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Humberto Biancardi Neto – RA: 8127235 Bacharelado em Educação Física Bioquímica e Farmacologia Portfólio 2 - Antiinflamatórios Batatais 2021 https://mdm.claretiano.edu.br/biofar-g00282-2021-02-grad-ead javascript:carregaFerramenta('pDyUEHEU7HPHtIw7VFVwf','portfolio','tFgvTcnGQetPQ7PHlI7wIFhV') Portfólio 2 – Antiinflamatórios Efeitos colaterais advindos do uso de antiinflamatórios - Distúrbios gastrointestinais: dispepsia, dores, flatulência, náuseas, vômitos e úlceras gastrointestinas com ou sem hemorragia. - Distúrbios de coagulação: provocam aumento do tempo de coagulação sanguínea, podendo causar hemorragias. - Efeitos renais adversos: Em alguns pacientes mais suscetíveis, que apresentem alguma disfunção renal preexistente, podem causar insuficiência renal aguda, que é reversível com a interrupção do medicamento. O uso crônico de AINES pode levar à nefropatia por analgésicos, caracterizada por nefrite e necrose papilar renal. - Lesões cutâneas: erupções discretas e até urticárias em casos específicos em que o indivíduo possua alergia ao medicamento. - Reações hepáticas também podem surgir, desde alterações transitórias até quadros fatais. Devem- se a hipersensibilidade ou hepatotoxicidade direta. O tratamento prolongado com AINE pode causar hepatite crônica. - Em gestantes, o uso de AINES deve ser cauteloso. Deve ser suspenso antes do tempo previsto para o parto a fim de evitar complicações como, por exemplo, aumento da hemorragia pós-parto. Todos os AINES apresentam efeitos adversos comuns. Por este motivo, a escolha do anti- inflamatório deve se basear em critérios como toxicidade relativa, conveniência para o paciente, custo e experiência de uso. Embora os efeitos adversos sejam semelhantes, há diferenças de intensidade e prevalência. Os pacientes devem ser aconselhados a ingerir a menor dose eficaz, pelo menor período de tempo possível, quando o desconforto advindo das manifestações clínicas da inflamação (dor, edema, limitação funcional) suplantar o benefício da regeneração tecidual determinado pela reação inflamatória, ou também quando há dor isolada ou preponderante sobre outros sintomas. Antiinflamatórios – Como Funcionam Os fármacos indicados para modular o processo inflamatório e, consequentemente, controlar os sinais clínicos do processo, são os antiinflamatórios, analgésicos e antipiréticos. Dentro desta classe de fármacos, os mais utilizados são os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), como ASPIRINA, DIPIRONA, PARACETAMOL E IBUPROFENO, entre muitos outros. Os anti-inflamatórios atuam principalmente inibindo as enzimas que participam da reação de formação das prostaglandinas. Estas enzimas são as ciclooxigenases (COX-1 e a COX- 2). A diminuição da síntese de prostaglandinas diminui a dor, a febre e a inflamação. http://metis.med.up.pt/index.php/Ficheiro:AINEs.jpg Nem todos os AINEs inibem de igual forma as enzimas e, podem ser agrupados segundo a seletividade que apresentam em: - Convencionais ou tradicionais: (exemplos: ibuprofeno, naproxeno, diclofenac), que apresentam diversos graus de seletividade, mas que inibem ambas as enzimas; - Seletivos: os inibidores seletivos da COX 2, que apenas inibem esta enzima (exemplos: celecoxib, etoricoxib). Os compostos antiinflamatórios não esteroides (AINES) estão entre os agentes farmacológicos mais utilizados na prática médica. Apresentam um amplo espectro de indicações terapêuticas, como: analgesia, antiinflamação, antipirese (combate da febre), além da profilaxia contra doenças cardiovasculares (antiplaquetários; inibem a formação de tromboxano A2 e a agregação plaquetária). Os AINEs são recomendados em situações de inflamação e dor associada. São aconselhados para o alívio da dor em doenças crónicas, como artroses, artrite reumatoide e dor lombar, e em situações agudas, como a pequena cirurgia, intervenções dentárias, dor menstrual, dor generalizada, enxaquecas e gota. Muitas vezes é possível obter um alívio eficaz da dor através da utilização de outros medicamentos como os opióides ou os adjuvantes analgésicos, evitando muitos dos riscos associados a estes fármacos. Correlação dos efeitos benéficos e maléficos dos Antiinflamatórios (AINES) A redução da síntese de prostaglandinas pode trazer, além dos efeitos desejáveis, efeitos adversos. Quando o AINE atua sobre a COX-1, ele pode gerar alguns efeitos adversos, pois esta enzima atua também no processo de síntese de muco protetor tanto no estômago quanto no intestino delgado, conferindo proteção contra os ácidos que agem nestes órgãos. Inibindo a COX-1, as prostaglandinas (que neste caso são protetoras) não são produzidas, podendo originar lesões gástricas, ulcerações e/ou hemorragias. Além disso, a COX-1 age na homeostase vascular, na agregação plaquetária e na função renal. Nos rins, a diminuição da síntese de prostaglandinas pode prejudicar o fluxo renal, pois pode haver retenção de sódio e água, que pode originar edema e hiperpotassemia (excesso de potássio no sangue) em alguns pacientes. Seu efeito nas plaquetas também pode ser perigoso, pois a capacidade de aglutinação destas células é diminuída, produzindo um efeito anticoagulante com tempo de sangramento prolongado. A maioria dos AINES inibem tanto a COX-1 quanto a COX-2. Cada vez mais se procura criar fármacos que sejam inibidores seletivos somente da COX-2, pois estes possuem a vantagem de apresentar menor risco de desenvolvimento de sangramento gastrointestinal e não exercem efeitos sobre as plaquetas. Porém, os inibidores da COX-2 podem causar insuficiência renal e aumento do risco de hipertensão. Contudo, para pacientes que necessitem de uso contínuo de AINES, o tratamento com um inibidor seletivo da COX-2 seria uma opção razoável. Benefícios dos medicamentos anti-inflamatórios Apesar de agir principalmente no combate das inflamações, esses medicamentos têm outras vantagens: - alto poder analgésico; - baixo custo; - ação antipirética; - não produz dependência química; - não causa depressão respiratória; - não desenvolve intolerância. Malefícios dos medicamentos anti-inflamatórios Consequências do uso indiscriminado: - hepatite medicamentosa; - agravamento da função renal; - reação alérgica; - aumento do risco de doenças cardiovasculares; - síndrome nefrótica; - inibição da ação dos diuréticos; - agravamento da hipertensão; - perda da audição em idosos; - gastrite e úlcera. É preciso atenção no uso desses remédios, pois o excesso pode prejudicar a saúde, além de retardar os diagnósticos de doenças graves e mascarar outros problemas no organismo. O uso prolongado dos anti-inflamatórios pode, ainda inibir a produção de substâncias importantes no processo de regeneração muscular. Referências Bibliográficas Conteúdos para Você Tomados em excesso, analgésicos e anti-inflamatórios podem trazer prejuízo à saúde. Disponível em: https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/tomados-excesso- analgesicos-anti-inflamatorios-podem-trazer-prejuizo-saude.aspx. Acesso em: 20 out. 2021. AINEs: o que são os anti-inflamatórios não esteroides? Disponível em: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/aines-tudo-que-voce-precisa-saber. Acesso em: 20 out. 2021. MEDICAMENTOS, benefícios e riscos com ênfase na automedicação. Disponível em: http://farmacologia.bio.ufpr.br/posgraduacao/Professores/Herbert_trebien_arq/Medicamentos_aut omedicacao.pdf. Acesso em: 20 out. 2021. https://www.hipolabor.com.br/blog/2016/11/30/hipolabor-alerta-quais-as-consequencias-da-depressao-no-organismo/ https://www.hipolabor.com.br/blog/2016/10/19/hipolabor-ensina-o-que-e-interacao-medicamentosa/ https://www.hipolabor.com.br/blog/2017/03/22/hipolabor-ensina-quais-remedios-cortam-os-efeitos-do-anticoncepcional/ https://www.hipolabor.com.br/blog/2016/12/09/hipolabor-alerta-5-doencas-graves-causadas-por-fungos/ https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/ https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/tomados-excesso-analgesicos-anti-inflamatorios-podem-trazer-prejuizo-saude.aspx https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/tomados-excesso-analgesicos-anti-inflamatorios-podem-trazer-prejuizo-saude.aspx https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/aines-tudo-que-voce-precisa-saber http://farmacologia.bio.ufpr.br/posgraduacao/Professores/Herbert_trebien_arq/Medicamentos_automedicacao.pdf http://farmacologia.bio.ufpr.br/posgraduacao/Professores/Herbert_trebien_arq/Medicamentos_automedicacao.pdf
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