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EXAME CLÍNICO PERIODONTAL É uma doença multifatorial que envolve fatores genéticos, sistêmicos, comportamentais e retentivos do biofilme. Durante o exame clinico investiga-se os fatores que favoreçam o acumulo de biofilme e consequentemente a doença periodontal. Todo processo para chegar ao tratamento consiste em uma anamnese bem detalhada, exame clinco avaliar o meio extra e intra oral e o periograma. Radiografias (auxiliam no diagnostico, para depois iniciar confecção de um plano de tratamento) Anamnese H.F: Se o paciente tem fibramatose gengival, se os pais do paciente perderam dente. H.D: Sensibilidade, dor Anamnese H.H.O: Frequência de escovação e fio dental. Queixa principal? Nas palavras do paciente o motivo pela busca do dentista. Anamnese H.M: Descobrir medicações que o paciente toma e se tem interferência na condição periodontal (ex: anticonvulsivantes, bloqueadores de canais de cálcio). DOR – geralmente não sente. Desgastes – hábitos parafuncionais (bruxismo, má oclusão) Hipersensibilidade – Retração gerando exposição da raiz. Mobilidade – se esta relacionada a trauma de oclusão. Palpação de linfonodos – para checar presença de linfonodos infartados que pode indicar situação patológica (inflamatório, infeccioso) Exame intrabucal – dentes (odontograma, para avaliar situação de carie não faz parte da perio) Profundidade de soldagem aumentada – maior que 3mm, quando vamos checar presença de bolsa periodontal. Mobilidade – paciente perde os tecidos de sustentação. Gengiva alterada – Hiperplasia gengival, edema, às vezes, causada por restaurações mal adaptadas (sem ponto de contato, ou em excesso – causando degrau), acumulo de cálculo dentário. Reversível pois ao tirar a causa volta a normalidade. GENGIVITE Contorno gengival alterado – pseudobolsa (hiperplasia gengival) Sangramento a sondagem na base do sulco ou bolsa – índice de sangramento (localizado ou generalizado). Periograma (até 10% normal de 10 a 30% localizada, mais que 30% generalizada. Bolsa periodontal Supuração – saída de pus da bolsa Nível do osso alveolar – vemos na radiografia, não no exame clinico, complementando a inflamação que vemos clinicamente. Informações para o Periograma (ficha clinica com mapeamento da boca do paciente com todos os parâmetros do quadro ao lado, para realizar o melhor tipo de tratamento para o paciente) Reavaliação – novo periograma, para saber se bolsa diminui após o tratamento, acompanhamos os parâmetros clínicos após o tratamento do paciente MESA CLINICA – Espelho, explorador, pinça (mobilidade dental), sonda periodontal nabers (perda óssea horizontal) SONDA DE WILLIAMS (Maceió) – Vai até 10mm OMS – Para exame periodontal simplificado (exame rápido) NC – 15mm de 5 a 5. NABERS – Identificamos as lesões de bifurcação e perda óssea horizontal, suas marcações indicam a classe de furca do paciente (I,II,III) pos PROFUNDIDADE DE SONDAGEM (PS) Parametro clinico para avaliar a bolsa periodontal e sua presença. Se o paciente não tem bolsa, vai ter até 3mm nas áreas interproximais e 2mm nas áreas de faces livres V e L. Sondagem – 6 pontos em cada dente. V – Mesial, meio e distal. Palatina o mesmo. 6 pontos para verificar presença de bolsa periodontal e vemos isso pelo parâmetro clinico da PS. IMAGEM 2 – CN entrou 7mm, então isso caracteriza uma bolsa periodontal. Gengiva não é um ponto fixo – pode estar com edema ou retração. PS – Distancia da margem gengival, até o fundo da bolsa ou sulco periodontal. Sem anestesia. Imagem – sonda entrou 3mm, mas tem edema gengival. Gengivite (ausência de perda de inserção mais com sangramento PS – Pseudobolsa – crescimento da gengiva no sentido da coroa (hiperplasia). Fazendo com que aumente a profundidade de sondagem. Imagem – 32 com gengiva até metade do dente (processo inflamatório) Falsa bolsa – pode dar maior que 3mm, mas o ligamento não ter sido rompido. Dente de perfil – V – margem gengival e internamente tem o sulco ou bolsa. No caso representado bolsa, pois a distancia da margem de gengiva é de 5mm (PS). Pseudobolsa. (sem rompimento do ligamento). Nesse caso, coloca-se um (-) ao lado da PS. Para periodontite sempre se avalia o nível clinico de inserção. V (imagem 2) – Gengiva não está hiperplasiada (a margem da gengiva está coincidindo com altura da junção cemento esmalte). Se está maior que 3mm temos bolsa periodontal verdadeira, associada com a perda de inserção. Se a bolsa é de 4mm o NIC também é, pois ele é a medida da junção cemento-esmalte até o fundo da bolsa. P – (imagem 2) – maior, mas também com perca de inserção. P - Está medindo 2mm (normal). No mesmo dente. Por isso é necessário um mapeamento de toda boca. Doença periodontal – sitio especifica, mesial pode dar 10 mm e distal 3mm. (periograma) Técnica de sondagem - SONDA PARALELA – se estiver inclinada dá erro de sondagem. Tirando e colocando (sondando vários pontos). Se pode detectar áreas de defeito ósseo (cratera) e áreas de bifurcação. Erros de Sondagem Existem sondas mais achatadas, as melhores são as cilíndricas, marcas de sonda que muda a espessura da sonda, sonda de baixa qualidade pode alterar a escala de graduação da sonda, o peso da mão pode alterar a pressão, tecido inflamatório destruído penetra mais. Abaixo do ponto de contato precisa sondar com leve inclinação. Avaliação dos parâmetros clínicos. Mesmo o tecido periodontal estando inflamado, geralmente não tem dor. Cálculo – pode interferir no processo de sondagem. A bolsa rola geralmente pelo cálculo dentário e biofilme. E em casos como o 2, o calculo atrapalha a sonda de chegar no fundo da bolsa. E quando tiramos o calculo a sonda desse mais. NCI – para diagnostico de periodontite utilizamos ele, pois é um ponto fixo, no qual vamos utilizar a junção cemento-esmalte até o fundo da bolsa/sulco gengival para ver o quanto de inserção (tecido de suporte) o paciente perdeu. Imagem – sonda não entrou (PS – zero) NCI – 3mm. DENTE EXTRUIDO – sonda carolina do norte com 15mm, a PS da mesial na imagem (9 a 10mm). Distancia da margem ao fundo da bolsa. O NCI (12mm) da junção cemento esmalte até o fundo de bolsa. Se isso acontece em 2 sítios não adjacentes interproximais é uma periodontite. O parâmetro clinico para classificar periodontite é o NCI (perda de inserção da junção cemento-esmalte até o fundo da bolsa) Ausência de retração: margem da gengiva coincide com a junção cemento esmalte o NCI = PS. Mas podemos ter hiperplasia ou retração. PERIODONTITE – A partir de 1 mm de perda de inserção. Perda de inserção em 2 sítios interproximais na M ou D de dentes não próximos (não adjacentes) 1 a 2mm – estagio 1 3 a 4mm – estagio 2 Maior =5 – estagio 3 ou 4 Dentes multirradiculares – Identificamos perda óssea horizontal. Não só a vertical, nesse caso. Dentes com mais de uma raiz - Molares superiores e inferiores e o primeiro pré superior. Nabers – 1 molar superior - entre as raízes pode ter perda óssea entramos com a sonda entre M e D pela V. Molar inferior – pela V e L para checar perca óssea horizontal. PERDA OSSEA HORIZONTAL CLASSE I – 3 mm da sonda nabers entra. CLASSE II – ultrapassou os 3mm. CLASSE III – comprometimento de toda área de bifurcação a sonda passa de um lado para o outro. Toda perda óssea horizontal entre as raízes do dente. PERDA OSSEA VERTICAL Quanto maior essa profundidade maior exposição da furca. Lesão de furca grau III – perda óssea horizontal – classe III de bifurcação. Na segunda imagem – não passou para o outro lado, por conta da raiz palatina. Lll MOBILIDADE – 2 Instrumentos de ponta rígida (cabo do espelho e pinça clínica) e movimenta no sentido horizontal. Avaliar se há mobilidade devido trauma de oclusão por contato prematuro, ao invés de periodontite.Consulta inicial – Identificou os pontos. - 45 dias após a raspagem, quando já cicatrizou e houve redução de PS, que sabemos depois um novo periograma, reavaliação do paciente. - Se a bolsa permanece, vem a fase de tratamento cirúrgico periodontal. Terapia de manutenção – avaliar as evoluções do tratamento ao longo do tempo durante as reavaliações. PERIOGRAMA Colocar data Começa do 18. Sangramento PMG – retração PS – profundidade de sondagem Mobilidade – Furca - Indice de sangramento marginal – colocamos a sonda 1mm e percorremos com ela ao longo da gengiva e checa se teve sangramento (30 a 40s) após essa sondagem, verifica se teve ou não o sangramento, antes do periograma, vemos o sangramento marginal ao percorrer a sonda em 4 pontos em cada dente (V, L, M e D) e anotamos. Sangramento a sondagem – periograma É importante fazer o índice de biofilme antes do periograma, sendo ele quantitativo. Porcentagem de faces com biofilme, fazemos assim que o paciente chega para avaliar como está a saúde oral do paciente. Serve para instruirmos o paciente (pasta de fucsina) Podemos passar a sonda e ver se tem o biofilme. Porcentagem de biofilme – numero de biofilme x 100 numero total de dente x 4. Percorre com a sonda e espera 30 s, depois olha se sangrou. Depois regra de 3 novamente. EXAME DO COMPLEXO MUCOGENGIVAL · Altura de gengiva inserida · Espessura gengival · Estado de saúde · Espaço biológico (restaurações, fraturas) · Erupção passiva · Freios e bridas. Faixa de gengiva queratinizada – pacientes com gengiva mais fina, tem maior predisposição a retração gengival. Apesar de não ser anotado no periograma é importante. Pacientes que tem pouca faixa de gengiva queratinizada e fenótipo fino tem maior predisposição a ter retração gengival. A gengiva queratinizada é mais resistente. Com a sonda podemos fazer pressão na mucosa alveolar, o dente ao lado tem uma estreita faixa de gengiva querarinizada isso da uma maior predisposição a problemas periodontais. O Iodo cora a mucosa alveolar e é outra forma de checar a gengiva queratinizada . Se a sonda aparecer por transparência – fenótipo fino. Não aparecer fenótipo mais normal – espesso. Freio – uma inserção muscular que liga o lábio a gengiva e quando está muito próximo pode levar a retração gengival (frenectomia) Retração gengival – pode ocorrer por vários motivos. Não apenas DP, existem fatores traumáticos, escovação. EXAME RADIOGRAFICO (Complemento do exame clinico) · Método auxiliar de diagnostico · Avaliação do prognóstico · Avaliação do resultado do tratamento · Dificuldade de detectar alguns defeitos ósseos · Subestima a severidade da perda óssea – sobreposições podem atrapalhar, por isso a DP precisa de uma associação entre radio e clinico DOENÇA PERIODONTAL – perda óssea · Lâmina dura com perda de continuidade · Perda óssea continua e aumento do espaço do LP · Redução na altura do septo interdental (defeito vertical/horizontal) DEFEITOS ÓSSEOS Perda óssea que foi reabsorvido de maneira horizontal no sentido coroa raiz (presença de cálculo nem sempre isso é possível de visualizar na rádio). Reabsorção do osso de forma horizontal não tão grave quanto a primeira imagem. Sombra de defeito ósseo, pode ser que na palatina esteja sem osso e na vestibular tenha. (defeito vertical – intraósseo). Precisamos corrigir restaurações mal adaptadas. (interproximal é bom para isso e analisar a situação para recuperação do espaço biológico) Panorâmica – não conseguimos visualizar tão bem a crista óssea, quanto numa periapical. Periapical – é possível visualizar se é um defeito vertical ou horizontal, na panorâmica tem muita sobreposição e não conseguimos visualizar bem, então o ideal é uma periapical da boca toda. EXAME RADIOGRÁFICO Tomografia computadorizada · Secções milimétricas · Relação com estruturas anatômica · Avaliação da espessura óssea · Complementar ao exame convencional EXAME RADIOGRÁFICO Radiografias Digitais · Velocidade na captura e exibição da imagem · Baixa exposição ao RX · Manipulação das imagens · Ferramentas de medicação · Facilidade de armazenamento · Transferência e cópia Exame clinico intra e extra oral IP – Índice de placa ISG – Índice de sangramento Instruir a higiene oral S SONDA ELETRONICA Junta todas as informações para chegar ao diagnostico
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