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AV2 - ATIVIDADE COMPLEMENTAR ANÁLISE JURISPRUDENCIAL E DEBATE STJ, RESP. 1.615.054/MG Gabriely E. S. Duarte Após a leitura do RESP. 1.615.054/MG que trata da sobre a possibilidade ou não de rompimento do testamento – analisar a referida jurisprudência, respondendo: I - Quanto à parte procedimental 1) Qual o recurso interposto pelos Recorrentes? R: Recurso especial: alega, o recorrente, violação aos arts. 165, 458, III, 535 e 538, do CPC/73, 167, §1º, II, 168, parágrafo único, 169 e 1.973, do CC/02, e aponta também a ocorrência de dissídio jurisprudencial. 2) Quem são os Recorrentes? R: PAULO EDUARDO SILVA PEREIRA 3) Quem são os Recorridos? R: ASSOCIACAO MARIO PENNA; MARCOS PAULO RIBEIRO; SYLVIA BRAGA DE CABREJOS; JUDITH SILVA RAMOS; SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE; FRANCISCO VICTOR ARAUJO; MARIA BATISTA DE MELLO FRANCO 4) Qual o propósito recursal? R: TESTAMENTO. ROMPIMENTO. POSSIBILIDADE. NULIDADE. EXISTÊNCIA. 5) Qual a técnica processual utilizada para a solução da demanda? Recurso especial II – Quanto ao direito material discutido 1) Qual o objeto da demanda? O propósito recursal, além da discussão relativa à violação dos arts. 535 e 538 do CPC, consiste em analisar a possibilidade de rompimento de testamento lavrado pela avó do recorrente, no qual ela prestou declaração de que não tinha descendente sucessível, ou a declaração da nulidade desse testamento por declaração falsa da testadora. 2) Quais as controvérsias existentes? De que não tinha descendentes sucessíveis, porque na realidade, sabia ela da existência do neto, e quando, legitimamente, manifestou sua vontade em relação à distribuição de seu patrimônio após a sua morte, inclusive o contemplou com uma fração desse patrimônio. 3) Quais os fundamentos jurídicos utilizados pela Relatora do Recurso? O STJ, inclusive, em caso símil, adotou a posição de que o conhecimento prévio de descendente sucessível, mesmo que não se tenha oficializado essa condição, impede o rompimento do testamento. Leia-se. (REsp 985.093/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, Rel. p/ Acórdão Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/08/2010, DJe 24/09/2010) Assim, inviável a pretendida reforma do acórdão, por força da alegada violação ao art. 1.973 do Código Civil, para declarar rompido o testamento. 4) Quais os fundamentos jurídicos utilizados pelo Recorrente do RESP. em análise? pelo aqui autor/apelante em face da testadora: 'O autor não teve contato com seu pai. Sabendo de sua morte, procurou sua avó D. Ruth, que o recebeu. Estabeleceu-se um relacionamento afetuoso entre o autor e a avó. Ganhou presentes, entre os quis um imóvel que pertence ao pai. A requerida fez a apresentação do autor a outros familiares e a pedido de um sobrinho do autor, realizou-se exame de DNA 5) Você concorda ou não com a decisão do Superior Tribunal de Justiça? Concordo, uma vez que foi dada no acórdão recorrido não há omissão, contradição ou obscuridade. Dessa maneira, o art. 535 do CPC/73 não foi violado. 03. No entanto, por força da incidência do quanto disposto na Súmula 98/STJ, não se mostra viável a manutenção da multa fixada na origem, pois nítida a busca de prequestionamento de dispositivos legais, que o recorrente entendeu serem necessários ao deslinde da controvérsia. · Para desenvolvimento e aprofundamento do tema, consultar: · CF, CC e CPC/1973 e 2015. · Esta atividade complementar deve ser elaborada com base nas perguntas acima; valerá 1,0 ponto para os alunos que realizarem a análise jurisprudencial por escrito e participarem do debate e 0,5 para os que não participarem do debate e somente entreguem a análise jurisprudencial por escrito.
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