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CONTEXTUALIZAÇÃO DA GESTÃO

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GESTÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE MENTAL - 
NPG1470
GESTÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE MENTAL (08/09/2015)
Contextualização
Gestão é um termo que se refere especialmente ao ato de governar, de administrar, sejam 
pessoas, instituições, organizações etc. Para que seja efetiva, a gestão depende de 
inúmeras dimensões, como planejamento, avaliação, orçamento e adequada junção de 
conhecimentos, entre tantas outras. 
 A gestão pode ser direcionada para qualquer área, incluindo a área da saúde. Mas 
embora apresente inúmeros elementos em comum com a gestão de outras áreas, a gestão 
em saúde apresenta algumas características próprias, que precisam ser consideradas. 
Nesta disciplina, serão destacados alguns aspectos relevantes que se relacionam com a 
gestão da saúde, a avaliação dos serviços e a pesquisa em saúde, todos com ênfase 
especialmente direcionada para o campo da saúde mental, que é o nosso principal 
interesse. 
Ementa
O processo de gestão. Gestão em saúde a partir do principio do SUS. Gestão participativa 
e planejamento participativo. Gestão e planejamento em saúde mental em serviços de 
saúde mental. Panorama de estratégias avaliativas em Saúde Mental: pesquisa avaliativa 
de tratamentos, serviços e programas. O foco na qualidade dos serviços.
Objetivos Gerais
Definir as características principais da gestão e planejamento em saúde
Descrever os principais tipos de pesquisa
Identificar o panorama de estratégias avaliativas em saúde mental 
Objetivos Específicos
Identificar as características da gestão e planejamento em saúde
Identificar a relevância dos serviços de saúde mental
Conhecer as principais características dos tipos de pesquisa
Conhecer as fases do Projeto de Pesquisa em saúde mental
Compreender a importância dos indicadores para a avaliação em saúde
Compreender a importância da avaliação e gestão da qualidade
Conhecer as possibilidades da pesquisa on-line
Discutir o panorama atual em saúde mental
Conhecer os principais métodos de gestão de custos
Conteúdos
1 - IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL NOS MUNICÍPIOS
1.1- Elaboração de contas psiquiátricas hospitalares e não hospitalares;
1.2- Preenchimento de formulário de financiamento das ações de saúde mental 
Fundamentos do PES;
1.3- Estratégias de planejamento participativo; 
1.4- Gerenciamentos administrativos e financeiros dos serviços de saúde mental
 
2 - CIÊNCIA E INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
2.1-Tipos de pesquisa 
2.1.1- Estudos de caso
2.1.2-Censos
2.1.3- Avaliações sincrônicas e diacrônicas
 
3 - ESTRATÉGIAS DE PESQUISA EM SAÚDE MENTAL
3.1- Projetos de pesquisa: tipos e desenhos metodológicos
3.2- Formulação do Problema para Investigação
3.3- Questões da pesquisa
3.4- Construção do objeto de pesquisa
3.5- Pressupostos e hipóteses de pesquisa
3.6- Operacionalização do projeto e dos conceitos: definição do universo empírico e 
das unidades de investigação e análise. 
3.7- Referencial teórico conceitual
3.8- Fontes de informações e de coleta de dados (fontes primárias e secundárias)
3.9- O Trabalho de Campo: Técnicas de pesquisa e produção de dados. Observação
3.10- Notas de campo: diário/caderno de campo
3.11- Entrevistas: formais e informais/estruturadas, não-estruturadas.
3.12-Questionários: abertos, fechados e mistos.
3.13- Análise da pesquisa qualitativa
3.14- Uso de recursos informatizados na análise dos dados
 
4- PESQUISAS AVALIATIVAS EM SAÚDE MENTAL
4.1- Panorama de estratégias avaliativas em Saúde Mental : a vôo de pássaro
4.2- Avaliação como estratégia de gestão de serviços de Saúde Mental: Garantia de 
Qualidade
4.3- pesquisa Bibliográfica em Internet: Periódicos-CAPES, Scielo, FIOCRUZ, 
Sustentabilidade Financeira
 
5- PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
5.1-O conceito de custo, Custo Contábil e Custo Gerencial
5.2- Métodos de gestão de custos, Alocação de custos
5.3- O método ABC de custeio
Procedimentos de Avaliação
Para o aluno ser aprovado em qualquer das disciplinas ministradas e no Trabalho de 
Conclusão de Curso (TCC) é necessário, além da frequência mínima de 75% do total das 
aulas, obter o grau 7,0 (sete). Para efeito de atribuição de grau aos trabalhos realizados 
pelo aluno, será adotada a escala de zero a dez, admitindo-se apenas, a fração de meio 
ponto. A Pós Graduação participa do Programa de Avaliação Institucional da IES. O 
aluno tem a oportunidade de avaliar, o desempenho dos professores, bem como o 
conteúdo ministrado, o material didático, o atendimento administrativo e as instalações 
físicas do campus onde o curso está sendo oferecido.
Presencial:
Até 20% da nota resultante de avaliação realizada em meio digital;
Até 40% - Aferição e participação em debate de estudos de caso e artigos
Até 40% - Avaliação docente em sala de aula
Ensino a Distância:
Até 40% da nota resultante de avaliação docente referente a participação do aluno nos 
fóruns e atividades propostas;
Até 60% da nota resultante da avaliação (prova agendada) realizada no pólo.
Bibliografia Básica
BOSI, M.; MERCADO, F. Pesquisa qualitativa de serviços de saúde. Petrópolis: 
Vozes, 2004.
HATZ, Z. M. A.; Silva, L.V. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos às práticas de 
avaliação de programas e sistemas de saúde, Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2005.
ONOCKO. et all. (Orgs). Pesquisa avaliativa em saúde mental: desenho participativo 
e efeitos da narratividade. São Paulo: Hucitec, 2009.
ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de 
Janeiro: MEDSI, 2003.
Bibliografia Complementar
BAUER, M.; AARTS, B. A Construção do corpus: um princípio para a coleta de 
dados qualitativos. In: BAUER, M.W. ; GASKELL, G. Observação e coleta de 
dados sensoriais: sons, imagens, sensações: pesquisa qualitativa com texto, 
imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes. 2002, p. 39-63.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS 399 de 22 de fevereiro de 2006. Pacto 
pela Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS 204 de 29 de janeiro de 2007.
CONASS/Progestores. O Financiamento da saúde. Brasília/ DF
CONASS/Progestores. Regulação em saúde. Brasília/DF
OMS. Organização Mundial de Saúde. Divisão de Saúde mental. B. Programa de Saúde 
Mental. Garantia de Qualidade em Saúde Mental, Genebra 1990, 16 p.
Outras Informações
Autonomia orientada: O docente deve detectar possíveis falhas no entendimento do 
corpo discente sobre a metodologia de ensino da pós-graduação nas modalidades 
presencial e a distância, na utilização dos ambientes virtuais e no uso do material 
didático, implementando condicionantes que auxiliem na adesão do modelo. Fomentar e 
desenvolver nos discentes as estratégias/competências necessárias para que este se 
prepare adequadamente para o processo ensino-aprendizagem.
Presencial:
50% do tempo devem ser destinados para exposição de conteúdo teórico, acolhimento e 
resolução das dúvidas apresentadas e os demais 50% para debates da turma com a 
mediação do professor dos estudos de casos concretos (cases), situações problemas, 
artigos jornalísticos, garantindo a integração da teoria e prática com tecnicidade e 
contemporaneidade. Romper com um modelo de ensino de aulas expositivas onde o 
docente é ator principal e discentes coadjuvantes. A leitura prévia pelos discentes dos 
materiais indicados é essencial para o sucesso da metodologia. O discente deve ser 
orientado a buscar informações pertinentes ao conteúdo da disciplina com proatividade, 
agregando e buscando novas informações, exemplos, conceitos, para apresentar em sala 
de aula, transformando-se no ator principal do processo ensino-aprendizagem.

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