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Indicar sobre os fármacos abaixo: ação, mecanismo de ação, estereoquímica, ou seja, o que faz o isômero levógiro ou dextrogiro, em termos de atividade farmacológica, potência de ação e toxicidade. São os seguintes fármacos:
 
talidomida, ibuprofeno, citalopram, dexametasona, betametasona, warfarina, omeprazol, escitalopram, levofloxano, ofloxacino, adrenalina, estrona, etambutol, indacrinona, penicilamina, enalapril, naproxeno e metildopa/ e os óleos essenciais carvona, limoneno e a vitamina (ácido ascórbico
1-Talidomida:
Acão: A talidomida apresenta ações anti-inflamatória e reguladora do sistema imunológico. Ainda não se conhecem os detalhes de como o medicamento age no organismo.
Mecanismo de ação: O exato mecanismo de ação da talidomida ainda não é conhecido, mas as hipóteses incluem uma diminuição dos níveis do fator de necrose tumoral (TNF), a inibição da interleucina 12 e produção e co-estimulação de linfócitos CD818.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: A talidomida é um derivado do ácido glutâmico e estruturalmente contém dois anéis amida e um único centro quiral. Este composto existe na forma de mistura equivalente dos isómeros (S)-(-) e (R)-(+) que se interconvertem rapidamente em condições fisiológicas. O enantiómero (S) está relacionado com os efeitos teratogénicos da talidomida, enquanto o enantiómero (R) é responsável pelas suas propriedades sedativas.
Potencia de ação:
Toxicidade: Alta (efeito teratogênico) 
2-Ibuprofeno
Ação: O ibuprofeno é um medicamento que tem ação anti-inflamatória e analgésica porque reduz a formação de substâncias que causam inflamação e dor no corpo.
Mecanismo de ação: O ibuprofeno é um inibidor não-selectivo de uma enzima chamada o cyclooxygenase (COX), que é exigido para a síntese dos prostaglandins através do caminho do ácido arachidonic. COX é necessário converter o ácido arachidonic ao prostaglandin H2 (PGH2) no corpo. PGH2 é convertido então aos prostaglandins. A inibição de COX pelo ibuprofeno, abaixa conseqüentemente o nível de prostaglandins feitos pelo corpo.
Os prostaglandins que são formados de PGH2 são mediadores importantes das sensações, tais como a dor, e processos inflamatórios, tais como a febre e a inflamação. Os efeitos antipiréticos do ibuprofeno podem elevarar em conseqüência de sua acção no hipotálamo que conduz subseqüentemente ao vasodilation, a uma circulação sanguínea periférica aumentada, e à dissipação de calor subseqüente.
Os efeitos do anticoagulante do ibuprofeno são negociados igualmente com a inibição de COX, que converte o ácido arachidonic no thromboxane A2, um componente vital na agregação que da plaqueta aquele conduz à formação de coágulos de sangue.
Há dois formulários de COX no corpo, que incluem COX-1 e COX-2. A dor e os efeitos da inflamação-diminuição de NSAIDs são negociados com a inibição de COX-2, visto que a inibição COX-1 obstrui a formação de thromboxane. O bloqueio a longo prazo de COX-1 com uso crônico de NSAIDs, contudo, pode causar a toxicidade gástrica, porque COX-1 mantem geralmente a integridade da mucosa gástrica.
 
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: Quimicamente, o ibuprofeno é um ácido carboxílico derivado do ácido propanoico. Ele possui um carbono assimétrico, podendo existir na forma de 2 isômeros ópticos. O medicamento disponível comercialmente é geralmente o racemato, que é a mistura dos dois isômeros, pois sua separação é muito difícil.
Potencia de ação: O ibuprofeno é um AINE não seletivo, ou seja, inibe a COX1 e a COX2, possuindo efeito analgésico e ação antinflamatória. plaquetária e redução do fluxo sanguíneo renal.
Toxicidade: A administração prolongada de ibuprofeno resultou em necrose papilar e outras alterações patológicas renais. Foi observada toxicidade renal em pacientes nos quais prostaglandinas renais apresentam um papel compensatório na manutenção da perfusão renal.
3-Citalopram
Ação: Bromidrato de Citalopram é usado para tratar a depressão e, após a melhora, para prevenir a recorrência desses sintomas. Bromidrato de Citalopram é usado em tratamentos de longo prazo para prevenir a recorrência de novos episódios depressivos em pacientes que tem depressão recorrente.
Mecanismo de ação: Estudos bioquímicos e comportamentais mostraram que o Bromidrato de Citalopram é um potente inibidor da recaptação da serotonina (5-HT). A tolerância para a inibição da recaptação de 5-HT não é induzida pelo tratamento prolongado com o Bromidrato de Citalopram. O Bromidrato de Citalopram é um dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) de maior seletividade descritos até o momento, com nenhum ou mínimo efeito sobre a recaptação da noradrenalina (NA), dopamina (DA) e ácido gamaminobutírico (GABA).
Ao contrário dos antidepressivos tricíclicos e de alguns dos mais novos inibidores da recaptação da serotonina, o Bromidrato de Citalopram não apresenta afinidade, ou esta é muito baixa, aos receptores 5-HT1A, 5-HT2, DA, D1 e D2, aos adrenoreceptores α1-, α2-, ß, aos receptores histamínicos H1, aos receptores coliinérgicos , benzodiazepínicos e opióides.
Uma série de testes funcionais- in vitro em órgãos isolados, bem como testes funcionais in vivo, confirmaram a falta de afinidade por esses receptores. Essa ausência de efeitos sobre receptores poderia explicar porque o Bromidrato de Citalopram produz uma quantidade menor de efeitos colaterais tradicionalmente relacionados aos antidepressivos como boca seca, distúrbios vesicais e intestinais, visão turva, sonolência, cardiotoxicidade e hipotensão ortostática.
Os principais metabólitos do Bromidrato de Citalopram são também ISRSs, embora as relações de potência e seletividade deles sejam menores que as do Bromidrato de Citalopram. No entanto, as relações de seletividade dos metabólitos são maiores que as de vários dos ISRSs mais novos. Os metabólitos não contribuem para o efeito antidepressivo total.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: O citalopram (CITA), inibidor seletivo da recaptação da serotonina, é disponível na clínica como mistura racêmica dos enantiômeros (+)-(S) e (-)-(R) ou como enantiômeros puros (+)-(S)- CITA. O CITA e metabolizado pelo CYP2C19, CYP2D6	 e CYP3A ao desmetilcitalopram (DCITA) e pelo CYP2D6 ao desmetilcitalopram.
Potencia de ação: A eficácia máxima do citalopram no tratamento do transtorno do pânico é alcançada depois de cerca de 3 meses e a resposta é mantida durante tratamento continuado. O início do efeito no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo é de 2 a 4 semanas, havendo melhora adicional com a continuação do tratamento.
Toxicidade: Dados clínicos relativos à intoxicação com citalopram são limitados e muitos casos envolvem o uso concomitante com outras drogas e/ou álcool. Casos fatais de overdose já foram reportados com o uso do citalopram. Entretanto, a maioria dos casos fatais de overdose envolveram o uso associado com outros medicamentos.
4-Dexametasona
Ação: é um glicocorticóide sintético usado principalmente por seus potentes efeitos antiinflamatórios. Embora sua atividade anti-inflamatória seja acentuada, mesmo com doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico é leve.
Mecanismo de ação: O fármaco possui efeito anti-inflamatório e imunossupressor.[1] Os corticoides exercem efeitos sobre quase todas as células, influenciando o metabolismo proteico, lipídico e glucídico, o balanço hidreletrolítico, as funções cardiovasculares, renal, da musculatura esquelética, do sistema nervoso e de praticamente todos os tecidos e órgãos. Desempenham um papel importante na homeostasia dos estímulos nóxicos internos e externos.
Os corticosteroides combinam-se com proteínas receptoras citosólicas e, a seguir, esse complexo liga-se à cromatina no núcleo da célula. As RNA polimerases são ativadas, e ocorre transcrição de mRNA específicos, resultando na síntese de proteínas nos ribossomas. Muitas das ações dos glucocorticoidesdependem da síntese de proteínas, e deve-se pressupor que essas proteínas sejam elas enzimas ou factores reguladores, controlam as funções celulares apropriadas que determinam os efeitos farmacológicos anteriormente descritos.
Algumas das ações anti-inflamatórias dos corticosteroides podem resultar de seus efeitos inibitórios sobre a síntese de prostaglandinas. Esse efeito também é medido pela síntese de proteínas, visto que os corticosteroides induzem a síntese de transcortina e macrocortina – proteínas que inibem a síntese de prostaglandinas através da inibição da fosfolipase A2. As respostas mediadas por células podem ser inibidas indiretamente pela inibição da produção de determinadas citocinas, incluindo o fator necrosante tumoral e as interleucinas.
Os glucocorticoides exercem efeitos imunossupressores. Inibem as funções dos linfócitos: as respostas das células B e das células T a antígenos são supressas, com consequente comprometimento da imunidade tanto humoral como celular.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: 
Potência de ação: São isômeros, idênticos na atividade biológica e atravessam a placenta na sua forma ativa por não sofrerem ação da 11b-hidroxiesteroide desidrogenase tipo 2 (11b-HSD), cuja função é transformar o corticosteroide endógeno materno ativo, cortisol e corticosterona, em metabólitos inativos, cortisona e 11-dehidrocorticosterona.
Toxicidade: Os efeitos tóxicos da dexametasona resultam do abandono da terapêutica ou da administração prolongada de doses suprafisiológicas. Sintomas e sinais tóxicos raramente ocorrem com a administração de dexametasona num período de tratamento inferior a 3 semanas.
5-Betametasona
Ação: O medicamento betametasona elixir possui um potente efeito contra inflamações, contra o reumatismo e contra alergias, sendo ainda utilizado no tratamento de outras doenças que respondem aos corticosteroides.
Mecanismo de ação: Difunde-se através das membranas celulares e forma complexos com receptores citoplasmáticos específicos. Estes complexos penetram no núcleo celular, se unem ao DNA e estimulam a transcrição do mRNA e posterior síntese de várias enzimas, responsáveis, em última instância, pelos efeitos dos corticosteroides sistêmicos. 
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: São isômeros, idênticos na atividade biológica e atravessam a placenta na sua forma ativa por não sofrerem ação da 11b-hidroxiesteroide desidrogenase tipo 2 (11b-HSD), cuja função é transformar o corticosteroide endógeno materno ativo, cortisol e corticosterona, em metabólitos inativos, cortisona e 11-dehidrocorticosterona
Potência de ação: Altíssima potencia 
Toxicidade: Doses tóxicas no Sistema Nervoso Central podem representar um risco de vida nos casos de superdosagem
6-Varfarina
Ação: é indicado para a prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso, na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com prótese de válvulas cardíacas ou fibrilação atrial e na prevenção do acidente vascular cerebral, do infarto agudo do miocárdio e da recorrência do infarto.
Mecanismo de ação: O efeito anticoagulante da varfarina é mediado através da inibição dos fatores de coagulação vitamina K-dependentes (II, VII, IX e X). Este efeito da varfarina resulta na síntese de formas imunologicamente detectáveis porém biologicamente inativas destas proteínas de coagulação.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: A potência do isômero S (-) in vivo é cerca de 2 a 5 vezes maior que seu antípoda R (+). Essa diferença é devido aos perfis farmacocinéticos/farmacodinâmicos diferentes de seus dois pares enantioméricos. 
Potencia de ação: Este efeito da varfarina resulta na síntese de formas imunologicamente detectáveis porém biologicamente inativas destas proteínas de coagulação.
Toxicidade: Aumentada em uso com outros fármacos.
7-Omeprazol
Ação: é indicado para tratar esofagite de refluxo, gastrite, úlcera gástrica e úlcera duodenal. Ele também funciona como um protetor gástrico para quem vai usar medicamentos que “machucam” o estômago.
Mecanismo de ação: age por inibição da H+K+ATPase, enzima localizada especificamente na célula parietal do estômago e responsável por uma das etapas finais no mecanismo de produção de ácido a nível gástrico.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: e sua caraterísticas são considerado uma mistura racêmica de isômeros R e S; sendo o isômero S, e esomeprazol (S-omeprazol) eliminado mais lentamente que R-omeprazol, o que teoricamente apresenta uma grande vantagem terapêutica, em virtude de sua meia-vida aumentada.
Potencia de ação: omeprazol igual a 1,0.
Toxicidade: O uso indiscriminado do omeprazol e a longo prazo podem acarretar vários efeitos colaterais, podendo se destacar a hipergastrinemia, hipocloridria, redução na absorção de micronutrientes como a vitamina B12, cálcio, magnésio e ferro, aumento do risco de fraturas ósseas e maior suscetibilidade a certas infecções, como infecção por Clostridium difficile (WALLACE; SHARKEY, 2012; FERNANDES; PASSOS; COSTA JR., 2012). Além desses efeitos ainda podem ocorrer interações com diversos outros medicamentos, por se tratar de um inibidor enzimático.
8 -Escitalopram
Ação: Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão; Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia; Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada.
Mecanismo de ação: Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão; Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia; Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG). 
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: O escitalopram é composto do isômero S, Figura 1 (a), do citalopram (R,S), Figura 1 (b), e foi desenvolvido por apresentar maior tolerabilidade e eficácia que a mistura racêmica.
Potência de ação: Dada a sua potência e, em comparação aos outros ISRS, seu efeito parece ser mais rápido.
Toxicidade: causa toxicidade cardíaca, inclusive falência cardíaca, após algumas semanas de tratamento, com doses que causavam toxicidade generalizada.
9Levofloxano
Ação: é indicado no tratamento de infecções bacterianas causadas por agentes sensíveis ao levofloxacino, tais como: -Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, exacerbações agudas de bronquite crônica e pneumonia.
Mecanismo de ação: e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a inibição da topoisomerase bacteriana IV e da DNA-girase (ambas são topoisomerases bacterianas tipo II), enzimas necessárias para a replicação, transcrição, restauração e recombinação do DNA.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: Quimicamente, o levofloxacino é o isômero levógiro (isômero-L) do racemato ofloxacino, um agente antibacteriano quinolônico. A atividade antibacteriana do ofloxacino deve-se basicamente ao isômero-L. O mecanismo de ação do levofloxacino e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a inibição da topoisomerase bacteriana IV e da DNA-girase (ambas são topoisomerases bacterianas tipo II), enzimas necessárias para a replicação, transcrição, restauração e recombinação do DNA. Nesse sentido, o isômero-L produz mais pontes de hidrogênio e, portanto, complexos mais estáveis, com a DNA-girase do que o isômero- D. Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana 25 a 40 vezes maior para o isômero-L, o levofloxacino, do que para o isômero-D. Os derivados quinolônicos inibem rápida e especificamente a síntese do DNA bacteriano.
Potencia de ação: Comum
Toxicidade: A toxicidade após dose oral em macacos foi mínima com redução no peso corpóreo de 100 mg/kg/dia concomitante com salivação, diarreia e diminuição do pH urinário em alguns animais nesta dose. Não foi observada toxicidade no estudo de 6 meses.
10-Ofloxacino
Ação:é indicado nos processos de blefarite, dacriocistite, conjuntivite, meibomite, ceratite, úlcera de córnea, infecção pós-operatória e profilaxia de infecção no pós-operatório, cujo agente etiológico seja um micro-organismo sensível ao Ofloxacino.
Mecanismo de ação: Pode ser explicado pela inibição da DNA-girase, principalmente em bactérias Gram-negativas e pela inibição da Topisomerase IV em Gram-positivas.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: Quimicamente, o levofloxacino é o isômero levógiro (isômero-L) do racemato ofloxacino, um agente antibacteriano quinolônico. A atividade antibacteriana do ofloxacino deve-se basicamente ao isômero-L. O mecanismo de ação do levofloxacino e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a inibição da topoisomerase bacteriana IV e da DNA-girase (ambas são topoisomerases bacterianas tipo II), enzimas necessárias para a replicação, transcrição, restauração e recombinação do DNA. Nesse sentido, o isômero-L produz mais pontes de hidrogênio e, portanto, complexos mais estáveis, com a DNA-girase do que o isômero- D. Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana 25 a 40 vezes maior para o isômero-L, o levofloxacino, do que para o isômero-D. Os derivados quinolônicos inibem rápida e especificamente a síntese do DNA bacteriano.
Potência de ação: potente fluoroquinolona de terceira geração.
Toxicidade: Sinais de toxicidade após a administração oral ou subcutânea incluíram hipoatividade, ptose, hipopneia, convulsão e tremor em ratos, camundongos, cães e macacos.
11Adrenalina
Ação: Adren (epinefrina) é um medicamento cujo princípio ativo é a epinefrina. A epinefrina atua em diferentes receptores do organismo e dependendo do receptor que a mesma interage, tem-se ação antiasmática, vasopressora e estimulante cardíaca (aumento da pressão arterial).
Mecanismo de ação: pelo estímulo beta-1: aumenta contratilidade (efeito inotrópico), aumenta condução AV e automatismo. Pelo estímulo beta-2: broncodilatação, vasodilatação musculatura esquelética. Pelo efeito alfa: vasocontrição, reposta de fuga. Em baixas doses predomina efeito beta (vasodilatação).
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: A molécula de adrenalina possui dois enantiômeros, ou seja, são isômeros, compostos que possuem a mesma fórmula molecular, mas que se diferenciam pela atividade óptica. 
Potência de ação: potenciais de ação, aumentando, consequentemente, a frequência cardíaca.
Toxicidade: Apesar de todos os benefícios, a adrenalina nao é isenta de riscos, já que possui uma janela terapêutica estreita, ou seja, a dose efetiva e benéfica é próxima da dose tóxica e mesmo letal. Ainda que em doses corretas, o paciente pode apresentar agitaçao, ansiedade, tremores, tontura, palidez e palpitaçoes.
12-Estrona
Ação:  é indicado como terapia hormonal (TH) para o tratamento dos sintomas da deficiência estrogênica, incluindo ondas de calor, suor noturno e secura vaginal, assim como prevenção da perda do conteúdo mineral ósseo em mulheres na pós-menopausa com alto risco de apresentar fraturas.
Mecanismo de ação: é uma hormona nuclear, significando que actua nos receptors actuais dentro da pilha, que pode activar ou desactivar a transcrição no núcleo. Estradiol interage com um receptor da pilha de alvo (Erα ou Erβ) dentro do citoplasma da pilha.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: Podemos observar que o trans-dietilestilbestrol, cuja configuração relativa dos grupamentos para-hidroxifenila mimetiza o arranjo espacial das hidroxilas do hormônio estradiol, que representam o grupo farmacofórico para o reconhecimento deste ligante natural. O cis-dietilestilbestrol apresenta distância entre os grupamentos farmacofóricos (hidroxilas) inferior à necessária para o reconhecimento adequado pela biomacromolécula e, consequentemente, apresenta atividade estrogênica muito menos potente que aquela do derivado trans-dietilestibestrol.
Potência de ação: Potências diversas em várias ações.
Toxicidade: incluem sensibilidade nas mamas, dor de cabeça, náuseas, vômitos, retenção de líquidos e aumento da pressão arterial.
13-Etambutol
Ação: é um agente de primeira escolha no tratamento da tuberculose pulmonar e extrapulmonar associado a outros fármacos. O uso do etambutol como monoterapia produz o aparecimento rápido de cepas resistentes de M. tuberculosis. Também é utilizado no tratamento de infecções oportunistas causadas por micobactérias.
Mecanismo de ação: Tem ação bacteriostática. O exato mecanismo não está totalmente conhecido, mas parece inibir a síntese de um ou mais metabólitos, com dano ao metabolismo celular, parada da multiplicação e morte celular. É ativo apenas quando a célula estiver em divisão.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica:  isômero dextrógiro de 2,2'-(etilenodiimino)di-1-butanol é um fármaco empregado em tràtamentos de tuberculose recidivante.
Potencia de ação: Baixa
Toxicidade: Mínima
14Indacrinona
Ação: Ao impedir a formação desse componente, ele impede a formação dos fungos causadores das micoses, eliminando-os.
Mecanismo de ação:  destrói a membrana celular do fungo através da inibição da formação de um componente chamado ergosterol. Ao impedir a formação desse componente, ele impede a formação dos fungos causadores das micoses, eliminando-os
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: atividade predominante deve-se ao isômero dextrógero da dexclorfeniramina.
Potencia de ação: baixa
Toxicidade: baixa 
15-Penicilina
Ação: ação bactericida durante o estágio de multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis. Atua por inibição da biossíntese do mucopeptídeo da parede celular.
Mecanismo de ação: As penicilinas são antibióticos bactericidas, que atuam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na transpeptidação, tanto de bactérias gram-positivas quanto de gram-negativas. 
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica:  Representação de moléculas em estereoisomerismo isomeria espacial ou estereoisomerismo.
Potencia de ação: Tem uma ação microbiana seletiva e potente.
Toxicidade: Pouca 
16-Enalapril
Ação:  é um medicamento que pertence ao grupo de fármacos denominado inibidores da enzima conversora de angiotensina (inibidores da ECA).
Mecanismo de ação:  O maleato de enalapril é um anti-hipertensivo e vasodilatador utilizado na insuficiência cardíaca congestiva. É inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). O início da ação é suave a gradativo. Inicia-se dentro de uma hora e seus efeitos geralmente continuam por 24 horas.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: Um mistura de diastereoisômeros pode levar a efeitos benéficos, existem situações em que a mistura de isômeros pode beneficiar o paciente, podendo ser comercializada como tal. É o caso do agente antihipertensivo labetalol (Figura 2), que é comercializado em iguais proporções dos 4 estereoisômeros9 . Este fármaco é considerado um “pseudo-híbrido”, porque múltiplas formas isoméricas estão envolvidas na atividade biológica. Seu isômero RR possui atividade β-bloqueadora e o isômero SR é predominantemente α-bloqueador; os outros 50% dos isômeros são inativos, podendo ser considerados como impureza, que não são separadas pois consiste em um processo caro. 
Potencia de ação: Potente vasoconstritor.
Toxicidade: A elevação do potássio sanguíneo é um efeito adverso perigoso, pois pode provocar arritmias cardíacas graves. A hipercalemia ocorre em cerca de 3 a 4% dos pacientes e é um dos principais motivos para suspensão do enalapril.
17-Naproxeno
Ação: é um anti-inflamatório (reduz a inflamação) com ação analgésica (alívio da dor) e antitérmica (reduz a febre). Seu mecanismo de ação envolve a inibição da síntese de prostaglandinas, substânciasenvolvidas no processo da dor e inflamação.
Mecanismo de ação: envolve a inibição da síntese de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo da dor e inflamação.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: possui um carbono quiral e portanto apresenta dois enantiómeros: o S-Naproxeno e o R-Naproxeno. No entanto, apenas o enantiómero S apresenta atividade anti-inflamatória.
Potencia de ação: O Naproxeno foi mais eficaz que o ibuprofeno em relação à dor noturna. A eficácia foi combinada com boa segurança e tolerabilidade.
Toxicidade: Há relatos quanto ao uso do naproxeno sódico, assim como de outros AINEs, da ocorrência de reações hepáticas severas, incluindo icterícia e hepatite. Tem sido relatada a possibilidade de reação cruzada. : podem ocorrer reações de hipersensibilidade em indivíduos suscetíveis.
18-Metildopa
Ação: Seu efeito provavelmente se deve ao metabólito α-metilnorepinefrina, que atua como falso transmissor, estimulando os receptores α2-adrenérgicos centrais, resultando em diminuição do estímulo simpático do sistema nervoso central (SNC) para o coração, rins e vasos periféricos
Mecanismo de ação: O mecanismo de ação pelo qual a metildopa exerce seu efeito anti-hipertensivo é a estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos centrais, mediante seu metabólito, a α-metil-norepinefrina; dessa forma, inibe a transmissão simpática em direção ao coração, rins e sistema vascular periférico.
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica: sua atividade é atribuída ao seu isômero L8,9. Este é um dos poucos fármacos comercializados na forma enantiomericamente pura.
Potencia de ação: Alfa-Metildopa por ação da DOPA descarboxilase transforma-se em alfa metilnoradrenalina que atua no cérebro, em receptores α 2 adrenérgicos inibindo o e fluxo.
Toxicidade: Por via oral, a toxicidade aguda é de 5.300 a mais de 15.000 mg/kg, dependendo do veículo. A absorção da metildopa demonstra amplas variações individuais. Em dois estudos, sua biodisponibilidade situou-se na faixa de 8% a 62%. A metildopa é extensamente metabolizada.
19- ADRENALNA 
AÇÃO Esta substância é por isso comum em remédios com potente efeito antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco, sendo mais utilizado em situações de urgência ou em UTI's, com o objetivo de tratar uma reação anafilática ou para estimular os níveis de pressão, 
20- LEVOFLAXANO
AÇÃO Levofloxacino é indicado no tratamento de infecções bacterianas causadas por agentes sensíveis ao levofloxacino, tais como: Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, exacerbações agudas de bronquite crônica e pneumonia.
21- INDACRINONA
AÇÃO
22-Oléos essenciais carvona, limoneno e a vitamina C (ácido ascórbico)
Ação: 
Mecanismo de ação: 
Estereoquímica (o que faz o isômero levógiro e Destrogiro em termos de atividade farmacológica:
Potencia de ação:  
Toxicidade:

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