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A2 Organização dos Estados e Poderes

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Local: Sala 1 - BT - Prova On-line / Andar / Polo Barra da Tijuca / BARRA DA TIJUCA 
Acadêmico: VIROEP-001
Aluno: MAURA MANUELLA BALTHAZAR FERREIRA 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20182102528 
Data: 10 de Novembro de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 6,00/10,00
1  Código: 37041 - Enunciado: “O Senado analisou 591 matérias em 2019. Dessas, 470 foram
aprovadas e 120 rejeitadas.  [...] Das 470 matérias aprovadas, 201 foram de iniciativa do Senado,
236 da Câmara dos Deputados, 30 do presidente da República, 2 do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Território (TJDFT) e 1 de iniciativa popular. O relatório mostra que 196
proposições foram enviadas para promulgação, 182 para a Câmara e 92 para sanção.” (Senado
deliberou sobre 591 proposições em 2019, mostra Relatório da Presidência. Agência Senado,
Brasília, 5 de fevereiro de 2020.)(Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/02/05/senado-deliberou-sobre-591-
proposicoes-em-2019-mostra-relatorio-da-presidencia. Acesso em: 26 fev. 2020.) A partir do
excerto apresentado, analise as seguintes proposições.I. Cabe ao presidente da República
promulgar as leis enviadas pelas casas legislativas, em 15 dias, contadas da sanção ou da
comunicação da rejeição do veto.II. Se o presidente não promulgar as leis enviadas pelas casas
legislativas, caberá ao presidente do Senado fazê-lo, no prazo de 48 horas.III. Após a
promulgação, as leis seguem para a publicação em Diário Oficial, ou seja, para o ato que
proporciona o conhecimento do conteúdo das leis referidas no Relatório. 
É correto o que se afirma em:
 a) II e III, apenas.
 b) I, apenas.
 c) II, apenas.
 d) I, II, III.
 e) I e II, apenas.
Alternativa marcada:
d) I, II, III.
Justificativa: Resposta correta: II e III, apenas. As proposições II e III estão corretas, pois, de fato,
o artigo 66, § 7º da Constituição Federal, dispõe que, se o presidente não promulgar a proposição
legislativa, caberá ao presidente do Senado fazê-lo, no prazo de 48 horas. Após a promulgação, a
lei deverá ser publicada, momento no qual o ato proporciona aos cidadãos o conhecimento da
existência e conteúdo da lei.A proposição I é falsa, pois cabe ao presidente da República
promulgar as leis enviadas pelas casas legislativas, em 48 horas, contadas da sanção ou da
comunicação da rejeição do veto.
0,00/ 1,00
2  Código: 37029 - Enunciado: Pedro Lenza (2019, p. 1.002) ressalta que “o processo legislativo
consiste nas regras procedimentais, constitucionalmente previstas, para a elaboração das
espécies normativas, regras estas a serem criteriosamente observadas pelos ‘atores’ envolvidos
no processo”. Todas as etapas do processo legislativo devem ser observadas, sob pena de o ato
normativo dele resultante ser considerado nulo. Diante disso, imaginemos a ocorrência de duas
situações:Situação I – Presidente da República resolve adotar medida provisória a fim de alterar
artigo de lei para suprimir a condenação em honorários advocatícios nas ações relativas ao
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e aos titulares de contas vinculadas, bem como
naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos processuais.Situação II –
Presidente da República adota medida provisória que altera a lei de licitações para dispensar a
obrigatoriedade de publicação de atos administrativos em jornais diários de grande circulação,
passando a exigir apenas a publicação em diário oficial ou sítio eletrônico oficial do respectivo
0,00/ 1,50
ente, facultando aos estados e municípios utilizarem o sítio eletrônico da União.Avalie a
constitucionalidade das duas situações apresentadas, relacione-as com os seus respectivos
fundamentos e marque a alternativa correta.
 a) Ambas as situações são constitucionais, pois o presidente da República pode adotar
medida provisória para alterar lei que afete o direito processual, bem como pode utilizar tal
medida para dispor sobre o direito administrativo.
 b) A situação I é constitucional, pois o presidente da República pode adotar medida
provisória com força de lei sobre a matéria em caso de relevância e urgência. Por outro lado, a
situação II é inconstitucional, uma vez que medida provisória não pode alterar lei.
 c) Ambas as situações são inconstitucionais por fundamentos idênticos, ou seja, é vedado
ao presidente da República adotar medida provisória, com força de lei, sem que estejam
presentes os requisitos da relevância e da urgência.
 d) A situação I é inconstitucional porque o presidente da República não pode adotar medida
provisória com força de lei. Entretanto, a situação II é constitucional, uma vez que que estão
presentes os requisitos da relevância e da urgência.
 e) Ambas as situações são inconstitucionais por motivos diversos, já que, na situação I, o
presidente está impedido de adotar medida provisória relativa ao processo civil, enquanto, na
situação II, o presidente não observou os requisitos da relevância e da urgência.
Alternativa marcada:
a) Ambas as situações são constitucionais, pois o presidente da República pode adotar medida
provisória para alterar lei que afete o direito processual, bem como pode utilizar tal medida para
dispor sobre o direito administrativo.
Justificativa: Resposta correta: Ambas as situações são inconstitucionais por motivos diversos,
já que, na situação I, o presidente está impedido de adotar medida provisória relativa ao
processo civil, enquanto, na situação II, o presidente não observou os requisitos da relevância e
da urgência.Ambas as situações são inconstitucionais por razões diversas. Com efeito, conforme
dispõe o artigo 62, § 1º, I, "b", da Constituição Federal, é vedada a edição de medidas provisórias
sobre matéria relativa ao direito processual civil. Conforme já decidiu o Supremo Tribunal
Federal: “É inconstitucional a medida provisória que, alterando lei, suprime condenação em
honorários advocatícios, por sucumbência, nas ações entre o FGTS e titulares de contas
vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos
processuais”. [ADI 2.736, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2010, P, DJE de 29-3-2011.]. Essa matéria é
relacionada ao processo civil. A situação II também é inconstitucional, mas por outro
fundamento: sua inconstitucionalidade não recai sobre o objeto ou matéria da medida
provisória, mas sobre os requisitos da relevância e da urgência. Nesse sentido, o voto do ministro
Gilmar Mendes na medida cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade n 6.229, do Distrito
Federal, considerou que: “No caso em tela, ainda que se reconheça a necessidade de
modernização do regime de contratações públicas, a edição da MP não parece ter sido precedida
de estudos que diagnosticassem de que maneira e em que extensão a alteração das regras de
publicidade poderia contribuir de fato para o combate ao desequilíbrio fiscal dos entes da
federação. [...] No caso concreto, é possível conjecturar ainda que a avaliação do requisito de
urgência deve ser ainda mais criteriosa, uma vez que há diversos projetos de lei em tramitação
no Congresso Nacional que pretendem alterar, dentre outros dispositivos, a forma de divulgação
dos editais de licitações públicas dos entes federativos”. [MC ADI 6229, rel. min. Gilmar Mendes, j.
18-10-2019] 
Distratores:A situação I é constitucional, pois o presidente da República pode adotar medida
provisória com força de lei sobre a matéria em caso de relevância e urgência. Por outro lado, a
situação II é inconstitucional, uma vez que medida provisória não pode alterar lei. Está errada
porque a situação I é inconstitucional, já que de, acordo com o artigo 62 da Constituição da
República, o presidente da República não pode adotar medida provisória relativa ao processo
civil, independentemente dos requisitos da relevância e da urgência. Apesar de a situação II ser
inconstitucional, o seu fundamento não se coaduna com a Constituição Federal, pois medida
provisória pode alterar lei.A situação I é inconstitucional porqueo presidente da República não
pode adotar medida provisória com força de lei. Entretanto, a situação II é constitucional, uma
o 
vez que que estão presentes os requisitos da relevância e da urgência. Está errada, pois toda
medida provisória tem força de lei, conforme dispõe o artigo 62 da Constituição Federal, sendo a
situação I inconstitucional por outro fundamento. A situação II é inconstitucional, uma vez que,
ao contrário da afirmativa, não está presente o requisito da urgência, conforme foi decidido na
medida cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade n 6.229, do Distrito Federal.Ambas as
situações são constitucionais, pois o presidente da República pode adotar medida provisória
para alterar lei que afete o direito processual, bem como pode utilizar tal medida para dispor
sobre o direito administrativo. Está errada, pois ambas são inconstitucionais. A situação I é
inconstitucional porque é vedada a adoção de medida provisória relativa ao processo civil.
Conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal: “É inconstitucional a medida provisória que,
alterando lei, suprime condenação em honorários advocatícios, por sucumbência, nas ações
entre o FGTS e titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos
representantes ou substitutos processuais”. [ADI 2.736, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2010, P, DJE
de 29-3-2011.]. A situação II é inconstitucional por violar requisito formal para adoção de medida
provisória e não relativa à matéria relativa ao direito administrativo.Ambas as situações são
inconstitucionais por fundamentos idênticos, ou seja, é vedado ao presidente da República
adotar medida provisória, com força de lei, sem que estejam presentes os requisitos da
relevância e da urgência. Está errada porque, embora as duas situações sejam inconstitucionais,
seus fundamentos são diversos. Enquanto a situação I diz respeito à inconstitucionalidade
relativa à proibição de adoção de medida provisória sobre processo civil, a situação II refere-se à
inconstitucionalidade que recai sobre a observância dos requisitos da relevância e da urgência
para adoção dessa espécie normativa.
o 
 
3  Código: 36890 - Enunciado: Analise as imagens a seguir: 
(Fonte: AMARILDO; SPONHOLZ, R. Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/. Acesso
em: 31 mar. 2020.)                                          Considerando a doutrina dos freios e contrapesos e o
princípio da separação dos poderes, é possível inferir que:I. A primeira figura ilustra a
independência dos três poderes existentes ao mesmo tempo que admite o exercício de funções
atípicas realizadas pelo Poder Judiciário e pelo Poder Legislativo.II. A segunda figura ilustra a
normalidade do embate de forças existentes entre os três poderes, o que colabora para manter o
equilíbrio dessas funções em um Estado Democrático de Direito.III. A primeira figura exemplifica
o controle exercido reciprocamente entre os poderes, uma vez que permite a realização de certos
atos praticados conjuntamente.IV. A primeira figura sugere a existência do ativismo judicial
proporcional e razoável, possibilitado pelo Poder Executivo quando deixa de realizar políticas
públicas como garantia do mínimo existencial. 
É correto o que se afirma em:
 a) I, II, III e IV.
 b) II, III e IV, apenas.
 c) III e IV, apenas.
 d) I e II, apenas.
 e) I, II e IV, apenas.
Alternativa marcada:
e) I, II e IV, apenas.
Justificativa: Resposta correta: I, II e IV, apenas.A primeira figura demonstra a independência dos
poderes, pois não retrata nenhuma espécie de subordinação entre eles. Todas as imagens se
encontram no mesmo patamar. Da mesma maneira, a figura ressalta que o Poder Judiciário e o
Poder Legislativo exercem atividades atípicas, quando, por exemplo, o Senado Federal julgar o
presidente da República nos crimes de responsabilidade ou também quando o Supremo Tribunal
Federal declarar a inconstitucionalidade de uma lei. Repare que o Poder Judiciário segura uma
caneta, objeto símbolo dos parlamentares, enquanto o Poder Legislativo segura uma balança,
símbolo da justiça ou da magistratura.A segunda figura ilustra a normalidade do embate de
1,50/ 1,50
forças existentes entre os três poderes, o que colabora para a manutenção do equilíbrio entre o
Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário no Estado Democrático de Direito. A
harmonia entre os poderes significa respeito entre eles, mas não ausência de embates.A primeira
figura sugere a existência do ativismo judicial proporcional e razoável possibilitado pela ausência
de atuação do Poder Executivo, sem que haja impedimento do funcionamento alheio ou mesmo
invasão da sua área de atuação. Nesse caso, viabiliza-se o controle de outro poder. 
Distrator:A afirmativa III está errada, pois a primeira figura não exemplifica o controle exercido
reciprocamente entre os poderes, nem mesmo a realização de certos atos praticados
conjuntamente. Com efeito, a Constituição Federal prevê vários mecanismos de controle
recíproco entre os poderes, que não foram retratados pela primeira figura, como a possibilidade
de o presidente da República vetar, total ou parcialmente, o projeto de lei que considerar
inconstitucional ou contrário ao interesse público ou quando o Poder Legislativo fiscaliza os atos
do Poder Executivo. Da mesma maneira, quando o Poder Executivo indica e nomeia os ministros
do Supremo Tribunal Federal. O sistema de freios e contrapesos permite, ainda, vários
mecanismos de controle recíproco entre os poderes, possibilitando a interferência legítima de
um poder sobre o outro, nos limites estabelecidos pela Constituição.
4  Código: 36886 - Enunciado: Alexandre de Moraes acentua que “a autonomia das entidades
federativas pressupõe repartição de competências legislativas, administrativas e tributárias,
sendo, pois, um dos pontos caracterizadores e asseguradores do convívio no Estado Federal”.
(Fonte: MORAES, A. de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2018. p. 435.) 
Sobre o aspecto relativo à repartição constitucional de competência, analise as afirmativas a
seguir:I. Compete à União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito
Federal e dos Territórios e a Defensoria dos Territórios Federais.II. Compete privativamente à
União, como ente federativo autônomo, legislar sobre direito tributário, financeiro, penitenciário,
econômico e urbanístico.III. O Distrito Federal, por ser considerado um ente híbrido, possui
atribuição constitucional para legislar sobre os assuntos reservados aos estados e municípios.IV.
O estado brasileiro adotou o chamado “modelo hindu” de partilha de competências, no qual aos
estados-membros e os municípios cabem a competência enumerada no texto constitucional,
restando à União a competência residual.   V. A repartição constitucional de competência prevista
na Constituição Federal de 1988 não admite que os estados-membros possam legislar sobre as
matérias que são objeto da legislação federal. Identifique as afirmativas corretas.
 a) I e II.
 b) III e V.
 c) II e IV.
 d) I e III.
 e) I e IV.
Alternativa marcada:
b) III e V.
Justificativa: Resposta correta: I e III.As proposições I e III estão corretas, pois a União possui a
competência para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal
e dos Territórios e a Defensoria dos Territórios Federais, conforme dispõe o artigo 21, XIII, da
Constituição Federal. Da mesma forma, a Constituição Federal, em seu artigo 32, § 1º, dispõe que
“Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e
Municípios”, demonstrando que o Distrito Federal é um ente híbrido, porque possui atribuição
constitucional para legislar sobre os assuntos reservados aos estados e aos municípios. 
Distratores:A proposição II está errada, pois União possui competência concorrente com os
estados e o Distrito Federal para legislar sobre direito tributário, financeiro, penitenciário,
econômico e urbanístico. Por isso, a competência não é privativa.A proposição IVestá errada por
duas razões: primeiro porque o estado brasileiro não adotou o chamado “modelo hindu” e,
segundo, porque esse modelo pressupõe a repartição exaustiva da competência de cada ente
federativo.A proposição V está errada, pois a repartição constitucional de competência prevista
0,00/ 0,50
na Constituição Federal de 1988 admite que os estados-membros possam legislar sobre as
matérias que são objeto da legislação federal, como no caso da competência concorrente, do
artigo 24, I, que dispõe: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e
urbanístico."
5  Código: 37023 - Enunciado: Leia o texto a seguir:“Relatório diz que presídio de Pedrinhas ainda
tem tortura e superlotaçãoPresídio de Pedrinhas ainda opera com excedente de 55% da
capacidade, com 3 mil detentos em um espaço que deveria abrigar até 1.945 pessoas.Apesar da
onda de violência ter sido contida, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão,
permanece superlotado e com relatos de tortura, segundo relatório divulgado hoje (1º) pela
organização não governamental (ONG) Conectas.‘Dois anos depois desse ponto de inflexão na
história de Pedrinhas, é possível dizer que os assassinatos diminuíram, mas o quadro de tortura e
maus-tratos generalizado se mantém’, diz o documento, elaborado a partir de seis visitas ao
longo de 2014 e 2015.Entre janeiro de 2013 e o início de 2014, foram registradas 63 mortes no
presídio, o que trouxe repercussão para a situação no local. O governo federal chegou a enviar a
Força Nacional para ajudar o governo maranhense a conter a onda de violência. Em 2015, foram
registradas quatro mortes violentas”(Fonte: Relatório diz que presídio de Pedrinhas ainda tem
tortura e superlotação. Agência Brasil, 2016. Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-03/relatorio-diz-que-presidio-
de-pedrinhas-ainda-tem-torturas-e Acesso em: 24 fev. 2020.) 
Imagine que o presidente da República tenha decretado espontaneamente intervenção federal
no estado do Maranhão em razão das inúmeras violações aos direitos da pessoa humana
ocorridas no interior do presídio de Pedrinhas, localizado no referido estado-
membro.Considerando esse caso hipotético, avalie se está correta a intervenção decretada pelo
presidente, bem como o procedimento de intervenção federal a ser adotado.
Resposta:
A intervenção nesse caso é em caráter excepcional para que se restabeleça os princípios básicos
de respeito aos serem humanos e à CF/88, visando a preservação da Federação e autonomia dos
entes federados; portanto, correta.
Justificativa: Expectativa de resposta:No caso narrado, não se trata de intervenção espontânea,
pois esta é decretada de ofício pelo presidente da República, independentemente de qualquer
provocação, nos casos previstos nos artigos I, II, III e V da Constituição Federal. Com efeito, o
artigo 34, VII, “b”, da Constituição Federal, dispõe que “A União não intervirá nos Estados nem no
Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios
constitucionais: b) direitos da pessoa humana”. Conforme classificação doutrinária, trata-se de
intervenção provocada por requisição, proveniente de uma ordem que torna a intervenção
obrigatória, e não espontânea. Nessa hipótese específica, a intervenção depende da declaração
de procedência da ação direta de inconstitucionalidade interventiva, proposta perante o
Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República. A competência do STF para o
julgamento é originária, e embora seja uma ação do controle concentrado de
constitucionalidade, resolverá um caso concreto e não abstrato, pois envolve um conflito entre a
União e o estado do Maranhão. O procedimento dessa ação é regulado pela Lei no 12.562/2011.
Sendo procedente o pedido da ação, o presidente do STF comunicará ao presidente da República
para que, no prazo improrrogável de até 15 dias, possa dar cumprimento ao parágrafo 1º do
artigo 36 da Constituição Federal (§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o
prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à
apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e
quatro horas.) Como se trata de intervenção provocada por requisição, dispensa-se a apreciação
pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, e o decreto limitar-se-á a suspender a
execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade,
conforme dispõe o artigo 36, § 3º, da Constituição Federal.
2,00/ 2,50
6  Código: 36877 - Enunciado: Segundo Alexandre de Moraes, “a adoção da espécie federal de
Estado gravita em torno do princípio da autonomia e da participação política e pressupõe a
consagração de certas regras constitucionais, tendentes não somente à sua configuração, mas
também à sua manutenção e indissolubilidade”. (Fonte: MORAES, A. de. Direito Constitucional.
São Paulo: Atlas, 2018. p. 408.) 
Tomando como base o texto, assinale a opção correta.
 a) Os territórios federais são considerados pessoas jurídicas de direito público interno,
detentores de autonomia, estando no mesmo patamar do Distrito Federal.
 b) O Distrito Federal é considerado uma pessoa jurídica de direito público interno, detentor
de autonomia, com capacidade de auto-organização, autogoverno e autoadministração.
 c) O Distrito Federal não pode ser considerado uma unidade federada, isto é, ente da
Federação, pois não pode ser organizado mediante Constituição.
 d) A característica da autonomia de um ente federativo diz respeito a sua capacidade de se
retirar da Federação e constituir um novo Estado soberano.
 e) O município não pode ser considerado ente da Federação, pois esta pressupõe a vontade
de estados-membros.
Alternativa marcada:
b) O Distrito Federal é considerado uma pessoa jurídica de direito público interno, detentor de
autonomia, com capacidade de auto-organização, autogoverno e autoadministração.
Justificativa: Resposta correta: O Distrito Federal é considerado uma pessoa jurídica de direito
público interno, detentor de autonomia, com capacidade de auto-organização, autogoverno e
autoadministração.O Distrito Federal é um ente federativo e, por isso, detentor de autonomia,
com atribuições reconhecidas pela Constituição Federal, que lhe garante a capacidade de auto-
organização, autogoverno e autoadministração. O Distrito Federal é uma pessoa jurídica de
direito público interno e, no âmbito da Federação Brasileira, tem um caráter híbrido. 
Distratores:A característica da autonomia de um ente federativo diz respeito a sua capacidade de
se retirar da Federação e constituir um novo Estado soberano. Errada. A autonomia de um ente
federativo diz respeito a sua capacidade de auto-organização, autogoverno e autoadministração.
O ente federativo não pode se retirar do Estado para constituir um novo Estado soberano.O
município não pode ser considerado ente da Federação, pois esta pressupõe a vontade de
estados-membros. Errada. O município é considerado um ente da Federação, na medida em que
é detentor da autonomia. Por isso, o município não está subordinado à vontade de estados-
membros.Os territórios federais são considerados pessoas jurídicas de direito público interno,
detentores de autonomia, estando no mesmo patamar do Distrito Federal. Errada. Apesar de os
territórios federais serem considerados pessoas jurídicas, não são detentores de autonomia, já
que são criados pela União.O Distrito Federal não pode ser considerado uma unidade federada,
isto é, ente da Federação, pois não pode ser organizado mediante Constituição. Errada. O distrito
federal é um ente da Federação, detentor da autonomia. Por ser uma unidade federada, pode ser
organizado mediante constituição própria e leis que adotar, sempre obedecendo aos princípios
da Constituição Federal.
0,50/ 0,50
7  Código: 37034 - Enunciado: “Em média, a cada grupo de 100.000 habitantes, 11.796ingressaram
com uma ação judicial no ano de 2018. Neste indicador, são computados somente os processos
de conhecimento e de execução de títulos extrajudiciais, excluindo, portanto, da base de cálculo
as execuções judiciais iniciadas.O estado de Minas Gerais, apesar de figurar como tribunal de
grande porte em todos os segmentos (TJMG, TRT3 e TRE-MG), é, dentre os de grande porte, o que
apresenta a menor demanda por habitante.” (Fonte: Justiça em números 2019. Conselho
Nacional de Justiça, Brasília: CNJ, 2019, p. 84) 
Desde 2005, o Conselho Nacional de Justiça — CNJ divulga e publica relatório anual referente à
atuação do Poder Judiciário em todo o Brasil. Tal iniciativa é importante para a sistematização
das estatísticas judiciárias nacionais, que detalham por tribunal e por segmento de justiça uma
série de dados que auxiliam na gestão pelo Poder Judiciário.  
1,00/ 1,00
Considerando o excerto apresentado, bem como a Constituição Federal de 1988 sobre a
atividade administrativa desempenhada pelo Poder Judiciário, avalie as afirmações a seguir:I.
Magistrados devem conhecer os dados estatísticos do tribunal ao qual pertençam a fim de
administrar pedidos de férias e outros benefícios dos serventuários e dos outros juízes que a eles
estiverem vinculados.II. A quarentena de entrada, que exige do bacharel em Direito quatro anos
de atividade jurídica para o ingresso na magistratura, cujo cargo inicial é de juiz substituto,
reveste-se de instrumento jurisdicional auxiliar à gestão.III. Os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário, incluindo os processos de conhecimento e de execução de títulos extrajudiciais, salvo
disposição legal em contrário, devem ser públicos, e todas as decisões devem ser
fundamentadas, sob pena de nulidade.IV. Os dados sobre as despesas com acesso à justiça e com
os gastos do Judiciário são relevantes para a tomada de decisões administrativas, que deverão
ser motivadas e em sessão pública.É correto o que se afirma em:
 a) II, III e IV, apenas.
 b) I e II, apenas.
 c) I, III e IV, apenas.
 d) III e IV, apenas.
 e) I, II, III e IV, apenas.
Alternativa marcada:
c) I, III e IV, apenas.
Justificativa: Resposta correta: I, III e IV, apenas.As definições estão adequadas com as
atividades desempenhadas pelo Poder Judiciário e com o texto e a Constituição Federal.A
afirmativa I está correta, pois os juízes devem conhecer os dados estatísticos do tribunal a fim de
exercerem função atípica do Poder Judiciário, ou seja, a função administrativa.A afirmativa III
está correta, pois os julgamentos proferidos em atividade jurisdicional, qualquer que seja a
natureza da ação, devem ser públicos e todas as decisões devem ser fundamentadas, sob pena
de nulidade. Essa regra pode ser limitada, pois o art. 93, IX, da Constituição Federal, dispõe que
pode a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação.A afirmativa IV está correta, pois o art. 93,
X, da Constituição Federal dispõe que a tomada de decisões administrativas deverá ser motivada
e em sessão pública. Os dados sobre as despesas auxiliam o tribunal a decidir
administrativamente sobre seus gastos. 
Distrator:A afirmativa II está incorreta, pois a denominada quarentena de entrada exige do
bacharel em Direito três anos de atividade jurídica, e não quatro. Além disso, esse lapso temporal
não está relacionado à gestão administrativa do tribunal, e sim a sua experiência em atividade
jurídica anterior ao ingresso na magistratura, cujo cargo inicial é de juiz substituto. Essa regra
está especificada no art. 93, I, da Constituição Federal.
8  Código: 37022 - Enunciado: A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo editou lei que
determinou a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos
comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers e hospitais privados. Tendo
em vista as regras constitucionais sobre a repartição de competência, determine se a lei do
estado de São Paulo é constitucional. Fundamente sua resposta.
Resposta:
A Lei Estadual perde a sua eficácia no que contraria a Lei Federal e é aplicável no que for
consonante, é o que nos trazem os parágrafos do art. 24 da CF, e legislar sobre direito público é
competência da União (STF).
Justificativa: Expectativa de resposta:Não. A lei de São Paulo é inconstitucional, pois fere norma
constitucional sobre a repartição de competência. O Supremo Tribunal Federal, nas Ações Diretas
de Inconstitucionalidade 3710 e 1623, firmou o entendimento de que a competência legislativa
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nesse caso é privativa da União, pois se trata de matéria relacionada ao Direito Civil,
particularmente de direito de propriedade privada.

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