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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ LABORATORIO CLINICO E CONTROLE DE QUALIDADE BIOMEDICINA LARISSA SOARES DA SILVA VIVIAN PAULA DO CARMO DUARTE JULIA ROBERTA LIMA SILVA Vidraria na area da saude TRABALHO DE LABORATORIO CLINICO BELO HORIZONTE 2021 LARISSA SOARES DA SILVA VIVIAN PAULA DO CARMO DUARTE JULIA ROBERTA LIMA SILVA Vidraria na area da saude Vidraria na area da saude apresentado ao curso de Biomedicina Orientadora: TATIANA MARYLIN FREIRE CA- SARINO CORDEIRO BELO HORIZONTE 2021 Resumo Criados para manipulação precisa e segura, são em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado. Entretanto, as vidrarias de laboratório devem ser tratadas com o maior cuidado possível, principalmente porque o vidro utilizado é mais trabalhado que quaisquer outros vidros. As vidrarias devem conter certos cuidados no manuseio , lavagem e secagem . Objetos pérfuro-cortantes devem ser descartados dentro de caixas apropriadas, obedecendo ao limite de enchimento. Abstract Um grande recurso que facilita a construção dos conceitos sobre vidrarias, e a compreensão e correlação entre os diversos materiais a serem utilizados para o manuseio , é a experimentação, em que é possível vivenciar e observar na prática esses conhecimentos. Mas antes de realizar essas analises no laboratório , é preciso primeiro saber qual é a finalidade de cada uma das vidrarias de laboratório e como utilizá-las. Palavras-chave: Abstract. Resumo. ABNT. Lista de ilustrações Figura 1 – Tubo de ensaio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Figura 2 – Bequer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Figura 3 – Erlenmeyer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Figura 4 – Funil comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Figura 5 – Balao de fundo chato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Figura 6 – Balao de fundo redondo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Figura 7 – Proveta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Figura 8 – Pipeta graduada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Figura 9 – Pipeta volumétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Figura 10 – Bureta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Figura 11 – Kitassato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Figura 12 – Funil de separação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Figura 13 – Condesnador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Figura 14 – Bastão de vidro /baqueta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Figura 15 – Placa de Petri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Figura 16 – Dessecador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Figura 17 – Escovas para Balão Volumétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Figura 18 – Escovas para frascos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Figura 19 – Escovas tipo ‘nylon’ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Figura 20 – Perfuro cortantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Figura 21 – Coletor de perfuro cortante/caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Sumário 1 Introdução: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2 Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: . . . . . . . . . . 7 2.1 Limpeza correta das vidrarias e materiais de laboratório . . . . . . . 15 2.2 Dicas para limpeza correta de vidrarias no laboratório . . . . . . . . 16 3 Perfuro cortantes e como descarta-los: . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 3.1 Orientações para o descarte seguro dos perfurocortntes: . . . . . . 20 4 Conclusão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 5 Referências Bibliográficas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 6 1 Introdução: São chamados de “vidraria” todos os instrumentos fabricados em vidros e que são utilizados para medições e experiências dentro de um laboratório, tais como buretas, almo- farizes, cálices e condensadores, cubas para coloração, frascos e pipetas. Por se tratarem de instrumentos aplicados em análises que exigem precisão e clareza, sua higienização é fundamental para que os resultados estejam corretos. 7 2 Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: Para o uso laboratorial é necessário vidrarias não reagentes com outras substâncias e resistentes a diversas fontes de calor. Dessa forma, é adicionado cátions metálicos para suportar o aquecimento de tal instrumento. Entretanto, é notável que esse material é composto por um vidro mais trabalhado, o que eleva bastante seu custo, portanto é imprescindível uma série de cuidados em seu manuseio. Sendo eles: • Não se deve utilizar materiais com vidro trincado. • Uso de luvas de amianto ou pinças para manuseio de frascos quentes. • A lavagem de toda vidraria laboratorial deve ser feita com detergente neutro para que seus resíduos não interfiram nas reações. • Proibido descartar cacos de vidro no lixo comum. • Uso de protetor facial e luvas para agitar solventes voláteis. • Uso de banho de gelo para remoção de tampas empenadas. • Para introduzir tubos de vidro ou termômetros em orifícios de rolhas, é preciso lubrificar com glicerina o orifício e a peça a ser introduzida, segure esta última com um pedaço de pano ou de papel absorvente e introduza-o com movimentos circulares. Equipamentos básicos de vidraria utilizados em laboratório; Tudo de ensaio: Utilizado para realização de reações químicas em pequena es- cala, principalmente testes qualitativos. Podem ser aquecidos em movimentos circulares diretamente sob a chama do Bico de Bunsen (dispositivo para aquecer substâncias) . Figura 1 – Tubo de ensaio Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 8 Béquer: Utilizado para dissolver uma substância em outra, preparar soluções em geral, aquecer líquidos, dissolver substâncias sólidas e realizar reações. Figura 2 – Bequer Erlenmeyer: Devido ao seu gargalo estreito, é utilizado para dissolver substâncias, agitar soluções e aquecer líquidos sobre a tela de amianto. Integra várias montagens como filtrações, destilações e titulações. Figura 3 – Erlenmeyer Funil comum: Utilizado em filtrações simples, com o auxílio de um papel de filtro, e na transferência de líquidos de um recipiente para outro. Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 9 Figura 4 – Funil comum Balão de fundo chato: Utilizado para aquecer brandamente líquidos ou soluções, realizar reações com desprendimentos de gás e armazenar líquidos ou soluções. Figura 5 – Balao de fundo chato Balão de fundo redondo: Utilizado para aquecer líquidos ou soluções e realizar reações em geral. Também utilizado em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo. Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 10 Figura 6 – Balao de fundo redondo Balão volumétrico: Utilizado para preparar e diluir soluções com volumes precisos e prefixados. Não pode ser aquecido, pois possui grande precisão de medida. Proveta: Utilizada para medir volumes de líquidos sem grande precisão. Vidro de relógio: utilizado normalmente na pesagem e no transporte de substâncias químicas. É também utilizado para cobrir, por exemplo, cápsula de porcela de modo a proteger os sólidos e evitar perda de reagentes. Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 11 Figura 7 – Proveta Pipeta graduada: Utilizada para medida de volumes variáveis de líquidos com boa precisão dentro de uma determinada escala. Não pode ser aquecida. Figura 8 – Pipeta graduada Pipeta volumétrica: Utilizada para medir, com grande precisão, um volume fixo de líquidos. Não pode ser aquecida. Capítulo 2. Regrasde utilização de vidrarias na área da saúde: 12 Figura 9 – Pipeta volumétrica Bureta: Utilizada para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento controlado de líquido através da torneira. Equipamento utilizado em titulações. Não pode ser aquecida. Figura 10 – Bureta Kitassato: Frasco com saída lateral, utilizados em “filtrações a vácuo”, ou seja, nas quais é provocado um vácuo parcial dentro dos recipiente para acelerar o processo de filtração. Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 13 Figura 11 – Kitassato Funil de separação/decantação: Utilizado para separar líquidos imiscíveis e na extração líquido-líquido. Também é conhecido como funil de bromo. Figura 12 – Funil de separação Condensador: Utilizado para condensar os vapores produzidos no processo de destilação ou aquecimento sob refluxo. Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 14 Figura 13 – Condesnador Bastão de vidro/baqueta: Utilizado para agitação de soluções e de líquidos, na dissolução de sólidos, no auxílio para transferência de líquidos de um recipiente para outro, etc. Figura 14 – Bastão de vidro /baqueta Placa de Petri: Utilizada para secagem de substâncias. É um recipiente raso com tampa. Em Biologia são utilizadas para desenvolvimento de culturas de fungos ou bactérias. Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 15 Figura 15 – Placa de Petri Dessecador: Utilizado para guardar substâncias em atmosfera com baixa umidade. Contém substâncias higroscópicas, ou seja, que absorvem a umidade do meio. Figura 16 – Dessecador 2.1 Limpeza correta das vidrarias e materiais de laboratório O primeiro passo para realizar uma limpeza é saber quais os tipos de substâncias foram utilizadas nos instrumentos. Isso porque existem métodos, produtos e tipos de limpezas específicos para soluções químicas comuns ou orgânicas. Soluções solúveis- comece a limpar com água deionizada de três a quatro vezes. Antes de guardar os equipamentos, é importante estar bem seco naturalmente, sem nenhum pano ou papel. Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 16 Este tipo de limpeza serve para químicas como cloreto de sódio ou sacarose. Soluções insolúveis- como hexano e clorofórmio, é preciso que você utilize a água deionizada e deixe o instrumento secar. Este processo deve ser repetido de três a quatro vezes. Ácidos fortes, o ideal é realizar a limpeza de três a quatro vezes em água corrente e abundante sob um exaustor. Bases fortes também devem ser lavada sob um exaustor e secar ao natural. Ácidos fracos- Caso a vidraria tenha sido utilizada com ácidos fracos e bases, realize a limpeza de três a quatro vezes, para depois colocar os vidros para secar.Vidrarias especiais Buretas de laboratório; e preciso utilizar sabão e água quente, enxaguando a vidraria em água corrente e repetindo o processo de três a quatro vezes. Lembre-se: uma bureta precisa estar sempre 100% limpa; Balões volumétricos e pipetas laboratoriais; dependendo do produto químico utilizado, é preciso deixar tais vidrarias em molho de um dia para o outro em água morna com sabão. Após este período também é recomendável esfregar com escova adequada e enxaguar com água corrente. 2.2 Dicas para limpeza correta de vidrarias no laboratório Evitar secar as vidrarias de laboratório com pano, toalha ou secador de ar, devido a impurezas e pequenas fibras que podem grudar na vidraria e influenciar diretamente uma futura medição. Se precisar utilizar uma vidraria que ainda está secando naturalmente: lave ela de duas a três vezes com acetona. Caso precise esfregar a vidraria, utilize uma escova própria para vidro, com água quente e sabão, enxaguando abundantemente em água corrente Exemplos de materiais para limpeza das vidrarias ; Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 17 Figura 17 – Escovas para Balão Volumétrico Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 18 Figura 18 – Escovas para frascos Capítulo 2. Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: 19 Figura 19 – Escovas tipo ‘nylon’ 20 3 Perfuro cortantes e como descarta-los: São objetos que contem bordas, cantos, pontas que causam perfurações, como bisturis, seringas e utensílios de vidro utilizados em laboratórios. Os materiais perfurocortantes quando descartados de forma incorreta podem trazer sérios problemas e imprevistos tanto para pessoas quanto animais que venham a mexer no lixo. Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, os resíduos do grupo E são constituídos por materiais perfurocortantes como objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias gidas e agudas capazes de cortar ou perfurar,estes são: Lâminas de bisturi, micropipetas, lancetas, lamínulas e lâminas, espátulas, agulhas, ampolas de vidro e demais objetos com potencial cortante, devendo ser descartados separadamente e no local de sua geração imediatamente após seu uso, não podendo ser misturado junto com o resto do lixo. 3.1 Orientações para o descarte seguro dos perfurocortntes: • Todo perfurocortante deve ser descartado em caixa coletora rígida estanque. • As caixas coletoras devem ser utilizadas até a sinalização do limite máximo (linha pontilhada). • Toda caixa coletora deve ser mantida mais próximo do local de descarte • Manter as caixas coletoras em seus suportes específicos. • Vistoriar diariamente as condições de lotação e integridade das caixas recolhendo as que atingirem o limite máximo de preenchimento sempre que necessário. • Transportar as caixas pérfucortantes segurando-as pela alça e mantendo-as afasta- das do corpo. • É proibido sacudir a caixa de pérfurocortantes ou empurrar os materiais dentro da mesma para aumentar a capacidade de descarte. • Utilizar caixas coletoras com capacidade de coleta segundo a demanda de 24 horas do serviço. • Manipular com luvas, e com cuidado: agulhas, seringas e objetos pérfurocortantes. • Não re-encapar as agulhas nem solta-las das seringas no momento do descarte nas caixas coletoras. Capítulo 3. Perfuro cortantes e como descarta-los: 21 • Não utilizar a caixa coletora para descarte de resíduo não pérfurocortantes • Transportar materiais para exames laboratoriais em “conteiner” fechado com trava, resistente e que não permita vazamento e/ou ocorrência de acidentes com material biológico pelos profissionais do transporte das mesmas. Figura 20 – Perfuro cortantes O descarte dos perfurocortantes devera se feito em recipientes específicos, que seja rígido e resistente a vazamentos e rupturas . Além disso, o recipiente deve ter tampa forte e segura e conter o símbolo internacional de risco biológico em sua parede externa, deve constar também a sua devida especificação (radiológico ou químico), e sendo proibido o reaproveitamento dos recipientes após seu esvaziamento. Os recipientes coletores desenvolvidos para utilização em serviços de saúde contêm capacidade de armazenamento que varia entre 3 e 13 litros, sendo recomendável preencher apenas 2 /3 de seu total. Capítulo 3. Perfuro cortantes e como descarta-los: 22 Figura 21 – Coletor de perfuro cortante/caixa 23 4 Conclusão: Conclui-se que vidrarias são objetos delicados, usados em laboratórios, sendo preciso de cuidados especiais no manuseio na sua lavagem e descarte. São feitos de vidro cristal ou temperado , suportando então altas temperaturas . Cada vidraria tem uma finalidade sendo usadas com auxílio de vários outros equipa- mentos. A lavagem e manipulação das vidrarias vão exigir métodos, e tipos de limpezas específicos para soluções químicas comuns ou orgânicas. Os materiais perfurocortantes devera ser descartados e manuseados conforme a RDC Nº 306. 24 5 Referências Bibliográficas: https://www.fm.usp.br/pgrss/conteudo/pgrss_2_Grupo%20E%20-%20Perfurocortan te.pdf https://enfermagemilustrada.com/coletor-caixa-perfurocortante/https://saudefacil.files.wordpress.com/2013/02/perfurocortantelaurodefreitasbabrasi l__386471_1.jpghttp://www.weinberger.com.br/segmento/escovas-para-laboratorios/ http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/dessecador/vidrarias-e-equipamentos-dess ecador-2/ https://quiprocura.net/w/2015/10/06/laboratorio-vidrarias/ https://blog.maxieduca.com.br/reconhecimento-e-utilizacao-de-vidrarias-equipamen tos-e-outros-materiais-comuns-de-laboratorio-quimico/dessecador/ http://cpro16197.publiccloud.com.br/∼ctep/images/subcamaras/nocoes-minimas-de -biosseguranca-que-devemos-adotar-em-laborat%C3%B3rio.pdf https://www.dinamicambiental.com.br/blog/reciclagem/aprenda-descarte-correto-pe rfurocortantes-domicilio/ hhttps://quiprocura.net/w/2015/10/06/laboratorio-vidrarias/ttp://www.vidrariadelabora torio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/ https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/saiba-quais-funcoes-das-p rincipais-vidrarias-de-laboratorio-de-quimica/ https://www.lojaroster.com.br/blog/vidraria-laboratorio-tipos/ Folha de rosto Resumo Abstract Lista de ilustrações Sumário Introdução: Regras de utilização de vidrarias na área da saúde: Limpeza correta das vidrarias e materiais de laboratório Dicas para limpeza correta de vidrarias no laboratório Perfuro cortantes e como descarta-los: Orientações para o descarte seguro dos perfurocortntes: Conclusão: Referências Bibliográficas:
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