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CAPITULO 7 – QUESTÕES 
 
 
ATENÇÃO! Depois das questões resolvidas estamos apresentando a 
lista da bateria de exercícios comentados, para que o estudante, a 
seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler os comentários 
correspondentes. 
1. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) Considere que a 
prefeitura de determinado município brasileiro tenha planejado, para 
2014, uma sequência de operações para originarem receitas 
classificadas, segundo a lei, como receita de capital. Nessa situação, 
essas receitas deverão ser consideradas na apuração da receita 
orçamentária do município. 
 
Resolução 
Todas as receitas previstas devem constar na lei orçamentária do 
município (princípio orçamentário da universalidade). As receitas de 
capital são orçamentárias. 
CERTO. 
 
2. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) Considere que uma 
universidade pública seja proprietária de uma fazenda de criação de 
gado e realize a venda de animais para abate, auferindo, na 
operação, receita tipicamente classificada como de atividade 
agropecuária. Nessa situação, tal receita, do ponto de vista 
orçamentário, deverá ser classificada como receita corrente. 
 
Resolução 
Receitas correntes - são as receitas tributárias, de contribuições, 
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, 
as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas 
de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em despesas correntes. 
CERTO. 
 
3. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) Recursos 
provenientes de caução não devem ser considerados receita 
orçamentária, pois representam apenas movimentação de fundos. 
 
Resolução 
O produto de ingressos provenientes de caução, fiança, 
consignatários, etc. são recursos de terceiros, constitui apenas 
movimentação de recursos, assim, não deve integrar o patrimônio 
líquido. São consideradas entradas compensatórias no ativo e passivo 
financeiro. Portanto, caução é receita extraorçamentária. 
CERTO. 
 
4. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) A classificação da 
receita quanto à natureza visa identificar a origem do recurso que 
ingressa nos cofres públicos segundo o fato gerador, servindo para 
análise do impacto dos investimentos governamentais na economia. 
 
Resolução 
 
As receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes 
critérios: 
1. Natureza; 
2. Fonte/Destinação de Recursos; e 
3. Indicador de Resultado Primário. 
A classificação da receita por natureza deve ser utilizada por todos os 
entes da federação e visa identificar a origem do recurso segundo 
o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da 
receita nos cofres públicos. 
A natureza de receita é a menor célula de informação no contexto 
orçamentário para as receitas públicas; por isso, contém todas as 
informações necessárias para as devidas alocações orçamentárias. 
A fim de possibilitar identificação detalhada dos recursos que 
ingressam nos cofres públicos, esta classificação é formada por um 
código numérico de 8 dígitos que subdivide-se em seis níveis – 
Categoria Econômica, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea: 
Exemplo: 
 
CERTO. 
 
5. (CESPE – DPF/2014 – CONTADOR) A receita tributária deve ser 
reconhecida em função da ocorrência do fato gerador, diante do que, 
caso uma entidade receba recursos antes da ocorrência de um evento 
tributável, registra-se uma variação patrimonial aumentativa. 
 
Resolução 
Em regra a receita pública passa pelas seguintes fases: Previsão, 
lançamento, arrecadação e recolhimento. 
Na administração pública a receita é reconhecida no momento da 
arrecadação, conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964 e decorre do 
enfoque orçamentário dessa Lei, tendo por objetivo evitar que a 
execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação 
efetiva. 
A receita orçamentária pode ser efetiva e não-efetiva. 
A receita orçamentária efetiva é aquela que, no momento do 
reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da 
entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. 
Receita orçamentária não efetiva é aquela que não altera a 
situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do 
crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso 
das operações de crédito. 
Portanto, a receita tributária NÃO é reconhecida em função da 
ocorrência do fato gerador, mas sim, quando de sua arrecadação. 
ERRADO. 
6. (CESPE – CÂM. DEPUTADOS/2014 – CONS. ORÇAMENTO) As 
emissões de papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na 
lei de orçamento. 
 
Resolução 
Á emissão de papel moeda é considerada receita extraorçamentária. 
Portanto, não pode ser prevista na LOA. 
ERRADO. 
 
7. (CESPE – CÂM. DEPUTADOS/2014 – CONS. ORÇAMENTO) As 
concessões e permissões e as compensações financeiras são 
registradas como receitas de contribuição. 
 
Resolução 
As concessões e permissões e as compensações financeiras são 
receitas patrimoniais. 
Receita Corrente - Patrimonial 
São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, 
como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens 
intangíveis e participações societárias. São classificadas no 
orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. 
Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar 
como espécie de receita patrimonial as compensações financeiras, 
concessões e permissões, dentre outras. 
A receita de compensação financeira tem origem na exploração 
do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, 
hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. Tais 
compensações são devidas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e 
aos Municípios, de acordo com o disposto na legislação vigente, como 
forma de participação no resultado dessa exploração. 
Elas têm como finalidade recompor financeiramente os prejuízos ou 
danos causados (externalidades negativas) pela atividade econômica 
na exploração desses bens, assim como proporcionar meio de 
remunerar o Estado pelos ganhos obtidos por essa atividade. 
O art. 149 da Magna Carta estabelece competir exclusivamente à 
União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, 
como instrumento de atuação nas respectivas áreas. 
ERRADO. 
 
8. (CESPE – CÂM. DEPUTADOS/2014 – CONS. ORÇAMENTO) A dívida 
ativa é um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não, 
exigível em virtude do transcurso do prazo de pagamento. 
 
Resolução 
MCASP – 5ª EDIÇÃO: 
RECEITAS DA DÍVIDA ATIVA 
São os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não 
tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para 
pagamento. Este crédito é cobrado por meio da emissão de certidão 
de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita na forma da lei, 
com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida 
ativa caráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário. 
CERTO. 
 
9. (CESPE – TCDF/2014 – ACE) A classificação da receita por fonte de 
recurso atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas 
estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
Resolução 
A fonte de recursos informa de onde virão os recursos para realizar 
as despesas. 
As receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes 
critérios: 
1. natureza; 
2. indicador de resultado primário; e 
3. fonte/destinação de recursos. 
CLASSIFICAÇÃO POR FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS 
Instrumento criado para assegurar que receitas vinculadas por lei a 
finalidade específica sejam exclusivamente aplicadas em programas e 
ações que visem a consecução de despesas ou políticas públicas 
associadas a esse objetivo legal, as fontes/destinações de recursos 
agrupam determinadas naturezas de receita conformehaja 
necessidade de mapeamento dessas aplicações de recursos no 
orçamento público, segundo diretrizes estabelecidas pela SOF. 
CERTO. 
 
10. (CESPE – TCDF/2014 – ANAL. ADM. PÚBLICA) O resultado 
decorrente do balanceamento entre receitas e despesas correntes é 
reconhecido como item de receita orçamentária. 
 
Resolução 
O § 3º do art. 11 da Lei 4.320/64 assim estabelece: 
§ 3o O superávit do Orçamento Corrente resultante do 
balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado 
na demonstração a que se refere o Anexo no 1, não constituirá item 
de receita orçamentária. 
Tal resultado denomina-se “resultado orçamentário corrente”, que 
pode ser superavitário ou deficitário, caso haja superávit será item da 
receita de capital. 
ERRADO. 
 
Com relação à receita pública, julgue os itens subsequentes. 
 
11. (CESPE – TCDF/2014 – ANAL. ADM. PÚBLICA) Eventual superávit 
financeiro apurado pelo governo federal, em determinado exercício, 
no orçamento fiscal não poderá ser reconhecido como receita no 
exercício financeiro subsequente. 
 
Resolução 
Perfeito! O superávit financeiro apurado no exercício anterior não 
constitui item da receita orçamentária, apenas aumenta as 
disponibilidades financeiras para o ano subsequente e serve de fonte 
de recursos destinada a abertura de créditos adicionais. 
CERTO. 
 
12. (CESPE – TCDF/2014 – ANAL. ADM. PÚBLICA) Antes de proceder 
ao registro de uma receita extraorçamentária, o órgão público deve, 
em primeiro lugar, definir a categoria econômica em que o registro 
será feito. 
 
Resolução 
Pegadinha do CESPE! Não existe categoria econômica para receita 
extraorçamentária. Categoria econômica é só para receita 
orçamentária (corrente ou de capital). 
ERRADO. 
 
13. (CESPE – TJ/CE/2014 – CONTADOR) Assinale a opção em que é 
apresentada a definição de receita derivada. 
A Ingressos provenientes da atividade industrial de extração mineral, 
de transformação, de construção e outras. 
B Ingressos provenientes de outras entidades públicas, efetivados 
mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma 
exigência. 
C Recursos cobrados pelos entes públicos que têm como fato gerador 
o exercício regular do poder de polícia. 
D Recursos obtidos pelo Estado em função de sua autoridade 
coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas. 
E Recursos provenientes de intervenção no domínio econômico e de 
interesse das categorias profissionais ou econômicas. 
 
Resolução 
A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em 
Originárias e Derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e 
não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial 
da receita pelo Poder Público. 
Receitas públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita 
obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de 
imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma 
impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de 
contribuições especiais. 
DECOREBA! Receita DERIVADA – DERIVA/ADVEM do contribuinte, da 
sociedade. 
Letra D. 
 
14. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) A receita decorrente do 
imposto de importação de produtos industrializados é uma receita 
originária, cuja classificação não possui codificação no orçamento da 
União. 
 
Resolução 
As Receitas públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas 
arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela 
Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do 
patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de 
preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de 
produtos industriais ou agropecuários. 
DECOREBA! Receita ORIGINÁRIA – ORIGINA-SE do patrimônio 
público. 
ERRADO. 
 
15. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) O lançamento, 
procedimento próprio da etapa de planejamento orçamentário, está 
associado à previsão da receita. 
 
Resolução 
Observe as regras cristalinas do MCASP: 
ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
PLANEJAMENTO 
Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária 
constante da Lei Orçamentária Anual - LOA, resultante de 
metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as 
disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 
1. Previsão 
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas 
orçamentárias que constarão na proposta orçamentária13. Isso 
deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e 
legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na Lei 
Complementar no 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. 
Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma: 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e 
legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da 
variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de 
qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de 
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção 
para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia 
de cálculo e premissas utilizadas. 
O Lançamento é etapa/fase de execução da receita. 
ERRADO. 
 
16. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) O valor arrecadado com 
a emissão de títulos da dívida pública é uma receita de capital. 
 
Resolução 
A emissão de títulos da dívida pública classifica-se como Outras 
Receitas de Capital. Registram-se nesta origem receitas cuja 
característica não permita o enquadramento nas demais 
classificações da receita de capital, como: Resultado do Banco 
Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional, 
Integralização do Capital Social, entre outras. 
CERTO. 
 
17. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) O modelo média móvel 
racional é uma metodologia legalmente válida para projeção da 
arrecadação da receita que integrará a proposta orçamentária. 
 
Resolução 
O art. 12 da LRF estabeleceu os critérios para projeção/previsão de 
receitas no orçamento (LOA). 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e 
legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da 
variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de 
qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de 
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção 
para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia 
de cálculo e premissas utilizadas. 
Portanto, o modelo média móvel racional NÃO é uma metodologia 
legalmente válida para projeção da arrecadação da receita. 
ERRADO. 
 
18. (CESPE – MME/2013 – ASS. FINANCEIRO) O orçamento é 
instrumento de planejamento de qualquer entidade e representa o 
fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de recursos em 
determinado período. Considerando essas informações, assinale a 
opção correta em relação à receita pública. 
A As operações de crédito não integram a lei de orçamentos. 
B Assim como a despesa, a receita pública é programada, autorizada 
e controlada por meio do orçamento. 
C As emissões de papel moeda devem, obrigatoriamente, ser 
previstas na LOA, pois, nessa lei, devem constar todas as receitas. 
D Todas as receitas arrecadadas são classificadas como receitas 
orçamentárias, incluindo as provenientes de operações de crédito, 
ainda que não previstas no orçamento. 
E Os recursos provenientes de operações de crédito por antecipação 
de receita orçamentária são classificados, na LOA, como receitas. 
 
Resolução 
As operações de crédito integram o orçamento; 
As emissões de papel moeda não são previstas na LOA porque é 
considerada receita extraorçamentária; 
Nem todas as receitas arrecadadas são classificadas como receitas 
orçamentárias. Exemplo: doação em dinheiro; 
Os recursos provenientes de operações de crédito por antecipação de 
receita orçamentária são apenas autorizados na LOA. Sua 
arrecadação classifica-se como receitaextraorçamentária. 
Perfeito! Assim como a despesa, a receita pública é programada, 
autorizada e controlada por meio do orçamento. 
Letra B. 
 
19. (CESPE – MME/2013 – ASS. FINANCEIRO) Assinale a opção 
correta a respeito da classificação econômica da receita. 
A Se o governo efetuar alienação de bens, a receita obtida dessa 
alienação deverá ser classificada como receita corrente. 
B As receitas provenientes de contribuições sociais e de intervenção 
no domínio econômico são classificadas como receitas correntes. 
C De acordo com a legislação brasileira, não é permitida a aplicação 
de receita de capital para custear despesas correntes. 
D As operações de crédito são classificadas no orçamento como 
receitas correntes. 
E As operações de financiamento e alienação de componentes do 
ativo permanente podem ser classificadas como receitas correntes. 
 
Resolução 
Alienação de bens é receita de capital; 
Em regra não é permitida a aplicação de receita de capital 
proveniente de alienação de bens para custear despesas correntes. 
Porém, existe exceção para os fundos de previdência. 
As outras receitas de capital podem ser destinadas a despesas 
correntes; 
As operações de crédito são classificadas no orçamento como receitas 
de capital; 
As operações de financiamento e alienação de componentes do ativo 
permanente só podem ser classificadas como receitas de capital. 
Perfeito! As receitas provenientes de contribuições sociais e de 
intervenção no domínio econômico são classificadas como receitas 
correntes. 
Letra B. 
 
20. (CESPE – MPU/2013 – CONTABILIDADE) Remuneração de 
depósitos bancários é receita proveniente da aplicação de 
disponibilidades financeiras dos recursos gerenciados pelos diversos 
órgãos públicos, autorizados por lei. 
 
Resolução 
Conforme o Manual da Receita Nacional, a remuneração de 
depósitos bancários registra o valor de recursos provenientes de 
remuneração de depósitos bancários. Recursos oriundos de aplicações 
das entidades da administração pública no mercado financeiro, 
autorizadas por lei, em cadernetas de poupança, contas 
remuneradas, inclusive depósitos judiciais etc. 
CERTO. 
 
21. (CESPE – MPU/2013 – CONTABILIDADE) A receita da dívida ativa 
é receita orçamentária corrente relativa a fato permutativo. 
 
Resolução 
Em regra a receita proveniente da dívida ativa é classificada como: 
“outras receitas correntes”. O fato contábil é modificativo 
aumentativo no momento do seu registro. Porém, no momento de 
sua arrecadação o fato contábil é permutativo. 
Portanto, a receita da dívida ativa é relativa a fato MODIFICATIVO. 
ERRADO. 
 
22. (CESPE – TRE/RJ ANAL. ADM. CONTABILIDADE/2012) 
Amortização de empréstimos é a receita proveniente do ingresso de 
recursos referentes ao recebimento de empréstimos ou 
financiamentos concedidos e classificada como receita de capital. 
 
Resolução 
A amortização de empréstimos - receitas de capital refere-se a 
empréstimos concedidos pelo poder público a entidades públicas ou 
privadas. Ou seja, neste caso o poder público está recebendo o 
empréstimo concedido em data anterior. 
CERTO. 
 
23. (CESPE – AGENTE POLÍCIA FEDERAL/2012) A alienação de bem 
da administração pública não é classificada como receita efetiva. 
 
Resolução 
Em regra, a receita de alienação de bem (receita de capital), é 
classificada como não efetiva. 
Porém, bastante cuidado! Caso esta receita de alienação de bem 
(venda de bem) seja realizada em valor superior ao registrado 
contabilmente, haverá receita efetiva. 
Exemplo: Valor contábil do bem: R$ 10 mil. Valor alienado, R$ 15 
mil. Neste caso, o valor da diferença (5 mil) será receita efetiva. 
Fique atento ao comando da questão! Caso informe que a alienação 
foi em valor superior ao registrado na contabilidade, haverá tanto 
receita efetiva quanto não efetiva. CERTO. 
 
24. (FCC – TRF/4ª/2014 – TÉC. JUD. CONTABILIDADE) No primeiro 
bimestre de 2014, determinada entidade do setor público contratou 
operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, no 
valor de R$ 450.000. Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, a 
operação refere-se a uma 
(A) receita de capital. 
(B) dívida ativa. 
(C) receita corrente. 
(D) variação patrimonial quantitativa. 
(E) entrada compensatória no ativo e passivo financeiros. 
 
Resolução 
Receita proveniente de operações de crédito por antecipação da 
receita, denominada de ARO (antecipação de receita orçamentária), 
deve ser classificada como receita extraorçamentária. Tendo como 
“espelho” o balanço patrimonial, a receita extraorçamentária é um 
fato permutativo, com o recebimento do empréstimo haverá entrada 
de dinheiro em caixa e concomitante registro de uma obrigação a 
pagar (curto prazo). 
Portanto, a contratação de operações de crédito por antecipação de 
receita orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/64, a 
operação refere-se a uma entrada compensatória no ativo e passivo 
financeiros. 
Letra E. 
 
25. (FCC – TRF/4ª/2014 – TÉC. JUD. CONTABILIDADE) O Senhor 
Benfeitor Leal fez uma transferência financeira de R$ 500.000 a 
determinado município da região norte do Brasil, destinada a 
aquisição de livros didáticos para distribuição gratuita nas escolas 
públicas municipais. Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, recursos 
financeiros recebidos pelo município é uma receita 
(A) corrente. 
(B) patrimonial. 
(C) doação. 
(D) capital. 
(E) independente da execução orçamentária. 
 
Resolução 
Observando atentamente ao comando da questão, a situação refere-
se a uma receita corrente derivada de transferências correntes. 
Isso porque a receita é destinada a realização de despesas correntes, 
aquisição de livros didáticos para fins de distribuição gratuita. 
Caso os livros fossem destinados a uma biblioteca pública seria 
investimento, despesa de capital. 
Observe a regra legal – lei 4.320/64: 
Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias 
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. 
§ 1o São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, 
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as 
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de 
direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes. 
Letra A. 
 
26. (FCC – TRF/4ª/2014 – TÉC. JUD. CONTABILIDADE) Com relação 
às receitas orçamentárias, a transação que NÃO provoca efeito sobre 
o Patrimônio Líquido da entidade do setor público é 
(A) a alienação de bens imóveis. 
(B) o recebimento de aluguel de imóvel. 
(C) o rendimento de aplicações financeiras. 
(D) a devolução de caução. 
(E) o recebimento de impostos. 
 
Resolução 
Todo fato contábil permutativo não provoca efeito no patrimônio 
líquido. Exemplos: receitas extraorçamentárias, receitas de capital 
(exceto as transferências de capital), etc. 
Assim, a alienação de bens imóveis não provoca efeito no patrimônio 
líquido da entidade porque haverá a saída (baixa) do bem e 
concomitante entrada de recursos em caixa. 
Atenção! Caso na alienação o preço de venda fosse superior ao 
registrado contabilmente, o fato contábil seria misto, ou seja, 
permutativo e modificativo aumentativo. 
Exemplo: bem registrado contabilmente por R$ 100. Alienação por 
110. Portanto, fato permutativo de 100 e modificativo aumentativo 
de 10. 
Observe que esta questão caberia recurso porque não existe 
informação de que houve ou não lucro na alienação. 
Letra A. 
 
27. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEG. CONTABILIDADE) A 
Constituição Federal permite que a União institua empréstimos 
compulsórios mediante lei complementar. O art. 148 de seu texto 
tem a seguinte dicção: 
“Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I. para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;II. no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou 
sua instituição.” 
De acordo com a Lei Federal no 4.320/64, o montante do referido 
empréstimo, exigível pela União após transcurso do prazo para 
pagamento, será inscrito, na forma da legislação própria, em registro 
próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, como 
(A) Dívida Ativa Tributária. 
(B) Dívida Ativa não Tributária. 
(C) Crédito Tributário a ajuizar. 
(D) Crédito não Tributário a ajuizar. 
(E) Crédito sujeito à prescrição. 
 
Resolução 
Para a contabilidade pública os empréstimos compulsórios não são 
contabilizados como espécies de tributos em virtude do que 
estabelece a Lei 4.320/64. 
Observe: 
“Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou 
não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que 
forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. (Redação 
dada pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979). 
§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso 
do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação 
própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua 
liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse 
título.(Parágrafo incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979). 
§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa 
natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e 
respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os 
demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de 
empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa 
de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, 
laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços 
de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, 
reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente 
julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em 
moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra 
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações 
legais.(Parágrafo incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979). 
Porém, conforme já decidido pelo STF, empréstimos compulsórios são 
espécies de tributos. Acontece que o comando da questão não 
informa conforme entendimento do STF. 
Letra B. 
 
28. (FCC – TRF/16ª/2014 – ANAL. JUD. CONTABILIDADE) As receitas 
orçamentárias que ingressam nos cofres públicos são identificadas 
por um código de 8 dígitos subdivididos em seis níveis. Com relação 
aos níveis de detalhamento, os impostos e as dívidas ativas são 
espécies de receitas 
(A) patrimonial e de serviços. 
(B) tributária e outras receitas correntes. 
(C) patrimonial e outras receitas correntes. 
(D) tributária e patrimonial. 
(E) tributária e receitas diversas. 
 
Resolução 
Os impostos e dívidas ativas são classificados, conforme a Portaria 
STN/163/01, respectivamente como: receitas correntes e outras 
receitas correntes. 
Letra B. 
 
29. (FCC – TRT 9ª/2013 – ANAL. JUD. ADMINISTRATIVA) A 
concessão de auxílio a estudantes e a obtenção de um empréstimo de 
longo prazo são, respectivamente, uma despesa 
(A) efetiva e uma receita por mutação patrimonial. 
(B) efetiva e uma receita efetiva. 
(C) por mutação patrimonial e uma receita efetiva. 
(D) efetiva e uma despesa efetiva. 
(E) por mutação patrimonial e uma receita por mutação patrimonial. 
 
Resolução 
Auxílio a estudantes é despesa pública efetiva, despesa corrente. Já a 
obtenção de empréstimos de longo prazo gera receita de capital, 
“operações de crédito”. Quando da obtenção do empréstimo - Receita 
de capital, registra-se receita de capital e concomitante lançamento 
da dívida, que será evidenciada no Balanço Patrimonial, passivo não 
circulante. Portanto, receita por mutação patrimonial. 
Letra A. 
 
30. (FCC – DPE/SP/2013 – CONTADOR) São ingressos de recursos 
financeiros que NÃO integram a Lei Orçamentária Anual aqueles 
oriundos 
(A) das fianças e das multas e juros de mora. 
(B) das operações de crédito por antecipação da receita orçamentária 
e das transferências correntes. 
(C) da inscrição da dívida ativa e das consignações. 
(D) das consignações e das operações de crédito por antecipação da 
receita orçamentária. 
(E) das operações de crédito de longo prazo e da emissão de moeda. 
 
Resolução 
Receitas provenientes de consignações e das operações de crédito 
por antecipação da receita orçamentária possuem características 
próprias, assim, não podem constar na LOA. 
Exemplo: consignação não pode ser prevista na LOA porque caso 
arrecade, é receita extraorçamentária. Já as operações de crédito por 
antecipação da receita orçamentária autoriza-se na LOA sua 
arrecadação, ou seja, geralmente existe um artigo na LOA 
autorizando o Executivo realizar tal operação. 
Letra D. 
 
31. (FCC – DPE/SP/2013 – CONTADOR) O superávit financeiro é a 
diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, 
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e 
as operações de créditos neles vinculadas. Uma operação que altera o 
valor do superávit financeiro é 
(A) a inscrição de dívida ativa. 
(B) o pagamento de restos a pagar processados. 
(C) o recebimento de um bem imóvel em doação. 
(D) a arrecadação de receitas de serviços. 
(E) a contratação de uma operação de crédito por antecipação da 
receita orçamentária. 
 
Resolução 
Superávit financeiro é a diferença positiva entre o ativo financeiro e o 
passivo financeiro, extraído do balanço patrimonial. Ora, é óbvio que 
toda receita orçamentária arrecadada aumenta a conta caixa/bancos, 
conta classificada no ativo circulante. 
A inscrição na dívida ativa é realizada no ativo realizável a longo 
prazo. 
O pagamento de restos a pagar e a contratação de uma operação de 
crédito por antecipação da receita orçamentária representam fato 
permutativo, portanto, não altera o superávit financeiro. 
Letra D. 
 
32. (FCC – AUDITOR/TCE/SP/2013) As receitas provenientes de foro 
de terreno de marinha e de juros e dividendos de ações de sociedade 
de economia mista classificam-se como 
(A) patrimonial. 
(B) ingresso. 
(C) derivada. 
(D) de capital. 
(E) investimento. 
 
Resolução 
Terreno de marinha é patrimônio público da União. As sociedades de 
economia mista possuem patrimônio misto, parte público e privado. 
Assim, toda receita proveniente do patrimônio público é 
PATRIMONIAL. 
Letra A. 
 
33. (FCC – DPE/RS/2013 – ANAL. CONTÁBIL) No âmbito da 
contabilidade aplicada ao setor público, dentre outros, classificam-se 
como ingressos extraorçamentários, os valores recebidos a título de 
(A) rendimentos de aplicações financeiras não previstos na lei 
orçamentária anual. 
(B) veículos recebidos em doação. 
(C) multas e juros sobre impostos recebidos com atraso. 
(D) transferências voluntárias. 
(E) Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária − 
ARO. 
 
Resolução 
Questão bastante fácil! As operações de crédito por antecipação de 
receita orçamentária – ARO, são receitas arrecadadas durante o 
exercício financeiro destinadas a cobrir insuficiência momentânea de 
caixa. Este tipo de receita não consta na LOA, mas apenas um artigo 
da norma autorizando o Chefe do Executivo a realizar tal operação. É 
classificada como receita extraorçamentária exatamente porque em 
realidade o que existe nesta operação é uma antecipação de receita 
orçamentária, ou seja, antecipa-se através de uma instituição 
financeira o que está previsto para arrecadar. 
É importante ressaltar que os rendimentos de aplicações financeiras, 
mesmo que não previstos na lei orçamentária anual é receita 
orçamentária porqueincorpora definitivamente ao patrimônio público. 
Letra E. 
 
Atenção: Considere as seguintes operações realizadas por 
determinada entidade pública durante o exercício de 2012 e responda 
as questões seguintes. 
 
 
34. (FCC – DPE/RS/2013 – ANAL. CONTÁBIL) As receitas 
orçamentárias efetivas e NÃO efetivas somam, respectivamente, 
(A) 1.250 e 700. 
(B) 800 e 600. 
(C) 980 e 720. 
(D) 450 e 150. 
(E) 500 e 700. 
 
Resolução 
Receitas orçamentárias efetivas: 
Receita de multas diversas 300 
Receita de impostos 200 
Receita de serviços prestados 300 
Total das receitas efetivas 800 
 
Receitas orçamentárias não efetivas: 
Receita de alienação de bens imóveis 600 
Letra B. 
 
35. (FCC – DPE/RS/2013 – ANAL. CONTÁBIL) Os ingressos e 
dispêndios extraorçamentários somam, respectivamente, 
(A) 300 e 250. 
(B) 300 e 160. 
(C) 280 e 100. 
(D) 180 e 250. 
(E) 400 e 190. 
 
Resolução 
Ingressos extraorçamentários: 
Recebimento de caução em dinheiro 180 
Retenção da folha de pagamento – contribuição 
previdenciária 
120 
Total dos ingressos extraorçamentários 300 
 
Dispêndios extraorçamentários: 
Repasse de valor retido da folha de pagamento – 
empréstimo bancário 
90 
Pagamento de restos a pagar processado inscrito no 
exercício de 2011 
60 
Devolução parcial da caução recebida 100 
Total dos dispêndios extraorçamentários 250 
Letra A. 
 
36. (FCC – SEFAZ/RJ/2014 – AUDITOR FISCAL) As receitas previstas 
e as despesas fixadas no projeto Lei Orçamentária Anual, referente a 
2014, de um governo estadual foram as apresentadas no quadro a 
seguir (valores expressos em milhões de reais): 
 
 
Com base nessas informações, a Regra de Ouro, estabelecida no art. 
167, inciso III, da Constituição Federal, foi 
(A) observada, pois o montante previsto para a Alienação de Bens é 
maior do que aquele fixado para as despesas com Inversões 
Financeiras. 
(B) observada, pois o montante previsto para as Operações de 
Crédito é menor do que aquele fixado para as Despesas de Capital. 
(C) desrespeitada, pois o montante previsto para as Receitas de 
Capital é maior do que aquele fixado para as Despesas de Capital. 
(D) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de 
Crédito é maior do que aquele fixado para as despesas com 
Investimentos. 
(E) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de 
Crédito é maior do que os montantes fixados para as despesas com 
Investimentos e Inversões Financeiras, em conjunto. 
 
Resolução 
A denominada “regra de ouro” está prevista no art. 167, III, da 
Constituição Federal, que assim estabelece: “é vedada a realização de 
operações de crédito que excedam as despesas de capital, 
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou 
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por 
maioria absoluta”. 
A regra de ouro só pode ser “quebrada” se houver lei específica 
aprovada por maioria absoluta do Legislativo referente crédito 
suplementar ou especial. Nesse caso poderá haver contratação de 
operações de crédito em montante superior as despesas de capital. 
Portanto, conforme regramento constitucional, o Poder 
Legislativo pode autorizar, por maioria absoluta e finalidade 
precisa, a realização de operações de créditos (empréstimos) em 
montante superior às despesas de capital fixadas na LOA. 
Importante destacar que precisa ser para finalidade precisa. 
Na situação apresentada, existe R$ 8.000,00 de operações de crédito 
e R$ 8.500,00 de despesas de capital. 
Assim, a “Regra de Ouro” foi observada, pois o montante previsto 
para as operações de crédito é menor do que aquele fixado para as 
despesas de capital. 
Letra B. 
 
37. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEGIS. CONTABILIDADE) O 
Balancete de Verificação de um determinado ente público mostrou os 
seguintes saldos de receitas, em reais: 
Receita tributária ............................................. 500.000 
Alienação de bens ............................................ 450.000 
Receita de contribuições ....................................400.000 
Operações de crédito ........................................350.000 
Receita de serviços ...........................................300.000 
Amortização de empréstimos ............................. 250.000 
De acordo com as informações, o saldo das receitas correntes é de 
(A) 900.000 
(B) 1.050.000 
(C) 1.200.000 
(D) 1.250.000 
(E) 1.350.000 
 
Resolução 
Cálculo do saldo de receitas correntes: 
Receita tributária 500.000 
Receita de contribuições 400.000 
Receita de serviços 300.000 
Total 1.200.000 
Letra C. 
 
38. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEG. CONTABILIDADE) Na Lei 
Orçamentária Anual de um ente federado, são receitas classificadas 
como Receitas Patrimoniais aquelas oriundas de 
(A) impostos sobre a renda e de dividendos referentes a participações 
em empresas de economia mista. 
(B) juros de aplicação financeira e de aluguéis de imóveis. 
(C) outorga de serviços de transporte rodoviário e de taxas de 
serviços públicos. 
(D) alienação de bens imóveis e de serviços hospitalares. 
(E) remuneração de depósitos bancários e de juros de mora pelo 
recebimento em atraso de tributos. 
 
Resolução 
Vejamos as receitas patrimoniais previstas na Portaria STN 163/01: 
1300.00.00 Receita Patrimonial 
1310.00.00 Receitas Imobiliárias 
1320.00.00 Receitas de Valores Mobiliários 
Juros de títulos de renda 
Dividendos 
Participações 
Remuneração de depósitos bancários 
1330.00.00 Receita de Concessões e Permissões 
1390.00.00 Outras Receitas Patrimoniais 
Impostos, taxas, contribuições sociais e econômicas e contribuições 
de melhoria são receitas tributárias; 
Outorga de serviços de transporte rodoviário é receita de concessão e 
permissão; 
Classificam-se como outras receitas correntes Juros de mora pelo 
recebimento em atraso de tributos. 
Outras Receitas Correntes: registram-se nesta origem outras 
receitas cujas características não permitam o enquadramento nas 
demais classificações da receita corrente, como: multas, juros de 
mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre 
outras. 
Letra B. 
 
39. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEGIS. CONTABILIDADE) Considere 
as seguintes afirmativas sobre as Receitas e Despesas Públicas: 
I. Os estágios da receita orçamentária são: previsão, lançamento, 
arrecadação e recolhimento. 
II. A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, 
compõe-se de categoria econômica, grupo de natureza da despesa e 
elemento de despesa. 
III. As despesas são classificadas em três categorias econômicas: 
correntes, de capital e transferências intragovernamentais. 
IV. A receita oriunda de amortização de empréstimos concedidos é 
classificada como receita corrente. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) III e IV. 
(D) II e IV. 
(E) I e III. 
 
Resolução 
As etapas, também conhecidas como estágios ou fases da receita 
pública, demonstram o caminho percorrido pela receita no seu 
processo de gestão. O Manual da Receita Nacional, Portaria Conjunta 
STN/SOF nº 3/2008, informa as seguintes etapas da receita: 
1ª Planejamento 
Confecção do orçamento: previsão da 
receita a ser auferida. 
2ª Execução 
A. Lançamento 
B. Arrecadação 
C. Recolhimento 
Etapa de reconhecimento da receita e de 
efetivo recolhimento aos cofres públicos. 
 
CODIFICAÇÃO DA NATUREZA DA DESPESA 
1º nível "c" Categoria econômica. 
2º nível "g" Grupo de natureza da despesa 
3º nível "mm" Modalidade de aplicação 
4º nível "ee" Elemento de despesa 
5º nível "dd" Desdobramento facultativo do elemento de 
despesa. 
Dica! Processo “decoreba”: C G M E D. 
A estrutura da natureza da despesa a ser observada por todos os 
entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) 
será composta obrigatoriamente por 4 níveis e 6 números, 
facultativamentepor até 5 níveis e 8 números. 
Pegadinha de concurso! O desdobramento do elemento da despesa 
é facultativo. Portanto, atenção, seu uso não é obrigatório. 
As categorias econômicas são duas: despesas correntes e de capital; 
A receita oriunda de amortização de empréstimos concedidos é 
classificada como receita de capital. 
Corretos os itens: I e II. 
Letra A. 
 
40. (FCC – TRF 2ª TÉC. JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/2012) É uma 
receita orçamentária de capital, segundo a Lei no 4.320/1964, a 
receita 
(A) patrimonial. 
(B) da dívida ativa. 
(C) de multa e juros sobre tributos em atraso. 
(D) decorrente da amortização de empréstimos concedidos a outras 
entidades. 
(E) de contribuições de intervenção do domínio econômico. 
 
Resolução 
Questão bastante simples, porém, exige-se do candidato 
conhecimento de todas as origens da receita de capital. 
São receitas de capital: 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos 
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
A amortização de empréstimos constante no rol das receitas de 
capital refere-se a: empréstimos concedidos pelo poder público a 
entidades públicas ou privadas. Ou seja, neste caso o poder público 
está recebendo o empréstimo concedido em data anterior. 
Por exclusão, no comando da questão só existe uma receita de 
capital - Amortização de Empréstimos, todas as outras opções 
constam receitas correntes. 
Letra D. 
 
41. (FCC – TRF 2ª TÉC. JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/2012) É uma 
receita corrente, segundo a Lei no 4.320/1964, a proveniente de 
(A) alienação de bens imóveis. 
(B) operações de crédito por conta de antecipação de receita. 
(C) operações de crédito externas. 
(D) dividendos recebidos de companhias nas quais o Estado tem 
participação societária. 
(E) emissão de papel moeda. 
 
Resolução 
Questão bastante simples, porém, exige-se do candidato 
conhecimento de todas as origens da receita corrente. 
São receitas correntes: 
1. Receita Tributária 
2. Receita de Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
Para tentar confundir um pouco o candidato a FCC incluiu no 
comando da questão dois tipos de receita extraorçamentária: 
operações de crédito antecipação de receita - ARO e emissão de 
papel moeda. 
Portanto, dividendos recebidos de companhias nas quais o Estado 
tem participação societária é classificado como Outras Receitas de 
Capital. 
Letra D. 
 
42. (FCC – MP/PE – ANAL. MINISTERIAL – CONTABILIDADE/2012) É 
um exemplo de receita extraorçamentária: 
(A) receita patrimonial. 
(B) multas e juros sobre a dívida ativa. 
(C) receita da alienação de bens imóveis. 
(D) receita de juros de aplicações financeiras. 
(E) depósitos recebidos em procedimentos licitatórios. 
 
Resolução 
Os ingressos extraorçamentários são aqueles pertencentes a 
terceiros, arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer 
face às exigências contratuais pactuadas para posterior devolução. 
Esses ingressos são denominados recursos de terceiros. 
Portanto, Os ingressos extraorçamentários são registrados como 
recursos de terceiros, em contrapartida com as obrigações 
correspondentes. 
São recursos financeiros de caráter temporário e não integram a LOA, 
o poder público representa mero depositário desses recursos, que 
constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à 
autorização legislativa. Exemplos: depósitos em caução, fianças, 
operações de crédito por antecipação de receita orçamentária – ARO, 
emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e 
passivo financeiros. 
Assim, depósito recebido em procedimento licitatório é sinônimo 
“depósitos em caução”. 
Letra E. 
 
43. (FCC – TRF/2ª – TÉC. CONTABILIDADE/2012) É uma variação 
independente da execução orçamentária: 
(A) aquisição de bens de capital. 
(B) alienação de imóveis. 
(C) inscrição de débitos na dívida ativa. 
(D) amortização de operações de crédito. 
(E) aquisição de títulos e valores mobiliários. 
 
Resolução 
A) aquisição de bens de capital - variação dependente da execução 
orçamentária. 
B) alienação de imóveis - variação dependente da execução 
orçamentária. 
C) inscrição de débitos na dívida ativa - variação independente da 
execução orçamentária. 
D) amortização de operações de crédito - variação dependente da 
execução orçamentária. 
E) aquisição de títulos e valores mobiliários - variação dependente da 
execução orçamentária. 
Letra C. 
 
44. (FCC – TCE/SP – Ag. Fisc. Financeira/2012) A classificação das 
receitas públicas quanto à sua categoria econômica 
(A) traduz-se em classificação doutrinária, utilizada para distinguir a 
fonte da receita, se originária ou derivada. 
(B) não tem previsão legal ou doutrinária, essa classificação de 
receita atende apenas à finalidade econômica, ou seja, se ordinária 
ou extraordinária. 
(C) vem prevista constitucionalmente como receita originária ou 
receita derivada, de acordo com a categoria econômica que a gera. 
(D) foi revogada pela Lei de Responsabilidade Fiscal que levava em 
conta apenas o titular da receita. 
(E) é a classificação legal adotada no Brasil, distinguindo as receitas 
em Correntes e de Capital. 
Resolução 
Quanto a categoria econômica as receitas públicas são classificadas 
em CORRENTE e de CAPITAL. Esta classificação encontra-se prevista 
na lei 4.320/64 e em diversas portarias da STN. 
Letra E. 
 
45. (CESPE – TFCE/TCU – 2012) As receitas orçamentárias na esfera 
econômica serão classificadas em receitas correntes e receitas de 
capital. Receitas correntes são aquelas provenientes de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas, ao passo que as de 
capital originam-se dos tributos arrecadados pelo Estado. 
 
Resolução 
São receitas correntes: 
1. Receita Tributária 
2. Receita de Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
São receitas de capital: 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos 
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
Recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas são 
sinônimos de “operações de crédito”. 
ERRADO. 
 
46. (CESPE – TCDF/ACE – 2012) Caso haja parcelas a serem 
restituídas no curso da arrecadação de determinada receita 
orçamentária, os recursos correspondentes a essas parcelas não 
deverão ser contabilizados como despesa, mas como dedução de 
receita. 
 
Resolução 
Observe o que estabelece o Decreto nº 93.872/86 acerca do 
assunto: 
Art. 14. A restituição de receitas orçamentárias, descontadas ou 
recolhidas a maior, e o ressarcimento em espécie a título de 
incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, qualquer 
que tenha sido o ano da respectiva cobrança, serão efetuados como 
anulação de receita, mediante expresso reconhecimento do direito 
creditório contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a 
qual, observado o limite de saques específicos estabelecido na 
programação financeira de desembolso, autorizará a entrega da 
respectiva importância em documento próprio (Lei nº 4.862/65, art. 
18 e Decreto-lei nº 1.755/79, art. 5º). 
Parágrafo único. A restituição de rendas extintas será efetuada com 
os recursos das dotações consignadas na Lei de Orçamento ou em 
crédito adicional, desde que não exista receita a anular (Lei nº 
4.862/65, § do art. 18). 
Portanto, devem ser adotados os seguintes procedimentos: 
A restituição deverá ser registrada como anulação de receita, ou seja, 
dedução de valor na respectiva natureza de receita, mesmo que a 
arrecadação da receita e sua restituição ocorram em exercícios 
financeiros distintos. 
Caso a renda tenha sido extinta,deve ser utilizado o mecanismo de 
dedução até o montante de receita a anular, ou seja, deve ser 
utilizado o saldo ainda existente. O valor que ultrapassar o saldo da 
receita a anular deve ser registrado como despesa. 
São rendas extintas aquelas cujo fato gerador da receita não 
representa mais situação que gere arrecadações para o ente. 
Portanto, caso haja parcelas a serem restituídas no curso da 
arrecadação de determinada receita orçamentária, os recursos 
correspondentes a essas parcelas não deverão ser contabilizados 
como despesa, mas como dedução de receita. 
CERTO. 
 
47. (ESAF – AFC/CGU/2012) A respeito da classificação econômica da 
receita de que tratam a Lei n. 4.320/64 e a Portaria SOF/STN 
163/2001, é correto afirmar, exceto: 
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter 
temporário que entram no caixa do ente público mediante a 
constituição de passivos. 
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação 
somente se aplica ao governo federal. 
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas 
como efetivas e não efetivas. 
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como 
classificador na receita pública. 
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e 
entidades do mesmo orçamento. 
 
Resolução 
Atenção! O comando da questão pede uma exceção em relação a 
classificação econômica da receita! 
A classificação econômica da receita conforme determinado na Lei n. 
4.320/64 e na Portaria SOF/STN 163/2001 DEVE ser obedecida por 
todos os Entes da Federação (União, estados/DF e municípios). 
Os ingressos (receitas) extraorçamentários são recursos financeiros 
de caráter temporário, de terceiros, que entram no caixa do ente 
público mediante a constituição de passivos, ou seja, obrigação futura 
de devolução. 
Quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como 
efetivas (alteram o patrimônio líquido) e não efetivas (não alteram o 
PL). 
Realmente, receita intraorçamentária se origina de operações com 
órgãos e entidades do mesmo orçamento. 
Os conceitos de receita originária e derivada são doutrinários e não 
são utilizados como classificador na receita pública. 
Letra B. 
 
48. (ESAF – AFC/CGU/2012) Com base nas normas e procedimentos 
adotados no âmbito do governo federal, assinale a opção incorreta a 
respeito dos conceitos e estágios relacionados com a receita pública. 
a) A receita arrecadada não pode ser superior ao montante previsto 
pela lei orçamentária. 
b) No lançamento de receitas, é verificada a procedência do crédito 
fiscal e a pessoa devedora. 
c) O recolhimento das receitas deve obedecer ao princípio da unidade 
de tesouraria e é vedada a criação de caixas especiais. 
d) A entrega dos recursos ao tesouro obedece ao regime de caixa em 
obediência a definições da Lei n. 4.320/64. 
e) A previsão da receita deve considerar as alterações na legislação, 
a variação do índice de preço e o crescimento econômico. 
 
Resolução 
Atenção! O comando da questão pede a opção incorreta! 
a) A afirmação desta opção é absurda! Orçamentariamente não se 
limita arrecadação de receitas. Assim, a receita arrecadada PODE ser 
superior ao montante previsto pela lei orçamentária. Quanto a 
despesa, esta sim, não se pode realiza-la em montante superior ao 
previsto na LOA ou em leis especiais. INCORRETA. 
Entre outras, no lançamento de receitas, é verificada a procedência 
do crédito fiscal e a pessoa devedora, o valor a pagar, etc. 
O princípio da unidade de tesouraria veda a criação de caixas 
especiais. 
Conforme a lei 4.320/64, o recebimento de receitas obedece ao 
regime de caixa. 
Conforme o art. 12 da LRF, as previsões de receita observarão as 
normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações 
na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento 
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão 
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três 
anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e 
da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
Letra A. 
 
49. (ESAF – APO/MPOG/2010) Assinale a opção que indica uma 
afirmação verdadeira a respeito da conceituação e classificação da 
receita orçamentária. 
a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam 
pelo patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como 
efetivas e não-efetivas. 
b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela 
sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e 
temporárias. 
c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são 
classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo 
patrimônio público. 
d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não 
geram contrapartida no passivo do ente público. 
e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como 
receitas orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes 
públicos. 
 
Resolução 
a) Perfeito! O conceito de receita orçamentária indica que tais 
ingressos são incorporados definitivamente ao patrimônio público. Ao 
contrário, as receitas extraorçamentárias não incorporam ao 
patrimônio público e não o altera. CERTO. 
b) As receitas orçamentárias não são segregadas em permanentes e 
temporárias. ERRADO. 
c) Nem todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, 
são classificados como receita orçamentária. Isso porque as receitas 
extraorçamentárias não transitam pelo patrimônio público. ERRADO. 
d) As receitas orçamentárias não se restringem aos ingressos que 
não geram contrapartida no passivo do ente público, haja vista que 
as receitas de operações de crédito geram contrapartida no passivo. 
ERRADO. 
e) Recursos financeiros de qualquer origem não são registrados como 
receitas orçamentárias em virtude das receitas extraorçamentárias. 
ERRADO. 
Letra A. 
 
LISTA DAS QUESTÕES 
 
1. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) Considere que a 
prefeitura de determinado município brasileiro tenha planejado, para 
2014, uma sequência de operações para originarem receitas 
classificadas, segundo a lei, como receita de capital. Nessa situação, 
essas receitas deverão ser consideradas na apuração da receita 
orçamentária do município. 
 
2. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) Considere que uma 
universidade pública seja proprietária de uma fazenda de criação de 
gado e realize a venda de animais para abate, auferindo, na 
operação, receita tipicamente classificada como de atividade 
agropecuária. Nessa situação, tal receita, do ponto de vista 
orçamentário, deverá ser classificada como receita corrente. 
 
3. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) Recursos 
provenientes de caução não devem ser considerados receita 
orçamentária, pois representam apenas movimentação de fundos. 
 
4. (CESPE – DPF/2014 – AG. ADMINISTRATIVO) A classificação da 
receita quanto à natureza visa identificar a origem do recurso que 
ingressa nos cofres públicos segundo o fato gerador, servindo para 
análise do impacto dos investimentos governamentais na economia. 
 
5. (CESPE – DPF/2014 – CONTADOR) A receita tributária deve ser 
reconhecida em função da ocorrência do fato gerador, diante do que, 
caso uma entidade receba recursos antes da ocorrência de um evento 
tributável, registra-se uma variação patrimonial aumentativa. 
 
6. (CESPE – CÂM. DEPUTADOS/2014 – CONS. ORÇAMENTO) As 
emissões de papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na 
lei de orçamento. 
 
7. (CESPE – CÂM. DEPUTADOS/2014 – CONS. ORÇAMENTO) As 
concessões e permissões e as compensações financeiras são 
registradas como receitas de contribuição. 
 
8. (CESPE – CÂM. DEPUTADOS/2014 – CONS. ORÇAMENTO) A dívida 
ativa é um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não, 
exigível em virtude do transcurso do prazo de pagamento.9. (CESPE – TCDF/2014 – ACE) A classificação da receita por fonte de 
recurso atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas 
estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
10. (CESPE – TCDF/2014 – ANAL. ADM. PÚBLICA) O resultado 
decorrente do balanceamento entre receitas e despesas correntes é 
reconhecido como item de receita orçamentária. 
 
Com relação à receita pública, julgue os itens subsequentes. 
 
11. (CESPE – TCDF/2014 – ANAL. ADM. PÚBLICA) Eventual superávit 
financeiro apurado pelo governo federal, em determinado exercício, 
no orçamento fiscal não poderá ser reconhecido como receita no 
exercício financeiro subsequente. 
 
12. (CESPE – TCDF/2014 – ANAL. ADM. PÚBLICA) Antes de proceder 
ao registro de uma receita extraorçamentária, o órgão público deve, 
em primeiro lugar, definir a categoria econômica em que o registro 
será feito. 
 
13. (CESPE – TJ/CE/2014 – CONTADOR) Assinale a opção em que é 
apresentada a definição de receita derivada. 
A Ingressos provenientes da atividade industrial de extração mineral, 
de transformação, de construção e outras. 
B Ingressos provenientes de outras entidades públicas, efetivados 
mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma 
exigência. 
C Recursos cobrados pelos entes públicos que têm como fato gerador 
o exercício regular do poder de polícia. 
D Recursos obtidos pelo Estado em função de sua autoridade 
coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e multas. 
E Recursos provenientes de intervenção no domínio econômico e de 
interesse das categorias profissionais ou econômicas. 
 
14. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) A receita decorrente do 
imposto de importação de produtos industrializados é uma receita 
originária, cuja classificação não possui codificação no orçamento da 
União. 
 
15. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) O lançamento, 
procedimento próprio da etapa de planejamento orçamentário, está 
associado à previsão da receita. 
 
16. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) O valor arrecadado com 
a emissão de títulos da dívida pública é uma receita de capital. 
 
17. (CESPE – ANTT/2013 – CONTABILIDADE) O modelo média móvel 
racional é uma metodologia legalmente válida para projeção da 
arrecadação da receita que integrará a proposta orçamentária. 
 
18. (CESPE – MME/2013 – ASS. FINANCEIRO) O orçamento é 
instrumento de planejamento de qualquer entidade e representa o 
fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de recursos em 
determinado período. Considerando essas informações, assinale a 
opção correta em relação à receita pública. 
A As operações de crédito não integram a lei de orçamentos. 
B Assim como a despesa, a receita pública é programada, autorizada 
e controlada por meio do orçamento. 
C As emissões de papel moeda devem, obrigatoriamente, ser 
previstas na LOA, pois, nessa lei, devem constar todas as receitas. 
D Todas as receitas arrecadadas são classificadas como receitas 
orçamentárias, incluindo as provenientes de operações de crédito, 
ainda que não previstas no orçamento. 
E Os recursos provenientes de operações de crédito por antecipação 
de receita orçamentária são classificados, na LOA, como receitas. 
 
19. (CESPE – MME/2013 – ASS. FINANCEIRO) Assinale a opção 
correta a respeito da classificação econômica da receita. 
A Se o governo efetuar alienação de bens, a receita obtida dessa 
alienação deverá ser classificada como receita corrente. 
B As receitas provenientes de contribuições sociais e de intervenção 
no domínio econômico são classificadas como receitas correntes. 
C De acordo com a legislação brasileira, não é permitida a aplicação 
de receita de capital para custear despesas correntes. 
D As operações de crédito são classificadas no orçamento como 
receitas correntes. 
E As operações de financiamento e alienação de componentes do 
ativo permanente podem ser classificadas como receitas correntes. 
 
20. (CESPE – MPU/2013 – CONTABILIDADE) Remuneração de 
depósitos bancários é receita proveniente da aplicação de 
disponibilidades financeiras dos recursos gerenciados pelos diversos 
órgãos públicos, autorizados por lei. 
 
21. (CESPE – MPU/2013 – CONTABILIDADE) A receita da dívida ativa 
é receita orçamentária corrente relativa a fato permutativo. 
 
22. (CESPE – TRE/RJ ANAL. ADM. CONTABILIDADE/2012) 
Amortização de empréstimos é a receita proveniente do ingresso de 
recursos referentes ao recebimento de empréstimos ou 
financiamentos concedidos e classificada como receita de capital. 
 
23. (CESPE – AGENTE POLÍCIA FEDERAL/2012) A alienação de bem 
da administração pública não é classificada como receita efetiva. 
 
24. (FCC – TRF/4ª/2014 – TÉC. JUD. CONTABILIDADE) No primeiro 
bimestre de 2014, determinada entidade do setor público contratou 
operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, no 
valor de R$ 450.000. Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, a 
operação refere-se a uma 
(A) receita de capital. 
(B) dívida ativa. 
(C) receita corrente. 
(D) variação patrimonial quantitativa. 
(E) entrada compensatória no ativo e passivo financeiros. 
 
25. (FCC – TRF/4ª/2014 – TÉC. JUD. CONTABILIDADE) O Senhor 
Benfeitor Leal fez uma transferência financeira de R$ 500.000 a 
determinado município da região norte do Brasil, destinada a 
aquisição de livros didáticos para distribuição gratuita nas escolas 
públicas municipais. Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, recursos 
financeiros recebidos pelo município é uma receita 
(A) corrente. 
(B) patrimonial. 
(C) doação. 
(D) capital. 
(E) independente da execução orçamentária. 
 
26. (FCC – TRF/4ª/2014 – TÉC. JUD. CONTABILIDADE) Com relação 
às receitas orçamentárias, a transação que NÃO provoca efeito sobre 
o Patrimônio Líquido da entidade do setor público é 
(A) a alienação de bens imóveis. 
(B) o recebimento de aluguel de imóvel. 
(C) o rendimento de aplicações financeiras. 
(D) a devolução de caução. 
(E) o recebimento de impostos. 
 
27. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEG. CONTABILIDADE) A 
Constituição Federal permite que a União institua empréstimos 
compulsórios mediante lei complementar. O art. 148 de seu texto 
tem a seguinte dicção: 
“Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I. para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II. no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou 
sua instituição.” 
De acordo com a Lei Federal no 4.320/64, o montante do referido 
empréstimo, exigível pela União após transcurso do prazo para 
pagamento, será inscrito, na forma da legislação própria, em registro 
próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, como 
(A) Dívida Ativa Tributária. 
(B) Dívida Ativa não Tributária. 
(C) Crédito Tributário a ajuizar. 
(D) Crédito não Tributário a ajuizar. 
(E) Crédito sujeito à prescrição. 
 
28. (FCC – TRF/16ª/2014 – ANAL. JUD. CONTABILIDADE) As receitas 
orçamentárias que ingressam nos cofres públicos são identificadas 
por um código de 8 dígitos subdivididos em seis níveis. Com relação 
aos níveis de detalhamento, os impostos e as dívidas ativas são 
espécies de receitas 
(A) patrimonial e de serviços. 
(B) tributária e outras receitas correntes. 
(C) patrimonial e outras receitas correntes. 
(D) tributária e patrimonial. 
(E) tributária e receitas diversas. 
 
29. (FCC – TRT 9ª/2013 – ANAL. JUD. ADMINISTRATIVA) A 
concessão de auxílio a estudantes e a obtenção de um empréstimo de 
longo prazo são, respectivamente, uma despesa 
(A) efetiva e uma receita por mutação patrimonial. 
(B) efetiva e uma receita efetiva. 
(C) por mutação patrimonial e uma receita efetiva. 
(D) efetiva euma despesa efetiva. 
(E) por mutação patrimonial e uma receita por mutação patrimonial. 
 
30. (FCC – DPE/SP/2013 – CONTADOR) São ingressos de recursos 
financeiros que NÃO integram a Lei Orçamentária Anual aqueles 
oriundos 
(A) das fianças e das multas e juros de mora. 
(B) das operações de crédito por antecipação da receita orçamentária 
e das transferências correntes. 
(C) da inscrição da dívida ativa e das consignações. 
(D) das consignações e das operações de crédito por antecipação da 
receita orçamentária. 
(E) das operações de crédito de longo prazo e da emissão de moeda. 
 
31. (FCC – DPE/SP/2013 – CONTADOR) O superávit financeiro é a 
diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, 
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e 
as operações de créditos neles vinculadas. Uma operação que altera o 
valor do superávit financeiro é 
(A) a inscrição de dívida ativa. 
(B) o pagamento de restos a pagar processados. 
(C) o recebimento de um bem imóvel em doação. 
(D) a arrecadação de receitas de serviços. 
(E) a contratação de uma operação de crédito por antecipação da 
receita orçamentária. 
 
32. (FCC – AUDITOR/TCE/SP/2013) As receitas provenientes de foro 
de terreno de marinha e de juros e dividendos de ações de sociedade 
de economia mista classificam-se como 
(A) patrimonial. 
(B) ingresso. 
(C) derivada. 
(D) de capital. 
(E) investimento. 
 
33. (FCC – DPE/RS/2013 – ANAL. CONTÁBIL) No âmbito da 
contabilidade aplicada ao setor público, dentre outros, classificam-se 
como ingressos extraorçamentários, os valores recebidos a título de 
(A) rendimentos de aplicações financeiras não previstos na lei 
orçamentária anual. 
(B) veículos recebidos em doação. 
(C) multas e juros sobre impostos recebidos com atraso. 
(D) transferências voluntárias. 
(E) Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária − 
ARO. 
 
Atenção: Considere as seguintes operações realizadas por 
determinada entidade pública durante o exercício de 2012 e responda 
as questões seguintes. 
 
 
34. (FCC – DPE/RS/2013 – ANAL. CONTÁBIL) As receitas 
orçamentárias efetivas e NÃO efetivas somam, respectivamente, 
(A) 1.250 e 700. 
(B) 800 e 600. 
(C) 980 e 720. 
(D) 450 e 150. 
(E) 500 e 700. 
 
35. (FCC – DPE/RS/2013 – ANAL. CONTÁBIL) Os ingressos e 
dispêndios extraorçamentários somam, respectivamente, 
(A) 300 e 250. 
(B) 300 e 160. 
(C) 280 e 100. 
(D) 180 e 250. 
(E) 400 e 190. 
 
36. (FCC – SEFAZ/RJ/2014 – AUDITOR FISCAL) As receitas previstas 
e as despesas fixadas no projeto Lei Orçamentária Anual, referente a 
2014, de um governo estadual foram as apresentadas no quadro a 
seguir (valores expressos em milhões de reais): 
 
 
Com base nessas informações, a Regra de Ouro, estabelecida no art. 
167, inciso III, da Constituição Federal, foi 
(A) observada, pois o montante previsto para a Alienação de Bens é 
maior do que aquele fixado para as despesas com Inversões 
Financeiras. 
(B) observada, pois o montante previsto para as Operações de 
Crédito é menor do que aquele fixado para as Despesas de Capital. 
(C) desrespeitada, pois o montante previsto para as Receitas de 
Capital é maior do que aquele fixado para as Despesas de Capital. 
(D) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de 
Crédito é maior do que aquele fixado para as despesas com 
Investimentos. 
(E) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de 
Crédito é maior do que os montantes fixados para as despesas com 
Investimentos e Inversões Financeiras, em conjunto. 
 
37. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEGIS. CONTABILIDADE) O 
Balancete de Verificação de um determinado ente público mostrou os 
seguintes saldos de receitas, em reais: 
Receita tributária ............................................. 500.000 
Alienação de bens ............................................ 450.000 
Receita de contribuições ....................................400.000 
Operações de crédito ........................................350.000 
Receita de serviços ...........................................300.000 
Amortização de empréstimos ............................. 250.000 
De acordo com as informações, o saldo das receitas correntes é de 
(A) 900.000 
(B) 1.050.000 
(C) 1.200.000 
(D) 1.250.000 
(E) 1.350.000 
 
38. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEG. CONTABILIDADE) Na Lei 
Orçamentária Anual de um ente federado, são receitas classificadas 
como Receitas Patrimoniais aquelas oriundas de 
(A) impostos sobre a renda e de dividendos referentes a participações 
em empresas de economia mista. 
(B) juros de aplicação financeira e de aluguéis de imóveis. 
(C) outorga de serviços de transporte rodoviário e de taxas de 
serviços públicos. 
(D) alienação de bens imóveis e de serviços hospitalares. 
(E) remuneração de depósitos bancários e de juros de mora pelo 
recebimento em atraso de tributos. 
 
39. (FCC – ALEPE/2014 – ANAL. LEGIS. CONTABILIDADE) Considere 
as seguintes afirmativas sobre as Receitas e Despesas Públicas: 
I. Os estágios da receita orçamentária são: previsão, lançamento, 
arrecadação e recolhimento. 
II. A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, 
compõe-se de categoria econômica, grupo de natureza da despesa e 
elemento de despesa. 
III. As despesas são classificadas em três categorias econômicas: 
correntes, de capital e transferências intragovernamentais. 
IV. A receita oriunda de amortização de empréstimos concedidos é 
classificada como receita corrente. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) III e IV. 
(D) II e IV. 
(E) I e III. 
 
40. (FCC – TRF 2ª TÉC. JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/2012) É uma 
receita orçamentária de capital, segundo a Lei no 4.320/1964, a 
receita 
(A) patrimonial. 
(B) da dívida ativa. 
(C) de multa e juros sobre tributos em atraso. 
(D) decorrente da amortização de empréstimos concedidos a outras 
entidades. 
(E) de contribuições de intervenção do domínio econômico. 
 
41. (FCC – TRF 2ª TÉC. JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/2012) É uma 
receita corrente, segundo a Lei no 4.320/1964, a proveniente de 
(A) alienação de bens imóveis. 
(B) operações de crédito por conta de antecipação de receita. 
(C) operações de crédito externas. 
(D) dividendos recebidos de companhias nas quais o Estado tem 
participação societária. 
(E) emissão de papel moeda. 
 
42. (FCC – MP/PE – ANAL. MINISTERIAL – CONTABILIDADE/2012) É 
um exemplo de receita extraorçamentária: 
(A) receita patrimonial. 
(B) multas e juros sobre a dívida ativa. 
(C) receita da alienação de bens imóveis. 
(D) receita de juros de aplicações financeiras. 
(E) depósitos recebidos em procedimentos licitatórios. 
 
43. (FCC – TRF/2ª – TÉC. CONTABILIDADE/2012) É uma variação 
independente da execução orçamentária: 
(A) aquisição de bens de capital. 
(B) alienação de imóveis. 
(C) inscrição de débitos na dívida ativa. 
(D) amortização de operações de crédito. 
(E) aquisição de títulos e valores mobiliários. 
 
44. (FCC – TCE/SP – Ag. Fisc. Financeira/2012) A classificação das 
receitas públicas quanto à sua categoria econômica 
(A) traduz-se em classificação doutrinária, utilizada para distinguir a 
fonte da receita, se originária ou derivada. 
(B) não tem previsão legal ou doutrinária, essa classificação de 
receita atende apenas à finalidade econômica, ou seja, se ordinária 
ou extraordinária. 
(C) vem prevista constitucionalmente como receita originária ou 
receita derivada, de acordo com a categoria econômica que a gera. 
(D) foi revogada pela Lei de Responsabilidade Fiscal que levava em 
conta apenas o titular da receita. 
(E) é a classificação legal adotada no Brasil, distinguindo as receitas 
em Correntes e de Capital. 
 
45. (CESPE – TFCE/TCU – 2012) As receitas orçamentárias na esfera 
econômica serão classificadas em receitas correntes e receitas de 
capital. Receitascorrentes são aquelas provenientes de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas, ao passo que as de 
capital originam-se dos tributos arrecadados pelo Estado. 
 
46. (CESPE – TCDF/ACE – 2012) Caso haja parcelas a serem 
restituídas no curso da arrecadação de determinada receita 
orçamentária, os recursos correspondentes a essas parcelas não 
deverão ser contabilizados como despesa, mas como dedução de 
receita. 
 
47. (ESAF – AFC/CGU/2012) A respeito da classificação econômica da 
receita de que tratam a Lei n. 4.320/64 e a Portaria SOF/STN 
163/2001, é correto afirmar, exceto: 
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter 
temporário que entram no caixa do ente público mediante a 
constituição de passivos. 
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação 
somente se aplica ao governo federal. 
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas 
como efetivas e não efetivas. 
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como 
classificador na receita pública. 
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e 
entidades do mesmo orçamento. 
 
48. (ESAF – AFC/CGU/2012) Com base nas normas e procedimentos 
adotados no âmbito do governo federal, assinale a opção incorreta a 
respeito dos conceitos e estágios relacionados com a receita pública. 
a) A receita arrecadada não pode ser superior ao montante previsto 
pela lei orçamentária. 
b) No lançamento de receitas, é verificada a procedência do crédito 
fiscal e a pessoa devedora. 
c) O recolhimento das receitas deve obedecer ao princípio da unidade 
de tesouraria e é vedada a criação de caixas especiais. 
d) A entrega dos recursos ao tesouro obedece ao regime de caixa em 
obediência a definições da Lei n. 4.320/64. 
e) A previsão da receita deve considerar as alterações na legislação, 
a variação do índice de preço e o crescimento econômico. 
 
49. (ESAF – APO/MPOG/2010) Assinale a opção que indica uma 
afirmação verdadeira a respeito da conceituação e classificação da 
receita orçamentária. 
a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam 
pelo patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como 
efetivas e não-efetivas. 
b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela 
sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e 
temporárias. 
c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são 
classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo 
patrimônio público. 
d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não 
geram contrapartida no passivo do ente público. 
e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como 
receitas orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes 
públicos. 
 
GABARITO 
1C 2C 3C 4C 5E 6E 7E 8C 9C 10E 11C 12E 13D 14E 15E 16C 17E 18B 
19B 20C 21E 22C 23C 24E 25A 26A 27B 28B 29A 30D 31D 32A 33E 
34B 35A 36B 37C 38B 39A 40D 41D 42E 43C 44E 45E 46C 47B 48A 
49A

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