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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
HABEAS CORPUS Nº.... 
 
 
JOÃO, já qualificado nos autos do pedido de “habeas corpus” em epígrafe, 
por seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, 
inconformado com o v. acórdão denegatório da ordem, interpor o RECURSO 
ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL em HC ou MS, com fulcro no artigo 105, II, “a” 
da Constituição Federal, dentro do prazo legal de 5 dias c/c art. 30 da Lei nº. 
8.038/90. 
Requer seja ordenado o processamento do recurso com suas razões e 
encaminhado ao Colendo Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
São Paulo, data. 
 
Advogado 
OAB nº 
 
 
 
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 
RECORRENTE: JOÃO 
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO 
PROCESSO Nº.... 
 
Colendo Superior Tribunal de Justiça, 
Colenda Turma. 
 
A decisão denegatória proferida pela Câmara Criminal do Tribunal de 
Justiça do Estado de São Paulo, objeto deste recurso, merece reforma pelas 
razões a seguir expostas: 
I. Dos Fatos 
João foi preso preventivamente pela prática do crime de concussão, 
previsto no artigo 316 do CP. 
Obedecida as formalidades legais, foi requerida concessão de liberdade 
provisória do recorrente, mediante pagamento de fiança, conduto o pedido foi 
negado. Reiterado o pedido junto ao Tribunal de Justiça, a concessão de 
liberdade provisória foi novamente negada sob o argumento de que o crime é 
muito grave. 
A Egrégia 1ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, por maioria 
dos votos denegou a ordem de habeas corpus que fora impetrada usando que 
os mesmos argumentos. 
II. Do Direito 
Primeiramente, a concussão, crime previsto no art. 316 do Código Penal, 
tem pena mínima de 2 (dois) anos, sendo, afiançável, nos termos do art. 323 do 
Código de Processo Penal. 
Então, percebe-se por força do art. 5º, LXVI, da Constituição Federal, 
“ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade 
provisória, com ou sem fiança”. 
Destarte, a decisão não tem fundamentação. Seguindo o disposto no art. 
93, IX, da Constituição Federal, toda decisão deve ser fundamentada. Da mesma 
maneira, o art. 315 do Código de Processo Penal traz que a decisão que 
decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e 
fundamentada. Assim, pelo exposto considera-se essa decisão nula. 
Impende destacar o art. 312, §2º, do Código de Processo Penal, visto que 
a decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada 
em receio de perigo, contudo, conforme exposto, o crime de concussão do art. 
316 do CP não apresenta nenhum grave perigo. 
 
III. Pedido 
Pelo exposto, requer seja conhecido e provido o presente Recurso 
Ordinário Constitucional com suas razões e encaminhado ao colendo Superior 
Tribunal de Justiça para reformar o acórdão a fim de conceder a ordem de 
Habeas Corpus para relaxar a prisão preventiva expedindo-se alvará de 
soltura. 
 
Nestes termos, 
 Pede deferimento. 
 
São Paulo, data. 
Advogado..., OAB nº...

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