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Conteúdo - Prova 2 Semio II

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Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
SEMIOTÉCNICA CARDIOLOGIA
Coleta de informações:
importante, pois direciona o exame físico,
consiste em conversar, examinar, observar
Sintomas
❤ Dor torácica
❤ Palpitações
❤ Dispneia
❤ Sintomas diversos: tosse,
hemoptise, tontura e vertigem,
alterações do sono, edema,
astenia, SÍNCOPES
Os sintomas podem indicar: síndrome
cardíaca, síndrome coronariana
Na cardiologia lembrar do infarto
Classificação da dor
Dor tipo A: DEFINITIVAMENTE
ANGINOSA: quase certeza de uma
síndrome coronariana aguda, desconforto
retroesternal precipitado pelo esforço, com
irradiação típica para o ombro, mandíbula
ou face interna do braço esquerdo aliviado
pelo repouso ou nitrato. Não vamos
encontrar alterações no exame físico
Dor tipo B: PROVAVELMENTE
ANGINOSA: dor torácica cujas
características faz da Síndrome
Coronariana Aguda e principal hipótese
diagnóstica, porém com necessidade de
exames complementares para a
configuração diagnóstico. Tem a maioria
das características da dor definitivamente
anginosa, podendo ser típica sob alguns
aspectos, mas atípica em outras.
Dor tipo C: PROVAVELMENTE NÃO
ANSIOSA: dor torácica cujas
características não fazem da síndrome
coronária aguda a principal hipótese
diagnóstica, mas devido à existência de
múltiplos fatores de risco, doença
coronária prévia ou mesmo dor sem causa
aparente, necessita de outros exames para
excluí-la. Definida como um padrão atípico
de dor torácica que não se adapta à
descrição da dor definitivamente anginosa.
Dor tipo D: DEFINITIVAMENTE NÃO
ANGINOSA: Dor torácica cujas
características não incluem a Síndrome
Coronariana Aguda no diagnóstico
diferencial. Dor com aspectos evidentes de
origem não cardíaca
Caracterização da dor
❤ Irradiação
❤ Tempo desde início
❤ Intensidade→ (de 0 a 10)
❤ Duração
❤ Localização inicial e se ela irradia
para algum lugar
Dispineia
❤ Início→ quando começou
❤ Se tem fator de melhora ou piora
❤ Características do sintoma
❤ Relação com outras queixas
❤ Evolução
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
❤ Situação atual
Taquipneia
❤ Acima de 24 rpm - só acontece
quando o paciente pratica exercício
físico → se, após repouso não
melhorar → investigar, caso
melhore, é normal.
❤ Paciente que piora a falta de ar ao
deitar → ortopneia (já que é na
posição ortostática)
❤ Dispneia súbita: paciente com
sibilos (chiados no peito) → crise
asma
❤ Essas características são genéticas,
é preciso investigar e direcionar o
exame físico
Observar o paciente sentado, que vai
assumir algumas posições características
de alguém que apresente alguma
insuficiência cardíaca, relatando sinais
como: "dormir sentado” - paciente sofre
com ortopneia, ele sente falta de ar ao
deitar, é possível observar a melhora do
paciente vendo ele abaixando a cabeceira
da cama para dormir
Algumas crianças com insuficiência
cardíaca congênita é comum encontrarmos
na posição de cócoras (sangue da perna
consegue recircular melhor)
Inspeção
❤ Inspeção estática: abaulamento,
impulsões de borda esternal;
retrações; malformações torácicas;
batimentos ou movimentos; frêmito
cardiovascular
❤ Inspeção e palpação do precórdio:
pesquisa de abaulamentos, análise
do ictus cordis, dos movimentos
visíveis e ou palpáveis, palpação de
bulhas, pesquisa de frêmitos.
Ictus cordis: Impulsão que traduz o contato
da porção anterior do ventrículo esquerdo
com a parte torácica durante a fase de
contração isovolumétrica
- “ponta do coração” → pancada que
ele dá na parede torácica e você
consegue sentir → fica na linha
hemiclavicular → 4º e 5º espaço
intercostal do lado direito
- Obs: pode ter um desvio desse ictus
- o que pode atrapalhar a ausculta.
Se tiver hipertrofia dos átrios o
ictus pode se deslocar.
Palpação do íctus cordis é feita com dois
dedos ou polpas digitais
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Pulso venoso jugular
❤ Dá para observar a jugular externa
como uma média de enchimento, se
o coração está funcionando certo,
se a circulação está adequada
❤ Deixar o paciente deitado com a
cabeceira a 15º e paciente deitado
com cabeceira de 45º
❤ Normal da pressão venosa- de 8 a
12
- Cálculo da pressão venosa -
se estiver aumentada o
coração está trabalhando
mais porque tem muito
volume
❤ É menos invasivo do que usar um
cateter para medir a PVC (pressão
venosa central)
Eleva-se a cabeceira do leito do paciente
para 30 graus →A partir daí, identifica-se a
veia jugular externa dos dois lados,
prosseguindo-se com a pesquisa das
pulsações venosas jugulares internas → O
paciente deve estar em decúbito dorsal,
com o tronco inclinado a 30º → Deve ser
traçada uma reta da fúrcula esternal até o
pescoço do paciente → Verifica-se se a
visibilidade da veia jugular supera o nível
traçado:
- Caso a resposta seja positiva,
tem-se que existe um
comprometimento quanto ao
retorno venoso;
- No caso de a turgência jugular
ultrapassar o limite superior da
linha traçada, tem-se a presença da
chamada estase jugular.
Pulsos arteriais
❤ Colocar a mão no pulso do paciente
(do lado direito) verificar o pulso
radial
❤ Usar a ponta do dedo indicador e
médio
❤ Avaliar a dureza da artéria
❤ Avaliar simetria
Pulso carotídeo
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
❤ Tem de 5 a 10 segundos para treinar
na massagem cardíaca → treinar
❤ Medir unilateralmente, não
comprimir os dois nós.
❤ Massagem no nó (seio carotídeo)→
bradicardia → desmaio
❤ Pulso bastante importante
Teste de Allen
❤ Teste na artéria ulnar e radial
❤ Normalmente a ulnar tem fluxo
menor
Percepção do pulso
❤ Frequência
❤ Ritmo
❤ Regularidade
❤ Amplitude
❤ Elasticidade da artéria
Observações:
- Pulso pode ter amplitudes maiores em
alguns lugar e mais fraco em outros
(paciente desidratado), regularidade
ou irregularidade
- Pacientes idosos: elasticidade do vaso -
P.A.: 20x10, mas na verdade não está
assim.
- Manobra/sinal de Osler: calcificações
ou endurecimento de artérias podem
atrapalhar na hora de aferir a pressão
- Sinal de osler positivo:
pseudo-hipertensão ou uma
hipertensão que não é tão grave
- Consiste em insuflar o manguito
utilizado para medir a pressão
arterial até que não seja possível
identificar o pulso delimitado pela
palpação da artéria radial ou
braquial.
Obs: pressão necessária para colabar a
artéria → pressão sistólica ejetada,
podendo ser decorrente de hipovolemia,
insuficiência de ventrículo esquerdo,
estenose aórtica ou mitral. o vaso é muito
duro, não dá para comprimir com o
manguito.
Importante: aferir a pressão sistólica antes
sem auscultar para ver se ela está
endurecida
Ausculta
História do estetoscópio - evolução:
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
❤ Sistema de amplificação
❤ Campânula - baixa frequência
❤ Diafragma - alta frequência
❤ Atualmente conseguimos definir
melhor o som cardíaco
Pontos clássicos: relacionados com a
válvula próxima dele
❤ Foco aórtico
❤ Foco pulmonar
❤ Foco tricúspide
❤ Foco mitral
❤ Projeção da valva aórtica
❤ Projeção da valva mitral
❤ Projeção da valva tricúspide
❤ Projeção da valva pulmonar
- Paciente sentado ou deitado;
- Lugar silencioso;
- Nunca colocar estetoscópio por cima da
roupa, deve ser utilizado diretamente
sobre a pele;
- Marcar o formato arredondado do
estetoscópio na pele;
- Situações difíceis para ausculta: mamas
grandes e obesidade
Posições: de Harvey, de Pachon ou sentado
inclinado para frente
- Posição de Harvey: paciente sentado e
inclinado para frente, amplificando o
som do coração, uma vez que fica mais
perto da parede torácica
(principalmente o foco mitral).
- Manobra de Pachon: paciente deitado
lateralmente, com um braço posicionado
acima da cabeça.
- Se o paciente tem um sopro é
obrigatório colocar os pacientes nessas
posições para identificar a localização
deleDescrição da ausculta cardíaca
1) Caracterização do ritmo cardíaco:
❤ Regular
❤ Irregular (arritmia respiratória,
extrassistolia, arritmia arrítimica).
2) Frequência cardíaca
3) Bulhas (1ª e 2ª):
❤ Intensidade
❤ Desdobramentos
4) Ruídos adicionais:
❤ 3ª e 4ª bulhas
❤ Clicks, estalidos
❤ Ruídos de próteses
5) Sopros cardíacos:
❤ Fases do ciclo cardíaco
❤ Tipo
❤ Localização
❤ Duração
❤ Intensidade
❤ Tonalidade
❤ Timbre
❤ Irradiação
6) Atritos
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
A classificação do sopro depende da
localização que conseguiu escutar com
maior intensidade. Classificação do sopro
por cruz:
0 - não tem
1 - sobro de baixa intensidade
6- sopro com frêmito ao palpar,
você consegue auscultar até quase
sem o esteto (fístulas na diálise)
Bulha B1 e B2 são fáceis de identificar
“tum ta” - auscultar em todos os focos
- B1: tum - Sístole – fechamento das
válvulas mitral e tricúspide (B1) e
abertura das semi-lunares.
- B2: ta - Diástole – fechamento das
válvulas semi-lunares (B2) e
abertura da mitral e tricúspide.
podem ter hiperfonese → uma com maior
intensidade que a outra
Questões → semiotécnica
cardiologia
1) Sobre o ciclo cardíaco e as bulhas
cardíacas, assinale a alternativa errada:
a) A segunda bulha cardíaca (B2) é mais
hiperfonética na base do coração
b) O fechamento das valvas
atrioventriculares, em especial a mitral,
produz a primeira bulha cardíaca (B1)
c) A primeira e a segunda bulhas cardíacas
definem a duração da sístole e da diástole
d) A sístole é definida como o período de
relaxamento ventricular
2) A localização dos espaços intercostais é
fundamental na determinação dos focos
para ausculta cardíaca. Sobre esse assunto
assinale a alternativa correta:
a) ângulo esternal formado pela transição
entre corpo e apêndice xifóide está no nível
da segunda costela
b) a localização do mamilo define o quinto
define o quinto espaço intercostal
c) o ângulo esternal formado pela transição
entre manúbrio e corpo está no nível da
segunda costela
d) o ângulo esternal formado pela transição
entre manúbrio e corpo está no nível da
terceira costela
3) Ao examinar um paciente na enfermaria
da cardiologia você ausculta um sopro
sistólico no 5o espaço intercostal na linha
hemiclavicular esquerda. Essa alteração é
compatível com:
a) insuficiência tricúspide
b) estenose tricúspide
c) estenose mitral
d) insuficiência mitral
4) Sobre o ictus cordis, assinale a
alternativa INCORRETA:
a. Na doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) o ictus cordis está deslocado para a
direita.
b. Por estar associado a alguma cardiopatia,
especialmente as cardiomegalias, não é
encontrado em indivíduos sadios.
c Corresponde ao ponto de impulso
máximo do ventrículo esquerdo.
d. Sua amplitude está reduzida no derrame
pericárdico.
e. A sensação tátil está aumentada no
hipertireoidismo.
5) As cardiopatias congênitas podem ser
acianóticas e cianóticas. Sobre este tema é
correto afirmar que:
a) A comunicação interventricular é um
tipo de cardiopatia cianótica.
b) O teste do coraçãozinho detecta todas as
formas de cardiopatias congênitas.
c) As cardiopatias congênitas acianóticas
em geral são mais graves que as cianóticas.
d) As manifestações clínicas mais graves
incluem cianose, insuficiência cardíaca,
sopro e arritmia.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
6) A percepção desconfortável dos
batimentos cardíacos denomina-se
palpitação. Assinale a alternativa
CORRETA:
a. Pode decorrer de aceleração ou
desaceleração do coração.
b. Sempre implica em cardiopatia.
c. Decorre de batimentos cardíacos
irregulares com risco de morte iminente.
d. Refere-se à percepção de aumento da
força de contração cardíaca sem relação
com alterações do ritmo cardíaco.
e. Decorre de ritmos acelerados de início
súbito ou gradual.
7) Sobre o ictus cordis, assinale a
alternativa CORRETA:
a. Nos portadores de enfisema pulmonar o
ictus cordis costuma ser visível e palpável
b. Em 30% das pessoas normais não se
consegue detectar o ictus cordis nas
posições sentada e em decúbito dorsal.
Nestes casos coloca-se o paciente em
decúbito lateral direito.
c. Sua intensidade varia, sendo mais forte
em pessoas obesas e com mamas
volumosas.
d.O deslocamento do ictus cordis para a
esquerda indica dilatação e/ ou hipertrofia
do ventrículo esquerdo.
e. Localiza-se no cruzamento da linha
hemiclavicular direita com o 40 ou Só
espaço intercostal.
8) Considerando a localização dos sopros
cardíacos, assinale a alternativa
CORRETA:
a. Sopro diastólico localizado no foco mitral
é causado por insuficiência mitral.
b. Sopro sistólico localizado no foco aórtico
é causado por estenose aórtica.
c. Sopro sistólico localizado no foco
tricúspide é causado por estenose
tricúspide.
d. Sopro sistólico localizado no foco aórtico
é causado por insuficiência aórtica.
e. Sopro diastólico localizado no foco no
foco pulmonar é causado por estenose
pulmonar.
9) Paciente AB, masculino, 55 anos, foi
atendido no Pronto Socorro com dor
precordial, início há 5 horas, intensidade
8/10, tipo aperto, sem irradiação, não
melhorou com analgésico comum,
acompanhado de sudorese e dispnéia,
Primeiro episódio, iniciou em repouso.
hipertensão, nega diabetes, refere
colesterol alto. Pai teve Infarto do
miocárdio com 55 anos e Mãe diabética.
Ao exame: 144 x 96 mmHg; FC : 92 bpm:
Peso: 88 Kg; Altura: 1,70 m. Coração:
ritmo de 3 tempos sem sopro, presença de
B3.Pulmões: MV presente e simétrico com
estertores em bases.) Abdômen: sem
hepatomegalia. Membros sem edema.
desnivelamento do segmento ST em
parede anterior. Tabagista, etilista de final
de semana. Nega PA ECG: supra a
descendente Em relação ao caso clínico
responda às próximas questões.
Assinale a alternativa correta:
a. O diagnóstico é de angina instável.
b. Pelo tempo de dor devemos medicar com
Morfina e coletar enzimas e aguardar
resultado para confirmação diagnóstica.
c Na classificação de Killip, este paciente
seria Killip II.
d. Pelo tempo de dor não tem indicação
para uso de trombolítico.
e. Há necessidade de-seriar
Eletrocardiograma e enzima para definir a
conduta: presença de B .
10) Assinale a alternativa correta:
a. Pela alteração eletrocardiográfica
provável comprometimento da coronária
direita.
b. Pelos níveis pressóricos e exame físico
tem contra indicação para uso de Nitrato e
Morfina.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
c. Eco stress com dobutamina ou
cintilografia miocárdica pode ser usado
para estratificar melhor o risco deste
paciente.
d. Pelo tempo de dor a recanalização
mecânica (angioplastia primária) é melhor
que uso de trombolítico neste paciente.
e. Necessário eletrocardiograma seriado
para descartar outras causas de
supradesnivelamento do segmento ST.
11) Ao examinar o pescoço deve-se avaliar
o estado de turgència das jugulares
externas e a presença de frêmito e sopro
nos vasos do pescoço. Assinale a
alternativa ERRADA
a. Ingurgitamento da veia jugular externa
quando o paciente adota a posição
semi-sentada (num ângulo de 450) traduz
aumento de pressão venosa no sistema da
veia cava superior.
b. Os sopros observados no pescoço podem
ter origem nas carótidas, nas jugulares ou
podem ser irradiados do precórdio.
c. Em condições normais as jugulares
tornam-se türgidas apenas quando o
paciente se acha em decúbito.
d. O pulso venoso da jugular interna
observado na base do pescoço reflete a
dinâmica do coração esquerdo.
e A turgência de jugular externa na posição
semi-sentada aparece quando há
compressão da veia, insuficiência
ventricular direita e pericardite constritiva.
Questão com resposta dos profs:
12) Sobre o ciclo cardíaco e as bulhas
cardíacas, assinale a alternativa ERRADA:
a. A primeira e a segunda bulhas cardíacas
definem a duração da sístole e da diástole.
b. Durante a inspiração ocorre o aumento
do tempo de enchimento do coração
direito, o queincrementa o volume sistólico
ventricular direito e a duração da ejeção do
ventrículo direito em comparação com o
ventrículo esquerdo. Isso retarda o
fechamento da valva pulmonar,
ocasionando o desdobramento fisiológico
de B2.
c. O fechamento das valvas
atrioventriculares, em especial a mitral,
produz a primeira bulha cardíaca (B1).
d. O fechamento das valvas pulmonar e
aórtica produzem a segunda bulha cardíaca
(B2).
e. A sístole é definida como o período de
relaxamento ventricular.
13) Você chegou na aula prática de
semiologia na enfermaria da clínica
médica e seu preceptor falou para você
avaliar o caso do Sr José de 63 anos que
tinha uma provável insuficiência cardíaca.
Qual das alternativas é a que melhor
descreve achados compatíveis com
insuficiência cardíaca?
a) dispneia paroxística noturna, síncope e
edema em membro inferior direito
b) turgência venosa jugular, trepopneia e
roncos difusos na ausculta pulmonar
c) dispneia aos esforços, sibilância e tosse
produtiva
d) edema em membros inferiores,
estertores crepitantes em bases
pulmonares e ortopneia
14) Em relação às cardiopatias congênitas,
assinale a alternativa correta:
a) Irritabilidade, dificuldade e cansaço para
mamar, taquicardia são alguns dos sinais de
insuficiência cardíaca no RN.
b. Ausência de sopro ao nascimento exclui a
possibilidade de cardiopatia no RN.
c. No RN as alterações da primeira bulha
são mais comuns e importantes que a
segunda bulha.
d. A comunicação interventricular (CIV)
cursa com cianose pela mistura sanguínea.
e. A comunicação interatrial (CIA) tem
como característica sopro sisto diastólico
em bordo esternal direito.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
15) Sobre a ausculta cardíaca assinale a
alternativa correta:
a) paciente muito magros costumam ter
bulhas cardíacas hipofonéticas
b) B3 e B4 são comuns em pacientes com
ausculta cardíaca normal
c) para a ausculta cardíaca o paciente deve
interromper temporariamente a respiração
e) as bulhas cardíacas podem ser
hipofonéticas em obesos e indivíduos com
DPOC
16) Sobre o ictus cordis, assinale a
alternativa CORRETA:
a) Nos portadores de enfisema pulmonar o
ictus cordis costuma ser visível e palpável
b) Em 30% das pessoas normais não se
consegue detectar o ictus cordis nas
posições sentada e em decúbito dorsal.
Nestes casos coloca-se o paciente em
decúbito lateral direito.
c) Sua intensidade varia, sendo mais forte
em pessoas obesas e com mamas
volumosas. O deslocamento do ictus cordis
para a esquerda indica dilatação ou
hipertrofia do ventrículo esquerdo.
d) Localiza-se no cruzamento da linha
hemiclavicular direita com o 40 ou 50
espaço intercostal
17) Paciente HAS, DM2, dislipidêmico,
tabagista, obeso e sedentário comparece a
consulta de rotina com queixa de dor
torácica. Assinale a alternativa que melhor
descreve características da dor associadas
a isquemia miocárdica.
a) dor torácica que ocorre após a refeição e
alivia com antiácidos
b) dor torácica aos esforços que melhora
com o repouso ou nitroglicerina
c) dor torácica súbita com irradiação para
dorso e assimetria de pulsos
d) dor torácica que piora com a
movimentação do corpo e alivia em posição
genupeitoral
18) Em relação à investigação e
tratamento da síncope por arritmia, é
correto afirmar:
a) Em pacientes com sintomas pouco
frequentes (<1 vez ao mês), a melhor
maneira de correlacionar os sintomas ao
ritmo cardíaco é através do Holter de 24
horas (eletrocardiografia dinâmica).
b) Em pacientes com suspeita de síncope
vasovagal (neurocardiogênica), o teste de
inclinação (tilt test) pode confirmar o
mecanismo, reproduzindo os sintomas e a
resposta hemodinâmica.
c) 0 estudo eletrofisiológico invasivo está
indicado em pacientes com sincope e
bloqueio AV de 3° grau (BAVT), para
confirmar o mecanismo e orientar a
conduta.
d) Pacientes com bradicardia sintomática,
sem causa removível ou transitória, devem
receber tratamento farmacológico
inicialmente e, em caso de falha,
marcapasso definitivo
e) A taquicardia ventricular em pacientes
com cardiopatia estrutural é uma causa
benigna de síncope.
19) Ainda sobre a ausculta cardíaca,
assinale a alternativa CORRETA:
a. A 1ª bulha (B1) é melhor audível na base.
b. A campânula do estetoscópio é melhor
para sons agudos (B1 e B2) enquanto o
diafragma é melhor para sons graves (B3 e
B4).
c. A 1ª bulha coincide com o impulso
carotídeo enquanto a 2ª bulha segue o
impulso carotídeo.
d. Os sopros são produzidos por vibrações
decorrentes de alterações nas valvas
cardíacas.
e. Os focos de ausculta correspondem às
localizações anatômicas das valvas que lhes
emprestam os nomes
QUS alargado → bloqueio de namo
Homem de 66 anos com história prévia de
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
IAM, com queixa de início súbito de
palpitações, dor torácica, mal estar e
tontura. Ao exame: desorientado,
sudorético, pulso filiforme, má perfusão
periférica, PA: 70/40 mmHg è FC: 170
bpm, Ao ECG: taquicardia com complexo
QRS de 160 ms. Após o restabelecimento
do ritmo sinusal, os exames
complementares demonstraram área
inativa anterior ao ECG (QRS estreito),
ateromatose discreta difusa de artérias
coronárias à cinecoronariografia e
disfunção sistólica grave de VE (fração de
ejeção de 28%). lon w/onda Q +oneeroe
Em relação ao caso acima, responda às
próximas 3 questões, assinalando as
alternativas corretas.
20) Quanto ao diagnóstico
eletrocardiográfico, é correto afirmar que?
a) Trata-se de taquicardia supraventricular
com aberrância (bloqueio de ramo).
b) Trata-se de taquicardia supraventricular
com pré-excitação (Sd. De Wolff-
Parkinson-White).
c) Trata-se de taquicardia juncional
d) Embora seja difícil determinar com
certeza o diagnóstico pelo ECG, deve- se
considerar o caso em questão como
taquicardia supraventricular.
e) Embora seja difícil determinar com
certeza o diagnóstico pelo ECG, deve- se
considerar o caso em questão como
taquicardia ventricular.
21) Quanto a conduta imediata, assinale a
correta?
a) O paciente deve ser submetido
imediatamente, após sedação, à
cardioversão elétrica.
b) O paciente deve receber amiodarona
endovenosa.
c) O paciente deve receber 02, soro
fisiológico e betabloqueador endovenoso.
d) O paciente deve ser submetido a estudo
eletrofisiológico e ablação por cateter
assim que possível.
e) O paciente deve receber adenosina em
bolus endovenoso.
22) Após o retorno do ritmo sinusal, qual a
melhor conduta, além do tratamento
medicamentoso otimizado?
a) Prescrição de amiodarona Vo.
b) Trasplante cardíaco.
c) Implante de cardio-desfibrilador
implantável
d) Ablação da taquicardia por cateter.
e) Sem medidas adicionais se não houver
recorrência.
23) Em relação à anticoagulação de
pacientes com fibrilação atrial (FA),
assinale a afirmação correta:
a) A idade abaixo de 65 anos e o sexo
masculino são preditores de maior risco
para a ocorrência de eventos embólicos.
b) Em pacientes com FA de início < 7 dias,
pode-se realizar a cardioversão elétrica
sem a anticoagulação prévia, desde que se
exclua a presença de trombos em átrio
esquerdo pelo ecocardiograma
transtorácico.
c) O flutter atrial e a FA paroxística
apresentam menor risco de eventos
embólicos que a FA persistente, não sendo
necessário o uso crônico de
anticoagulantes orais.
d) Pacientes com FA em presença de
valvopatia mitral importante ou prótese de
valva mitral devem receber anticoagulação
oral crônica, independente da presença de
outros fatores de risco.
e) O AAS é tão seguro e eficaz quanto a
varfarina, sendo a primeira escolha na
prevenção de eventos embólicos em
pacientes de risco.
24) Sobre o ictus cordis, assinale a
alternativa INCORRETA:
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
a. Na doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) o ictus cordis está deslocado para a
direita.
b. Por estar associado a alguma cardiopatia,
especialmenteas cardiomegalias, não é
encontrado em indivíduos sadios.
c. Corresponde ao ponto de impulso
máximo do ventrículo esquerdo.
d. Sua amplitude está reduzida no derrame
pericárdico.
e. A sensação tátil está aumentada no
hipertireoidismo.
25) Sobre a posição da ausculta cardíaca,
assinale a alternativa INCORRETA
a. A ausculta poderá ser efetuada com o
paciente nas posições deitada, sentada e
em decúbito lateral esquerdo.
b. A ausculta como paciente sentado na
beira do leito ou em uma cadeira com o
tórax ligeiramente inclinado para frente é
mais propícia para a ausculta de fenômenos
originados na base do coração.
c. A posição habitual é o decúbito dorsal
com a cabeça apoiada em um pequeno
travesseiro, com o tórax completamente
aberto. O médico fica do lado esquerdo do
paciente.
d. Uma outra posição é aquela com o
paciente deitado em decúbito lateral
esquerdo com a mão esquerda sob a
cabeça. Mais adequada para a ausculta de
fenômenos da área mitral.
e. O médico pode realizar a ausculta de pé
ou sentado, conforme a altura da cama ou
da mesa de exame.
26) Situá-los corretamente no ciclo
cardíaco é a primeira etapa na análise de
um sopro. Assinale a alternativa
INCORRETA:
a. Durante a sístole, a valva aórtica está
fechada.
b. Durante a diástole, a valva tricúspide
está aberta.
c. Sopro sistólico pode ser causado por
estenose de valva aórtica e/ou pulmonar.
d. Sopro diastólico pode ser causado por
insuficiência de valva aórtica e/ou
pulmonar.
e. Durante a sístole, as valvas mitral e
tricúspide encontram- se fechadas.
27) Homem de 68 anos, tabagista, com
HAS e DM tipo 2, há 6 meses apresenta
queixa de dor retroesternal tipo aperto
aos esforços (após caminhar dois
quarteirões no plano), melhorando com o
repouso. O ECG mostra sobrecarga de
ventrículo esquerdo, alteração
inespecífica da repolarização ventricular e
inversão de ondas "T" na parede anterior.
> isquemia. Em relação ao caso acima,
assinale a alternativa correta quanto ao
tipo de dor, classificação e provável
etiologia:
a) Quadro de angina atípica (provável),
classe II, por provável origem anômala de
artéria coronária.
b) Quadro de angina típica (definitiva),
classe II, por provável aterosclerose
coronariana.
c) Quadro de dor torácica não cardíaca, de
provável etiologia pulmonar.
d) Quadro de angina típica (definitiva),
classe I, por provável aterosclerose
coronariana.
e) Quadro de angina atípica (provável),
classe II, por provável miocardiopatia
hipertrófica.
Em relação ao caso clínico acima responda
as próximas questões:
28) Assinale a alternativa correta:
a. Pelo tempo de dor paciente teria
indicação para uso de trombolítico.
b. Pelo tempo de dor paciente tem
indicação para angioplastia primária.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
A alteração descrita no ECG é típica de
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) por
oclusão de artéria circunflexa.
d. Pela alteração do ECG e enzimas
descritas podemos descartar IAM.
e. Há necessidade de novas dosagens
enzimáticas e ECG seriado para descartar
IAM.
29) No paciente com angina estável classe
CCS II provas não invasivas com
preditores de baixo risco, ecocardiograma
normal, com dislipidemia, obesidade e
tabagista, qual combinação de medidas
terapêuticas devem ser instituídas
inicialmente, além do controle dos fatores
de risco e mudança do estilo de vida?
a) AAS, digoxina e amiodarona.
b) AAS, furosemida e nitrato de ação
prolongada.
c) Revascularização miocárdica após
realização de cinecoronariografia.
d) AAS, beta bloqueador e/ou ant. cálcio e
estatina, além de nitrato SL, se necessário.
e) Varfarina, betabloqueador e nitrato de
ação prolongada.
30) Paciente com dor retroesternal em
aperto, há cerca de 1 hora, início súbito,
associada a dispnéia. O que não é
relevante na história clínica e exame
físico?
a. Antecedente pessoal de diabetes e
tabagismo.
b. Antecedente de trombose venosa
profunda da perna direita.
c. Antecedente familiar de neoplasia.
d. Obesidade
e. Atividade física regular.
31) Sobre o ciclo cardíaco e as bulhas
cardíacas, assinale a alternativa errada:
a. A segunda bulha cardíaca (B2) é mais
hiperfonética na base do coração
b. O fechamento das valvas
atrioventriculares, em especial a mitral,
produz a primeira bulha cardíaca (B1)
c. A primeira e a segunda bulhas
cardíacas definem a duração da sístole e da
diástole
d. A sístole é definida como o período de
relaxamento ventricular
32) A localização dos espaços intercostais
é fundamental na determinação dos focos
para ausculta cardíaca. Sobre esse assunto
assinale a alternativa correta:
a. o ângulo esternal formado pela
transição entre corpo e apêndice xifoide
está no nível da segunda costela
b. a localização do mamilo define o quinto
define o quinto espaço intercostal
c. o ângulo esternal formado pela
transição entre manúbrio e corpo está no
nível da segunda costela
d. o ângulo esternal formado pela
transição entre manúbrio e corpo está no
nível da terceira costela
33) Assinale a alternativa correta:
a. Podemos caracterizar a dor referida
como dor atípica pois tem duração
prolongada.
b. A angina em repouso e de inicio recente
classifica o quadro como angina instável.
c. Nesta paciente o TIMI Risk e/ou Grace
score não alterariam o modo de
investigação.
d. A estatina nesta fase somente deve ser
usada em pacientes com LDL colesterol >
100 mg/dl.
e. O ECG descrito descarta diagnóstico de
IAM.
34) Em relação às bradiarritmias e síncope,
é correto afirmar:
a) A frequência cardíaca em repouso > 60
bpm afasta bradicardia como causa de
sintomas intermitentes de baixo fluxo
cerebral (síncope).
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
b) O bloqueio AV de 1° grau ocorre com
intervalo PR a partir de 150 ms. > Qon
c) O bloqueio AV de 3° grau
apresenta-duas-ondas "p" conduzidas
(seguidas de complexo QRS) para uma onda
"p" bloqueada.
d) A síncope vasovagal (neurocardiogênica)
ocorre por fibrose e degeneração do tecido
excito-condutor (nó sinusal, nó AV e
sistema His- Purkinje).
e) A ocorrência de bloqueio AV em
presença de complexo QRS alargado (> 120
ms, com bloqueio de ramo) sugere doença
do sistema His-Purkinje, sendo este
provavelmente um bloqueio de risco
(infra-nodal).
35) Em pacientes com quadro de angina
estável, qual das alternativas abaixo não
constitui uma indicação para a realização
de cinecoronariografia?
a) Angina estável (CCS I) responsiva ao
tratamento medicamentoso, teste não
invasivo negativo para isquemia.
b) Testes não invasivos positivos, com
indicadores de alto risco (escore de Duke
elevado ao teste ergométrico, grandes
defeitos de perfusão durante teste de
imagem com estresse, disfunção sistólica
grave de VE).
c) Profissão de risco, que requer um
diagnóstico preciso.
d) Impossibilidade de se submeter a teste
não invasivo, por incapacidade física,
doença ou obesidade.
e) Sobreviventes de parada cardíaca ou
arritmia ventricular grave.
36) Sobre os focos de ausculta cardíaca,
assinale a alternativa CORRETA:
a) O foco mitral se situa no 40 ou 50 espaço
intercostal direito no cruzamento com a
linha hemiclavicular e corresponde ao ictus
cordis ou ponta do coração.
b) O foco pulmonar localiza-se no 20
espaço intercostal direito junto ao esterno.
c) O foco aórtico localiza-se no 20 espaço
intercostal esquerdo junto ao esterno.
d) O foco tricúspide corresponde à base do
apêndice xifóide, ligeiramente para a
esquerda.
37) Sobre o ciclo cardíaco e as bulhas
cardíacas, assinale a alternativa ERRADA:
a) A primeira e a segunda bulhas cardíacas
definem a duração da sístole e da diástole.
b) O fechamento das valvas
atrioventriculares, em especial a mitral,
produz a primeira bulha cardíaca (B1).
c) A segunda bulha cardíaca (B2) é mais
hiperfonética na base do coração
d) Sístole é definida como o período de
relaxamento ventricular.
38) Situá-los corretamente no ciclo
cardíaco é a primeira etapa na análise deum sopro. Assinale a alternativa
INCORRETA:
a) Durante a sístole, a valva aórtica está
fechada.
b) Durante a diástole, a valva tricúspide
está aberta.
c) Sopro sistólico pode ser causado por
estenose de válvula aórtica ou pulmonar.
39) Paciente com doença de Chagas, você
ausculta um sopro sistólico no 50 espaço
intercostal esquerdo, na linha
hemiclavicular esquerda. Esse sopro
corresponde a:
a) estenose mitral
b) insuficiência tricúspide
c) insuficiência mitral
d) estenose tricúspide
40) As cardiopatias congênitas podem ser
acianóticas e cianóticas. Sobre este tema é
correto afirmar que:
a) A comunicação interventricular é um
tipo de cardiopatia cianótica.
b) O teste do coraçãozinho detecta todas as
formas de cardiopatias congênitas.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
c) As cardiopatias congênitas acianóticas
em geral são mais graves que as cianóticas.
d) As manifestações clínicas mais graves
incluem cianose, insuficiência cardíaca,
sopro e arritmia.
41) Assinale a alternativa correta:
a. Na Classificação do TIMI Risk paciente é
considerado de alto risco , necessitando de
cateterismo cardíaco imediato.
b. Na Classificação do TIMI Risk paciente é
considerado de risco intermediário.
c. Não se aplica TIMI Risk para este quadro
clínico.
d. Não se aplica TIMI Risk para a alteração
eletrocardiográfica descrita.
e. Para melhor estratificação devemos
aguardar melhora da dor e realização de
ecocardiograma pois o paciente tem sopro
mitral.
42) Associe a coluna da esquerda com a
coluna da direita.
I. Estenose aórtica
II. Insuficiência mitral.
III. Insuficiência aórtica.
a. Sopro protodiastólico de altas
frequências, suave, aspirativo.
b. Sopro holossistólico.
c. Sopro sistólico crescendo-decrescendo.
(A) Ia, IIb, IIIc.
(B) Ib, IIc, IIIa.
(C) Ic, IIb, IIIa.
(D) Ia, IIc, IIIb.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
SEMIOLOGIA DO SISTEMA
DIGESTÓRIO
CAVIDADE BUCAL E
ANEXOS
Anamnese
🜹 Dor
🜹 Halitose
Exame físico
🜹 Boa iluminação (“lanterninha”)
🜹 Bom campo visual - espátula
Dentro da parte gastrointestinal
precisamos buscar aspectos que englobam
a cavidade bucal e anexos. É comum o
paciente sentir um gosto amargo na boca
relacionado com o refluxo, mas também
pode estar relacionado com problemas
relacionados com a língua que também
provocam essas alterações.
Alguns exemplos de alterações:
🝐 Halitose: mau hálito → pacientes
com algumas doenças sistêmicas,
como a cirrose (cheiro de enxofre)
🝐 Perda de paladar: não conseguir
sentir o gosto das coisas, muito
presente no covid
🝐 Sensação de boca seca
🝐 Língua áspera
🝐 Hematêmese: vomitando sangue
pode ser devido a um problema na
cavidade oral- paciente
encaminhado para endoscopia →
lesão/tumor na garganta que
invadia a cavidade oral, não era uma
lesão de estômago
Anatomia
🜹 Palato duro → pode ter lesão em
caso de acidente automobilístico
🜹 Amigdalite → pontos purulentos
🜹 Queixa de parte digestiva
prejudicada → verificar a função
dos dentes, se o paciente tem
dentes, no caso.
🜹 Paralisia cerebral→ complicação no
parto/hipoxia → dependente de
cuidadores → avaliar se está sendo
bem cuidado pelo aspecto dos
dentes (aqueles que não cuidam
muito bem, o primeiro lugar que
sera descuidado sao os dentes)
Lábios
Herpes labial
Infecção por vírus
Queilite angular
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Popularmente chamada de “boqueira” é
uma inflamação do canto dos lábios
Cavidade oral
Candidíase oral
É causada por fungo
Aftas
É uma pequena úlcera rasa
Ulceração em crohn
Inflamação granulomatosa
Paracoccidioidomicose
São lesões irregulares granulomatosas:
paracoccidioidomicose → mastigar capim
que apresenta fungo
- Fungo → lesão em cavidade oral e
pulmonar
Língua
Língua geográfica
A língua geográfica parece um mapa,
apresenta irregularidades que causam
hipersensibilidade na língua.
Estresse, alimentos ácidos...
Língua saburrosa
Língua saburrosa (língua “suja”)→ pode ser
causada pelo refluxo
É relacionada com doença e está suja
Observações:
🝐 Vesículas, herpes labial
🝐 Principalmente paciente HIV:
monilíase oral (sapinho)
🝐 Doença celíaca (autoimune -
intolerância ao glúten), crohn, uso
de aparelho: aftas
ESÔFAGO
Anamnese
🜹 Disfagia
🜹 Odinofagia
🜹 Pirose
🜹 Dor esofageana
🜹 Regurgitação
Exame físico
Disfagia
É a dificuldade para engolir, queixa de
engasgo, comida “enrosca” e parece que
desce devagar
Formas de disfagia: alta ou bucofaríngea e
esofageana
Disfagia alta ou bucofaríngea:
🜹 Causas mecânicas
🜹 Miopatias (doenças reumáticas
como esclerose múltipla, esclerose
lateral amiotrófica)
🜹 Doenças do SNC (como AVC)
🜹 Distúrbio funcional
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
🜹 Disfagia psicogênica
🜹 Começa perto da garganta e
quando o indivíduo vai engolir
sente que enrosca, muitas vezes
precisa forçar para engolir
🜹 Pode acontecer pela obstrução do
estômago
Disfafia esofageana:
🜹 Mecânicas
🝐 Neoplasias, estenoses,
corpo estranho
🜹 Motoras
🝐 Doença de chagas, acalasia
idiopática, neuropatias,
esofagites
Odinofagia
É a dor ao engolir, não tem relação com a
dor esterno condral quando engole, desce
machucando (monilíase esofágica).
Causada por:
🜹 Esofagites - inflamação do esôfago
que pode ocorrer devido a
infecções, gastrite e refluxo gástrico
🜹 Monilíase (sapinho) - infecção
causada pelo fungo Candida
albicans
🜹 Distúrbios motores (funcionais) -
espasmo esofagiano de força,
esôfago em britadeira pode
ocasionar isso, devido a contração
exagerada do esôfago
Pirose
É conhecido como azia, queimor ou
queimação, é uma sensação de que está
vindo um ácido do estômago para o
esôfago. Causada por:
🜹 Patognomônico de refluxo
gastro-esofágico
Dor esofágica
É descrita como uma sensação de pressão
no meio do peito, irradiando-se para a
mandíbula, costas ou braços, é uma
contração de forte intensidade da
musculatura da parede do esôfago.
Causada por:
🜹 Espasmo esofageano difuso -
distúrbio da motilidade
caracterizado pelas contrações não
propulsivas e contrações
hidrodinâmicas, às vezes, junto com
pressão elevada do esfíncter
esofágico inferior
🜹 Esôfago em quebra-nozes -
contrações de amplitudes muito
altas (>180mmHg)
🜹 Ansiedade - é comum em pacientes
com ansiedade que sentem dor no
peito e confundem com infarto
Regurgitação
É o retorno do conteúdo gástrico ou
esofágico, sem esforço ou náuseas.
Comum em bebês que estão sendo
amamentados
🜹 Estenoses - estreitamento ou
constrição de um duto ou passagem
🜹 Neoplasias
🜹 Divertículo de Zenker - projeção
sacular da mucosa e da submucosa
da transição faringoesofágica, que
se assenta acima do músculo
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
cricofaríngeo, sendo um
pseudodivertículo
🜹 Hérnia hiatal - descolamento ou
extravasamento do estômago
através do orifício pelo qual o
esôfago atravessa o diafragma para
penetrar na cavidade abdominal
🜹 Mericismo ou ruminação - distúrbio
alimentar caracterizado pelo
retorno do alimento digerido à boca
frequente, sem esforço nem dor,
involuntário, devido à contração
involuntária dos músculos do
abdome
ESTÔMAGO
Anamnese
🜹 Relação médico-paciente -
importante
🜹 Relato espontâneo/direcionado
🜹 Dor
- Localização (dor de
estômago → região
epigástrica)
- Características - dor tipo:
Queimação e aguda →
distúrbio inflamatório -
gastrite (úlcera)
Cólica e fome → algum
problema funcional
Surda
Peso
🜹 Náuseas e vômitos
- Conteúdo - pode ter, por
exemplo, um distúrbio em
outras regiões mais para
baixo ou podemos ter, por
exemplo, o vômito fecalóide
- Hematêmese (sangramento
antes do ângulo de treitz) -
úlcera hemorrágica
Anatomia do estômago
Inspeção
🜹 Tumoração epigástrica
🜹 Peristaltismo gástrico visível - a
partir do rebordo costal esquerdo
até linha mediana (até 3/min)
- Em casos crônicos- Pacientes caquéticos
Visível só quando o estômago está
dilatado e o paciente é muito
magro, sendo o mais normal nesse
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
caso, ver um estômago alto, um
abaulamento do estômago
Percussão
🜹 Pouco auxílio diagnóstico
🜹 Som timpânico e ruído
Palpação
🜹 Superficial: avaliar a tensão da
parede e sensibilidade (como
gastrite e perfuração de úlcera)
🜹 Profunda (lesão ou úlcera
perfurada)
- Início da expiração,
craniocaudal
Úlcera perfurada
Abdome em tábua - contratura
reflexa dos músculos abdominais.
Podem ser localizadas ou
generalizadas
- Vazamento do conteúdo
gástrico, tem um aspecto
muito irritante fazendo com
que o paciente fique com a
contraída (enrijecida)
- A barriga fica dura, o
paciente tem dor superficial
ao tocar no local
Sinal de Blumberg - compressão
lenta e gradual da parede
abdominal, com dor intensa à
retirada brusca da mão
- A dor ao apalpar é muito
maior do que dor ao
contrair
- Pode ocorrer, por exemplo,
na pancreatite aguda e na
diverticulite
INTESTINO DELGADO
Anamnese
🜹 Diarréia: aumento do teor líquido
das fezes, com habitual aumento do
número e volume de evacuações em
24 horas
- Muitas vezes pode ser
acompanhada de alimento
não digeridos/restos
alimentares
🜹 Esteatorréia: aumento da
quantidade de gordura nas fezes.
Presença de gotas de gordura no
vaso sanitário, fezes claras
- Observa-se gotículas de
gordura nas fezes ou partes
mais claras que boiam
- É uma dor tipo cólica
🜹 Dor abdominal
- Imprecisa
- Jejuno proximal:
periumbilical
- Íleo distal: entre
mesogástrio e hipogástrio
- Íleo terminal: quadrante
inferior direito
- Restrita ao intestino: o
paciente procura melhor
posição
- Com peritonite: o paciente
procura ficar imobilizado
🜹 Náuseas e vômitos (reflexo
autonômico)
🜹 Distensão abdominal, flatulência e
dispepsia
🜹 Melena: fezes enegrecidas, viscosas
e de odor fétido (sangue digerido)
- Também pode representar
um sangramento no
estômago
- Termo médico para
descrever fezes muito
escuras (semelhantes a
alcatrão) e mal cheirosas,
que contêm sangue digerido
na sua composição
- Pode ocorrer na doença de
Crohn
🜹 Alterações nutricionais
Anatomia do intestino delgado
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Ele é grande devido à absorção, então
quando tem alguma patologia afeta
justamente o aspecto absortivo
Inspeção
🜹 Aspecto: globoso, escavado, plano
- Ocorre porque o intestino
está irritado
🜹 Peristaltismo visível (caquéticos)
- Em região periumbilical
(3/min)
- Sem direção específica
- Em pacientes caquéticos, se
for uma doença específica
de delgado dá para observar
o peristaltismo
Palpação
🜹 Defesa abdominal: local de maior
comprometimento
🜹 Sinal de Blumberg: irritação
peritoneal
- Pode ter esse sinal se a
úlcera for mais profunda
🜹 Tumorações ou “plastrões” de
aderência
Percussão
🜹 Timpanismo: distensão gasosa
- Processos inflamatórios de
repetição → timpanismo
aumentado (escuta tipo um
tambor), tipo uma distensão
gasosa mais importante
🜹 Macicez e submacicez
Ausculta
🜹 Ruídos hidroaéreos aumentados
(borborigmos)
- Quando tem um barulho
tipo ronco, mas com água
dentro
🜹 Redução de ruído hidroaéreo em
peritonite
ABDOME
Nomenclatura de semiologia:
Marca as delimitações do abdome e é
importante para descrever a dor, massa,
entre outras coisas.
- 2, 5, 8 gástrico
- 1, 3 hipocôndrios
- 4, 6 flancos
- 7, 9 fossas ilíacas
Seguir a sequência: inspeção → ausculta
→ percussão → palpação
FÍGADO
Inspeção
- Paciente em decúbito dorsal com as
pernas estendidas
- Observar: forma (assimetria e se
está globoso, escavado ou plano),
volume e alterações cutâneas do
abdome
Percussão
🜹 Determina os limites
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
- Limite superior: linha
hemiclavicular, 5º espaço
intercostal
- Limite inferior: percussão
de baixo para cima
Hepatimetria→ delimitação do fígado:
🜹 Paciente em decúbito dorsal e o
examinador à direita → delimita o
limite superior do fígado → por
meio da percussão dos espaços
intercostais ao longo da linha
hemiclavicular direita → ao
identificar o som submaciço - esse
corresponderá a musculatura
diafragmática sob a cúpula hepática
🜹 Em seguida para delimitar o limite
inferior do fígado deve ser realizada
a percussão do abdome ao longo da
projeção da linha hemiclavicular
direita do quadrante inferior ao
quadrante superior→ ao identificar
o som maciço - esse corresponderá
a borda inferior do fígado
🜹 Por fim, realizasse medida, por meio
de fita métrica das distâncias
identificadas → que resulta na
medida aproximada do fígado
(Hepatimetria →
https://www.youtube.com/watch?v=-O5V458Mj9Q&list=P
LGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=2)
Sinal de Jobert → é encontrado quando a
percussão da linha axilar média sobre a
área hepática produz sons timpânicos ao
invés de maciços, indicando ar livre na
cavidade abdominal por perfuração de
víscera oca.
Palpação
Avaliar:
🜹 Borda - fina ou romba
🜹 Superfície - regular (lisa) ou
irregular
- Irregular - pacientes com
hepatocarcinoma
🜹 Sensibilidade - indolor ou dolorosa
- Dolorosa - paciente com
ICC: aumento abrupto do
fígado, em quadros de
crescimento do fígado mais
demorado e a cápsula se
adapta a esse crescimento
não é doloroso. E pacientes
com câncer de fígado
também sentem dor
🜹 Consistência - elástica, firme ou
diminuída
- Ou consistência
fibroelástica (consistência
de borracha)
- Na cirrose ou no câncer de
fígado - vai estar mais fina e
firme
🜹 Refluxo hepatojugular - presente
ou ausente
Exame de palpação:
🜹 Método de Lemos Torres: paciente
em decúbito dorsal e com o
abdômen exposto→ examinador do
lado direito posiciona sua mão
esquerda no dorso do paciente, na
porção lombar, tracionando o fígado
para frente → com a sua mão
direita espalmada na parede
anterior do abdome, iniciar a
palpação da borda hepática -
durante a inspiração - com as polpas
digitais a partir da fossa ilíaca
direita até o gradil costal
🜹 Método de Mathieu: outra forma
de realizar a palpação hepática é
com o examinador posicionado à
direita do tórax do paciente →
coloca as mãos paralelas sob o
hipocôndrio direito e com os dedos
fletidos, formando garras → tentar
palpar o fígado durante a inspiração
profunda
(Palpação hepática →
https://www.youtube.com/watch?v=NUI3ZGMf9dc&list=P
LGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=3)
https://www.youtube.com/watch?v=-O5V458Mj9Q&list=PLGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=-O5V458Mj9Q&list=PLGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=2
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Obs: a borda hepática costuma ser palpada
a cerca de 1 a 2 cm do rebordo costal
direito, na linha hemiclavicular e a 5 a 8 cm
do apêndice xifóide, na linha mediana
Sinal do Piparote
É um dos sinais para analisar a ascite que
consiste em um acúmulo de líquido na
cavidade peritoneal por aumento da
pressão hidrostática devido ao problema da
veia porta, e por isso, tem o
extravasamento de um líquido que contém
proteínas dentro do abdome. Nesses casos,
se um volume grande de líquido se acumula,
o abdome aumenta muito de tamanho
Como realizar o exame:
🜹 Com o paciente em decúbito dorsal
solicitar que ele posicione a face
ulnar de uma de suas mão na linha
média do abdome → examinador
posiciona sua mão esquerda no
flanco esquerdo do paciente e
realiza um golpe (peteleco) rápido e
firme com o indicador direito no
flanco direito do paciente
🜹 O resultado é positivo em caso do
examinador conseguir sentir a
sensação de uma onda líquida nas
polpas digitais de sua mão
espalmada no flanco esquerdo
(Sinal de Piparote →
https://www.youtube.com/watch?v=h67phHeaEqI&list=PL
GBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=5)
Avaliação de macicez móvel
Auxiliar a detectar pequenas ascites
Como realizar o exame:🜹 Com o paciente em decúbito dorsal
→ fazer a percussão do abdome em
sentido transverso da linha média
para os flancos - observando a
transição do som timpânico para o
submaciço e maciço o líquido
ascítico
🜹 Posteriormente o paciente passa
para o decúbito lateral oposto e o
examinador mantém a percussão no
flanco que está sendo avaliado -
percebe-se se à substituição da da
macicez pelo timpanismo intestinal
(Avaliação de macicez móvel →
https://www.youtube.com/watch?v=ufovr_M_x5I&list=PLG
BNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=6)
Na percursão:
- onde tiver liquido: som maciço
- onde não tiver liquido: som
timpânico
Mudança do som: líquido se movimenta
então na mudança de posição para
decúbito lateral o líquido se movimenta,
assim, podemos detectar uma ascite de
médio ou baixo volume, pois ao se
movimentar o som, que antes era maciço
passa a ser timpânico, então se o som
continuar maciço significa que o volume
muito grande ou tumoração no local.
VESÍCULA BILIAR
Está localizada do lado direito abaixo do
fígado
Exame da vesícula biliar
https://www.youtube.com/watch?v=h67phHeaEqI&list=PLGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=5
https://www.youtube.com/watch?v=h67phHeaEqI&list=PLGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=5
https://www.youtube.com/watch?v=ufovr_M_x5I&list=PLGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=6
https://www.youtube.com/watch?v=ufovr_M_x5I&list=PLGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=6
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Sinal de Courvoisier: vesícula biliar
palpável com icterícia → neoplasia de
cabeça de pâncreas; Presença de vesícula
biliar palpável secundária a dilatação,
indolor e síndrome ictérica associada.  É um
forte indicativo de câncer de cabeça
pancreática.
🜹
Sinal de Murphy: palpação da projeção da
vesícula na inspiração, com interrupção
brusca por dor. Parada da inspiração devido
à dor durante a compressão do ponto
cístico → indica colecistite aguda. O sinal
de Murphy e parar de respirar durante o
teste, o significado desse sinal é uma
colecistite → inflamação da vesícula. Como
realizar o exame:
🜹 Posicionar os dedos da mão direita
sob o rebordo costal no ponto onde
a borda lateral do músculo reto
fizer interseção com o gradil costal
→ solicitar que o paciente respire
fundo e observe sua respiração e
grau de hipersensibilidade → o
aumento súbito da dor quando tem
uma interrupção brusca do esforço
respiratório constitui o sinal de
Murphy positivo na colecistite
aguda
(Sinal de Murphy →
https://www.youtube.com/watch?v=UWg3Ud2w4HA&list=
PLGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=7)
BAÇO
Exame do baço
Posição de Schuster → decúbito lateral
direito (projetando o baço para o meio),
perna direita estendida, coxa fletida sobre
abdome em 90º, braço esquerdo sobre a
cabeça. Ou seja, é uma posição
intermediária entre decúbito lateral direito
e dorsal fazendo o mesmo procedimento
anterior.
Normalmente não palpamos e nem
percutimos o baço
🜹 A palpação deve avançar durante a
inspiração do paciente. Se palpável
→ esplenomegalia (baço nunca é
palpável nos adultos)
- O baço só pode ser palpável
quando atinge 2x ou 3x o
seu tamanho normal
🜹 Também não é percutível, por isso
quando o espaço de Traube
torna-se maciço, lembrar de
esplenomegalia. Essa condição
pode ser causada por: hipertensão
portal, hepatite viral, febre tifóide,
malária, chagas, calazar,
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
esquistossomose, anemias,
policitemia vera, leucemia linfoide
crônica ou agudas, linfomas, artrite
reumatóide, LES (lúpus eritematoso
sistêmico), cistos...
É um órgão pequeno que está mais
profundo, no hipocôndrio esquerdo
(quadrante superior esquerdo).
Independente do baço se localizar do lado
esquerdo, ele fica do lado direito.
Palpação
🜹 Paciente em decúbito dorsal e com
abdômen exposto → examinador
posiciona a mão esquerda na
porção póstero-lateral inferior do
tórax esquerdo do paciente → com
a mão direita inicia a palpação com
as polpas digitais a partir da região
periumbilical em sentido diagonal
esquerdo até o hipocôndrio
esquerdo - tentando perceber o
baço na inspiração profunda.
🜹 Posição de Schuster: para
potencializar o exame de palpação
esplênica pode posicionar-se o
paciente em decúbito lateral
direito, com os membros inferiores
levemente fletidos e com o braço
esquerdo sobre a cabeça. Assim
realiza-se a palpação da mesma
forma - tentando perceber o baço
na inspiração profunda
(Palpação baço e posição de Schuster →
https://www.youtube.com/watch?v=6VXGLStTEMU&list=P
LGBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=4)
Observações sobre a avaliação da
palpação:
- Consistência mole e dolorosa nos
estados infecciosos
- Consistência dura e pouco dolorosa
na cirrose hepática,
esquistossomose mansônica e
esplenomegalias esclero
congestivas
As principais maneiras de avaliar a icterícia
é através do freio lingual e da esclera
Ascite:
- Paciente com ascite com grande
quantidade de circulação colateral
visível no abdome
Aranhas vasculares: telangiectasias
- Malformações vasculares na pele
Baqueteamento digital
- Caracterizado pelo inchaço da
ponta dos dedos e alterações na
unha
ABDOME AGUDO
Descompressão brusca → qualquer parte
do abdome
Sinal de Blumberg → ponto de McBurney
(apendicite aguda) irritação peritoneal
aumento súbito da dor após a
descompressão brusca no ponto de
McBurney - positivo em casos de
apendicite
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Palpação superficial e profunda
🜹 Superficial→ é para saber o grau de
tensão do abdome e se o paciente
está sentindo dor
🜹 Profunda → encontrar algum órgão
aumentado de tamanho ou se está
duro
🜹 Depois direcionar para a palpação
específica de cada órgão
Como o exame é realizado:
🜹 Com o paciente em decúbito dorsal
→ iniciar a palpação superficial em
todos os quadrante de forma a
perceber a tensão abdominal e a
presença de hipersensibilidade
🜹 Prodecer para a palpação profunda
→ com a superfície palmar dos
dedos palpar todos os quadrantes a
procura de massas e
hipersensibilidades - pode utilizar 1
ou as 2 mãos sobrepostas
(Palpação superficial e profunda do abdome →
https://www.youtube.com/watch?v=r6tYhwRKSdY&list=PL
GBNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=10)
Teste de Rovsing → Apendicite
🜹 Se a palpação do quadrante inferior
esquerdo do abdômen do paciente
resultar em dor no quadrante
inferior direito, diz-se que o
paciente é positivo para o sinal de
Rovsing
Como é realizado esse teste:
🜹 Com paciente em decúbito dorsal
→ o examinador com a mão cerrada
realiza uma pressão em rolamento
no sentido ínfero-superior -
partindo da fossa ilíaca esquerda
do paciente seguindo o trajeto
cólico → observa-se se o paciente
refere dor na fossa ilíaca direita
(reflexa dilatação por gases da
região que sofre o processo
inflamatório)
🜹 Há a opção de realizar simples
compressão da fossa ilíaca
esquerda que resultará no mesmo
sinal na pesquisa de irritação
peritoneal
(Teste de Rovsing →
https://www.youtube.com/watch?v=8uZ6L4iascs&list=PLG
BNjwNpQTDCtULWmNwEYlNbe4jD_h7Jx&index=8)
Sinal do psoas → Apendicite aguda
🜹 O sinal do psoas é indicativo de
irritação do músculo psoas, sendo
um dos sinais de apendicite aguda.
Posiciona-se o paciente em
decúbito lateral esquerdo, e o
examinador deve realizar a
hiperextensão passiva de membro
inferior direito (ou flexão ativa
contra resistência)
🜹 Psoas fica na região posterior da
cavidade abdominal, em casos de
úlcera perfurada, apendicite→ essa
região também pode estar
inflamada.
Como realizar o exame:
🜹 Com o paciente em decúbito lateral
direito ou esquerdo (dependendo
do lado em que deseja pesquisar)→
executar uma extensão forçada da
da coxa, provocando estiramento
das fibras do psoas - que se
estiverem inflamadas
desencadeiam dor na região do
hipogástrio
🜹 A mesma manobra pode ser
realizada com o paciente em
decúbito dorsal → ativamentesolicitamos que o paciente eleve o
membro inferior contra uma
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
resistência aplicada pelo
examinador
(Sinal de psoas →
https://www.youtube.com/watch?v=DPBVdm8E-W8)
Questões → Semiologia
sistema digestório
1) Um paciente de 50 anos, nascido no
norte de Minas Gerais, pedreiro,
comparece ao ambulatório da PUC com
queixa de dificuldade de engolir há cerca
de 3 anos, inicialmente a alimentos secos e
sólidos. Para melhorar, tomava líquidos
durante as refeições. Permaneceu desta
forma por cerca de 2 anos e há 1 ano
passou a piorar, agora engasgando com
alimentos líquidos também. Assinale a
alternativa correta:
a) Trata-se de um caso de odinofagia por
provável neoplasia de esôfago
b) Trata-se de um caso fagofobia por
provável stress acentuado
c) Trata-se de um caso de afagia por
provável crise histeriforme
d) Trata-se de um caso de disfagia por
provável megaesôfago chagásico
2) Para avaliação do baço, a melhor
posição é:
a) Decúbito lateral esquerdo
b) Posição de Schuster
c) Decúbito ventral
d) Posição de Sims
3) No exame físico do abdome, as
subdivisões que melhor auxiliarão na
localização de eventuais alterações bem
como para sua descrição são:
a. Hipocôndrios direito e esquerdo, flancos
direito e esquerdo, fossas ilíacas direita e
esquerda, epigástrio, mesogastrio e
hipogastrio
b. Abdome superior direito e esquerdo,
abdômen médio, abdome inferior direito e
esquerdo
c. Abdome superior, médio e inferior
d. Abdome direito, esquerdo e central
4) Uma criança de 8 anos dá entrada no
pronto socorro infantil referindo quadro
de dor abdominal iniciada em região
periumbilical que se propagou e se
localizou mais na região inferior do
abdome. Associado a este quadro, a
criança apresenta febre e vômitos. O
médico, após avaliação inicial, suspeita de
apendicite aguda. Qual manobra de exame
físico ele fez que sugeriu este diagnóstico?
a) Usou a técnica de Lemos Torres.
b) Percussão com presença de macicez em
região de fossa ilíaca esquerda.
c) Palpação superficial em todos os
quadrantes do abdome.
d) Descompressão brusca positiva em FID.
5) Paciente do sexo masculino, 45 anos,
comparece ao pronto atendimento com
história de mudança de coloração da pele
há cerca de 2 semanas, com aspecto mais
amarelado. Queixa-se de emagrecimento
de 5 kg no último mês. Ao exame físico
apresenta escleras amareladas, pele de
tonalidade amarelada. No exame de
abdome a inspeção está normal. Na
palpação profunda em hipocôndrio direito
é possível sentir a vesícula biliar. Qual é o
nome desse sinal?
a) Sinal de Cullen
b) Sinal de Murphy
c) Não se trata de nenhum sinal, pois palpar
a vesícula é normal
d) Sinal de Courvoisier - é possível sentir a
vesícula biliar
6) No exame físico do abdome, as
subdivisões que melhor auxiliarão na
localização de eventuais alterações bem
como para sua descrição são:
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
a) Abdome direito, esquerdo e central
b) Hipocôndrios direito e esquerdo, flancos
direito e esquerdo, fossas ilíacas direita e
esquerda, epigástrio, mesogátrio e
hipogástrio
c) Abdome superior, médio e inferior
d) Abdome superior direito e esquerdo,
abdome médio, abdome inferior direito e
esquerdo
7) Paciente de 5 anos, sexo masculino,
portador de síndrome nefrótica, chega a
um Pronto Socorro Pediátrico com queixa
de aumento de volume abdominal há 1 dia.
Ao exame físico do abdome apresentava
macicez móvel, sinal do piparote positivo e
presença de semicírculos de Skoda, Estes
achados semiológicos correspondem a:
a) Pneumoperitônio
b) Esplenomegalia
c) Hepatomegalia
d) Ascite
8) Em relação aos tipos de abdome na
criança, considere as afirmativas a seguir.
I - A diástase dos músculos retos
abdominais pode provocar um abdome
assimétrico.
Il - Crianças com desidratação acentuada
podem apresentar abdome escavado.
Ill - O abdome globoso pode ser fisiológico
nos lactentes.
IV - O abdome assimétrico pendular
geralmente é provocado pelo
enrijecimento da musculatura abdominal.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas I, Il, Ill estão
corretas.
b) Todas as afirmativas estão corretas.
c) Somente as afirmativas l e Ill estão
corretas.
d) Somente as afirmativas l e Il estão
corretas.
9) Paciente do sexo masculino, 45 anos,
comparece ao pronto atendimento com
história de mudança de coloração da pele
há cerca de 2 semanas, com aspecto mais
amarelado. Queixa-se de emagrecimento
de 5 kg no último mês. Ao exame físico
apresenta escleras amareladas, pele de
tonalidade amarelada. No exame de
abdome a inspeção está normal. Na
palpação profunda em hipocôndrio direito
é possível sentir a vesícula biliar. Qual é o
nome desse sinal?
a) Sinal de Murphy
b) Sinal de Courvoisier
c) Não se trata de nenhum sinal, pois palpar
a vesícula é normal
d) Sinal de Cullen
10) Paciente com quadro de confusão
mental, pele amarelada e aumento de
volume abdominal há cerca de 1 mês.
Nega dor abdominal. História de
alcoolismo de longa data, com ingestão de
meia garrafa de aguardente ao dia. Esse
quadro sugere:
a) Comprometimento hepático, com
provável, icterícia, aranhas vasculares,
circulação colateral abdominal evidente e
Sinal do Piparote positivo
c) Comprometimento do pâncreas, com
provável  Sinal de Courvoisier positivo,
assim como Sinais de Cullen e Grey-Turner
d) Comprometimento da vesícula biliar,
com Sinal de Murphy positivo
e) Comprometimento gástrico, sem sinais
semiológicos evidentes
11) Paciente do sexo feminino, 40 anos,
com quadro de pancreatite aguda. O que
esperamos encontrar na anamnese e
exame físico dessa paciente?
a) História de hematêmese. Ao exame físico
com sinal do piparote, semicírculo de Skoda
e macicez móvel.
b) História de dor epigástrica com
irradiação para hipocôndrios e dorso. Ao
exame físico dor à palpação, sinais de
Cullen e Grey-Turner.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
c) História de constipação. Ao exame físico
apresenta distensão abdominal e massa
palpável em quadrante inferior esquerdo.
d) História de icterícia. O exame físico
apresenta sinal de Courvoisier e febre.
12) Paciente com quadro de confusão
mental, pele amarelada e aumento de
volume abdominal há cerca de 1 mês.
Nega dor abdominal. História de
alcoolismo de longa data, com ingestão de
meia garrafa de aguardente ao dia. Esse
quadro sugere:
a) Comprometimento hepático, com
provável, icterícia, aranhas vasculares,
circulação colateral abdominal evidente e
Sinal do Piparote positivo
b) Comprometimento do pâncreas, com
provável  Sinal de Courvoisier positivo,
assim como Sinais de Cullen e Grey-Turner
c) Comprometimento da vesícula biliar,
com Sinal de Murphy positivo
d) Comprometimento gástrico, sem sinais
semiológicos evidentes
13) Paciente do sexo masculino, 45 anos,
comparece ao pronto atendimento com
história de mudança de coloração da pele
há cerca de 2 semanas, com aspecto mais
amarelado. Queixa-se de emagrecimento
de 5 kg no último mês. Ao exame físico
apresenta escleras amareladas, pele de
tonalidade amarelada. No exame de
abdome a inspeção está normal. Na
palpação profunda em hipocôndrio direito
é possível sentir a vesícula biliar. Qual é o
nome desse sinal?
a) Sinal de Cullen
b) Sinal de Murphy
c) Não se trata de nenhum sinal, pois palpar
a vesícula é normal
d) Sinal de Courvoisier - é possível sentir a
vesícula biliar
Paciente BMN, feminina) 62 anos,
procurou o Pronto Socorro por apresentar
dor precordial, com irradiação para MSE,
intensidade 9/10, início há 30 minutos,
sem dispnéia, melhorou com isordil
sublingual. Teve episódio semelhante de
menor duração e intensidade ontem a
noite. Nega episódios prévios. Tabagista,
não etilista, relata ser diabética,
hipertensa, em uso de Losartana,
Gliclazida, Metformina, AAS, Sinvastatina.
Pai teve IAM com 55 anos. Ao exame:
150/98 mmHg sopro carotídeo à
esquerda. Coração ritmo de 2 tempos
regular com sopro sistólico mitral ++,
bulhasnormofonéticas. Pulmão: MV
presente e simétrico, sem ruídos
adventícios. Abdome sem
visceromegalias, membros sem edema.
ECG: Sobrecarga ventricular esquerda.
Alteração da repolarização ventricular
com ondas T negativas assimétricas em
parede lateral. Troponina e CK MB na
entrada normal.
14) Sobre a queixa do paciente no item
anterior, são possíveis diagnósticos
diferenciais, EXCETO
a) Crise de pânico
b) Tromboembolismo pulmonar
c) Infarto agudo do miocárdio
d) Dissecção de aorta
e) Pancreatite aguda
A.F. 36 anos, masculino, procurou o
ambulatório de cardiologia para avaliação,
apesar de assintomático, estava
preocupado pois pai teve infarto com 44
anos de idade e seu irmão foi submetido a
angioplastia coronariana com 42 anos,
porém ambos eram tabagistas e A.F. não
fuma. Não faz uso de medicação. Etilista
de cerveja 3 garrafas por dia. Tem exames
que mostram Glicemia de 114 mg/dl
Colesterol total 244 mg/dl, HDL colesterol
28 mg/dl, Triglicerídeos 132 mg/dl! Ao
exame: PA: 144/99 mmHg; FC 72 bpm; CA:
108 cm/ Ausculta cardíaca normal. Pulsos
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
simétricos e normais. III. Fator de risco.
síndrome metabólica
Em relação ao caso clínico responda as
duas próximas questões:
15) Assinale a alternativa correta:
a. Pela história clínica paciente é
classificado como de muito alto risco,
necessitando de investigação invasiva.
b. Pelo escore de risco global, paciente é
considerado de baixo risco pela idade.
c. Pelo escore de risco global, paciente é
considerado risco alto com meta de LDL
colesterol menor que 480 mg/dl.
d. Nos pacientes de risco intermediário uso
de Índice tornozelo braquial pode mudar a
categoria de risco deste paciente.
e. Apesar dos fatores de risco, o paciente
está na meta de LDL colesterol.
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
SEMIOLOGIA ENDOCRINOLÓGICA
Distúrbios da tireóide
★ Crescimento da glândula
★ Sinais e sintomas de deficiência
hormônio tireoidiano
★ Sinais e sintomas de excesso
hormônio tireoidiano
★ Complicações de forma específica
de hipertireoidismo (Dç de Graves):
- Oftalmopatia
- Dermopatia
Anamnese
★ Sinais e sintomas relacionados às
alterações de produção de
hormônio tireoidiano
- Perguntar se o paciente
apresenta algum sinal ou
sintoma do hiper ou
hipotireoidismo
★ Investigação de exposição à
radiação ionizante
★ Ingestão de iodo - algas marinhas,
antitussígenos, uso de contrastes
iodados
★ Uso de lítio e amiodarona - 75% na
sua composição é iodo
★ Procedência regiões com baixa
ingestão de iodo – bócio endêmico
- Sais iodados para prevenir a
população (temos uma
alimentação rica em iodo)
- Bócio endêmico é mais
comum em mulheres
★ História familiar:
- Hipotireoidismo
- Hipertireoidismo
- Bócio
- Câncertireoide
- Doenças auto imunes
(DM1, vitiligo, LES- lúpus
eritematoso sistêmico , AR-
artri)
- Síndromes NEM tipo 2
- NEM 2A (Sd Sipple):
Hiperparatireoidism
o, CA medular
tireóide,
Feocromocitoma
- NEM 2B: Neuromas
mucosos, CA
medular tireóide,
Feocromocitoma
Obs: Feocromocitoma → é um tumor
benigno da supra renal ou adrenal
produtora de catecolamina, tem grande
agressividade o tratamento é cirúrgico
Exame físico tireoide
★ Superfície anterior da traqueia
★ Meia distânciafúrcula esternal e
cartilagem tireóidea
★ Inspeção estática – observar
alterações anatômicas cervicais
que podem ser causadas por
mudança na anatomia ou dificultar
palpação
★ Inspeção dinâmica – observar
aspecto, tamanho e mobilidade da
tireoide durante a deglutição.
Inspeção estática na hora que o paciente
chega olhando a tireoide; na hora que ele
fala e engole: inspeção dinâmica (aspecto e
mobilidade → quando engole a tireoide
sobe)
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Tireoide está localizada na superfície e
anterior à traquéia, na linha média entre a
fúrcula e a cartilagem tireóidea
Bócio
Palpação tireoide
★ Palpação bimanual com médico
posicionado frente do paciente -
pressionar com o polegar o lobo
tireoidiano para que o outro rode
para frente, durante a deglutição,
ficar com a mão parada e pedir para
o paciente engolir
★ Palpação com médico posicionado
por trás do paciente - dedos
indicadores e médio de cada lado
enquanto o paciente engole
★ Tamanho normal tireoide - cada
lobo mede cerca de 2 cm
verticalmente e 1 cm
horizontalmente, logo acima do
ístmo (tamanho de 2 polpas digitais
pequenas)
★ Palpação cadeias cervicais
submandibulares, cervicais
anteriores e posteriores - avaliação
adenomegalia
Técnicas de palpação:
★ Médico posicionado à frente do
paciente
★ Médico posicionado atrás do
paciente
Avaliação
★ Tamanho da glândula
★ Mobilidade à deglutição
★ Consistência - normal fibroelástica
★ Superfície lisa e regular ou
irregular e rugosa - bócios
multinodulares, tireoidites
★ Presença de nódulos palpáveis
- Quantificar
- Localização
- Tamanho
- Consistência
- Regular ou não
- Aderido ou não
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Exame clínico no hipotireoidismo
Ocorrência que deve-se à influência do
aumento da câmara cardíaca:
★ Cansaço, fraqueza e mialgia
★ Pele seca e áspera
★ Intolerância ao frio
★ Queda de pelos
★ Falta de concentração e memória
★ Depressão
★ Obstipação
★ Abortos de repetição
★ Ganho ponderal com apetite
reduzido (aumento de peso, mas
normalmente não ultrapassa 10 Kg,
está relacionado com o apetite
reduzido e se deve ao edema)
★ Dispneia ao exercício
★ Voz rouca
★ Menorragia (oligomenorreia ou
amenorreia) - alterações na
menstruação
★ Parestesias (formigamento,
principalmente em membros)
★ Hipoacusia
★ Atraso no crescimento
★ Diminuição da libido, disfunção
erétil
★ Movimentos e fala lentos
★ Extremidades frias
★ Hipercarotenemia (amarela)
★ Face, mãos e pés inchados
(mixedema)
★ Edema periorbitário
★ Macroglossia (aumento da língua)
★ Demência
★ Galactorreia
★ Alopecia difusa
★ Hipertensão diastólica
★ Bradicardia
★ Reflexos tendinosos profundos
retardados
★ Síndrome do túnel do carpo
★ Derrames em cavidades serosas
(pleural, pericárdico)
Hipotireoidismo na infância
RN:
★ Persistência da icterícia fisiológica
(no hipotireoidismoneonatal ela
persiste por mais tempo)
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
★ Choro rouco
★ Constipação
★ Sonolência
★ Problemas relacionados à
alimentação → hipotonia (não
consegue sugar)
★ Hérnia umbilical
★ Atraso importante da maturação
óssea e, se não tratado adequada e
precocemente, importante e
irreversível retardo mental -
cretinismo
O diagnóstico é feito através do teste do
pezinho
Após 2 anos:
★ Não ocorre retardo mental
★ Baixa estatura
★ Idade óssea atrasada
★ Retardo da erupção dos dentes
permanentes
★ Queda do rendimento escolar
Raramente puberdade precoce
incompleta, e hipertrofia muscular
generalizada
Exame clínico hipertireoidismo
★ Agitação, nervosismo
★ Cabelo fino, oleoso
★ Sudorese
★ Aspecto emagrecido
★ Pele quente e úmida
★ Tremores
★ Exoftalmia - graves
★ Taquicardia - alargamento do TRS
no eletro
Sopro tireoidiano
★ Alteração pode estar presente na
doença de graves - fase inicial
★ Bócio difuso
★ Ocorre por aumento da
vascularização
★ Produz frêmito palpável
★ Ausculta é possível com o esteto
Bócio
Sinal de Pemberton
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
★ Rubor facial ocasionado pela
obstrução de vasos cervicais em
bócios volumosos (geralmente
mergulhantes)
★ Paciente levanta os braços e aperta
os vasos por consequência o
paciente fica todo vermelho
Orientação para o auto-exame
da tireóide
Não palpar, se olhar na frente do espelho
olhando para cima e beber água para ver se
observa algum tipo de alteração
Atividade
O que é e quando solicitar as dosagens de:
★ Tireoglobulina → é uma proteína
produzida pelas células que formam
a glândula tireoide, ouseja, é uma
substância precursora dos
hormônios e a sua dosagem serve
para avaliar o desenvolvimento de
tumores na tireóide
- Tireoglobulina elevada:
marcador de câncer
tireoidiano e se aumentada -
metástase
★ Anti-tireoglobulina (Anti-Tg) → a
presença desse anticorpo contra a
tireoglobulina é muito comum na
tireoidite de Hashimoto e também
podem estar presentes na doença
de Graves
- Pode ser que pessoas sem
problema na tireoide
também apresentam esse
anticorpo
★ Anti-tireoperoxidase (Anti-TPO)→
a tireoperoxidase é uma enzima
presente nas células epiteliais da
tireoide que participa da síntese
dos hormônios tireoidianos, é
comum estar alterado na tireoidite
de Hashimoto e doença de Graves
- Pode ser que pessoas sem
problema na tireoide
também apresentam esse
anticorpo
★ TRAB (anticorpo anti receptor de
TSH) → sua presença em
concentrações significativas no
soro indica doença auto-imune em
atividade. Útil para diagnóstico de
hipertireoidismo e na avaliação de
recidiva da doença de Graves, uma
vez que seus níveis diminuem com o
uso de drogas antitireoidianas.
- Pode estar presente
também em casos de
tireoidite de Hashimoto,
tireoidite subaguda,
tireoidite silenciosa
- Esse anticorpo atravessa a
placenta, então bebês
podem nascer com eles
presente caso a mãe possua
alguma alteração
★ Usg tireoide - nódulos palpáveis→
é indicado em casos de crescimento
anormal da glândula
- Ultrassom de tireoide só se
pede quando tem algo
palpável
- Detecta: hiper ou
hipotireoidismo, doença de
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Graves, bócio, nódulos e
cistos e tumores
★ Cintilografia tireoide → serve para
avaliar o funcionamento da tireoide
- É indicado para avaliar a
presença de nódulos,
câncer, investigar causas de
hiper ou hipotireoidismo ou
inflamação da tireoide,
tireoide ectópica, tireoide
mergulhante, tireoidite
★ Biópsia → apenas quando é acima
de 1 cm e serve como diagnóstico
conclusivo do câncer de tireoide
Cintilografia tireóide
Doença de Graves: 
*Doença de Graves (bócio difuso
tóxico): causa mais comum de
hipertireoidismo.
Doença autoimune, caracterizada
pela produção de auto-anticorpos
(imunoglobulinas estimuladoras da
tireoide) com estrutura
semelhante ao TSH, que ligam ao receptor
de TSH das células tireoidianas,
estimulando a produção de T3 e T4 e a
hipertrofia da glândula
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
Hipertireoidismo
Aumento da glândula tireóide (bócio) e da
secreção dos hormônios, causado por LATS
ou por
um tumor na glândula (adenoma).
*LATS: estimulante da tireoide de ação
longa. Possui molécula semelhante ao TSH
e, por isso, a tireoide o
“confunde” com o TSH, levando a
hipersecreção. → Ex: auto-anticorpos
produzidos na Doença de Graves.
- Sintomas: nervosismo, debilidade
muscular, fadiga, incapacidade de dormir,
emagrecimento, exoftalmia (olhos
esbugalhados, por acúmulo de tecido retro
orbital).
- Metabolismo acelerado, com aumento da
lipólise e redução da glicemia. Em alguns
casos, a síntese proteica pode
ser desativada. →Níveis de triglicerídeos e
glicose reduzidos.
Hipotireoidismo:
Causado pela falta de iodo
alimentar ou pela Doença de Hashimoto
(tireoidite linfocítica).
Falta de iodo alimentar(bócio
endêmico)
→ não produz T3 e T4, então não faz
feedback negativo para a hipófise.
Com isso, a produção de TSH continua e a
glândula tireoide hipertrofia.
Doença de Hashimoto
→Doença autoimune, causada por
auto-anticorpos que atuam sobre a
tireóide, reduzindo
a produção de seus hormônios.
- Sintomas: bócio (aumento da tireóide),
bradicardia (diminuição do débito cardíaco,
pois não tem atuação de T3 e T4), raciocínio
e fala mais lentos, sonolência, redução da
termogênese → intolerância ao frio, ganho
de peso, acúmulo de mucopolissacarídeos
(rosto gordo).
- Diminuição do metabolismo → reduz
lipólise e aumenta a glicemia. → Níveis de
triglicerídeos e glicose aumentados.
Questões → Semiologia
Endócrina
1) Você recebe um paciente no
Ambulatório do sexo feminino, de 32 anos
com muita agitação, referindo
emagrecimento, queda de cabelos,
palpitação e dor no peito. Ao
cumprimentá-la percebe as mãos quentes,
suadas e um discreto tremor. Tem por
antecedentes familiares mãe com
hipotireoidismo e irmã com nódulos
tireoidianos. O que você espera encontrar
no exame físico da região de cabeça e
pescoço:
a) Aumento do volume tireoidiano (bócio),
com aspecto mais amolecido, sopro
tireoidiano e exoftalmia
b) Diminuição do volume tireoidiano,
tireoide mais endurecida e exoftalmia
c) Diminuição unilateral do volume
tireoidiano, edema palpebral e sopro
tireoidiano
d) Aumento do volume tireoidiano (bócio),
vários nódulos e dor à palpação de toda
região cervical
e) Aumento do volume tireoidiano (bócio),
edema palpebral e madarose
2) O seu colega está realizando a palpação
da tireoide (foto abaixo) e você (assinale a
incorreta):
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
a) A palpação deve ser realizada
pressionando um lobo e palpando o lado
contralateral
b) Pode ser feita a palpação por trás do
paciente utilizando os indicadores e dedos
médios
c) A tireoide fica localizada entre a fúrcula e
a cartilagem tireóide (pomo de adão)
d) A palpação da foto está correta, para
avaliar a tireóide pede-se ao paciente para
engolir e a tireoide vai “descer” e deslizar
entre os dedos
e) Pode ser feita a palpação pela frente do
paciente utilizando os polegares
3) A doença de Basedow-Graves está
associada a:
(A) Bócio nodular tóxico
(B) Adenoma de tireóide
(C) Adenocarcinoma de tireóide
(D) Bócio difuso
4) Qual dos sinais abaixo não é um sinal
clássico da doença de Graves
(hipertireodismo)?
(A) Sopro sobre a tireóide
(B) Exoftalmia
(C) Unhas de Plummer
(D) Mixedema pré-tibial
(E) Fenômeno de Raynaud
5) Qual a melhor posição do médico em
relação ao paciente para palpar a tireóide?
(A) Colocado na frente do pacient
(B) Pelas costas do paciente
(C) No lado direito do paciente
(D) No lado esquerdo do paciente
6) A palpação da tireóide deve ser feita:
(A) De frente para o paciente, com uma
mão, mandando deglutir
(B) De frente para o paciente, com duas
mãos, não mandando deglutir
(C) O paciente sentado de costas para nós,
com uma mão, sem deglutir
(D) O paciente sentado de costas para nós,
com duas mãos, deglutindo
(E) Todas acima
7) Um paciente com doença de Graves e
submetido à tireoidectomia subtotal
desenvolve, no pós-operatório, quadro
clínico com parestesias nos lábios e nas
extremidades, dor abdominal difusa,
câimbras nos membros inferiores e
laringoespasmo. Assinale o diagnóstico
etiológico:
(A) Hipocalcemia;
(B) Hipopotassemia;
(C) Hiperpotassemia;
(D) Hiponatremia;
(E) Acidose respiratória
8) Qual a melhor posição do médico em
relação ao paciente para palpar a tireóide?
(A) Colocado na frente do paciente
(B) Pelas costas do paciente
(C) No lado direito do paciente
(D) No lado esquerdo do paciente de
semiologia endócrina
9) Em relação ao autoexame da tireoide
assinale a alternativa correta:
a) O autoexame deve ser feito por auto
palpação da região cervical à procura de
anormalidades, principalmente nódulos
b) O autoexame não é recomendado pois o
paciente pode se confundir muito sobre as
estruturas na região cervical e atrapalha no
diagnóstico das doenças tireoidianas
c) O autoexame da tireoide deve ser
realizado solicitando ao paciente para se
olhar no espelho e palpar todo o pescoço.
Se ele encontrar alguma alteração deverá
procurar um endocrinologista
d) O exame da tireóide somente deve ser
feito por médico endocrinologista
e) O autoexame da tireoide deve ser
realizado orientando o paciente a procurar
o “gogó” (cartilagem tireóide) para localizar
a região onde está localizada a tireóide e ao
Beatriz Sardi, Felipe Barbosa, Gabriela Gomes, Júlia Segura e Pedro Segretti
engolir um pouco de água. Se ele encontrar
alguma

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