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Local: Sala 1 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA
Acadêmico: VIROEP-002
Aluno: EDUARDA ABRANTES DE PAULA
Avaliação: A3
Matrícula: 20172102099 (tel:20172102099)
Data: 30 de Junho de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada ! Discursiva " Objetiva Total: 8,50/10,00
1 " Código: 36889 - Enunciado: Alexandre de Moraes ensina que “o termo processo
legislativo pode ser compreendido num duplo sentido, jurídico e sociológico.
Juridicamente, consiste no conjunto coordenado de disposições que disciplinam o
procedimento a ser obedecido pelos órgãos competentes na produção de leis e atos
normativos que derivam diretamente da própria constituição, enquanto
sociologicamente podemos defini-lo como o conjunto de fatores reais que
impulsionam e direcionam os legisladores a exercitarem suas tarefas”.(Fonte: MORAES,
A. de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas. 2018, p. 894.) 
Em relação a esse tema, analise as proposições das alternativas e marque a correta.
 a) O presidente da República, em caso de relevância e urgência, poderá adotar
medida provisória, com força de lei, sobre matéria relativa à organização do Poder
Judiciário e do Ministério Público.
 b) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação de projeto de lei
subscrito por, no mínimo, dez por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos
por três estados da Federação.
 c) Ao presidente da República, como chefe do Poder Executivo federal, compete
privativamente legislar sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos
políticos e direito eleitoral.
 d) As propostas de emendas à Constituição aprovadas pela maioria absoluta do
Congresso Nacional serão submetidas aos governadores dos estados, que,
aquiescendo, as sancionarão.
# e) Ao presidente da República competem os projetos de lei que disponham sobre
criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica
ou aumento de sua remuneração.
Alternativa marcada:
a) O presidente da República, em caso de relevância e urgência, poderá adotar medida
provisória, com força de lei, sobre matéria relativa à organização do Poder Judiciário e
do Ministério Público.
Justificativa: Resposta correta: Ao presidente da República competem os projetos de
lei que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.De fato, essa
alternativa está correta porque, segundo o artigo 61, § 1º, da Constituição Federal, são
de iniciativa privativa do presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem
os efetivos das Forças Armadas; II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou
empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua
remuneração.
Distratores:Ao presidente da República, como chefe do Poder Executivo federal,
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compete privativamente legislar sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos,
partidos políticos e direito eleitoral. Errada. Apesar de o presidente da República ser o
chefe do Poder Executivo federal, compete privativamente à União legislar sobre
nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral. Isso
significa que a iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro
ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional,
ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição.As propostas de emendas à Constituição aprovadas pela maioria absoluta
do Congresso Nacional serão submetidas aos governadores dos estados, que,
aquiescendo, as sancionarão. Errada. As propostas de emendas à Constituição são
discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
considerando-se aprovadas se obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos
respectivos membros. Assim, o quórum para a sua aprovação no Congresso Nacional é
qualificado, não havendo participação dos governadores dos estados no seu processo
de elaboração.A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação de projeto de
lei subscrito por, no mínimo, dez por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo
menos por três estados da Federação. Errada. A iniciativa popular pode ser exercida
pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo,
um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com
não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. O presidente da
República, em caso de relevância e urgência, poderá adotar medida provisória, com
força de lei, sobre matéria relativa à organização do Poder Judiciário e do Ministério
Público. Errada. A Constituição Federal, apesar de permitir ao presidente da República
a adoção de medida provisória em caso de relevância e urgência, com força de lei,
devendo submetê-la de imediato ao Congresso Nacional, veda sua utilização para
dispor sobre a organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros.
2 " Código: 37038 - Enunciado: “O Estado de Direito não deve limitar-se a ser um Estado
que reconhece um sistema de direitos fundamentais, como de ser um Estado no âmbito
do qual os direitos são efetivos inclusive em face e contra o próprio poder estatal. No
caso da Constituição Federal, tal manifestação do Estado de Direito foi particularmente
valorizada, seja pela independência e garantias asseguradas ao Poder Judiciário e seus
agentes, seja pela consagração da regra da inafastabilidade do controle judicial em
caso de violação ou ameaça de violação de direitos, mas também pela garantia ampla
de assistência judiciária, inserção da Advocacia Pública e Privada bem como do
Ministério Público na condição de funções essenciais à Justiça.”(Fonte: SARLET, I. W.;
MARINONI, L. G.; MITIDIERO, D. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva
Educação, 2018. p. 303. Adaptado.)
Considerando as informações apresentadas e o regime constitucional vigente, avalie as
asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Ao Ministério Público cabe a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.PORQUEII. No Estado de Direito brasileiro, o Ministério Público é
considerado órgão independente, permanente e essencial à função
jurisdicional. Avaliando-se as asserções e a relação proposta entre elas, conclui-se que:
 a) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
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 b) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
# c) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 d) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
 e) As duas afirmações são falsas.
Alternativa marcada:
c) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são verdadeiras e a segunda
justifica a primeira. Em um Estado de Direito, sinônimo de um Estado Constitucional e
democrático, vigora o império da lei e, ao Ministério Público, como órgão permanente,
independente e essencial à função jurisdicional, cabe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
3 ! Código: 37022 - Enunciado: A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo editou lei
que determinou a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a
estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers
e hospitais privados. Tendo em vista as regras constitucionais sobre a repartição de
competência, determine se a lei do estado de São Paulo é constitucional. Fundamente
sua resposta.
Resposta:
Não, A lei de São Paulo é inconstitucional , pois fere norma constitucional sobre a
repartição de competência. O supremo Tribunal Federal, nas Ações Diretas de
Inconstitucionalidade 3710 e 1623, firmouo entendimento de que a competência
legislativa nesse caso não é Privativa da União, pois se trata de matéria relacionada ao
Direito Civil. particularmente de direito de propriedade privada.
Justificativa: Expectativa de resposta:Não. A lei de São Paulo é inconstitucional, pois
fere norma constitucional sobre a repartição de competência. O Supremo Tribunal
Federal, nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3710 e 1623, firmou o
entendimento de que a competência legislativa nesse caso é privativa da União, pois se
trata de matéria relacionada ao Direito Civil, particularmente de direito de propriedade
privada.
1,50/ 1,50
4 ! Código: 37023 - Enunciado: Leia o texto a seguir:“Relatório diz que presídio de
Pedrinhas ainda tem tortura e superlotaçãoPresídio de Pedrinhas ainda opera com
excedente de 55% da capacidade, com 3 mil detentos em um espaço que deveria
abrigar até 1.945 pessoas.Apesar da onda de violência ter sido contida, o Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, permanece superlotado e com relatos de
tortura, segundo relatório divulgado hoje (1º) pela organização não governamental
(ONG) Conectas.‘Dois anos depois desse ponto de inflexão na história de Pedrinhas, é
possível dizer que os assassinatos diminuíram, mas o quadro de tortura e maus-tratos
generalizado se mantém’, diz o documento, elaborado a partir de seis visitas ao longo
de 2014 e 2015.Entre janeiro de 2013 e o início de 2014, foram registradas 63 mortes no
presídio, o que trouxe repercussão para a situação no local. O governo federal chegou a
enviar a Força Nacional para ajudar o governo maranhense a conter a onda de
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violência. Em 2015, foram registradas quatro mortes violentas”(Fonte: Relatório diz que
presídio de Pedrinhas ainda tem tortura e superlotação. Agência Brasil, 2016.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-
03/relatorio-diz-que-presidio-de-pedrinhas-ainda-tem-torturas-e Acesso em: 24 fev.
2020.)
Imagine que o presidente da República tenha decretado espontaneamente intervenção
federal no estado do Maranhão em razão das inúmeras violações aos direitos da pessoa
humana ocorridas no interior do presídio de Pedrinhas, localizado no referido estado-
membro.Considerando esse caso hipotético, avalie se está correta a intervenção
decretada pelo presidente, bem como o procedimento de intervenção federal a ser
adotado.
Resposta:
No caso narrado, não se trata de intervenção espontânea, pois esta á decretada de
ofício pelo presidente da Republica, independente de qualquer provocação, nos casos
previstos nos artigos II, II, III, e V da Constituição Federal. Com efeito, o artigo 34, VII,
''b'', da Constituição Federal, dispõe que ''A união não intervirá nos Estados nem no
Distrito Federal, exceto para VII. Conforme classificação doutrinária, trata se de uma
intervenção provocada por requisição, proveniente de uma ordem que torna a
intervenção obrigatória, e não espontânea.
Justificativa: Expectativa de resposta:No caso narrado, não se trata de intervenção
espontânea, pois esta é decretada de ofício pelo presidente da República,
independentemente de qualquer provocação, nos casos previstos nos artigos I, II, III e V
da Constituição Federal. Com efeito, o artigo 34, VII, “b”, da Constituição Federal,
dispõe que “A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII -
assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: b) direitos da pessoa
humana”. Conforme classificação doutrinária, trata-se de intervenção provocada por
requisição, proveniente de uma ordem que torna a intervenção obrigatória, e não
espontânea. Nessa hipótese específica, a intervenção depende da declaração de
procedência da ação direta de inconstitucionalidade interventiva, proposta perante o
Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República. A competência do STF
para o julgamento é originária, e embora seja uma ação do controle concentrado de
constitucionalidade, resolverá um caso concreto e não abstrato, pois envolve um
conflito entre a União e o estado do Maranhão. O procedimento dessa ação é regulado
pela Lei no 12.562/2011. Sendo procedente o pedido da ação, o presidente do STF
comunicará ao presidente da República para que, no prazo improrrogável de até 15
dias, possa dar cumprimento ao parágrafo 1º do artigo 36 da Constituição Federal (§ 1º
O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de
execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do
Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro
horas.) Como se trata de intervenção provocada por requisição, dispensa-se a
apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, e o decreto limitar-
se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao
restabelecimento da normalidade, conforme dispõe o artigo 36, § 3º, da Constituição
Federal.
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Código: 36884 - Enunciado: Conforme assevera o Ministro do Supremo Tribunal
Federal, Alexandre de Moraes, no que diz respeito à repartição de competências, “A
própria Constituição Federal estabelecerá as matérias próprias de cada um dos entes
federativos, União, Estados-membros, Distrito Federal e municípios, e a partir disso
poderá acentuar a centralização de poder, ora na própria Federação, ora nos Estados-
membros”. (Fonte: MORAES, A. de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2018. p.
436.)
Considerando o assunto tratado no texto, analise as proposições a seguir e assinale a
correta.
 a) A competência legislativa dos estados-membros pode ser concorrente,
remanescente ou exclusiva, dependente de legislação ordinária infraconstitucional que
determina a matéria de sua incidência.
 b) Os municípios têm a capacidade de legislar sobre assuntos relacionados a
moedas, pois, no âmbito de suas atribuições, compete a eles disciplinar regras a
respeito do comércio local, bem como de seu horário de funcionamento.
# c) O princípio da predominância de interesse rege a repartição constitucional de
competências, cabendo à União estabelecer regras sobre o interesse nacional,
enquanto aos estados, os interesses regionais, aos municípios, o local, e ao Distrito
Federal, tanto os interesses regionais como os locais.
 d) Os municípios têm competência para elaborar suas constituições, mediante a
aprovação de 2/3 dos membros das câmaras municipais, por meio da denominada
competência legislativa enumerada.
 e) As competências materiais ou administrativas podem ser exclusivas ou
privativas, sendo as primeiras resultantes de manifestações legislativas que proveem
do órgão legislativo respectivo, e as segundas, de caráter meramente legislativo. 
Alternativa marcada:
c) O princípio da predominância de interesse rege a repartição constitucional de
competências, cabendo à União estabelecer regras sobre o interesse nacional,
enquanto aos estados, os interesses regionais, aos municípios, o local, e ao Distrito
Federal, tanto os interesses regionais como os locais.
Justificativa: Resposta correta: O princípio da predominância de interesse rege a
repartição constitucional de competências, cabendo à União estabelecer regras sobre o
interesse nacional, enquanto aos estados, os interesses regionais, aos municípios, o
local, e ao Distrito Federal, tanto os interesses regionais como os locais.O princípio que
rege a repartição de competências é o da predominância de interesses, que, segundo
Alexandre de Moraes, “norteia a repartição de competência entre as entidades
componentes do Estado Federal. Assim, pelo princípio da predominância do interesse,
à União caberá aquelas matérias e questões de predominância do interesse geral, ao
passo que aos Estados referem-se as matérias de predominante interesse regional e
aos municípios concernem os assuntos de interesse local”.(Fonte: MORAES, A. de.
Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2018. p. 439.) Distratores:As competências
materiaisou administrativas podem ser exclusivas ou privativas, sendo as primeiras
resultantes de manifestações legislativas que proveem do órgão legislativo respectivo,
e as segundas, de caráter meramente legislativo. Errada. Todas as competências
materiais ou administrativas resultam de um dever-poder da entidade federativa de pôr
em prática as determinações da Constituição a fim de satisfazer o interesse público.
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Essas competências têm caráter administrativo e podem ser exclusivas, como os
comandos positivados nos incisos do artigo 21, da Constituição Federal ou comuns,
que são reservadas à União, aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal, como
por exemplo, as atribuições definidas no artigo 23, da Constituição Federal.A
competência legislativa dos estados-membros pode ser concorrente, remanescente ou
exclusiva, dependente de legislação ordinária infraconstitucional que determina a
matéria de sua incidência. Errada. A competência legislativa dos estados-membros
pode ser concorrente, remanescente ou exclusiva, mas depende da verificação das
regras constitucionais de repartição de competência que determinarão a matéria de
sua incidência.
Os municípios têm competência para elaborar suas constituições, mediante a
aprovação de 2/3 dos membros das câmaras municipais, por meio da denominada
competência legislativa enumerada. Errada. Apesar de os municípios não terem
representação no Senado Federal, não terem um judiciário próprio, não serem
suscetíveis à intervenção federal e não poderem apresentar emendas à Constituição
Federal, os municípios são considerados entes da Federação e, por isso, têm
competência para elaborar suas leis orgânicas, votadas em dois turnos, com o
interstício mínimo de dez dias, e por meio da aprovação de 2/3 dos membros das
câmaras municipais. 
Os municípios têm a capacidade de legislar sobre assuntos relacionados a moedas,
pois, no âmbito de suas atribuições, compete a eles disciplinar regras a respeito do
comércio local, bem como de seu horário de funcionamento. Errada. Os municípios
têm a capacidade de legislar sobre assuntos locais, como o comércio local, bem como o
seu horário de funcionamento. Entretanto, em relação às moedas, a competência
pertence à União, e não aos municípios.
6 " Código: 37031 - Enunciado: "O senador Alessandro Vieira (Cidadania - SE) apresentou
dois requerimentos nesta terça-feira (18/02/2020) na Comissão Parlamentar Mista de
Inquérito (CPMI) das Fake News para que sejam quebrados os sigilos bancário, fiscal,
telefônico e telemático de Hans River e da empresa dele. Ex-funcionário da Yacows,
uma das companhias que teriam sido contratadas para fazer disparos em massa via
WhatsApp nas eleições de 2018, ele mentiu, na semana passada, em depoimento ao
colegiado.Na ocasião, Hans acusou a repórter da Folha de S. Paulo Patricia Campos
Mello, responsável pela denúncia do esquema, de se insinuar sexualmente para ele em
troca de informações. Segundo o jornal, que publicou matéria com reproduções dos
diálogos entre a repórter e o funcionário, questionando as declarações, ele foi ouvido
por diversas vezes e confirmou as informações que constam na reportagem."(Fonte:
AIDAR, B. Senador pede quebra de sigilo bancário e telefônico de Hans River.
Metrópoles, Distrito Federal, 18 fev. 2020. Disponível em:
https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/senador-pede-quebra-de-sigilo-
bancario-e-telefonico-de-hans-river. Acesso em: 24 fev. 2020.)
Com relação à quebra do sigilo bancário determinada pelas comissões parlamentares
de inquérito, assinale a opção correta.
 a) A quebra do sigilo bancário deve ser submetida à reserva de jurisdição,
conforme previsto na Constituição, pois apenas o Poder Judiciário pode determinar
essa restrição de direito fundamental.
 b) Somente o Ministério da Defesa pode determinar a quebra do sigilo bancário, a
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pedido do presidente da comissão parlamentar de inquérito.
 c) A quebra do sigilo bancário somente pode ser determinada pelo Tribunal de
Contas da União a pedido dos presidentes do Congresso Nacional e da Comissão
Parlamentar de Inquérito
 d) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem livremente determinar a
quebra do sigilo bancário, desde que a decisão seja tomada pela maioria dos membros
presentes na reunião.
# e) As comissões parlamentares de inquérito poderão determinar a quebra de
sigilo bancário sem a participação do Poder Judiciário, desde que a decisão seja
fundamentada.
Alternativa marcada:
e) As comissões parlamentares de inquérito poderão determinar a quebra de sigilo
bancário sem a participação do Poder Judiciário, desde que a decisão seja
fundamentada.
Justificativa: Resposta correta: As comissões parlamentares de inquérito poderão
determinar a quebra de sigilo bancário sem a participação do Poder Judiciário, desde
que a decisão seja fundamentada.As comissões parlamentares de inquérito devem
observar direitos e garantias fundamentais, sob pena de invalidade das diligências
realizadas. As comissões detêm alguns poderes para a quebra do sigilo bancário, mas
as decisões tomadas devem ser fundamentadas. Nesse sentido, o Supremo Tribunal
Federal já decidiu que: “A quebra do sigilo, por ato de CPI, deve ser necessariamente
fundamentada, sob pena de invalidade. A CPI — que dispõe de competência
constitucional para ordenar a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico das pessoas
sob investigação do Poder Legislativo — somente poderá praticar tal ato, que se reveste
de gravíssimas consequências, se justificar, de modo adequado, e sempre mediante
indicação concreta de fatos específicos, a necessidade de adoção dessa medida
excepcional.” [MS 23.868, rel. min. Celso de Mello, j. 30-8-2001, P, DJ de 21-6-2002.]
Distratores:Somente o Ministério da Defesa pode determinar a quebra do sigilo
bancário, a pedido do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito. Está errada,
porque o pedido de quebra de sigilo bancário pode ser feito por diversos órgãos, como
o Ministério Público e a Polícia Federal, ao Poder Judiciário ou por meio da comissão
parlamentar de inquérito. Não é atribuição do Ministério da Defesa realizar a quebra de
sigilo bancário.A quebra do sigilo bancário somente pode ser determinada pelo
Tribunal de Contas da União a pedido dos presidentes do Congresso Nacional e da
Comissão Parlamentar de Inquérito. Está errada porque o Tribunal de Contas não
possui atribuição para determinar a quebra de sigilo bancário. De acordo com o
Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do Mandado de Segurança
22.801, de relatoria do Ministro Menezes Direito, julgado em 17 de dezembro de 2007,
“A LC 105, de 10-1-2001, não conferiu ao TCU poderes para determinar a quebra do
sigilo bancário de dados constantes do Banco Central do Brasil”.As Comissões
Parlamentares de Inquérito podem livremente determinar a quebra do sigilo bancário,
desde que a decisão seja tomada pela maioria dos membros presentes na reunião. Está
errada porque, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a quebra do
sigilo bancário deve ser obrigatoriamente fundamentada, sob pena de ser declarada
sua invalidade. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal considera que “A
fundamentação da quebra de sigilo há de ser contemporânea à própria deliberação
legislativa que a decreta. A exigência de motivação — que há de ser contemporânea ao
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ato da CPI que ordena a quebra de sigilo — qualifica-se como pressuposto de validade
jurídica da própria deliberação emanada desse órgão de investigação legislativa, não
podendo ser por este suprida, em momento ulterior, quando da prestação de
informações em sede mandamental”. [MS 23.868, rel. min. Celso de Mello, j. 30-8-2001,
P, DJ de 21-6-2002.]A quebra do sigilo bancário deve ser submetida à reserva de
jurisdição, conforme previsto na Constituição, pois apenas o Poder Judiciário pode
determinar essa restrição de direito fundamental. Está errada porque, segundo o
Supremo Tribunal Federal, a reservade jurisdição não incide sobre a quebra do sigilo
bancário. Nesse sentido, assim se manifestou a Corte: “O princípio constitucional da
reserva de jurisdição — que incide sobre as hipóteses de busca domiciliar (CF, art. 5º,
XI), de interceptação telefônica (CF, art. 5º, XII) e de decretação da prisão, ressalvada a
situação de flagrância penal (CF, art. 5º, LXI) — não se estende ao tema da quebra de
sigilo; pois, em tal matéria, e por efeito de expressa autorização dada pela própria
Constituição da República (CF, art. 58, § 3º), assiste competência à CPI, para decretar,
sempre em ato necessariamente motivado, a excepcional ruptura dessa esfera de
privacidade das pessoas”. [MS 23.652, rel. min. Celso de Mello, j. 22-11-2000, P, DJ de 16-
2-2001.]
7 " Código: 36887 - Enunciado: Fernanda Almeida ressalta que “Importante é o registro
feito expressamente no art. 18, no sentido de todos os integrantes da organização
político-administrativa brasileira serem autônomos, nos termos da Constituição”.
(Fonte: ALMEIDA, F. D. M. Da organização político-administrativa. In: GOMES
CANOTILHO, J. J. et. al. Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva:
Almedina: IDP, 2018. p. 1.381). De fato, conforme dispõe o artigo 18 da Constituição
Federal, “a Organização Político-administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos
nos termos da Constituição”. (Fonte: BRASIL. Constituição [1988]. Constituição da
República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.)
A partir do trecho acima, do dispositivo descrito e do sistema constitucional vigente,
pode-se inferir que a organização político-administrativa brasileira:
 a) Afasta os municípios das regras formais e materiais previstas na Constituição
Federal, bem como das regras previstas na Constituição do Estado.
 b) Assegura aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios o exercício das
competências legislativas e administrativas atribuídas à União.
 c) Proíbe a criação de novos estados-membros além daqueles já previstos no
ordenamento jurídico brasileiro.
 d) Veda a criação de territórios federais, uma vez que todos os territórios não são
considerados pessoa jurídica.
# e) Possibilita a criação de territórios federais pela União, mas sem autonomia
política, uma vez que a escolha do governador é feita pelo presidente da República.
Alternativa marcada:
b) Assegura aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios o exercício das
competências legislativas e administrativas atribuídas à União.
Justificativa: Resposta correta: Possibilita a criação de territórios federais pela União,
mas sem autonomia política, uma vez que a escolha do governador é feita pelo
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presidente da República.A Constituição Federal dispõe que “Nos Territórios Federais
com mais de cem mil habitantes, além do governador nomeado na forma desta
Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do
Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a
Câmara Territorial e sua competência deliberativa".
Distratores:Proíbe a criação de novos estados-membros além daqueles já previstos no
ordenamento jurídico brasileiro. Errada. A Constituição Federal não proíbe a criação de
novos estados-membros além daqueles já previstos no ordenamento jurídico
brasileiro, pois é possível que possam incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros ou formarem novos estados ou territórios
federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de
plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.Assegura aos estados, ao
Distrito Federal e aos municípios o exercício das competências legislativas e
administrativas atribuídas à União. Errada. Apesar de todos os entes da Federação
possuírem autonomia, o exercício das competências constitucionais, tanto legislativas
como administrativas, é realizado mediante regras próprias, cabendo a cada um uma
atribuição distinta ou até concorrente, dependendo da matéria envolvida. Afasta os
municípios das regras formais e materiais previstas na Constituição Federal, bem como
das regras previstas na Constituição do Estado. Errada. Todos os entes da Federação,
inclusive os municípios, devem obediência às regras formais e materiais previstas no
texto constitucional, bem como a todas as regras previstas na constituição do
respectivo estado-membro.Veda a criação de territórios federais, uma vez que todos os
territórios não são considerados pessoa jurídica. Errada. A Constituição Federal
possibilita a criação de territórios federais, que são considerados pessoas jurídicas,
embora sem autonomia político-administrativa. 
8 " Código: 37039 - Enunciado: “O Relatório Mundial 2020 da Human Rights Watch
divulgado hoje (15) analisa a situação de mais de 100 países na área de direitos
humanos. O documento anual, que está na 30ª edição, analisa como estão protegidos
os direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo,
nacionalidade, etnia, idioma e religião com base em eventos ocorridos em 2018 e
2019.” (Fonte: ONG de direitos humanos publica Relatório Mundial 2020. Agência Brasil,
Brasília, 15 de janeiro de 2020. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-
humanos/noticia/2020-01/ong-de-direitos-humanos-publica-relatorio-mundial-2020.
Acesso em: 26 fev. 2020.)
Examine as seguintes proposições e a relação proposta entre elas:I. O Incidente de
Deslocamento de Competência transfere investigações ou processos da Justiça
Estadual para a Justiça Federal nos casos de graves violações aos direitos
humanos.PORQUEII. A Constituição da República consagra que o Estado prestará
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
Considerando o texto de apoio, assinale a alternativa correta:
 a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
# b) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
 c) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
 d) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
 e) As duas afirmações são falsas.
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Alternativa marcada:
b) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda
não justifica a primeira. De fato, o art. 5º, LXXIV, da Constituição da República consagra
que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos. A Emenda Constitucional nº 45/2004 introduziu no
ordenamento brasileiro o Incidente de Deslocamento de Competência – IDC, no qual o
Superior Tribunal de Justiça poderá transferir investigações ou processos da Justiça
Estadual para a Justiça Federal nos casos de graves violações aos direitos
humanos.Apesar da consagração pela Constituição Federal da assistência jurídica
integral e gratuita, como um direito fundamental da pessoa humana, o Incidente de
Deslocamento de Competência – IDC, criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004, é
instaurado pelo procurador-geral da República perante o Superior Tribunal de Justiça.
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