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Semiologia Revisão

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Revisão Semiologia   
-------------Caso clínico 1-----------   
Identificação: 
Mulher, negra, 46 anos, casada, 
2 filhos (por cesárea). 
 
Dados vitais e antropométricos: 
PA 140 x 70 mmHg 
Peso: 120kg 
Altura: 1,65 
FC: 80 bpm 
FR: 14 rpm 
Sat: 97% 
Temperatura: 37,8°C 
 
Ectoscopia: 
Podemos avaliar que ela está em 
REG, eupneica, fácies atípica, 
tipo normolínea, desidratada, 
normocorada porém ictérica, 
acianótica. 
 
Anamnese: 
A QP é de “dor na barriga, 
parecendo cólica, que piora ao 
comer”. Na HMA foi perguntado a 
paciente a quanto tempo a algia 
existe e ela relatou que cerca 
de 1 mês de maneira fraca, mas 
que no momento está insuportável 
e por isso compareceu ao PS. Na 
RS não relatou dor referida no 
ombro direito como “sensação de 
formigamento”. 
 
Exame Físico: 
Na inspeção estática não foram 
observadas retrações, 
abaulamentos, equimoses e nem 
circulação colateral; pode ser 
observado a cicatriz de 
Pfannenstiel e abdômen em 
avental. Na inspeção dinâmica 
foi feita a manobra de Valsalva 
que deu resultado negativo. 
Na ausculta os quatro quadrantes 
apresentavam ruídos hidroaéreos 
um pouco diminuídos mas nada 
fora do normal, ausculta dos 
vasos abdominais normais. 
Na percussão o abdômen estava 
timpânico em geral com as áreas 
de macicez preservadas. O espaço 
de traube estava livre. 
Na palpação superficial não 
foram identificadas massas, nem 
resistência na parede abdominal, 
nem herniações. Leve diástase 
dos m. reto abdominais. Foi 
identificada dor no ponto 
cístico (hipocôndrio direito e 
parte do epigástrio). Na 
palpação profunda podemos palpar 
a vesícula. Foi constatado sinal 
de murphy positivo. 
 
Diagnóstico: 
Colelitíase que evoluiu para 
coledocolitíase, esta impedindo 
que a bile passasse pelo ducto, 
causando dor e causando 
icterícia na paciente. É comum 
nesses casos ter dor referida no 
ombro direito. 
 
Nessa paciente pode existir a 
inflamação coexistindo com esse 
problemas, por isso a 
colecistite também seria aceita, 
no entanto, não é a causa. 
 
  
  
  
  
 
-----------Caso Clínico 2--------------   
Identificação: 
Menino, branco, 4 anos, 
compareceu ao PS acompanhado 
dos pais. 
 
Dados vitais e 
antropométricos: 
PA 140 x 70 mmHg 
Peso 16,42 kg 
Altura 1,03m 
Sat: 98% 
Temperatura: 38,5°C 
 
Ectoscopia: 
MEG, fácies atípica, 
normolíneo, desidratado, 
hipocorado, acianótico, 
anictérico, eupneico. 
 
Anamnese: 
A QP é uma "dor de cabeça 
muito forte que piorou depois 
que ele teve uma otite”. 
Na HMA foram perguntados 
fatores de melhora e piora, 
sendo fator de melhora quando 
está deitado e de piora 
quando se levanta ou senta. 
Foi obtido também que a dor 
começou há 2 dias e tem 
piorado e que há algum tempo 
foram em um médico por conta 
da otite que o paciente 
apresentava e foi receitado 
anti inflamatório já que 
parecia ser viral. Relatam 
estar saindo secreção 
purulenta do ouvido da 
criança. 
Na RS foi perguntado se a 
criança estava tendo vômitos 
em jato e a resposta foi 
afirmativa. 
Nos APP foi perguntado se a 
criança estava com as 
imunizações em dia e a 
resposta foi que não, pois 
pertencem ao movimento 
antivacina. 
 
Exame Físico: 
Consciente e orientado no 
tempo e espaço. Marcha 
normal. Testes de movimentos 
normais. Reflexos normais. 
Linguagem sem alterações. 
Foram realizados os testes 
de: 
Brudzinski - Positivo 
Laségue - Positivo 
Kernig - Positivo 
Romberg - Positivo (paciente 
pendeu para o lado direito) 
Como o romberg foi positivo, 
devemos avaliar o porquê o 
paciente perdeu o equilíbrio. 
Teste dos nervos cranianos 
Todos normais exceto o XIII 
par - vestibulococlear. 
Possivelmente a otite 
evoluiu, afetando a parte 
vestibular do nervo 
vestibulococlear e chegou até 
a meninge. 
 
Diagnóstico: 
Meningite 
Deve ser confirmado por exame 
pulsão lombar para verificar 
a natureza. Se purulento = 
 
bacteriano (iniciar 
antibiótico). 
---------Caso Clínico 3----------  
 
Identificação: 
Homem, pardo, 42 anos, casado. 
 
Dados vitais e antropométricos: 
PA 140 x 70 mmHg 
Peso: 120kg 
Altura: 1,65 
FC: 90 bpm 
FR: 25 rpm 
Sat: 95% 
Temperatura: 37,8°C 
 
Ectoscopia 
MEG, hipocorado, dispneico, 
fácies atípica, normolíneo, 
acianótico, anictérico, 
hidratado. Presença de edema de 
MMII. 
 
Anamnese: 
QP: “inchaço nas pernas, falta 
de ar e tosse que não melhora”. 
HMA - dificuldade até a pequenos 
esforços, fica extremamente 
cansado. 
 
Exame Físico: (cardíaco e 
abdominal) 
Inspeção - abdômen globoso, sem 
cicatrizes, sem retrações, não 
evidencia presença de circulação 
colateral. Evidente ascite. 
Tórax normal sem retrações nem 
abaulamentos. Podemos ver 
turgência jugular. 
Ausculta - Abdominal: ruídos 
hidroaéreos diminuídos nos 4 
quadrantes, sem presença de 
sopros nos vasos abdominais. 
Cardíaca: presença de sopro 
sistólico mitral. 
Percussão - hepatimetria 
evidencia hepatomegalia tendo o 
fígado o tamanho, após o rebordo 
costal, de 5 polpas digitais. 
Espaço de traube ocupado, 
evidenciando esplenomegalia. 
Baço percutível e boyde 3. 
Além disso, pela percussão 
podemos evidenciar o semicírculo 
de Skoda, que é quando temos 
macicez ao redor do abdômen e 
timpanismo apenas na parte 
central (mesogástrio). 
Palpação: 
Manobra em garra - possui bordas 
regulares porém com borda em 
romba, sem presença de massas, 
mas com consistência irregular. 
Schuster - evidenciando também a 
esplenomegalia. 
Feito sinal de piparote para 
comprovar presença de ascite. 
Sinal de murphy negativo, 
romberg negativo, laségue 
negativo. 
Ictus cordis palpável e 
deslocado à direita 3 polpas 
digitais. 
Edema de MMII confirmada por 
sinal de Godet, presença de 
sinais flogísticos. 
 
Diagnóstico: 
ICCD provocada por ICCE. A ICC 
provoca essas visceromegalias, 
somadas de edema de MMII, 
ascite, turgência jugular, 
sopros sistólico mitral ou 
tricúspide, fadiga, dispneia. 
 
 
 
 
 
-----------Caso Clínico 4--------   
 
Identificação: 
Menina, parda, 4 anos, 
compareceu ao PS acompanhada 
dos pais. 
 
Dados vitais e 
antropométricos: 
PA 100 x 50 mmHg 
Peso 16,42 kg 
Altura 1,03m 
Sat: 98% 
Temperatura: 35,5ºC 
 
Ectoscopia:BEG, fácies atípica, 
normolínea, hidratada, 
corada, acianótica, 
anictérico, dispneica. 
 
Anamnese: 
QP: “tosse que não melhora, 
falta de ar e chiado no peito”. 
HMA - Piora de manhã e ao 
deitar. Piora em contato com 
poeira ou pelo de animais. Tosse 
de aspecto “seco”. Opressão 
torácica. 
 
Exame físico: 
Inspeção - tórax sem 
abaulamentos e retrações, não 
possui cicatrizes. 
Palpação - presença de frêmito 
pulmonar. 
Percussão - som claro pulmonar. 
Ausculta - presença de sibilos. 
 
Diagnóstico: 
Asma 
 
 
-----------Caso Clínico 5-------- 
 
Identificação: 
Homem, branco, 60 anos, casado. 
 
Dados vitais e antropométricos: 
PA 120 x 80 mmHg 
Peso: 80kg 
Altura: 1,80 
FC: 80 bpm 
FR: 14 rpm 
Sat: 97% 
Temperatura: 35ºC 
 
Ectoscopia: 
BEG, fácies atípica, 
normolíneo, hidratado, 
corado, acianótico, 
anictérico, dispneico. 
 
Anamnese: 
QP: “tosse que não melhora, 
falta de ar e dificuldade para 
fazer atividades diárias”. 
HMA - Tosse durante todo o dia. 
Hábitos - fumante há 40 anos. 
Fumava cerca de 2 maços de 
cigarro por dia. 
 
Exame físico: 
Inspeção - tórax sem 
abaulamentos e retrações, não 
possui cicatrizes. 
Palpação - presença de frêmito 
pulmonar. 
Percussão - som claro pulmonar. 
Ausculta - presença de estertor 
grosso. 
 
Diagnóstico: 
DPOC 
 
 
 
 
 
Exames Físicos Resumo  
 
Cardio 
1º Inspeção: tipo de tórax, 
abaulamentos, retrações, 
deformidades, pulsações, ictus 
cordis; Verificar pulsações 
centrais e periféricas e ver se 
a veia jugular está distendida 
(turgência jugular). (manobra 
dos 45º) 
Turgência jugular permanente - 
sinal de Kussmaul: indica 
insuficiência cardíaca direita. 
Pulsos centrais - carotídeo. 
Pulsos periféricos - braquiais, 
radiais, femorais, poplíteos, 
tibiais e pediosos. OBS; teste 
de allen. 
Verificar se o paciente possui 
edema - Sinal de Godet/Cacifo. 
Até que nível o edema se 
estende. 
2º Palpação: ictus cordis – 
descrever localização e 
intensidade (polpas digitais); 
presença de frêmitos na região 
precordial; 
COMORBIDADES ASSOCIADAS: o 
deslocamento do ictus cordis 
indica dilatação e/ou 
hipertrofia de ventrículo 
esquerdo , como ocorre na 
hipertensão arterial e 
insuficiência aórtica, por 
exemplo. 
● Frêmito cardiovascular 
É caracterizado como a sensação 
tátil determinada por vibrações 
produzidas no coração ou nos 
vasos. Em caso de presença de 
frêmito, deve-e investigar 
localização, situação do ciclo 
cardíaco e intensidade (avaliado 
em cruzes ++++/IV ). Estão 
associados aos sopros .  
3º Ausculta: descrever 
ritmicidade (ritmo regular, 
ritmo de galope, ritmo 
irregular); frequência cardíaca 
(auscultar por 1 minuto); 
intensidade das bulhas cardíacas 
(normo, hipo ou hiperfonéticas); 
desdobramentos ou presença de 3ª 
ou 4ª bulha; presença de sopros 
(se presente, localizar qual 
foco é mais audível e em seguida 
se é sistólico ou diastólico). 
 
Bulhas Cardíacas 
B1 - fechamento da valva mitral 
e tricúspide. 
Coincide com ictus cordis e 
pulso carotídeo. 
TUM 
B2 - fechamento válvulas aórtica 
e pulmonar TLA ou TA - ouve-se 
melhor em focos aórtico e 
pulmonar. 
B3 - vibração da parede 
ventricular distendida pela 
corrente sanguínea que penetra 
na cavidade durante o enchimento 
ventricular rápido. Ouve-se TUM 
 
TA TU, sendo B3 a parte do Tu 
que é patológico. 
B4 - ruído débil que ocorre no 
fim da diástole ou pré sístole. 
 
Ritmo e frequência cardíaca 
 
Frequência = BPM 
 
Cliques e estalidos 
Estalidos diastólicos - 
estenoses das valvas mitral e 
tricúspide. TEP - audível no 3º 
e 4º EIC e no foco mitral. 
Estalido protossistólico: 
pulmonar (presente na estenose 
pulmonar e hipertensão pulmonar 
grave). Aórtico (aneurismas de 
aorta e tetralogia de Fallot). 
 
Sopros 
 
Sempre avaliar se o sopro é 
diastólico, sistólico, continuo, 
sua localização, irradiação, 
intensidade, timbre e 
tonalidade. 
Tipos de sopros: 
Estenose mitral - diástole 
Insuficiência mitral - sístole 
Estenose aórtica - sístole 
Insuficiência aórtica - diástole 
Estenose Tricúspide - diástole 
Insuficiência tricúspide - 
sístole 
Estenose pulmonar - sístole 
Insuficiência pulmonar - 
diástole 
Atrito pericárdico 
Origina-se do roçar de folhetos 
pericárdicos. Em geral é um 
ruído perceptível na sístole e 
na diástole, sem relação 
constante e fixa com as bulhas 
cardíacas. É mais audível entre 
o ictus e a borda esternal 
esquerda. 
 
DESCRIÇÃO DO EXAME NORMAL: 
Precórdio calmo, sem abaulamentos, 
retrações ou deformidades, ictus 
cordis palpável 1-2 polpas 
digitais na linha hemiclavicular 
esquerda no 5º EIC. Bulhas 
cardíacas rítmicas, normofonéticas 
em dois tempos, sem sopros. 
 
Pulmonar 
Inspeção 
Avaliar tipo de tórax, cicatrizes, 
retrações, abaulamentos, ritmo 
respiratório, expansibilidade. 
Palpação 
Verificar expansibilidade pulmonar 
no topo e na base e frêmito 
toracovocal (33). 
Percussão 
Percutir 4 áreas de cada pulmão e 
verificar se o som é claro 
pulmonar (normalidade). 
Maciço e timpânico são anormais. 
Ausculta 
Auscultar 4 partes do pulmão em 
cada lado. 
 
Sons adventícios (anormais): 
Estertores - fino ou grosso 
Fino (crepitações) - indica 
conteúdo dentro dos alvéolos ou 
intersticiais. Fibrose/ Pneumonia 
/ ICC 
Grosso (bolhosos) - indica 
presença de conteúdo líquido ou 
inflamatório. Bronquite/DPOC 
 
Roncos - sons graves e contínuos 
que indicam secreção nas vias 
aéreas. - DPOC 
Sibilos - estreitamento das vias 
aéreas. (ASMA) 
Estridor EDEMA DE GLOTE POR 
ANAFILAXIA. 
Podemos ter também atrito pleural. 
Pleurite por exemplo. 
 
 
Exemplo de normalidade: Tórax 
atípico, ritmo respiratório 
normal. Ausência de retrações, 
abaulamentos ou cicatrizes. 
Expansibilidade preservada. Som 
claro pulmonar. Murmúrio vesicular 
fisiológico sem ruídos 
adventícios. 
 
SONS para estudar: 
https://semiologiamedica.ufop.br/s 
emio-%C3%A1udios 
 
Abdome 
Inspeção 
Realizada em decúbito dorsal com 
a perna esticada. Observar 
formato (plano, globoso, 
escavado, avental), se tem 
circulação colateral (importante 
para avaliar uma hipertensão 
portal, por exemplo), equimoses 
(sinal de Cullen e grey turner), 
cicatrizes, hérnias (manobra de 
valsalva). 
Cicatrizes: 
Cesárea- Pfannenstiel 
Apendicectomia - Mcburney 
Vesícula - Cocher. 
Inspeção estática e móvel. 
Estática só observar. 
Móvel - manobra de valsalva ou 
fletir abdômen (m. reto 
abdominais e herniações). 
 
Ausculta 
Verificar se ruídos hidroaéreos 
estão aumentados, diminuídos ou 
normais, nos 4 quadrantes. 
Pesquisar presença de sopros em 
artérias aórticas, renais ou 
ilíacas. 
Normal - 1 a cada 10-15 seg 
(avaliar cada quadrante durante 
1 min) 
Aumentados - diarreia 
(gastroenterocolite). 
Diminuídos - íleo paralítico, 
abdome agudo obstrutivo. 
Avaliar quantidade, timbre, 
frequência. 
Artéria aorta - região 
mesogástrica 
Artérias renais - paramediana 
perto da cicatriz umbilical 
esquerda e direita. 
Artérias ilíacas - próxima a 
fossa ilíaca esquerda e direita. 
Se o paciente tem aneurisma 
escutamos sopros. 
 
Percussão 
Verificar se a maior parte do 
abdômen está timpânico. 
Avaliar hepatimetria. 
Avaliar espaço de traube. - 
linha axilar anterior entre 6º e 
11° espaço intercostal. 
 
Palpação: 
Superficial 
Palpar para ver se tem presença 
de rigidez (resistência da 
parede abdominal), pontos 
dolorosos (se já tiver dor 
deixar onde está doendo por 
último). Palpar os 9 quadrantes. 
Processo inflamatório da parede 
abdominal - contraído 
 
Pontos dolorosos - ureteral, 
McBurney, cístico… 
 
Profunda 
Procurar visceromegalias e 
presença de massas. Ver se 
rins, baço, fígado, vesícula 
estão palpáveis. 
Palpar fígado - mão embaixo e 
mão em cima fazendo movimentos 
para delimitar fígado do 
paciente. Ou movimento em garra 
ou Arranhaduras (usa esteto). 
Avaliar localização, se a borda 
é fina, romba, se tem alguma 
nodulação. 
Palpar baço - Manobra schuster 
(pedir que o paciente fique 
quase de lado, membro inferior 
fletido e apoiado na mesa, 
depois fazer manobra de garra e 
tentar encontrar o baço, se 
estiver aumentado ir para 
classificação de boyde - 
percussão desde espaço de 
traube). 
Boyde 1 - espaço de traube 
ocupado 
Boyde 2 - linha do rebordo 
costal esquerdo 
Boyde 3 - linha cicatriz 
umbilical 
Boyde 4 - abaixo da linha 
umbilical. 
 
Descompressão brusca - Dor - 
Sinal de peritonite - somente 
muda na fossa ilíaca direita que 
é blumberg. 
 
Manobras e sinais importantes: 
● Manobra de Valsalva - 
avaliar presença de 
herniações. 
● Sinal de Cullen - coloração 
azulada/arroxeada ao redor 
do umbigo que indica 
hemorragia retroperitoneal. 
● Sinal de Grey Turner - 
equimoses não traumáticas 
nos flancos, pode indicar 
pancreatite hemorrágica, 
estrangulamento intestinal 
ou extravasamento de 
sangue. 
● Sinal de Murphy - dor 
profunda à palpação do 
ponto cístico, indicativo 
de colecistite. 
● Sinal de Blumberg - Dor 
referente à descompressão 
súbita da fossa ilíaca 
direita no ponto de 
McBurney (ponto 
apendicular). Sugere 
apendicite aguda. ̀Pode 
também identificar 
peritonite. 
● Manobra de Calas (punho 
percussão na sola do pé e 
ver onde doi - se for fossa 
iliaca direita é sinal de 
apendicite). 
● Sinal de Rovsing - dor no 
quadrante inferior direito 
quando ocorre descompressão 
no quadrante inferior 
esquerdo, identifica 
apendicite. 
● Sinal de Laségue - positivo 
quando o indivíduo sente 
dor ao realizar movimento 
de extensão do quadril. 
Indicativo de apendicite. 
● Sinal de Kernig - elevação 
da perna em 90°. Sinal 
positivo para apendicite 
 
quando o paciente tem dor 
ao realizar esse movimento. 
● Sinal de Lapinski: Dor à 
compressão do ceco contra a 
parede posterior do abdome, 
enquanto o doente eleva o 
membro inferior direito. 
Pode ser indicativo de 
apendicite. 
● Sinal de Giordano - dor á 
punho-percussão das lojas 
renais, sugere 
pielonefrite. 
● Manobra em garra - avaliar 
fígado. (forma, 
consistência, nodulações, 
mais fino ou mais espesso) 
● Manobra Schuster - avaliar 
esplenomegalia (garra do 
lado esquerdo) 
● Sinal Boyde (percussão) - 
avaliar o tamanho da 
esplenomegalia e graduar. 
● Sinal de Piparote - 
verificar ascite. 
● Ponto de McBurney : união 
do terço externo com dois 
terços internos da linha 
que une a espinha ilíaca 
ântero-superior à cicatriz 
umbilical. Dor nessa 
região sugere apendicite 
aguda. O Sinal de Blumberg 
, dor a descompressão, 
pode ser pesquisado na 
palpação profunda. 
● Sinal de Jobert: percussão 
do hipocôndrio direito com 
detecção de timpanismo. É 
indicativo de 
pneumoperitônio (ar na 
cavidade abdominal). 
● Laségue - avaliar abdômen 
agudo e herniações. (mesmo 
que psoas) 
● Ascite móvel e anel de 
skoda. (até médio volume) 
● Grande volume usa 
piparote. 
Exemplo de normalidade: Abdome 
plano, ausência de equimoses, 
circulação colateral, 
abaulamentos, retrações, 
pulsações, retrações, 
cicatrizes. Ruídos hidroaéreos 
presentes. Indolor e timpânico 
à percussão. Indolor à palpação 
superficial e profunda. 
Ausência de visceromegalias. 
Doenças que podem cair 
 
Insuficiência Cardíaca 
(chagásica) 
L.A.S., 43 anos, sexo masculino, 
morador de zona rural, deu 
entrada no pronto socorro com 
queixa de dispneia e dor 
torácica. 
Na admissão, apresentava edema de 
MMII, jugulares ingurgitadas, 
reflexo hepatojugular presente, 
com queixa de dor torácica 
intensa, constante, que teve 
início há 2 dias. Relatou também 
dispneia intensa, constante, que 
piora com o decúbito e que se 
mantém mesmo quando o paciente 
está em repouso. O paciente tem 
ICC chagásica e faz uso de 
furosemida 40mg MID, 
espironolactona 25mg MID e 
captopril 50mg TID. É 
 
hipotireideo e faz uso de puran 
T4 125mg MID. Ex-etilista há 2 
anos, ex-tabagista há 7 anos. 
Nega demais doenças, cirurgias, 
alergias, hemotransfusões e 
neoplasias. História familiar de 
mãe diabética e hipertensa e pai 
hipertenso. 
EXAME FÍSICO: 
Ectoscopia: estado geral regular, 
lúcido e orientado no tempo e 
espaço, fácies atípica, pálido, 
cianótico (1+/4+), sudorético, 
pele fria, úmida e com pouca 
elasticidade, enchimento capilar 
retardado, edema de MMII 4+/4+). 
Dados vitais: FC: 105bpm , FR: 15 
ipm, PA: 100×70 mmHg, T°C: 36,4 
Cabeça: Tireóide palpável, 
tópica, consistência 
fibroelástica,de tamanho normal. 
Linfonodos cervicais palpáveis, 
jugulares ingurgitadas, refluxo 
hepatojugular presente.Sistema nervoso: déficits focais 
inexistentes, força preservada no 
tronco, nos MMSS e nos MMII. 
Reflexos miotáticos dentro da 
normalidade. Discreto tremor 
fisiológico bilateral das mãos. 
 Sistema respiratório: edema 
pulmonar, expansibilidade e 
elasticidade levemente reduzidas 
em toda a caixa torácica, 
timpanismo à percussão, frêmito 
tórcaovocal e sons respiratórios 
diminuídos em todo o tórax, 
crepitações teleinspiratórias em 
todo o tórax. 
 Sistema cardiovascular: ictus 
cordis palpável, pulso filiforme, 
bulhas arrítmicas e 
hipofonéticas, taquicárdico, sem 
sopros. 
 Abdome: globoso, edemaciado, 
peristaltismo preservado, maciçez 
móvel, Traube livre, sem massas 
ou sinal de irritação do 
peritônio, fígado palpável, 
audência de circulação colateral. 
· Membros superiores: sem 
edema e demais alterações. 
· Membros inferiores: 
edemaciados (4+/4+), com cacifo, 
sem demais alterações. 
Insuficiência Cardíaca 
Congestiva 
 FSM, 76 anos, divorciado, 
católico, aposentado, com história 
de falta de ar aos pequenos 
esforços, diminuição do volume 
urinário acompanhado de ganho de 
peso, deu entrada no serviço com 
quadro de desconforto epigástrico, 
tosse seca associada a dificuldade 
para respirar (dispneia 
progressiva). 
Antecedentes pessoais 
● Foi tabagista 40 anos – 
parou de fumar há seis 
anos 
● Hipertensão arterial 
sistêmica 
● Diabetes tipo 2 
● Infarto Agudo do Miocárdio 
(IAM) anterior 
● Doença arterial 
coronariana – Lesão 
 
triarterial (marginal, 
circunflexa e diagonais) – 
com indicação cirúrgica – 
Revascularização 
Miocárdica. 
● Em uso de ácido 
acetilsalicílico, 
heparina, furosemida e 
sinvastatina. 
Abdome globoso, distendido, com 
fígado palpável a 5 cm do rebordo 
costal direito (RCD) e edema 
importante de membros inferiores 
(MMII). 
Má perfusão periférica. Ausculta 
pulmonar: roncos e estertores em 
bases pulmonares Ausculta 
cardíaca: bulhas arrítmicas 
(taquicárdicas) normofonéticas, 
sopro sistólico em foco mitral e 
aórtico. 
Asma 
Paciente feminino, 5 anos e 3 
meses, se apresenta com queixa de 
“cansaço” há 01 dia. 
HMA: Mãe refere que a pré-escolar 
iniciou há 4 dias, quadro de 
congestão nasal e tosse seca, com 
piora no período noturno. Relata 
que hoje houve piora da tosse 
associada a quadro de 
taquidispnéia. A mesma relata que 
realizou nebulização com soro 
fisiológico, sem melhora, e 
decidiu portanto procurar a 
emergência. Nega febre. Refere 1 
episódio de vômito associado a dor 
abdominal. Nega outras queixas. 
Nega alergia medicamentosa. 
Exame Físico 
Pré-escolar taquidispnéica, 
taquicárdica, afebril, corada, 
hidratada, acianótica e 
anictérica. Boa perfusão capilar 
periférica. Apresenta batimentos 
de asa do nariz, retração de 
fúrcula, tiragem subcostal e 
intercostal. 
Peso: 21 kg 
OTO: membrana translúcida 
bilateralmente 
ORO: hiperemia de amígdalas 
AR: MVUA, presença de sibilos 
difusos e crepitações em ambas as 
bases. 
FR: 49 irpm SAT O2 90% em ar 
ambiente 
ACV: RCR, 2 tempos, bulhas 
normofonéticas, sem sopros. FC: 
146 bpm 
ABD: distendido, hipertimpânico, 
peristalse presente, indolor, não 
palpo massas ou megalias. 
MMII: sem edemas, pulsos 
simétricos. 
HPP: Mãe relata outros episódios 
semelhantes, 3 episódios nos 
últimos 3 meses. Refere que as 
crises incapacitam a filha de 
realizar atividades diárias e que 
quase sempre necessitam de idas a 
emergência. Relata episódios 
noturnos esporádicos. Refere uma 
pneumonia tratada 
ambulatorialmente aos 3 anos de 
idade, com amoxacilina. Relata 
ainda que tem espirros em salva 
sempre que acorda e apresenta 
prurido nasal diário. Nega 
 
cirurgias. Nega transfusões 
sanguíneas. 
H. Familiar: Mãe relata ter tido 
bronquite na infância. Pai e irmão 
de 10 anos são portadores de 
rinite alérgica. Avós maternos 
hipertensos. Avós paternos 
faleceram vítima de trauma 
automobilístico. 
H. Gestacional e Neonatal: G2, P2, 
A0. Realizou 7 consultas 
pré-natal. Sorologias normais. Fez 
uso de ácido fólico e sulfato 
ferroso. Teve DHEG e DMG. Nascido 
de parto cesáreo, 36 semanas, 
apgar 7/8. Evoluiu com desconforto 
respiratório transitório e 
hipoglicemia, permaneceu em 
Unidade neonatal intermediária por 
48 horas. 
H. Crescimento e Desenvolvimento: 
Adequado para idade 
H. Vacinal: Adequada para idade. 
H. Social: Casa de alvenaria, 5 
cômodos, saneamento básico, reside 
com pai, mãe e irmão. Nega 
etilismo e uso de drogas. Pai 
tabagista. 
DPOC 
História Clínica 
Paciente, masculino, 62 anos. 
Queixa principal: piora da 
dispneia há 7 dias. 
História da moléstia atual: 
Acompanhado pela esposa, paciente 
refere dispneia aos grandes 
esforços e tosse seca ou com pouca 
secreção, de cor clara, há alguns 
anos. Há 7 dias, cursa com piora 
da dispneia e da tosse, agora com 
secreção amarelada. Há 1 dia, 
apresentou febre. Nega internações 
anteriores pelos sintomas atuais. 
Antecedentes médicos: Nega alergia 
e asma na infância. Refere HAS em 
uso irregular de losartana 50 mg 
1x ao dia. Nega DM. 
Hábitos de vida: Tabagista há 47 
anos de 01 maço/dia. Usa de fogão 
à lenha desde criança. Refere 
passado de etilismo social de 
destilado (“bombinha”), estando 
abstêmio há 02 anos. Dieta 
hipossódica, pobre em fibras. 
História psicossocial: 
Acompanhante relata que paciente 
está mais triste porque não tem o 
rendimento que tinha antes no 
trabalho, na roça, pois “cansa” 
mais rápido. Está também mais 
fechado desde que tentou parar de 
fumar, há 02 anos, mas não obteve 
êxito. 
Exames Físico 
Geral: Regular estado geral, 
lúcido e orientado em tempo e 
espaço, corado, anictérico, 
desidratado. Uso de musculatura 
acessória na respiração. 
PA: 140×90 mmHg 
PR: 110 bpm 
FR: 28 ipm 
Temperatura axilar: 37,4 Cº 
Sat O2 = 85% 
Aparelho cardiovascular: Ritmo 
cardíaco regular, em 2 tempos. Não 
ausculto sopros. 
 
Aparelho respiratório: Presença de 
tiragem intercostal. 
Expansibilidade diminuída, FTV 
aumentado em terço inferior do 
HTD, timpanismo à percussão. 
Murmúrios vesiculares difusamente 
diminuídos, presença de crépitos 
em terço inferior do HTD. 
Abdome: Plano, flácido, indolor, 
ruídos hidroaéreos presentes, sem 
visceromegalias. 
Extremidades: bem perfundidas. 
Edema de membros inferiores +/4+ 
O pacienteapresenta quadro de 
tosse crônica, dispnéia, história 
de tabagismo e de exposição à 
fumaça de lenha, que são dados 
sugestivos de DPOC . 
Pancreatite 
História Clínica 
M.O.C, sexo feminino, 40 anos. 
Queixa principal: Dor na barriga 
há 8 horas. 
História da moléstia atual: 
paciente refere que vinha sentindo 
um desconforto em todo abdome há 
cerca de 48 horas. Porém, nas 
últimas 8 horas esse desconforto 
se tornou uma dor intensa 
epigástrio/mesogástrio que vem 
piorando e no momento da consulta 
está mensurada em 9/10. Fez uso de 
dipirona para a dor, não havendo 
melhora. Relata que durante esse 
período teve 2 episódios de vômito 
e vem sentindo náuseas e sudorese 
desde então. Nega febre, perda de 
peso e obstipação. 
Antecedentes médicos : refere ser 
hipertensa desde os 20 anos e não 
fazer o tratamento de forma 
regular (faz uso de 
Hidroclorotiazida 25 mg/dia e 
Sinvastatina 40 mg/dia). Teve um 
episódio de IAM há 2 anos e faz 
uso de AAS 100 mg/dia desde então. 
Nega outras patologias. 
Antecedentes familiares : pais 
faleceram quando era criança. Não 
possui irmãos. 
Hábitos de vida : Possui hábito 
alimentar rico em alimentos 
gordurosos e de baixo valor 
nutricional. Não realiza 
atividades físicas. Nega tabagismo 
e elitismo. 
Exame físico 
Geral : Regular estado geral, LOTE, 
desidratado, taquipneico, bom 
estado nutricional, mucosas 
hipocrômicas (++/IV), fácies de 
dor, paciente em posição 
antálgica. 
Dados vitais : TA: 120×80 mmHg; FR: 
27 ipm; FC: 120 bpm; Peso: 75 kg, 
Altura: 1,60, IMC: 29,3 kg/ m2 
Pele e fâneros : Pele fria e 
pálida, sudoreica, sem cianose de 
extremidades. 
Aparelho respiratório : 
Taquipneico, com padrão de 
respiração normal. Expansibilidade 
preservada, som claro pulmonar à 
percussão em ambos HT, e MV normal 
com ausência de RA. 
Aparelho cardiovascular : Precórdio 
calmo, sem abaulamentos, não 
impulsivo. Ictus não visível, 
presente em 5º EIC na LHC. Bulhas 
rítmicas, em dois tempos, 
normofonéticas, sem sopro. 
Abdome 
https://www.sanarflix.com.br/portal/dpoc-e-desnutricao/
 
Inspeção: Abdome semi-globoso, 
cicatriz umbilical intrusa, 
ausência de visceromegalias; 
Ausculta: RHA diminuídos; 
Percussão: Timpanismo em todo 
abdome; 
Palpação: Abdome doloroso à 
palpação profunda em epigástrio/ 
mesogástrio. Sem sinal de 
descompressão brusca. Sinal de 
Jobert e Murphy ausentes. 
Nessa paciente um diagnóstico 
diferencial poderia ser feito 
laboratorialmente, pedindo dosagem 
de enzimas (amilase e lipase). 
Principal diagnóstico é 
Pancreatite aguda secundária a uma 
litíase biliar. - em mulheres é 
muito recorrente. 
Ou seja, o quadro clínico de uma 
pancreatite é: 
Dor abdominal (Súbita, geralmente 
de forte intensidade, em faixa: 
epigástrio irradiando para dorso, 
piora com a alimentação), Náuseas 
e vômitos, podendo apresentar 
também Sinais de irritação 
peritoneal, Distensão abdominal, 
Derrame pleural. A dor abdominal 
está presente em mais de 95% dos 
pacientes. A presença de equimose 
em flanco esquerdo (sinal de 
Gray-Turner) ou na região 
periumbilical (sinal de Cullen) 
são indicativos de hemorragia 
retroperitoneal que pode ocorrer 
em casos de pancreatite grave. O 
uso crônico de álcool é uma das 
principais causas de pancreatite 
aguda e, certamente, a causa mais 
comum de sua forma crônica. 
Colelitíase 
Causa mais comum de pancreatite 
aguda. De 3 a 7% dos pacientes com 
litíase biliar desenvolvem quadro 
de pancreatite aguda. 
Colecistite 
História Clínica 
D.S.R. sexo feminino, 45 anos. 
Queixa principal: dor abdominal. 
História da moléstia atual: 
paciente chega à emergência do HGE 
referindo dor abdominal , de início 
abrupto após o almoço. Informa que 
a dor se intensificou após comer 
um hambúrguer no lanche da tarde. 
Relata náuseas e febre de 38°, 
medida no trabalho momentos antes 
de ir para a emergência. Nega 
alergias, cirurgias prévias e 
constipação. Informa que há duas 
semanas realizou exames de sangue 
de rotina e foi informada pelo seu 
médico que o açúcar estava alto, 
porém que ela ainda não era 
diabética. Foi orientada a 
melhorar sua alimentação, o que 
ela nega ter feito. Relata mãe 
diabética e pai hipertenso. 
Exame físico 
● Geral: estado geral regular, 
com fácies de dor aguda, 
anictérica, acianótica e 
LOTE. 
● Dados vitais: FC: 92 bpm 
TA: 126 x 82 mmHg Temp: 
38,2º C FR: 14 ipm 
● Abdome: dor à palpação do 
hipocôndrio direito e sinal 
de Murphy positivo. 
● Demais sistemas sem 
alterações. 
Hipótese Diagnóstica : Colecistite 
aguda 
https://www.sanarflix.com.br/portal/voce-sabe-o-que-e-o-abdome-agudo/
 
Apendicite Aguda 
 
História Clínica 
Paciente 23 anos, sexo feminino, 
se apresenta com queixa de dor na 
barriga há 3 dias. 
 
• História da Moléstia Atual 
 
Paciente refere que iniciou dor 
abdominal aguda difusa em região 
periumbilical há 2 dias, de 
caráter progressivo, intensidade 
5/10, sem irradiação ou fatores de 
melhora ou piora, associada a 
anorexia, náuseas e múltiplos 
vômitos. Nas últimas 12 horas, 
relata que houve migração da dor 
para fossa ilíaca direita 
juntamente com piora da dor, 
aumentando a intensidade para 
9/10. Relata sensação de corpo 
quente, porém não mensurou 
temperatura. Nega leucorreia, 
disúria ou hematúria. 
 
• Antecedentes Pessoais 
 
G0P0A0, DUM: 19/09/2016. Nega 
internamentos prévios ou 
hemotransfusões. Apresentou cartão 
vacinal completo. Nega DM, HAS, 
tuberculose ou neoplasias. 
• Antecedentes Familiares 
 Mãe hipertensa, pai falecido de 
IAM aos 60 anos. 
• Hábitos de Vida 
Refere ser heterossexual, possuir 
parceiro fixo há 2 anos e fazer 
uso de preservativo + 
anticoncepcional oral 
regularmente. 
• Interrogatório Sistemático 
Geral, gastrintestinal e 
ginecológico: vide HMA. 
Sem queixas em outros sistemas. 
Exame Físico 
Encontra-se em REG, LOTE, fácies 
de sofrimento agudo, ativa no 
leito, anictérica, acianótica, 
mucosas coradas. 
Dados Vitais: FC: 104 bpm FR: 22 
ipm PA: 110×80 Tax: 38,2ºC. 
Pele e Fâneros: Pele de coloração, 
textura, elasticidade, mobilidade 
e espessura normais,. Presença de 
turgor reduzido. 
Cabeça e Pescoço: Crânio 
normofelálico sem tumorações, 
lesões e regiões de 
hipersensibilidade.Pupilas 
isocóricas e ouvidos, nariz e boca 
sem achados. Ausência de 
Linfadenomegalia. Tireoide tópica 
com consistência normal, não 
dolorosa e sem nódulos palpáveis. 
Aparelho Respiratório: Paciente 
taquipneica porém com ausência de 
utilização de musculatura 
acessória, tórax simétrico, sem 
retrações, abaulamentos ou lesões 
e cicatrizes. Expansibilidade e 
FTC preservados. Som claro 
pulmonar em todo tórax. Murmúrio 
vesicular bem distribuído e 
ausência de ruídos adventícios. 
Aparelho Cardiovascular: Precórdio 
calmo, sem impulsões, ictus 
visível. Bulhas não palpáveis, 
ictus palpável em LMC no 5º EICE, 
medindo 1 polpa digital. BRNF em 
2T, ausência de sopros, B3 ou B4. 
 
Aparelho Gastrintestinal: Abdome 
plano, ausência de abaulamento, 
lesões ou pulsações visíveis, 
cicatriz umbilical intrusa. RHA 
presentes. Difusamente timpânico. 
Dor à palpação superficial e 
profunda na fossa ilíaca direita. 
Sinais de Blumberg, Rovsing. 
Neurológico: Sem sinais de 
irritação meníngea. Ausência de 
movimentos involuntários. 
Tônus muscular normal. Marcha 
normal porém um pouco lentificada. 
Sensibilidade superficial 
preservada. Reflexos reduzidos 
++/IV. 
Ao exame físico, é importante se 
atentar à presença de febre, 
taquicardia e taquipneia, sinais 
que, associados ao suspeito foco 
infeccioso (apêndice) configura o 
diagnóstico de sepse. Neste 
momento, é imprescindível a 
confirmação de tal foco para isso, 
realiza-se o exame físico do 
abdome onde nota-se dor às 
palpações superficial e profunda, 
bem como, à presença dos sinais de 
Blumberg e Rovsing o quais 
corroboram com o diagnóstico de 
apendicite aguda. 
Meningite 
Paciente sexo masculino, 10 anos 
de idade apresentando febre e 
cefaleia há mais de 48 horas. 
HMA : Paciente apresentava-se 
hígido, há cerca de 48 horas 
começou a apresentar febre alta de 
39,5°C junto com vômitos em jato, 
inapetência, astenia e irritação. 
Apresentou cefaleia no mesmo 
período sem fatores de melhora, 
relata piora ao movimentar-se. 
Genitora relata administrar 
Dipirona, 1 vez, sem melhoras. 
Procurou a emergência, onde foi 
percebido a presença de petéquias, 
inicialmente em região inguinal e 
posteriormente por todo o corpo do 
paciente. Encaminhado para o 
Hospital Couto Maia para 
averiguação e tratamento. 
Após chegada, a criança tem 
respondido bem ao tratamento com 
melhora da febre e da cefaleia, 
mas com petéquias e irritação 
persistentes. 
IS: Nega perda ponderal, sem 
alterações em nariz, ouvidos e 
olhos, assim como sem alterações 
gastrointestinais, urinárias e 
extremidades. 
Desenvolvimento Neuropsicomotor: 
Paciente com crescimento e 
desenvolvimento adequados para 
idade. 
Precedentes Médicos : 
Genitora nega doenças, 
internamentos, cirurgias. Nega 
alergias medicamentosas, 
alimentares e ambientais. Refere 
cartão vacinal completo (SIC). 
História Familiar : 
Nega casos de hipertensão 
arterial, diabetes mellitus, 
cardiopatias, câncer, doenças 
sexualmente transmissíveis. 
Exame Físico 
Dados Vitais: 
FR: 46 ipm; FC: 140 bpm; 
Temperatura: 37,8 °C 
 
Geral: Paciente mostra-se 
irritado, choroso, ativo, 
eutrófico, hidratado, anictérico e 
acianótico, mucosas normocrômicas, 
orientado no tempo e espaço. 
Pele: apresenta petéquias por todo 
o corpo, com maior distribuição em 
extremidades nos MMII, sendo 
algumas coalescentes. Sem 
adenomegalias. 
Cabeça e Pescoço : Normocefálico, 
sem alterações ao exame. Pescoço 
cilíndrico, simétrico; laringe e 
traqueia móveis, medianas; pulso 
carotídeo simétrico; jugulares sem 
estase a 45º. Apresenta rigidez de 
nuca. 
Aparelho Respiratório: tórax 
simétrico, sem deformidade, boa 
expansibilidade, taquipneico, 
murmúrio vesicular presente e bem 
distribuído sem ruídos 
adventícios. 
Aparelho Cardiovascular : precórdio 
calmo, pulsos simétricos, cheios, 
taquicárdico. BN2T sem sopros. 
Abdome: Plano, flácido, indolor, 
sem visceromegalia, RHA presentes 
e sem alterações. 
Sistema Nervoso: Lúcido e 
orientado, responsivo. Sinais de 
irritações meníngea positivos: 
Kerning, Brudzinski e Laségue. 
Reage a estímulos dolorosos, sem 
alterações na força muscular. 
Suspeita Diagnóstica : 
Meningite Bacteriana 
AVC 
HISTÓRIA CLÍNICA: 
J.F.C, 67 anos, masculino, 
advogado com antecedentes de HAS e 
DM II (uso irregular de Losartana 
e Metformina) vem trazido por 
familiares ao setor de emergência 
do HGRS com queixa de um quadro 
súbito de fraqueza ao lado direito 
do corpo e dificuldade para falar 
que iniciou há cerca de 30 minutos 
do momento da admissão. 
EXAME FÍSICO: 
Regular estado geral, hidratado, 
anictérico, afebril. 
Dados Vitais: PR: 125bpm, ritmo 
irregular; FR 18 ipm; TA 
180/100mmhg; HGT: 200 
Aparelho Respiratório: murmúrios 
vesiculares bem distribuídos, sem 
ruídos adventícios 
Aparelho Cardiovascular: bulhas 
arrítmicas, normofonéticas em 2 
tempos, sem sopros 
Abdome: flácido, indolor. 
Exame neurológico: vigil, Afasia 
global, pupilas isofotoreativas, 
força muscular 0/5 em hemicorpo 
direito. 
NHISS: 18 
A principal hipótese para esse 
paciente é de um Acidente Vascular 
Cerebral, condição definida como 
um déficit neurológico, geralmente 
focal, de início abrupto ou 
progressão rápida. Nesse caso o 
AVC é do tipo isquêmico, que 
corresponde a cerca de 80% dos 
casos e está muito associado a 
trombose e cardioembolismo. Os 
 
principais fatores de risco 
associados são: hipertensão 
arterial sistêmica, diabetes 
mellitus tipo 2, dislipidemia, 
obesidade, tabagismo, história 
familiar e idade maior que 60 
anos. 
● Devemos sempre suspeitar de 
AVC em casos de déficit 
neurológico focal, súbito ou 
com progressão rápida. 
Parkinson 
Identificação do paciente e 
história clínica 
RPS, sexo masculino, pardo, 
solteiro, 51 anos, natural e 
residente de Castro Alves-BA, 
escritor formado em letras, não 
possui religião e tem bom grau de 
informação. 
Queixa principal 
Dificuldade na escrita há 3 meses. 
História da doença Atual (HDA) 
Paciente refere que há 3 meses vem 
apresentando dificuldade para 
escrever. Informa que as letras 
vêm se tornando cada vez menores, 
que tem apresentado erros na 
escrita e lentidão nos movimentos, 
associada a rigidez e diminuição 
da destreza para digitar no 
computador, algo que também foi 
percebido pela sua irmã.Os 
sintomas se iniciaram no lado 
direito e já estão acometendo o 
outro hemicorpo, o que aumentou 
sua preocupação. Paciente também 
relata hiposmia recente (não soube 
especificar período), constipação 
e “alterações no sono” que tiveram 
início há anos, mas ele não buscou 
atendimento. Nega sintomas 
associados como: rinorreia, 
epistaxe, obstrução nasal, dor, 
cefaleia, vômitos/náuseas, febre, 
alteração de fala, convulsões, 
síncope, lipotimia e 
irritabilidade. Acredita que parte 
disso tenha relação com as noites 
mal dormidas que cada vez se 
tornam mais frequentes, devidos 
aos constantes sonhos que o fazem 
despertar,e isso é um dos fatores 
que também atrapalham o desempenho 
da o fazem despertar,e isso é um 
dos fatores que também atrapalham 
o desempenho da escrita pelo 
cansaço diurno. Todos os 
sinais/sintomas tem se acentuado e 
impactam fortemente na sua 
qualidade de vida, mas a 
dificuldade de escrita é aquilo 
que o tem deixado mais abatido e 
que vem tirando sua vontade de 
viver. Essa é a primeira busca a 
um centro de saúde para resolução 
das problemáticas, não há uso de 
medicações nem exames prévios 
relacionados ao quadro. 
História de vida. 
Antecedentes Pessoais: Informa ter 
tomado vacinas recentemente e na 
infância -cartão não apresentado-. 
Paciente nega alergia, 
transfusões, DM, dislipidemia, 
tuberculose, pneumonia, meningite, 
AVC ou infarto. Foi internado e 
realizou cirurgia há 5 anos por 
fratura exposta em perna direita 
após acidente de moto. Não faz uso 
de medicamento de uso contínuo. 
Antecedentes Familiares: Paciente 
relata que pai e mãe faleceram de 
“causas naturais” aos 50 e 65 
anos, respectivamente. Não 
apresentaram DM, HAS ou outras 
comorbidades. Avó faleceu por 
 
complicações do diabetes (não 
soube relatar a idade). Nega 
histórico familiar de câncer. 
Hábitos de vida: Paciente informa 
que come pouco, faz refeições 
regulares, mas com má qualidade 
(pouca verdura e frutas). Faz 
atividade física regular (30 
minutos de boxe, 4 dias da semana) 
ingere algo em torno de 1.5L de 
água e que diariamente consome 
copos de suco. Nega tabagismo e 
uso de drogas ilícitas. Faz 
consumo moderado de bebida 
alcoólica aos finais de semana, 
3-4 latas de cerveja. Trabalha em 
casa, em média de 6-8 horas por 
dia, mas o tempo de trabalho tem 
diminuído ultimamente. 
História Psicossocial: Paciente 
informa ter boa relação com 
família, mora sozinho mas tem 
contato próximo com irmã, tia, e 
duas primas. Mora em casa própria 
e tem renda elevada e plano de 
saúde. Não sai de casa com 
frequência, mas sempre está em 
contato com familiares e alguns 
amigos escritores, é bem-querido. 
Exame físico 
Aspecto geral: bom estado geral, 
lúcido e orientado em tempo e 
espaço, bem nutrido, ativo, 
colaborativo, fácies atípica, 
afebril, anictérico, acianótico, 
conjuntivas hipocoradas +/++++. 
Exame da Pele:temperatura e 
textura normal. Turgor, 
elasticidade preservados. Sem 
lesões. 
Dados Vitais:FC – 62 bpm, FR – 16 
ipm, TEMP – 37.1°C, PA – 120/80 
mmHg. 
Dados Antropométricos: Peso – 62 
kg, altura – 1.85m, IMC 18.1kg/m², 
cintura 77cm. 
Cabeça e Pescoço:cabeça indolor a 
palpação, sem alterações na forma 
ou contorno do crânio, sem 
deformidades ou nodulações. Fácies 
atípica, sem paralisias ou pontos 
de sensibilidade. Ausência de dor 
a movimentação do tragus, pavilhão 
auricular e palpação do processo 
mastoide. Ausência afta e úlceras 
em cavidade oral. Sem linfonodos 
palpáveis no segmento cefálico e 
cervical, tireoide móvel, indolor, 
com superfície regular e de 
consistência elástica. 
Respiratório: tórax de formato 
normal, simétrico, sem tumorações 
e/ou lesões, padrão respiratório 
tóraco-abdominal sem uso de 
musculatura acessória, 
expansibilidade bilateral 
preservada, FTV simétrico, som 
claro pulmonar à percussão dos 
campos pulmonares, MV global e bem 
distribuído sem presença de ruídos 
adventícios. 
Cardiovascular:Precórdio calmo com 
ictus não visível, palpável no 
5°EIC na linha médio clavicular a 
esquerda com paciente em DD e com 
extensão de 1.5 polpas digitais, 
bulhas rítmicas, normofonéticas em 
2 tempos, sem presença de sopros, 
cliques ou estalidos. 
Abdome:abdome plano, cicatriz 
umbilical intrusa, ausência de 
estrias, circulação colateral, 
peristalse, cicatriz, pulsações, 
RHA diminuídos globalmente, sem 
sopros em artérias abdominais, 
espaço de traube livre, 
hepatimetria – LHD 8cm e LHE 6cm, 
sem dor a palpação superficial e 
 
profunda do abdome, fígado e baço 
não palpáveis. 
Neurológico: sem alterações na 
avaliação de reflexos profundos 
(grau 3), marcha dinâmica, tônus e 
força muscular (grau 5). 
Sensibilidade cinético postural, 
vibratória, tátil, dolorosa sem 
alterações e igual dos dois lados. 
Diminuição da capacidade olfatória 
nas duas narinas, sem alterações 
nos demais pares cranianos 
Exame Osteoarticular:ausência 
contraturas musculares 
involuntárias, desalinhamentos e 
desvios ou deformidades. Ausência 
de dores, hipermobilidade, 
nodulações, crepitações e sinais 
flogísticos. Importante rigidez 
muscular e articular presente. 
O principal diagnóstico para esse 
caso é o de Doença de Parkinson 
(DP). A DP é um quadro 
hipocinético de transtorno do 
movimento, ou seja, cursa com 
limitação/lentidão dos movimentos. 
A doença é marcada por um conjunto 
de sinais e sintomas, uma síndrome 
denominada de parkinsonismo. 
Paralisia de Bell 
História Clínica 
Paciente, sexo masculino, 5 anos. 
Queixa principal: queda de escada 
há 5 dias. 
História da moléstia atual: 
história de queda de escada e 
traumatismo cranioencefálico leve 
há 5 dias. A mãe percebeu que, no 
quinto dia após o traumatismo, o 
lado direito do rosto do seu filho 
não mexia. 
Exame físico 
Dados vitais: FC= 80 bpm; FR= 18 
irpm; PA= 105×75 mmHg; Tax= 36,7 
ºC 
Neurológico : paciente orientado em 
tempo e espaço, não apresentou 
sinais meníngeos, alterações 
sensitivas ou déficits 
apendiculares, Glasgow 15. 
Desvio da rima bucal para o lado 
esquerdo, dificuldade de 
fechamento completo do olho e para 
enrugar a fronte do lado direito 
da face (paralisia facial 
periférica direita grau IV de 
House-Brackmann). Sem alteraçõesnos demais pares de nervos 
cranianos. 
Otoscopia: sem sinais de laceração 
do meato acústico externo (MAE) 
com membrana timpânica (MT) 
íntegra. Nega hiperacusia, 
acúfenos, otorragia, vertigem e 
dor retroauricular. 
Demais sistemas sem alterações. 
  
 
  
  
 
  
 
 
 
 
 
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