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Direito Penal

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Relação de causalidade
1-Nelson estava andando com seu veículo e, por falta de atenção, não viu que um pedestre estava atravessando na faixa e não parou para esperar o sujeito passar. Em razão da atitude do motorista, o pedestre foi internado. Após 10 dias de internação, o paciente morreu e o motorista foi acusado, pelo Ministério Público, de lesão corporal culposa, conforme Art. 303 do Código de Transito Brasileiro.
Porém, posteriormente, por meio de perícia judicial, descobriu-se que a vítima havia sido envenenada, sendo que esta foi a verdadeira causa de sua morte.
Com base no enunciado da questão, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
A. Nelson deverá ser absolvido porque não cometeu nenhuma atitude ilícita.
.
B. Nelson deverá ser condenado pela morte da vítima.
C. Nelson deverá ser absolvido do crime de lesão corporal culposa porque ele não era obrigado a parar antes da faixa para esperar o pedestre passar. 
D. Nelson deverá ser condenado e preso por homicídio doloso consumado. 
E. Nelson deverá ser absolvido porque não há relação de causalidade entre sua conduta e a morte da vítima. 
2- Jorge, usuário de drogas, há dois dias sem usá-las, decide assaltar uma pessoa que voltava do trabalho às 22h00. Ao abordar a vítima, tenta arrancar-lhe a bolsa, mas ela reage e Jorge acaba atirando na vítima, que é socorrida por policiais e levada ao hospital mais próximo.
Após dois dias internada, a vítima morre. Porém, posteriormente, descobre-se que a vítima morreu em razão de veneno que o próprio marido colocou em sua comida porque queria receber o seguro de vida.
De acordo com o enunciado da questão, assinale a alternativa correta:
A. Jorge não cometeu nenhum crime. 
B. Jorge cometeu tentativa de homicídio, mas em razão de uma concausa relativamente independente, ele não responderá por homicídio consumado. 
C. 
Jorge cometeu tentativa de homicídio, mas em razão de uma concausa absolutamente independente concomitante, ele não responderá por homicídio consumado. .
D. Jorge cometeu tentativa de homicídio, mas em razão de uma concausa absolutamente independente preexistente ele não responderá por homicídio consumado. 
E. Jorge cometeu tentativa de homicídio, mas em razão de uma concausa absolutamente independente superveniente ele não responderá por homicídio consumado. 
3-  Tales e Sérgio, um desconhecendo a conduta do outro, atiram ao mesmo tempo em Marcos, o qual vem a falecer em decorrência dos tiros de Sérgio.
De acordo com o enunciado da questão, assinale a alternativa correta:
 A. Tales e Sérgio serão condenados por homicídio consumado. 
B. Sérgio será condenado por tentativa de homicídio. 
C. Somente Tales não será condenado por homicídio consumado porque o resultado morte é decorrente de uma causa absolutamente independente concomitante à conduta de Tales. 
D. Tales será condenado por homicídio consumado. 
E. Nem Tales e nem Sérgio serão condenados por qualquer tipo de crime. 
 4- Carlos convida seu amigo Cláudio para um churrasco na residência de Carlos, mas pretende que seu convidado engasgue com um pedaço de carne e morra, o que, de fato, vem a acontecer.
De acordo com o enunciado da questão, assinale a alternativa correta:
A. Carlos responderá pelo crime de homicídio culpado e será condenado.
B. Conforme a teoria da imputação objetiva, Carlos não cometeu nenhum crime porque o convite é um risco permitido que não pode ocasionar um resultado proibido. 
C- Carlos cometeu o crime de tentativa de homicídio.
D. Carlos cometeu crime porque há uma concausa relativamente independente. 
E. Carlos cometeu crime porque há relação de causalidade entre sua conduta e o resultado. 
5. Silvio atira em Joana que, em decorrência do susto, sofre uma parada cardíaca e morre.
De acordo com o enunciado da questão, assinale a alternativa correta​​​​​​​:
A. Silvio é considerado responsável pelo resultado morte, porque há uma causa relativamente independente e concomitante que por si só produziu o resultado, mas que se originou a partir da conduta de Silvio. 
B. Silvio não será considerado responsável pelo resultado morte. 
C. Silvio é considerado culpado por tentativa de homicídio.
D. Silvio não é considerado culpado por homicídio consumado. 
E. Silvio é considerado responsável pelo resultado morte, porque há uma causa relativamente independente e superveniente que por si só produziu o resultado, mas que se originou a partir da conduta de Silvio. 
Crime doloso, crime culposo, crime preterintencional e crime impossível
 
1- Quanto ao crime impossível, qual das alternativas a seguir está correta?
A. É aquele que, pela impropriedade do objeto, é impossível de se consumar.
B. É aquele que, pela impropriedade do objeto, se consuma o delito.
C. É quando o agente não consuma o delito pela falta de instrumentos.
D. É quando a ineficácia do meio empregado é relativa.
E. É quando a conduta do agente é suficiente para causar o delito.
2. O dolo direto se configura quando:
A. a ação do agente é voltada aos meios empregados.
B. a ação do agente se direciona ao resultado.
C. a ação do agente não é voltada ao objetivo.
D. a ação do agente atinge o fim desejado por desistência.
E. a ação do agente não atinge o fim desejado.
3. No que diz respeito à culpa imprópria, qual das alternativas é a correta?​​​​​​​
A. O agente prevê e quer o resultado, mas atua em erro invencível.
B. O agente prevê e quer o resultado, mas atua em erro vencível.
C. O agente não prevê,  mas deseja o resultado, e atua em erro invencível.
D. O agente não prevê e deseja o resultado, mas atua em erro vencível.
E. O agente prevê o resultado, mas age com imperícia.
4. No que se refere à imperícia, qual das alternativas a seguir é a correta?
A. Quando o agente age sem a devida atenção.
B. Quando o agente age com a devida atenção, mas, mesmo assim, o crime de dano ocorre.
C. Quando se apresenta a falta de habilidade do agente na execução de um trabalho.
D. Quando o agente é totalmente capaz, mas o dolo se configura mesmo assim.
E. Quando agente age por impulso, sem a devida atenção.
5. O crime preterintencional se caracteriza:
A. quando o agente pratica uma ação e causa um resultado menos grave que pretendido.
B. quando o agente pratica uma ação e causa um resultado igual ao pretendido.
C. quando o agente se omite em praticar uma ação e causa um dano.
D. quando o agente pratica uma ação, mas, mesmo assim, não atinge o resultado.
E. quando o agente pratica uma ação e causa um resultado mais grave que pretendido.
Dolo, culpa e preterdolo
 
1-Qual o ponto coincidente entre as condutas perpetradas com culpa consciente ou dolo eventual? ​​​​​​​
A. Tanto a culpa consciente quanto o dolo eventual são praticados com negligência.
B. Não há ponto coincidente nas condutas em questão.
C. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é culpabilidade
​​​
D. A aceitação do resultado no dolo consciente é elemento normativo da conduta.
E.  Culpa consciente e dolo eventual têm em comum a presença da representação. 
2. De acordo com o Código Penal Brasileiro, se diz que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, e que o crime é culposo quando o agente deu causa a resultado previsível por imprudência, negligência ou imperícia. É correto afirmar que:
A. o dolo direto de segundo grau também é conhecido como dolo de consequências necessárias ou dolo de efeitos colaterais.
B. para a teoria finalista da ação, o dolo e a culpabilidade são substratos da culpabilidade.
C. no crime culposo, a imperícia se caracteriza por uma conduta negativa, enquanto a negligência, por um comportamento ativo.
D. o crime culposo admite como regra a forma tentada e a coautoria ou participação.​​
E. na culpa própria, o agente prevê o resultado como certo, mas com ele não se importa.
3. Associe corretamente: 
Na conduta do agente, identificamos o (a):
I- dolo de 1º grau;
II- dolo eventual;
III- culpa consciente; 
IV- culpa inconsciente;
V- dolo de 2º grau. 
( ) No que se refere à consciência do autor da prática do atolesivo, não há previsão do resultado (mesmo sendo previsível objetiva e subjetivamente) e, na esfera volitiva, não o quer e não o aceita. 
( ) No que se refere ao autor da prática do ato lesivo, há previsão do resultado e, na esfera volitiva, não o almeja, não assume o risco de praticá-lo e acredita que pode evitá-lo.
( ) No que se refere à consciência, o autor da prática do ato prevê seu resultado e, na esfera da vontade, não o deseja, mas assume o risco. 
( ) No que se refere à consciência, o autor da prática do ato lesivo prevê o resultado e, na esfera volitiva, o deseja. 
( ) No que se refere aos resultados desejados, alguns serão diretamente almejados, e outros, consequências necessárias.
Assinale a sequência correta: 
A. III, II, I, IV, V.
B. II, I, IV, III, V.
C. I, II, III, IV, V.
D. IV, III, II, I, V.
E. IV, V, II, I, III.
4. Aponte os elementos formadores do crime doloso.
A. Previsibilidade objetiva e dever de cuidado.
B. Previsibilidade subjetiva e dever de cuidado subjetivo. ​​​​​​​
C. Desejo do resultado e assunção do risco de produzi-lo.
D. Imprevisão do resultado pelo agente, mas desejo de que não se realize sinceramente a sua produção. ​​​​​​​
E. E​lemento objetivo do tipo e previsibilidade subjetiva.
5. Se, diante de fato típico, verificar-se que houve dolo na conduta inicial e culpa no resultado, pode-se dizer que se configurará crime:
A. doloso.
B. preterdoloso.
C. doloso de forma eventua
D. atípico.
E. preterculposo
​​​​​​
Coação irresistível e estrita obediência hierárquica.
1. A coação irresistível e a estrita obediência hierárquica são causas excludentes de que elemento penal?
A. Do fato punível.
B. Do fato típico.
C. Da pena.
D. Da conduta culpável.
E. Do crime.
2. Em nosso ordenamento jurídico, quais são os requisitos para a configuração da coação moral irresistível?​​​​​​​
A. A ordem manifestamente ilegal.
B. A ameaça de um dano grave e irreparável.
C. O risco de qualquer indivíduo que se encontre em perigo.
D. Uma relação de subordinação entre coator e coagido.
E. A ameaça irresistível, de acordo com o bom senso.
3. Sobre a estrita obediência hierárquica, é correto afirmar que:
A. não se aplica às relações entre superiores e subordinados das forças armadas.
B. pode ser configurada por meio de ordem emitida por qualquer autoridade pública ou privada.
C. a ordem deve ser cumprida exatamente como recebida.
D. é verificada sempre que houver grave ameaça de dano irreparável.
E. para ser aplicada, a ordem obedecida deve ser manifestamente ilegal.
4. O gerente de banco que transfere valores de seus clientes para assaltantes mediante ameaça de morte poderá ser enquadrado em qual excludente de culpabilidade?
A. Coação moral irresistível.
B. Coação física irresistível.
C. Estrita obediência hierárquica.
D. Legítima defesa.
E. Inexigibilidade de conduta diversa.
5. Considerando o entendimento do Superior Tribunal Militar sobre a estrita obediência hierárquica no âmbito militar, é correto afirmar que:
A. ainda que haja o dever de obediência, o militar não deve praticar atos manifestamente criminosos.
B. as penas aplicáveis ao militar desobediente são muito severas, o que fundamenta a prática de atos manifestamente ilegais.
C. aos atos praticados pelos militares não é cabível a aplicação das excludentes de culpabilidade.
D. o militar deve questionar a legalidade das ordens recebidas, pois tal conduta faz parte das suas funções públicas.
E. a ordem manifestamente ilegal deve ser cumprida pelo militar, sob pena de crime de desobediência.

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