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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO 
TRIBUTÁRIO
Crédito Tributário – Parte I
Livro Eletrônico
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Crédito Tributário – Parte I
Prof. Diego Degrazia e Profª. Lis Ribas
Crédito Tributário: Constituição e Modalidades de Lançamento ..........................3
Crédito Tributário .......................................................................................3
Modalidades de Lançamento ........................................................................6
Lançamento por Declaração .........................................................................6
Lançamento por Homologação ......................................................................8
Lançamento de Ofício ou Direto ....................................................................9
“Lançamento” por Arbitramento ..................................................................10
Questões de Concurso ...............................................................................12
Gabarito ..................................................................................................42
Gabarito Comentado .................................................................................43
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Crédito Tributário – Parte I
Prof. Diego Degrazia e Profª. Lis Ribas
CRÉDITO TRIBUTÁRIO: CONSTITUIÇÃO E MODALIDADES 
DE LANÇAMENTO
Crédito Tributário
Vimos que a obrigação tributária de pagar um tributo nasce a partir da prática 
do seu fato gerador previsto em lei.
Ocorre que não basta a prática do fato gerador e a consequente obrigação de 
pagar o tributo para se constatar a existência do crédito tributário, é preciso que 
seja feita a sua devida constituição.
Uma vez constituído o crédito tributário, através do lançamento, esse só pode 
ser extinto, modificado ou ter sua cobrança (exigibilidade) suspensa ou excluída 
conforme determinação legal. Primeiramente trataremos sobre a forma como se 
dá a constituição do crédito tributário (modalidades de lançamento), para, em se-
guida, tratarmos sobre as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção do crédito 
tributário.
Da análise do artigo 3 do CTN é possível identificar a constituição do crédito 
tributário como requisito para existência real de um tributo quando o legislador 
afirma que o tributo é “prestação cobrada através de atividade administrativa ple-
namente vinculada”.
Nas palavras de Leandro Paulsen:
Com o surgimento da relação jurídico-tributária, decorrente da incidência da norma tri-
butária imposivita sobre o fato gerador, surgem o débito e o crédito tributários.
Apenas quando formalizada (documentada) a sua existência e liquidez, porém, é que o 
CTN considera constituído o crédito e que o Fisco pode opor ao contribuinte a sua exis-
tência e dele exigir seu cumprimento. Diz-se, então, que o crédito ganha exigibilidade, 
no sentido de o Fisco poder agir perante o contribuinte exigindo-lhe o pagamento.
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A referida formalização se dá através do ato administrativo de constituição do 
crédito tributário – lançamento, oportunidade em que:
• é constatada a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária;
• é determinada a matéria tributável;
• é calculado o valor do tributo devido;
• é identificado o sujeito passivo;
• é proposta a penalidade cabível, se necessário. Essas previsões constam do 
art. 142 do CTN.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-
butário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a ve-
rificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo 
caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Previu ainda o legislador ordinário que o lançamento é vinculado e obrigatório, 
de forma que aquele agente público que constatar a existência de uma obrigação 
tributária e não formalizar o crédito tributário (através de lançamento) será res-
ponsabilizado.
Art. 142, Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obri-
gatória, sob pena de responsabilidade funcional.
Tal disposição está em consonância com o visto na aula que tratamos sobre o 
conceito de tributo, tendo em vista que a afirmação de que este é “atividade ad-
ministrativa plenamente vinculada” é justamente afirmar que decorre de um ato 
obrigatório a ser realizado pelo agente administrativo.
Em regra, o contribuinte pratica o fato gerador, nasce a obrigação tributária, 
mas só depois o crédito tributário é devidamente constituído. Por esta razão, 
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o lançamento tem natureza declaratória quanto à obrigação tributária e natureza 
constitutiva quanto ao crédito tributário.
No que se refere à lei aplicável para lançar o tributo, considera-se a lei vigente 
no momento do fato gerador, ainda que esta já esteja revogada.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e 
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Sobre o assunto, o legislador destacou que há três hipóteses em que é possível 
utilizar legislação que for editada após o fato gerador:
• se esta instituir novos critérios de apuração ou processos de fiscalização;
• se esta ampliar os poderes de investigação das autoridades administrativa; ou
• se esta outorgar ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, para o 
efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
No § 2º do art. 144 do CTN, há, ainda uma ressalva de que nos casos em que 
os impostos sejam lançados por períodos certos de tempo não é possível utilizar 
legislação posteriormente editada como expresso acima.
Assim, realizado o lançamento e tendo sido o sujeito passivo notificado da for-
malização do crédito tributário, só poderá o lançamento ser alterado por 3 razões 
(art. 145, CTN):
• impugnação do sujeito passivo;
• recurso de ofício;
• iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 
149 do CTN.
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Além disso, é importante atentar-se ao art. 146 do CTN, que autoriza a adoção 
de novos critérios jurídicos pela autoridade administrativa para efetuar lançamento 
de crédito tributáriode um mesmo sujeito passivo, mas faz a ressalva de que tais 
critérios só poderão ser adotados para os fatos geradores ocorridos após esta al-
teração:
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-
nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no 
exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito 
passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.
Modalidades de Lançamento
Da análise dos dispositivos do CTN que tratam inicialmente do lançamento, 
conclui-se que a formalização do crédito tributário é ato exclusivo da autoridade 
administrativa, havendo casos em que há maior auxílio do contribuinte para que 
seja efetuado o lançamento. Sendo assim, há distintas modalidades de lançamento 
do crédito tributário, veja:
• lançamento misto ou por declaração;
• lançamento por homologação;
• lançamento direto ou de ofício.
Lançamento por Declaração
Primeiramente, vamos tratar do lançamento por declaração, previsto no art. 147 
do CTN:
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de 
terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade 
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
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Nesta modalidade de lançamento, o contribuinte ou o responsável apresenta 
uma declaração à autoridade administrativa com informações exigidas pela legisla-
ção que dão subsídios para que seja feita a devida apuração do crédito tributário.
Assim, este lançamento é realizado com auxílio do sujeito, de forma caso este 
não apresente a declaração conforme determinação legal, apresente fora do prazo 
ou não preste os devidos esclarecimentos à autoridade administrativa, esta pro-
moverá o lançamento de ofício nos termos do art. 149, incisos II e III, do CTN, 
transcrito no tópico acima:
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa 
nos seguintes casos:
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma 
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, 
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade.
Quanto à possibilidade de retificação da declaração apresentada pelo sujeito 
passivo, é possível que o declarante retifique a sua declaração apenas se for para 
reduzir ou excluir o tributo, desde que comprove o erro, e o faça antes da notifi-
cação do lançamento. Já se for a própria autoridade administrativa a identificar os 
erros na declaração, ela poderá retificá-la de ofício no momento da revisão. Tais 
previsões constam dos parágrafos 1º e 2º do art. 147 do CTN.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a redu-
zir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, 
e antes de notificado o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de 
ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
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Lançamento por Homologação
Quanto ao lançamento por homologação, previsto no art. 150 do CTN, o próprio 
contribuinte calcula o valor do tributo devido e antecipa o seu pagamento antes 
mesmo de a autoridade administrativa examinar as peculiaridades do fato gerador 
e verificar se é mesmo aquele que deve o sujeito passivo efetivamente pagar.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame 
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando 
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, 
praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do 
crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apu-
ração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua 
graduação.
Assim, o pagamento antecipado tem o condão de extinguir o crédito tributá-
rio, de forma que depois dessas ações realizadas pelo sujeito passivo (de prestar 
informações, apurar o tributo e pagá-lo) cabe ao fisco a homologação tácita ou 
expressa.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, 
sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
Caso a autoridade administrativa não homologue expressamente o pagamento 
em cinco anos da ocorrência do fato gerador, considera-se tacitamente homologado 
o lançamento e definitivamente extinto o crédito tributário, exceto se comprovado 
dolo, fraude ou má-fé.
Pontue-se, ainda, que embora tenhamos afirmado o prazo de 5 anos para que a 
homologação expressa, a lei pode prever prazo diverso.
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§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocor-
rência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pro-
nunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, 
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Ademais, se após analisar a declaração e o pagamento do tributo a autoridade 
administrativa identificar que ainda há valor a pagar pelo sujeito passivo, esta pro-
cederá ao lançamento de ofício para cobrança da quantia restante.
Exemplos de tributos sujeitos a lançamento por homologação: IR, IPI, ICMS.
Lançamento de Ofício ou Direto
Já o lançamento por ofício ou direto, previsto no art. 149, CTN, é aquele em que 
a Fazenda Pública atua diretamente pois não precisa de nenhum auxílio do sujeito 
passivo para efetuar o lançamento, já que possui todas as informações necessárias 
para tal; porque o sujeito passivo não age conforme determinação legal para auxi-
liá-la nos casos de lançamento por declaração ou por homologação e ela necessita 
apurar diretamente o valor do tributo devido (hipótese em que o lançamento de ofí-
cio será realizado de forma supletiva); ou por identificar atos fraudulentos, dolosos 
ou de má-fé praticados pelo sujeito passivo ou terceiro em seu benefício.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa 
nos seguintes casos:
I – quandoa lei assim o determine;
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma 
da legislação tributária;
III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos ter-
mos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, 
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a pres-
tá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defi-
nido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obri-
gada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
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VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente 
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu 
com dolo, fraude ou simulação;
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do 
lançamento anterior;
IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional 
da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalida-
de especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o 
direito da Fazenda Pública.
Exemplos de tributos sujeitos a lançamento de ofício: taxas, contribuições de 
melhoria, Cosip, IPTU.
“Lançamento” por Arbitramento
O “lançamento” por arbitramento está previsto no art. 148 do CTN:
Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor 
ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, median-
te processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não 
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expe-
didos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de 
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
Como se vê, o legislador afirma que o Fisco arbitra o valor ou preço sobre o qual 
recairá o cálculo do tributo, quando os valores sejam omitidos pelo sujeito passivo 
ou terceiro, ou quando as declarações, documentos e esclarecimentos prestados 
pelo sujeito passivo ou terceiro não mereçam fé.
Ressalte-se que parte da doutrina entende que o referido arbitramento é um 
tipo de lançamento, mas outra parte conclui que este é somente um critério utiliza-
do para apuração do valor do tributo devido, posição essa mais utilizada em provas.
Note que, no fundo, o que é arbitrado é a base de cálculo e não o lançamento 
em si, que acaba sendo realizado de ofício pela autoridade administrativa.
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Ademais, no final do dispositivo supratranscrito, em consonância com o princí-
pio do contraditório e da ampla defesa, fica assegurado ao sujeito passivo a possi-
bilidade de contestar o valor arbitrado, seja na via administrativa ou judicial.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FCC/ANALISTA DE GESTÃO CONTÁBIL/PREFEITURA DE RECIFE-
-PE/2019) De acordo com o art. 142 do Código Tributário Nacional, compete priva-
tivamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamen-
to. De acordo com este Código, os créditos tributários podem ser constituídos por 
meio dos seguintes lançamentos:
a) amplo, limitado e restritivo.
b) contábil, escritural e originário.
c) de ofício, por homologação e por declaração.
d) preambular, complementar e suplementar.
e) originário, derivado e reparador.
Questão 2 (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF-4ª/2019) Considerando-se as mo-
dalidades de lançamento previstas no Código Tributário Nacional (CTN),
a) quando a autoridade administrativa arbitra valor ou preço de bens, direitos, servi-
ços ou atos jurídicos para o cálculo do tributo que tenha por base, ou tome em consi-
deração, estes valores, sem a necessidade de processos regulares ou complexos, em 
tributos de baixo valor, tal procedimento se classifica como “lançamento simplificado”.
b) o lançamento efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-
ceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade 
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, 
pode ser classificado como “lançamento por declaração”.
c) o lançamento pode ser realizado pelo sujeito passivo, quando a legislação es-
tabelece que ele deva elaborar sua escrituração fiscal, mediante procedimento re-
gulado e regular, calcular o valor devido, apresentar os cálculos a autoridade 
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administrativa, obter a guia de recolhimento com o visto autorizativo e recolher o 
valor devido, hipótese em que se configura o “lançamento passivo”.
d) as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem esta-
belecer outras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento reali-
zado, não previstas no Código, conhecidas por “lançamento especial”.
e) o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa apenas na 
hipótese de indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer 
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou 
de não localização do sujeito passivo.
Questão 3 (FCC/CONSULTOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CÂMARA MUNICI-
PAL DE FORTALEZA/2019) O Código Tributário Nacional traz normas sobre o cré-
dito tributário, dispondo que:
a) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efei-
tos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibi-
lidade afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e 
rege-se pela lei então vigente, salvo se esta lei for posteriormente modificada ou 
revogada.
c) Ao se referir ao lançamento por homologação, o CTN dispõe que todos os atos 
anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando 
à extinção total ou parcial do crédito,influem sobre a obrigação tributária.
d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, em qualquer 
hipótese, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e após 
ser notificado do lançamento.
e) O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, 
ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN, fora 
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dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na 
forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
Questão 4 (FCC/TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL/SEGEP-MA/2016) Quando o 
lançamento tributário é efetuado com base em informações prestadas à autoridade 
administrativa pelo sujeito passivo ou por terceiro, na forma estabelecida pela le-
gislação tributária, e sendo essas informações indispensáveis à efetivação do refe-
rido lançamento, estamos diante de uma modalidade de lançamento que, de acor-
do com a disciplina do Código Tributário Nacional, é conhecida como lançamento
a) por homologação.
b) informativo.
c) de ofício.
d) direto.
e) por declaração.
Questão 5 (FCC/DEFENSOR PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO/2007) O cré-
dito tributário
a) não decorre da obrigação principal.
b) não tem a mesma natureza da obrigação tributária.
c) decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
d) decorre da obrigação acessória e tem a mesma natureza desta.
e) não decorre da obrigação principal, mas tem a mesma natureza desta.
Questão 6 (FCC/CONSULTOR TÉCNICO-LEGISLATIVO/CÂMARA MUNICIPAL DE 
FORTALEZA/2019) Segundo o CTN, compete privativamente à autoridade admi-
nistrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento. Quanto ao lançamento, 
o CTN dispõe que
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a) se reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei 
então vigente, salvo se esta tiver sido modificada ou revogada.
b) os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame não poderão ser 
retificados, de ofício ou a pedido do interessado, pela autoridade administrativa 
competente para revisar a respectiva declaração.
c) é efetuado somente com base na declaração do sujeito passivo e nunca com 
base na declaração de terceiro.
d) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a 
reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que 
se funde, e antes de notificado o lançamento.
e) a revisão do lançamento só pode ser iniciada após extinto o direito da Fazenda 
Pública.
Questão 7 (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF-4ª/2019) O crédito tributário tem 
características distintas do crédito civil e, conforme o Código Tributário Nacional 
(CTN),
a) compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tribu-
tário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a 
verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a 
matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito pas-
sivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
b) compete ao contribuinte, responsável ou coobrigado pelo valor devido, consti-
tuir o crédito tributário pelo pagamento do imposto devido, após o prévio exame 
da autoridade administrativa, no chamado alto lançamento, na hipótese de tributo 
relativo a operações no mercado financeiro, grandes heranças ou grandes fortunas, 
por exemplo.
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c) será suspensa a exigibilidade do crédito tributário na hipótese de moratória, 
depósito do montante parcial ou integral, ou de reclamações nos órgãos de defesa 
da cidadania e igualdade.
d) o crédito tributário será extinto apenas pelo pagamento, parcelamento, decisão 
judicial ou morte do devedor.
e) existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos, do mesmo sujeito 
passivo, para com o mesmo ou diferentes credores, relativos ao mesmo ou a dife-
rentes tributos, a autoridade administrativa que receber o pagamento determinará 
a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras: primeiro os créditos da 
União, e depois os dos estados e municípios, em conjunto e proporcionalmente.
Questão 8 (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-BA/2019) Relativamente aos temas 
obrigação tributária, fato gerador e lançamento o nosso Ordenamento Jurídico 
prescreve:
I – Além de outras atribuições, cabe à Lei complementar estabelecer normas 
gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre a definição 
de tributo e de suas espécies, bem como, a dos respectivos fatos geradores, 
base de cálculo e contribuintes dos impostos discriminados na Constituição.
II – A definição legal do fato gerador é interpretada levando-se em consideração 
a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, res-
ponsáveis, ou terceiros.
III – Tratando-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador e existen-
tes os seus efeitos, desde o momento que se verifiquem as circunstâncias ma-
teriais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.
IV – Se a lei não fixar prazo para homologação do lançamento, será ele de cinco 
anos, a contar da ocorrência do fato gerador, sendo que, expirado esse prazo 
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sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologa-
do o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a 
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e IV.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) III e IV
e) III.
Questão 9 (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-BA/2019) O Código Tributário Nacio-
nal, ao tratar do crédito tributário e do lançamento tributário, assim dispõe:
a) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão, seus efeitos, 
as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade 
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
b) Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato 
gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de 
fiscalização, ou ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas.
c) Ao constituir o crédito tributário,a Administração Fiscal não poderá aplicar ao 
lançamento a legislação que, posteriormente à data da ocorrência do fato gerador, 
tenha ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas.
d) A lei posterior à ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, que tenha 
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, poderá atribuir responsabili-
dade tributária a terceiros.
e) O lançamento constitui o crédito tributário e rege-se pela lei vigente na data de 
sua notificação ao sujeito passivo.
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Questão 10 (FCC/PROCURADOR/PREFEITURA DE CARUARU-PE/2018) Sobre o 
lançamento por homologação,
a) é absolutamente incompatível com o lançamento de ofício, pois este depende 
sempre de dolo, fraude ou simulação do contribuinte.
b) não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homolo-
gação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando a extinção total ou 
parcial do crédito.
c) é comumente utilizado para conhecer da matéria tributável no caso do Imposto 
sobre Propriedade Territorial Urbana.
d) não se aplica ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
e) trata-se de atividade da administração tributária tendente a conhecer da maté-
ria tributável, complementada pela declaração final do contribuinte.
Questão 11 (FCC/ANALISTA JURÍDICO/SEAD-AP/2018) Sobre o crédito tributá-
rio, conforme disciplina do Código Tributário Nacional é correto afirmar que:
a) só tem exigibilidade suspensa em caso de parcelamento ou moratória.
b) o lançamento nulo por vício formal anula a obrigação respectiva.
c) uma vez efetuado o lançamento, mesmo com vício formal, não poderá ser alterado.
d) o lançamento respectivo, quando nulo por vício formal, não afeta a obrigação 
tributária.
e) não se extingue com a prescrição.
Questão 12 (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-SC/2018) De acordo com o Código 
Tributário Nacional, a constituição do crédito tributário pode ser feita por meio de 
lançamento por declaração, lançamento por homologação e lançamento de ofício. 
Feito o lançamento por qualquer uma destas modalidades, e devidamente notifica-
do o sujeito passivo, tal lançamento pode ser alterado em virtude de:
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I – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, com base na ocorrência das 
hipóteses do art. 149 do CTN, que autorizam a realização do lançamento de 
ofício.
II – determinação expressa de autoridade competente para proferir decisões a 
que a lei atribua eficácia normativa.
III – impugnação do sujeito passivo.
IV – recurso de ofício.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) II e III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, III e IV.
Questão 13 (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-GO/2018) É fundamental, para o 
exercício do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Estadual, conhecer as regras do 
Código Tributário Nacional a respeito do lançamento tributário, pois uma de suas 
atividades funcionais poderá ser a de promover a constituição do crédito tributário, 
por meio daquele procedimento administrativo. De acordo com o referido Código,
a) quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na 
forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis 
à constituição do crédito tributário, está-se diante do denominado “lançamento de 
ofício”.
b) o lançamento que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito 
passivo, ou a terceiro, a obrigação de prestar autoridade administrativa, na forma 
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da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, as quais deverão ser 
homologadas no prazo decadencial de cinco anos, denomina-se “lançamento por 
homologação”.
c) quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legal-
mente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento 
será efetuado, de ofício, aplicando-se ao infrator a penalidade pecuniária corres-
pondente.
d) a legislação tributária de cada tributo poderá fixar prazo para homologação da 
atividade desenvolvida pelo sujeito passivo, que será de cinco anos, a contar do 
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido 
efetuado, e de oito anos, no caso de se comprovar que o sujeito passivo agiu com 
dolo, fraude ou simulação.
e) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, 
agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desen-
volver a atividade de lançamento por homologação do tributo e da penalidade 
pecuniária.
Questão 14 (FCC/PROCURADOR/PGE-TO/2018) O Código Tributário Nacional, 
em seu art. 145, estabelece, de modo indireto, a definitividade do lançamen-
to regularmente notificado ao sujeito passivo. O referido dispositivo estabelece, 
expressamente, que o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só 
pode ser alterado em virtude de: I − impugnação do sujeito passivo; II − recurso 
de ofício; III − iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previs-
tos no artigo 149.
De acordo com o artigo 149 do CTN, a revisão do lançamento só pode ser iniciada
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a) quando o processo administrativo tributário tiver corrido à revelia das autorida-
des fazendárias.
b) enquanto não transcorrido o prazo decadencial.
c) enquanto não transcorrido o prazo prescricional.
d) quando se comprove que a autoridade fiscal, ou terceiro em benefício daquela, 
agiu com dolo, fraude ou simulação.
e) quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente 
obrigada, no exercício da atividade de auto aplicação de penalidade pecuniária − 
lançamento de penalidade por homologação.
Questão 15 (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF-5ª/2017) Em fevereiro do corren-
te ano, 2017, um Município nordestino efetuou o lançamento de ofício do IPTU, 
cujo fato gerador ocorreu no dia 1º de janeiro do mesmo exercício. O referido 
lançamento foi feito em nome do Sr. Aníbal de Oliveira, que, segundo informações 
constantes do cadastro municipal, seria o proprietário do referido imóvel, na data 
da ocorrência do fato gerador.
Em março de 2017, depois de devidamente notificado do lançamento realizado, 
o Sr.Aníbal de Oliveira apresentou, tempestivamente, no órgão municipal compe-
tente, impugnação contra o lançamento efetuado, alegando que, em 15 de dezem-
bro de 2016, havia formalizado a doação do referido imóvel a seu filho, Sérgio de 
Oliveira, e que, em razão disso, não seria devedor do crédito tributário referente ao 
IPTU 2017. A impugnação estava instruída com cópia da escritura de doação e de 
seu respectivo registro, ainda em 2016, no Cartório de Registro de Imóveis compe-
tente. O doador esclareceu, ainda, na referida impugnação, que o órgão municipal 
competente não foi comunicado, nem por ele, nem pelo donatário, da transmissão 
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da propriedade do referido imóvel, pois a legislação local não os obrigava a prestar 
tal informação.
Sérgio de Oliveira, a seu turno, foi corretamente identificado como contribuinte 
do ITCMD devido em razão da doação por ele recebida, e pagou crédito tributário 
devido.
Considerando os dados acima, bem como as regras do Código Tributário Nacional e 
da Constituição Federal acerca do lançamento tributário, constata-se que
a) não poderá ser feito lançamento de IPTU contra Sérgio de Oliveira, em 2017, 
por ele já ter sido identificado, no ano anterior, como contribuinte do ITCMD inci-
dente sobre a doação recebida.
a) o princípio constitucional da anterioridade nonagesimal (noventena) impede o 
lançamento e a cobrança do IPTU antes de transcorridos 90 (noventa) da ocorrên-
cia de fato gerador do ITBI ou do ITCMD.
b) o lançamento do IPTU, antes de decorrido um ano do lançamento do ITCMD, 
constitui bitributação, bem como violação do princípio do não confisco e da anterio-
ridade nonagesimal (noventena).
c) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto pelo Município, ainda em 
2017, pois, embora a doação tenha ocorrido antes de 1º de janeiro de 2017, a Fa-
zenda Pública não teve conhecimento de tal fato antes de o contribuinte apresentar 
sua impugnação.
d) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto, mas por órgão competente 
do Estado em que se localiza o referido Município, em obediência ao princípio cons-
titucional da duplicidade instâncias de lançamento, e desde que obedecido o prazo 
prescricional.
Questão 16 (FCC/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TCM-GO/2015) A consti-
tuição do crédito tributário é fundamental para que se possa exigir o seu pagamento 
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pelo sujeito passivo. De acordo com o Código Tributário Nacional, a constituição do 
crédito tributário
a) deve ser feita a partir do momento do surgimento da obrigação tributária, sob 
pena de ocorrer a prescrição do direito de a Fazenda Pública promover seu lança-
mento.
b) é de competência exclusiva das autoridades administrativa e judicial.
c) é feita por meio do lançamento, em relação ao tributo, mas, em relação à pena-
lidade pecuniária por inobservância de obrigação acessória, não o é.
d) é feita por meio de uma das quatro formas de lançamento previstas no CTN: 
lançamento de ofício, lançamento contábil, lançamento por homologação e lança-
mento por declaração.
e) é procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obri-
gação, identifica o contribuinte e o responsável, calcula o montante do tributo de-
vido e determina a matéria tributável.
Questão 17 (FCC/CONSULTOR DE PROCESSO LEGISLATIVO/AL-MS/2016) So-
bre o lançamento tributário, é correto afirmar:
a) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver expresso 
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional 
ao câmbio da data em que o contribuinte tomou ciência do lançamento.
b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e 
rege-se pela lei então vigente, salvo quando essa lei for posteriormente modificada 
ou revogada.
c) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a 
reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que 
se funde, e somente após o contribuinte ter sido notificado o lançamento.
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d) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão admi-
nistrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade adminis-
trativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em relação a 
um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua 
introdução.
e) O lançamento não pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito pas-
sivo, de iniciativa de ofício da autoridade administrativa ou de recurso de ofício.
Questão 18 (FCC/ANALISTA CONTADOR/COPERGÁS-PE/2016) De acordo com o 
Código Tributário Nacional, o crédito tributário relativo a um determinado imposto
a) é constituído pela simples ocorrência do fato gerador, desde que esse fato gera-
dor ocorra dentro do prazo decadencial.
b) é extinto, provisoriamente, quando, pelo menos, metade do valor do acordo de 
parcelamento é satisfeito.
c) tem sua exigibilidade suspensa com a consignação em pagamento.
d) é extinto temporariamente pela moratória.
e) é constituído por meio do lançamento, formalizado nos termos da legislação 
aplicável.
Questão 19 (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-MA/2016) A empresa de Marcelo está 
considerando a hipótese de importar cestas de natal do exterior, para revendê-las 
por ocasião das festas de fim de ano. Se ela efetivamente realizar essas importa-
ções, terá de recolher todos os tributos incidentes sobre a mercadoria importada. 
Não havendo disposição de lei em contrário, e considerando que essa importação 
será feita em dólares americanos, o valor tributário dessa transação, em reais, de 
acordo com o CTN, será apurado mediante
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a) a aplicação da alíquota do imposto correspondente, diretamente sobre o valor 
tributário expresso em dólares americanos, tratando-se de incidência de imposto 
federal ou estadual que deva ser pago pelo importador, em moeda conversível.
b) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da notificação da efeti-
vação do lançamento tributário, apenas quando se tratar de impostos estaduais e 
municipais.
c) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato ge-
rador da obrigação,salvo disposição de lei em contrário.
d) a aplicação da alíquota do tributo correspondente, diretamente sobre o valor 
tributário expresso em moeda estrangeira, tratando-se de incidência de tributo fe-
deral que deva ser pago pelo importador em moeda conversível.
e) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da efetivação do lança-
mento tributário.
Questão 20 (FCC/TÉCNICO DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-MA/2016) De acor-
do com a disciplina do Código Tributário Nacional, o lançamento tributário é efetu-
ado e revisto de ofício
a) pela autoridade administrativa, quando se comprove falsidade, erro ou omissão 
quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de decla-
ração obrigatória.
b) pelo sujeito passivo, quando a declaração não seja prestada, por quem de direi-
to, no prazo e na forma da legislação tributária.
c) pela autoridade judicial, quando se comprove que o sujeito passivo, ou tercei-
ro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação e tal fato constituir 
crime.
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d) por funcionário público efetivo, não pertencente ao ente tributante, quando se 
comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da auto-
ridade que o efetuou.
e) pelo sujeito passivo, quando a pessoa legalmente obrigada, deixe de atender a 
pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.
Questão 21 (FCC/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR/ANALISTA EM GESTÃO PÚBLICA/ 
SEMPLAN-TERESINA/2016) A respeito do lançamento, considere:
I – Lançamento feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito pas-
sivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade ad-
ministrativa no que concerne à sua determinação.
II – Lançamento feito por iniciativa da autoridade administrativa, independente-
mente de qualquer colaboração do sujeito passivo.
III – Lançamento feito em face de declaração fornecida pelo sujeito passivo ou por 
terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa informações 
quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação.
As situações indicadas em I, II e III são hipóteses, respectivamente, de lançamento
a) por homologação, por declaração e de ofício.
b) por homologação, de ofício e por declaração.
c) por declaração, de ofício e por homologação.
d) por declaração, por homologação e de ofício.
e) de ofício, por homologação e por declaração.
Questão 22 (FCC/JUIZ ESTADUAL/TJ-GO/2015) Segundo o Código Tributário Na-
cional é possível a revisão do lançamento com a consequente modificação do cré-
dito tributário, de ofício pela autoridade administrativa. Neste caso,
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a) somente é possível a revisão do lançamento na modalidade de lançamento de 
ofício.
b) o lançamento somente pode ser revisto de ofício enquanto não extinto o direito 
da Fazenda Pública.
c) admite-se apenas a revisão de ofício nas hipóteses de lançamento por declara-
ção, quando se comprove que houve dolo, fraude ou simulação.
d) se o lançamento foi de ofício não cabe sua revisão pela autoridade adminis-
trativa, tendo em vista que a mesma já exerceu seu direito à fiscalização do fato 
gerador.
e) é situação específica da modalidade de lançamento por homologação, quando o 
sujeito passivo já fez o pagamento antecipado, prestou as declarações necessárias 
e o Fisco vai homologar ou não o pagamento.
Questão 23 (FCC/PROCURADOR AUTÁRQUICO/MANAUSPREV/2015) O Código 
Tributário Nacional contém normas jurídicas atinentes ao lançamento e ao crédito 
tributário. De acordo com esse código, o lançamento regularmente notificado ao 
sujeito passivo pode ser alterado em virtude de
I – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no 
artigo 149.
II – qualquer situação que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.
III – recurso de ofício.
IV – impugnação oferecida pelo sujeito passivo.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
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c) I, III e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.
Questão 24 (FCC/JUIZ ESTADUAL/TJ-AL/2015) João adquiriu um veículo automo-
tor novo, de procedência estrangeira, pelo valor de € 30.000,00 (trinta mil euros).
A lei do IPVA do Estado de domicílio de João estabelece que o fato gerador do IPVA 
relativo a propriedade de veículo novo, importado do exterior, ocorre na data do 
desembaraço aduaneiro do veículo. Essa lei, porém, nada diz a respeito da regra de 
conversão do valor do bem, da moeda estrangeira constante da documentação de 
importação, para a moeda nacional, para fins de lançamento do imposto.
Considerando o que dispõe o CTN,
a) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em 
moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo 
do ICMS.
b) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo 
não poderá ser feito, pois a regra de conversão do valor tributário deveria estar 
prevista na lei que instituiu esse imposto.
c) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em 
moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo do 
Imposto de Importação.
d) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo 
será feito em moeda estrangeira.
e) como o valor tributário do bem estava expresso em moeda estrangeira, sua 
conversão em moeda nacional, para fins de lançamento, será feita ao câmbio do 
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Questão 25 (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE-GO/2014) Segundo 
o art. 144, do CTN, “o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador 
e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revoga-
da”. A partir da interpretação desta regra, é correto afirmar que
a) este dispositivo não foi recepcionado pela CF/88, que prevê a regra da irretroa-
tividade da lei tributária.
b) a lei que disciplina o lançamento tributário retroage à data da ocorrência do fato 
gerador para que o crédito tributário possa ser constituído.
c) trata-se de regra que confere ultra-atividade à lei instituidora do tributo, que 
será a lei aplicável aos fatos geradoresocorridos em sua vigência.
d) esta regra não tem eficácia prática, pois o lançamento ocorre no momento da 
prática do fato gerador.
e) assim como acontece com a lei penal, a lei que institui ou majora tributo é ir-
retroativa, mas a lei que reduz ou revoga tributo poderá retroagir no momento do 
lançamento.
Questão 26 (FCC/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO/SEAD-PI/2013) 
Considere as seguintes afirmações:
I – O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação, 
no entanto, rege-se pela lei da data em que for efetuado, quando a lei vigen-
te à época do fato gerador tiver sido revogada.
II – Decisão administrativa que modifique critério jurídico adotado por autoridade 
administrativa no exercício de lançamento alcança, em relação a um mesmo 
sujeito passivo, fato gerador anterior à sua introdução.
III – Quando houver omissão comprovada por parte do contribuinte na sua ativi-
dade de lançamento por homologação, a autoridade administrativa efetuará 
lançamento de ofício.
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Está correto o que se afirma apenas em
a) II e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.
Questão 27 (FCC/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/JOÃO PESSOA-PB/2012) Uma 
vez notificado o sujeito passivo da realização do lançamento tributário, este
a) constitui o crédito tributário em definitivo, não sendo mais possível sua revisão 
ou modificação administrativa.
b) só pode ser alterado na hipótese exclusiva de impugnação do sujeito passivo.
c) constitui a obrigação tributária em definitivo, somente sendo possível sua revisão 
ou modificação de ofício pela autoridade administrativa, em caso de erro evidente.
d) somente pode ser alterado nas hipóteses de impugnação do sujeito passivo, em 
decorrência de recurso de ofício ou em virtude de iniciativa de ofício da autoridade 
administrativa, nos casos previstos no Código Tributário Nacional.
e) não pode ser revisto ou modificado, mas admite sua anulação por decisão judi-
cial ou por ato de ofício de autoridade administrativa competente.
Questão 28 (FCC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2011) Segundo o Código Tri-
butário Nacional, o lançamento
a) constitui a obrigação tributária.
b) não pode ser modificado após a notificação válida ao sujeito passivo.
c) por homologação ou misto é aquele em que o sujeito passivo declara a prática 
do fato gerador e o Fisco constitui o crédito para pagamento.
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d) é atividade discricionária quanto à sua realização em situações de calamidade 
pública.
e) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei 
então vigente, ainda que revogada ou modificada posteriormente.
Questão 29 (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFIN-RO/2010) O lançamento tributário
a) não pode, após regularmente notificado ao sujeito passivo, ser alterado de ofício 
pela autoridade administrativa.
b) depende sempre de prévia declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na for-
ma da legislação tributária.
c) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei vigente ao 
tempo da prática do lançamento.
d) não pode ser revisto de ofício pela autoridade competente.
e) é regido pela legislação vigente que, posteriormente à ocorrência do fato gera-
dor da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou fiscalização.
Questão 30 (FCC/PROCURADOR/ALE-SP/2010) Quanto ao lançamento tributário 
é INCORRETO afirmar:
a) Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homolo-
gação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou 
parcial do crédito.
b) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-
ceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade 
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
c) Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de 
ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
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d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a 
reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que 
se funde e antes de notificado o lançamento.
e) A revisão do lançamento tributário só pode ser iniciada após extinto o direito da 
Fazenda Pública, salvo se subordinada a condição resolutória da ulterior homologa-
ção ao lançamento.
Questão 31 (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ-SP/2009) Nos termos do 
Código Tributário Nacional, são três as modalidades de lançamento: de ofício, por 
declaração e por homologação. O lançamento de ofício é cabível
a) apenas para os tributos sujeitos ao lançamento por homologação.
b) quando o contribuinte ou terceiro declara à autoridade administrativa informa-
ções sobre matéria de fato indispensável à sua efetivação.
c) para todo e qualquer tributo, mesmo no caso de anterior e regular lançamento 
em outra modalidade.
d) apenas no caso do sujeito passivo não cumprir com a obrigação acessória.
e) para aquele tributo cujo anterior lançamento por homologação tiver sido com-
provadamente feito com omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente 
obrigada.
Questão 32 (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-SP/2009) Quanto ao lançamento 
tributário, é correto afirmar que
a) são modalidades de lançamento: de ofício, por homologação, por declaração, 
por arbitramento e por preempção.
b) a taxa cambial do dia do lançamento será a utilizada na conversão para a moeda 
nacional, nos casos em que o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira.
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c) o lançamento rege-se pela lei em vigor no momento da sua realização (tempus 
regit actum), mesmo que regule fato gerador ocorrido na vigência da lei anterior.
d) a modificação dos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no 
lançamento, pode ser aplicada a todos os fatos geradores anteriores, que não fo-
ram objeto de lançamento, por constituir somente modificação interpretativa da lei.
e) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a 
redução ou exclusão de tributo, somente pode ser admitida mediante comprovação 
do erro em que se funde, e antes de notificadoo lançamento.
Questão 33 (VUNESP/FISCAL DE CADASTRO TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE 
SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/2018) A respeito da constituição do crédito tribu-
tário, assinale a alternativa correta.
a) Compete preferencialmente à autoridade administrativa constituir o crédito tri-
butário pelo lançamento.
b) O crédito tributário decorre da responsabilidade tributária e tem a mesma natu-
reza do tributo a que se refere.
c) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e 
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
d) Não se aplica ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do 
fato gerador da obrigação, tenha instituído novos processos de fiscalização.
e) O lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência 
da obrigação tributária correspondente, necessária para o surgimento do fato gerador.
Questão 34 (VUNESP/CONTROLADOR INTERNO/CÂMARA MUNICIPAL/SERRA-
NA-SP/2019) O Código Tributário Nacional prevê que o lançamento será efetuado 
ou revisto de ofício pela autoridade administrativa quando
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a) houver indício de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento defini-
do na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória.
b) possa ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião de lança-
mento anterior que já tenha sido homologado.
c) tiver havido retificação da declaração por iniciativa do contribuinte, aumentando 
o tributo.
d) o sujeito passivo ou terceiro, na forma da legislação tributária, tiver prestado à 
autoridade administrativa informações sobre matéria de fato.
e) se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da 
autoridade que o efetuou.
Questão 35 (VUNESP/PROCURADOR LEGISLATIVO/CÂMARA MUNICIPAL DE 
TATUÍ/2019) Considerando as disposições constantes do CTN e a jurisprudência 
dos Tribunais Superiores sobre o lançamento tributário, é correto afirmar que
a) a revisão do lançamento tributário pode ser exercida nas hipóteses do art. 149 do 
CTN, desde que observado o prazo prescricional para a cobrança do crédito tributário.
b) a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo o débito fiscal constitui 
o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
c) os erros contidos no lançamento por declaração, ainda que apuráveis pelo seu 
exame, não poderão ser retificados de ofício pela autoridade administrativa tributária.
d) os atos anteriores à homologação, praticados por sujeito passivo ou por terceiros, 
visando à extinção total ou parcial do crédito influem sobre a obrigação tributária.
e) a notificação do contribuinte do auto de infração constitui definitivamente o 
crédito tributário e dá início ao cômputo do prazo decadencial para a sua cobrança, 
não havendo que se falar em prazo prescricional.
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Questão 36 (VUNESP/CONTROLADOR INTERNO/ITAPEVI/2019) De acordo com 
o Código Tributário Nacional, o lançamento é responsável em constituir o crédito 
tributário. Considerando as modalidades existentes na legislação tributária, pode-
-se afirmar que o lançamento por homologação
a) ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de 
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.
b) caso a legislação não fixe prazo específico, será homologado em 5 (cinco) anos, 
a contar da data do pagamento do tributo, exceto quando comprovada a ocorrência 
de dolo.
c) é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando 
um ou outro presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato.
d) é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos casos em que 
a lei assim o determine, no prazo e na forma da legislação tributária.
e) regularmente notificado ao sujeito passivo não poderá ser alterado em virtude de 
impugnação do sujeito passivo ou iniciativa de ofício da autoridade administrativa.
Questão 37 (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS/PREFEITURA DE GUARU-
LHOS/2019) Mário recebeu notificação para recolhimento do IPTU incidente sobre 
imóvel de sua propriedade, no qual realizou, no exercício anterior, reforma que cul-
minou na ampliação da área construída, não tendo ainda adotado as providências 
necessárias para atualização da Ficha Cadastral do mesmo imóvel. Na hipótese de 
a fiscalização constatar, no exercício em curso, a omissão do contribuinte
a) não será possível rever o ato de lançamento no mesmo exercício, porque se 
trata de lançamento de ofício.
b) não será possível rever o ato de lançamento no mesmo exercício, porque se 
trata de modificação introduzida posteriormente à ocorrência do fato gerador.
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c) deverá rever de ofício o ato de lançamento, em razão da constatação posterior 
de fato desconhecido por ocasião do lançamento tributário.
d) deverá rever judicialmente o ato de lançamento, ajuizando ação de execução fiscal.
e) deverá instaurar processo administrativo de fiscalização para apuração de ilícito 
praticado pelo contribuinte.
Questão 38 (VUNESP/PROCURADOR MUNICIPAL/RIBEIRÃO PRETO/2019) Nos 
termos do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a alteração de critérios 
jurídicos adotados pela autoridade administrativa, no exercício do lançamento,
a) decorrente de modificação da orientação pelo órgão jurídico-consultivo, pode 
alcançar fato gerador ocorrido antes da decisão.
b) decorrente de decisão administrativa ou judicial, somente pode ser efetivada, 
em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posterior-
mente à alteração.
c) decorrente de lei, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito 
passivo, quanto a fatos geradores ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor.
d) resultante da aplicação da analogia, permite o refazimento do ato administrati-
vo de lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo.
e) só pode resultar de alteração legislativa, alcançando fatos geradores ocorridos 
há cinco anos, contados da data da entrada em vigor da nova lei.
Questão 39 (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/IBATÉ/2019) O lançamento tri-
butário constitui o crédito tributário, sendo que:
a) no lançamento de ofício, considera-se notificado o devedor com o recebimento 
do carnê no domicílio fiscal do contribuinte.
b) no lançamento por homologação, a entrega de declaração pelo contribuinte re-
conhecendo o débito fiscal não constitui o crédito tributário.
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a suareprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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c) no lançamento do IPTU, considera-se notificado o devedor com o envio do carnê 
ao seu endereço.
d) no lançamento por homologação, a entrega da declaração pelo contribuinte não 
dispensa qualquer outra providência por parte do Fisco para constituição do crédito.
e) no lançamento por homologação, quando não houver declaração do débito, 
o Fisco não possui prazo para constituir o crédito tributário.
Questão 40 (VUNESP/FISCAL DE RENDAS/PREFEITURA DE CERQUILHO/2019) 
Após a ocorrência do fato gerador tributário, sobreveio lei que instituiu novos cri-
térios de apuração do crédito tributário. Nessa hipótese, de acordo com o Código 
Tributário Nacional, o lançamento será regido pela lei
a) em vigor na data da ocorrência do fato gerador da obrigação.
b) em vigor na data do lançamento.
c) mais benéfica ao sujeito passivo da obrigação tributária.
d) mais benéfica à Fazenda Pública.
e) que a autoridade administrativa determinar.
Questão 41 (CESPE/OFICIAL DE JUSTIÇA/STJ/2018) À luz das disposições do 
Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item a seguir.
Em regra, a constituição do crédito tributário é regida pela legislação vigente na 
data do vencimento do tributo.
Questão 42 (CESPE/PROCURADOR/PREFEITURA DE MANAUS-AM/2018) Julgue 
o item que se segue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.
O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser modificado em 
razão do provimento de recurso de ofício.
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Questão 43 (CESPE/ANALISTA PORTUÁRIO/ÁREA JURÍDICA/EMAP/2018) Jul-
gue o item a seguir, relativo ao lançamento e à execução fiscal.
O lançamento por homologação, também denominado pela doutrina como auto-
lançamento, exige a antecipação do pagamento do tributo sem prévio exame da 
autoridade administrativa.
Questão 44 (CESPE/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ-RS/2019) 
A secretaria de fazenda de determinado estado da Federação realizará o lançamen-
to de tributo de sua competência na importação de mercadoria; o valor tributário 
está expresso em moeda estrangeira e discriminado em documento idôneo.
Nesse caso, de acordo com o CTN, o lançamento será feito por conversão em moe-
da nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
Questão 45 (CESPE/PROCURADOR/TCE-PA/2016) Com base nas normas gerais 
e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.
A constituição de um crédito tributário pode ser ato unilateral da administração 
pública, bem como pode depender de declaração do contribuinte.
Questão 46 (FUNDATEC/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE TAPEJARA-RS/ 
2019) Quando se comprova ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro le-
galmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamen-
to respectivo é efetuado pela autoridade administrativa. Neste caso, a modalidade 
do lançamento é:
a) Contábil.
b) De negligência.
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c) De ofício.
d) Por declaração.
e) Por homologação.
Questão 47 (FUNDATEC/AUDITOR TRIBUTÁRIO/PREFEITURA DE GRAMADO-RS/ 
2018) A constituição do crédito tributário ocorre através do Lançamento. A respeito 
deste, nosso sistema tributário prevê que:
a) A atividade administrativa de lançamento é facultativa, podendo o agente públi-
co deixar de realizá-la se assim entender como mais benéfico para a Administração 
Pública.
b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e 
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
c) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado 
em virtude de impugnação do referido sujeito passivo.
d) Qualquer servidor público, desde que concursado, pode constituir o crédito 
tributário.
e) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, far-se-á sua 
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia em que for feito o lançamento.
Questão 48 (FUNDATEC/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREFEITURA MUNICIPAL DE 
BOM JESUS-RS/2018) Sobre o procedimento administrativo que o Código Tributá-
rio Nacional denomina de lançamento, está correto afirmar que:
a) Com o lançamento não se constitui o crédito tributário, mas registra-se o valor 
apurado pela autoridade competente.
b) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser alterado.
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c) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira no lançamen-
to, far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do recolhimento 
do valor devido.
d) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de ter-
ceiro, em que um ou outro, na forma da legislação, presta à autoridade administra-
tiva informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
e) O lançamento é efetuado de ofício pela autoridade administrativa somente quan-
do se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com 
dolo, fraude ou simulação.
Questão 49 (FUNDATEC/FISCAL DE TRIBUTOS JÚNIOR/PREFEITURA DE FOZ 
DO IGUAÇU-PR/2018) Em qual modalidade de lançamento o sujeito passivo 
presta declaração com informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua 
efetivação?
a) Por declaração ou misto.
b) Direto.
c) De ofício.
d) Por homologação.
e) Simples.
Questão 50 (FUNDATEC/AUDITOR FISCAL/PREFEITURA DE SANTA ROSA-
-RS/2017) O procedimento administrativo emanado de autoridade administrativa 
competente com o objetivo de verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação 
tributária correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da 
penalidade cabível, é o que se entende por:
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a) Empenho.
b) Inscrição em Dívida Ativa.
c) Lançamento.
d) Registro.
e) Registro Tributário.
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