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Direito Penal I Profa.: Erica Babini Aluna: Suelen Roberta Nunes De Sales TIPO DE INJUSTO (DOLO E CULPA) E CONDUTA (AÇÃO E OMISSÃO) 1. A diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que a) no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. b) no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado. c) no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. d) se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente. e) se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente. Justificativa: O dolo eventual se caracteriza pelo fato de que o agente aceitou o risco, prevê o resultado e ainda assim pratica o ato sem se importar com o resultado enquanto na culpa consciente o agente acredita sinceramente na não ocorrência do resultado. 2. Aurélio, tentando defender-se da agressão a faca perpetrada por Berilo, saca de seu revólver e efetua um disparo contra o agressor. Entretanto, o disparo efetuado por Aurélio ao invés de acertar Berilo, atinge Cornélio, que se encontrava muito próximo de Berilo. Em consequência do tiro, Cornélio vem a falecer. Aurélio é acusado de homicídio. Na qualidade de advogado de Aurélio indique a tese de defesa que melhor se adequa ao fato. Justifique sua resposta. A melhor tese seria a da legítima defesa baseada no art. 23 inciso II e no art. 25, sendo assim meu cliente ao repelir a agressão injusta sofrida, usou a arma como meio de defesa de sua própria vida, disparando apenas um tiro, usando-a assim de forma moderada com intuito apenas de se proteger atingindo Cornélio sem dolo ou culpa, diante disso meu cliente não pratica crime, devido à exclusão da antijuridicidade, que é elemento integrante e essencial do fato punível. 3. Em relação ao dolo e a culpa é INCORRETO afirmar que: a) É justamente na previsibilidade dos acontecimentos e na ausência de previsão pelo agente que reside a conceituação da culpa penal. b) Enquanto no dolo direto o indivíduo age por causa do resultado, no eventual, age apesar do resultado. c) No campo penal, em razão da adoção da teoria da “compensação de culpas”, se dois agentes concorrem culposamente para um resultado ilícito, ambos serão, em tese, responsabilizados. d) Na culpa consciente, diferentemente do dolo eventual,6 o agente firme e deliberadamente age visando a obtenção do resultado ou assume o risco de produzi- lo. e) Dolo é o comportamento psíquico contrário à ordem jurídica e como tal deve ser aferido no momento do delito. Justificativa: No direito penal não se admite a teoria de compensação de culpa e sim a concorrência de culpa. 4. Durante um espetáculo de circo, Andrey, que é atirador de facas, obteve a concordância de Nádia, que estava na platéia, em participar da sua apresentação. Na hipótese de Andrey, embora prevendo que poderia lesionar Nádia, mas acreditando sinceramente que tal resultado não viesse a ocorrer, atingiu Nádia com uma das facas, vindo esta a falecer. No caso, ele está respondendo pelo crime como homicídio doloso. Nessa situação, você, contratado como advogado, explique a defesa que elaboraria, à luz da teoria do crime. Elaboro a defesa baseada na tese de culpa consciente, crime culposo art.18 inciso II CP, pois o meu cliente embora tenha previsto o resultado que seria a possibilidade de atingir Nádia com a faca, acreditava que com sua habilidade poderia impedir tal acontecimento. Não havendo portanto o dolo, sendo assim meu cliente não deve responder por homicídio doloso, o caso caracteriza-se como homicídio culposo visto que meu cliente tira a vida de Nádia sem intenção. A culpa é inconsciente e o assassinato ocorre por negligência, imprudência ou imperícia. Art.121 parágrafo 3. 5. Logo que Ângelo saiu da prisão, decidiu vingar-se de Celso, que tinha testemunhado contra si no processo que o levou a ser condenado. Quando o avistou ao longe, dirigiu-se no seu veículo automóvel a alta velocidade, porém perdeu a direção e, além de atropelar Celso, como desejava, causando-lhe a morte, também, em razão de ter perdido a direção, atingiu Flávio que passeava na calçada. Defina a responsabilidade criminal de Ângelo neste evento. Ângelo deve responder por crime doloso Art.18 paragrafo I, doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Assim com relação a Celso, Ângelo deve responder por homicídio Art.121, parágrafo 2, inciso II. Já com relação a Flávio deve responder por Lesão corporal Art 129 parágrafo 1 inciso II 6. (0,5) Relativamente ao dolo, o atual Código Penal segue as teorias da: a) vontade e representação b) representação e do assentimento c) representação e do risco d) vontade e do assentimento e) apenas da vontade. Justificativa: O Brasil adota a teoria da vontade no dolo direto e a teoria do assentimento no dolo eventual. 7. Crime é conduta típica, antijurídica e culpável. A partir desta definição estratiforme do delito, lembra-se do princípio “nullum crimen sine conducta”. Entretanto, I - A conduta compreende o fato humano voluntário e o involuntário. II - A conduta envolve a ação e a omissão, mas esta só tem relevância quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado; III - A conduta atípica tem relevância no Direito Penal; Analisando as assertivas acima, pode-se afirmar que: a) estão corretas as de números I e II; b) estão corretas as de números II e III; c) estão corretas as de números III d) estão corretas as de números II 8. JOÃO e JOSÉ estão na praia e resolveram entrar no mar. Em determinado momento eles começam a se afogar. Havia naquele local um salva-vidas que, ao avistar apenas JOÃO, notou que ele era seu desafeto e se recusou a salvá-lo; próximo a eles havia também um surfista, este avistou apenas JOSÉ pedindo socorro, mas, por ser seu inimigo, não atendeu aos pedidos dele, resolvendo sair do local. As duas pessoas acabam se afogando e morrendo. Em relação ao caso, qual das alternativas abaixo está CORRETA A) O salva-vidas responde por homicídio doloso por omissão. B) O salva-vidas responde por omissão de socorro. C) O surfista responde por homicídio doloso por omissão. D) A conduta do surfista é atípica. Justificativa: A atitude tomada pelo salva-vidas configura o crime de omissão de socorro, agravado pelo resultado morte, e é um crime preterdoloso. Art 135 CP paragrafo único e no Art 13 parágrafo 2 alínea a 9. Análise a situação a seguir. Carla é médica cirurgiã e está de sobreaviso – não comparecendo, porém à unidade hospitalar quando lhe foi solicitada a presença para prestar imediato atendimento a paciente que foi a óbito. Ficou demonstrado que a falta daquele atendimento médico imediato e especializado não prestado pela acusada foi relevante para o resultado morte. A médica incorre no crime de homicídio ? Se sim, doloso ou culposo? Fundamente sua resposta. Sim! Culposo. O plantão de sobreaviso médico se dá quando o médico permanece à disposição da instituição de saúde, de forma não presencial, e que ao ser requisitado, quando necessário, por qualquer meio ágil de comunicação, devendo ter condições de atendimento presencial. Ao não comparecer ao hospital, a médica assume o risco pela vida do paciente, incorrendo no Art 18 inciso II. 10. Juca vai consertar um chuveiro elétrico e, mesmo percebendo a existência de um fio desencapado, tenta fazero conserto sem desligar a chave de força. Se ele sofrer descarga elétrica e, mediante movimento reflexo, causar lesão a Maria, a) estará isento de responsabilidade, diante da coação física irresistível. b) estará isento de responsabilidade, diante da ausência de conduta pelo movimento reflexo. c) irá responder por lesão corporal, diante da previsibilidade do movimento reflexo. d) irá responder, diante do fato de que dirigiu sua conduta a uma finalidade ilícita. Justificativa: Art. 129 parágrafo 6 CP 11. Sobre a classificação dos delitos como dolosos ou culposos, considere as afirmações abaixo. I - Diz-se que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. II - O elemento diferenciador entre o dolo eventual e a culpa consciente é a previsão concreta e subjetiva do resultado. III - As penas abstratamente previstas para os delitos praticados com dolo direto são mais gravosas do que as previstas para os delitos praticados com dolo eventual, porquanto no primeiro caso o agente tem a intenção de produzir o resultado, enquanto que, no segundo, o agente apenas assume o risco da sua ocorrência. IV - O elemento diferenciador entre a culpa consciente e a culpa inconsciente é a previsibilidade objetiva do resultado. V - O ordenamento jurídico brasileiro adota o princípio da excepcionalidade do crime culposo. estão corretas? a) Apenas I e II. b) Apenas I e V. c) Apenas III e V. d) Apenas I, II e IV. e) Apenas I, IV e V. 12. “X” estaciona seu automóvel regularmente em uma via pública com o objetivo de deixar seu filho, “Z”, na pré–escola, entretanto, ao descer do veículo para abrir a porta para “Z”, não percebe que, durante esse instante, a criança havia soltado o freio de mão, o suficiente para que o veículo se deslocasse e derrubasse um idoso, que vem a falecer em razão do traumatismo craniano causado pela queda. Em tese, “X” a) responderá pelo crime de homicídio culposo com pena mais severa do que a estabelecida no Código Penal, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro. b) responderá pelo crime de homicídio culposo, entretanto, a ele poderá ser aplicado o perdão judicial. c) não responde por crime algum, uma vez que não agiu com dolo ou culpa. d) responderá pelo crime de homicídio doloso por dolo eventual. e) responderá pelo crime de homicídio culposo em razão de sua negligência. Justificativa: A conduta de X em nada se caracteriza com dolo ou culpa, nem como negligência, sendo a criança a culpada pelo acidente, porem penalmente falando menores de 18 anos não existe imposição de pena e nem a possibilidade de responsabilização penal do pai. 13. Assinale a alternativa correta. a) Todos os crimes dispostos na parte especial do Código Penal preveem a forma dolosa e culposa do delito. b) O direito brasileiro não reconhece a figura da culpa imprópria. c) O dolo eventual não é admitido no direita brasileiro. d) O crime de lesão corporal seguido do resultado morte, disposto no artigo 129, § 3º, do Código Penal, é exemplo de crime preterdoloso. e) O crime culposo admite a figura da tentativa. Justificativa: crime preterdoloso caracteriza-se quando o agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais grave do que o pretendido. RELAÇÃO DE CAUSALIDADE 14. Marque a alternativa correta a) Na hipótese do sujeito, na condução de um ônibus pela via pública, colidir com um poste que sustenta fios elétricos, um dos quais, caindo ao chão, atinge um passageiro ileso e já fora do veículo, provocando a sua morte em decorrência da forte descarga elétrica recebida, corresponde a causa superveniente relativamente independente, fazendo com que responda por homicídio consumado. b) Júlio, com intenção de matar Maria, disparou tiros de revólver em sua direção. Socorrida, Maria foi conduzida, com vida, de ambulância, ao hospital; entretanto, no trajeto, o veículo foi abalroado pelo caminhão de José, que ultrapassara um sinal vermelho, tendo Maria falecido em razão do acidente. Nessa situação, Júlio deverá responder por tentativa de homicídio e José, por homicídio doloso. c) As causas ou concausas absolutamente independentes e as causas relativamente independentes constituem limitações ao alcance da teoria da equivalência das condições. d) Suponha que Jean, pretendendo matar seu desafeto Rui, tenha-lhe desferido dois tiros, que, apesar de atingirem a vítima, não tenham sido a causa da morte de Rui, que faleceu em decorrência do fato de ter ingerido veneno, de forma voluntária, dez minutos antes dos disparos. Nesse caso, Jean não responderá por nenhuma conduta típica. Justificativa: causas absolutamente independentes e as concausas também têm o poder, em determinados casos, de limitar a responsabilidade do agente, quebrando o nexo causal, fazendo com que o agente responda só pelos atos já praticados, e não pelo resultado. 15. Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana a) não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna. b) deve responder apenas pelo delito de lesão corporal. c) deve responder pelo delito de homicídio consumado. d) deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada. Justificativa: Embora Bruna tenha sofrido um acidente devido a lesão corporal sofrida anteriormente, o acidente por si só é capaz de produzir o resultado sendo ele causa superveniente relativamente independente. 16. Considere a seguinte situação hipotética. Alberto, pretendendo matar Bruno, desferiu contra este um disparo de arma de fogo, mas que não o atigu letalmente. Bruno foi imediatamente socorrido e levado ao hospital e atendido. Porém, no segundo dia de internação, Bruno morreu queimado em decorrência de um incêndio que assolou o estabelecimento. Nessa situação, você, contratado com defensor de Alberto, a quem está sendo imputado o delito de homicídio doloso, explique a defesa que elaboraria, à luz da teoria do crime. Diante do que foi apresentado meu cliente não pode ser acusado de homicídio doloso, embora houvesse o dolo, o resultado não foi obtido caracterizando tentativa de homicídio Art.14 inciso II e o parágrafo único de pena de tentativa, pois a morte ocorreu por incêndio sendo assim ocorreu uma causa relativamente independente, de forma que Alberto deve responder somente pelos atos praticados antes do incêndio. De acordo com o Art 13 parágrafo 1 CP 17. A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, assinale a opção correta. a) Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma ação. b) A existência de concausa superveniente relativamente independente, quando necessária à produção do resultado naturalístico, não tem o condão de retirar a responsabilização penal da conduta do agente, uma vez que não exclui a imputação pela produção do resultado posterior. c) O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele constante de que “o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. d) Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a responsabilidade penal, o resultado não pode seratribuído à conduta do agente quando o seu agir decorre da prática de um risco permitido ou de uma conduta que diminua o risco proibido. e) O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico. Justificativa: A teoria da imputação objetiva tem como função limitar a reponsabilidade penal do agente sob o enfoque de elemento puramente objetivo, tal como a criação ou incremente de perigo juridicamente intolerável e não permitido ao bem jurídico. 18. Roberto, com intenção de matar Marcelo, acelerou seu veículo automotor em direção à vítima, que, em consequência, sofreu traumatismo craniencefálico. Internado em hospital particular, Marcelo, no decurso do tratamento, veio a falecer em virtude de uma broncopneumonia que contraiu nesse período. Com referência a essa situação hipotética, e estando Roberto sendo acusado de homicídio doloso consumado, elabore a defesa. Meu cliente não pode ser acusado de homicídio doloso, usando o processo hipotético de eliminação, apesar do dolo, o resultado só ocorreu dias após e por bronquiopeneumonia que em nada tem relação com a tentativa de homicídio praticada por Roberto e essa doença poderia ser contraída independente dele estar no hospital, o nexo de causalidade então se faz ausente. Art 121 CP e Art. 14 inciso II 19. Elabore a tese de defesa na questão apresentada. Utilize no máximo 5 linhas. Seja curto(a) e dogmaticamente preciso(a) na sua argumentação. Suponha que um pedestre em trânsito pelo centro de João Pessoa – PB seja abordado por um assaltante e, assustado, corra em direção à pista e seja morto em consequência de atropelamento. Nesse caso, o assaltante está respondendo pelo delito de homicídio. Não pode ser imputado ao meu cliente a culpa pelo homicídio visto que o mesmo não possuiu o dolo, seu crime foi contra o patrimônio, e por mais que pudesse prever um susto devido a situação, o mesmo não poderia prever o resultado morte, ao mesmo se atribui então a culpa consciente. Devendo então responder pelo Art 157 paragrafo 3 20. Marque V ou F a respeito da relação de causalidade, assinale a opção correta. __F__Suponha que Pablo, pretendendo matar seu desafeto Gustavo, tenha-lhe desferido um tiro, que, apesar de ter atingido a vítima, não tenham sido a causa da morte que faleceu em decorrência de um susto provocado por seu primo momentos antes de Pablo agir. Nesse caso, Pablo responde por homicídio consumado. __F__ Suponha que Mara, com intenção homicida, desfira dois tiros em Fábio e que, por má pontaria, acerte apenas o braço da vítima, a qual, conduzida ao hospital, faleça em consequência de um desabamento. Nesse caso, Mara deverá responder por homicídio doloso consumado. __V__Considere que a residência de Sara, idosa com setenta e cinco anos de idade, seja invadida por um assaltante, e Sara, assustada, sofra um ataque cardíaco e morra em seguida. Nesse caso, considerando-se o fato de a vítima ser idosa e o de que o agente tivesse conhecimento dessa condição, o ataque cardíaco será uma causa concomitante e relativamente independente à ação do agente, devendo este responder por tentativa de homicídio. __V__ Considere que, durante a formação de uma tempestade, Lino tenha convencido Jorge a visitar determinada floresta na esperança de que um raio o atingisse de forma letal. Considere, ainda, que, de fato, Jorge tenha sido, na ocasião, atingido por um raio e falecido como consequência. Nesse caso, Lino deve responder pelo delito de homicídio na modalidade dolo eventual.
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