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Prévia do material em texto

Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
RODRIGO SOUZA DA COSTA
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
RODRIGO SOUZA DA COSTA
Sou o professor Rodrigo Souza da Costa e me sinto honrado por 
poder, de alguma forma, contribuir com sua formação. A área de gestão 
é um dos principais problemas (se não o principal) para o crescimento 
socioeconômico do país. 
Dessa forma, a importância de especializar-se fica cada vez mais 
evidente para quem busca uma posição de destaque no mercado. Nossa 
profissão é muito dinâmica. Mudanças nas formas de gestão nos coloca 
em uma busca constante por aprendizado e adaptação ao ambiente de 
competição das empresas.
Quando me foi passada a tarefa de lhe acompanhar, em parte, 
desse aprendizado, procurei buscar subsídios em minha formação 
e atuação profissional que pudessem ser relevantes para o seu 
aprendizado. Entre os meus passos nessa formação destaco: 
 • Sou graduado em Administração pela Universidade Estadual 
de Maringá (UEM), realizei meu Mestrado em Administração pela 
Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Doutorado em Administração 
pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
 • Atuo desde 2007 no ensino na graduação e pós-graduação 
em diversas instituições do Sul do Brasil.
 • Realizo pesquisas na área de administração, sobretudo no 
que tange a Estratégia Empresarial e Internacionalização de Empresas, 
tendo publicado mais de 40 artigos em periódicos e eventos nacionais 
e internacionais.
Ministro as seguintes disciplinas: Teoria das Organizações, 
Estratégias Empresariais, Diagnóstico Organizacional, Gestão de 
Recursos Empresariais, Gestão da Produção, Gestão da Cadeia de 
Suprimentos, dentre outras. 
Espero que possa contribuir significativamente nessa etapa de 
sua formação. 
O AUTOR
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha 
de aprendizagem toda vez que:
ICONOGRÁFICOS
Introdução à gestão de estoques ...............................................................10
Introdução à Gestão de Estoques .................................................................10
O Gerente de Estoques .................................................................................14
A Moderna Gestão de Estoques ................................................................16
A Organização da Gestão de Estoques .........................................................18
Objetivos da Gestão de Estoques. ................................................................20
Políticas de Estoque ...................................................................................24
Controle de Estoques ...................................................................................25
Métodos de Previsão de Consumo ...............................................................27
Custos de Estoque ......................................................................................32
Níveis de Estoque ........................................................................................34
Métodos de Determinação do Estoque Mínimo ...........................................38
Giro do Estoque ...........................................................................................41
SUMÁRIO
Gestão de Estoque 7
UNIDADE
01
Gestão de Estoque8
Olá, meu caro aluno! Tudo bem com você? A nossa disciplina 
tratará da Gestão de Estoques, onde você verá sobre a importância 
desta área essencial para o aumento da competitividade de qualquer 
empresa, pois trata diretamente de um dos principais setores quando o 
tema é a eficiência de custos.
Nesta unidade final, o essencial é que você compreenda os 
elementos primordiais e as questões relacionadas à moderna gestão de 
estoques, bem como as questões relacionadas às políticas de estoques, 
seus controles e métodos de previsão.
Além disso, vale ressaltar aqui a importância de você saber 
como são estipuladas as políticas de controle de estoques, bem como 
saber definir os custos relativos em estoque e estabelecer qual é o lote 
econômico de compras.
Por fim, você verá a importância de saber como a função compras 
é organizada dentro das empresas, bem como entender formas 
alternativas de organização e seleção de fornecedores.
Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar 
neste universo!
INTRODUÇÃO
Gestão de Estoque 9
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 1. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Entender os elementos básicos da gestão de estoques;
2. Analisar as políticas de controle dos estoques;
3. Elaborar métodos de previsão de consumo e níveis de 
estoque;
4. Entender os custos relacionados aos estoques.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao 
conhecimento? Ao trabalho!
OBJETIVOS
Gestão de Estoque10
Introdução à Gestão de Estoques
Nesta unidade, vamos abordar uma atividade primária e de maior 
importância para a Gestão de Estoques em qualquer organização: o 
gerenciamento dos estoques.
Os estoques são importantes para qualquer segmento industrial, 
para os produtores agrícolas e pecuários, comerciantes atacadistas e 
varejistas, e quaisquer segmentos da indústria e mesmo da economia 
global.
Se para alguns produtores é vantajoso esperar a época de melhor 
preço para comercializar sua safra, mantendo-a por alguns meses em 
estoque, em outros casos, como no setor pecuário, manter os animais 
por mais tempo antes do abate, significa aumento de despesas em 
alimentação sem o ganho em peso no nível desejado.
O equilíbrio necessário entre essas duas situações pode ser 
obtido através da gestão e controle de estoques de forma eficaz e 
eficiente. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante!
Introdução à Gestão de Estoques
Como abordagem prática, a Gestão de Estoques deve determinar 
quais os materiais, peças e componentes devem ser adquiridos pela 
empresa; como devem ser adquiridos – se comprados de fornecedores 
ou se fabricados em sua própria planta; quando devem ser adquiridos e, 
se comprados, de que fontes; por quais preços, em que quantidade 
e de que qualidade, para a manutenção do estoque desejável, 
estabelecido em função da demanda prevista para certo período de 
tempo.
Gestão de Estoque 11
Fonte: Freepik
Em resumo, o foco da administração de materiais deve ser 
concentrado, em adquirir os materiais certos, nas quantidades certas, da 
qualidade certa, no momento certo, das fontes certas aos preços certos, 
assim teremos bons resultados.
EXPLICANDO MELHOR:
Essas decisões buscam atingir o equilíbrio ideal entre 
o custo dos investimentos em estoques e oconsumo, 
mantendo-se as quantidades disponíveis, de forma a evitar 
a falta de materiais e componentes para a produção ou 
de produtos acabados para atendimento aos clientes nos 
prazos estipulados pela política de vendas, mas que não 
onere significativamente a lucratividade com a redução dos 
recursos financeiros disponíveis para alavancar as vendas.
Gestão de Estoque12
Fonte: Freepik
A Gestão de Estoques foi a expressão cunhada para definir o 
processo de gestão dos recursos materiais envolvidos no sistema de 
produção de uma empresa.
Segundo Ballou (2006), no desenvolvimento do estudo da Logística 
Empresarial, essa área era concentrada na distribuição física e tratada 
de forma antagônica à Gestão de Estoques, que era concentrada no 
fluxo de suprimento e cujas operações envolviam montantes financeiros 
inferiores ao fluxo da distribuição física, devido ao valor agregado pelo 
processo produtivo aos materiais.
Em tal contexto, uma boa gestão de estoques significava 
coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências de 
operação, mediante a aplicação do conceito de custo logístico total, 
em que o desempenho logístico é avaliado sem considerações sobre 
minimização de custos de atividades.
Gestão de Estoque 13
Fonte: Freepik
Então, para Chitale e Gupta (2011), Gestão de Estoques é um 
conceito total envolvendo uma estrutura organizacional unificando numa 
só responsabilidade o fluxo sistemático e o controle de material desde a 
identificação de sua necessidade até a entrega ao cliente.
Estes conceitos abrangem todas as atividades diretamente 
relacionadas com o fluxo de materiais dentro da organização, como 
aquisição, planeja- mento e programação da produção, tráfego de 
entrada, controle de estoque, recebimento e estocagem de materiais, 
VOCÊ SABIA?
O processo de Gestão de Estoques representa a 
logística para dentro da empresa (inbound), e envolve a 
movimentação e gestão de materiais e produtos a partir da 
aquisição, portanto, a partir dos fornecedores e através do 
processo de produção.
Gestão de Estoque14
movimentação e distribuição de materiais, abordadas pelas disciplinas 
de compras, produção, controle de estoques e distribuição física.
O Gerente de Estoques
Fonte: Freepik
A função do gerente de materiais, segundo Gurgel (2000), é 
basicamente econômica, mesmo em organizações não governamentais, 
entidades filantrópicas e cooperativas sem objetivo de lucro, sendo a 
sobrevivência o objetivo mais fundamental.
Porém, mesmo nesses setores que não ao visam lucro, os 
custos não podem ser excedidos por um período prolongado. Entre as 
companhias privadas, os lucros são essenciais para a sobrevivência, o 
gerente deverá contribuir para o aumento da lucratividade mediante a 
obtenção do menor custo de materiais, realizado através da otimização 
do investimento de capital, capacidade e pessoal, consistente com o 
nível de serviço ao cliente adequado.
Gestão de Estoque 15
Por outro lado, toda empresa também tem objetivos 
aparentemente não econômicos que, no longo prazo, passam a ser 
econômicos, visto que se não forem alcançados, a empresa deixará de 
prosperar e pode até mesmo não sobreviver.
Entre esses objetivos não econômicos estão as relações 
favoráveis com a comunidade, nível de serviço máximo possível aos 
clientes, condições de trabalho agradáveis, oportunidades de progresso 
para os empregados, liderança tecnológica.
A tarefa básica do gerente de materiais é concentrar os esforços 
dos subordinados nos objetivos da empresa, para obter o suprimento de 
materiais ao custo total mais baixo possível.
RESUMINDO:
Neste sentido, o executivo deve levar em consideração os 
efeitos de curto e longo prazo de suas ações e seu impacto 
sobre os custos de outras atividades dentro da organização.
Cada função da empresa deve funcionar no sentido de 
conseguir aqueles objetivos, e a função materiais não é 
uma exceção, visto que contribui para a sobrevivência 
e lucros, fornecendo materiais ao custo total mais baixo. 
Há muitas maneiras pelas quais poderá conseguir este 
objetivo global, sendo a mais óbvia o pagamento de preços 
mínimos pelos materiais.
Porém, essa função também mantém em foco este objetivo 
quando aumenta a rotatividade dos estoques ou adquire 
materiais de qualidade superior. Em ambos os casos o 
verdadeiro custo de material é reduzido, no primeiro caso 
devido à redução de investimentos em estoques, e no 
segundo, devido às menores rejeições por conta da falta 
de atendimento das especificações.
Gestão de Estoque16
A Moderna Gestão de Estoques
O objetivo principal de uma empresa é maximizar o retorno do 
capital investido. Assim, os estoques são parte do capital investido 
que funciona como um lubrificante, de modo a permitir um bom 
funcionamento da relação produção/vendas.
Fonte: Freepik
A otimização dos estoques permite que o capital investido seja 
minimizado e o grande desafio é reduzir estoques sem comprometer a 
produção ou as vendas.
E qual a importância da gestão de estoques? Temos a área 
comercial e área de produção estritamente relacionadas às atividades 
finais da empresa e costumam ter maior importância no gerenciamento 
geral.
Gestão de Estoque 17
Sob o ponto de vista operacional, devemos entender as 
consequências e benefícios de um sistema logístico integrado. Assim, 
devemos mudar o foco da reposição dos estoques: do “quanto” para o 
“quando”. Ou seja, saber estabelecer o momento da reposição se torna 
mais importante que a quantidade a ser comprada.
Para isso, se faz necessária a ampliação da capacidade de 
comunicação da empresa, tanto no nível tático quanto no operacional, 
bem como da capacidade de ajustamento às modificações do ambiente 
de negócios e estabelecer a coordenação das atividades, conforme a 
figura a seguir:
Previsão de 
vendas
Planejamento 
da produção
Distribuição da 
produção
Produção
DIAS (2011)
EXPLICANDO MELHOR:
No entanto, o grande problema é: quem informa aos 
executivos e investidores o custo de uma parada na 
produção ou da perda de vendas por falta de produtos? 
A gestão de estoques trata do gerenciamento da cadeia 
de atendimento integrada, também chamada de Logística.
Gestão de Estoque18
A Organização da Gestão de Estoques
A organização do processo de gestão de estoques, tendo como foco 
a integração do sistema logístico, passa por (BOWERSOX; CLOSS, 2001):
 • Controle de estoques
 • Compras
 • Almoxarifado
 • Planejamento e controle da produção
 • Importação
 • Transportes e distribuição
Sobre o controle dos estoques, estes permitem o bom 
funcionamento da relação produção/vendas. Os tipos de materiais 
em estoque são: matéria-prima, produtos em fabricação e produtos 
acabados. Aqui prezamos pelo controle dos níveis de estoque e do 
investimento financeiro envolvido.
Já sobre as compras, esta é uma preocupação especial com o 
estoque de matérias-primas e demais insumos necessários à produção. 
Deve-se fazer as cotações de preços e especificações de todos os itens 
Fonte: Freepik
Gestão de Estoque 19
Fonte: Freepik
que vêm de fora da empresa, sendo de fundamental importância na 
minimização dos custos da produção.
Temos o Almoxarifado, que é responsável pelo armazenamento 
e guarda física dos materiais e o Planejamento e Controle da Produção, 
que estabelece a programação e controle do processo produtivo, 
podendo estar subordinado à área de produção ou de materiais.
NOTA:
Em relação à importação, temos as compras realizadas de 
fornecedores internacionais, onde a legislação extensa e 
complexa. O setor de estoques acompanha todo o processo 
de importação, incluindo o desembaraço aduaneiro. Nas 
empresas exportadores, normalmente é responsável pelo 
processo legal-administrativo das exportações.
Gestão de Estoque20
Por fim, temos a atividade de Transportes e Distribuição, onde 
são feitas as entregas das matérias-primas, bem como a colocação 
do produto acabado para os clientes.A principal atividade aqui é a 
administração frota de veículos ou a contratação de transportadoras.
Objetivos da Gestão de Estoques 
Os objetivos típicos da Administração de Materiais devem ser 
enfatizados, por contribuírem, de alguma forma, para a conquista de 
alguns objetivos e metas estratégicas da companhia.
Se a contribuição for diretamente obtida pela função materiais, é 
denominado objetivo primário; se for indireta, caso em que a capacidade 
de serviço ou a equipe de assessoria do departamento de materiais 
geram resultados para outro departamento realizar seus objetivos, é 
considerado objetivo secundário, conforme a figura a seguir:
Gestão de Estoque 21
Objetivos primários e secundários da Administração de Materiais BOWERSOX; CLOSS (2001)
No entanto, o principal objetivo do setor é realizar o chamado 
efeito lubrificante na relação produção/vendas. Aumentos repentinos no 
consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção 
seja ajustado para suprir o consumo maior.
Sem estoques, ou com níveis de estoques baixos, um aumento 
rápido do consumo pode não ser atendido plenamente.
Gestão de Estoque22
No entanto, mesmo com os objetivos claros, temos que estar 
atentos aos conflitos departamentais sobre estoque. Isso ocorre devido 
ao fato de que a área financeira prefere estoques baixos, para reduzir 
gastos com capital e armazenagem, e para melhorar índices de retorno.
Em relação, as áreas de compras, comercial e de produção 
preferem estoques altos, pois permitem menores preços, uma maior 
margem de manobra e folga na produção, e diminuem o risco de faltas.
Fonte: Freepik
IMPORTANTE:
Outro objetivo a ser considerado é a minimização do capital 
investido. Isso porque o capital investido exige retorno, e 
os estoques, por si só, não geram retorno. Uma gestão 
eficiente de estoques aumenta o retorno da empresa como 
um todo, pela diminuição do capital investido nos mesmos.
Gestão de Estoque 23
Com isso, um departamento independente assume a 
administração dos estoques, conciliando os conflitos descritos 
anteriormente. Além disso, vai promover a integração das atividades aos 
estoques, controlando-as através de sistemas adequados.
Por fim, vai se preocupar não apenas com o fluxo das compras e 
vendas, mas também com as relações de cada integrante da cadeia de 
produção e distribuição.
Fonte: Freepik
Temos que saber também, quais são os sintomas de deficiência 
no controle de estoques. Dentre eles, temos os seguintes:
 • Frequentes dilatações dos prazos de entrega para os produtos 
acabados e dos tempos de reposição para matéria-prima;
 • Quantidades maiores de estoque, com produção constante;
 • Elevação dos cancelamentos de pedidos e devoluções de 
produtos acabados;
 • Variação excessiva da quantidade a ser produzida;
 • Produção parada frequentemente por falta de material;
 • Falta de espaço para armazenamento;
 • Baixa rotatividade dos estoques;
 • Altos níveis de obsolescência.
Gestão de Estoque24
Políticas de Estoque
As políticas são fundamentais na gestão dos estoques em 
situações econômicas adversas. Elas exigem uma correta implantação, 
para que não “engesse” a capacidade de resposta da empresa às 
circunstâncias de mercado.
Além disso, possuem importância vital em períodos inflacionários, 
pois demanda tende a cair e custos aumentam constantemente. As 
principais diretrizes das políticas de estoques são:
 • metas quanto ao tempo de entrega dos produtos aos clientes;
 • definição do número de depósitos e/ou de almoxarifados e da 
lista de materiais a serem estocados neles;
 • até que nível deverão flutuar os estoques para atender a uma 
alta ou baixa das vendas ou a uma alteração de consumo;
 • limites na especulação com estoques, em compras 
antecipadas com preços mais baixos ou ao se comprar quantidades 
maiores para obtenção de desconto;
 • definição da rotatividade dos estoques.
Devemos saber também, como estabelecer o grau de 
atendimento. É ele que indica a quantidade, em percentagem sobre 
a previsão de vendas, que deverá ser fornecida de matéria-prima 
ou produto acabado pelo almoxarifado. Por exemplo: se o grau de 
atendimento foi determinado em 95% e a previsão de vendas mensais é 
de 600 unidades, a quantidade para fornecimento vai ser igual à 0,95 x 
600, que resultará em um atendimento de 570 unidades.
Gestão de Estoque 25
Fonte: Freepik
Controle de Estoques 
As funções principais dos controles de estoques recaem sobre: 
a) determinar “o que” deve permanecer em estoque: número de itens;
b) determinar “quando” se devem reabastecer os estoques: 
periodicidade;
c) determinar “quanto” de estoque será necessário para um 
período predeterminado: quantidade de compra;
d) acionar o departamento de compras para executar aquisição 
de estoque: solicitação de compras;
e) receber, armazenar e guardar os materiais estocados de acordo 
com as necessidades;
f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor, bem 
como fornecer informações sobre a posição do estoque;
g) manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e 
estados dos materiais estocados;
h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
Gestão de Estoque26
Também devemos saber quais são os tipos de materiais em 
estoque, que são: matérias-primas, produtos em processo, produtos 
acabados e materiais auxiliares e de manutenção.
Matérias-primas são todos os materiais agregados aos produtos 
acabados e o seu consumo proporcional ao volume de produção. O nível 
dos estoques dependente de: tempo de reposição, consumo, custo e 
características físicas.
Os produtos em processo são aqueles em estágio intermediário 
de produção, onde o nível dos estoques será dependente da extensão 
do processo produtivo e da complexidade do processo produtivo.
Fonte: Freepik
Já os produtos acabados se tratam do resultado final do processo 
produtivo que “aguardam” a venda. Temos aqui duas formas de lidar 
com este tipo de estoque.
Primeiro: se a produção for por encomenda. Nesse casso, 
teremos baixos níveis de estoques de produtos acabados, visto que as 
vendas são negociadas antes da produção.
Segundo: se a produção for para estoque. Nesse casso, teremos 
altos níveis de estoques, pois a venda ocorre após a produção. Aqui, o 
Gestão de Estoque 27
DIAS (2011)
volume de produção determinado pela previsão de vendas e custos de 
fabricação.
Por fim, temos os materiais auxiliares e de manutenção que 
não são usados diretamente nos produtos, como ferramentas de 
manutenção, equipamentos de proteção, entre outros. Eles são tão 
importantes quanto os anteriores, visto que podem causar interrupção 
da produção.
Matérias-primas Produtos
acabados
Produtos
em proces
Processo de produção
mat. aux e de manut
Métodos de Previsão de Consumo
Na maior parte das organizações, a previsão da demanda é 
responsabilidade dos departamentos de vendas e/ ou marketing. É, 
entretanto, um insumo (input) principal para a decisão do planejamento 
e controle de capacidade, que é normalmente uma responsabilidade de 
gerência de produção.
Sem uma estimativa da demanda futura não é possível planejar 
efetivamente para futuros eventos, somente reagir a eles. Por isso 
é importante que os gerentes de produção entendam a base e os 
fundamentos lógicos para essas previsões de demanda. No que diz 
respeito a planejamento e controle de capacidade, há três requisitos 
para uma previsão de consumo:
1) Ser expressa em termos úteis para o planejamento e controle 
de capacidade.
2) Ser tão exata quanto possível.
3) Dar uma indicação da incerteza relativa.
Gestão de Estoque28
Fonte: Freepik
Essas flutuações na demanda, ou no suprimento, podem ser 
razoavelmente previsíveis, mas algumas, normalmente também 
são afetadas por variações inesperadas no clima e por evolução das 
condições econômicas.
Assim, para minimizar os prejuízos decorrentes da incerteza, temos 
os chamadosMétodos de Previsão de Consumo. O mais elementar deles 
é o método do último período, que se trata de um método grosseiro e 
NOTA:
Em muitas organizações, o planejamento e controle da 
capacidade está preocupado em lidar com flutuações 
sazonais da demanda. Quase todos os produtos e serviços 
têm alguma sazonalidade da demanda, e alguns também 
têm sazonalidade de suprimentos.
Gestão de Estoque 29
sem base matemática, que consiste em considerar como previsão de 
consumo para um período, o consumo realizado no período precedente.
Temos também o método da média móvel, que se trata de um 
aprimoramento do método anterior e consiste em considerar como 
previsão de consumo para um período a média dos consumos realizados 
em um determinado número de períodos precedentes.
Nesse caso, para padrões de consumo crescentes, a previsão 
será sempre menor que o consumo efetivo, e vice-versa. O cálculo pode 
ser realizado conforme a fórmula a seguir:
Onde:
CM = Consumo Médio
C = Consumo nos períodos anteriores
n = Número de períodos
As desvantagens desse método são que as médias móveis 
podem gerar movimentos cíclicos, ou de outra natureza não existente 
nos dados originais. Além disso, são afetadas pelos valores extremos, 
mas isso pode ser superado utilizando-se a média móvel ponderada 
com pesos apropriados.
Outra desvantagem é que as observações mais antigas têm o 
mesmo peso que as atuais e exige a manutenção de um número muito 
grande de dados.
Em contrapartida as vantagens do método é a simplicidade e 
facilidade de implantação e a possibilidade de processamento manual.
Gestão de Estoque30
Como variação da média móvel, temos o método da média móvel 
Ponderada, onde os consumos nos períodos mais recentes recebem 
peso maior. Ela pode ser obtida da seguinte forma:
Onde:
PC = Previsão de Consumo
C = Consumo nos períodos anteriores
X = Fatores de importância
Temos também o método da média com ponderação exponencial, 
que se trata de um método relativamente simples, que precisa de três 
dados:
1) Previsão do último período
2) Consumo efetivo no último período
3) Determinação do coeficiente de ajustamento
Este método, busca prever o consumo seguindo sua tendência 
geral e eliminando variações aleatórias. No entanto, ele não deve ser 
utilizado com padrões de consumo de flutuações somente aleatórias, 
com tendência crescente/decrescente ou cíclicos. O seu cálculo pode 
ser obtido da seguinte forma:
PC = C x α + P x (1-α )
Gestão de Estoque 31
Onde:
PC = Previsão de Consumo
C = Previsão de Consumo no Período Anterior
P = Consumo Efetivo no Período Anterior
α = Coeficiente de Ajustamento
Gestão de Estoque32
Custos de Estoque
Dentre os principais custos relacionados aos estoques, temos:
 • Custos de capital: juros e depreciação
 • Custos com pessoal: salários e encargos sociais
 • Custos com edificação: aluguéis, impostos, luz e conservação
 • Custos de manutenção: deterioração, obsolescência e 
equipamento
Além disso, temos outros tipos de custos que são essenciais 
para a definição dos valores de estoque. O primeiro deles são os custos 
de armazenagem que são calculados com base no estoque médio e 
indicados como percentagem do valor em estoque.
Esses custos são proporcionais à quantidade em estoque e 
ao tempo de permanência em estoque e determinados por meio de 
fórmulas e modelos matemáticos.
A fórmula geral para cálculo dos custos de armazenagem é:
CA = (Q/2) x T x P x I
onde:
Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado
P = Preço unitário do material
I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de 
percentagem do custo unitário
T = Tempo considerado de armazenagem
Gestão de Estoque 33
Fonte: Freepik
Temos também os chamados custos de pedido, onde as 
principais despesas associadas são: mão-de-obra; materiais utilizados na 
confecção dos pedidos e; custos indiretos (telefone, energia, custos do 
departamento). O custo total do pedido é calculado da seguinte forma:
CTP = n x B
onde:
n = número de pedidos no período
B = custo unitário do pedido
Dessa forma, podemos dizer que o custo total de estoque, seria 
a soma dos custos de armazenagem com o custo total do pedido, 
podendo ser calculado da seguinte forma:
CT = (C/Q) x B + (Q/2) x P x I
Gestão de Estoque34
Assim, o grande objetivo da gestão de estoque é determinar o 
Q (quantidade do lote de compra) que vai minimizar o custo total. Este 
cálculo e todos os elementos relativos ao lote econômico de compras, 
será tratado em detalhes na Unidade 3.
Níveis de Estoque
Os estoques se tratam de recursos ociosos que possuem valor 
econômico, que representam um investimento destinado a incrementar 
as atividades de produção e servir aos clientes.
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O gerenciamento moderno avalia e dimensiona convenientemente 
os estoques em bases científicas, substituindo o empirismo por soluções. 
Toda empresa deve definir a forma como administra seus estoques 
buscando saber quando e quanto comprar, obtendo dessa maneira 
vantagem competitiva.
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DIAS (2011)
Para isso devemos saber como entender e estipular os níveis de 
estoque das empresas, sobretudo, entender os gráficos de estoques são 
uma representação gráfica da variação dos estoques em função do tempo.
O modelo mais utilizado se trata da chamada curva dente de 
serra (figura a seguir), cujas premissas recaem sobre:
 • não existir alteração de consumo durante o tempo T;
 • não ocorrerem falhas administrativas que provoquem um 
atraso ao solicitar compra;
 • o fornecedor da peça nunca atrasar sua entrega;
 • nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle de 
qualidade.
IMPORTANTE:
As premissas citadas anteriormente, na prática, são muitas 
vezes quebradas, o que gera um risco considerável de 
falta de estoque. A gestão de estoque deve minimizar esse 
risco utilizando métodos eficazes e que não incorram em 
aumentos substanciais nos níveis de estoque.
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Também temos que saber qual é o nível de estoque mínimo, que 
se trata de uma das alternativas de redução do risco de falta de estoque 
é a adoção de um estoque mínimo.
Aqui, o estoque de determinado item deve ser reabastecido 
ao atingir o nível mínimo. Essa quantidade será útil na ocorrência de 
imprevistos que atrasem a reposição, suprindo o consumo até a efetiva 
reposição, conforme nos mostra a figura a seguir:
DIAS (2011)
Com o estoque mínimo definido, devemos saber qual é o ponto 
de pedido, que se trata do nível de estoque que funciona como gatilho 
do pedido. Aqui se leva em consideração o tempo de reposição, que é 
o tempo gasto desde o início do processo de pedido até que o material 
esteja disponível para consumo.
Algumas etapas devem ser observadas em relação ao tempo de 
reposição:
 1) Emissão do pedido: emissão do pedido e recebimento pelo 
fornecedor; 
2) Preparação do pedido: tempo para fabricação, separação, 
faturamento e despacho; 
3) Transporte: saída do material do fornecedor até o recebimento 
do mesmo para consumo. 
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DIAS (2011)
O processo de reposição do estoque deve ser iniciado quando 
o estoque virtual atingir um nível predeterminado, que é o ponto de 
pedido (PP) que pode ser calculado da seguinte forma:
CA = (Q/2) x T x P x I
onde:
Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado
P = Preço unitário do material
I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de 
percentagem do custo unitário
T = Tempo considerado de armazenagem
Outros conceitos que devemos entender são:
1) Consumo médio mensal (CM): média aritmética dos consumos 
realizados em determinado número de meses precedentes.
2) Estoque mínimo (E.Mn): quantidade de estoque que só será 
utilizada em caso de exceção; determinado estrategicamente
3) Estoque máximo (E.Mx): é atingido assim que um ressuprimento 
entra no estoque; soma do estoque mínimo com o lote de compra (Q), 
onde a fórmula éE.Mx = E.Mn + Q
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4) Estoque médio (EM): nível médio do estoque ao longo das 
operações, cujo cálculo pode ser realizado pela fórmula EM = E.Mn + Q/2
5) Intervalo de ressuprimento: período de tempo entre 
dois ressuprimentos consecutivos; pode ser fixado dentro de qualquer 
limite, dependendo das quantidades compradas
6) Ruptura do estoque: esvaziamento completo do estoque, de 
modo a não se poder atender a pedidos internos da produção ou de 
clientes externos
Métodos de Determinação do Estoque 
Mínimo
A fim de se evitar a ruptura no estoque e objetivando o 
funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, faz-se 
necessário a implementação de um estoque mínimo ou de segurança.
VOCÊ SABIA?
O estoque mínimo também é conhecido como estoque 
de segurança. Se trata da quantidade mínima possível 
capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao 
programado.
Gestão de Estoque 39
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Definir o estoque mínimo é um fator de suma importância para 
o gerenciamento do estoque, pois está diretamente ligada ao grau de 
imobilização financeira da empresa. Estabelecer um alto percentual para 
estoque mínimo a fim de não acarretar falta de material em estoque, 
apresentará um alto custo de armazenagem. 
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Em contrapartida, definir uma margem de segurança muito baixa 
proporcionaria um alto custo de esgotamento, que é aquele custo por não 
dispor o material quando necessário. As causas mais comuns das faltas de 
estoque são:
a. Oscilações no consumo;
b. Tempo de Reposição;
c. Rejeição por parte do Controle de Qualidade;
d. Remessa diferente do solicitado;
e. Diferenças no inventário.
Temos diferentes formas de estabelecer o estoque mínimo, vamos 
a elas:
1) Fórmula Simples: EMn = C x K , onde
C = consumo médio mensal
K = fator de segurança contra risco de ruptura
O fator K é proporcional ao grau de atendimento desejado para o 
item em questão.
2) Método da raiz quadrada: Este método considera que o tempo de 
reposição (TR) não varia mais do que a raiz quadrada de seu valor. Só deve ser 
usado se: o consumo durante o tempo de reposição for pequeno, menor que 
20 unidades; o consumo do material for irregular e; a quantidade requisitada ao 
almoxarifado seja igual a 1. A fórmula para cálculo é EMn= √C xTR
3) Método da Percentagem do Consumo: Este método considera os 
consumos passados, medidos em um gráfico de distribuição acumulativa. 
Pode ser calculado pela fórmula EMn = (C.máx – C.médio) x TR
4) Estoque Mínimo com Alteração de Consumo e Tempo de 
Reposição: Com relação aos métodos anteriores, tem a vantagem de poder 
ser aplicado em situações de mudanças no consumo e tempo de reposição, 
o que é mais compatível com os casos concretos. Pode ser calculado por 
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EMn = T1 x (C2 – C1) + C2 x T4. Se não houver atraso no tempo de reposição, 
a fórmula se reduz para EMn = T1 x (C2 – C1)
Onde:
T1 = duração do estoque com o consumo inicial
C1 = consumo inicial
C2 = consumo alterado
T4 = atraso no tempo de reposição
Giro do Estoque
O giro do estoque permite comparar eficiência na administração 
dos estoques entre empresas de um mesmo setor. As empresas 
normalmente determinam a meta do giro de estoques e então avaliam 
o desempenho real.
A apreciação do índice de rotatividade fornece elementos para 
a aferição do comportamento do estoque, por meio da comparação 
com índices de anos anteriores ou mesmo com índices de empresas 
congêneres, fornecendo subsídios valiosos para ações e decisões que se 
fizerem necessárias.
Giro de estoque = Valor Consumido no Período 
 Valor do Estoque Médio no Período
Ou
Giro de estoque = Consumo Médio
 Estoque Médio
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BIBLIOGRAFIA
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 4. ed. 
Porto Alegre: Bookman, 2001.
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de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
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Cases (2. edition). Nova Delhi: PHI, 2011.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem 
logística. São Paulo: Atlas, 2010.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: 
uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2001.
VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São 
Paulo: Atlas, 2011.
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