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FILOSOFIA DO DIREITO AVA2 - DIEGO CHIAPPETTA MENDES BARRETO DOS SANTOS

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO PÚBLICA EAD 
DIEGO CHIAPPETTA MENDES BARRETO DOS SANTOS 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DA VERDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2021 
2 
 
 
 
O que é a Verdade? 
Eis uma pergunta fundamental que tem sido objeto de reflexão para os 
pensadores de todas as civilizações. 
Para Aristóteles a verdade seria a “exata correspondência” de um enunciado 
com a realidade da coisa por ele proferida. Na busca da verdade percorremos quatro 
degraus fundamentais: 
• Ignorância - estado de completa “ausência de conhecimento” do Sujeito em 
relação ao Objeto. Ignorar é desconhecer. 
• Dúvida - estado em que determinado conhecimento é tido como possível. Mas 
as razões para afirmar ou negar alguma coisa estão em equilíbrio. 
• Opinião - estado em que o Sujeito julga ter um conhecimento provável do 
Objeto. Afirma conhecer, mas com temor de se enganar. 
• Certeza - estado em que o Sujeito tem plena firmeza do seu conhecimento em 
relação ao Objeto. O conhecimento surge como algo evidente. 
Segundo Aristóteles, o falso e o verdadeiro não estão nas coisas, como se o bom 
fosse verdadeiro e o mau falso, mas no pensamento, e em relação aos simples e à 
quididade nem mesmo no pensamento. 
3 
 
Na imagem que ilustra este trabalho temos duas visões verdadeiras sobre um 
mesmo objeto, mas somente quem observa o elemento de frente tem a certeza da 
verdade. É notória a presença dos quatro degraus fundamentais. Quem observa o 
elemento apenas por um lado faz um juízo de realidade, pois ignora a outra visão, tem 
dúvida quando um outro interlocutor faz um juízo de realidade diferente do seu, e tem 
sua opinião formada acerca da verdade, baseada apenas pelo seu ponto de vista, 
porém apenas quem observa os dois lados faz um juízo de valor, compreendendo a 
questão como um todo. 
Ainda versando sobre a discussão da verdade, não podemos deixar de 
mencionar a argumentação retórica como forma de persuadir e convencer a quem 
estiver participando do discurso sobre as ideias apresentadas, sob um viés 
psicológico. 
Cabe ressaltar, porém, que a retórica não pode nem deve ser considerada como 
uma maneira de ludibriar o interlocutor, o que vai depender do caráter do orador.

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