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Histologia Pâncreas e Fígado

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HISTOLOGIA DO
PÂNCREAS E
FÍGADO
 C A I O C A S T R O Q U E I R O Z / @ C A I O C A S T R O Q U E I R O Z 
 M E D I C I N A - U N I A T E M A S
 O pâncreas é uma glândula
anfícrina/mista (função endócrina e
exócrina), sendo anatomicamente dividido
em cabeça, corpo e cauda. A parte
exócrina (arranjada em ácinos), 90% de
área, é responsável pela produção das
enzimas digestivas, enquanto a porção
endócrina (glândula acinosa composta -
localizada entre os ácinos exócrinos) 10%
de área) produz hormônios envolvidos
principalmente na regulação da glicemia,
estes são sintetizados por um grupamento
de células epiteliais chamadas ilhotas
pancreáticas (Ilhotas de Langerhans).
Assim, pode-se diferenciar essas duas
glândulas pela ausência de ductos
estriados, no caso da glândula exócrina, e
pela presença de ilhotas de Langerhans,
nas glândulas endócrinas. 
HISTOLOGIA
DO
PÂNCREAS
Pâncreas Exócrino
Principais proteínas sintetizadas: 
Células acinosas - receptores para
colecistocinina (CCK) e acetilcolina. A CCK
promove as contrações da vesícula biliar,
gerando o relaxamento do esfíncter de
Oddi e a liberação da bile. Sua liberação
é estimulada na presença de ácidos
graxos de cadeia longa (gordura), ácido
gástrico e aminoácidos no lúmen
intestinal. Síntese e secreção - REG e
Complexo de Golgi bem desenvolvidos.
Células centroacinosas e ductos
intercalares - receptores para secretina
(às vezes, para acetilcolina). A secretina
(rica em bicarbonato) estimula a
produção da bile e sua liberação é feia
quando há a presença de ácido no
intestino. 
 O pâncreas exócrino (formado por ácinos)
produz um fluido rico em bicarbonato,
contendo pró-enzimas digestivas. As células
acinosas possuem formato de pirâmide, com
base apoiada na lâmina basal, separando as
células acinosas do tecido conjuntivo. Além
disso, o núcleo (arredondado) possui um
citoplasma basófilo. 
 Sistemas de Ductos: ductos intercalares
(formado por células centroacinosas); 
ductos intralobulares; ductos
interlobulares (envolvidos por tecido
conjuntivo) que liberam seu conteúdo no
ducto pancreático principal, que se une
ao ducto biliar comum, o qual se abre no
duodeno pela papila de Vater.
- Amilase 
- Lipase
Armazenadas na forma inativa dentro dos
grânulos de secreção das células acinosas,
sendo ativadas apenas no lúmen do
intestino delgado. 
Caio Castro queiroz /@Caiocastroqueiroz
 Assim, os hormônios CCK e secretina
controlam a secreção exócrina do
pâncreas. Outrossim, essa regulação
também é feita pelo estímulo
parassimpático (nervo vago). 
 O esquema abaixo mostra as células I
(produtoras de colecistocinina) e S
(produtora de secretina). A acetilcolina
potencializa a ação dos hormônios. 
Pâncreas Endócrino
células beta (β) - produz insulina
células alfa (α) - produz glucagon
células delta (δ) - células D e D1 -
produção de somastotina, ação parácrina
com as células alfa e beta. D1: sintetiza o
peptídeo intestinal vasoativo (VIP) que
induz à glicogenólise e hiperglicemmia,
bem como o controle do peristaltismo. 
células PP (produtoras do
polipeptídeo pancreático) - inibe as
secreções exócrinas do pâncreas
estimula a liberação de enzimas pelas
células principais do estômago e diminui
a liberação de HCl pelas células parietais
gástricas.
células G (produtoras de gastrina) -
estimula a liberação de HCl pelas mucosa
gástrica. 
 O pâncreas é formado pelas ilhotas de
Langerhans e situa-se entre os ácinos
serosos (maior concentração na cauda do
pâncreas). As principais células do pâncreas
endócrino são as beta e alfa, produtoras de
insulina e glucagon, respectivamente.
iLHOTAS DE LANGERHANS: 
1.
2.
3.
4.
5.
Caio Castro queiroz /@Caiocastroqueiroz
HISTOLOGIA
DO FÍGADO
 O fígado é dividido em lobos direito,
esquerdo, quadrado e caudado. Tem
como uma de suas funções a síntese de
proteínas sanguíneas, tais como a
albumina e proteínas carregadoras.
Além disso, é responsável por metabolizar
os nutrientes advindo da alimentação, de
modo que todos os nutrientes absorvidos
no intestino passam pelo fígado por meio
da veia porta, exceto lipídeos complexos
que são absorvidos através das artérias
hepáticas esquerda e direita. A
eliminação dos metabólitos, por sua vez, é
feita pela bile. O fígado possui um duplo
suprimento sanguíneo e sua drenagem
sanguínea é feita através das veias
hepáticas. 
 O fígado é completamente envolvido por
peritônio (exceto pela área nua) e revestido
por uma cápsula de tecido conjuntivo
denso modelado (Cápsula de Glisson).
 As células endoteliais dos capilares
sinusoides são a unidade funcional do
fígado. Os sinusoides hepáticos são os
espaços entre os lóbulos, que contém os
capilares sinusoides. 
 Os espaços de Disse são espaços
subendoteliais que comportam os
microvilos dos hepatócitos, além de
possuírem um tipo celular armazenador de
lipídeos, chamado de células de Ito, as
quais possuem inclusões lipídicas ricas em
vitamina A. Essas células são responsáveis
por capturar, armazenar e secretar
retinoides. sintetizam e secretam várias
proteínas da matriz extracelular e
proteoglicanos, fatores de crescimento e
citocinas; e regulam o diâmetro do lúmen
sinusoidal estimuladas por alguns fatores,
como prostaglandinas.
 A parede dos sinusoides, juntamente com
as células endoteliais fenestradas, permite
uma troca de macromoléculas entre o
sangue que adentra o lúmen sinusoidal e
os hepatócitos. 
Caio Castro queiroz /@Caiocastroqueiroz
Veia porta vênulas portais
interlobulares (espaço porta) 
 vênulas distribuidoras (periferia do
lóbulo) pequenas vênulas que
desembocam nos capilares
sinusoides veia centrolobular. 
Artéria hepática Arteríolas
interlobulares Irrigação do espaço
porta e Arteríolas que desembocam
diretamente no fígado (mistura de sangue
arterial e venoso (propriedade exclusiva do
fígado). 
 A principal função das artérias hepáticas
é suprir os hepatócitos com quantidade
suficiente de oxigênio. O sangue no lóbulo
hepático flui da periferia para o centro do
lóbulo. 
 Isso é importante para a liberação das
macromoléculas sintetizadas no fígado,
como a albuina e o fibrinogênio, bem como
na captura de tipos celulares que
necessitam ser catabolizados. 
 As células de Kupffer são macrófagos
hepáticos responsáveis pelo processo
imunológico, além de metabolizar enzimas
velhas e digerir a hemoglobina. 
Sistema Portal 
 A veia centrolobular tem parede
formada apenas por células endotelaiis
sustentadas por fibras colágenas. À medida
que este vaso segue ao longo do lóbulo, ele
recebe mais sinusoides, aumentando de
diâmetro, deixando o lóbulo em sua base
ao se fundir com a veia sublobular, de
diâmetro maior. As veias sublobulares, por
sua vez, convergem para formar as veias
hepáticas, que desembocam na veia
cava inferior.
Caio Castro queiroz /@Caiocastroqueiroz
Hepatócitos 
Organelas: 
 Hepatócitos: unidade funcional do
fígado, células poliédricas (normalmente
hexagonais), citoplasma eosinófilo (grande
quantidade de mitocôndrias, REL e REG).
Possui como função sintetizar e
metabolizar moléculas. O fígado é
constituído por cerca de 60-70% de
parênquima, células que fazem a função do
órgão, que nesse caso, são os hepatócitos.
E de 20-25% do fígado é constituído de
tecido conjuntivo (estroma do órgão). Os
hepatócitos possuem possuem tempo de
vida de aproximadamente 150 dias, tendo
alta taxa de renovação. 
Mitocôndrias: Uma célula do fígado
possui, em média, 2.000 mitocôndrias,
evidenciando um gasto energético elevado. 
REG: corpos basófilos, síntese de proteínas
e secreção pelo Complexo de Golgi.
Geralmente, não há armazenamento de
proteínas, sendo excretadas
continuamente para a circulação
sanguínea. 
REL: oxidação, metilação e conjugação para
desativação e/ou detoxificação de
substâncias que devem ser excretadas pelo
organismo. Como exemplo, tem-se a
conjugação da bilirrubina tóxica e
hidrofóbica com o glucuronato pela enzima
glucuroniltransferase, formando o
glucuronato de bilirrubina,que não é tóxico
e é solúvel em água, permitindo sua
excreção através da bile (por isso a
coloração amarelo-esverdeado da bile).
Lisossomos e Peroxissomos: renovação
e degradação das organelas intracelulares;
e atividade enzimática. essas organelas
agem na oxidação de ácidos graxos em
excesso, quebra do peróxido de hidrogênio 
Vaso vermelho: Ramo da artéria hepática. 
Vaso azul: Ramo da veia porta.
Vaso verde: Ducto biliar. 
 Os sinusóides recebem ao mesmo tempo
um ramo que vem da artéria hepática e outro
que vem da veia porta. Nesses sinusoides
ocorre a captura de nutrientes, a liberação de
fatores de coagulação, albumina,
somatomedinas, etc. Sendo, tal sangue,
reunido na veia central, desembocando na
veia sublobular seguindo para as veias
lobulares, depois para a veia hepática e,
por fim, o sangue vai para a veia cava
inferior. 
 Dessa forma, injúrias hepáticas interferem,
principalmente, na circulação sanguínea nos
sinusoides, acarretando em uma maior
pressão portal (hipertensão portal), estando
diretamente relacionados com a alteração
das estruturas hepáticas. Caio Castro queiroz /@Caiocastroqueiroz
gerado nessa oxidação (atividade da
catalase), quebra de purinas em excesso,
formando ácido úrico e participação na
síntese de colesterol, ácidos biliares e
alguns lipídios formadores de mielina. Os
hepatócitos armazenam lipídios e
carboidratos em glicogênio e
triglicerídios, bem como possuem
frequentemente a gordura lipídica. Os
hepatócitos se comunicam com os
sinusoides por meio dos espaços de Disse
e uma importante característica desse tipo
celular é sua alta capacidade de
regeneração, multiplicando-se até que a
massa perdida seja recuperada. 
Na zona 1 (mais corada) a taxa de
oxigenação é maior, indicando um
metabolismo mais elevado do que o
metabolismo na zona 3. Por exemplo, a
captura da glicose e sua conversão em
glicogênio será mais efetuada na zona 1
(oferta maior de oxigênio, catabolismo e
maior produção de ATP). Nesse sentido, as
patologias hepáticas (como cirrose,
hepatite e necrose) atingem o órgão nas
proximidades das veias centrais (do centro
para a periferia), como na zona 1. 
ZONA 3: Local de detoxificação (REL bem
desenvolvido)
ZONA 3: Local de detoxificação (REL bem
desenvolvido). Área propensa à inflamação e
necrose. 
Células de Kupffer: células do sistema
mononuclear fagocitário. Participam
intensamente na captura de antígenos.
Células de Ito: células estreladas,
responsáveis pelo armazenamento de
lipídeos e pela produção de colágeno do
tipo 1 e tipo 3. Assim, em casos de cirrose,
na degradação do hepatócito (com
deficiência de renovação), esse espaço
será preenchido por um tecido fibroso
produzido por essas células. 
Canais de Hering: possuem três tipos
celulares. 1) Hepatócitos, 2) Células cúbicas
(alta taxa de diferenciação) e 3) Células ovais
(funcionam como células tronco - capacidade
de regeneração). 
Caio Castro queiroz /@Caiocastroqueiroz
 
 A produção da bile ocorre nos hepatócitos é secretada nos canalículos biliares
(colangíolos). 
 Os sinusoides hepáticos possuem fenestras que permitem o extravaso do sangue, porém
não entra em contato com o hepatócito, pois existe um espaço entre o sinusoide e o
hepatócito, chamado de espaço peri-sinusoidal de Disse. Parte do plasma sai pelas
fenestras e banhas as microvilosidades do hepatócito com moléculas de nutrição e recolhe
outras moléculas liberadas pelos hepatócitos. 
Caio Castro queiroz /@Caiocastroqueiroz

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