módulo 3

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13/05/2009
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Planejamento e Planejamento e Planejamento e Planejamento e 
Controle da Produção IControle da Produção I
Módulo 4
Planejamento e Controle da Produção
Prof. Christian Vargas
e-mail: christian@metal.eeimvr.uff.br
Plano de Produção Mestre
Planejamento e Controle da Produção 2
13/05/2009
2
PlanejamentoPlanejamento--Mestre da ProduçãoMestre da Produção
Longo Prazo Plano de Produção
Planejamento-Mestre da Produção
Médio Prazo
PMP inicial
viável não
sim
Planejamento e Controle da Produção 3
Programação da ProduçãoCurto Prazo
PMP final
sim
PlanejamentoPlanejamento--Mestre da ProduçãoMestre da Produção
• O PMP diferencia-se do plano de produção sob dois 
aspectos: o nível de agregação dos produtos e a p g g ç p
unidade de tempo analisada.
– Onde o plano de produção estratégico tratava de famílias de 
produtos, o PMP, já voltado para a operacionalização da 
produção, tratará de produtos individuais. 
– Da mesma forma, onde o plano de produção empregava meses, 
trimestres e anos, o PMP empregará uma unidade de 
planejamento mais curta, normalmente semanas, ou no 
Planejamento e Controle da Produção 4
p j , ,
máximo meses para produtos com ciclos produtivos longos.
– Na elaboração do PMP estão envolvidas todas as áreas que têm 
um contato mais direto com a manufatura.
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Arquivo do PlanoArquivo do Plano--Mestre de ProduçãoMestre de Produção
• Para facilitar o tratamento das informações e, na 
maioria dos casos, informatizar o sistema de cálculo 
d õ f t à l b ã d PMP das operações referentes à elaboração do PMP, 
empregamos um arquivo com as informações 
detalhadas por item que será planejado. Neste arquivo 
constam informações sobre a demanda prevista e real, 
os estoques em mãos e projetados e a necessidade 
prevista de produção do item.
Julho Agosto
1 2 3 4 1 2 3 4
Planejamento e Controle da Produção 5
1 2 3 4 1 2 3 4
Demanda prevista 50 50 50 50 60 60 60 60
Demanda confirmada 55 40 10 5 0 0 0 0
Recebimentos Programados 100
Estoques Projetados 5 50 100 50 100 40 80 20 60
PM P 100 100 100 100
Julho Agosto
1 2 3 4 1 2 3 4
Arquivo do PlanoArquivo do Plano--Mestre de ProduçãoMestre de Produção
Julho Agosto
1 2 3 4 1 2 3 4
Demanda prevista 50 50 50 50 60 60 60 60
Demanda confirmada 55 40 10 5 0 0 0 0
Recebimentos Programados 100
Estoques Projetados 5 50 100 50 100 140 80 120 60
PMP 100 100 100 100
PMP com 
estoque 
mínimo de 
50
PMP
Planejamento e Controle da Produção 6
Demanda prevista 10 10 10 10 10 10 10 10
Demanda confirmada 9 5 3 1 0 0 0 0
Recebimentos Programados 0 0 0 0 0 0 0 0
Estoques Projetados 2 2 2 2 2 2 2 2 2
PMP 10 10 10 10 10 10 10 10
Disponibilidade de entrega 3 5 7 9 10 10 10 10
PMP para 
itens sob 
encomenda
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Itens que entram no PMPItens que entram no PMP
• Se não tivermos uma quantidade excessiva de 
produtos acabados que venha a inviabilizar os 
cálculos, incluímos todos no planejamento. Agora, 
se a quantidade de produtos acabados for grande se a quantidade de produtos acabados for grande, 
devemos controlá-los através de um programa de 
montagem final, e deixar para planejar via PMP os 
componentes do nível abaixo.
Produto
Acabado
Produtos Acabados = 3 x 
2 x 3 = 18 variedades
Planejamento e Controle da Produção 7
Componente
A
Componente
B
Componente
C
Opção 1 (0,10)
Opção 2 (0,40)
Opção 3 (0,50)
Opção 1 (0,20)
Opção 2 (0,60)
Opção 3 (0,20)
Opção 1 (0,70)
Opção 2 (0,30)
2 x 3 18 variedades
Componentes = 3 + 2 + 3 
= 8 variedades
O tempo no PMPO tempo no PMP
• O planejamento-mestre da produção trabalha 
com a variável tempo em duas dimensões com a variável tempo em duas dimensões. 
– Uma é a determinação da unidade de tempo para 
cada intervalo do plano. 
– Outra é a amplitude, ou horizonte, que o plano 
deve abranger na sua análise.
Planejamento e Controle da Produção 8
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O tempo no PMPO tempo no PMP
• A determinação dos intervalos de tempo que compõem o 
PMP dependerá da velocidade de fabricação do produto PMP dependerá da velocidade de fabricação do produto 
incluído no plano e da possibilidade prática de alterar o 
plano. 
• Normalmente trabalham-se com intervalos de semanas. 
Raramente empregam-se dias, mesmo que os produtos sejam 
fabricados em ritmos rápidos, pois a velocidade de coleta e 
análise dos dados inviabiliza a operacionalização diária do 
PMP. 
Não há necessidade de se sar o mesmo inter alo de tempo 
Planejamento e Controle da Produção 9
– Não há necessidade de se usar o mesmo intervalo de tempo 
para todo o plano. Pode-se começar com semanas, e, a medida 
em que se afastar da parte firme do plano, passar a usar meses 
e depois trimestres.
O tempo no PMPO tempo no PMP
• O planejamento-mestre da produção desmembra o 
PMP em dois níveis de horizontes de tempo, com p ,
objetivos diferenciados: 
– No nível firme, o PMP serve de base para a programação 
da produção e a ocupação dos recursos produtivos, 
– No nível sujeito a alterações, o PMP serve para o 
planejamento da capacidade de produção e as 
negociações com os diversos setores envolvidos na 
elaboração do plano.
Planejamento e Controle da Produção 10
Tempo
D
em
an
da
Demanda Real
Demanda Prevista
PMP Firme PMP Flexível
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O tempo no PMPO tempo no PMP
• A parte firme do plano deve abranger no mínimo o 
tempo do caminho crítico da produção do lote do tempo do caminho crítico da produção do lote do 
item que está se planejando.
Montagem do Produto
Tp=2h/unid.
Recurso: Montagem
Fabricação do Comp.A
Tp=1h/unid.
Recurso: Usinagem
Submontagem do Comp.B
Tp=2h/unid.
Recurso: Montagem
Exemplo:
Lote de 20 unid.
8 h/dia de trabalho por semana
O caminho crítico é de 19,5 dias
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Compra da MP A
Tp=4dias/lote
Compra da MP 1
Tp=1dia/lote
Compra da MP 2
Tp=2dias/lote
Fabricação da Peça 1
Tp=0,5h/unid.
Recurso: Usinagem
Fabricação da Peça 2
Tp=3h/unid.
Recurso: Estamparia
Análise da capacidade de produçãoAnálise da capacidade de produção
• A análise da capacidade de produção para o 
plano de produção considerou a possibilidade plano de produção considerou a possibilidade 
de trabalhar variáveis de longo prazo. Já as 
decisões relativas ao PMP envolvem a 
negociação com variáveis de médio prazo. 
• A função da análise da capacidade produtiva do 
PMP consiste em equacionar os recursos 
Planejamento e Controle da Produção 12
q
produtivos da parte variável do plano, de 
forma a garantir uma passagem segura para sua 
parte fixa e posterior programação da 
produção.
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Análise da capacidade de produçãoAnálise da capacidade de produção
• Rotina de análise da capacidade produtiva do PMP: 
– Identificar os recursos a serem incluídos na análise. Como 
forma de simplificação pode-se considerar apenas os 
recursos críticos, ou gargalos;
– Obter o padrão de consumo da variável que se pretende 
analisar (horas-máquina/unidade, horas-homem/unidade, 
m3/unidade, etc.) de cada produto acabado incluído no 
PMP para cada recurso;
– Multiplicar o padrão de consumo de cada produto para 
Planejamento e Controle da Produção 13
p p p p
cada recurso pela quantidade de produção em cada 
período prevista no PMP;
– Consolidar as necessidades de capacidade para cada 
recurso.
Análise da capacidade de produçãoAnálise da capacidade de produção
• Em função dos períodos do PMP serem normalmente 
menores do que o leadtime dos produtos incluídos no plano, q p p ,
os padrões de consumo dos recursos devem levar em conta 
em que período este recurso será acionado quando da 
programação do produto acabado. Estes padrões de 
consumo são conhecidos como “perfis de carga unitária do 
produto”.
1.5
2
s
Usinagem
Planejamento e Controle da Produção 14
1 2 3 4
0
0.5
1
H
or
as
1 2 3 4
Períodos
1 
h
0,
5 
h
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Análise da capacidade de produçãoAnálise da capacidade de produção
• Podemos calcular a ocupação do setor de usinagem 
multiplicando as quantidades previstas no PMP 
pelo perfil de carga unitário do setor de usinagemJulho Agosto
1 2 3 4 1 2 3 4
PMP 20 40 20 20 40
p p g g
para este produto.
25
30
35
40 Usinagem
h h h
Planejamento e Controle da Produção 15
1 2 3 4 5 6 7 8
0
5
10
15
20
25
H
or
as
1 2 3 4 5 6 7 8
Períodos
40
 h
40
 h
40
 h
10
 h
30
 h
20
 h
20
 h
Análise da capacidade de produçãoAnálise da capacidade de produção
• Fazendo o cálculo de ocupação para cada recurso que 
nos interessa analisar, e confrontando-a com a ,
disponibilidade do recurso, podemos concluir se o PMP 
que estamos planejando é viável, ou se devemos 
alterar os planos de alguns produtos para torná-lo 
viável.
– O uso dos perfis de carga unitários dos produtos para calcular 
as necessidades de capacidade de produção é uma forma 
rápida e simples de validação do PMP Porém ela não leva em 
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rápida e simples de validação do PMP. Porém, ela não leva em 
consideração duas questões importantes: o tamanho dos lotes
e os estoques disponíveis das partes componentes.