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HUMANIZAÇÃO, ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

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HUMANIZAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE 
RISCO-ACCR
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
M A N A U S - 2 0 2 1 . 1
Enfª: CAROLINA OLDEMBURG BARROSO
OBJETIVOS
 Entender a Humanização da Assistências de Enfermagem;
Conhecer o Programa Nacional de Humanização.
 Relembrar a Politica Nacional de Atenção hospitalar;
Compreender o que é Acolhimento e Classificação de Risco.
INTRODUÇÃO
Nos últimos tempos, falar em atendimento
humanizado se tornou, para algumas pessoas, uma
espécie de clichê na área da saúde. Porém, ao contrário
do que parece, muito se fala e pouco se pratica.
Nesse sentido, reconhecer se o serviço da instituição 
tem sido feito de acordo com tais valores depende, 
antes de tudo, de entender: o que significa 
humanização?
PARECE ATÉ ESTRANHO FALARMOS DE 
HUMANIZAÇÃO COM SERES HUMANOS, 
JÁ QUE HUMANIZAR DEVERIA FAZER 
PARTE DA NATUREZA HUMANA.
• Parar e ouvir o paciente é um exemplo de atividade que coopera 
para a humanização dos processos dentro de clínicas e hospitais. 
A tarefa pode parecer fácil, mas a sobrecarga da rotina hospitalar 
dificulta a aproximação entre os sujeitos e acaba endurecendo o 
olhar diante das angústias do outro. Sua importância vem 
justamente daí.
SER HUMANO X TECNOLOGIA
A ciência tem muito 
a oferecer, mas as 
pessoas não 
oferecem mais nada 
além da técnica; 
O conceito de humanização na saúde diz respeito a práticas e 
recursos voltados para a ampliação do relacionamento entre 
profissionais e cidadãos. Entender o sofrimento de quem está 
sendo atendido, bem como contar com suas opiniões, é um dos 
postos-chave de um trabalho que leva em conta a totalidade do 
indivíduo para além da enfermidade.
 A humanização é um atendimento das necessidade biológicas,
psicológicas, sociais e espirituais de um individuo.
 Consiste em práticas que visem o bem-estar da humanidade, tanto
individual quanto coletivo.
A humanização visa justamente trazer o 
máximo de conforto e cuidado para o 
paciente como pessoa.
HUMANIZAR
• É a inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. Tais mudanças são
construídas não por uma pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada.
.
CADERNO HUMANIZA-SUS ,2013
• É imprescindível destacar que a humanização na saúde
dentro de clínicas e hospitais nem sempre depende
apenas dos profissionais. Detalhes como a
infraestrutura do ambiente e a qualidade dos serviços
prestados também podem pesar quando se fala no
tema, já que prejudicam não só a experiência do
paciente, mas a dos próprios funcionários.
Na saúde a humanização se dá por meio da relação interpessoal entre 
profissional e cliente, através de serviços que sejam resolutivo e de qualidade e 
que atenda de forma integral e individual as necessidades do paciente, 
promovendo conforto físico, psíquico e espiritual do cliente, familiares e equipe.
• A humanização na saúde implica uma mudança na gestão dos sistemas de saúde e seus serviços. 
COMO HUMANIZAR O CUIDADO?
ética profissional;
tratamento 
individualizado;
escuta atenta e 
diferenciada, com 
olhar sensível para as 
questões humanas;
respeito à intimidade 
e às diferenças;
infraestrutura 
adequada.
confiança, segurança 
e apoio;
comunicação 
eficiente que permite 
a troca de 
informações;
Em 2003, o Ministério da Saúde institui a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (Humaniza.SUS).
HUMANIZAÇÃO NO SUS
A Política Nacional de Humanização (PNH):
• Busca pôr em prática os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)
no cotidiano dos serviços de saúde;
• Objetivando mudanças nos modos de agir, gerir e cuidar, e
incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários
Propósitos da 
PNH
 Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com
os princípios e as diretrizes da humanização;
 Fortalecer iniciativas de humanização existentes;
 Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento
das práticas de gestão e de atenção;
Implementar processos de acompanhamento e avaliação,
ressaltando saberes gerados no SUS e experiências coletivas
bem-sucedidas.
Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de
apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de
gestão;*
• Com a PNH, o acolhimento passou a ser considerado como uma das diretrizes de maior
relevância ética/estética/política:
• Ética no que se refere ao compromisso com o reconhecimento do outro, na atitude de acolhê-lo em suas
diferenças, suas dores, suas alegrias, seus modos de viver, sentir e estar na vida;
• Estética porque traz para as relações e os encontros do dia a dia a invenção de estratégias que contribuem
para a dignificação da vida e do viver e, assim, para a construção da própria humanidade;
• E política porque implica o compromisso coletivo de envolver-se neste 'estar com', potencializando
protagonismos e vida nos diferentes encontros
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
HOSPITALAR
• Instituída pelo MS, na Portaria GM/MS n0 3390 de dezembro de 2013.
• Art. 5º considera-se:
• II - acolhimento: a escuta ética e adequada das necessidades de saúde do usuário
no momento de procura ao serviço de saúde e na prestação de cuidados com a
finalidade de atender à demanda com resolutividade e responsabilidade;
• V - classificação de risco: protocolo pré-estabelecido, com a finalidade de dar
agilidade ao atendimento a partir da análise do grau de necessidade do usuário,
proporcionando atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de
chegada;
• O acolhimento como uma proposta para inversão da lógica de organização e
funcionamento dos serviços de saúde, tendo como base o atendimento de todas as
pessoas que buscam os serviços de saúde, garantindo acesso universal, reorganização do
processo de trabalho com deslocamento das ações do médico para a equipe
multiprofissional e qualificação da relação trabalhador-usuário, a partir de parâmetros
humanitários que envolvem solidariedade e cidadania.
O acolhimento apresenta-se como uma estratégia fundamental para a qualificação
em uma perspectiva de promoção da 'mudança' no processo de trabalho, na
reestruturação dos serviços de saúde voltados para a integralidade, a
humanização, a equidade e a resolutividade da atenção e como modo de operar os
processos de trabalho em saúde de forma a dar atenção a todos que procuram os
serviços de saúde
O QUE É ACOLHIMENTO?
• O Acolhimento :
 que não tem local nem hora para acontecer;
 nem tem um profissional específico para fazê-lo.
Acolher é receber bem, ouvir a demanda, buscar
formas de compreende-las e solidarizar-se com ela.
Desenvolver maneiras adequadas e solidárias de
receber a clientela que busca ajuda nos serviços de
saúde, respeitando o momento existencial de cada
um, sem abrir mão de colocar os limites necessário.
• Em linhas gerais, pode se dizer que o acolhimento está presente em todas as relações e
encontros que são feitos na vida, mesmo quando se está pouco implicado e envolvido com
as relações e com os encontros. Acolher, nos serviços de saúde, significa admitir antes de
tudo uma maneira diferente de viver, ou seja, a atitude dos profissionais pode ser a porta de
entrada ou de saída dos serviços de saúde.
Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma
coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho, e tem como objetivo a
construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as
equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva. De
acordo com a política, a partir da escuta qualificada oferecida pelos
trabalhadores às necessidades do usuário, é possível garantir o acesso
oportuno desses usuários às tecnologias adequadas às suas necessidades,
ampliando a efetividade das práticas de saúde.
O acolhimento é visto como uma das formas de concretizar a humanização das práticas de 
saúde, não devendorestringir-se somente à escuta, mas avançar para além da fala/expressão 
verbal; é compreendido como um conjunto de medidas, posturas e atitudes dos profissionais 
de saúde que garanta credibilidade e consideração e pressupõe respeito e solidariedade
O QUE É CLASSIFICAÇÃO DE RISCO?
• É uma ferramenta de manejo clínico, empregada nos serviços
de saúde de urgência;
• Efetua a construção dos fluxos de paciente quando a
necessidade clínica excede a oferta.
• Pretende assegurar a atenção médica de acordo com o tempo
de resposta, e isso depende da necessidade do paciente.
• Deve ser realizado:
 Por profissional de saúde;
 De nível superior;
 Treinamento específico 
 Utilizar protocolos pré-estabelecidos 
• Processo dinâmico de identificação dos
pacientes que necessitam de tratamento
imediato, de acordo com o potencial de risco,
agravos à saúde ou grau de sofrimento,
corresponde a priorização do
atendimento em serviços e situações de
urgência/emergência como um processo
complexo.
Vale ressaltar que não se trata de 
fazer diagnóstico prévio nem de 
excluir pessoas sem que tenham 
sido atendidas pelo médico.
Competência para 
execução?
• A Resolução COFEN 423/2012
Normatiza, no Âmbito do Sistema Cofen /Conselhos 
Regionais de Enfermagem, a Participação do 
Enfermeiro na Atividade de Classificação de Riscos
Art. 1º No âmbito da equipe de Enfermagem, a classificação de risco e priorização da
assistência em Serviços de Urgência é privativa do Enfermeiro, observadas as
disposições legais da profissão
Parágrafo único o Enfermeiro deverá estar dotado dos
conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao
procedimento.
SISTEMA MANCHESTER DE 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
 Foi criado na Inglaterra na cidade de Manchester em 1994,
Grupo português de triagem no ano de 2002 teve sua edição traduzida para o português;
A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais no ano de 2006 iniciou um debate a
respeito dos modelos de Classificação de Risco, usados no Brasil e em todo o mundo nas
Unidades de Urgência;
Em 2007 e 2008 começaram os processos de implantação nos serviços de Urgência e
Emergência do estado de Minas Gerais.
Para cada prioridade foram
atribuídos :
- um NÚMERO;
- uma COR;
- um NOME
- definido o TEMPO-RESPOSTA
ideal até a primeira avaliação
médica.
• O método foi desenvolvido com o propósito de estabelecer um acordo entre enfermeiros médicos
para padronizar os atendimentos de Urgência e Emergência na Classificação de Risco.
• O método de Manchester segue um protocolo:
QUEIXA DO USUÁRIO
FLUXOGRAMA
DISCRIMINADORES
AFIRMAÇÕES OU NEGAÇÕES
O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO PARA 
ACCR
• A tomada de decisão é parte importante da prática médica e de enfermagem, a avaliação clínica
sólida de um paciente requer :
Raciocínio
Reconhecimento de padrões
Formulação repetitiva de hipóteses
Representação mental
Intuição
AS DECISÕES NA CLASSIFICAÇÃO 
DE RISCO SEGUEM 5 PASSOS:
1.IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
2.COLETA E ANÁLISE DAS 
INFORMAÇÕES
3.AVALIAÇÃO DE TODAS AS 
ALTERNATIVAS E ESCOLHA DE UMA 
PARA IMPLANTAÇÃO
4.IMPLEMENTAÇÃO DA ALTERNATIVA 
ESCOLHIDA
5.MONITORAMENTO DA 
IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO 
RESULTADO
1.IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
• A prática clínica gira em torno do conceito da queixa inicial ou principal sinal e 
sintoma que motiva o paciente a procurar o serviço de urgência.
• É feita pela obtenção de informações:
Paciente Acompanhante
Profissional pré-
hospitalar
agressão alergia
Alteração de 
comportamento
asma autoagressão Bebê chorando cefaléia convulsões
Corpo estranho Criança abusada Criança irritadiça Criança mancando desmaio diabetes
Diarreia e ou 
vômitos
Dispneia em 
adulto
Dispneia em 
criança
Doença mental dst
Dor abdominal em 
adulto
Dos abdominal 
em criança
Dor cervical Dor de garganta Dor lombar
Dor testicular Dor torácica embriaguez Erupção cutânea
Exposição a 
agentes químicos
feridas gravidez
Hemorragia 
digestiva
Infecções locais
Mal-estar em 
adulto
Mal-estar em 
bebê
Mal-estar em 
criança
Mal-estar em 
neonato
Mordeduras e 
picaduras
Overdose e 
envenenamento
Pais preocupados
palpitações
Problemas 
dentários
Problemas em 
extremidades
Problemas em 
face
Problemas em 
olhos
Problemas em 
ouvidos
Problemas 
urinários
quedas
queimaduras
Sangramento 
vaginal
Trauma 
cranioencefálico
Trauma maior
Trauma 
toracoabdominal
•
L
is
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sc
o
2.COLETA E ANALISE DE INFORMAÇÕES
Profissional seleciona a situação queixa na lista
Profissional é levado a um fluxograma de 
apresentação
discriminadores
o Fluxograma irá 
organiza o 
processo
São colocados em forma de 
perguntas para facilitar o 
processo, apresentando em 
cada nível de prioridade
* CRIANÇA ABUSADA OU NEGLIGENCIADA
DISCRIMINADORES
• São características que diferenciam pacientes entre si, para que possam se alocados em uma das
cincos prioridades clínicas
• Podem ser:
Aplicam-se em todos os doentes,
independentes da queixa de
apresentação; Ex: dor aguda.
GERAIS
Tendem a relacionar-se com características
chaves de condições particulares. Ex: dor
pleurítica.
ESPECÍFICOS
É fundamental que sejam 
compreendidos para uma adequada 
aplicação do método de classificação 
de risco.
• Existem 6 Discriminadores gerais recorrentes nos fluxogramas. São eles:
AMEAÇA Á VIDA
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
HEMORRAGIA
TEMPERATURA
DOR
INÍCIO E EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-QUEIXA
1. AMEAÇA Á VIDA
• São os discriminadores mais óbvios de todos;
• Avalia qualquer ausência ou instabilidade de sinais vitais como:
- A: Via aérea
-B: Respiração
-C: Circulação
• Coloca o paciente no primeiro grupo de prioridade ( emergente-vermelho)
• A ( airway )- VIAS AÉREAS
 Observar apneia, sinal de estridor e se as vias áreas estão pérvias ou obstruídas:
MANOBRA CHIN-LIFT
- Realizada para o controle de
vias aéreas;
- Consiste em posicionar os
dedos de uma das mãos do
examinador sob o mento, que
é suavemente tracionado para
cima e para frente, enquanto o
polegar da mesma mão
deprime o lábio inferior, para
abrir a boca; a outra mão do
examinador é posicionada na
região frontal para fixar a
cabeça da vítima
MANOBRA JAW THRUST
É a manobra de elevação da
mandíbula;
O procedimento consiste na
utilização das duas mãos do
examinador, posicionando os
dedos médios e indicadores
no ângulo da mandíbula,
projetando-a para frente,
enquanto os polegares
deprimem o lábio inferior,
abrindo a boca e permitindo a
pesquisa de corpos
estranhos.
• B ( breathing )- RESPIRAÇÃO
 Observar respiração inadequada, aumento de esforço respiratório, sinais de ventilação ineficaz
ou exaustão, sendo eles:
SINAIS
Como avaliar a respiração?
• Ver os movimento do tórax
• Ouvir os sons respiratórios junto a boca
• Sentir o ar na face
VOS: de 5 a 10 
segundos antes de 
concluir a ausência 
de respiração
• C ( circulation)- CIRCULAÇÃO
 Observar sinais de Choque;
 Observar a ausência do pulso: apenas com palpação de um pulso central.
Localize a traqueia com os 
dedos indicadores e médio
Deslize os dedos lateralmente 
por cerca de 2 cm para o lado
Avaliar a presença de 
pulsação na artéria carótida 
durante 5 segundos
Obstrução de via aérea
Estridor
Baba-se
não
Respiração ausente ou 
inadequada
não
Ausência de pulso ou 
choque
SIM VERMELHA
sim
sim
NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
Constitui o indicador mais sensível da função neurológica. Para verificar 
o nível de consciência o examinador avalia o nível de alerta do cliente e a 
sua capacidade de obedecer a comandos. Utiliza a Escala de Coma de 
Glasgow.
Ocular:
(4) Espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.
(3) Ao comando verbal: abre os olhos quando é chamado.
(2) À pressão de abertura de olhos: paciente abre os olhos após pressão na extremidade
com os dedos (aumentando progressivamente a intensidadepor 10 segundos).
(1) Ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.
Convulsionando
não
Alteração do nível de 
consciência (resposta á 
voz ou á dor ou não 
responsivo)
não
Histórico de 
inconsciência ( perda)
SIM LARANJA
sim VERMELHO
AMARELO
sim
HEMORRAGIA
As definições dos discriminadores de hemorragia foram elaboradas para facilitar 
a decisão do profissional, embora, na prática, ás vezes seja difícil decidir em que 
categoria se enquadra um sangramento.
é dita quando a 
morte ocorrerá 
rapidamente se 
não for 
estancada;
Hemorragia Exsanguinante
sangramento se 
mantém 
abundante 
apesar da 
compressão 
local direta;
Hemorragia Maior incontrolável
quando o 
sangramento 
for discreto ou 
se mantém após 
compressão 
local
Hemorragia Menor incontrolável
Hemorragia 
Exsanguinante
não
Hemorragia maior 
incontrolável
não
Hemorragia 
menor 
incontrolável
SIM LARANJA
VERMELHO
AMARELO
sim
sim
TEMPERATURA
Pode ser difícil obter em determinadas situações uma aferição precisa durante uma
classificação de risco na urgência, embora os termômetros digitais infravermelhos possam
ajudar.
Uma alternativa seria a impressão clínica da temperatura da pele, seguida de avaliação exata
do valor da temperatura corporal, logo que possível.
Tabela de temperatura da pele
ADULTOS
Muito quente ≥41,0 C
Quente 38,5 – 40,9 C
Febril 37,5 – 38,4 C
Hipotérmico(pele fria) < 35 C
Hipotermia
Adulto muito quente
NÃO
Adulto quente
NÃO
Febril
AMARELO
SIM
SIM
SIM
LARANJA
VERDE
DOR
• Toda classificação de risco deve incluir uma avaliação de Dor, visto que:
 A maior parte dos doentes das urgências sentem dor;
 O grau da dor influencia a prioridade;
 A gestão adequada da dor é um critério-chave para satisfação do paciente;
• A avaliação da dor na urgência pode ser difícil.
Instrumentos para avaliação da Dor
Escala Descritiva Verbal
Escala Visual Analógica
Instrumentos Comportamentais de 
Dor
C
INTENSA
MODERADA
LEVE
ESCALA NUMÉRICA
A Escala Numérica consiste numa régua dividida em onze partes iguais, numeradas sucessivamente de 0 a 10.
Pretende-se que o doente faça a equivalência entre a intensidade da sua dor e uma classificação numérica, sendo
que 0 corresponde à classificação “Sem Dor” e 10 à classificação “Dor Máxima” (dor de intensidade máxima
imaginável).
ESCALA QUALITATIVA
Na Escala Qualitativa solicita-se ao doente que classifique a intensidade da sua
dor de acordo com os seguintes adjetivos: "Sem Dor"; "Dor Ligeira"; "Dor
Moderada"; "Dor Intensa"; "Dor Máxima".
ESCALA VISUAL ANALÓGICA
A Escala Visual Analógica consiste numa linha horizontal ou vertical, com 10
centímetros de comprimento, que tem assinalada numa extremidade a classificação
"Sem Dor" e na outra a classificação "Dor Máxima". O doente terá de fazer uma cruz ou
um traço perpendicular à linha no ponto que representa a intensidade da sua dor.
Posteriormente, mede-se em centímetros a distância entre o início da linha (que
corresponde a zero) e o local assinalado, obtendo-se uma classificação numérica
ESCALA DE FACES
Na Escala de Faces é solicitado ao doente que classifique a intensidade da sua dor de acordo com mímica
representada em cada face desenhada, sendo que à expressão de felicidade corresponde a classificação “Sem
Dor” e à expressão de máxima tristeza corresponde a classificação “Dor Máxima”
Alterações fisiológicas: resposta verbal, linguagem corporal, expressões faciais, alterações comportamentais,
nível de consciência e alterações fisiológicas
Dor intensa
(8-10)
NÃO
Dor Moderada
(5-7)
NÃO
Dor leve < 7 
dias (1-4)
NÃO
Dor leve ≥ 7 dias (1-
4)
SIM
SIM
SIM
SIM
LARANJA
AMARELO
VERDE
AZUL
ÍNICIO E VOLUÇÃO 
DA SITUAÇÃO-QUEIXA
• O uso de discriminante de tempo, não se destina a punir pacientes, nem se propõe a fazer com
que aqueles que possuem lesão ou doença clínica há muito tempo, tenham seu tempo de espera
prolongado.
• O método de classificação de risco foi elaborado de tal forma que, se houver outros
discriminantes, ou gerais ou específicos relevantes para esta condição apresentada, o paciente
será classificado em prioridade superior.
Início da Queixa- Agravamento
REPENTINO/ABRUPTO MINUTOS/SEGUNDOS
SÚBITO ≤ 12 HORAS
AGUDO ≤ 24 HORAS
RECENTE < 7 DIAS
NÃO RECENTE ≥ 7 DIAS
EVENTO RECENTE
VERDE
SIM
N
Ã
O
AZUL
3.AVALIAÇÃO E ESCOLHA DE UMA DAS ALTERNATIVAS
• A partir das informações coletadas e
do estabelecimento do fluxograma ,
com a apresentação de um
determinado numero de
discriminantes gerias e específicos , o
profissional terá que decidir qual dos
discriminantes presentes tem
prioridade clinica.
Profissional seleciona a situação queixa na lista
Profissional é levado a um fluxograma de 
apresentação
discriminadores
AVALIAÇÃO
4. IMPLEMENTAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA
• Só há cinco categorias possíveis de prioridade na classificação de risco a serem selecionadas, cada
uma delas possui um nome e uma definição específica.
5. MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO E 
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
• É importante que a avaliação seja sistemática, e que todos os dados sejam
reunidos para fornecer um quadro completo do paciente.
• A prioridade clínica pode mudar e por isso a classificação deve ser
dinâmica, podendo haver uma realização durante a espera do paciente para
o atendimento .
Imagine que você está recebendo um paciente masculino, de 22 anos, vítima de acidente de carro
em sua unidade. A informação que você tem é que se trata de um caso de grande traumatismo. O
paciente refere que após o acidente acordou dentro da ambulância. Apresentar queixa de dor
moderada em maléolo esquerdo e um sangramento contínuo, porém de pequena intensidade.
Quais serão então os passos da avaliação deste paciente? Geralmente ansioso, ECG: 15, respira
espontaneamente e sem dificuldade, refere que o carro estava a 1001km/h quando da colisão
frontal. Os sinais vitais na admissão são: pa: 100/76, sat:97% fc:108 fr:22
Vamos ver como isso se processa no fluxograma a seguir:
VERIFICAMOS QUE NEGAMOS A MAIORIA DOS DISCRIMINADORESVERIFICAMOS QUE NEGAMOS A MAIORIA DOS DISCRIMINADORESURGENTE, COM 
ATENDIMENTO EM ATÉ 
60 MINUTOS
Ao avaliar um paciente vítima de acidente automobilístico e que está há três dias no cti, a enfermeira,
aplicando a escala de coma de glasgow, observa que ele apresenta abertura dos olhos quando estimulado, dá
resposta verbal com palavras desconexas e aperta sua mão quando solicitado. Diante desse quadro, assinale
a alternativa que indica a pontuação obtida e o respectivo nível de consciência desse paciente.
2
3 6
ECG:11
Paciente durante o atendimento não abre os olhos em nenhum momento. Não tem qualquer resposta verbal
a nenhuma pergunta. Faz movimento de extensão quando se realiza a manobra de estímulo doloroso.
1 1
2 ECG:04
Paciente durante o atendimento não apresenta abertura ocular com nenhum estímulo. Paciente não responde
às perguntas feitas e não mostra nenhum barulho com a boca. Quando pedimos para levantar a mão não
levanta, nem esboça qualquer movimento com a manobra de estímulo doloroso. Não apresenta
fotorreagencia bilateral.
1
1
1
2
ECG:3-2=1
Paciente dá entrada a unidade de saúde com
histórico de dor em Membros Inferiores, com
grau 3 em escala numérica de Dor, informando
que apresenta há mais ou menos 8 dias.
Paciente procura unidade de saúde por
apresentar-se confuso e com cefaleia, relatando
história de perda de consciência a 8 dias no seu
local de trabalho, sem causa aparente, e desde
então observou que apresenta-se confuso.
Paciente procura a unidade de saúde por estar
apresentando pele muito quente ao toque e durante
aferição da temperatura corpórea, verificou-se que
correspondia a 41 º C.
Paciente procura a unidade de saúde pois desde da manhã
começou a apresentar cansaço extremo aos pequenos
esforços, apresenta extremidades cianosadas, e em
avaliação de aparelho respiratório apresenta-se com
tiragemintercostal e retração de fúrcula. SAT: 86%
Maria estava cozinhando em sua residência a
1 dias atrás, quando derrubou uma panela
com agua quente em sua mão direita.
Procurou unidade de pronto atendimento, pois
sua mão, mesmo usando medicamentos
alternativos em casa, apresentou uma piora,
estando com edema, sinal de godet 2,
hiperemia em dorso da mão, dor segundo
escala numérica 3.
S.vv.: T: 38c, FR: 20ipm FC: 90bpm

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