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Amebíase Entamoeba histolytica Sub-reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Classe: Lobosea Ordem: Amoebida Família: Entamoebidae Gênero: Entamoeba Espécies parasitas homem E. histolytica E. coli E. dispar E. hartmanni E. gengivalis Intestino - Cavidade bucal patogênica Amebas Amebas Parasitas Vida livre Comensais Vida livre eventualmente parasitas Protozoários com inúmeros habitats: Entamoeba histolytica Acanthamoeba, Naegleria Entamoeba coli, E. dispar, E. hartmanni, E. gengivalis, Endolimax nana, Iodamoeba bütschlii Vários gêneros e espécies E. histolytica agente etiológico da amebíase problema de saúde publica (óbito 100 mil/ano)2ª Casos de infecções assintomáticas registrados. Sec. XX 12% pop mundial portava o parasito trato intestinal Só 10% sintomas E. dispar (infectar assintomáticos) 1925 rejeitada 1980 poder diferenças entre as amebas de sintomaticos e assintomaticos + diferenças geneticas (etc). Atualmente amebíase infecção sintomática ou assintomática causada pela E. histolytica. Ciclo de vida hospedeiro meio Fezesalimentos e água Cisto forma de resistência Amebas Trofozoíto Eucariotos primitivos, não tem: -Mitocôndria, REG, Complexo Golgiense, Microtúbulos Amebas MORFOLOGIA •Trofozoíto ativa (sem mitocondrias, Golgiense, centriolos e microtubulos) •Cisto resistência (8- 20 micrometro – claros, nucleo pouco visível, variam de 1 a 4 ) •Metacisto multinucleada que emerge do cisto no intestino delgado trofozóitos •Pré-cistointermediário entre o cisto e o trofozóito. Ciclo biológico monogênico e muito simples. Ciclo Patogênico Em situações que não estao bem conhecidas equilibrio hosp-parasito rompido trofozoíto invade a submucosa intestinal multiplica no interior das ulcerascirculação sanguínea pode atingir outros órgãos (figado, pulmao, rim, cérebro ou pele causando a embíase extra-intestinal) trofozoíto nestas ulceras é forma invasiva ou virulenta. Ciclo de vida TRANSMISSÃO •Através da ingestão de cistos com alimentos: verduras e frutas contaminadas, água, veiculadas nas patas de baratas e moscas. •Falta de higiene domiciliar e os portadores assintomáticos . PATOGENIA •Período de incubação : 7 dias até 4 meses •Formas assintomáticas (E. dispar) •Formas sintomáticas (E. histolytica) trofozoíto 1 núcleo, pleomórfico ingestão pinocitose/fagocitose: bactérias/hemáceas (forma invasiva) multiplicação: divisão binária simples 1-4 núcleos esféricos/ovais forma de resistência eliminado nas fezes cisto E. histolytica Trofozoíto:forma ativa, que se alimenta (via pinocitose, fagocitose e membrana) e se reproduz rapidamente E. histolytica Metabolismo - aeróbico facultativo - principal fonte energética – glicose (estoque – vacúolos de glicogênio) núcleo Amebas Trofozoíto: pleomórfico, com grande variabilidade tamanho Motilidade – pseudópodes E. histolytica Cisto:forma de resistência eliminada com as fezes Membrana plasmática + parede cística (quitina) 1-4 núcleos (N) (divisão endomitose) Vacúolos de glicogênio (V) Corpos cromatóides (CC) – agregados de ribossomos N N V CC Cisto jovem cisto maduro AMEBÍASE Epidemiologia Cosmopolita- varia de acordo com a região de 5 a 50% pessoas infectadas 500 milhões de infectados, 10% com formas invasivas óbito anual 100.000 pessoas - regiões tropicais/subtropicais - condições precárias de higiene - estado nutricional deficiente Americas: México, América Central, Perú, Colômbia, Equador Brasil: Até 30% (AM,PA, BA,PB,RS) Ingestão de cistos Direta: pessoa-pessoa Indireta: água ou alimentos contaminados Cistos são viáveis por até ~ 20 dias no meio externo Cistos - passam pelo estômago (quitina) – resiste pH ácido - enzimas digestivas, pH alcalino - desencistamento – intestino delgado - ciclo:luz intestino grosso Trofozoítas - destruídos no estômago Mecanismos de transmissão E. histolytica E. histolytica Desencistamento intestino delgado -eclosão 37 º C – ambiente anaerobiose 1 Cisto 4 núcleos- divisões sucessivas 8 amebas pequenas(fase metacística) Se alimentam e crescem (fase trofozoítica) Habitat trofozoíto - luz intestino grosso estômago Encistamento Luz intestino grosso Amebíase- Formas clínicas - Forma assintomática - Forma intestinal (não invasiva) - dores abdominais (cólicas) - diarréias (pode ficar crônica) - Forma intestinal invasiva - colite amebiana aguda, disenteria grave (fezes líquidas) - úlceras intestinais, abscessos - Forma extra-intestinal - fígado - pulmão - cérebro - pele Forma intestinal Forma intestinal invasiva amebíase intestinal - diarréias - colites - úlceras - perfurações - peritonite - - apendicite - amebomas -Forma aguda fulminante Patogenia Trofozoítos lise de células da mucosa intestinal Adesão Penetração Citotoxicidade Mecanismo de invasão 1. Adesão - via receptores específicos - células do epitélio intestinal 2. Processo de destruição tecidual (origem do nome - histolytica) - ação de enzimas (hialuronidase/proteases/mucoplissacaridases) - formação de úlcera típica 3. Dispersão – o trofozoíta cai na circulação e atinge o fígado via sistema porta (filopódios,fagocitose) 4. Formação de abscessos, necrose e até obstrução do sistema porta - pode levar o paciente a óbito. Fígado Trofozoíto intestino Amebíase Forma extra-intestinal E. histolytica Invasão Desenvolvimento de quadros hepáticos, com abscessos no fígado que podem levar à morte do hospedeiro Patologia E. histolytica Adesão Ulceração perfuração Abscesso fígado Amebíase - Patologia Diagnóstico Clínico – diarréia/síndrome do cólon irritável Parasitológico de fezes Pesquisa de cistos em fezes sólidas (diferenciar amebas não patogênicas) trofozoítas em fezes líquidas Cultura de fezes Diagnóstico imunológico -ELISA para detecção de antígeno nas fezes -ELISA para detecção Acs IgG soro - amebíase invasiva Diagnóstico Molecular - PCR (distingue espécies) Amebíase: E. histolytica E. histolytica: espécie patogênica (nem sempre) potencial invasivo virulência dependente - cepa - resposta do hospedeiro menos freqüente E. dispar: espécie não patogênica - raramente causa erosão de mucosa 10X mais freqüente portadores assintomáticos E. histolytica X E. dispar Tratamento 1. Amebíase intestinal – Dicloracetamidas Ação somente sobre trofozoítas 2. Amebíase teciduais – nitroimidazóis, deidrometina e emetina + usado metronidazol E. histolytica História natural da amebíase Profilaxia e Controle Vacinas (experimentais): alvos – trofozoítas (via oral) - cistos (impedir encistamento – bloqueio transmissão) E. histolytica Portadores assintomáticos! 1. Saneamento básico 2. Educação sanitária: 3. Tratamento de água 4. Controle de alimentos (lavar frutas e verduras). 5. Tratamento das fontes de infecção 6. Cuidados com higiene pessoal (lavar as mãos). Trofozoítos fagocitam e digerem microorganismos Amebas de vida livre Tarefa de casa!!!!! Pesquisar sobre as amebas de vida livre •Infecção ocular ceratites) Acanthamoeba spp Acanthamoeba - Patogenia Infecção ocular Micro-lesão ou trauma pré-existente (lentes de contato, por exemplo) Contato adesão efeito citopático lesão/morte celular Serino e cisteíno-proteases Fagocitose/ apoptose Persistência de cistosAMEBAS DE VIDA LIVRE • GAE (granulomatous amoebic encephalitis) Acanthamoeba spp. Acanthamoeba Pacientes com imunodepressão Encefalite amebiana granulomatosa Infecção cutânea crônica Endossimbiontes – Legionella e outras bactérias
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