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Portfólio 2 Bioquímica e Farmacologia

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TELMA DE OLIVEIRA BARBOSA-RA: 8137167
Bioquímica e Farmacologia
Portfólio 2
Centro Universitário Claretiano
Bacharelado em Educação Física
Bioquímica e Farmacologia
Tutor Virgínia campos Silvestrini
SANTOS/SP
MAIO/ 2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
.
Curso: Bacharelado em Educação Física
Disciplina: Bioquímica e Farmacologia
Tutor: Virgínia Campos Silvestrini R.A.: 8137167
Aluno: Telma de Oliveira Barbosa Turma:DGEFB2101SANA4SD
GEFB2101SANA4S
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Como vimos, os anti-inflamatórios são fármacos amplamente utilizados. No entanto, seu uso
indevido pode desencadear efeitos colaterais extremamente prejudiciais à vida. Assim, com
base no s conteúdos aprendidos até o momento, faça uma pesquisa bibliográfica em artigos
científicos clássicos e atuais a respeito dos efeitos colaterais advindos do uso de anti-
inflamatórios e explique detalhadamente seus diferentes mecanismos de ação correlacionando
seus efeitos benéficos e maléficos.
OBJETIVOS
Compreender os mecanismos de ação dos anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais.
Aprender sobre os principais efeitos colaterais advindos do tratamento prolongado com
anti-inflamatórios.
Correlacionar os efeitos benéficos destes.
INTRODUÇÃO
Os anti-inflamatórios são fármacos com a finalidade de controlar o processo inflamatório,
quando este se encontra exacerbado, uma vez que tão processo fisiológico nada mais é do que
um processo de defesa de nosso organismo contra algo danoso.
Os anti-inflamatórios se dividem em anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e esteroidais
(AIEs).
Geralmente, a dor leve e moderada é tratada com os fármacos anti-inflamatórios não
esteroidais denominados como AINEs (por exemplo, cefaléia, dismenorréia , dor
articular e/ ou muscular). A dor aguda intensa (devido a queimaduras, pós-operatórias,
fraturas ósseas, câncer, artrite grave) é tratada com derivados da morfina, denominados
opióides. A dor neuropática crônica (por exemplo, devido a amputação de
extremidades) que não responde a os opióides é tratada com fármacos antidepressivos
tricíclicos. Mas, devido à possibilidade de efeitos adversos dos fármacos anti-inflamatórios,
inicialmente, deve-se considerar as opções não farmacológicas para o tratamento de
problemas músculo-esqueléticos comuns, como a perda de peso (para pacientes que se
encontram acima do peso).
DESENVOLVIMENTO
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ou anti-inflamatórios não hormonais
Os AINEs correspondem ao grupo de fármacos que se apresentam quimicamente
diferentes, inclusive diferem em suas atividades antipirética, analgésica e
antiinflamatória, inibindo as enzimas da via cicloxigenase, mais conhecidas como
ciclooxigenase-1 (COX-1), com ampla distribuição tecidual, e sobre a ciclooxigenase-2
(COX-2) cujo gene, apesar de possuir distribuição tecidual semelhante, na maioria dos casos,
somente é expresso em condições patológicas. Sendo excelentes medicamentos para tratar
os efeitos indesejáveis causados pela resposta inflamatória. Diminuem o edema, e
hiperemia, a febre, a dor e a rigidez; com melhora substancial na qualidade de vida
do paciente. Estes anti-inflamatórios são utilizados em variadas formas de inflamações,
seja traumáticas ou provocadas por diferentes patologias, por exemplo, a Osteoartrite e
a Espondilite Anquilosante. A expressão atividade antipirética tem sido mais indicada
do que “antitérmica”, porque antipirética significa que o fármaco controla apenas
o'aumento patológico da temperatura, e, os AINEs não tem qualquer efeito sobre a
hipertermia fisiológica, por exemplo, a hipertermia provocada por exercício violento.
Mas, apesar de geralmente seguros, podem levar a vários efeitos adversos, que variam
desde uma simples dispepsia até a morte por uma úlcera perfurada ou hemorragia. Seu uso,
portanto, deve ser criterioso e bem indicado para que possa proporcionar mais
benefícios do que riscos ao paciente. Sua administração sempre deve ser monitorizada
com exames laboratoriais complementares, com especial atenção à função hepática, renal e
hemograma. Atualmente, tem sido recomendado o uso de AINE misturado com a
refeição para evitar ou reduzir os efeitos colaterais gastrintestinais.
Efeitos adversos dos AINEs
Os efeitos adversos depende da geração dos anti-inflamatórios não esteroidais, os efeitos
gástricos para os fármacos mais modernos não existem, passando a ser seletivos pra COX-2,
consequentemente reduzindo os efeitos adversos por não inibir mais a COX-1 enzima
constitutiva. Os distúrbios gastrointestinais mais frequentes Inibição da PG da COX-1 que
inibem a secreção de ácido e protegem a mucosa :Quem faz o uso desses fármacos de maneira
muito crônica e constante, geralmente apresenta: Desconforto gástricos; Náuseas, vômitos,
hemorragias e ulcerações. E a depender da quantidade e tempo de uso, pode provocar
hemorragias e ulcerações por conta da inibição dessas PG.Misoprostol (análogo de PG) X
drogas seletivas COX-2.
Misoprostol é administrado junto com anti-inflamatório não seletivo e ele vai substituir a PG
que não é mais produzida pela COX-1 a nível de estômago (medida protetiva) da mucosa dos
fármacos anti-inflamatórios. Ou mudando a geração do fármaco, em vez de usar uma droga
não seletiva, passa a usar seletiva COX 2 que notadamente não apresenta esses distúrbios
gastrointestinais. Reações cutâneas: eritemas, urticárias,
fotossensibilidade. Pois, ao reduzir a produção de PG, pode de certa forma alterar alguma
sistemática do tecido. Exemplo de casos como a urticárias, ao diminuir a produção PG não
altera a produção e a dinâmica de funcionamento da histamina (responsável pelas coceiras),
sendo exacerbado quando faz o uso desse tipo de medicamento. Insuficiência renal aguda
(PGE e PGI) Manutenção do FSR: Também relatada como efeito adverso do fármaco não
seletivos e vem justamente para alterar a dinâmica de produção de PGE e PGI (manutenção
do fluxo sanguíneo renal) na região do glomérulo. Quando faz-se o uso muito abusivo de
concentração e determinado tempo desses AINEs não seletivos, podendo induzir uma
nefropatia analgésica relacionada a esses tipos de anti-inflamatórios.
Abuso= Nefropatia analgésica – Nefrite e necrose. Efeitos cardiovasculares: Menos relatados,
mas possíveis de ocorrer; Modifica a produção de PG na Mácula densa e altera a liberação de
renina e de AG II (PA) alterando controle da pressão arterial. Impede agregação plaquetária
(tempo de sangria elevado) Geralmente quando faz o uso de AINEs tem uma tendência de
prolongar os tempos de coagulação, protrombina e reduzir a eficácia da coagulação
plaquetária. Hepatopatias tóxicas. Menos evidentes em alguns anti-inflamatórios, em algumas
espécies animais devido às características de metabolização dele como o caso de paracetamol
em caninos.
Principais representantes dos AINEs
● Derivados salicilatos: Ácido acetilsalicílico; Diflunisal;
● Derivados do ácido acético: Diclofenaco de Sódio ; Diclofenaco de Potássio;
Indometacina; Cetorolac;
● Derivados indólicos: Indometacina; Sulin daco; Etodolaco;
● Derivados do ácido enólico: Meloxicam; Piroxicam; Nabumetona; Tenoxicam ;
● Fenamatos: Ácido mefenâmico; Etofenamato;
● Derivados pirazolônicos: Metamizol sódico (ou dipirona sódica) ; Metamizol
magnésico (ou dipirona magnésica); Fenilbutazona;
● Coxibs: Celecoxib; Etoricoxib; Rofecoxib; Lumiracoxib;
● Derivados paraminofenólicos: Paracetamol ( acetaminofeno); Fenacetina;
● Derivados do ácido propiônico: Cetoprofeno ; Fenoprofeno; Flurbiprofeno;
Ibuprofeno; Loxoprofeno ; Naproxeno.
● Sulfonanilide: Nimesulida;
● Específicos: Celecoxibe; Etoricoxibe; Lumiracoxibe; Parecoxibe; Rofecoxibe;
Valdecoxibe;
Anti-inflamatórios esteroidais (AIEs)
Os fármacos esteróides são também denominados corticóides ou corticosteróides são
hormônios sintéticos que mimetizam as ações do cortisol endógeno, secretado pela zona
cortical da glândula adrenal. São utilizados na terapia anti- inflamatória e imunossupressoraem variadas patologias.
A utilização terapêutica de anti-inflamatórios esteroidais nas seguintes patologias da cavidade
oral : aftas recorrentes, líquen plano, pênfigo e penfigóide . A betametasona e a
dexametasona são os corticosteróides de escolha para uso odontológico, por via sistêmica,
por apresentarem uma potência de ação até trinta vezes maior que a hidrocortisona,
droga padrão do grupo, em Odontologia, os corticóides estão indicados no controle de
processos inflamatórios agudos, como por exemplo , traumas pós- cirúrgicos e ulcerações
bucais auto -imunes.
Efeitos adversos dos AIEs
O uso prolongado de corticosteróides pode causar imunossupressão, aumentando a
possibilidade de infecções e sua gravidade. As infecções podem se apresentar de forma atípica
ou subclínica, dificultando o seu reconhecimento mesmo em estádios avançados da doença. A
utilização, especialmente em altas doses, pode provocar transtornos do humor, distúrbios de
comportamento, reações psicóticas e pensamentos suicidas. É necessário cuidado especial em
pacientes com história pessoal prévia ou familiar de doenças psiquiátricas.
Outros efeitos adversos do uso em longo prazo incluem inibição do crescimento em crianças
sem possibilidade de reversão, distúrbios do balanço hidroeletrolítico (levando a edema,
hipertensão e hipopotassemia), afinamento da pele, osteoporose, fratura espontânea,
glaucoma, miopatia, úlcera péptica e diabete melito. Altas doses podem causar também
necrólise avascular do colo femoral e síndrome de Cushing, a qual é caracterizada por face de
lua, estrias e acne. Esta é usualmente revertida com a descontinuação do tratamento, que deve
ser gradual.
Principais representantes dos AIEs
● Betametasona (Betaderm®, Diprospan®);
● budesonida (Busonid®);
● dexametasona (Decadron®);
● hidrocortisona (Solu-cortef®);
● prednisona (Meticorten®);
● triancinolona (Omcilon®)
CONCLUSÃO
Vimos que os anti-inflamatórios são medicamentos com grande benefício para várias
patologias em nosso organismo. Porém, podem também desencadear problemas de saúde
como: problemas gastrointestinais, cardiovasculares, renais, hematológicos, hepáticos entre
outros. E assim, as pessoas devem tomar estes medicamentos durante o menor tempo possível
para alívio sintomático e prevenir problemas de saúde.
REFERÊNCIAS
https://www.docsity.com/pt/antiinflamatorios-8/4727564/
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942004000300017
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000400019
https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/131/030a045_entrevista_dr_balbino.pdf
https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/biblioteca/2597/antiinflamatorios_esteroides.ht
m
https://www.docsity.com/pt/antiinflamatorios-8/4727564/
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https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/biblioteca/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm
https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/biblioteca/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm

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