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ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Parasitologia – P.S.D. II INTRODUÇÃO Filo: Arthoropoda Classe: Insecta Ordem: Díptera Subordem: Nematocera ou Brachycera (dessa acrescenta-se uma infraordem com Muscomorpha e Tabanomorpha) Atrofiado dura 3 dias. A mosca não se alimenta, ela pica e logo depois morre. BRACHYCERA (MOSCAS) Qual a sua importância? Biológica e ecológica: Polinização Decompositoras de matéria orgânica Alimento de diversos animais Controle biológico Médico-veterinário: Sinantropia e veiculação de patógenos Algumas espécies são hematófagas (deambulantes) Agentes de miíase Entomologia forense e terapia larval CLASSIFICAÇÃO DAS MOSCAS MORFOLOGIA GERAL (BRACHYCERA) brachy = curta; cera = antena Antenas com 3 segmentos Aparelho bucal: - picador-sugador/ lambedor/ atrofiado 3 pares de pernas (hexápoda) Grupos com sutura frontal Presença de caliptra Olho junto fêmea Olho separado macho OBS.: As larvas das moscas são divididas em insta (1 ao 3) 10 - Espiráculos respiratórios. Precisa de no mínimo de 6 horas para evoluir. 20 - Começa a ver a traqueia. 3 dias para se ter a traqueia aparecendo. 30 - Traqueia bem quitinizada e consegue ver as segmentações. 7 dias para chegar no insta 3. Toda larva vai fazer a postura na terra. Depois isso vira pupa e depois vira a mosca adulta. DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS GRUPOS DE MOSCAS TABANOMORPHA 3º segmento da antena em forma de estilete OBS.: Picada muito dolorosa Peças bucais grossas. Percepção da fonte alimentar. Mudança frequente do ponto de sucção: filetes de sangue escorridos na pele. Irritação MUSCOMORPHA Presença de arista na base do 3º segmento da antena Ciclo: Ovos pupa larva adulto ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Parasitologia – P.S.D. II IMPORTÂNCIA MÉDICA Sinantrópicos Hematófagos Agentes de miíases FAMÍLIA MUSCIDAE - SUBFAMÍLIA MUSCINAE Musca domestica Sinantrópico e endofílico 6 a 8 mm 4 faixas no tórax e abdomen amarelado Lambedora não pica, apenas lambe a secreção. Com isso, pode veicular alguns patógenos. Próxima dos humanos. A MIÍASE MIÍASE OBRIGATÓRIA Causadas por larvas de dípteros que naturalmente se desenvolvem sobre ou dentro de vertebrados vivos (moscas biontófagas – se alimentam de tecido vivo). MIÍASE FACULTATIVA (SECUNDÁRIA) Causadas por larvas de dípteros que usualmente se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição (vida livre), mas que eventualmente podem atingir tecidos necrosados em hospedeiros vivos (moscas necrobiontófagas – tecido morto). PSEUDOMIÍASES (ACIDENTAL) Ocasionada por larvas de dípteros ingeridos em alimentos e que passam pelo tubo digestivo sem se desenvolver, mas podendo causar algum distúrbio mais ou menos grave. MOSCAS CAUSADORAS DE MIÍASE Míiases furunculares e traumáticas (zoodermatose). Classificação quanto ao local de ocorrência: cutânea, subcutânea, cavitárias, ocular, anal, genital, etc. (pouco usada) Classificação quanto às características biológicas: OBRIGATÓRIAS (primárias) BIONTÓFAGAS Família Calliphoridae Espécie: Cochliomyia hominivorax**** Família Oestridae Espécie: Dermatobia hominis**** FACULTATIVAS (secundárias) NECROBIONTÓFAGAS Família Calliphoridae Espécie: Cochliomyia macellaria**** PSEUDOMIÍASES ACIDENTAL Família Tephritidae Espécie: Anastrepha spp.**** MIÍASE TRAUMÁTICA Está fazendo um trauma independentemente do local. Vai abrir uma ferida grande. Pode chegar até uma víscera. MIÍASE FURUNCULAR Um furúnculo uma larva de verme. Em cada buraco haverá apenas 1 larva. COCHLIOMYIA HOMINIVORAX Mosca varejeira. MORFOLOGIA: As larvas possuem dois estigmas respiratórios cada um com três espiráculos, além das peças bucais na extremidade anterior. BIOLOGIA Copulam 1x: 2800 ovos (65 dias) Em 4-8 dias sofrem a muda e caem no solo. COCHLIOMYIA MACELLARIA Mosca varejeira. MORFOLOGIA As larvas possuem 2 estigmas respiratórios cada um com três espiráculos, além das peças bucais na extremidade anterior. ESTHER ANDRADE | TURMA 85 | Parasitologia – P.S.D. II DERMATOBIA HOMINIS Mosca berneira. Ela coloca o ovo em outro inseto, essa outro inseto irá carregar os ovos e quando ele chegar perto do hospedeiro, por temperatura, os ovos irão se soltar e ficar no hospedeiro final. Apresenta “ganchos” que os prendem no local e dificultar ainda mais a sua retirada. Não puxar quando for realizar a retirada. Primeiro deve-se balançar para retirada dos guinchos e em seguida retirar. CONTROLE E TRATAMENTO Varejeiras: retirada com pinça e lavagem do local. Não usar inseticidas (porta de entrada) Cobrir lesões cutâneas. Produção de machos estéreis. Berne: cobrir as lesões com esparadrapo ou toucinho e comprimir.
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