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POLIOMELITE - 4º Período - Turma A- 28-10

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DOENÇAS VIRAIS
POLIOMELITE
Disciplina: Fórum integrador IV 
Curso: Medicina 
Turma A
Integrantes: Amanda Parente/ Beatriz Rhevyanne/ Felipe Paes/ Giovanna Almeida/ Julia Barreto/ Larissa Lemos/ Larissa Sarria/ Leticia Bonifácio/ Lethicia Perez/ Lucas Almeida/ Maria Luiza Costa 
INTRODUÇÃO
Poliomelite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, que se manifesta de várias formas: infecções inaparentes, quadro febril inespecífico, meningite asséptica, formas paralíticas e morte. O quadro clássico é caracterizado por paralisia flácida de início súbito. 
Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características: flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.
EPIDEMIOLOGIA
Doença foi de alta incidência no Brasil e em outros países americanos, deixando centenas de indivíduos com sequelas paralíticas. 
Em 1989, registrou-se o último caso no país, após um período de realização de grandes campanhas vacinais. 
Em 1994, o poliovírus selvagem foi considerado erradicado do Brasil e das Américas. 
A poliomielite afeta principalmente crianças com menos de cinco anos de idade.
Uma em cada 200 infecções leva a uma paralisia irreversível (geralmente das pernas). Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.
Os casos de poliomielite diminuíram mais de 99% nos últimos anos: dos 350 mil casos estimados em 1988 para 29 casos notificados em 2018.
Agente Etiológico
Modo de transmissão 
Principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pelas vias fecal-oral (a principal) ou oral-oral. Essa última através de gotículas de muco do orofaringe. 
Período de incubação 
Geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. 
Período de transmissibilidade 
Não se conhece com exatidão. O vírus é encontrado nas secreções da orofaringe após 36 a 72 horas a partir da infecção se instaura e persiste por uma semana e, nas fezes, por cerca de 3 a 6 semanas.
SINAIS E SINTOMAS
febre;
mal-estar;
dor de cabeça;
dor de garganta e no corpo;
vômitos;
diarreia;
constipação (prisão de ventre);
espasmos;
rigidez na nuca;
meningite
Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves.
Os sintomas mais frequentes são:
NA FORMA PARALÍTICA OCORRE:
Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre.
Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores;
Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada;
Sensibilidade conservada;
Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
A poliomielite atinge também os adultos?
Embora ocorra com maior frequência em crianças, a poliomielite também pode ocorrer em adultos que não foram imunizados. Por isso é fundamental ficar atento às medidas preventivas, como: lavar sempre bem as mãos, ter cuidado com o preparo dos alimentos e beber água tratada.
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico da poliomielite deve ser suspeitado sempre que houver paralisia flácida de surgimento agudo com diminuição ou abolição de reflexos tendinosos em menores de 15 anos.
LABORATORIAL
Isolamento do vírus: é feito a partir de amostras de fezes do caso ou de seus contatos. A sorologia deixou de ser feita no Brasil em virtude da sua interpretação ser comprometida pelos anticorpos do vírus vacinal. 
Exames inespecíficos: líquor, necessário para fazer diagnóstico diferencial com a síndrome de Guillain-Barré e com as meningites que evoluem com deficiência 158 motora.
DIAGNÓSTIGO DIFERENCIAL
Polineurite pós-infecciosa e outras infecções que causam paralisia:
síndrome de Guillain-Barré (SGB)
mielite transversa
meningite viral
meningoencefalite 
outros enterovírus (ECHO, tipo 71,coxsackie, especialmente, do grupo A, tipo 7)
TRATAMENTO
Não existe nenhum antiviral ou outro tipo de medicamento que impeça a progressão da paralisia.
Mas todos os casos com manifestações clínicas devem ser internados para tratamento de suporte.
 
PREVENÇÃO E CONTROLE
A melhor maneira de prevenir a infecção é se vacinar contra a poliomielite. A vacinação se destina a crianças com menos de 5 anos; para que adquiram imunidade contra o poliovírus, é necessário que recebam várias doses da vacina.
ESQUEMA VACINAL: 
Vacina anti-pólio oral (VPO-Sabin):
1a dose aos 2 meses; 
2a dose, aos 4 meses; 
3a dose, aos 6 meses; 
reforço aos 15 meses
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. Poliomielite: causas, sintomas, diagnóstico e vacinação. Disponível em https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/poliomielite Acesso em: 21 out 2021.
OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde. Poliomelite. Disponível em https://www.paho.org/pt/topicos/poliomielite Acesso em: 21 out 2021.
PENA, Gerson de Oliveira, et al. Doenças infecciosas e parasitárias : aspectos clínicos, de vigilãncia epidemiológica e de controle - guia de bolso. Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde, 1998. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/GBDIP001_total.pdf Acesso em: 21 out 2021.
FIM
OBRIGADA
OBRIGADO

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