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Doenças infecciosas e parasitárias


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ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Fórum integrador IV 
ASCARIDÍASE 
Doença parasitária provocada por 
helminto. 
ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS: 
Agente etiológico: Ascaris lumbricoides 
Transmissão: ingestão de ovos 
infectantes - solo, água ou alimentos 
contaminados 
Incubação: 20 dias 
Transmissibilidade: durante todo o 
período de infestação. 
Fêmeas produzem até 200.00 ovos por dia. 
Parasitas adultos duram 12 meses. 
SINAIS E SINTOMAS: 
 Assintomáticos em sua maioria. 
 Dor abdominal 
 Diarreia 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Anorexia 
 Manifestações pulmonares- Síndrome de 
Loeffler 
OBS.: A síndrome de Loeffler é 
caracterizada por uma pneumonia 
eosinofílica, causada por parasitas 
intestinais com ciclo pulmonar 
obrigatório na qual evidencia-se 
infiltrado pulmonar migratório na 
radiografia de tórax e eosinofilia 
detectada no hemograma, em pacientes com 
tosse seca, dispnéia, sibilos e febre 
baixa. 
DIAGNÓSTICO: 
 Exame parasitológico de fezes 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
 Estrongiloidose 
 Amebíase 
 Apendicite 
 Pneumonia bacteriana. 
 
 
COMPLICAÇÕES: 
 Obstrução intestinal 
 Volvo 
 Perfuração intestinal 
 Colecistite 
 Colelitíase 
 Pancreatite aguda 
 Abcesso hepático 
TRATAMENTO: 
 Albendazol: dose única 
 Mebendazol: 2xdia por 3 dias 
 Levamizol: dose única 
COQUELUCHE 
Doença infecciosa aguda que compromete o 
aparelho respiratório. Não é exclusivo 
de criança. 
ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS: 
Agente etiológico: Bordetella pertusis 
Homem é o único reservatório. 
Transmissão: contato direto (tosse, 
espirro e fala) 
Incubação: 5 a 10 dias 
Transmissibilidade: de 5 dias após o 
contato até 3 semanas após acessos de 
tosse. 
SINAIS E SINTOMAS: 
Fase catarral: 1 a 2 semanas e sintomas 
leves (febre, mal-estar, coriza e tosse 
seca). 
Fase paroxística: paroxismos de tosse 
(guincho), aumentam em 2 semanas e 
reduzem gradualmente entre 2 a 6 
semanas. 
Fase de convalescência: Episódios de 
tosse comum. Duração de 2 a 6 semanas 
até 3 meses. Aparecimento transitório 
dos paroxismos por infecções 
respiratórias de outra natureza no 
período. 
 
 
ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Fórum integrador IV 
DIAGNÓSTICO: 
Swab de nasofaringe: deve ser colhido 
antes de antibioticoterapia ou em até 3 
dias após início. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
 Traqueobronquite 
 Bronquiolite 
 Adenovirose 
 Laringite 
 Síndrome coqueluchóide 
TRATAMENTO: 
 Estolato de eritromicina (usado em 
gestantes) 
 Azitromicina 
 Claritromicina 
O antibiótico não irá mudar o curso da 
doença. 
LEPTOSPIROSE 
ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS: 
Agente etiológico: Leptospira 
interrogans 
Reservatório: roedores 
Transmissão: exposição direta ou 
indireta à urina de animais infectados 
Incubação: 5 a 14 dias 
SINAIS E SINTOMAS: 
 Fase precoce ou septicêmica: 
3 a 7 dias 
Febre, cefaleia, mialgia, anorexia, 
náuseas e vômitos, hemorragia 
conjuntival. 
 Fase tardia ou imune: 
15% evoluem para forma grave 
Tríade de Weil - icterícia, 
insuficiência renal e hemorragias. 
PROVA! 
DIAGNÓSTICO: 
Exame direto, PCR, Elisa – IgM, 
Microaglutinação, Hemograma, Função 
renal e Função hepática 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
 Dengue 
 Influenza 
 Malária 
 Doença de Chagas 
 Hepatites 
 Febre amarela 
TRATAMENTO: 
 Amoxicilina 
 Doxiciclina 
TOXOPLASMOSE 
Zoonose causada por protozoário. 
ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS: 
Agente etiológico: Toxoplasma gondii 
Gatos são os hospedeiros definitivos. 
Transmissão: ingestão de oocistos (solo, 
areia, latas de lixo com fezes de gatos 
contaminados), ingestão de carne crua ou 
mal cozida (porco e carneiro) e infecção 
transplacentária. 
Incubação: 10 a 23 dias. 
SINAIS E SINTOMAS: 
 Toxoplasmose febril aguda: 
Assintomática ou com evolução 
benigna, de acordo com o local 
acometido – pulmão, coração, fígado e 
cérebro. 
 Linfadenite toxoplásmica: 
Linfadenopatia localizada – cervical. 
 Toxoplasmose ocular: 30 a 60% dos 
pacientes. Retinite aguda e retinite 
crônica (evolui com cegueira). 
 Toxoplasmose neonatal: infecção 
intra-uterina. 
 Toxoplasmose no imunodeprimido: 
cistos persistem por período 
indefinido e a doença reaparece por 
qualquer imunossupressão 
 Toxoplasmose e gravidez: realizar 
teste sorológico. 
DIAGNÓSTICO: 
 Sorologia IgM/IgG 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
 Citomegalovírus 
 Sífilis 
 Rubéola 
 Herpes 
 Neurocisticercose 
TRATAMENTO: 
 Primetamina Sulfadiazina 
 Ácido folinico