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Introdução 
O pâncreas surge por brotamento, logo após a vesícula biliar. 
Ele possui ductos em seu interior, sendo o ducto pancreático principal 
o que desemboca no ducto biliar, que desemboca na papila duodenal 
maior. O outro ducto, chamado de ducto pancreático acessório 
desemboca diretamente na papila duodenal menor. Em algumas 
espécies, o ducto principal pode ser fechado na evolução, tornando o 
ducto acessório, o único a desembocar no duodeno. 
O pâncreas é uma glândula pequena, irregularmente lobulado, 
semelhante a glândulas salivares (mais macia e lóbulos frouxamente 
unidos). Está situado transversalmente na parede dorsal do abdômen, 
em contato com o estômago, duodeno, veia cava caudal e fígado. É 
uma glândula de natureza dupla exócrina (enzimas digestivas) e 
endócrina (hormônios). O pâncreas está localizado encostado no 
duodeno descendente, próximo ao colón transverso. 
 
Funções 
O pâncreas tem função exócrina e endócrina. A função 
exócrina produz suco pancreático, com participação de mais de 20 
enzimas digestivas do processo de digestão, como: amilase 
pancreática, proteases (tripsina e a lipase), bicarbonato (neutralizar 
ácidos e manter o pH), todas atuando na digestão de proteínas, 
gorduras e carboidratos. A função endócrina é desenvolvida pelas 
ilhotas pancreáticas, produzindo insulina, glucagon e somastotatina. 
 
Características morfológicas 
O lobo pancreático esquerdo (roxo) é mais curto, porém mais 
espesso, situado entre a face visceral do estomago e o cólon 
transverso e termina ao nível do polo cranial do rim esquerdo. O lobo 
pancreático direito (rosa) é mais extenso e segue o duodeno 
descendente. O corpo pancreático (amarelo) e está localizado na 
flexura cranial do duodeno. 
 
Revestimento 
O pâncreas é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo 
coberta por peritônio. Os septos de tecido conjuntivo partem da 
cápsula, adentram o órgão e dividem o parênquima exócrino do 
pâncreas em lóbulos. 
O lobo esquerdo está envolvido pelo omento maior na parede 
abdominal dorsal e o lobo direito está envolvido pelo mesoduodeno, 
próximo ao duodeno descendente. 
Pâncreas 
Ductos pancreáticos – extra pancreático 
A porção exócrina libera suas secreções no intestino por dois 
ductos. O ducto pancreático principal (amarelo) entra no duodeno 
descendente cranial, papila duodenal maior (verde) junto com o ducto 
biliar ou imediatamente adjacente a ele. O ducto pancreático 
acessório (vermelho), penetra o intestino na papila duodenal menor 
(azul) no duodeno descendente. 
 
Diferenças entre espécies 
Cão: ducto pancreático pequeno, ausente em alguns indivíduos, 
ducto pancreático acessório grande; 
Equino: ducto pancreático grande, ducto pancreático acessório 
pequeno; 
Bovino: ducto pancreático extremamente raro, ducto 
pancreático acessório normal; 
Suíno: ducto pancreático acessório apenas; 
Gato: ducto pancreático grande, ducto pancreático acessório 
presente em alguns indivíduos; 
Pequenos ruminantes ducto pancreático, alguns ovinos 
apresentam ducto pancreático acessório. 
 
Irrigação 
O lobo direito é irrigado por um ramo da artéria celíaca, 
chamada de artéria hepática que passa a se chamar de artéria 
pancreaticoduodenal cranial (vermelho) próximo ao pâncreas. O lobo 
esquerdo e o corpo serão irrigados por um ramo da artéria espenica 
e a mesentérica cranial que se unirão e formarão a artéria 
pancreaticoduodenal caudal (laranja). 
 
 
 
 
 
Veia Porta - Seta verde: incisura (carnívoros e ruminantes); Seta 
vermelha: perfurado (equino e suíno) 
Relembrando 
 
1- Vesícula biliar 
2- Lobo lateral direito 
3- Lobo lateral esquerdo 
4- Lobo medial direito 
5- Lobo medial esquerdo 
6- Lobo quadrado 
7- Lobo caudado 
8- Colédoco 
9- Papila duodenal maior 
10- Ducto pancreático principal 
11- Ducto pancreático acessório (papila duodenal 
menor) 
12- Lobo pancreático direito 
13- Lobo pancreático esquerdo 
14- Duodeno descendente

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