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PREPARAÇÃO PARA PROVA DOS POSTULANTES 
XXXIX CONVENÇÃO ESTADUAL DE SÃO PAULO 
ANO 2014 
 
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE SÃO 
PAULO 
 
 
IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR 
 
 
 
 
TEMA ANUAL 
 
 
 “ENSINANDO PARA TRANSFORMAR VIDAS” 
 
SÃO PAULO 
 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
A Comissão de Relação de Relações Ministeriais da XXXIX Convenção 
Estadual de São Paulo, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e 
Cultura, lança uma inovação no processo de seleção dos postulantes deste 
ano: Esta Apostila contendo as matérias que servirão de base para as provas. 
Seu conteúdo é o seguinte: 
 
 EVANGELHO QUADRANGULAR 
 DECLARAÇÃO DE FÉ 
 ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO 
 ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA 
 IGREJA LOCAL 
 CONHECIMENTOS BÍBLICOS 
 VIDA CRISTÃ 
 ATUALIDADES 
GRAMÁTICA: 
HAVERÁ UMA PROVA DE CONHECIMENTOS BÁSICOS DE GRAMÁTICA: 
O candidato deverá ter noções de MORFOLOGIA para saber escrever e falar 
utilizando uma boa concordância. 
As questões serão objetivas no mesmo estilo que nos anos anteriores. 
 O candidato deverá ter noções do uso de: 
o Substantivos 
o Artigos 
o Verbos 
o Adjetivos 
o Advérbios 
o Pronomes 
o Numerais 
o Preposições 
o Conjunções 
o Interjeições 
 
EVANGELHO QUADRANGULAR 
 
É o evangelho, ou religião, ou a doutrina que nos dá preceitos espirituais 
e conhecimento verdadeiro de nosso glorioso Senhor, a mais formosa 
mensagem do mundo, apresentando algo de excepcional e que vem satisfazer 
aos mais altos anseios do homem, quer física ou espiritualmente, quer no 
presente ou no porvir, ou seja, para esta vida e para a eternidade. 
 
O glorioso Evangelho Quadrangular é tão sólido quanto a Rocha sobre a 
qual está fundado. Permanece firme nos quatro ângulos, sólido, forte, 
inabalável; e quando o céu e a terra tiverem passado, ele ainda estará de pé. 
Por que? Porque é uma mensagem verdadeira de “Jesus Cristo que é o 
mesmo ontem, hoje e eternamente. Heb.13:8”. 
 
COMO FOI CONCEBIDO O EVANGELHO QUADRANGULAR? 
 
Veio por inspiração. 
O nome Evangelho Quadrangular veio por inspiração à Aimee Semple 
Mcpherson, quando pregava em Oklahoma, Califórnia sobre o Querubim de 
Quatro Faces. Ez.1. Aimee depois da revelação testemunhou: “Estudando a 
Palavra de Deus desde esse dia em que aprendera que o termo Quadrangular 
é inteiramente Escritural, e que é tecido através de todas as faces do Velho 
Testamento. Como à revelação segue a revelação, parece como se a mesma 
vida fosse curta demais para expressar a plenitude quadrada de tudo isso”. 
O outro nome foi Cruzada Nacional de Evangelização, surgiu quando 
foram criados os primeiros grupos missionários. Hoje nós chamamos Grupos 
Missionários de Senhoras, de Crianças, de Homens, etc...No início chamaram 
Cruzada de Senhoras, de Crianças, etc... 
 
PEQUENA BIOGRAFIA DE AIMEE SEMPLE MACPHERSON 
FUNDADORA DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR 
(1890 - 1944) 
 
 Aimee Kennedy, nasceu numa pequena fazenda perto de Ingersoll, 
Ontário, no Canadá, a 09 de outubro de 1890, filha única do casal James e 
Minnie Kennedy. Lá passou sua infância e mocidade, formando-se no colégio 
com honras especiais. 
 Na sua adolescência, a jovem Aimee se interessou cada vez mais pelos 
programas sociais e recreativos da igreja Metodista que ela freqüentava, 
usando seus talentos criativos nas apresentações teatrais da igreja. Cinema, 
patinação no gelo, romances e bailes foram as diversões que atraíram-na até o 
ponto de seu coração ficar cada vez mais frio e longe de Deus. 
 Com a idade de dezessete anos, enquanto cursava o colégio, ela ficou 
fascinada com os ensinamentos da teoria da evolução. Mesmo sendo criada 
num lar cristão, Aimee começou a duvidar da verdade de suas crenças 
religiosas, até da existência de Deus. Nessa condição de indiferença ateística, 
Aimee não se sentiu feliz. Entre as dúvidas e a tristeza por haver discutido com 
sua mãe, tendo-a magoado com sua descrença. A luta em seu coração era 
muito grande. 
 
CONVERSÃO 
 
 Uma noite ela foi para o seu quarto, determinada a achar uma solução 
para as suas dúvidas. 
Sem acender a lamparina, ajoelhou-se em frente à janela aberta onde 
contemplava a paisagem branca, toda coberta pela neve. Levantando seus 
olhos aos céus, vendo a lua e as estrelas, pensou: “Certamente deve existir um 
grande Criador que fez tudo isto”.De repente, ergueu seus braços para os céus 
e clamou: “Oh, Deus, se há um Deus, revele-se a mim”. (Dentro de quarenta e 
oito horas Deus respondeu essa oração). 
 No dia seguinte, passando pelo centro da cidade com seu pai, Aimee viu 
uma placa anunciando cultos de avivamento pentecostal num salão grande. A 
pedido da filha, o Sr. Kennedy levou-a ao culto na noite seguinte. Aimee foi 
com a intenção de se divertir, mas, toda essa frivolidade e zombaria 
desapareceram quando o jovem pregador, Robert Semple, se levantou e abriu 
a Bíblia. O evangelista pregou sobre o texto: “Arrependei-vos, e cada um de 
vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão de pecados e 
recebereis o Dom do Espírito Santo.” (Atos 2:38). 
 Depois de explicar o plano de salvação e o que significa arrependimento 
e fé, o evangelista começou a explicar a doutrina do batismo com o Espírito 
Santo. Ele mostrou que a salvação e o batismo no Espírito Santo devem ser 
ministrados lado a lado, para que o crente possa viver sua vida na plenitude do 
plano de Deus. Aimee ficou profundamente convicta de seu pecado. 
Repentinamente o pregador deixou de falar inglês e começou a falar em 
línguas estranhas pelo Espírito Santo, com seus olhos fechados e os braços 
estendidos na direção de Aimee. Imediatamente, Robert Semple continuou a 
sua mensagem em inglês, não houve interpretação, mas, Aimee, que até 
aquela noite nunca soubera do falar em línguas, sentiu que era a voz de Deus 
falando com ela, dizendo: “Tu és uma pobre perdida e miserável pecadora 
merecedora do inferno.” Aimee não agüentou mais e deixou o culto para 
assistir um ensaio da peça de Natal de sua autoria. Ela mesma descreveu os 
eventos que se seguiram com estas palavras: “Não sei como terminei o ensaio 
naquela noite, mas eu sei que por três dias lutei com a mais terrível convicção 
de pecado e da minha necessidade de Deus. No terceiro dia, sozinha, voltando 
do colégio em um trenó, a convicção era mais do que eu podia agüentar. 
Levantando minhas mãos eu clamei em alta voz: Senhor Deus, tem 
misericórdia de mim, pecadora! Imediatamente o peso se foi glória e alegria 
subiam no meu coração e transbordavam em louvor através dos meus lábios. 
Lágrimas rolavam pelas minhas faces e eu comecei a cantar: “Toma minha 
vida e deixa-a ser consagrada, Senhor, a Ti; Toma meus lábios e deixa-os 
cantar sempre, somente ao meu Rei! Agora já se foram as canções mundanas. 
Toma minhas mãos e deixa-as moverem-se pelo impulso do teu amor! Então 
não haverá música mundana tocada pelas minhas mãos. Toma meus pés e 
deixa-os serem ligeiros e formosos para ti. Já acabou para mim o salão de 
baile e tudo que ele para mim representava. 
A conversão e a consagração foram completas. Chegando em casa, 
Aimee pegou todas as músicas de jazz, e juntamente com os romances e 
sapatos que usava nos bailes, queimou tudo, explicando a seu pai que veio 
correndo, que daquele dia em diante ela ia cantar e tocar hinos, e a Bíblia seria 
o seu livro. 
 
CHAMADA PARA SERVIR E BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO 
 
Depois de sua conversão, Aimee passou duas semanas numa alegria 
impossível de descrever. Um dia em oração, ela sentiu que precisava ganhar 
almas. Começou a procurar na Bíblia o segredo do poder e êxito daqueles que 
ganham almas. Pelo estudo do livro de Atos, ela descobriu que o revestimento 
do poder para servir era sinônimo de batismo com o Espírito Santo. Desde 
aquele momento ela começou incessantemente a buscar o Espírito Santo, 
perdendo muitos dias no colégio, para assistir reuniões na casa de uma 
senhora já batizada com o Espírito Santo que pertencia à Missão Pentecostal 
onde Aimee ouviu o Evangelho. Quandoa mãe de Aimee recebeu uma carta 
do diretor do colégio, comunicando o fato dela estar perdendo muitas aulas, 
proibiu-a de freqüentar os cultos, chamando o povo da missão de fanáticos. 
Na Segunda-feira seguinte, Aimee conseguiu chegar na cidade, apesar 
da neve que estava caindo. Resolveu não ir ao colégio, mas, passar o dia em 
oração na casa da irmã da Missão. Elas oraram juntas, pedindo ajuda a Deus, 
para que Aimee ficasse na cidade até receber o batismo. O Senhor ouviu a 
oração e a neve começou a cair numa tempestade forte. 
 Ela orou o dia todo e quando foi pegar o trem para voltar `a sua casa, 
descobriu que todos os trens estavam parados, as linhas telefônicas 
interrompidas e as estradas intransitáveis. Essas condições prevaleceram uma 
semana, e Aimee ficou na casa da irmã, passando a maior parte do tempo 
ajoelhada e orando horas a fio, comendo e dormindo pouco, levantando na 
madrugada, embrulhada em cobertores, continuava em oração. 
Na Sexta-feira ela ficou na presença do Senhor até a meia noite. 
Levantando bem cedo no Sábado, antes que qualquer pessoa da casa 
estivesse acordada, foi à sala, ajoelhou-se, levantou as mãos e começou a orar 
pedindo ao Espírito Santo, para melhor servir ao Senhor, contando o seu amor 
para os outros. Num momento, uma alegria maravilhosa encheu o seu coração, 
e Aimee com os olhos fechados, viu o mundo como um vasto campo de trigo, 
já branco para a ceifa. Ainda em oração, o trigo começou a se transformar em 
rostos humanos, a folhagem, em mãos levantadas e sobre tudo apareceram as 
palavras do Senhor: “Os campos já estão brancos para a ceifa. A Seara é 
realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai pois ao Senhor da seara que 
mande ceifeiros para a sua seara. “Naquela hora, o Senhor colocou na sua 
mão uma foice de dois gumes (A Palavra de Deus), e no seu coração soaram 
estas palavras: “Vais recolher o trigo, mas lembres sempre que a foice te é 
dada para cortar o trigo. Muitos ceifeiros usam-na corretamente apenas poucas 
horas, e depois começam a cortar e marcar os seus colegas. Aplica-te à tarefa 
que está perante ti, corte somente o trigo e recolhe os molhos preciosos.” 
Esta foi a lição que a irmã Aimee nunca esqueceu. Apesar das críticas, 
perseguições e mesmo calúnias terríveis, não procurava se defender, 
criticando ou ferindo os outros. 
Naquele mesmo Sábado inesquecível, Aimee Kennedy recebeu o 
batismo no Espírito Santo, louvando e glorificando ao Senhor numa língua que 
ela nunca aprendeu, “Segundo o Espírito lhe concedia que falasse.” 
Era quase meio dia quando se levantou com o rosto radiante, após Ter 
ficado muito tempo na presença do Senhor, em oração. Fora, a tempestade 
havia cessado, os irmãos da casa entraram na sala e regozijaram-se com 
Aimee. Ela escreveu mais tarde: “Dentro do meu coração ficaram duas 
convicções: primeira, que o Consolador tinha entrado para ficar e viver em 
consagrada obediência à Sua vontade; Segunda, que eu tinha recebido uma 
chamada para pregar o evangelho eterno.” 
 
CASAMENTO E ENTRADA NO MINISTÉRIO 
 
 Logo após essa experiência maravilhosa, o evangelista Robert Semple, 
voltou a Ingersoll e no dia 22 de agosto de 1908, casou-se com Aimee. Juntos 
entraram no campo evangelístico, seguindo um programa de trabalho intensivo. 
Foi nessa fase do seu ministério que Aimee recebeu o Dom de interpretação de 
línguas. Um dia enquanto estava orando em seu quarto, começou a falar em 
línguas, pelo Espírito Santo. Logo ela ficou consciente pelo fato de poder 
entender o significado das palavras dadas pelo Espírito. Durante o culto 
daquela mesma noite, o pastor, Reverendo Durham deu uma mensagem em 
línguas e Aimee recebeu a interpretação, mas por causa da timidez, não deu a 
interpretação. Porém na reunião seguinte, quando uma mensagem de línguas 
foi dada, com medo de apagar o Espírito, Aimee foi obediente, deixando que o 
Espírito Santo desse a interpretação através dela. 
 Algum tempo depois, assistindo uma série de conferências, Aimee caiu 
numa escadaria e fraturou o osso de um dos pés, ficando com quatro dos 
ligamentos completamente soltos, a ponto dos dedos serem puxados para 
baixo apontando a direção do calcanhar. Depois de colocar o gesso, o médico 
deu pouca esperança de recuperação dos ligamentos e da flexibilidade do pé e 
do tornozelo. Com os dedos do pé inchados, pretos e com muita dor, Aimee foi 
assistir o culto à tarde, dirigido pelo Reverendo Durham. Não suportando mais 
a dor, deixou o culto, resolvendo descansar no seu quarto, que ficava um 
quarteirão de distância do salão dos cultos. Chegando ao quarto, ela ouviu uma 
voz dizendo: se tu embrulhares o sapato do pé fraturado, voltares ao culto, e 
pedires ao Reverendo Durham orar por ti, levando consigo o sapato para calçá-
lo na volta, eu cura-lo-ei. “A princípio , ela estranhou a idéia, mas a voz no seu 
coração insistiu tanto que finalmente com a ajuda de muletas, voltou ao culto 
levando o sapato. Chegou tremendo e atordoada porque no caminho a muleta 
entrou num buraco na calçada, causando aos dedos, já sensíveis, uma dor 
terrível por haverem tocado o chão. Contando aos irmãos reunidos o que Deus 
tinha falado, e após uns momentos de oração silenciosa, o Reverendo Durham 
colocou suas mãos no tornozelo dela e disse: “No nome de Jesus receba a 
cura.” Instantaneamente, ela sentiu que fora curada; o gesso foi tirado e num 
salto ela colocou-se em pé e começou a andar, louvando ao Senhor. O 
testemunho de Aimee foi este: “Desde aquela vez o poder de cura divina se 
manifestou vez após vez na minha vida e na vida daqueles que eu tive 
privilégio de oferecer a oração da fé.” 
 Não foi muito tempo depois disso que o casal Semple, sentindo a 
chamada de Deus, partiu para a China, como missionários naquele país 
idólatra. Enquanto eles ministravam ali, lutando pela causa do Mestre, os dois 
caíram doentes com malária, e Robert Semple deixou essa vida, para viver 
com Cristo, eternamente. 
 Após o sepultamento de seu marido em Hong Kong, Aimee voltou à 
América com sua filha Roberta, de seis semanas. Depois de alguns anos de 
trabalho na seara do Senhor , cansada, sozinha e querendo um lar para criar 
sua filhinha, Aimee casou-se com Harold Stewart Mcpherson. 
 Desse casamento nasceu um filho, Rolf Kennedy Mcpherson que, foi até 
1988 o presidente da Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular 
(Internacional Church of the Foursquare Gospel), sucederam-no Rev. John 
Holland e Rev. Paul Rister 
 Nesse lar seguro e confortável, Aimee logo percebeu que não poderia 
ser inteiramente feliz se não fizesse a vontade de Deus. A Voz do Senhor 
falava ao seu coração: “Prega a Palavra. Faze a obra de um evangelista”. 
Na intensa luta entre a chamada de Deus e o dever à sua família, Aimee 
caiu num estado de depressão que ela procurou afastar, dedicando-se mais às 
obrigações domésticas e ao cuidado de seus filhos. A escritura que sempre 
voltava à sua mente era “E Jonas se levantou para fugir de diante da face do 
Senhor para Tarsis.” Aimee não podia negar a chamada de Deus na sua alma. 
Adoeceu e gradativamente foi piorando, ao ponto do ruído da água fervendo ou 
da conversa baixa, tornar-se insuportável. Foi necessária uma operação, mas 
ela piorou. As complicações resultantes do coração, hemorragias do estômago 
e nervosismo intenso levaram o médico a aconselhar uma outra operação 
séria. 
 Aimee adiou a operação por um tempo, na esperança de que Deus iria 
curá-la. Mas, cada vez que pedia a cura de Deus, vinham-lhe à mente as 
palavras do Senhor, dizendo: “Tu irás? Pregarás a Palavra?” Um ataque 
repentino de apendicite, levou-a à mesa de operação, e o seu desespero era 
tanto, a ponto dela pedir que Deus a levasse dessa terra. Cinco operações 
foram feitas naquele dia, e nos dias que seguiram, ela chegou a um estado tão 
crítico, que todos aguardavam sua morte. 
Naquela madrugada, no silêncio do quarto no hospital, já com respiração 
difícil, Aimee ouviu novamente a voz do Senhor, dizendo: “Agora tu irás?” e ela 
reconheceuperfeitamente que estava indo ao túmulo, ou à seara com o 
Evangelho. Com a pouca força que lhe restava, e em voz inaudível. Aimee 
respondeu: “Sim, Senhor, eu irei.” 
 Naquele momento ela sentiu nova vida no seu corpo e logo a respiração 
tornou-se fácil e a dor desapareceu. Em quinze dias, Aimee estava 
completamente recuperada. É interessante observar que muitos oraram por 
sua cura, mas, sem resultado por causa da desobediência dela com o Senhor. 
Portanto, no momento em que ela submeteu-se à vontade de Deus, a resposta 
veio na hora. 
 
 
“GRANDES COISAS FEZ O SENHOR POR NÓS, E POR ISSO ESTAMOS ALEGRES.” 
Salmo 126:3 
 (Material preparado por Lucille Marie Jonhnson (Missionária), extraído dos livros sobre a vida de Aimee 
Semple Mcpherson, e dos dados publicados pela Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular.) 
 
 
A MENSAGEM QUADRANGULAR 
 
 Aimee Semple Mcpherson, estava realizando uma campanha em 
Okland, Califórnia, o assunto da pregação era “A Visão de Ezequiel” Ez.1:1-28, 
quando sentiu a inspiração quanto a mensagem Quadrangular. 
 
A visão de Ezequiel a inspiração de Aimee: 
 
 No rosto do HOMEM, nós vemos o homem dos pesares e acostumado 
com a aflição, morrendo sobre o madeiro, fazendo expiação por todos os 
nossos pecados. 
 No rosto do LEÃO, contemplamos o Batizador poderoso com o Espírito 
Santo e com fogo. 
 No rosto do BOI, simboliza o grande removedor de fardos, mesmo que 
levou nossas enfermidades e nos afastou as doenças, o qual, em seu amor 
limitado e provisão divina, satisfez todas as nossas necessidades. 
 No rosto da ÁGUIA, contemplamos a Vinda do Rei, quando Ele vier 
buscar a noiva que o espera, “a igreja”. 
 
Aimee concluiu: 
 É um perfeito Evangelho. Um Evangelho completo para o corpo, alma, 
espírito e eternidade. Que maravilha o poder, a majestade disso, caindo em 
forma de cascata por sobre as muralhas do céu, enchendo, inundando e 
envolvendo o meu próprio ser. 
 Os dedos do Espírito arrebataram as cordas da harpa eólica do meu 
coração, e evocaram uma sublime e maravilhosa melodia semelhante ao som 
de um grande amém. 
 Dentro de minha alma nasceu uma harmonia que foi desferida, 
desprendida e sustentada sobre cordas plenas, vibrantes, de onde foram 
destacadas as palavras que saltaram para a vida: “EVANGELHO 
QUADRANGULAR”. 
 Instantaneamente, o Espírito trouxe o testemunho. Ondas, vagalhões e 
oceanos de louvor sacudiram a congregação. Levada sobre os ventos 
impetuosos de um reavivamento do Espírito Santo, Essa harmonia que nasceu 
naquele dia foi levada a cabo pelo mundo. A expressão EVANGELHO 
QUADRANGULAR que o Senhor me deu, distingue vívida e apropriadamente a 
mensagem que me fora dada para pregar e tornar-se uma palavra doméstica 
através de toda a terra.” 
 
COMO DEVE SER O MINISTÉRIO DO EVANGELHO QUADRANGULAR 
 
 Quando Aimee definiu um ministério, ela não sabia que um dia o Instituto 
Teológico Quadrangular existiria, porém ela sabia que sempre haveriam 
pessoas que amam a Obra e as Crianças da Igreja do Evangelho 
Quadrangular. 
 Vejamos o que disse a esse respeito a fundadora de nossa Igreja nos 
Estados Unidos da América, Sra. Aimee Semple Mcpherson: 
 “Quando Deus me salvou e me chamou para pregar o evangelho, Ele 
me deu uma visão das necessidades espirituais da humanidade, uma visão 
universal, uma comissão para ir dizer, e um peso consumidor pelas almas 
perdidas. Da mesma forma, são todos os Ministros desta organização: 
Chamados por Deus, Lavados pelo sangue de Cristo, e Cheios do Espírito. O 
Ministro do Evangelho Quadrangular não assume o ministério como fria 
profissão ou ocupação na vida, porém é especialmente chamado por Deus, 
separado para o propósito de ganhar almas e lhe é dada uma visão dos 
campos brancos para a colheita, e um sentimento de pesar pelas almas 
perdidas. O Espírito Santo começa a fazer arder em seu coração a mensagem 
do Evangelho Quadrangular, coloca a palavra de reconciliação em sua boca e 
então, graças a Deus, dá-lhe uma santa ousadia para proclamar esta 
mensagem de salvação às almas preciosas.” 
 
FUNDAÇÃO DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR 
 
A Igreja do Evangelho Quadrangular é o prosseguimento do movimento 
Cristão pentecostal iniciado nos tempos apostólicos que atravessou os séculos 
e chegou até nossos dias. 
O movimento pentecostal, reavivado no início do século XX na Europa e 
nos Estados Unidos, foi um marco de um novo tempo de avivamento espiritual 
no mundo e como conseqüência, nasceu a mensagem Quadrangular sob 
inspiração Divina em julho de 1922, na cidade de Oakland – Califórnia, por 
revelação específica de Deus, segundo Ezequiel 1:4-10, à fundadora da 
“International Church of the Foursquare Gospel”, missionária Aimèe Semple 
McPherson, que elaborou a Declaração de Fé, base doutrinária da Igreja do 
Evangelho Quadrangular. 
A Igreja do Evangelho Quadrangular, uma Corporação 
interdenominacional em espírito, evangélica na mensagem, internacional no 
projeto, composta pela união de fiéis que se congregam para a promoção da 
causa do evangelismo no mundo e para a pregação do Evangelho 
Quadrangular do Reino de Jesus Salvador, Batizador, Médico e Rei que 
Voltará, tem os seus fundamentos doutrinários na Bíblia Sagrada, de onde se 
extraiu a sua Declaração de Fé. 
 
QUADRANGULAR NO BRASIL 
Harold Edwim Willians nasceu no dia 27 de novembro de 1913, em 
Hollywood, na Califórnia. Faleceu em Los Angeles - Califórnia, no dia 11 de 
Setembro de 2002. 
Ele e sua família freqüentavam o Angelus Temple. Ali ele aceitou o 
Senhor e foi batizado nas águas por Aimee Sample McPherson. Neste mesmo 
tempo conheceu Mary Elizabeth e, no dia 27 de maio de 1939 uniu-se a ela em 
matrimônio. 
O verdadeiro chamado para dedicar sua vida ao serviço do Senhor veio 
numa campanha para a juventude na igreja de Long Beach. Naquele dia, 
ajoelhado ao lado do piano de cauda, ele entregou sua vida ao Senhor. 
Formou-se no Life Bible College em junho de 1942. Assumiu seu 
primeiro pastorado naquele mesmo ano em Arkansas, na igreja de Little Rock. 
Foi nomeado pelo gabinete de missões para a Bolívia no ano de 1945, e em 
julho de 1946 foi nomeado para o Brasil. Morou na cidade de Poços de Caldas 
enquanto aprendia o idioma e ensinava inglês, foi em 1950 para São João da 
Boa Vista, onde fundou a Igreja do Evangelho Quadrangular, originalmente 
denominada Evangélica do Brasil. 
Nos anos de 1953 e 1954 liderou, juntamente com o missionário 
Raymond Boatright, um dos maiores movimentos de avivamento que o Brasil 
já viu, denominado Cruzada Nacional de Evangelização, o qual se iniciou na 
cidade de São Paulo, espalhando-se depois por todo o território nacional. O 
movimento utilizava tendas para a realização de suas reuniões, dava ênfase à 
cura divina e difundia o lema "Jesus Cristo é o mesmo ontem ,hoje e 
eternamente". 
Deixou esposa, Mary Elizabeth Willians, os filhos John Robert, Paul 
James, Diane Elizabeth, e netos. 
(Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Harold_Edwin_Williams) 
Outro fato importante acontecido em 1º de abril de 1937, na cidade de 
Lima, no Peru. Um Jovem peruano de nome Hermílio Vasquez, ingressava na 
Escola Bíblica da Assembléia de Deus, a fim de seguir a carreira ministerial, 
para a qual fora chamado por Deus. 
Hermílio nasceu na cidade de Huaillacayan no Peru, e lá ouviu pela 
primeira vez, o evangelho pregado por alguns missionários; entretanto, só se 
converteu aos 14 aos de idade, assistindo a um culto em praça pública. Ali 
ouviu, creu e declarou a sua fé em Cristo. Por desconhecer a doutrina do 
Espírito Santo, somente dois anos mais tarde recebeu esse batismo. Guiado 
pelo próprio Espírito Santo, dirigiu-se certo dia a casa de uma família cristã 
muito piedosa, que residia a cinco léguas de sua cidade. Por aquela família foi 
doutrinado sobre o assunto, e voltou para casa sentindo muita alegria e sede 
espiritual. Meditando e orando em seu quarto, sozinho, recebeu o batismo. 
Naquele momento sentiu-se chamado para o ministério. 
Mas qual a relação entreHermílio e o missionário americano Harold 
Williams? Vejamos: Hermílio, enquanto estudava e ajudava um pastor lá em 
Lima, orava para que Deus lhe mostrasse onde deveria abrir uma obra. Mais 
tarde, sentiu a direção de Deus de ir para Bolívia. Assim, a 7 de janeiro de 
1940, juntamente com um outro seu colega de estudos, iniciava uma obra 
missionária na cidade de Trinidad, na Bolívia, onde permaneceu até 1946. 
Andou mais um pouco, e chegou à fronteira da Bolívia com o Brasil, entrando 
em Porto Velho, já no Brasil. Ali entrou em contato com muitos brasileiros, 
percebendo logo a grande receptividade destes ao Evangelho. 
Em Trinidad, em 1945, Hermílio já havia entrado em contato pela 
primeira vez, com o pastor Willians, que lá desenvolvia o seu trabalho 
missionário. Entretanto, as coisas não estavam sendo fáceis para o pastor 
Williams, que enfrentava uma fase de sua vida, bastante depressiva. Quando 
não pode assumir a direção daquela escola na Bolívia, a Igreja Quadrangular, 
de acordo com as suas normas, achava que ele deveria Ter regressado aos 
Estados Unidos. Para entrar em outro país, precisava uma nomeação da 
Quadrangular, pois ele fora nomeado para a Bolívia. Mas ele achava que era 
perda de tempo voltar, enquanto tantas almas pereciam; precisava entrar em 
outro país, ou seus superiores que lhe mandassem a nomeação onde ele 
estivesse. 
Naquela hora difícil, em que devia tomar uma decisão capaz de mudar 
toda a sua vida e de sua família, e que até certo ponto parecia uma atitude de 
rebeldia contra seus superiores eclesiásticos, o encontro com Hermílio 
Vasquez foi a melhor coisa que lhe acontecera. A palavra de estímulo daquele 
pastor peruano, calmo, com aquela voz grave, e melhor conhecedor dos 
hábitos e costumes latino-americanos, infundiram novo ânimo em Harold 
Williams. E a decisão foi tomada: viriam para o Brasil, mesmo com o risco de 
entrar em conflito com seus superiores. 
Entraram no Brasil, pelo porto de Guarajamirim em maio de 1946, 
fronteira do Brasil com a Bolívia. Dali chegaram em Porto Velho, já no Brasil, 
onde entraram em contato com os primeiros brasileiros. Depois, por via fluvial, 
isto é, descendo toda a extensão do rio Amazonas até Belém, no Pará, 
chegaram à cidade de Santos, em São Paulo, seguindo esta rota: Porto Velho, 
Manaus, Belém; de Belém, num navio do Loyde Brasileiro chegaram a Santos. 
De Santos, chegaram na capital paulista, sentiram que não era a vontade de 
Deus que ficassem na capital; seguiram então para Poços de Caldas em 
Minas Gerais. 
Em Poços de Caldas, pastor Williams dedicou grande parte do seu 
tempo ao aprendizado da língua portuguesa, sem o que seria muito difícil 
estabelecer-se no país e iniciar uma obra. Aprendeu muito bem o português, a 
tal ponto que durante o tempo em que militou no Brasil, podia interpretar os 
pregadores americanos visitantes. 
No dia 15 de novembro de 1951, fundava-se a “Igreja Evangélica do 
Brasil”, em São João da Boa Vista, de doutrina quadrangular, sendo ramo 
autônomo da “International Church of the Foursquare Gospel”, cuja sede está 
em Los Angeles, no Estado da Califórnia, E.U.A .Oportunamente, foi 
organizada a primeira diretoria e registrados os primeiros estatutos, nos moldes 
dos estatutos da quadrangular americana. Compunha a primeira diretoria, 
Harold Williams como presidente, Dr. Syr de Oliveira Martins como vice, e D. 
Mary Williams acumulando as funções de secretária e tesoureira. 
Por algum tempo, em São João da Boa Vista as coisas não andaram 
fáceis para o pastor Williams. Fazia a sua tentativa como evangelista, 
realizando suas campanhas de cura divina, e Deus operou muitas coisas 
maravilhosas pelas suas mãos naquela cidade. Mas, como dissemos, não 
havia expressão maior da obra. E depois de algum tempo, a obra na cidade 
parecia haver estacionado. Pastor Williams sabia que tinha tomado uma 
decisão certa vindo para o Brasil. Agora sua situação estava legalizada, e seus 
superiores já haviam confirmado sua nomeação. Por outro lado, sentia que 
permanecendo só em São João da Boa Vista, não estaria realmente realizando 
todo o projeto de Deus para o seu ministério. 
Um grande movimento que repercutisse inicialmente em todo o Estado 
de São Paulo, iria fatalmente repercutir em todo o Brasil. Mas como fazer? Não 
seria empreendimento para um homem isolado fazer. Começou a entrar num 
estado de prostração e desânimo. Não podia continuar assim. Embora 
estivesse assentando os tijolos do templo dia e noite com as próprias mãos, 
decidiu fazer um jejum de 40 dias, buscando pela oração a direção divina. 
Desde que viera para o Brasil, nunca deixara de pensar na capital paulistana, a 
cidade mais evangelizada do Brasil, como o ponto estratégico para iniciar um 
grande movimento de cura divina. Foi quando desse período de jejum e 
oração, pastor Williams teve uma espécie de arrebatamento espiritual e uma 
visão, onde Deus lhe mostrou o seu grande amigo o evangelista americano 
Raymond Boatright pregando às multidões. Ele já tinha vindo a São João, em 
1951. Excelente evangelista e pregador da cura divina, mantinha seu próprio 
trabalho na América do Norte, por meio das tendas de lona com muito sucesso. 
Certo de que esta era a resposta de Deus, pastor Williams, sem perda 
de tempo, escreveu uma carta àquele missionário. Entretanto, fato 
extraordinário acontecia nos Estados Unidos, na mesma ocasião em que 
pastor Williams escrevia a carta para o pastor Boatright: pastor Boatright tivera 
também uma revelação de Deus sobre as necessidades da obra no Brasil, e 
quando falava disso numa grande reunião na sua tenda, recebeu a carta do 
pastor Williams. Deus preparava tudo a seu tempo. 
Agora pastor Williams sabia o que tinha a fazer. Sentia-se mais aliviado 
e fortalecido, mas sabia que muito trabalho havia a fazer na preparação do 
movimento. Muitos obstáculos teria pela frente. Quem iria apoiá-lo? Os 
pastores de outras denominações? Não poderia contar com isso. A quem 
recorrer? Como conseguir um local amplo para uma campanha de uma ou 
duas semanas? E a propaganda pelo rádio, imprensa, etc? Tudo isso custaria 
muito caro e não havia dinheiro suficiente. 
Contudo ele não sabia, mas Deus vinha preparando as coisas para que 
as portas em São Paulo fossem abertas a esse movimento em definitivo. 
Desde 1948, mais ou menos, portanto, cinco anos antes de estourar o 
reavivamento, um grupo de irmãos cristãos, pertencentes a diversas 
denominações, vinha-se reunindo numa sala de uma escola, à Rua Líbero 
Badaró em São Paulo, em poderosas reuniões de oração, buscando 
reavivamento. Clamavam a Deus por um reavivamento espiritual para as 
igrejas frias, um reavivamento para todo o Brasil. Em muitas igrejas a sede de 
reavivamento era tal, que surgiam movimentos avivalistas espontâneos dentro 
das próprias igrejas mais conservadoras. Isso gerava situações de 
incompreensão da parte de líderes e dirigentes mais conservadores, que não 
entendiam que um movimento do Espírito Santo não pode ser sufocado. 
Entre esses irmãos participantes daquele grupo de oração, estavam 
alguns da Igreja Presbiteriana Independente, da Metodista, do Avivamento 
Bíblico e outras. Certamente, haveria muitos outros grupos fazendo o mesmo 
em todo o Brasil. De alguma maneira, essas pessoas ouviram falar do trabalho 
do pastor Williams em São João da Boa Vista, e do evangelista Raymond 
Boatright, que lá estava pregando e orando pelos doentes. A notícia era de que 
milagres estavam acontecendo em São João. Entre as pessoas que 
participaram de uma caravana a São João, estavam Epaminondas Silveira 
Lima, Norival Silveira Lima, alguns de seus familiares, o pastor Silas Dias, na 
época da Igreja Presbiteriana Independente do Cambuci, em São Paulo e mais 
alguns membros dessa igreja. 
Algumas dessas pessoas foram milagrosamente curadas de 
enfermidades graves nessas reuniões, em São João da Boa Vista. E através 
do próprio pastor Silas Dias, que se entusiasmou com as possibilidades de um 
movimento avivalista em suaigreja, e daqueles crentes curados, que se 
encarregavam de divulgar a novidade, a Igreja toda entrou numa vibrante 
preparação para algo que não se sabia bem o que era ainda, pois nunca tal se 
vira no Brasil. 
O pastor Silas Dias, com muita boa vontade e de todo o coração, apoiou 
o movimento planejado pelo pastor Williams e Raymond Boatright, cedendo a 
sua igreja para a realização da primeira campanha em São Paulo, que 
alcançou sucesso extraordinário! Deus abrira as portas, arranjando um local. 
Quanto à propaganda, não precisaram preocupar-se, pois as centenas de 
pessoas curadas espalhavam a notícia dos milagres. Ao mesmo tempo, a 
notícia chegava aos jornais da capital paulista, com reportagens espetaculares 
nas primeiras páginas. 
Das inúmeras manchetes nos jornais da capital paulistana naquele ano 
de 1953, nos primeiros dias de março, esta era uma: “É A REPETIÇÃO DOS 
MILAGRES DE CRISTO” _ cegos enxergando e paralíticos andando. 
Evidentemente, sem compreender bem o que estava acontecendo, os 
repórteres estavam certos. 
 Alguns trechos transcritos dessas reportagens dão uma melhor visão 
dos acontecimentos, como seguem: “Àquele templo, desde o primeiro dia deste 
mês, tem acorrido multidões de pessoas buscando curar seus males físicos, 
havendo testemunhas que reconhecem o poder miraculoso do conferencista e 
pastor Raymond Boatright, atribuindo virtudes supranormais. Dizem os vizinhos 
do templo que curas prodigiosas foram obtidas, motivo por que aumentou a 
afluência de enfermos ao local”. 
 “CURAS – O dia de ontem foi de movimento intenso. Uma enorme fila 
saía das proximidades do largo do Cambuci até a porta do templo, onde 
verdadeira massa humana se acotovelava. Pessoas que saíam conduzindo 
seus enfermos, curiosos, outras pretendendo furar a fila devido ao estado de 
saúde dos parentes num aperto tremendo. No interior a atmosfera era 
irrespirável. Gente postada nas duas alas do templo, separada por grossas 
cordas, gente espalhada pelo corredor e demais dependências. Ali defronte ao 
órgão, achava-se Mr. Raymond Boatright, seus auxiliares e intérprete. Ele, 
mais conhecido por “Slim”, alto, moreno, olhos azuis, falando inglês, ia 
acolhendo doentes de toda as idades de ambos os sexos, arrancando, após 
pronunciar a palavra “aleluia!”, um sorriso de gratidão, daqueles que se sentiam 
curados, sãos de corpos e espírito. 
 “Impressionante o caso de um menino, José Miranda, de 9 anos de 
idade, de Pirajuí. Desde o primeiro ano de vida sofria de paralisia infantil na 
perna direita. Sorridente, palrador, fez questão de mostrar-nos que agora 
poderia erguer a perna no chão, até ao assento de uma cadeira, sem auxílio 
algum. E fê-lo ante o olhar extasiado de sua tia, dona Zoraide Rangel Miranda, 
que confirmou a palavra do garoto. 
 “Na rua uma senhorita, Elza da Silva, de 18 anos, voltou a enxergar. 
Ficou cega parcialmente, ao submeter-se a uma operação no frontal. No dia 
anterior, colocada à frente de Raymond Boatright, recuperou a visão. 
 Concluída a campanha no Braz, o pastor Raymond realizou a sua 
terceira campanha em São Paulo, no templo do Avivamento Bíblico, à av 
Henry Janot, 22 em Vila Mazzei. Sabemos que Deus operou ali tanto quanto 
nas campanhas anteriores; não tivemos oportunidade de participar dessa 
campanha. Nessa igreja havia uma vantagem; criam basicamente nas mesmas 
doutrinas da Igreja do Evangelho Quadrangular, o que contribuiria 
favoravelmente para o derramamento da bênçãos. 
 Essa primeira etapa terminaria. O pastor Raymond deveria regressar 
aos EE.UU. em busca de apoio para a execução da Segunda etapa. Mas antes 
fez uma breve visita ao Estado de Mato Grosso, onde filmou aspectos de 
região , especialmente as grandes fazendas e rebanhos de gado, e tudo 
quanto se relacionava com suas antigas atividades de “cow-boy”. Pretendia 
percorrer os EE.UU. divulgando esses filmes, para levantar ajuda em benefício 
da obra missionária no Brasil. Foi exatamente o que fez. 
 Regressando a sua terra natal, estava muito empolgado e maravilhado 
mesmo com as possibilidades da evangelização em massa do povo brasileiro. 
Decidiria que haveria de trazer alguma doação do povo americano para essa 
obra, custasse o que custasse. 
 Alguns meses mais tarde também no Cambuci num imenso pavilhão 
denominado “Cruzada Nacional de Evangelização” os milagres prosseguiram 
 O expediente das tendas foi repetido em diversos outros estados 
brasileiros atraindo multidões para Jesus e expandindo a Doutrina 
Quadrangular. 
Seguiram-se perseguições, prisões em fim todo tipo de obstáculos, que 
graças a Deus não interromperam o desenvolvimento da obra. 
A partir daí, ninguém mais poderia impedir ou controlar o reavivamento, 
pois o movimento da cura divina alastrou-se por todo o interior de São Paulo, e 
rapidamente por todos os demais Estados brasileiros. Os reflexos desse 
reavivamento iriam atingir todas as denominações religiosas, de uma forma ou 
de outra; algumas com medo de perder os seus membros, despertaram-se 
para a evangelização mais objetiva e trabalhos missionários. Outras se 
apoiaram quase que diretamente, nesse reavivamento. A meta da Igreja 
Quadrangular tem sido evangelizar as massas, e isso vem sendo cumprido. 
Começou num templo que comportava apenas umas 400 pessoas, mas, dentro 
em pouco, havia cerca de 15 mil pessoas ouvindo o evangelho diariamente 
naquele local. A Quadrangular não tem e nunca teve necessidade de tirar 
membros de outras igrejas, pois tem sempre em excesso para dar a outras 
igrejas. 
Pastor Williams teve que mudar-se para São Paulo em seguida, pois iria 
pastorear a primeira igreja da Cruzada, que após as campanhas nas tendas do 
Cambuci e da Água Branca, seria organizada na Barra Funda. Assim, o pastor 
Hermílio Vasquez foi para São João da Boa Vista, no mesmo ano de 1953, 
assumindo o pastorado da igreja local, em substituição ao pastor Williams. 
Não havia dúvidas de que o pastor Williams, fora guiado por Deus ao vir 
para o Brasil. Ficou claro ser ele dotado de grande visão e capacidade para 
idealizar grandes projetos. Entre outros, ele tinha um plano de evangelização 
para o Brasil, no qual seriam empregadas 24 tendas de lona, sendo metade 
doada pelos Estados Unidos, e outra metade doada pelos brasileiros. Ele iria 
apresentar esse projeto ao diretor de missões da Quadrangular americana, 
visto que o presidente internacional daquela igreja, desejava ajudar 
financeiramente a Cruzada no Brasil. Na ocasião, um industrial americano, que 
também era evangelista, já havia doado uma tenda e 100 mil evangelhos de 
São João, para distribuição gratuita aos novos convertidos; seu nome era Karl 
Williams. Outro evangelista interessado na evangelização do Brasil, Rev Fred 
George, também fez doação de 1200 dólares para a compra de cinco tendas. A 
própria Igreja Quadrangular Internacional, até 1955, já havia ajudado a obra 
missionária no Brasil, com perto de 368 mil cruzeiros velhos. 
Ainda através da atuação do pastor Williams, os Estados Unidos doou à 
Cruzada um órgão eletrônico Hamond. Também doou um carro ao pastor 
Williams para seu trabalho. Ele efetuou a compra do grande terreno sito à 
Praça Olavo Bilac, 90 em 1957, onde foi construída a sede da Igreja 
Quadrangular. Mais uma vez, confirmava-se a sua largueza de visão, pois o 
terreno localizado praticamente no centro de São Paulo, e que custou perto de 
três mil cruzeiros velhos, é hoje um patrimônio super valioso para a igreja. 
Na Convenção Nacional de 1959, apresentando seu relatório, depois de 
haver participado da Convenção Pentecostal Mundial no Canadá dizia Ter 
voltado com uma visão do trabalho de Deus, e com uma nova mensagem. 
Falando sobre a capacidade de liderança de Harold Williams, o pastor 
Geraldino dos Santos na Convenção de 1960 dizia: “Não por méritos humanos, 
mas por força de uma comissão recebida de Deus, em virtude da qual nossa 
igreja é o que é”. Ao ser referido o seu dinamismo na presidência da Cruzada, 
dizia-se: “Tem sido valioso o espíritomissionário do presidente Harold Williams, 
sempre olha para onde Deus olha, o coração do homem. 
No ano de 1959, ainda, acompanhado do pastor Geraldino dos Santos, 
visitou os Estados Unidos, e ambos pela primeira vez, tiveram a oportunidade 
de representar a obra nacional perante a diretoria internacional. Isso iria ajudar 
a elevar o conceito da Cruzada perante a igreja internacional. Na ocasião, 
acertou a vinda ao Brasil, do supervisor de Igrejas das Quadrangulares nos 
Estados Unidos, Dr. Van Cleave, acompanhado do Rev. Loren Wood , o que 
aconteceu no mesmo ano, reforçando mais esse conceito. Também Rev 
George Faulkner e família, na ocasião missionários no Uruguai e Chile, 
visitaram-nos. Deus continuava juntando as peças para a realização de seu 
propósito. 
 Muitos nomes poderiam ser citados, mas para evitar qualquer equívoco, 
preferimos agradecer a Deus pelos homens e mulheres que colocando-se ao 
dispor do Senhor firmaram em todo o território Nacional a bandeira 
Quadrangular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOUTRINA 
 
 
São quatro as doutrinas cardinais da Igreja do Evangelho Quadrangular, 
representada por símbolos, cores e quatros rostos como na visão de Ezequiel. 
 
1ª. JESUS CRISTO O SALVADOR 
 
 
 
 
Rosto do homem 
O rosto de homem simboliza de Jesus Cristo o Salvador. Jesus Cristo foi 
o homem perfeito, ideal, santo, irrepreensível e modelo para todas as 
criaturas humanas, para ser o Salvador justo (que justificou a muitos), 
em lugar do homem, com o propósito de salvá-lo da perdição eterna. 
 
 Evangelho de Lucas 
O Evangelho de Lucas é dirigido especialmente para os gregos, cuja 
missão era melhorar o homem, intelectual e fisicamente e cujo ideal era 
o homem perfeito. A educação para os gregos era muito importante. 
Vendo sua incapacidade de salvar a humanidade por meio da sua 
educação, muitos filósofos gregos viram que a única esperança de 
salvação era a vinda de um homem divino. 
Lucas lhes apresenta Jesus como o Homem Divino, o representante, o 
Salvador da humanidade. 
 Símbolo: A Cruz 
A cruz só foi oficialmente considerada como símbolo do Cristianismo por 
volta do ano 350. A cruz é o símbolo de nossa salvação. Está vazia 
porque Cristo não está mais pregado na cruz. CRISTO VIVE. 
 
 A cor vermelha escarlate tipifica o sangue derramado do Filho do 
Homem; o escarlate que faz correr a límpida corrente carmesim do 
Jardim do Éden para a Cidade Quadrangular. É a primeira faixa da 
bandeira (de baixo para cima). Está assim colocada, pois a salvação é a 
fase mais importante. É o alicerce do cristão. 
Peculiaridades sobre a cor vermelha: 
A cor escarlate também é símbolo de: sangue, amor intenso e vida. 
É a cor que mais chama atenção. É a cor do sinal de alerta. 
 
 
2ª. JESUS CRISTO O BATIZADOR COM ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
Rosto de leão 
O leão simboliza força e poder... 
Como Jesus disse “É- me dado todo o poder no céu e na Terra”... 
Como Jesus disse que Ele enviaria o Espírito Santo, e como Jesus 
disse que o poder viria com o batismo do Espírito Santo... o Rosto do 
Leão só poderia representar Jesus Cristo como Batizador com o 
Espírito Santo. 
O leão é citado 130 vezes no Velho Testamento, vejamos algumas 
passagens: Prov.30:30; Dan.26:13; Isa.35:8; Jó 10:16 e Juízes 14:18. 
 
 Evangelho de João 
O Evangelho de João é um acervo de testemunhos para provar que 
Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Foi escrito para os crentes de 
todas as raças, línguas e tribos, e muitos anos depois dos outros 
Evangelhos. Mateus, Marcos e Lucas registram a origem terrestre de 
Jesus, João a celeste. 
 
Símbolo: A Pomba 
A pomba é o símbolo do Espírito Santo, Mc.1:10-11. 
A pomba é pura, limpa e mansa. A mansidão do Espírito Santo se 
reflete nos filhos de Deus, que estão cheios do Espírito Santo. A pomba 
não vive em lugares desolados e sombrios, de igual maneira o Espírito 
Santo não habita no coração onde se encontra o pecado. 
 
É a Segunda faixa na Bandeira (de baixo para cima). Está assim 
colocada, pois o Batismo com o Espírito Santo deve ser o desejo de 
todo aquele que é salvo. 
Peculiaridades sobre a cor amarela: 
A cor amarela é o símbolo de: luz, vida, ação, poder, fogo e alegria. 
É o sinal de atenção. 
 
3ª. JESUS CRISTO O MÉDICO DIVINO 
 
 
 
 
 
Rosto de Boi 
O boi é fiel, obediente, submisso, persistente e paciente no trabalho. É o 
mais belo símbolo do suportador de cargas. Jesus em sua jornada para o 
calvário estava levando uma carga cujo peso não se pode calcular, carga 
dos pecados, doenças e vergonhas de todo o universo. Caiu, mas 
levantou-se e prosseguiu até o fim. (Isa. 52:14). 
 
 Evangelho de Marcos 
O Evangelho como vem descrito por Marcos, apresenta o Senhor 
Jesus como o Servo Obediente.Escreveu especialmente para os 
romanos, que era um povo militar, cujo treinamento cultivava 
naturalmente um certo orgulho em obediência aos seus superiores. 
Observe Luc.7:7 “dize uma palavra e meu servo sarará”. Marcos lhes 
apresenta Jesus o Perfeito Servo que disse (Mat.26:39)... não como 
eu, mas como Tu queres, referindo-se ao Grande Ser em comando. 
 
 
 
 
Símbolo: O Cálice 
Cálice em sentido figurado designa o conteúdo de um copo quer seja 
amargo ou doce e também serve para designar o fardo de cada um. 
Passagens que falam sobre o “cálice”, como um copo. O conteúdo do 
cálice é o símbolo. I Cor.10:16; Mat.26:27-28.O Cálice é um símbolo de 
sofrimento de Cristo. Jesus orou ao Pai. Mat.26:39-42. 
 Cor simbólica na bandeira Azul simbolizando a cor do céu, de onde vem 
a Cura Divina. 
Peculiaridades sobre a cor azul: 
Azul – cor atmosférica, é a cor que simboliza sinceridade.. Simboliza 
também pureza e inteligência. É uma cor tranqüilizante, clara, celestial, 
reduz a pressão sangüínea, ilumina para dentro. No Brasil expressa 
felicidade: “Tudo Azul”. 
 
4ª. JESUS CRISTO O REI QUE HÁ DE VIR 
 
 
 
 
Rosto de Águia 
A águia é um símbolo de autoridade e poder. Emblema de muitas 
nações inclusive de Judá. A águia é um símbolo atraente de nosso Rei 
Futuro – O Senhor Jesus. 
Versículos que falam sobre a águia e suas características: 
Jer.4:13, Jó 39:27-30, Sal.103:5, Jer.49:16, Ex.19:4, Deut.32:11. 
 
Evangelho de Mateus 
O Evangelho de Mateus escrito para os Hebreus. Apresenta Jesus 
como o “REI”. Sendo escrito especificamente para a nação hebraica, 
que há muito esperavam pelo Messias Rei. 
João 4:25. 
 
 
 
 
Símbolo: A coroa 
Símbolo da Segunda Vinda: a coroa (Apocalipse 14:14 / 19:12) 
A Coroa representa realeza. Jesus em sua segunda vinda virá como rei. 
“No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos 
senhores.” (Apocalipse 19:16) 
 
 A cor púrpura (roxa), tipificando a realeza de Jesus Cristo Rei dos Reis, 
e Senhor dos Senhores. 
Peculiaridades sobre a cor púrpura. 
A cor púrpura sempre simbolizou realeza, pois na antiguidade era 
extraída de moluscos (animais invertebrados que vivem em conchas), 
por isso muito difícil encontrar roupas desta cor, as que haviam eram 
de preços elevados e somente as famílias ricas é que podiam adquirí-
las. 
A cor púrpura é símbolo de: realeza, nobreza, domínio, justiça e 
riqueza. 
 
 
 
 
SÍMBOLOS DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR 
 
1. A BANDEIRA 
 
 
 Foi projetada por Aimee Semple Mcpherson 
com auxílio de um desenhista. Em 1930, 
Aimee sentiu necessidade de um estandarte 
que representasse a plenitude do Evangelho 
Quadrangular. Durante os primeiros seis 
meses deste ano ela costurou a primeira 
bandeira quadrangular. A primeira fotografia desta bandeira apareceu no Bridal 
Call Foursquare em julho de 1931. A Bíblia tem muito a dizer sobre bandeiras. 
Elas são chamadas “estandartes”, nas Escrituras. O salmista entusiasmou-se 
porque Deus dá a seu povo uma bandeira: “deste um estandarte aos que te 
temem, para o arvorarem no alto, pela causa da verdade.” Sl.60:4. Além disso, 
os crentes podem acenar triunfantes com a bandeira da fé: “Celebraremos com 
júbilo a tua vitória, e em nome de nosso Deus hastearemospendões.” Sl.20:5. 
De fato, um dos nomes compostos de Deus inclui a palavra bandeira: Jeová-
Nissi, que significa literalmente “O SENHOR É MINHA BANDEIRA,” Ex. 17:15. 
 A bandeira quadrangular pode certamente levar-nos a proclamar: “O 
Senhor é a nossa bandeira”, pois a bandeira simboliza para nós o ministério do 
Senhor Jesus Cristo. 
 A Irmã Mcpherson estudou cuidadosamente o Antigo Testamento antes 
de desenhar a bandeira. Ela queria que cada aspecto da mesma tivesse um 
precedente bíblico: 
 
a. A CRUZ 
Símbolo de nossa salvação, o ponto alto do evangelho – A redenção do 
pecado. 
 
b. A BÍBLIA ABERTA 
Esta fé e experiência apoiam-se sobre a Palavra inspirada de Deus. A 
doutrina quadrangular está baseada na Bíblia, e não é invenção 
humana. Não aceitamos nada que esteja fora da inspiração sagrada da 
Bíblia. Não acrescentamos, nem tiramos, nem mudamos, o conteúdo da 
Bíblia. 
 
c. O QUADRADO COM O QUATRO 
O quatro lembra os ministérios de Jesus: Salvador, Aquele que batiza, 
Aquele que cura, e Rei vindouro.Enquanto o quadrado indica que jamais 
ousaremos facilitar as coisas ao proclamar e experimentar este 
Evangelho completo de Jesus Cristo. Se cortarmos um dos cantos do 
quadrado estaremos negando um dos ensinamentos de Jesus. 
Quadrangular significa completo, que não falta nada. Quatro doutrinas. 
 
 
 
d. AS CORES 
As cores da bandeira são quatro das cores do peitoral do sumo 
sacerdote da antiga Israel (Ex.28:15). Essas cores também 
predominavam nas cortinas do tabernáculo. O vermelho tipifica o sangue 
de Jesus, derramado para salvar os pecadores. O ouro representa o 
fogo do Espírito Santo. O azul simboliza a saúde celestial ministrada aos 
corpos doentes por Jesus, o Médico Divino. O púrpura ou roxo indica 
realeza do Rei Vindouro. 
 
e. AS FRANJAS 
Nos falam dos mandamentos do Senhor e de nossa obediência à 
Palavra de Deus. Os israelitas, devido a uma ordenação de Deus 
usavam as franjas nas extremidades de suas vestes. O propósito era 
ajudá-los a lembrar e cumprir os mandamentos de Deus ao olharem 
para ela (Num. 15:38-40). Mateus 28:19-20; Mateus 7:21-27. 
 
f. O CORDÃO AZUL 
O cordão também era usado pelos israelitas, amarrado na cintura, com o 
mesmo propósito das franjas, lembrando dos mandamentos de Deus, 
não esquecendo os seus estatutos. Veja: Num.15:38 (Scofield, note). As 
medidas oficiais da bandeira da IEQ são 0,90 m x 1,30m. 
 
2. O HINO OFICIAL DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR 
O Hino foi composição de Aimee Semple Mcpherson. Letra original 
Eia, crentes, avançai 
Nada de temer, 
Vamos firmes batalhar, 
Prontos para vencer. 
Vai conosco o General, 
Nosso bom Jesus. 
Ele nos dará vitória pela Cruz! 
 
Côro 
 Avante, pois, e sem parar, 
 O Evangelho anunciai, 
 O Evangelho Quadrangular 
 De Deus o nosso eterno Pai; 
 Pois CRISTO SALVA o pecador 
 Para que seja um bom cristão 
 CURA também a sua dor, 
 Qualquer doença e aflição; 
 COM SEU PODER QUER BATIZAR 
 DO CÉU VIRÁ para nos levar, 
 E com Ele nós havemos sempre de reinar! 
 
Vamos tendas levantar 
Por todo o Brasil 
A pregar, sem descansar 
Nosso Rei gentil! 
Vamos missionários ser 
Todos, todos nós 
Transmitindo com prazer, 
De Deus a voz! 
 
Bibliografia 
 
Livros: 
1- ROSA. Júlio de Oliveira. O Evangelho Quadrangular no Brasil 
2- COX. RAYMOND . Aimee – Sua Vida Sua Obra 
Enciclopédias: 
1-Conhecer 
2-Delta Larousse 
Bíblias: 
1- de Estudo Pentecostal 
2- de Estudo Scofield 
 
Apostila: 
1-JOHNSON Lucile Mary. O Evangelho Quadrangular 
Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular 
 
 
DECLARAÇÃO DE FÉ 
 
A nossa Declaração de Fé é formada por vinte e cinco tópicos que são 
apresentados detalhadamente na Apostila elaborada pela Secretaria Geral de 
Educação e Cultura (1) e ministrada em nossos Institutos Teológicos e nas 
MQCCs. 
Estamos destacando neste trabalho apenas dez tópicos baseados nos 
quais iremos elaborar a Prova Escrita. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Em I Pedro 3:15 somos convocados a estar preparados para responder 
com mansidão e temor a qualquer que nos pedir a razão da esperança que há 
em nós. 
Por esta e por outras razões bíblicas, eclesiásticas, ministeriais e 
humanas, é que nos dedicaremos ao exame da nossa Declaração de Fé, a 
qual consta do Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular no Título II – 
DOS PRINCÍPIOS BASILARES que tem um Capítulo Único – DA DOUTRINA, 
composto pelo Artigo 6º 
A Igreja do Evangelho Quadrangular, uma corporação 
interdenominacional em espírito, evangélica na mensagem, internacional no 
projeto, composta pela união dos fiéis que se congregam para a promoção da 
causa do evangelismo no mundo e para a pregação do Evangelho 
Quadrangular do Reino de Jesus Salvador, Batizador, Médico e Rei que 
Voltará, tem os seus fundamentos doutrinários na Bíblia Sagrada, de onde se 
extraiu sua Declaração de Fé. 
Detalhando o Caput do Artigo 6.º 
A IEQ é interdenominacional em espírito, ou seja, não conhece barreiras 
espirituais para com os que professam o nome do Senhor Jesus Cristo como 
seu Salvador e Senhor. Somos todos irmãos. A igreja de Cristo é um só corpo. 
A IEQ é evangélica na mensagem, ou seja, a mensagem da IEQ é o 
Evangelho (Boas Novas) proclamado tanto no Velho como no Novo 
Testamento e que tem por finalidade a salvação do ser humano. Em cada 
página do Evangelho o amor de Deus é revelado através de Jesus Cristo, 
prefigurado em muitas delas. 
A IEQ é internacional no projeto, ou seja, não conhece barreiras de 
nacionalismo quanto aos objetivos da Igreja; Sua mensagem é para todos os 
povos. Marcos 16:15. 
A Declaração de Fé da IEQ – foi compilada por sua fundadora Aimée 
Semple McPherson. 
 
AS DOUTRINAS 
 
I. AS SAGRADAS ESCRITURAS 
 
Cremos que a Bíblia Sagrada é a Palavra do Deus Vivo; verdadeira, 
imutável, firme, inabalável, como o seu autor – o Senhor Jeová; que foi escrita 
por santos homens do passado, conforme movidos pelo Espírito Santo e por 
Ele inspirados; que ela é uma lâmpada acesa para guiar os pés de um mundo 
perdido, desde as profundezas do pecado e tristeza até às elevações da 
honradez e da glória; um espelho claro que revela a face de um Salvador 
crucificado; uma linha de prumo a tornar reta a vida de cada indivíduo ou 
comunidade; uma afiada espada de dois gumes para convencer de pecado e 
maldade; um forte elo de amor e ternura para levar os arrependidos a Cristo 
Jesus; um bálsamo, sob o sopro do Espírito Santo, que pode curar e vivificar 
todo o coração desfalecente; único sustentáculo verdadeiro da comunhão e 
unidades cristã. Apelo de amor de um Deus infinitamente amantíssimo; 
advertência solene, trovejar distante da tempestade da ira e retribuição que 
cairá sobre os desatentos; uma seta apontando para o Céu; um sinal de perigo 
que adverte quanto ao inferno; o divino, supremo e eterno tribunal por cujos 
padrões todos os homens, nações, credos e argumentos serão julgados. 
 
Referências Bíblicas: 
 
1) Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos 
pais, pelos profetas... Hebreus 1: 1. 
2) Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os 
homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. II Pedro 1 
:21. 
3) Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho. 
Salmos 119:105. 
4) Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer 
espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de 
juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do 
coração. Hebreus 4:12. 
5) Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a 
Palavra de Deus; Efésios 6: 17. 
6) Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para 
repreender, para corrigir, para instruir em justiça; II Timóteo 3:16. 
7) Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? 
Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua 
alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberádo Senhor uma 
bênção, e a justiça do Deus da sua salvação. Salmos 24:3-5. 
8) Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti. Salmos 
119:11. 
9) Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto 
é, a palavra da fé, que pregamos. Porque, se com a tua boca confessares a 
Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou 
dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a 
justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura 
diz: Ninguém que nele crê será confundido. Romanos 10:8-11. 
10) Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as 
palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; 
porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3. 
 
Existem muitos fatos que comprovam que a Bíblia é a Palavra de Deus. 
Estudaremos apenas alguns: 
 
1. O Livro é produto de uma mente superior. Por Quê? 
 
 A. Bíblia no grego BIBLOS, quer dizer Livro ou Rolo de papiros. 
 Os 66 livros foram escritos por mais ou menos quarenta autores, 
distintos, divididos em 39 livros no Velho Testamento e 27 livros no Novo 
Testamento. 
 B. Homens pertencentes a todas classes sociais: 
 Josué – general, Lucas – médico, Daniel – primeiro ministro, Pedro – 
pescador, Mateus – coletor de impostos. 
 C. Escreveram em ambientes diferentes: 
Moisés escreveu no deserto, Davi nas verdes colinas, Paulo nas prisões, 
Salomão no palácio. 
 D. Escreveram em ocasiões diferentes: 
 Davi escreveu durante o calor das batalhas, Salomão na calma da paz, 
Josué na exultação da vitória. 
 E. Foi escrito em línguas diferentes: 
 Hebraico, Aramaico, Grego, e palavras do vocabulário Persa. 
 F. Foi escrito em épocas diferentes: 
 Tempo de aproximadamente 1.600 anos para a conclusão da obra. 
 Moisés 1.500 a 1.400 AC – João 90 a 100 DC. 
G. A Bíblia é a revelação de Deus ao homem, é de sua autoria; o melhor 
intérprete é o Espírito Santo, e o assunto principal é Jesus Cristo. 
 
2. Todos os autores escreveram quando receberam ordem divina e não por 
decreto religioso ou por autoridade humana. 
 
 Ex.17:14 - ... escreve isto para memória num livro... 
 Jer.30:2 - ... escreve num livro todas as palavras que te tenho dito... 
 Isaías menciona 120 vezes ordens recebidas de Deus: 
- ... assim diz o Senhor... 
- ... veio a mim a Palavra do Senhor... 
 Jeremias menciona 430 ordens recebidas. 
 Ezequiel 329 vezes recebeu ordens do Senhor. 
Alguns autores receberam ordens por visões e sonhos. 
3. Jesus aprovou sem reserva alguma as Escrituras do Antigo Testamento. Dos 
1.800 versículos usados para registrar as falas de Jesus, 180 contém 
citações do velho Testamento. 
 
4. O Criador do homem é o autor do Livro. A Bíblia revela o homem ao próprio 
homem, e penetra até as partes mais recônditas de seu ser. Não há tópico 
vital em todo o terreno do pensamento humano que não seja tratado com 
autoridade. Há respostas para todas as perguntas. O ser humano é que não 
sabe interpretá-las. Heb.4:12. 
 
5. A Bíblia revela o único meio de salvação . A Bíblia não salva . Ela indica o 
caminho. Precisa ser lida, ouvida, meditada. O Plano de salvação é 
delineado em uma forma tão simples que qualquer pessoa pode chegar-se 
a Deus. 
 
6. O mundo reconhece a divindade do livro. Todos os pensadores colocam a 
Bíblia numa classe separada, e reconhecem seu caráter sobrenatural. Tem 
sido traduzida para mais idiomas e dialetos que qualquer outro livro. É o 
livro que mais se vende em todo o mundo. Foram escritas bibliotecas 
inteiras para interpretar suas páginas sagradas, e os sábios mais ilustres da 
terra se inclinam reverentes a ela. Não é obsoleta nem passou da moda. 
 
7. Sabemos que é divino pelos seus resultados. Em todo o lugar onde se lê, 
prega e obedece, os preceitos bíblicos, tem-se observado a transformação 
de indivíduos e até de nações inteiras . 
 
8. A Bíblia sobreviverá ao universo. A Bíblia tem resistido ao assalto brutal de 
seus inimigos, quer na destruição do livro, quer na má interpretação. Sl 
119:89. 
 
9. A ciência, a história, a arqueologia, a agricultura, estratégia militar, etc... 
confirmam a divindade do livro. Tudo o que está escrito tem se cumprido 
totalmente. A fonte para as maiores descobertas tem sido a Bíblia. 
 
Aqui, portanto está um livro cuja composição é inexplicável do ponto de 
vista humano. A Bíblia é uma composição linda e maravilhosamente 
harmoniosa de escritos produzidos em 16 séculos. Cada autor, sem sabê-lo 
contribui com uma parte essencial do todo, acrescentando as vezes aos 
escritores dos demais, esclarecendo outros, mas nunca os contradizendo. Tal 
milagre só se pode explicar pelo fato de que existiu uma mentalidade mestra 
que dirigiu a pena destes autores. 1 Pe. 1:20-21. A Bíblia não contém a 
palavra de Deus como alguns querem. A Bíblia é a palavra de Deus, toda ela. 
Devemos lê-la diariamente (SL 119:97) e ensiná-la aos nossos filhos 
(Deut.6:6-7). É a espada do Espírito (Ef 119:160).É viva e eficaz (Heb 4:12); é 
a verdade (Sl 119:160). É um livro singular e nossa atitude ante suas 
ordenanças determinará o nosso destino eterno. Disse Jesus; “Na verdade,na 
verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me 
enviou, tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte 
para a vida . (Jo 5:24). 
 
Ilustração 
 
O que a Bíblia representa para você? 
Um moço arrumou sua mala para viajar, quando não tinha mais lugar 
para nada, lembrou-se e disse e ao seu colega: “Ainda preciso colocar nesta 
mala, um mapa, uma lâmpada, um espelho, um microscópio, um volume de 
poesias, algumas biografias, um pacote de cartas velhas, um livro de cânticos, 
uma espada, um martelo e uma coleção de outros livros.” 
- Como? Retrucou o colega. 
- O moço apanhou sua Bíblia, colocou-a na mala e disse: está tudo aí. 
 
A Respeito da Bíblia 
 
A Bíblia Sagrada tem duas principais divisões, que são o Velho 
Testamento, escrito antes da vinda de Jesus Cristo; e o Novo Testamento, 
escrito durante e após sua vinda à Terra. 
 
Tanto o Velho Testamento como o Novo Testamento estão subdivididos em 
cinco partes cada um a saber: 
 
VELHO TESTAMENTO 
Divisão Quantidade de Livros 
1. Lei ou Pentateuco 05 
2. Históricos 12 
3. Poéticos 05 
4. Profetas Maiores 05 
5. Profetas Menores 12 
TOTAL 39 Livros 
 
 
NOVO TESTAMENTO 
Divisão Quantidade de Livros 
1. Evangelhos ou Biográficos 04 
2. Históricos 01 
3. Epístolas Paulinas ou Cartas de 
Paulo 
 
13 
4. Epístolas Gerais ou Cartas Gerais 08 
5. Profético 01 
TOTAL 27 Livros 
 
II- A DIVINDADE ETERNA 
 
Cremos que só há um Deus vivo e verdadeiro; autor do céu e da terra e 
de tudo o que neles há; o alfa e o ômega, que sempre foi, é e será pelos 
tempos sem fim, amém; que Ele é infinitamente santo, poderoso, terno, amável 
e glorioso; digno de todo o amor e honra e obediência, Majestade, domínio e 
poder, assim agora e para sempre; e que a unidade da Divindade se constitui 
triplicemente em consonância perfeita, executando funções distintas, mas 
harmoniosas, no grande trabalho da redenção: 
O PAI – Cuja glória é tão indescritivelmente que o homem mortal não 
pode contemplar Sua face e ainda viver, mas, cujo coração foi tão 
transbordante de amor e piedade pelos seus filhos perdidos e vítimas do 
pecado que Ele voluntariamente, deu Seu Filho unigênito, para redimi-los e 
reconciliá-los Consigo mesmo. 
O FILHO - Co-existente e co-eterno com o Pai, que concebido pelo 
Espírito Santo e nascido da Virgem Maria assumiu a forma de homem, 
suportou nossos pecados e levou nossas tristezas e, pelo derramamento de 
Seu precioso sangue sobre a cruz do Calvário, adquiriu a redenção para todos 
os que nEle creiam: então, quebrando os grilhões da morte e do inferno 
levantou-se da sepultura e subiu às alturas levando cativo o cativeiro, para que, 
como o grande Mediador entre Deus e o homem, pudesse estar à direitado Pai 
intercedendo por aqueles por quem entregou a Sua vida. 
O ESPÍRITO SANTO - A terceira Pessoa da Divindade, o Espírito do 
Pai, derramado,Onisciente, Onipotente, Onipresente, realizando uma missão 
indizivelmente importante sobre a terra, convencendo do pecado, da justiça e 
do juízo levando pecadores ao Salvador, rogando, buscando, confortando, 
guiando, vivificando, glorificando, selando, enchendo, ungindo, batizando e 
revestindo de poder do alto a todos aqueles que se entregam às suas sagradas 
ministrações, preparando-os para o grande dia do aparecimento do Senhor. 
 
Referências Bíblicas 
 
1) Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senl1or nosso Deus é o 
único Senhor. Marcos 12:29. Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; 
com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro; Marcos 12:32. 
Assim diz o Senhor: Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu 
sou O Primeiro e Eu sou o Último e além de mim não há deus. Isa 44:6. 
2) Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e 
as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam 
potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Col 1: 16. Antes que nascessem 
os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a 
eternidade tu ~s Deus. SI 90:2. Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, 
aquele que ~, e que era, c que há de vir, o Todo-Poderoso. Apoc l :8. 
3) Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por 
dentro estavam cheios de olhos; e não têm descanso nem de noite, dizendo: 
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era. e que 
é, e que há de vir. Apoc 4:8. 
4) E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum 
pode ver a minha face e viver. Ex 33:20. 
5) Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, 
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 
3:16 
6) No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 
Jo 1: 1. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes 
que Abraão existisse, eu sou. Jo 8:58. 
7) E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, 
dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que 
nela se gerou é do Espírito Santo; Mat 1:20. 
8) Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou - 
com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e 
oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado 
por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre 
ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaias 53:4-5. 
9) E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. 
Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. Apoc 1:18. 
10) E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. I Jo 5 
:7. 
11) Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito 
da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim; Jo 15:26. E 
quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo; Jo 16:8 
12) Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis 
testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os 
confins da terra. Atos 1:8 
 
Por que cremos que há um Deus vivo e verdadeiro? 
Quem tem vida, tem condições de se comunicar com outros que tem 
vida. (Sl.115:3-8, Sl.138:3). Por isso os homens pelo Evangelho estão 
convidados a se converterem dos ídolos para o Deus vivo e verdadeiro. I 
Tess.1:9. 
 
Deus é o autor do céu e da terra e de tudo o que neles há. 
Como um relógio fala da existência de um relojoeiro, assim a criação fala 
de um Criador poderoso.Sl.19:1,Sl.135:5,Rm.1:20,Isa.43:10-11. 
 
Deus é o Alfa e o Ômega Ap.21:6 
Alfa primeira letra do alfabeto grego, significa princípio, ômega – última 
letra do alfabeto grego, significa fim. 
 
Deus sempre foi, é e será pelos tempos sem fim. 
Eterno – significa: foi e sempre será. Que não teve princípio e nem terá 
fim. 
O homem não é eterno, pois teve um começo. O homem tem VIDA 
ETERNA. 
 
Deus é santo. 
Uma das coisas mais puras deste mundo é um floco de neve. Se você 
deixar cair um lenço branco na neve, ficará abismado, pois o lenço branco 
parecerá cinzento. No entanto, a neve não é realmente branca, ou de um 
branco puro, porque, bem no centro de cada floco, existe uma impureza ao 
redor da qual se formam os cristais. Pode-se dizer que nunca vimos a pureza 
ou a perfeição. Da mesma maneira não é possível imaginarmos a santidade de 
Deus. Porém, Deus nos diz: “Sede santos porque Eu sou Santo.” I Ped.1:16. 
Deus é poderoso. 
Quatro atributos que só Deus possui: 
Onipotente – tudo pode (Jó 5:9). 
Onipresente – está em todos os lugares (I Reis 8:27). 
Onisciente – sabe todas as coisas (I Jo.3:20). 
Onividente – vê todas as coisas (II Cro.16:9). 
 
Deus é terno. 
Terno significa, grupo de três pessoas: meigo, sensível, afetuoso. 
 
Deus é amoroso. 
Amoroso, significa aquele que tem grande amor (I Jo 4:8). 
 
Deus é glorioso. 
Nosso Deus é digno de todo o amor possível e honra e obediência, 
majestade, domínio e poder, agora e para sempre. Sl.145:10-13. 
 
Importante: 
Através de Jesus Cristo nos tornamos filhos deste Deus que habita 
conosco. Isa.57:15. 
 
A TRINDADE 
 
A unidade da divindade se constitui triplicemente, em consonância 
perfeita, executando funções distintas mas harmoniosas no grande trabalho da 
redenção. 
A trindade é um dos assuntos mais profundos da Bíblia. Muitos sábios 
debatem, e não conseguem entender. (I Cor.2:14-16). 
Perguntou-se uma vez para o índio, o que ele entendia por trindade. Ele 
respondeu: para mim são três pauzinhos juntos, que acesos fazem uma só 
chama. 
A trindade são três pessoas divinas designadas como Pai, Filho e 
Espírito Santo, distintos, mas de um caráter e harmonia tão perfeitos que 
constituem um só Deus e não três. Três pessoas que existem em eterna 
comunhão conhecendo-se, amando-se e doando-se reciprocamente. 
Possuem os mesmos atributos divinos. A unidade absoluta das três 
pessoas, não desfaz a sua individualidade. São mencionados no mesmo 
momento em lugares diferentes – Mat.3:16-17, At.7:55-56. 
 
A natureza nos ajuda a entender: 
Exemplos: 
O Mundo é composto de: matéria, espaço e tempo – não tem como 
separar. 
O Espaço possui três dimensões: comprimento, largura e altura. 
O Tempo possui: passado, presente e futuro. 
A Água pode se apresentar em três formas: líquida, gasosa e sólida. A 
essência é a água. A maneira de se apresentar é diferente. O diamante 
(essência) pode se apresentar de diversas maneiras: brilhante, grafite, 
carbono, etc... 
Quando oramos, temos uma experiência com Deus triuno: O Espírito 
Santo nos capacita a orar. O Filho nos dá acesso ao Pai, a quem dirigimos 
nossas petições. Rom.8:26, Ef.2:18, I Jo.5:8 
A Trindade 
 
Unidade: só há um Deus e a sua natureza é uma unidade indivisível, 
Deut.6:4; não é um Deus que consiste de partes, nem pode ser dividido em 
partes. Deus é Espírito, Jo.4:24, por isso não pode ser dividido em partes, 
como o homem, formado de parte material (o corpo) e parte imaterial 
(espiritual). 
O título divino, Deus, aplicado a todas as pessoas Três Pessoas: 
Ex.20:2. Jo. 20:28, At.5:3-4. 
Trindade: a palavra trindade em si, não ocorre na Bíblia, porém quer 
dizer que há três distinções eternas em uma essência divina, e conhecidas 
como o PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO. Essas três distinções são três 
pessoas e assim podemos falar da tripersonalidade de Deus. Sabemos que a 
doutrina da trindade é um grande mistério, não é um fruto da especulação, mas 
da revelação. Devemos buscar esclarecimentos nas escrituras: 
 
No Velho Testamento: 
 
1. Existe distinção entre o Senhor e o Senhor, Gen.19:24, “Então fez o 
Senhor chover enxofre e fogo, DA PARTE DO SENHOR sobre Sodoma e 
Gomorra”. 
2. O Senhor tem um Filho, Sal.2:7,“Tu és o meu Filho, Eu hoje te gerei, 
o hoje significa o eterno no presente, refere-se à eterna geração do filho por 
parte do Pai”. 
3. Existe distinção entre o Espírito de Deus, Gen.1:1 “No princípio criou 
Deus os céus e a terra... Vs.2”. O Espírito pairava sobre as águas... 
4. As citações em Isa.6:3 e Apo.4:8, parecem insinuar uma trindade, 
SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos Exércitos. 
5. A bênção harmônica parece também insinuar uma trindade, 
Num.6:24-26. 
 
No Novo Testamento: 
 
1. A obra da Salvação da Trindade: II Tess.2:13-14, Tt.3:4-6, I Pe.1:2. 
2. No batismo de Jesus por João Batista, Mat.3:16-17. 
3. A declaração: Jesus, que oraria ao Pai para lhes dar outro 
Consolador, Jo.14:16-17. 
4. A fórmula batismal, que os discípulos batizassem em nome (singular) 
do Pai, Filho e Espírito Santo, Mat.28:19. 
5. A maneira como o Pai, Filho e Espírito Santo estão associados na 
Sua obra: I Cor.12:4-6, Vs.4-...mais o Espírito é o mesmo. Vs.5-...mas o Senhor 
é o mesmo. Vs.6-...mas é o mesmo Deus... 
Obs.: DONS – MINISTÉRIOS – OPERAÇÕES. 
6. A bênção apostólica, pela qual invocamos a graça do Senhor Jesus 
Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo. II Cor.13:13. 
7. A citação de João na primeira epístola 5:7, “porque três são os que 
testificam no céu: O PAI, A PALAVRA, E O ESPÍRITO SANTO, e estes três 
são Um”. 
 
 
 
Curiosidade: 
O nome Jeová tem sua origem no Verbo ser e inclui os três tempos 
desse verbo (passado, presente e futuro). O nome, portanto significa: Ele que 
era, que é, e que há de ser: em outras palavras, o Eterno. 
Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo ao homem; o nome 
significa: 
Eu me manifestei, 
Manifesto-me, 
E ainda me manifestarei. 
 
Os nomes abaixo relacionados são os mais comuns que encontramos 
nas Escrituras. No Velho Testamento aparecem oito nomes compostos de 
Deus, formados pelo termo J E O V A e um aposto: 
1. Jeová – Tsidkenu = Senhor Justiça nossa, Jer.23:5-6. 
2. Jeová – M’kadesh = O Senhor que vos santifico, Lev.20:8. 
3. Jeová – Shammah = O Senhor está ali, Ez.48:35. 
4. Jeová – Shalom = O Senhor é paz, Jz.6:24. 
5. Jeová – Rafá = O Senhor que te sara, Ex.15:26. 
6. Jeová – Nissi = O Senhor é minha Bandeira, Ex.17:15. 
7. Jeová – Jiré = O Senhor proverá, Gn.22:14. 
8. Jeová – Ra ‘ah = O Senhor é o meu Pastor, Sl.23:1. 
 
III - PLANO DE REDENÇÃO 
 
Cremos, que sendo nós pecadores, Cristo morreu por nós – o Justo pelo 
injusto – espontaneamente, e por eleição do Pai tomando o lugar dos 
pecadores, levando pecados, recebendo sua condenação, morrendo sua 
morte, pagando inteiramente nossas faltas e assinando, com o sangue de Sua 
vida, o perdão de todos aqueles que haveriam de nEle crer; que, simplesmente 
pela fé e aceitação da expiação adquirida no Monte do Calvário, o mais vil 
pecador pode ser limpo de suas iniqüidades e tornado mais branco do que a 
neve. 
 
Referências Bíblicas 
 
1) Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas 
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas 
pisaduras fomos sarados. 
Is. 53:5. 
2) O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e 
purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Tt. 2:14. 
3) E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir 
os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus 
homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; Apoc 5:9. 
4) Porque pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom 
de Deus; Ef2:8. 
5) Vinde então, e argui-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam 
vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Isa. 1:18. 
 
Introdução 
 
O plano de redenção preparado por Deus, foi anunciado desde a queda 
do homem, pois a primeira promessa de salvação é a de Gen.3:15; e a seguir 
pela voz da profecia de Deus anunciou o seu propósito, e a vinda de Cristo era 
claramente prevista. 
Paulo diz que Deus nos desvendou “mistério da sua vontade, segundo o 
seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir Nele, na 
dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como 
as da terra”, Ef.1:9-10. 
Consideremos o Plano de Deus, onde é ensinado nas Escrituras, que a 
salvação para o pecador foi providenciada na pessoa e obra de Jesus Cristo, o 
Filho de Deus, que assumiu a nossa carne, morreu em nosso lugar, ressurgiu 
dos mortos, subiu ao pai, recebeu o lugar de poder à direita de Deus, e 
intercede em favor do pecador arrependido, virá novamente para consumar a 
redenção; tudo isto dentro do propósito divino da salvação para o pecador, e 
redenção da natureza que ficou sujeita à vaidade por causa da queda do 
homem. 
 
Versículos que falam do cumprimento do Plano de Redenção através de Jesus 
Cristo: 
At.4:12, Luc.19:10, Mat.20:28, I Jo.2:2, Rom. 5:11, Ef.1:7, Heb.9:22. 
 
Como Deus refez a comunhão do homem para com Ele ? 
 
1. João 3:16 – Eis a grandeza do amor de Deus em pagar um preço – 
incomensurável por uma vida que às vezes não valorizamos. 
Deus estabeleceu um plano, o único capaz de satisfazer as condições de 
resgate era Cristo. Ele ofereceu-se voluntariamente. Tito 2:14, Gal.1:14. 
Foi uma atitude de amor, e o amor tem razões que a própria razão 
desconhece. 
2. O justo pelo injusto – I Pe.3:18, Rom.5:12. 
Redenção integral e total – Is.1:18. 
Jesus realizou sua obra com perfeição não deixando brechas para serem 
questionadas pelo diabo na disputa pelas nossas almas. Ele sofreu até as 
últimas conseqüências. Qualquer deslize teria comprometido tudo e posto por 
terra todo o plano de redenção. Tudo foi feito – Jesus nos resgatou, nos 
libertou de todo o mal. Refez a comunhão com Deus. Resta assumir esta 
liberdade e desfrutá-la, pois tudo quanto estava no plano de redenção foi 
executado. (Jo.8:36). 
A palavra justificar é termo judicial que significa quitar. 
Justificação reúne mais do que perdão dos pecados e a remoção da 
condenação no ato da justificação, Deus coloca o ofensor na posição de justo. 
3. Jesus assinou com seu sangue a aliança do Novo Testamento. Este 
testamento nos dá o direito à salvação, e a herança que Jesus dividiu 
conosco dando-nos o maior privilégio que se pode receber - o de 
tornarmos filhos de Deus. 
 
IV - VIDA CRISTÃ DIÁRIA. 
 
Cremos que, tendo sido purificados pelo precioso sangue de Jesus 
Cristo, e, tendo recebido o testemunho do Espírito Santo na conversão é 
desejo de Deus que nos santifiquemos diariamente, e nos tornemos 
participantes de Sua santidade; crescendo constantemente, cada vez mais 
fortes na fé, poder, oração, amor e serviço; primeiramente como crianças 
desejando leite não falsificado, neste mundo; depois como homens fortes 
vestindo toda a armadura de Deus, marchando avante para novas conquistas 
em Seu nome, ao abrigo do Seu estandarte de sangue; vivendo sempre uma 
vida paciente, sóbria, não egoísta, segundo Deus, a qual representa um 
verdadeiro reflexo de Cristo em nós. 
 
 
Referências Bíblicas 
 
1) Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação. I Ts. 4:3. E o 
mesmo Deus de paz vos santifique em tudo, e todo o vosso espírito e alma e 
corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso 
Senhor Jesus Cristo. Ts. 5 :23 
2) Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a 
imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor do 
Senhor. II Co. 7:1 
3) Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e 
mais até ser dia perfeito. Pv. 4: 18 
4) Não vos conformeis com este mundo mas transfomai-vos pela renovação 
do espírito, para que possais conhecer qual é a vontade de Deus, boa, 
agradável e perfeita. Rom 12:2. 
5) Tomai, pois, a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, 
vitoriosos em tudo, vos mantenhais inabaláveis. Ef6:13. 
6) Estou persuadido de que aquele que entre vós iniciou a boa obra há de 
completá-la até o dia de Cristo Jesus. Filipenses1:6. 
 
V - SANTA CEIA 
Cremos na comemoração e observância da ceia do Senhor pelo sagrado 
uso do pão partido, um precioso tipo do Pão da Vida – Jesus Cristo, Cujo corpo 
foi partido por nós; e do vinho – um maravilhoso tipo a lembrar sempre o 
participante, o sangue derramado pelo Salvador, que é a videira verdadeira, da 
qual Seus filhos são as varas ; que esta ordenança e como um glorioso arco-
íris a transpor a amplitude do tempo entre o Calvário e a vinda do Senhor, 
quando no Reino do Pai, Ele compartilhará, novamente, da companhia dos 
seus filhos; e que o servir e o receber esse sagrado sacramento, deve ser 
sempre precedido pelo mais solene exame do coração, autocrítica, perdão e 
amor para com todos os homens, para que ninguém participe indevidamente, e 
beba para condenação de sua própria alma. 
Referências Bíblicas 
1) E tomando um pão, deu graças, partiu-o e deu-lhes dizendo: "Isto é o 
meu corpo, que é dado por vós. fazei isto em memória de mim “. Luc 22: 19 
2) Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo : 
"Este cálice é a nova aliança em meu sangue, derramado por vós. Luc 22:20 
3) Pois eu vos digo: Nunca mais a comerei, até que ela se realize no 
reino de Deus “. Luc 22: 16. Pois eu vos digo: Não mais beberei deste vinho até 
que chegue o reino de Deus “. Luc 22:18. 
4) Examine-se, pois, o homem a si mesmo e então coma do pão e beba 
do cálice; I Cor 11 :28. 
Santa Ceia 
A Santa Ceia foi instituída por Jesus na última ceia que Ele participou com 
seus discípulos (Luc.22:19-20). 
A Santa Ceia é considerada como um penhor de amor deixado por Jesus. 
Simboliza um fato passado – sua morte na cruz e um acontecimento 
futuro – sua volta nas nuvens (I Cor.11:26). 
O suco de uva representa o sangue de Cristo, e a selagem do Novo Pacto 
com esse sangue. Este pacto é considerado um testamento. Jesus selou o 
pacto com seu sangue. (Luc.22:20). 
O pão representa o corpo de Cristo, que foi partido por nós. (I Cor.10:16-
17). 
-.Porque recordar a morte, e não sua vida ministerial ? 
Porque é o ponto culminante de seu ministério, e somos salvos não por 
sua vida e seus ensinos, embora divinos, mas por seu sacrifício expiatório. 
- Quem deve ser admitido ou excluído na Mesa do Senhor? 
“Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber este cálice do Senhor 
indignamente, será culpado (uma ofensa ou pecado contra), do corpo e do 
sangue de Jesus”. I Cor.11:27 
- Quem é digno ???? 
Neste texto o apóstolo fala da indignidade das ações, e não das pessoas. 
Em certo sentido apenas os que sinceramente sentem sua indignidade estão 
aptos; os que justificam-se nunca serão dignos. Outrossim, as pessoas “mais 
espirituais” são as que sentem mais a sua indignidade. (Ex.: Isaías). Paulo 
descreve-se como “o principal” dos pecadores, I Tim. 1:15. 
Como pode alguém participar indignamente ? Praticando alguma coisa 
que nos impeça de claramente apreciar o significado dos elementos, e de nos 
aproximarmos em atitude solene, meditativa e reverente. No caso dos coríntios 
o impedimento era sério: a saber, a embriaguez 
 
VI- O FRUTO DO ESPíRITO 
 
Cremos que O Fruto do Espírito é uma verdadeira característica da vida 
cristã. 
Quando Cristo é plenamente formado no crente mediante a habitação do 
Seu Espírito, as virtudes verdadeiramente cristãs serão um resultado natural do 
caráter de Cristo formado em nós. 
Deu-nos o Senhor do Seu Espírito e os dons espirituais para capacitar-
nos a produzir o fruto de real qualidade cristã e que o apóstolo Paulo assim 
relacionou: amor, alegria, paz, longanimidade, mansidão, bondade, 
benignidade, fé, temperança; deve ser manifesto, cultivado e cuidadosamente 
guardado como adorno resu1tante de uma vida cheia do Espírito e evidência 
constante, eloqüente e irrefutável disso. 
 
Referências Bíblicas 
 
1) Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, dá 
muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Jo 15:5. 
2) Os que são de Cristo Jesus, crucificaram a carne com as paixões e 
concupiscências. Gál 5:24. 
3) Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi. Eu vos 
destinei para irdes dar fruto e para que vosso fruto permaneça, a fim de que ele 
vos dê tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome. Jo 15:16 
4) Os frutos do espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, 
bondade, fé, mansidão, temperança. Gál 5 :22. 
5) Meu Pai será glorificado, se derdes muito fruto e vos tornardes meus 
discípulos. Jo 15:8. 
 
VII - APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS 
Cremos na necessidade dos pais num ato de compromisso com a 
educação cristã de seus filhos dedicarem-nos ao Senhor. 
Zelando pelos princípios bíblicos estabelecidos ainda na antiga aliança e 
seguindo o exemplo do que aconteceu ao próprio Senhor Jesus Cristo. a 
tradição da igreja primitiva. nós apresentamos as nossas crianças. num ato de 
dedicação à Deus; esta dedicação não é um ato pessoal da criança. mas dos 
pais. e eles têm consciência do seu compromisso no momento em que 
apresentam o filho ao Senhor. 
Sendo dever dos pais viver uma vida exemplar. em conformidade com as 
santas doutrinas ensina-lhes o temor do Senhor com o objetivo de capacitá-la 
para uma vida cristã. obedecendo à vontade de Deus. 
Referências Bíblicas 
1) Depois que o desmamou, o fez subir consigo, levando um touro de 
três anos, três arrobas de flor de farinha e um odre de vinho para a casa do 
Senhor em Silo; o menino ainda era pequeno. Por minha vez, eu o cedo ao 
Senhor; enquanto ele viver seja entregue ao Senhor". E ele prostrou-se ali 
diante do Senhor. I Sam 1:24 e 28. 
2) Terminados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, 
levaram o menino para Jerusalém a fim de apresentá-lo ao Senhor, conforme 
está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será 
consagrado ao Senhor. Luc 2:22,23. 
3) E vós, pais, não exaspereis vossos filhos, mas educai-os na disciplina 
e doutrina do Senhor. Efésios 6:4 
4) Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que 
podem instruir-te para a salvação pela fé em Cristo Jesus. II Tim 3: 15. 
5) Se alguém não cuida dos seus, sobretudo os de sua casa, negou a fé 
e se tornou pior do que um descrente. I Tim 5:8. 
 
 
 
BASES BÍBLICAS PARA O MINISTÉRIO COM CRIANÇAS 
A Teologia da Evangelização de Crianças 
 
Introdução 
As crianças constituem uma polpuda fatia da população, sendo assim um 
enorme campo de trabalho. 
Enquanto não entendidas não serão valorizadas. Para tal, será útil 
percebermos o significado da criança para Deus, expresso claramente em sua 
pala~a, a fim de assimilarmos uma visão correta e ampla deste ministério; o 
MINISTÉRIO ENTRE CRIANÇAS. 
Nosso estudo seguirá este esquema: 
I. O que a criança significa para Deus? 
a) é sua criatura merece respeito e valorização depende de Deus é 
responsável tem necessidade de adorar não é inferior e não merece 
acepção 
b) é participante da família do ensino 
da convicção do pecado do plano da salvação da vida cristã 
c) é importante agora amanhã 
2. O que a criança significa para Jesus? 
a. sua experiência pessoal como criança Nascimento Desenvolvimento 
b. seu envolvimento com crianças curando abençoando usando 
3. O que a criança significa para Deus? 
a. É SUA CRIATURA 
a.1) Merece respeito e valorização. 
"Por modo assombrosamente maravilhoso me formaste" Salmo 139: 14. 
Cada criança que nasce, independentemente de qualquer causa ou 
circunstância, é um novo exemplo do poder criador de Deus. É alguém que 
nasce à imagem e semelhança de Deus. 
Enquanto a criança se desenvolve, ela merece ter uma personalidade 
formada com dignidade. Jesus conferiu este respeito, este valor, esta dignidade 
aos pequeninos quando afirmou em Mateus 21: 16 que, o perfeito louvor vinha 
da boca dos pequeninos. Seja a criança quem for e como for, merece respeito 
e valorização. Quando dizemos a uma criança que ela não tem jeito, estamos 
simplesmente atestando a nossa própria incapacidadede amar e entender esta 
criança. 
 
a.2) Depende de Deus 
"Porque nele vivemos, nos movemos e existimos" Atos 17:28. 
"Só pode vir a mim quem for trazido pelo pai... no livro dos profetas está 
escrito: Deus ensinará a todos." João 6:44-45. 
Deus nos usa como veículos para levar o Evangelho ao coração da 
criança. 
a.3) É responsável 
"Os pais não serão mortos em lugar dos filhos e nem os filhos em lugar 
dos pais." Deuteronômio 24: 16. 
"Portanto cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” Romanos 
14: 12. Deus tem filhos, ele não tem netos. 
A criança, cada vez mais cedo, está tendo condições de escolher entre o 
pecado e a retidão. A consciência moral está chegando prematuramente. Por 
isso, tendo em vista, o versículo acima, a nossa responsabilidade perante a 
responsabilidade da criança ante Deus, AUMENTA. 
a.4) Tem necessidade de adorar 
É nata na criança a necessidade de ter heróis, ídolos, modelos a quem 
dedicar amor e veneração. 
Há necessidades de apresentar à criança um Deus verdadeiro, vivo e 
real, a quem com toda a certeza responderá com adoração e obediência. 
A criança que não é levada a adorar a Deus, fatalmente cairá na idolatria 
e no fanatismo. Aí está o islamismo ganhando um terreno importante num 
continente em que o contingente infantil é expressivo, e vale dizer, não só lá. 
a.5) Não é inferior e não merece acepção. 
"Deus de um só homem criou todas as raças humanas para viverem na 
terra." Atos 17:26. 
Deus não tem favoritismo por esse ou aquele povo. As crianças são 
igualadas na apreciação de Deus e isto fica bem patente em Gênesis 21 : 16, 
17, quando Ele ouve o clamor de Ismael, sendo o fIlho da serva. 
b. É PARTICIPANTE 
b.1) Da família 
"Conte aos teus filhos" quando vossos filhos lhes perguntarem "farás 
saber ao teu fIlho" quando o teu fIlho amanhã lhe perguntar: o que é isso? 
Responder-lhe-ás: Êxodo 10: 12; 12:26; 13:8; 13: 14. 
Estas citações deixam bem claro que Deus estava interessado na 
participação da criança em todos os acontecimentos da família. 
Como parte integrante da família, a criança deve participar das decisões 
que afinal de contas dizem respeito à elas também. 
A família deve ser tratada com muito carinho pela liderança da igreja que 
precisa e deve promover cursos sobre a educação dos filhos. 
b.2) Do ensino 
“Ajuntai o povo, os homens, as mulheres, os meninos, e o estrangeiro que 
está dentro de vossa cidade, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor 
vosso Deus." Deuteronômio 31:10,13. 
Compare com II Reis 23:2; Deuteronômio 6:6,7; 11:18-21; Josué 8:35. 
No Velho Testamento, o ensino era ministrado, por ordem divina, inclusive 
às crianças. Deus estava interessado e que todo ensino, mesmo o mais 
profundo fosse ministrado inclusive às crianças. 
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo revela em diversos textos, este 
conceito de Deus sobre a participação da criança no ensino. Paulo ressalta o 
fato de que a criança PODE APRENDER. 
- experiência própria: ele, Paulo foi criado em Jerusalém sendo instruído 
por Gamaliel, e isso fez dele uma pessoa intensamente religiosa e 
conhecedora da Palavra de Deus. Atos 22:3; 26:4; Gálatas 1: 14. 
- experiência de outros: a infância de Timóteo 3: 14 e 15 "Quanto à você, 
continue nas verdades que aprendeu. e em que creu com toda firmeza. Você 
sabe que foram os seus mestres na fé cristã, e que desde a sua infância sabes 
as sagradas letras." 
Esta passagem revela que Timóteo aprendeu e depois creu firmemente e 
isto desde muito tema idade. "BREFOS" é o termo grego utilizado para infância 
neste versículo e sua tradução abrange feto, bebê, infante. Timóteo foi 
considerado participante do ensino da Palavra. A nossa responsabilidade para 
com a criança é ensinar as verdades bíblicas, as verdades de Deus, pois a fé 
vem pelo ouvir a Palavra de Deus. 
b.3) Da convicção do pecado Esdras 10:1. 
"Enquanto Esdras orava e fazia confissão chorando, prostrado diante da 
Casa de Deus, ajuntou-se a ele de Israel, muito grande a multidão de homens, 
de mulheres e de crianças, pois o povo chorava com grande choro. 
As crianças participam do ato do arrependimento, chorando juntamente 
com os adultos diante do Senhor. 
No Novo Testamento em alguns textos aparece o vocábulo Térva que 
designa filhos crianças. Por exemplo na carta aos Efésios. destinada aos 
Santos de Éfeso, Paulo inclui as crianças (Efésios 6: 1) ensinando-lhes 
obediência, demonstrando que no rol de membros daquela igreja, havia 
crianças salvas, isto é, que se converteram e para tal, arrependeram-se de 
seus pecados. O mesmo acontece em Colossos. Colossenses 1 :2 e 3 :20. 
b.4) Do plano da salvação "Escolhei e tomai cordeiros segundo as vossas 
famílias e imolai a Páscoa." Êxodo 12:21. 
O plano de libertação era o mesmo para todos os membros da família. 
b.5) Da vida cristã II Crônicas 20:13-27. 
As crianças participam da comemoração da vitória dos exércitos de 
Josafá sobre a Síria. 
As crianças tem direito de participar de uma vida cristã alicerçada na 
Palavra de Deus e por isso vitoriosa. 
c. É IMPORTANTE 
c.1) Agora 
Samuel, Daniel, Davi e a menina da casa de Naamã são exemplos 
clássicos de serviço que uma criança pode prestar enquanto pequena. 
c.2) Amanhã 
O trabalho feito com a criança hoje, influenciará todo o seu futuro. 
O trabalho espiritual feito com Josias na sua infância, refletiu-se 
admiravelmente - sobre a vida espiritual de todo o povo de Israel que recebeu a 
sua influência benéfica: 
"Enquanto ele viveu não desviaram a seguir o Senhor, Deus de seus 
pais." II Crônicas 34:33 Timóteo é sem dúvida nenhuma um modelo a ser 
regiamente copiado: educado com bases na Palavra, conheceu Jesus como 
Salvador, demonstrou uma fé sem fingimento, evidência de crescimento 
espiritual e finalmente serviu ao Senhor. Dele davam bom testemunho aos 
irmãos (Atos 16:2) isto motivou Paulo a convidá-lo para ser seu companheiro 
nas viagens missionárias. 
1. O que a criança significa para Jesus? 
a. SUA EXPERIÊNCIA PESSOAL QUANDO CRIANÇA 
a.1) Nascimento 
"Quão maravilhosamente, o Onipotente Filho de Deus, a si mesmo se 
humilhou tornando-se em semelhança de homem." Filipenses 2:7. 
a.2) Desenvolvimento 
Jesus desenvolveu-se como qualquer menino. Inteligência, físico e 
emoções juntamente com seu relacionamento com Deus e os homens 
desenvolveram-se de forma natural. Lucas 2:51. Passando por toda a 
experiência de ser humano como criança, Cristo valorizou os pequeninos. 
b. SEU ENVOLVIMENTO COM CRIANÇAS 
Nos quatro Evangelhos são encontradas referências às crianças 
pronunciadas por Jesus: Mateus 23 citações, Marcos 13, Lucas 17 e em João 1 
citação. 
 
 
Jesus envolveu-se com crianças: 
b1) Curando 
O filho de um oficial João 4:26-54 
A filha de Jairo Mateus 9:18,24-25 
b.2) Abençoando 
Providenciou alimento Mateus 14:13-21 
Libertou Mateus 15:21 -28 
Impôs as mãos Marcos 10: 16 
Para alguns, este tempo dedicado às crianças seria perdido. Para ele, 
porém, não. 
Em Mateus 18: 1-14 Jesus usou a criança como um modelo e como um 
campo missionário . 
Modelo: Mateus 18: 1-4. 
Ministrando uma lição objetiva, Jesus responde à pergunta: "quem é 
porventura o maior no reino dos céus? 
Valendo-se de uma criança pequena que Ele colocou no colo, faz duas 
colocações extremamente importantes: 
1ª a única maneira de entrar no Reino dos céus é pela conversão: "Se 
vos não converterdes e não fizerdes como meninos de modo algum entrareis 
no Reino dos Céus. Mateus 18: 3. 
2ª a única forma de ser grande no Reino dos céus é sendo humilde. 
Campo Missionário - Mateus 18:5-14. 
A passagem paralela de Marcos 9:36 "Trazendo uma criança colocou-a 
no mio deles, e tomando-a nos braços disse-lhes", mostra que primeiramente 
Jesus pôs a criança entre os discípulos depois tomou-a nos braços, só a partir 
do que diz o versículo 5, Jesus fala especificamente sobre crianças. 
Versículo 5: trabalhar com crianças é um direito. um privilégio.Receber uma criança em nome de Jesus, é o mesmo que recebê-lo a Ele 
próprio. 
As portas da nossa igreja devem estar abertas às crianças, em nome de 
Jesus, pois assim recebendo-as estaremos tendo o privilégio de receber o 
próprio Jesus. 
Versículo 6: colocando obstáculos 
Tropeço - colocar obstáculos no caminho para não deixar passar . Ao 
impedirem as mães de levar as crianças para serem abençoadas, os discípulos 
fizeram exatamente isto. 
Obstáculos Que São Colocados Na Vida Das Crianças 
Ensino desqualificado: a criança vive de fé do adulto. A palavra do adulto 
para ele é lei. Ensinar errado, sem conhecimento e consciência verdadeiros ou 
mesmo omitir da criança verdades sobre salvação, sobre Deus, sobre a 
eternidade é colocar obstáculos no caminho da criança para Deus. 
Mau exemplo: exige-se absoluta coerência entre a palavra e a atitude. 
"Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Absolutamente não pode ou 
não deve ser o adágio de pais, professores e líderes. A fé depositada pela 
criança no adulto está de maneira diretamente proporcional, desvirtuando-se 
em confusão, na medida exata em que a atitude do adulto está em virtual 
conflito frontal com sua palavra. O exemplo abafa o som das palavras a ponto 
de não serem ouvidas. 
Enquanto não houver coerência, a criança estará sendo deseducada, 
estará lutando com tropeços e fatalmente teremos que pagar o preço, e por 
sinal, um preço bastante alto. A Bíblia contém diretrizes claras a respeito das 
crianças e de todo viver do cristão. 
Essas diretrizes tem sido ensinadas verbalmente porém são contraditadas 
no exemplo e neste caso o preço a ser pago envolve a eternidade. Teremos 
condições de pagá-lo? 
A consequência do ato de bloquear o caminho da criança colocando 
obstáculo à sua experiência com Deus é muito grave: disse Jesus que 1l1e 
seria melhor ser afogado em alto mar de maneira irrevogável, sem 
possibilidade de resgate. Isto nos sugere reflexão sobre o real valor da criança 
aos olhos de Deus. 
Versículo 10 - a criança salva tem anjos 
Os anjos tem um ministério especial de cuidar dos que não podem cuidar 
de si mesmos. 
Cada criança salva tem um anjo que sempre vê a face do Pai. Isto é, os 
anjos das crianças salvas tem livre entrada perante Deus de onde conclui-se 
que Ele tem muito cuidado com os pequeninos e que nunca os despreza, então 
quem somos nós para desprezá- los? 
Versículo 11 a 14 - a criança pode perder-se 
11: introdução à história da ovelha perdida. 
12 e 13: corpo da história. 
14: conclusão da história. 
Lembrando que a criança está no colo do Senhor Jesus ressaltamos o 
uso das palavras: perdido (II); extraviado (12 e 13) e pereça (14). 
Jesus apresenta aqui uma solene realidade: os pequenos sem Cristo 
estão perdidos e precisam de Salvação. Salmos 51:5 e Romanos 3:23. 
Antes de chegar à idade da razão, do discernimento entre o bem e o mal, 
a criança não tem responsabilidade. Sua responsabilidade porém chega bem 
cedo com a consciência moral que desperta. Uma criança com dois anos já 
tenta esconder fatos que possam significar um castigo. 
Deus não quer que as crianças se percam. 
"Não é fácil assimilar a visão do trabalho com crianças. Para os discípulos 
não o foi, pois dentro de um curto espaço de tempo após Jesus ter ministrado a 
lição, os discípulos agiram negando a importância das crianças, tentando 
proibi-las de estarem com Cristo. 
Jesus porém vendo isto indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os 
pequeninos. Marcos 10: 14. 
 
Bibliografia 
A Teologia da Evangelização de Crianças - Rev. Vassilios constantinidis 
1982. Bíblia Vida Nova - Russel P. Sheld 
Evangelize Children? Dr. Jonh Wimoord 
Métodos para Evangelização - Casa Publicadora Batista 
The Biblical Basis ofChild Evangelism - European Child Evangelism 
Fellowship. 
 
VIII - RELAÇÕES PARA COM A IGREJA 
 
Cremos que, tendo aceitado o Senhor Jesus Cristo como Salvador 
pessoal e Rei, e tendo, assim, nascido na família e no corpo invisível da Igreja 
do Senhor, é sagrado dever do crente, quanto esteja em seu poder, identificar-
se com a visível Igreja de Cristo sobre a terra, e trabalhar com o maior 
entusiasmo e fidelidade pela edificação do Reino de Deus; e que essa igreja 
visível é uma congregação de crentes que se tem associado entre si, em cristã 
comunhão e na unidade do Espírito, a observar as ordenanças de Cristo, 
adorando-O na beleza da santidade, falando uns aos outros em salmos e hinos 
e cânticos espirituais, lendo e proclamando Sua Palavra, trabalhando pela 
salvação das almas, dando dos seus meios temporais para promover a Sua 
obra, edificando, encorajando, exortando uns aos outros na mais santa fé e 
trabalhando harmoniosamente juntos, como filhos diletos que, embora muitos, 
são um só corpo, do qual Cristo é a cabeça. 
 
Referências Bíblicas 
 
1) Louvai ao Senhor. Louvarei ao Senhor de todo o coração, na assembléia 
dos justos e na congregação. SI. 111:1 
2) E consideremo-nos uns aos outros para estimularmos ao amor e às boas 
obras; não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes 
admoestando-nos uns aos outros e tanto mais, quando vedes que se vai 
aproximando aquele dia. Hb. 10:24,25 
3) De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em 
número. At. 16:5. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que 
se haviam de salvar. At. 2:47 
4) Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas 
individualmente somos membros uns dos outros. Rm. 12:5 (Também ver 
Rm.12:6,7,8) 
5) Aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro, e o 
Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que 
temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome. E eles serão para 
mim particular tesouro; palpá-los-ei como um homem poupa a seu filho, que o 
serve. Ml. 3:16,17 
 
O que entendemos por Igreja ? 
 
1. Edificação 
2. Organização 
3. Congregação 
4. Organismo 
 
Organismo é a Igreja invisível – Ef.1:22-23, I Cor.12:27. 
Todo o cristão deve frequentar assiduamente uma igreja, porque a igreja 
invisível se manifesta como igreja visível, através das obras. E também para 
cumprirmos com a Escritura que diz: 
- Louvar a Deus – Sl. 111:1. 
- Receber e dar estímulos às boas obras – Heb.10:24. 
- Admoestação de um para com o outro – Heb.10:25. 
 
Unidade na fé 
 
Devemos estar inteiramente unidos na mesma disposição mental e no 
mesmo parecer no reconhecimento de quem é Cristo. Teremos certeza de que 
Ele é o único Senhor. 
Na Igreja pode haver opiniões diferentes ? Fil.2:3. O fato de 
discordarmos não nos dá o direito de desrespeitarmos. Podemos ser contra a 
idéia e os pensamentos de nosso irmão, mas nunca contra a pessoa de nosso 
irmão. 
Para bem relacionar-se dentro da igreja, é preciso identificar-me com ela 
(Sl.133:1). 
 
Destacamos abaixo os deveres de cada cristão, membro da igreja, em suas 
relações: 
1. Aceitar Jesus como Salvador e Senhor, ser batizado nas águas por 
imersão, aceitar as doutrinas bíblicas, como normas de sua fé e conduta. 
2. Procurar conhecer a Deus, como revelação por Jesus Cristo, adorá-lo em 
espírito e verdade, e viver sob constante orientação. 
3. Testemunhar perante o mundo sua nova vida em Cristo, e como 
embaixador de Deus, anunciar com ousadia a mensagem do Evangelho 
(ministério da reconciliação). 
4. Aceitar e observar em sua vida as normas de comportamento, não dando 
escândalo à igreja segundo a doutrina que foi inteirado, e sendo leal a sua 
denominação, e tudo fazendo pela grandeza do reino de Deus, isto sem 
menosprezar outras denominações cristãs que laboram na seara do 
Senhor. 
5. Freqüentar assiduamente aos cultos semanais, e também a escola bíblica 
entregar com fidelidade os seus dízimos os quais pertencem ao Senhor, 
contribuir com ofertas generosas para obra de Deus. 
6. Trabalhar com amor e alegria na causa do Senhor, manter boa disposição 
para orar e ajudar na Igreja aos irmãos carentes, considerar aquelesque 
trabalham no ministério. 
7. Quando convidado a fazer visitas à irmãos na fé e ajudá-los em suas 
necessidades, ou a enfermos que necessitam de auxílio espiritual, estar 
sempre pronto, pois isso faz parte da obra de Deus. 
 
 E há ainda tantas outras coisas que podem ser feitas como resultado de 
nossa dedicação à Cristo, e com o propósito de servi-lo, como cantar no coral, 
participar de conjuntos musicais, trabalhar com crianças e com jovens, ensinar 
na escola bíblica, convidar para seguir à Cristo, envolver-se no trabalho de 
grupos missionários, dedicar-se a evangelização ou missões etc. Para todos os 
cristãos ligados a igreja, há uma tarefa a ser desempenhada em favor da obra 
de Deus. 
X. GOVERNO 
Cremos que os governos na terra são de instituição divina, para a 
promoção da boa ordem na sociedade humana e dos interesses da mesma: e 
que se deve orar pelos governantes e administradores, devendo eles ser 
obedecidos e apoiados em todo tempo exceto somente, nas coisas contrárias à 
vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual é soberano da consciência do 
seu povo, Rei dos Reis, e senhor dos Senhores. 
Referências Bíblicas 
1) E as potestades que há foram ordenadas por Deus... porque os 
magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Rm. 13:13. 
(também Dt. 16:18; II Sm. 23:3; Ex. 18:21-23; Jr. 30:21) 
2) Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. At. 5:29. E não 
temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele 
que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. Mt. 10:28 (Também Dn. 
3:15-18; 6:7-10; At. 4:18-20) 
3) Porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. Mt. 23:10 
4) E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis e 
Senhor dos Senhores.Ap.19:16. (Também SI. 72:11; SI. 2; Rm.14:9-13 
Por que obedecer ao Governo Civil? 
Porque é uma ordenação de Deus- R.M. 13:1- Admitir que alguém tenha 
poder para instruir governantes que não Deus,é dar ao diabo uma honra e um 
poder que ele não possui. 
Devemos orar pelas autoridades- Pv. 21:1- e obedecê-las, exceto nas 
coisas contrárias à vontade de Deus. At. 5:29- “Mais importa obedecer a Deus, 
do que aos homens. 
“Quando a autoridade constituída se desvia da justiça, se opõe a palavra 
de Deus, ela está sendo usada pelo diabo e neste caso não lhe devemos 
obedecer. 
Dn 6:6-7: 6:25-28, Mt. 10:28. 
Em todos os casos a obediência à ordenação superior foi premiada com 
um milagre extraordinário. 
O cristão na sua relação para com as autoridades civis do país no qual 
reside: 
1. Como cidadão de uma Pátria terrestre, devemos ser submissos às leis 
constituídas pelas autoridades. Rom.13:1. 
2. O primeiro dever do cristão é orar, fazer súplicas, intercessões, e ações 
de graça em favor de reis, governantes, e de todos que exercem autoridade. I 
Tim.2:1-3. 
3. Honrar o rei, governantes ou qualquer autoridade no país, acatar as 
suas ordens. I Ped.2:13-14. 
4. Devemos estar sujeitos à todas as suas leis, pagando os impostos 
devidos, pois até nisso Jesus deixou o exemplo. Mat.17:24-27 e Rom.13:7. 
 
Fonte: 
 
(1) Apostila “DECLARAÇÃO DE FÉ”. 
Elaborada e Distribuída pela Secretaria Geral de Educação e Cultura 
 
 
ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO 
 
Estatuto é a regulamentação de uma Instituição, uma Associação, que define 
suas formas de funcionamento, sua sede, a composição da diretoria, a quem 
cabe as decisões, de que forma podem ser tomadas, quem representa a 
Entidade, etc. 
No nosso caso, ele é a Constituição da Igreja, suas diretrizes administrativas e 
procedimentos. Os desafios da contemporaneidade exigem das instituições 
permanente capacidade de mudança, abertura de relacionamento e rigor na 
definição das finalidades. Seus princípios fundamentais, suas finalidades, o 
formato de organização adequado ao melhor cumprimento de suas funções, a 
superação dos conflitos entre as várias instâncias de gestão, a composição dos 
Conselhos e a organização das atividades-fins, formam a estrutura principal 
para o bom funcionamento de todo o organismo (igreja). 
O Estatuto e o Regimento Interno da Igreja do Evangelho Quadrangular é o 
resultado do estudo apurado de uma comissão de ilustres líderes, onde cada 
artigo foi analisado minuciosamente e visto, referente a tudo o que protege a 
Instituição e seus membros. 
Conhecer o Estatuto e o Regimento Interno é importante para todo líder que 
leva com seriedade a obra de Deus. Estar em sintonia com as autoridades 
constituídas, prezar a identidade da IEQ, cumprir os preceitos estabelecidos e 
promover a união e comunhão, é a demonstração de amor que cada um de nós 
pode e deve ter para com nossa Igreja. 
Nesta apostila vamos destacar alguns pontos fundamentais e cujo 
conhecimento pelo postulante ao ministério na condição de Obreiro 
Credenciado ou às respectivas promoções (Aspirante e Ministro) é de 
fundamental importância para que possa representar e fazer valer todas as 
regras e regulamentos estabelecidos pelo Estatuto e Regimento Interno da 
Igreja do Evangelho Quadrangular. 
 
 
ESTATUTO 
 
TÍTULO VII – DO MINISTÉRIO 
CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO 
Artigo 23 – O Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é 
composto por três categorias eclesiásticas: Ministros, Aspirantes e Obreiros 
Credenciados, estes últimos quando nomeados pelo Conselho Nacional de 
Diretores como Pastores titulares. 
Parágrafo 1
o
 – Dentro das categorias ministeriais oficiais são reconhecidas as 
vocações e Ministérios específicos, com as devidas credenciais e 
nomeações expedidas pelo Conselho Nacional de Diretores, com direito à 
promoção no Ministério. 
Parágrafo 2
o
 – Os Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados são 
nomeados, anualmente, como Pastores titulares das Igrejas Locais, através de 
instrumentos próprios, pelo Conselho Nacional de Diretores. 
Parágrafo 3
o 
– Os Obreiros Credenciados exercendo a função de auxiliares de 
Pastor recebem nomeação emitida pelos Conselhos Estaduais de Diretores. 
Parágrafo 4
o
 – Os Obreiros Credenciados na função de Pastor auxiliar, em 
tempo integral, são nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores. 
 
SEÇÃO I – DOS REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO 
Artigo 24 – São requeridos dos membros do Ministério: 
I – ser membro da Igreja do Evangelho Quadrangular; 
II – convicção de sua vocação; 
III- vida cristã exemplar; 
IV – idade mínima de dezoito anos ou ser emancipado; 
V- conhecimentos bíblicos, teológicos e intelectuais devidamente 
comprovados pelas instituições oficiais de educação da Igreja; – os 
diplomados por instituições de educação de outras denominações, 
devem submeter-se a curso de doutrinas da Corporação; 
VI – batismo com o Espírito Santo, nas águas, por imersão, em nome do 
Pai, do Filho e do Espírito Santo; 
VII – confissão pública e convicta dos postulados da Bíblia Sagrada e da 
Declaração de Fé; 
VIII – dedicação diligente ao cumprimento de seus deveres, com obediência 
ao Estatuto e regimentos internos; 
IX – comparecimento às Convenções, acatando as suas resoluções; 
X – comparecimento às reuniões gerais de liderança, devidamente 
convocadas por quem de direito; 
XI – não faltar com a ética devida aos colegas de Ministério, sejam 
antecessores ou sucessores, e 
XII – comprovação, através de documentação hábil, de sua idoneidade. 
Artigo 25 – Os estrangeiros em situação irregular de permanência no país 
não são admitidos em nenhuma categoria do Ministério. 
Artigo 26 – Os clérigos oriundos de outras corporações religiosas podem 
ser admitidos no Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, desde que 
tenham o seu processo de admissão aprovado pelo Conselho Nacional de 
Diretores, Conselhos Estaduais ou Convenções, na forma do artigo 24, 
ingressando como Obreiro Credenciado. 
SEÇÃO II – DISPOSIÇÕES GERAIS 
Artigo 27 – Os membros do Ministério da Igreja do Evangelho Qua-
drangular, quando nomeados como Pastores titulares ou auxiliares na Igreja 
Local, exercem o Ministério em caráter itinerante,estando sujeitos à 
transferência de igreja ou mesmo de região, em todo território nacional. 
Parágrafo 1
o
 – Os membros do Ministério são nomeados pelo Conselho 
Nacional de Diretores para o exercício de suas atividades religiosas, por 
vocação subjetiva ao chamado divino, sem nenhum vínculo empregatício. 
Parágrafo 2
o 
-Os membros do Ministério podem receber prebendas das Igrejas 
Locais ou Obras Novas onde exerçam suas atividades religiosas, a critério 
do Conselho Diretor Local e, quando a serviço da Administração Geral ou 
Intermediária da Corporação, recebem-nas dos respectivos órgãos 
administrativos. 
Parágrafo 3
o
-Após os setenta anos de idade, os membros do Ministério podem 
ficar em disponibilidade, a pedido, tendo a faculdade de receber ajuda de 
custo do Fundo Social Estadual, conforme os critérios estabelecidos pelo 
respectivo Fundo. 
TÍTULO VIII – DAS CONVENÇÕES 
CAPÍTULO I – DA REALIZAÇÃO DAS CONVENÇÕES 
Artigo 45 – A Igreja do Evangelho Quadrangular realiza, periodicamente, 
Convenções Nacionais e Estaduais, em caráter ordinário e extraordinário. 
Parágrafo 1
o
 – A convocação da Convenção Nacional e da Convenção 
Estadual é feita pelo Presidente do Conselho Nacional de Diretores e do 
Conselho Estadual de Diretores, respectivamente. 
Parágrafo 2
o 
– A Convenção Extraordinária Nacional é convocada de ofício 
pelo Conselho Nacional de Diretores ou a requerimento escrito da maioria 
dos membros do Ministério. 
Parágrafo 3
o 
– A Convenção Extraordinária Estadual é convocada de ofício 
pelo Conselho Estadual de Diretores ou a requerimento escrito da maioria 
dos membros do Ministério Estadual. 
Parágrafo 4
o
 – A convocação de Convenção Extraordinária deve relacionar as 
matérias objeto da mesma convocação, limitando-se a sua pauta de 
trabalhos somente a elas. 
Parágrafo 5
o 
– Após à Convenção o Presidente manda publicar aos membros 
do Ministério, as decisões aprovadas em plenário. 
Artigo 46 – As Convenções Nacionais e as Convenções Estaduais 
realizam-se nas datas e locais fixados pelo Conselho Nacional de Diretores e 
pelo Conselho Estadual de Diretores, devendo os Presidentes dos respectivos 
Conselhos convocá-las com antecipação mínima de 30 (trinta) dias, se de 
caráter ordinário ou de 15 (quinze) dias, se de caráter extraordinário. 
Parágrafo Único – A Convenção só se realiza com presença mínima da 
metade mais um dos componentes do Ministério, em primeira chamada ou 
em segunda chamada, 30 (trinta) minutos após, com qualquer número de 
participantes. 
Artigo 47 – O membro do Ministério que não puder comparecer à 
Convenção deve se justificar ao Presidente, por escrito, até o encerramento 
das inscrições. 
Artigo 48 – A Mesa Diretora da Convenção é composta de Presidente, 
Vice-Presidente, 1
o
 e 2
o
 Secretários. 
Parágrafo 1
o
 – O Presidente do Conselho Nacional de Diretores e o Presidente 
do Conselho Estadual de Diretores são os presidentes das Convenções 
Nacional e Estadual, respectivamente. 
Parágrafo 2
o
 – Os cargos de Vice-Presidente, 1
o
 e 2
o
 Secretários são 
escolhidos por votação dos convencionais na abertura dos trabalhos. 
CAPÍTULO II – DA CONVENÇÃO NACIONAL 
Artigo 49 – A Convenção Nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular, 
no Brasil, é o seu órgão máximo, com funções legislativas e deliberativas. 
Parágrafo Único – A Convenção Nacional é soberana e funciona como 
Assembléia Geral da Corporação, inclusive para alterações Estatutárias. 
 
SEÇÃO I – DA PERIODICIDADE 
Artigo 50 – A Convenção Nacional realiza-se, ordinariamente, uma vez por 
ano. 
SEÇÃO II – DOS MEMBROS 
Artigo 51 – São membros da Convenção Nacional os componentes do 
Ministério, devidamente inscritos. 
SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA 
Artigo 52 – Compete à Convenção Nacional: 
I – eleger os membros do Conselho Nacional de Diretores, por maioria 
absoluta de votos, presente a maioria dos convencionais com direito a 
voto; 
II – apreciar e votar os relatórios do Presidente, do Tesoureiro do Conselho 
Nacional de Diretores, dos Secretários Gerais da Administração e dos 
demais departamentos da Administração Nacional; 
III – decidir em última instância sobre doutrina, ética cristã, práticas 
pastorais, liturgias, administração e disciplina; 
IV – aprovar o Estatuto e Regimento Interno, e suas respectivas 
modificações ou alterações; 
V – prover os cargos do Conselho Nacional de Diretores, cuja vacância 
ocorra durante a Convenção Nacional; 
VI – apreciar proposições remetidas pelas Convenções Estaduais. 
CAPÍTULO III – DAS CONVENÇÕES ESTADUAIS 
Artigo 53 – Nos Estados realizam-se Convenções Estaduais. 
Parágrafo Único – As Convenções Estaduais são legislativas e deliberativas 
de âmbito estadual, dentro dos limites estabelecidos neste estatuto. 
SEÇÃO I – DA PERIODICIDADE 
Artigo 54 – As Convenções Estaduais realizam-se, ordinariamente, uma 
vez por ano e, extraordinariamente, a qualquer tempo. 
SEÇÃO II – DOS MEMBROS 
Artigo 55 – São membros natos da Convenção Estadual, com direito à voz 
e voto: os Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados Titulares, 
Coordenadores e Secretários Estaduais e Diretores do ITQ e MQCC, Auxiliares 
de Tempo Integral, cujas Igrejas e Obras Novas estejam em dia com suas 
respectivas taxas e que sejam devidamente inscritos como convencionais. 
Parágrafo 1
o.
 – São também membros das Convenções Estaduais, com direito 
exclusivamente à palavra todos os Obreiros Credenciados, devendo ser 
inscritos de maneira diferenciada. 
Parágrafo 2
o
 – O membro do Ministério no exercício de função acumulada que 
dê direito a voto, poderá exercê-lo por uma única vez 
 
SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA 
Artigo 56 – Compete às Convenções Estaduais: 
I – eleger os membros do Conselho Estadual de Diretores, nos 
termos deste Estatuto; 
II – apreciar e votar as estatísticas das igrejas no Estado; 
III – apreciar e votar os relatórios das comissões; 
IV – apreciar e deliberar sobre planos e projetos de crescimento e de-
senvolvimento das igrejas e obras novas nos respectivos Estados; 
V – encaminhar proposições por ela aprovadas à Convenção Nacional; 
VI – aprovar Obreiros Credenciados para o exercício do Ministério; 
VII – elevar Obreiros Credenciados à categoria de Aspirante ao Ministério; 
VIII – consagrar Aspirantes previamente examinados e aprovados pela 
Comissão Estadual como Ministros do Evangelho; 
IX – prover os cargos do Conselho Estadual de Diretores cuja vacância 
tenha se verificado antes ou durante a Convenção, observado o disposto 
no parágrafo 1
o
 do artigo 76. 
X – apreciar e votar relatórios do Presidente, do Tesoureiro do CED, dos 
Secretários Estaduais e demais departamentos da administração 
intermediária. 
CAPÍTULO III – DO SUPERINTENDENTE E DO DIRETOR DE CAMPO 
Artigo 142 – O Superintendente Regional e o Diretor de Campo, nomeados 
pelo Conselho Nacional de Diretores, são representantes, nas regiões 
designadas, dos Conselhos Estaduais de Diretores para assuntos da 
Administração Estadual e representantes do Conselho Nacional de Diretores 
para assuntos da Administração Superior e Geral. 
SEÇÃO ÚNICA – DAS ATRIBUIÇÕES 
Artigo 143 – O Superintendente Regional e o Diretor de Campo têm as 
seguintes atribuições: 
 I – representar o Conselho Nacional de Diretores e o Conselho 
Estadual de Diretores seguindo suas diretrizes e instruções; 
II – visitar as igrejas e obras de sua região superintendendo os interesses 
materiais e espirituais da Igreja; 
III – receber doações e legados, bens móveis e imóveis em nome da Igreja do 
Evangelho Quadrangular; 
IV – tomar parte nas reuniões do Conselho Nacional de Diretores e do 
Conselho Estadual de Diretores, se houver, com direito à palavra quando o 
assunto for pertinente a sua Região ou Campo Missionário; 
V – orientar os Pastores das Igrejas, fiscalizando periodicamente os registros 
das finanças e dos livros em geral, diretamente ou através de Comissão 
Especial, pormeio de interventor ou auditoria administrativa e aplicar o 
planejamento do departamento de atualização ministerial (DAM) da SGEC; 
VI – dar posse aos pastores nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores; 
VII – preencher, em caráter de urgência, o pastorado vago de igrejas; 
VIII – assinar as credenciais dos Obreiros Credenciados juntamente com o 
Presidente do Conselho Estadual de Diretores; 
IX – transferir Pastores dentro de sua jurisdição e comunicar ao Conselho 
Estadual de Diretores ou ao Supervisor de Estado, não havendo aquele; 
solicitando imediatamente ao Conselho Nacional a nomeação do Pastor que 
ocupou o seu lugar; 
X – encaminhar pedido, denúncia, representação, documento ou informações 
sobre as igrejas, dando o devido destino conforme a classificação do 
assunto, a quem pertinente; 
XI – indicar igrejas e obras da sua região para formar novas Regiões ou 
Campos Missionários; 
XII – solicitar oficialmente ao Conselho Estadual de Diretores ou ao Supervisor 
Estadual a organização e criação das igrejas que preencherem os requisitos 
regimentais; 
XIII – organizar e manter atualizado na Região, o cadastro 
geral das igrejas e do Ministério; 
XIV – indicar os Coordenadores Regionais de Grupos Missionários e 
Diaconato, Diretores Regionais do Departamento de Educação Bíblica 
Quadrangular à Secretaria Estadual de Educação e Cultura, e Diretores das 
Unidades de Ensino Teológico Pastoral à Secretaria Geral de Educação e 
Cultura; 
XV – manter em dia a contabilidade da região de acordo com 
disposições estabelecidas pela Secretaria Geral de 
Administração e Finanças, procedendo da seguinte forma: a – 
receber os documentos financeiros de entrada e saída das 
igrejas e obras novas da região até o quinto dia útil de cada 
mês; b – uma vez que o simples fato de uma igreja não 
entregar a documentação financeira prejudica toda a 
instituição, o superintendente deve exigir a entrega dos 
mesmos no prazo devido; c – juntar aos mesmos a 
documentação financeira da região; d – entregar a 
documentação ao contador da região para processamento no 
sistema geral de administração e finanças; e – receber os 
relatórios emitidos e assinados pelo contador após a 
contabilização da região; f – entregar os mesmos aos pastores 
para assinatura na reunião mensal; g – fazer cópias para 
remessa aos órgãos devidos anexando a cada uma os 
comprovantes de pagamento das taxas referentes ao mês, de 
acordo com as diretrizes estabelecidas e regulamentadas no 
Regimento Interno. 
XVI – convocar em suas respectivas jurisdições, reuniões mensais, bimestrais 
ou trimestrais dos seguintes setores do Ministério: 
a – reunião mensal de pastores, tendo em vista o cumprimento da 
programação e atualização da execução dos planos estabelecidos, 
quando o Superintendente ou o Diretor de Campo prestará contas da 
aplicação das taxas arrecadadas na região; 
 
b – reunião trimestral de liderança, com objetivo de manter a unidade da 
Igreja, a uniformidade de seus atos, transmitir instruções e informações e 
fomentar o crescimento da 
Igreja através da liderança, e 
c – reunião dos Coordenadores Regionais e Diretores de Departamentos 
e Instituições, para controlar as atividades leigas e educacionais da 
Igreja, na região. 
SUBTÍTULO III – DA ADMINISTRAÇÃO DE BASE 
Artigo 144 – A Administração de Base é a direção administrativa da Igreja 
Local, quando filiada à Corporação, sob jurisdição de uma Superintendência 
Regional ou Campo Missionário, devidamente organizada e registrada no 
Conselho Nacional de Diretores. 
CAPÍTULO I – DO CONSELHO DIRETOR LOCAL 
Artigo 145 – A Administração de Base é exercida na Igreja Local através do 
Conselho Diretor Local, órgão deliberativo e administrativo, que tem como 
Presidente o Pastor titular da igreja, nomeado pelo Conselho Nacional de 
Diretores. 
SEÇÃO I – DA COMPOSIÇÃO 
Artigo 146 – O Conselho Diretor Local é formado por pessoas escolhidas 
dentre os membros da igreja, maiores de idade e se constitui dos seguintes 
membros: 
I – Presidente ; 
- Vice-Presidente; 
III – Secretário; 
IV – Tesoureiro; 
V - Diretor dos Diáconos, e 
VI – Diretor de Patrimônio. 
 
Parágrafo 1
o
 – O Pastor titular escolhe os respectivos nomes e os indicará à 
Assembléia Geral da Igreja Local para o exercício seguinte. 
Parágrafo 2
o
 – É facultativa a eleição de membros adicionais para os cargos 
do Conselho Diretor Local. 
Parágrafo 3
o
 – É vedada a participação, no Conselho Diretor Local, na 
qualidade de membros, de parentes consangüíneos e afins até o terceiro 
grau. 
Parágrafo 4
o
 – A posse do Conselho Diretor Local ocorre nos primeiros dias de 
cada ano para evitar dúvidas e contratempos jurídicos quando se fizer 
necessária a comprovação da legiti 
midade do mandato da Diretoria para o respectivo ano. 
SEÇÃO II – DA COMPETÊNCIA 
Artigo 147 – Ao Conselho Diretor Local compete: I – aprovar os relatórios 
mensais da igreja; II – aprovar as prebendas e os salários dos funcionários 
da igreja; III – aprovar a compra de móveis e bens de valor significativo; IV – 
tratar sobre construção, orçamento, contrato de mão-de-obra 
e contratos de locação; V – recomendar candidatos a 
Obreiros Credenciados ao Superintendente ou Diretor de 
Campo; 
VI – aprovar, por indicação do Pastor titular, os presidentes de Grupos 
Missionários e Diaconatos, Superintendente da Escola Bíblica Dominical, 
diáconos e diaconisas e demais lideranças da Igreja, para ser 
homologados na Assembléia Geral da Igreja; 
VII – convocar presidentes de Grupos Missionários e Diaconatos ou líderes 
de departamentos para reunião do Conselho Diretor Local, com direito à 
palavra, quando for tratado assunto de interesse pertinente a sua área 
de atuação; 
VIII – tratar sobre desligamento de congregações para criar obra nova ou 
nova igreja, e 
IX – nomear, além de outras que se fizerem necessárias à administração 
local, as Comissões Permanentes, constituídas de 5 (cinco) membros, 
sendo um deles escolhido o seu Presidente: 
a – Comissão Permanente de Patrimônio; 
b – Comissão Permanente de Eventos e Comemorações; 
c – Comissão Permanente de Construção. 
SEÇÃO III – DAS REUNIÕES 
Artigo 148 – As reuniões do Conselho Diretor Local realizam-se, 
ordinariamente, a cada 3 (três) meses por convocação do Presidente, com 
antecedência mínima de 7 (sete) dias, ou extraordinariamente a qualquer 
tempo com comprovada ciência da convocação por todos os seus membros. 
CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DO CONSELHO 
DIRETOR LOCAL 
 
 
SEÇÃO I – DO PRESIDENTE 
Artigo 149 – Ao Presidente e pastor titular compete: 
I – convocar e presidir as reuniões do Conselho Diretor Local; 
II – convocar e presidir a Assembléia Geral da igreja, ordinariamente 
uma vez por ano ou, extraordinariamente, a qualquer tempo; 
III – convocar e dirigir reunião de liderança da Igreja Local, para manter o 
controle e a unidade da Igreja; 
IV – escolher e indicar a Assembléia Geral da igreja os nomes para 
formação do Conselho Diretor Local, presidentes dos grupos 
missionários, diretores de departamentos e membros das comissões; 
V – assinar cheques e os relatórios da igreja, em conjunto com o 
tesoureiro ou, na falta deste, com o seu substituto legal, e 
VI – apresentar ao Conselho Diretor Local os nomes dos candidatos a 
Obreiros Credenciados para efeito de Convenção Estadual. 
Parágrafo Único: O plenário da Assembléia Geral da Igreja pode, querendo, 
rejeitar qualquer dos indicados pelo presidente, para formação da liderança 
da igreja; porém, cabe ao próprio presidente a indicação de um outro para o 
lugar do nome vetado. 
 
SEÇÃO II – DO VICE-PRESIDENTE 
Artigo 150 – Ao Vice-presidente compete substituir o Presidente em suas 
ausências e/ou impedimentos. 
SEÇÃO III – DO SECRETÁRIO 
Artigo 151 – Ao Secretário compete a escrituração das atas das reuniões 
do Conselho Diretor Local, a fiscalização do rol de membros e a elaboração da 
ata da reunião da AssembléiaGeral. 
 
SEÇÃO IV – DO TESOUREIRO 
Artigo 152 – Ao Tesoureiro compete receber, registrar e depositar os 
recursos financeiros da Igreja em conta bancária, assinar os cheques e 
relatórios juntamente com o Pastor, efetuar pagamentos quando autorizado 
pelo Presidente e manter o Livro Caixa em ordem: 
I – a conta bancária conjunta é movimentada através de procuração pública 
registrada em Cartório, outorgada pelo Conselho Nacional de Diretores 
ao Pastor, e 
II – é vedada ao Pastor ou qualquer membro do Conselho Diretor Local a 
movimentação de recursos financeiros da Igreja, através de conta 
bancária própria. 
SEÇÃO V – DO DIRETOR DE DIÁCONOS 
Artigo 153 – Ao Diretor de Diáconos compete manter o templo em ordem, 
dar assistência aos cultos e às reuniões providenciando 
o atendimento a todas as exigências para servir a Santa Ceia. 
SEÇÃO VI – DO DIRETOR DE PATRIMÔNIO 
Artigo 154 – Ao Diretor de Patrimônio compete zelar pelo patrimônio da 
igreja e congregação, mantendo toda a escrituração em ordem. 
CAPÍTULO III – DA IGREJA LOCAL 
Artigo 155 – A Igreja Local forma-se sob jurisdição da Igreja do Evangelho 
Quadrangular desde que haja um grupo de cristãos convertidos, batizados nas 
águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, adotando a 
Declaração de Fé constante do Título I, Capítulo II, deste Estatuto, registrado e 
reconhecido pelo Conselho Nacional de Diretores. 
Parágrafo 1
o
 – A Igreja Local é base do sistema estrutural da Corporação e 
parte do Corpo de Cristo que vive e prega o Evangelho Quadrangular 
através das seguintes práticas: 
I – adoração a Deus, testemunho cristão, pregação da Palavra Sagrada, 
apoio, amor e serviço ao próximo; 
II – exercício dos dons e Ministérios do Espírito; 
III – evangelização do mundo dentro da realidade em que vive, e 
IV – crescimento em frutos, graça e conhecimento do Reino de Deus. 
Parágrafo 2
o
 – O reconhecimento, oficialização e registro das Igrejas Locais 
pelo Conselho Nacional de Diretores obedecem ao disposto nos seguintes 
requisitos: 
I – estar em funcionamento há pelo menos 1(um) ano prestando seus 
relatórios regularmente, exceto congregações; 
II – dispor de um cadastro de, no mínimo, 50 (cinqüenta) pessoas batizadas 
nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; 
III – dispor de uma relação de, no mínimo, 10 (dez) pessoas batizadas com 
o Espírito Santo; 
IV – dispor de Departamento de Educação Bíblica Quadrangular 
organizado; 
V – dispor de Grupos Missionários organizados; 
VI – dispor de terreno próprio, em nome da Igreja do Evangelho 
Quadrangular, mesmo que adquirido através de financiamento e esteja 
sendo pago, já com o projeto arquitetônico definido para a construção do 
templo e, ainda, que este seja do local onde a igreja esteja funcionando 
ou nas suas proximidades; 
VII – aprovação do Conselho Diretor Local da igreja onde estava ligada 
como congregação, devidamente assinado pelo Pastor titular da igreja 
mãe; 
VIII – assinatura dos membros referidos no inciso II, deste parágrafo, em 
uma relação devidamente numerada, e 
IX – encaminhar ao Superintendente ou Diretor de Campo Missionário todos 
documentos e informações constantes deste parágrafo, anexados à 
solicitação do Pastor titular da igreja, requerendo a oficialização e o 
registro da nova igreja. 
a – O Conselho Estadual de Diretores encaminha o pedido ao Conselho 
Nacional de Diretores. 
b – Não dispondo o Estado de Conselho Estadual de Diretores, 
o Superintendente ou Diretor de Campo encaminhará ao Supervisor 
Estadual que, por sua vez, solicitará ao Conselho Nacional de 
Diretores o pedido de oficialização e o registro da nova igreja. 
Parágrafo 3
o
 – Fazem parte da organização de uma Igreja Local as 
congregações e os pontos de pregações que podem ser criados e 
regulamentados pelo Conselho Diretor Local como Agências de 
Evangelização da Igreja. 
Parágrafo 4
o
 – As Igrejas Locais organizam Grupos Missionários na forma dos 
regulamentos complementares estabelecidos no Regimento Interno, por 
ordem de idade, objetivando desenvolver as atividades leigas da Igreja em 
suas várias áreas de atuação, primando pelo desenvolvimento espiritual 
através do ensino e atividades. 
Parágrafo 5
o
 – Os Grupos Missionários são órgãos auxiliares da Igreja Local e 
seu programa de atividades molda-se às normas gerais da Igreja no Brasil e 
ficam sujeitos à aprovação do Conselho Diretor Local de cada igreja. 
Parágrafo 6
o 
– É vedado, nas igrejas, a qualquer grupo missionário ou 
departamento se constituir em pessoas jurídicas. 
 
 
 
REGIMENTO INTERNO 
 
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 Artigo 3º - São símbolos da Corporação Igreja do Evangelho Quadrangular 
no Brasil: o Lema, o Hino Oficial, a Bandeira Quadrangular, o Distintivo Oficial, 
o Brasão Oficial, como também, em conjunto, a Cruz, a Pomba, o Cálice e a 
Coroa. 
 
 
SEÇÃO I – DO BATISMO 
Artigo 9º – A Igreja local poderá ministrar o batismo ao neoconvertido que 
confessar publicamente crer no evangelho, provar arrependimento de seus 
pecados, confessar disposição para viver uma vida nova e para buscar o 
crescimento espiritual e maturidade cristã, conforme Mateus 28:19; Romanos 
6:4; Atos 2:41. 
§ 1
o
 – A pessoa batizada deverá ser apresentada à Igreja e indagada de sua 
disposição para ser membro da mesma, ato contínuo deverá ser recebida 
no culto, após declarar publicamente crer no Evangelho, estar de acordo 
com o Estatuto e Declaração de Fé e querer contribuir de todas as formas 
para o crescimento do Evangelho através de sua vida e seu testemunho. 
§ 2
o
 – A Igreja não batiza crianças por reconhecê-las cidadãs do Reino dos 
Céus na forma do que consta em Marcos 10:13-16; e, ainda por considerar 
as crianças inconscientes por lhes faltar o uso da razão. A igreja tem como 
pressuposto para o batismo a consciência do que é o pecado, o pleno 
arrependimento e a fé no Evangelho, capaz de alcançar o perdão de Deus. 
§ 3
o
 – Qualquer criança pode ser apresentada, desde a recém-nascida até a de 
idade do uso da razão, quando deverá ser batizada conforme este 
Regulamento e o ritual, mesmo sendo filho de pais que não pertençam à 
Igreja. 
§ 4
o 
– A idade base para batizar crianças é de 10 (dez) anos e com o 
consentimento dos pais, ficando a critério do pastor julgar o preparo do 
batizando quanto à consciência do significado do batismo e seus 
pressupostos. 
§ 5
o
 – No ato da recepção dos novos membros batizados, o Pastor entregará a 
cada um dos recepcionados, diante da Igreja, o Certificado de Batismo e o 
seu respectivo cartão de membro. 
SEÇÃO II – DA SANTA CEIA 
Artigo 10 – A Santa Ceia será celebrada observando-se o sagrado uso do 
pão partido representando Cristo, “o pão da vida” (João 6:48), e o sagrado uso 
do vinho tipificando o sangue da nova aliança em Cristo Jesus, devendo a 
Igreja considerar os seguintes princípios: 
§ 1
o 
– a Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, crê, prega e pratica a 
Santa Ceia no sentido apenas “memorial”, tendo nas substâncias “pão” e 
“vinho” elementos representativos para servirem de lembrança do corpo e do 
sangue de Jesus, tendo na celebração da Ceia a simbologia de nossa páscoa, 
(Lucas 22:19,20; I Coríntios 11:28); 
§ 2
o
 – a Ceia do Senhor pode ser servida a membros de qualquer 
denominação evangélica, desde que estejam em plena consciência, em 
comunhão com Deus e com sua Igreja. 
SEÇÃO III – DO CASAMENTO 
Artigo 11 – A Igreja do Evangelho Quadrangular reconhece o casamento 
como instituição divina originada de Deus na ocasião da formação do homem, 
tendo a mesma o compromisso de abençoar e sancionar os sagrados laços do 
matrimônio (Hebreus 13:4). 
§ 1
o
 – O casamento entre homem e mulher pode ser celebrado entre os 
membros da Igreja do Evangelho Quadrangular, membros de qualquer outra 
denominação cristã e pessoas que não professem nenhuma religião, mas 
que creiam no compromisso origináriodas Sagradas Escrituras. 
§ 2
o
 – É permitido a celebração de casamento de pessoas divorciadas, desde 
que estejam, na forma da Lei, habilitadas para o novo casamento e não 
contrariem princípios bíblicos, legais morais e estatutários que venham 
comprometer a boa índole da Igreja. 
§ 3
o 
– O casamento poderá ser celebrado de forma religiosa ou de forma 
religiosa com efeito civil, quando habilitado pelo Cartório e dentro do padrão 
bíblico. 
a) O casamento será registrado em livro de registro de casamentos da 
Igreja e conferido aos nubentes o certificado correspondente, 
devendo constar da Ata, o número do registro do casamento civil e 
o nome do Cartório onde foi celebrado. 
b) O casamento realizado de forma religiosa com efeito civil é aquele 
regulamentado pela Lei n
o
 1.110 de dezembro de 1950, no seus 
parágrafos do 1
o
 a 6
o
 e pela Lei n
o
 10.406 de 10 de janeiro de 2002, pelo 
Ministro de Evangelho, cadastrado em Cartório do Sub-distrito Regional 
onde está situado o templo da Igreja: b.1) o Pastor se habilita no 
Cartório, registrando-se com sua 
credencial; 
b.2) o Cartório envia à Igreja a certidão de habilitação para o 
casamento dos nubentes; b.3) o Pastor terá o prazo de 90 
(noventa) dias para celebrar o casamento a contar da data 
da expedição da certidão de habilitação; b.4) o Cartório 
expedirá a Certidão do Casamento celebrado de forma 
religiosa com efeito civil, na forma da Lei. 
§ 4
o 
- A IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR não reconhece a união 
conjugal de pessoas do mesmo sexo. 
TÍTULO II – DO MINISTÉRIO 
CAPÍTULO I – DA CARREIRA MINISTERIAL 
Artigo 12 – Compreende-se como carreira ministerial a ordenação, em 
níveis crescentes, das categorias eclesiásticas da Igreja do Evangelho 
Quadrangular, abrangendo os cargos de Ministros, Aspirantes e Obreiros 
Credenciados, da forma como dispõe o artigo 23 do Estatuto. 
SEÇÃO I – DO INGRESSO NO MINISTÉRIO 
SUBSEÇÃO I – DOS REQUISITOS PESSOAIS DO POSTULANTE 
Artigo 13 – Aos postulantes à categoria de Obreiro Credenciado serão 
requeridos os seguintes requisitos: 
I – ter idade igual ou superior a dezoito anos; 
II – ter sido batizado nas águas há dois anos e permanecido como membro 
ativo da Igreja do Evangelho Quadrangular, ininterruptamente, até a data 
da apresentação, com suficiente comprovação de uma vida transformada 
e regenerada por Deus; 
III – ser batizado com o Espírito Santo, conforme Atos 2:4; 
IV – Apresentar diploma de um dos cursos oficializados pela Secretaria 
Geral de Educação e Cultura: a) Diploma do Curso Básico de Teologia 
da ECQ expedido até 
2002 não há necessidades do protocolo das disciplinas com-
plementares Administração da Igreja e Igreja Local. 
b) Diploma do Curso Básico de Teologia do ITQ expedido até 2002 não 
há necessidades do protocolo das disciplinas complementares 
Administração da Igreja e Igreja Local. 
c) Diploma do Curso Fundamental em Teologia do ITQ em uma das 
modalidades, presencial ou à distância EAD, devidamente protocolado 
com as disciplinas complementares e obrigatórias Administração da 
Igreja e Igreja Local. 
d) Diploma do Curso de Formação de Educadores e Evangelistas 
de Crianças da Missão Quadrangular Cristo para as Crianças, 
sendo que este diploma emitido até 2002 não necessita do 
protocolo de Administração da Igreja e Igreja Local. A partir de 
2003 este Diploma deve ter o protocolo de Administração da 
Igreja e Igreja Local. 
e) Diploma do Curso Regular ou Médio em Teologia expedido até 31 de 
dezembro de 2003 não há necessidade do protocolo das disciplinas 
complementares Administração da Igreja e Igreja Local. Após esta 
data os Diplomas s serem apresentados são aqueles citados neste 
inciso letra a, ou b, ou c ou d. 
V – comprometer-se a cumprir os preceitos do artigo 24, 28 e 29 do 
Estatuto; 
VI – acatar transferências de igreja e de região, em todo território nacional; 
VII – estar em atividade em dos seguintes segmentos da IEQ: congregação, 
obra nova, igreja, coordenadoria, secretaria da Administração Superior, 
Geral ou Intermediária ou unidade de ensino teológica pastoral, 
comprovadamente há pelo menos um ano através de relatório padrão. 
SUBSEÇÃO II – DOS PROCEDIMENTOS 
Artigo 14 – É de iniciativa do CDL indicar os candidatos a obreiro 
credenciado, fazendo constar a decisão em ATA da reunião. 
Artigo 15 – Os procedimentos a serem adotados pelo postulante 
à categoria de Obreiro Credenciado, atendidos os requisitos e obser 
vados as disposições do artigo anterior, são os seguintes: 
I – adquirir o Manual do Postulante, por meio do qual formar-se-á o 
processo de admissão, seguindo as suas instruções, anexando a 
documentação exigida, a ser examinada pela Comissão de Relações 
Ministeriais da Convenção Estadual; 
II – submeter esse processo ao prévio exame da Comissão Especial para 
Assuntos Ministeriais da Região ou Campo Missionário, ou, na falta desta, 
ao Superintendente ou Diretor de Campo Missionário; 
III – a documentação exigida deverá ser entregue, em sua totalidade, 
através de cópias simples, apresentando-se quando solicitado, os 
originais. 
IV - submeter-se a avaliação escrita sobre conteúdos doutrinários, bíblicos e 
administrativos. 
Parágrafo único – Os documentos exigidos ao postulante à categoria de 
Obreiro Credenciado, são os seguintes: a) RG; b) certidão de casamento; c) 
certidão de nascimento (solteiros); d) declaração de Antecedentes 
Criminais, e) folha Corrida; f) declaração do SPC (Serviço de Proteção ao 
Crédito); g) comprovação de estar em dia com o serviço militar (sexo 
masculino); h) título de eleitor; i) CPF; j) diploma de um dos cursos 
oficializados pela Secretaria Geral de 
Educação e Cultura conforme artigo 13
o
 inciso IV deste Regi 
mento Interno; k) 1 (uma) foto 3x4 e 1 (uma) foto 2x2, coloridas; l) cópia 
da ata do Conselho Diretor Local, aprovando o nome do 
postulante a ingresso no Ministério; 
m) comprovação de que está em atividade em Congregação, Obra Nova, 
Igreja, Unidade de Ensino Teológica Pastoral, Coordenadoria, Diretoria 
ou Secretaria Estadual ou Nacional, há pelo menos um ano através de 
relatório padrão; 
n) declaração de obediência às Sagradas Escrituras, Estatuto e 
Regimento Interno da IEQ; 
o) manual do Postulante; 
p) averbação do divórcio (para os separados); 
q) certidão de óbito(viúvos); 
r) comprovante de residência. 
 
SUBSEÇÃO III – DA AVALIAÇÃO DO POSTULANTE 
Artigo 16 – O postulante a ingresso no Ministério será avaliado pela Mesa 
Examinadora da Comissão de Relações Ministeriais da Convenção Estadual. 
Artigo 17 – O Superintendente Regional ou Diretor de Campo, tendo em 
vista a data da Convenção Estadual, nomeia a Comissão Especial para 
Assuntos Ministeriais, na Região, com as seguintes finalidades: 
I – orientar e auxiliar o interessado na formação do processo e seleção de 
documentos para anexação ao Manual do Postulante; 
II – examinar e selecionar o postulante, obedecidos os requisitos constantes 
neste regimento nos artigos 13 e 15 para Obreiros Credenciados, artigo 
20 para os Aspirantes e Artigo 23 para Ministros, para evitar erros, 
dúvidas ou falta de documentos, quando da verificação pela Comissão 
de Relações Ministeriais da Convenção Estadual; 
III – encaminhar o postulante, munido dos seus respectivos manuais, à 
mesa examinadora da Comissão de Relações Ministeriais da Convenção 
Estadual, assistindo-o quanto ao atendimento às exigências estatutárias 
e regimentais. 
 
SUBSEÇÃO IV – DA APRESENTAÇÃO DO POSTULANTE A OBREIRO 
CREDENCIADO 
Artigo 18 – O postulante à categoria de Obreiro, depois de cumpridos os 
trâmites estabelecidos no estatuto e neste Regimento Interno, é apresentado 
pela Comissão de Relações Ministeriais ao plenário da Convenção Estadual, 
sendo aprovado estará apto a receber as respectivas credenciais e 
nomeações. 
SUBSEÇÃO V – DAS NOMEAÇÕES E CREDENCIAIS 
Artigo 19- Conta-se o tempo na carreira ministerial a partir da nomeação 
feitapelo CND como pastor Titular ou Pastor Auxiliar em tempo integral, em 
conformidade com o disposto no artigo 23 parágrafos 1
o
, 2
o
, e 4
o
, do Estatuto. 
§ 1
o 
– O Obreiro Credenciado não é consagrado ao ensejo do seu ingresso na 
Convenção Estadual sendo, portanto, apenas apresentado perante a 
Convenção e advertido quanto aos seus compromissos com a Igreja, o 
Ministério, o Estatuto e este Regimento Interno que, após oração solene, é 
recebido e cumprimentado pelas autoridades eclesiásticas presentes. 
§ 2
o
 – O Obreiro Credenciado admitido deverá comparecer à solenidade de 
apresentação perante a Convenção em traje social, exigindo-se dos 
homens o uso de paletó e gravata, portando nas mãos um exemplar da 
Bíblia Sagrada. 
SEÇÃO II – DO ASPIRANTE 
SUBSEÇÃO I – DOS REQUISITOS PESSOAIS DO POSTULANTE Artigo 20 
– O postulante à Aspirante, deverá preencher os 
seguintes requisitos e dispor da documentação relacionada: I – ter idade 
superior a 18 (dezoito) anos, ou emancipado; II – observar, quanto ao seu 
estado civil, o que dispõem os §§ 1
o
, 
2
o
, 3
o
, 4
o
 e 5
o
 do artigo 29 do Estatuto da Entidade; III – não estar sendo 
submetido a processo disciplinar, de qual 
quer natureza ou cumprindo penalidade imposta pela Igreja; IV – não 
estar sofrendo ação judicial, de qualquer natureza na justiça; V – estar de 
posse de declaração negativa de restrição de cré 
dito dos respectivos órgãos competentes; VI – 
estar de posse de folha corrida e atestados de 
antecedentes criminais; VII – estar de posse de um 
dos diplomas oficializados pela Secretaria Geral de 
Educação e Cultura conforme artigo 13 inciso IV 
deste Regimento Interno; VIII – estar de posse das 
nomeações do que trata o artigo 21, deste 
Regimento Interno, consoante a situação específica; 
IX – comprovante de residência; X – Manual do 
Postulante; 
SUBSEÇÃO II – DA POSTULAÇÃO À ASPIRANTE 
Artigo 21 – O Obreiro Credenciado postulante à categoria de Aspirante, 
atenderá aos requisitos seguintes: 
I – ter permanecido na categoria de Obreiro Credenciado por período 
mínimo de quatro anos, sendo que os dois primeiros anos com 
nomeações consecutivas no cargo de Auxiliar de Pastor em Tempo 
Parcial, e nos dois últimos anos com nomeações no cargo de Pastor 
Titular ou Pastor Auxiliar em tempo integral; 
II – ter exercido, precedentemente, por dois anos, o cargo de Auxiliar de 
Pastor em tempo parcial. 
§ 1
o
 – O Obreiro Credenciado submetido a processo disciplinar ou em 
cumprimento de penalidades previstas nos incisos II e III do artigo 34 do 
Estatuto, fica impedido de ser promovido na carreira ministerial até que se 
conclua o processo e/ou se revogue a penalidade. 
§ 2
o
 – O Postulante a Aspirante será beneficiado eliminando 01 (um) ano de 
nomeação se apresentar Diploma como segue: Curso Regular em Teologia 
do ITQ; Curso Médio em Teologia do ITQ; Curso Missões Urbanas e 
Transculturais do CTMQ. Assim ser lhe-á necessário 3 (três) anos de 
permanência como Obreiro Credenciado, sendo nomeado no 2(dois) últimos 
como Pastor Titular ou Pastor Auxiliar em Tempo Integral. 
§ 3
o
 – Aos cônjuges dos Pastores Titulares ou dos Pastores Auxiliares em 
tempo integral, não será exigido o exercício, nos dois últimos anos, nos 
cargos de Pastor Titular ou de Pastor Auxiliar em tempo integral, bastando a 
sua nomeação como Auxiliar de Pastor em Tempo Parcial, na categoria de 
Obreiro Credenciado, por quatro anos, devendo ser anexadas ao processo 
as nomeações do cônjuge, comprovando a titularidade do mesmo. 
§ 4
o
 – Aos diretores das Instituições de Ensino da Igreja do Evangelho 
Quadrangular do que trata o artigo 98, § 1
o
, do Estatuto e àqueles que 
exercem atividade itinerante, como está disposto no artigo 28, do mesmo 
diploma legal, não será exigido o exercício do cargo de Pastor Titular ou 
Pastor Auxiliar em tempo integral, bastando a sua nomeação como Auxiliar 
de Pastor em tempo parcial na categoria de Obreiro Credenciado, por 
quatro anos. 
SUBSEÇÃO III – DOS PROCEDIMENTOS 
Artigo 22 – Reunidos os documentos e atendidos os requisitos do artigo 15 
deste regimento, o postulante à categoria de Aspirante procederá a formação e 
o encaminhamento do processo documental na forma como dispõem os incisos 
I, II e III do artigo 17, deste Regimento Interno. 
§ 1
o
 – O postulante à categoria de Aspirante, atendidos os requisitos estabe-
lecidos pelo Estatuto e por este Regimento Interno, é apresentado pela 
Comissão de Relações Ministeriais ao plenário da Convenção Estadual e, 
aprovado, estará apto a receber a credencial e respectivas nomeações. 
§ 2
o
 – O Aspirante não é consagrado ao ensejo de sua aprovação pela Con-
venção Estadual, sendo apenas apresentado à Convenção e advertido 
quanto aos seus compromissos com a Igreja, com o Ministério, o Estatuto e 
este Regimento Interno e, após oração solene, é recebido e saudado pelas 
autoridades presentes. 
§ 3
o
 – O Aspirante admitido nas condições no parágrafo anterior, deverá 
comparecer à solenidade de apresentação à respectiva Convenção Esta-
dual em traje social, exigindo-se dos homens o uso de paletó e gravata, 
portando nas mãos um exemplar da Bíblia Sagrada. 
§ 4
o
 – O Aspirante admitido que não comparecer à solenidade de apresentação 
terá desconsiderado todo o processo de admissão, mantendo-se na 
categoria de Obreiro Credenciado. 
§ 5
o
 – O Aspirante, assim aprovado na Convenção Estadual é membro do 
Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, independentemente de 
nomeações e, nessa condição, membro da Convenção Nacional, quando 
inscrito e membro nato da Convenção Estadual, como dispõem os artigos 
51 e 55 do Estatuto, respectivamente, assumindo, em decorrência, as 
obrigações decorrentes dessa situação. 
SEÇÃO III – DO MINISTRO 
SUBSEÇÃO I – DOS REQUISITOS PESSOAIS DO POSTULANTE 
Artigo 23 – O Aspirante será elevado à categoria de Ministro quando reunir 
as condições seguintes: 
I – comprovar ter permanecido na categoria de Aspirante, no mínimo, por 
dois anos, recebendo nomeações ininterruptas; 
II – ter sido nomeado como Pastor Titular ou Pastor Auxiliar em tempo 
integral nos dois últimos anos que antecedem à promoção; 
III – o requisito do inciso anterior não se aplica aos cônjuges dos Pastores 
Titulares ou Pastores Auxiliares em tempo integral, como, também, dos 
diretores de Instituições de Ensino e membros do Ministério Itinerante 
cadastrados na Secretaria Geral de Missões. Destes serão exigidas 
2(dois) anos na categoria Aspirante ao Ministério, com nomeações como 
Auxiliar de Pastor em Tempo Parcial, tendo que anexar também as 
nomeações do cônjuge para comprovar a titularidade do mesmo; 
IV – Manual do Postulante; 
SUBSEÇÃO II – DA POSTULAÇÃO 
Artigo 24 – O postulante à promoção à categoria de Ministro, deverá 
apresentar-se à mesa examinadora da Comissão de Relações Ministeriais da 
Convenção Estadual ou Nacional. 
Artigo 25 – A Comissão de Relações Ministeriais da Convenção Estadual 
ou Nacional, exigirá dos Aspirantes, postulantes à promoção, os requisitos 
pessoais constante do artigo 24, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, XI do 
artigo 20 e artigo 22, § 2
o
, deste Regimento. 
SUBSEÇÃO III – DOS PROCEDIMENTOS 
Artigo 26 – O postulante à categoria de Ministro deverá reunir os 
documentos exigidos, procedendo do modo indicado no artigo 23, incisos I, II e 
III, observadas as orientações do artigo 19, parágrafos 1
o
 e 2
o
, deste 
Regimento Interno. 
Artigo 27 – O Aspirante, tendo preenchido os pré-requisitos exigidos para a 
promoção à categoria de Ministro da Igreja do Evangelho Quadrangular, no 
Brasil, após ser examinado pela Comissão de Relações Ministeriais e 
apresentado ao plenário da Convenção Estadual ou Nacional, obtendo dela a 
aprovação do seu nome, é admitido na categoria de Ministro do Evangelho. 
Artigo 28- O Ministro admitido nas condições do artigo anterior, 
comparecerá à solenidade especial de consagração, narespectiva Convenção, 
sendo ungido com óleo, recebendo autoridade espiritual da Igreja para o 
exercício pleno do Ministério, através das autoridades eclesiásticas da 
Corporação, presentes à solenidade. 
§ 1
o
 – O Ministro admitido comparecerá à solenidade de consagração 
em traje social, exigindo-se dos homens o uso de paletó e gravata, 
e portando em suas mãos um exemplar da Bíblia Sagrada. 
§ 2
o
 – O Ministro admitido, se casado, comparecerá à solenidade 
acompanhado de seu cônjuge, com o objetivo de assumir publicamente, 
ante a sua presença, as responsabilidades do exercício ministerial. 
§ 3
o
 – O Ministro admitido, não comparecendo à solenidade especial de 
consagração, terá desconsiderado todo o processo de admissão à 
categoria, tornando sem efeito a sua promoção, mantendo-se na categoria 
de Aspirante. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA 
 
 
CONCEITUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
A. O que é ? 
 
Na Igreja do Evangelho Quadrangular o pastor não é apenas um homem 
de púlpito, para pregar e ensinar. 
De acordo com o Estatuto da IEQ, o Pastor é o presidente da Diretoria da 
Igreja Local. 
A Administração da Igreja trata exatamente do estudo das atividades 
pastorais ligadas à área administrativa. 
Administração da igreja é o estudo dos diversos assuntos ligados ao 
trabalho do Pastor no que tange à sua função ou administração principal da 
Igreja a que serve. 
Lembremo-nos de que a Igreja é, simultaneamente, organismo e 
organização. É o poder de Deus organizado num tríplice aspecto: 
espiritual, social e econômico, para atender à missão para qual Deus a 
constituiu. 
Numa definição simples poderíamos dizer que Administração da Igreja 
é um conjunto de princípios, normas e funções que tem como finalidade 
ordenar todos os fatores, para obtenção dos melhores resultados. 
Cabe a cada pastor exercer a boa administração em todas as áreas da vida. 
Não funciona querer administrar bem apenas em uma ilha de atividade. 
Comece ordenando bem todos os fatores para obter os melhores resultados 
da sua própria saúde, aparência, sua família, manutenção da sua casa, do 
seu carro, para que, ao administrar as coisas de Deus, ou seja, a Igreja, o 
faça com naturalidade e esforçando-se para atingir a perfeição. 
 
Como Corporação Eclesiástica 
ORIGENS 
 
A Igreja do Evangelho Quadrangular é o prosseguimento do movimento 
cristão pentecostal iniciado nos tempos apostólicos que atravessou os 
séculos e chegou até nossos dias. 
 
FORMA DE GOVERNO 
 
Cada membro do ministério precisa perceber que o Estatuto, qualquer 
que seja a denominação, terá que adotar os princípios filosóficos de 
governo que a igreja elegeu como fundamento de sua administração 
eclesiástica. 
Uma Igreja Cristã é uma sociedade com vida coletiva e organizada 
dentro de um certo padrão eclesiástico, adaptada ao objetivo bíblico a que 
se propõe realizar; que para tanto, possui um ministério com categorias e 
hierarquias definidas, cujas ordenanças, Estatutos, leis e regulamentos 
foram instituídos e apropriados para administração de seu governo e 
cumprimento de seus objetivos. Durante séculos surgiram várias formas de 
governos eclesiásticos: 
 
I. Governo Episcopal – Esta forma de governo descansa o poder nas 
mãos dos prelados ou bispos. As decisões são mais dinâmicas e 
proporcionam maior unidade e uniformidade nas práticas. Esta forma de 
governo é praticada pelas Igrejas Romana, Metodista, Episcopal, Anglicana e 
Quadrangular. É reconhecida como governo do bispo. 
 
II. Governo Presbiteral – Esta forma de governo descansa o poder nas 
mãos de uma oligarquia, grupo, sínodo, diretoria ou presbitério. O exemplo 
mais clássico deste governo é a Igreja Presbiteriana, onde o governo é 
exercido pelo presbítero e não pelo bispo, nem pela congregação. Seguem 
esta mesma linha os luteranos. É conhecida como o governo do presbitério. 
 
III. Governo Congregacional – Esta forma de governo é aquela onde a 
congregação local pratica seu auto-governo. O exercício do governo não é 
exercido nem pelo bispo, nem pela diretoria ou presbitério; quem governa é 
a congregação. A seção da igreja detém o poder de decisão . Ela é quem 
convida ou admite e demite o pastor. As congregações não se submetem 
aos poderes das convenções e cada Igreja Local é independente em sua 
administração. 
 
A Igreja do Evangelho Quadrangular é originalmente uma denominação que 
adotou como princípio e forma de seu governo o modelo episcopal. 
Certamente devemos isto ao fator histórico da vida da fundadora de nossa 
Igreja, missionária Aimée Semple Mcpherson, que desde sua infância 
viveu em rigor administrativo – eclesiástico, da Igreja Metodista 
Americana. 
OBJETIVOS 
 
A Igreja do Evangelho Quadrangular tem como objetivos : 
 
I- Proclamar ao mundo as mensagens de fé e de poder do Evangelho de 
Nosso Senhor Jesus Cristo, salientando a doutrina Quadrangular “Salvação, 
Batismo com o Espírito Santo, Cura Divina e Segunda Vinda de Cristo”, 
pugnando pela pregação, defesa e prática dos ensinamentos da Bíblia e 
adotando para sua orientação a Declaração de Fé constante do Título II; 
artigo 6º do Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular; 
II - Manter a Cruzada Nacional de Evangelização para promoção de 
movimentos evangelísticos de avivamento espiritual e cura divina em 
território brasileiro e estrangeiro, usando para tanto, tendas, salões, terrenos 
baldios, programas de rádio e televisão, difusão de publicações, Internet e 
outros meios de comunicação disponíveis; 
III- Promover, administrar e manter trabalhos missionários nacionais e 
internacionais; 
IV- Fundar, administrar, manter, subsidiar ou patrocinar 
estabelecimentos educacionais e de assistência social; 
V- Implantar igrejas locais filiadas à Corporação em todo território 
nacional, e promover a aplicação dos princípios da doutrina Quadrangular, da 
fraternidade, da ética cristã e o desenvolvimento espiritual, social e cultural 
de seus membros, nas igrejas locais. 
 
PRINCÍPIOS BASILARES 
 
Doutrina 
 
A Igreja do Evangelho Quadrangular, uma Corporação 
interdenominacional em espírito, evangélica na mensagem, internacional no 
projeto, composta pela união dos fiéis que se congregam para a promoção 
da causa do evangelismo no mundo e para a pregação do Evangelho 
Quadrangular do Reino de Jesus Salvador, Batizador , Médico e Rei que 
Voltará, tem os seus fundamentos doutrinários na Bíblia Sagrada, de onde 
se extraiu sua Declaração de Fé que tem os seguintes tópicos : 
I. As Sagradas Escrituras 
II. A Divindade Eterna 
III. A Queda do Homem 
IV. O Plano de Redenção 
V. Salvação pela Graça 
VI. Arrependimento e Aceitação 
VII. O Novo Nascimento 
VIII. Vida Cristã Diária 
IX. Batismo 
X. Santa Ceia 
XI. Consagração de Crianças 
XII. O Batismo no Espírito Santo 
XIII. A Vida Cheia do Espírito Santo 
XIV. Os Dons do Espírito 
XV. O Fruto do Espírito 
XVI. Moderação 
XVII. Cura Divina 
XVIII. A Segunda Vinda de Cristo 
XIX. Relações para com a Igreja 
XX. Governo 
XXI. O Juízo Final 
XXII. O Céu 
XXIII. O Inferno 
XXIV. Evangelismo 
XXV. Dízimos e Ofertas 
OBS. O estudo detalhado de cada um destes fundamentos doutrinários, é 
realizado na disciplina Declaração de Fé. 
 
 
 
 
Membros da Corporação 
 
 
 ADMISSÃO 
 
A Igreja do Evangelho Quadrangular pode aceitar como membro aquele 
que: 
I. aceitar o Senhor Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor; 
II. confessar arrependimento de seus pecados, mostrando evidências 
de possuir genuína experiência de novo nascimento; 
III. ser batizado nas águas por imersão, emnome do Pai, do Filho e do 
Espírito Santo; 
IV. aceitar e viver as doutrinas, regulamentos e tradições da Igreja, 
V. solicitar o seu registro no livro de membros da Igreja. 
 
Pode também ser aceito, como membro da Igreja do Evangelho 
Quadrangular, pessoa egressa de outra Corporação religiosa, que declare 
aceitar como seus, os princípios doutrinários da Igreja, tais como os Tópicos 
III, IV e V dos “Vínculos” citados na unidade anterior. 
O egresso é recebido como membro, por carta de transferência, por 
apresentação de irmãos idôneos, por aclamação, após aprovação pelo 
Conselho Diretor Local. 
 
DEVERES 
 
São deveres do membro da Igreja do Evangelho Quadrangular , no Brasil 
 
I. participar de sua assembléia geral; 
II. participar de seus cultos e reuniões; 
III. apoiar financeiramente a igreja; 
IV. defender intelectualmente a sua fé; 
V. ser leal e ético para com a igreja; 
VI. sujeitar-se à sua hierarquia e 
VII. sujeitar-se à sua disciplina eclesiástica. 
 
DIREITOS 
 
São direitos dos membros da Igreja do Evangelho Quadrangular, no 
Brasil . 
I. receber assistência pastoral; 
II. solicitar arbitragem pastoral em questão litigiosa entre irmãos; 
III. apresentar, quando ofendido por um irmão, queixa formal a quem de 
direito, 
 e 
IV. recorrer à instância superior em grau de recurso. 
 
PRIVILÉGIOS 
 
São privilégios do membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, no 
Brasil . 
 
I. participar de reuniões de grupos e departamentos; 
II. representar a Igreja por delegação; 
III. votar e ser votado em assembléia geral; 
IV. acesso a carreira ministerial, e 
V. ocupar cargos nas atividades leigas, na Igreja. 
 
EXCLUSÃO 
 
A exclusão de membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, ocorre: 
 
I. por decisão, de ofício ou a requerimento, do Conselho Diretor Local; 
II. por abandono da Igreja; 
III. por transferência para outra corporação religiosa, e 
IV. a pedido formal do interessado. 
 
 
READMISSÃO 
 
A readmissão de membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, ocorre: 
 
I. por decisão do Conselho Diretor Local, a requerimento, aos que se 
afastarem nos termos do item IV do tópico exclusão. 
II. por acatamento de recurso, pela instância superior. 
 
MINISTÉRIO 
 
COMPOSIÇÃO 
 
O Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é composto 
por três categorias eclesiásticas: Ministros, Aspirantes e Obreiros 
Credenciados, estes últimos quando nomeados pelo Conselho Nacional de 
Diretores como Pastores Titulares . 
Dentro das categorias ministeriais oficiais, são reconhecidas as vocações 
e Ministérios específicos, com o direito à promoção no Ministério. 
Os Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados são nomeados, 
anualmente, como Pastores titulares das Igrejas Locais ou de Instituições de 
Ensino Teológico Pastoral da Igreja do Evangelho Quadrangular, através de 
instrumentos próprios, pelo Conselho Nacional de Diretores. 
Os obreiros Credenciados exercendo a função de auxiliares de Pastor, 
recebem nomeação emitida pelos Conselhos Estaduais de Diretores. 
Os Obreiros Credenciados na função de Pastor Auxiliar, em tempo 
integral, são nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores. 
 
PATRIMÔNIO 
 
 ACERVO PATRIMONIAL 
 
O Patrimônio da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é formado 
por bens móveis, imóveis e semoventes, direitos, ações e moeda corrente 
nacional. 
O Patrimônio da Corporação religiosa Igreja do Evangelho Quadrangular, 
no Brasil, em todo o território nacional, é único e vinculado à pessoa jurídica 
com sede e foro na capital do Estado de São Paulo, Av. Gal. Olímpio da 
Silveira, 190, que ao ser adquirido, na forma prevista no Estatuto, a ele integra 
quando passado e registrado em seu nome . 
O patrimônio da Corporação religiosa não visa lucros, nem distribui juros 
ou dividendos . 
A Igreja pode ceder, sob a forma de comodato, bens móveis, imóveis 
para uso em tempo determinado ou indeterminado às Associações e 
Fundações da própria Igreja , como também às instituições educativas e 
beneficientes que forem criadas para desenvolver e executar os objetivos da 
Igreja . 
Os bens imóveis adquiridos pela Igreja, em todo o território Nacional, 
devem ser imediatamente passados e registrados em nome da Igreja do 
Evangelho Quadrangular. 
É vedado a qualquer Pastor ou a qualquer outra pessoa, registrar em 
seu próprio nome os bens adquiridos com recursos da Igreja, por doação ou 
oferta. 
Os bens imóveis adquiridos pelas Igrejas Locais ou por qualquer órgão 
da administração da Corporação, após a lavratura da escritura e seu registro 
em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, devem ser encaminhados os 
respectivos documentos originais ao Conselho Nacional de Diretores, 
mantidas cópias para controle patrimonial na igreja local e na sede regional. 
O Conselho Nacional de Diretores, na sede nacional da Corporação, 
arquiva os traslados de todos os títulos de propriedade da Igreja no Brasil e 
mantém, por razões de segurança , em outro prédio, cópias dos mesmos. 
A administração patrimonial da Igreja do Evangelho Quadrangular, no 
Brasil , é exercida pela Secretaria Geral de Administração e Finanças , 
através do Departamento de Patrimônio, nos termos do Estatuto, tendo por 
finalidade disciplinar o uso adequado dos bens, sua conservação e 
manutenção, assim como, estabelecer normas para o controle dos bens na 
Administração Superior, Intermediária e Básica. 
A administração deve registrar, sob cadastro, todos os bens imóveis que 
constituem o patrimônio da Igreja do Evangelho Quadrangular em todo 
território nacional, desdobrados segundo os níveis da administração, ficando 
a cargo do Departamento de Patrimônio, o controle referente aos imóveis da 
Administração Geral, cabendo aos demais níveis, a responsabilidade pelos 
bens ao seu dispor. 
 
 
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 
 
A administração da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é 
estruturada em três níveis hierárquicos: 
 
I. Administração Superior e Geral, exercida pelo Conselho Nacional de 
Diretores; 
II. Administração Intermediária, exercida pelo Conselhos Estaduais de 
Diretores, nos Estados da Federação que preencham os requisitos para 
formação dos Conselhos Estaduais, e 
III. Administração de Base , exercida pelos Conselhos Diretores Locais 
nas Igrejas filiadas sob jurisdição da Corporação, quando organizadas e 
registradas no Conselho Nacional de Diretores, na forma das exigências dos 
Regulamentos Internos . 
 
A administração é expressa nos trabalhos de planejamento, coordenação, 
execução e controle do plano para vida da Igreja, missões, membros do 
Ministério e atividades da Corporação, para Ter efeito na Igreja Local. 
 
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR E GERAL 
 
O Conselho Nacional de Diretores é órgão superior de unidade da 
Igreja, com funções legislativas, deliberativas e administrativas, nos limites 
do Estatuto e sua conduta se estriba nos princípios da legalidade, moralidade 
e impessoalidade . 
 
CONSELHO NACIONAL DE DIRETORES 
Composição 
 
O Conselho Nacional de Diretores é constituído por dez (10) membros: 
I. Presidente 
II. 1º Vice- Presidente 
III. 2º Vice-Presidente 
IV. 3º Vice- Presidente 
V. 1º Secretário 
VI. 2º Secretário 
VII. 3º Secretário 
VIII. 1º Tesoureiro 
IX. 2º Tesoureiro 
X. 3º Tesoureiro 
Parágrafo único – Os membros do Conselho Nacional de Diretores são 
eleitos pela Convenção Nacional por maioria absoluta dos convencionais 
presentes com direito a voto através de escrutínio secreto, para mandato 
de 4 (quatro) anos, com direito a reeleições sucessivas. 
ÓRGÃOS DO CONSELHO NACIONAL DE DIRETORES 
 
O Conselho Nacional de Diretores exerce sua função administrativa 
através dos seguintes órgãos que lhes sãosubordinados: 
 
I. Secretaria Geral de Administração e Finanças; 
II. Secretaria Geral de Ação Social; 
III. Secretaria Geral de Educação e Cultura; 
IV. Secretaria Geral de Missões; 
V. Secretaria Geral de Comunicação; 
VI. Secretaria Geral de Disciplina Eclesiástica , e 
VII.Secretaria Geral de Coordenadorias de Grupos Missionários e 
Diaconato. 
VIII. Secretaria Geral de Cidadania. 
- Secretaria Geral de Administração e Finanças 
 
A Secretaria Geral de Administração e Finanças é o órgão destinado a 
desenvolver as atividades administrativas de caráter financeiro e burocrático 
da Administração Geral . 
 
- Secretaria Geral de Ação Social 
 
A Secretaria Geral de Ação Social é o órgão destinado a desenvolver a 
assistência social da Igreja, administrando programas assistenciais, através 
de seus departamentos e atividades para situações emergenciais . 
 
- Secretaria Geral de Educação e Cultura 
 
A Secretaria Geral de Educação e Cultura é o órgão destinado a 
desenvolver a ação educativa da Igreja como instrumento de transformação 
espiritual, moral e social e atua através dos vários departamentos, visando ter 
efeito na família e na Igreja Local. 
 
- Secretaria Geral de Missões 
 
A Secretaria Geral de Missões é o órgão responsável pelo programa de 
missões de natureza nacional, internacional e transcultural. 
 
- Secretaria Geral de Comunicação 
 
A Secretaria Geral de Comunicação é o órgão responsável pela 
administração, controle e produção do material de comunicação falada, 
escrita, televisada e informatizada, desenvolvendo, dentro das normas 
vigentes no país para área de comunicação em geral, todo o complexo da 
imprensa Quadrangular: 
 
- Secretaria Geral de Disciplina Eclesiástica 
 
A Secretaria Geral de Disciplina Eclesiástica é o órgão responsável por 
administrar, com justiça e princípio ético, nos limites do Estatuto, a aplicação 
da disciplina necessária no sentido de processar e julgar os membros do 
Ministério que incidirem em faltas passíveis de ser punidas. 
 A Disciplina Eclesiástica visa manter o ministério e os membros da 
corporação dentro da pureza cristã apostólica, o testemunho, a ética e o 
padrão de vida, conforme os ensinos da Palavra de Deus, sendo considerada 
em três aspectos: Disciplina Formativa; Disciplina Corretiva e Disciplina 
Punitiva. 
 
- Secretaria Geral de Coordenadorias de Grupos Missionários e Diaconatos 
 
A Secretaria Geral de Coordenadorias de Grupos Missionários e 
Diaconatos é o órgão responsável pela criação, administração, cooperação e 
interação das Coordenadorias de Grupos Missionários e Diaconatos da Igreja 
do Evangelho Quadrangular. 
 
Os alunos deverão pesquisar os nomes dos atuais Secretários Gerais e 
elaborar um resumo dos projetos de cada Secretaria Geral. 
 
- Secretaria Geral de Cidadania 
 
 É o órgão responsável por estabelecer nossas estruturas e temáticas 
para estudos dos problemas sociais e políticos que são objetos da atuação da 
igreja. 
 
ADMINISTRAÇÃO INTERMEDIÁRIA 
 
A Administração Intermediária da Corporação é feita pelo Conselho 
Estadual de Diretores – CED. 
Constituem Conselho Estadual de Diretores os Estados que tem, no 
mínimo cinqüenta (50) Igrejas Locais ou Obras Novas. 
Os Estados com número de Igrejas e Obras Novas inferior a cinqüenta (50), 
serão administrados por um Supervisor Estadual, subordinado ao Conselho 
Nacional de Diretores. 
CONSELHO ESTADUAL DE DIRETORES 
 O Conselho Estadual de Diretores, órgão administrativo e executivo. é 
subordinado à Convenção Estadual e, nos limites estabelecidos pelo Estatuto, ao 
Conselho Nacional de Diretores. 
O Conselho Estadual de Diretores demarca e organiza Regiões 
Eclesiásticas de acordo com as diretrizes estabelecidas no Regimento Interno, 
comunicando o fato ao Conselho Nacional de Diretores para a expedição da 
nomeação do respectivo Superintendente. 
ADMINISTRAÇÃO DE BASE 
 
A Administração de Base é a direção administrativa da Igreja Local, e 
exercida pelo CDL – Conselho Diretor Local. 
O estudo deste conteúdo é feito no Curso Fundamental, na disciplina 
Igreja Local – Implantação e Crescimento. 
Supervisão Estadual 
 
O Supervisor Estadual é nomeado pelo Conselho Nacional de Diretores, 
por indicação do voto secreto dos Superintendentes e Diretores de Campo, a 
partir de uma lista tríplice, para mandato de quatro (4) anos, permitida uma 
reeleição. 
Superintendente e Diretor de Campo 
 
O Superintendente Regional e o diretor de Campo, nomeados pelo 
Conselho Nacional de Diretores, são representantes nas regiões designadas, 
dos Conselhos Estaduais de Diretores para assuntos da Administração 
Superior e Geral. 
 
IGREJA LOCAL 
 
O DESENVOLVIMENTO NATURAL DA IGREJA 
 
QUEM QUER EDIFICAR A IGREJA NO PODER DO ESPÍRITO SANTO NÃO 
PODE IGNORAR OS PRINCÍPIOS DE DEUS 
 
O desenvolvimento natural da igreja é uma declaração de guerra contra 
toda a tentativa de "fazer crescer” a igreja por suas próprias forças. 
Cristãos que querem agir no poder do Espírito Santo , mas na prática 
substituem a ação de Deus por esforços próprios, estão numa tentativa de 
"fazer crescer" a igreja. 
Os princípios do desenvolvimento natural da igreja são os próprios 
princípios de Deus nossa tarefa não é produzir crescimento na igreja, mas 
liberar o potencial natural que Deus já colocou na igreja. Liberação dos 
PROCESSOS AUTOMÁTICOS de crescimento com os quais Deus edifica sua 
igreja. 
Desenvolvimento natural da igreja significa despedir-se do pragmatismo 
superficial, da lógica de causa e efeito, da obsessão pela quantidade, dos 
métodos manipulativos de marketing, e da mentalidade questionável de sempre 
querer produzir as coisas. Em outras palavras, deixar para trás programas de 
sucesso imaginados por homens e abraçar os princípios de crescimento que 
Deus colocou na sua criação. 
 
PRINCÍPIO OU MODELOS 
MODELO é um conjunto de conceitos com os quais uma igreja, qualquer 
igreja, alcançou sucesso. 
PRINCÍPIO o que é válido para TODAS as igrejas, universalmente. 
Adotar um modelo significa imitar. 
Adotar princípios significa deduzir e aplicar respeitando cada caso. 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA IEQ 
A Igreja Local forma-se sob jurisdição da Igreja do Evangelho 
Quadrangular, desde que haja um grupo de cristãos convertidos, batizados 
nas águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, 
adotando a Declaração de Fé constante do Título II - dos Princípios 
Basilares, do Estatuto da IEQ registrado e reconhecido pelo Conselho Nacional 
de Diretores. 
A Igreja Local é base do Sistema Estrutural da Corporação e parte 
do Corpo de Cristo que vive e prega o Evangelho Quadrangular, através das 
seguintes práticas : 
I. Adoração a Deus, testemunho cristão, pregação da Palavra Sagrada, 
apoio, amor e serviço ao próximo; 
II. Exercício dos dons e Ministérios do Espírito; 
III. Evangelização do mundo dentro da realidade em que vive, e 
IV. Crescimento em frutos , graça e conhecimento do Reino de Deus. 
 
 O reconhecimento, oficialização e registro das igrejas locais, pelo Conselho 
Nacional de Diretores, obedecem ao disposto nos seguintes requisitos: 
I. Estar em funcionamento há pelo menos, um (1) ano, prestando seus 
relatórios regularmente, exceto congregações; 
II. Dispor de um cadastro de, no mínimo, cinqüenta (50) pessoas batizadas 
nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; 
III. Dispor de uma relação de, no mínimo, dez (1) pessoas batizadas com o 
Espírito Santo; 
IV. Dispor de Departamento de Educação Bíblica Quadrangular devidamente 
organizado , com no mínimo, duas classes; 
V. Dispor de Grupos Missionários organizados; 
VI. Dispor de terreno próprio, em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, 
mesmo que adquirido através de financiamento e esteja sendo pago, já como o 
projeto arquitetônico definido para construção do templo e,ainda, que este 
seja do local onde a igreja esteja funcionando ou nas suas proximidades; 
VII. Aprovação do Conselho Diretor Local da Igreja onde estava ligada como 
congregação, devidamente assinado pelo Pastor Titular da igreja mãe; 
VIII. Assinatura dos membros referidos no item II, em uma relação 
devidamente numerada; 
IX. Encaminhar ao Superintendente ou diretor de Campo Missionário todos 
os documentos e informações acima , anexados à solicitação do Pastor 
titular da igreja, requerendo a oficialização e o registro da nova igreja; 
a) o Conselho Estadual de Diretores encaminha o pedido ao Conselho 
Nacional de Diretores, e 
b) não dispondo o Estado de Conselho Estadual de Diretores, o 
Superintendente ou Diretor de Campo encaminhará ao Supervisor do 
Estado que, por sua vez solicita ao Conselho Nacional de Diretores o pedido 
de oficialização e registro da nova igreja . 
Fazem parte da organização de uma Igreja Local as congregações e 
os pontos de pregações que podem ser criados e regulamentados pelo 
Conselho Diretor Local como Agências de Evangelização da Igreja. 
As Igrejas Locais organizam Grupos Missionários na forma dos 
regulamentos complementares estabelecidos no Regimento Interno , por 
ordem de idade, objetivando desenvolver atividades leigas da Igreja em 
suas várias áreas de atuação, primando pelo desenvolvimento espiritual 
através do ensino e atividades . 
Os Grupos Missionários são órgãos auxiliares da Igreja Local e seu 
programa de atividades molda-se às normas gerais da Igreja no Brasil e 
ficam sujeitos à aprovação do Conselho Diretor Local de cada igreja . 
É vedado, nas igrejas, a qualquer grupo missionário ou departamento, 
se constituir em pessoas jurídicas. 
 
A Igreja Local, sede da superintendência ou Campo Missionário , a 
título de ajuda de custo, repassará ao respectivo Superintendente ou 
Diretor de Campo, quando este for seu pastor titular, cinqüenta (50%) da 
taxa devida ao Conselho Nacional de Diretores, prevista no parágrafo 
anterior, sendo o recibo respectivo, documento idôneo para o acerto com o 
CND, acompanhando o relatório mensal . 
OBRIGAÇÕES 
 
As Igrejas Locais tem sob sua responsabilidade o dever de prover 
seu próprios meios de manutenção, através dos dízimos e das ofertas, 
proporcionando aos seus pastores nomeados pelo Conselho Nacional de 
Diretores, o sustento pastoral em forma de prebendas, casa pastoral, viagens 
e correspondências a serviço da igreja . 
A nomeação de integrantes do ministério para exercício numa Igreja 
Local não configura nenhuma relação com efeito no mundo jurídico , devendo 
o Conselho Diretor Local votar as respectivas prebendas dentro da 
possibilidade mensal da igreja e uma gratificação de igual valor, todo final 
de ano ou a juízo do próprio Conselho Diretor Local. 
A Igreja Local que alugar salões para o culto, terrenos, adquirir 
propriedades ou assumir outros compromissos financeiros, deliberados pelo 
Conselho Diretor Local , é responsável pelos referidos pagamentos, 
devendo honrá-los no prazo e na forma dos referidos contratos, com o 
objetivo de preservar o bom nome da Corporação. 
As arrecadações dos dízimos e ofertas na Igreja Local, em cada 
culto, devem ser registradas no bloco de movimento diário, assinado por 
aqueles que fizeram a conferência de cada arrecadação e entregue à 
tesouraria da igreja para os lançamentos oficiais da contabilidade, livro caixa 
e do relatório mensal. 
É responsabilidade da Igreja Local efetuar o pagamento das taxas, 
representadas por percentuais sobre o total da arrecadação de cada mês . 
assim distribuídos: 
 
I. 4% ( quatro por cento) ao Conselho Nacional de Diretores; 
II. 4% ( quatro por cento) ao Conselho Estadual de Diretores ou 
Supervisores; 
III. 4% (quatro por cento) à Região Eclesiástica ou Campo Missionário; 
IV. 1% ( um por cento) ao Fundo Social; 
V. Oferta de Missões do terceiro Domingo – 50% à Secretaria Geral de 
Missões; 
VI. Oferta de Missões do terceiro Domingo – 50% à Secretaria Estadual de 
Missões 
 
 
 
IGREJA LOCAL, CDL E LIDERANÇAS 
CONSELHO DIRETOR LOCAL 
 
A Administração de Base é exercida na Igreja Local através do 
Conselho Diretor Local, órgão deliberativo e administrativo, que tem como 
presidente o Pastor Titular da Igreja, nomeado pelo Conselho Nacional de 
Diretores . 
COMPOSIÇÃO 
O Conselho Diretor Local é formado por pessoas escolhidas dentre os 
membros da igreja, maiores de idade e se constitui dos seguintes membros : 
 
I. Presidente 
II. Vice-Presidente 
III. Secretário 
IV. Tesoureiro 
V. Diretor de Diáconos , e 
VI. Diretor de Patrimônio 
 
O Pastor escolhe os respectivos nomes e os indica à Assembléia Geral 
da Igreja Local para o exercício seguinte. 
É facultativa a eleição de membros adicionais para cargos do Conselho 
Diretor Local . 
É vedada a participação , no Conselho Diretor Local , na qualidade de 
membros de parentes consangüíneos e afins até o terceiro grau . 
A posse do Conselho Diretor Local ocorre nos primeiros dias de cada ano 
, para evitar dúvidas e contratempos jurídicos quando se fizer necessária a 
comprovação da legitimidade do mandato da diretoria para o respectivo ano. 
 
DEVERES DOS PASTORES 
 
2.1 - É vedado ao Pastor pedir dinheiro e cheque emprestado a membros da 
Igreja, bem como pedir para ser avalizado, exceto com autorização do 
Superintendente. 
2.2 - Todo bem móvel ou imóvel tem que ser adquirido em nome da Igreja 
do Evangelho Quadrangular. A escritura original do bem imóvel ou cópia da 
documentação de veículos devem ser enviadas ao C.N.D. Além disso, deve-se 
remeter cópias para o CED, Superintendência/Direção de Campo, mantendo-
se uma cópia na Igreja local. (Artigo 58 parágrafo 1º do Estatuto) 
 
2.3 - A igreja local só pode vender um bem móvel (veículos) ou imóvel, com 
a devida aprovação do CDL, registrado em ata, aprovação do 
Superintendente/Diretor de Campo, do CED e do C.N.D. Com a devida 
procuração, sendo que o bem vendido tem que ser lançado no relatório 
(conforme Artigo 61 do estatuto), baixado do Livro de Registro de Patrimônio e 
do Controle de Ativos do Sistema Geral de Administração e Finanças. A partir 
de janeiro de 2002, os processos de solicitação de venda de imóveis ou 
veículos devem ser realizados de acordo com as normas estabelecidas pelo 
Estatuto e pela SGAF. 
 
2.4 - As ofertas concernentes às campanhas realizadas para compra de 
terreno, construção ou reforma da igreja, deverão entrar normalmente no 
relatório e ter as suas taxas pagas. Veja explicações detalhadas no tópico que 
trata acerca dos códigos de lançamentos da movimentação financeira da igreja 
que dará origem ao relatório mensal. 
 
2.5 - Se por ventura a igreja paga aluguel, o contrato de locação tem que 
ser feito em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular. 
 
2.6- Dar normas para a diretoria, para a secretaria e fiscalizar o andamento 
dos serviços. 
2.7 - Assinar lista de chamada nas reuniões de Pastores, sendo que os 
faltosos deverão justificar por escrito (Artigo 32 - VIII do Estatuto). 
 
2.8 - Realizar mensalmente reunião com a diretoria da Igreja para a 
aprovação do relatório financeiro e assuntos diversos. 
 
2.9 - Recolher oferta de Missões todo 3° Domingo do mês, e fazer seus 
respectivos depósitos bancários: 35% Missões Regionais, 35% Missões 
Estaduais e 30% SGM(Secretaria Geral de Missões). Lembramos que as 
ofertas do 3º domingo devem ser todo o montante das ofertas arrecadas nos 
cultos deste dia. 
 
2.10 - Assinar carteira profissional de todos os funcionários da Igreja. 
 
2.11 - Não comprar à prazo em nome da Igreja, sem autorização por escrito 
do superintendente e com aprovação da diretoria lançada em ata. 
 
2.12 - O Pastor que fizer dívida pessoal ou emitir cheques sem fundos e 
possuir títulosprotestados em seu próprio nome ou da Igreja com 
repercussão no SPC ou em cartório de protesto, será excluído da Igreja na 
forma do Artigo 32 parágrafo III a X do estatuto, por configurar incapacidade 
administrativa. 
2.13 - É proibido ao Pastor abrir conta bancária em seu nome ou de 
qualquer outra pessoa para movimentar dinheiro da Igreja, isto é uma 
irregularidade grave. O Código Civil Brasileiro prevê severas penas para os 
casos onde os bens da entidade são confundidos com os bens do 
administrador (NCCB, artigo 50). Havendo imperiosa necessidade e não sendo 
possível movimentar conta corrente, pode-se abrir uma conta poupança em 
nome da IEQ. 
 
2.14 - É obrigatório constar nas fachadas dos templos ou salões da Igreja, 
inclusive em folhetos e outras propagandas o nome oficial Igreja do Evangelho 
Quadrangular, de acordo com o Artigo 7° do Regimento Interno. 
 
2.15 - Ser dizimista e ofertante fiel. 
 
2.16 - O relatório financeiro da Igreja deve ser verdadeiro, e feito com zelo e 
transparência nas suas entradas e saídas. 
 
2.17 - Nenhum Pastor pode comprar sem documento hábil: nota fiscal 
modelo 1 – nota grande, cupom fiscal identificado – que traz o CNPJ do 
consumidor, RPA – Recibo de Prestação de Serviço Autônomo, recibos que 
atendam as formalidades legais. Os documentos hábeis serão válidos para 
contabilização na Igreja se estiverem em nome da mesma. 
 
2.18 - Fazer a colagem dos documentos (vide 2.17) sendo que a colagem 
tem que conferir com o código do relatório. Não deixar que despesas passem 
de um mês para o outro, 
 
2.19 - O livro caixa tem que estar conferindo com o relatório financeiro, que 
é resultado dos lançamentos contábeis efetuados pelo contador da região. 
 
2.20 - As secretárias deverão manter a organização do escritório. Qualquer 
dúvida procurar a Superintendência ou a Secretaria Administrativa Estadual. 
 
2.21 - Atualizar-se das mudanças na área administrativa e financeira, 
orientadas pela SGAF/CND. Lembramos que a partir de 2002, deixam de ter 
validade os relatórios emitidos manualmente ou através de qualquer outro 
software (planilhas eletrônicas). Os relatórios passam a ser emitidos a partir do 
sistema geral de administração e finanças como resultado dos lançamentos 
contábeis efetuados pelo contador. 
 
2.22 - É obrigatório aos Pastores expor a liderança e ao C.D.L. as 
finalidades das taxas. Exemplos: Aberturas de novas Igrejas; reformas de 
igrejas; compra de terrenos e galpões; sustento missionário; programa de rádio 
e televisão; campanhas nacionais e etc. 
 
2.23 - É devido aos Pastores honrarem suas autoridades dentro da igreja: 
Superintendentes/Diretor de Campo, membros do CED e CND. Além das 
autoridades, os pastores devem reconhecer e colaborar com os coordenadores 
regionais, estaduais e nacionais, cargos estes de confianças das 
Superintendências/Direção de Campo, dos Conselhos Estaduais e do 
Conselho Nacional, respectivamente. 
 
2.24 - Os Pastores são obrigados a prestarem contas e se submeterem a 
fiscalizações. 
 
2.25 - Nenhum Pastor é independente, pois são resultados de nomeações 
não podendo agir omitindo da Igreja a opinião das autoridades. 
2.26 - Observar com o maior cuidado possível após consagração dos dízimos e 
ofertas no altar, até ao momento do lançamento no movimento financeiro 
diário, para que não haja desvio. 
 
IGREJA LOCAL E MEMBROS 
MEMBROS 
 
A Igreja Local é a comunidade de base da Corporação e é integrada 
pelos membros nela arrolados e que participem das suas atividades e 
trabalho . 
São membros da Igreja do Evangelho Quadrangular nas respectivas 
Igrejas Locais organizadas, as pessoas que confessarem, pública e 
sinceramente, crer em Cristo, aceitando a Declaração de Fé, disposta a 
obedecer às leis e aos dirigentes da Igreja e , ainda , quando comprovarem 
estar determinadas a uma nova vida e forem batizadas nas águas na forma 
do artigo 16, III, do Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular m “ A Igreja 
do Evangelho Quadrangular pode aceitar como membro aquele que – III ser 
batizado nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito 
Santo” 
 
São deveres dos membros da igreja: 
 
I. dar bom testemunho de sua vida perante a sociedade; 
II. comparecer às Assembleias Gerais ordinárias e extraordinárias; 
III. filiar-se como membro ativo do grupo missionário pertinente à sua faixa 
etária; 
IV. contribuir com seu dízimo e ofertas para manutenção e desenvolvimento 
da igreja, cumprindo o plano financeiro de Deus para estabelecer sua obra 
aqui na Terra; 
V. estar ciente que não tem direito de reclamar devolução ou 
ressarcimento de suas contribuições em dinheiro, doações ou outros bens; 
VI. comunicar à igreja sua ausência por viagem, doença mudança de 
residência; 
VII. pedir transferência da igreja, em razão de mudança, ou motivos 
particulares; 
VIII. aceitar nomeações para cargos na Igreja Local e exercê-los nos limites 
das leis da Igreja, e 
IX. conhecer as doutrinas da Igreja, a elas sendo leal e primando pela 
defesa e unidade da igreja; 
ASSEMBLÉIA GERAL DA IGREJA LOCAL 
 
A Assembleias Geral Ordinária da Igreja Local é realizada anualmente e 
convocada pelo Pastor Titular, presidente nato da Assembléia, com quinze 
(15) dias de antecedência e, de forma extraordinária, quantas vezes se fizer 
necessário, convocada com, no mínimo, sete (7) dias de antecedência. 
O “quorum” necessário para deliberação é de cinqüenta por cento (50%) 
dos membros ativos constantes no rol de membros da Igreja, devidamente 
atualizado. 
A Assembleia Geral só será instalada havendo um “quorum”. 
Não havendo o “quorum” mínimo necessário, o Presidente convoca 
nova Assembleia Geral trinta(30) minutos após a primeira chamada e 
instala a Assembleia Geral com o número de membros presentes na 
reunião, podendo, à critério do presidente, marcar nova Assembleia Geral 
para data oportuna . 
MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA GERAL 
 
A Mesa Diretora da Assembleia Geral é constituída por quatro(4) 
membros e é escolhida por votação, após o Presidente declarar a abertura 
dos trabalhos . 
 
I. Presidente 
II. Vice-Presidente 
III. 1º Secretário 
IV. 2º Secretário 
 
Os membros da Mesa da Diretoria da Assembléia Geral devem ser 
maiores de 21 anos ou emancipados e os seus mandatos terminam com a 
declaração de encerramento daquela mesma Assembléia . 
 
UNIDADE VI - ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO 
 
OBRIGAÇÕES DAS IGREJAS E PASTORES PERANTE OS ÓRGÃOS 
ADMINISTRATIVOS DA IEQ 
 
As igrejas têm obrigações a cumprir para com todos os níveis da IEQ. 
Nesta seção você encontra uma síntese das obrigações e como devem ser 
cumpridas. 
 
Perante a Região/Campo Missionário 
 
A Superintendência ou Direção de Campo é um órgão definido no Estatuto 
da IEQ, possuindo funções específicas dentro da estrutura administrativa 
quadrangular e ao qual as igrejas estão subordinadas. Destacamos a seguir as 
principais obrigações das igrejas diante a Superintendência/Direção de Campo. 
 
1.1 - Submeter-se às orientações gerais visto que a superintendência é o 
representante legal do CED e CND perante as igrejas; 
1.2 - Cumprir as diretrizes administrativas previstas no Estatuto e outras 
que forem implementadas pelos CED´s e/ou CND, as quais serão passadas 
pela Superintendência/Direção; 
1.3 - Submeter-se às auditorias administrativas periódicas, previstas em 
Estatuto; 
1.4 - Comunicar imediatamente a Região/Campo, as alterações cadastrais 
dos pastores e obreiros lotados na igreja; 
Nota da SGAF: a atualização de dados obrigatoriamente deve ser feita 
através do formulário de recadastramento, carta, fax ou 
via internet, www.sgaf.org.br. Os funcionários da SGAF 
não estão autorizados a alterar um cadastro via 
atendimento telefônico. 
1.5 - Enviar os relatórios financeiros mensais (vias para a região, CED e 
CND) e documentos contábeis da movimentação mensalpara a sede regional 
ou contador, de acordo com o que for estabelecido na região; mensalmente e 
dentro dos prazos legais determinados; 
1.6 - Enviar os relatórios mensais dos Grupos Missionários e do 
Departamento de Educação Bíblica Quadrangular regularmente e nos prazos 
solicitados, preferencialmente entregar junto com a documentação financeira 
da igreja local. 
1.7 - Comparecer às reuniões convocadas pela Superintendência/Direção 
de Campo; 
1.8 - Manter em dia o pagamento da Taxa à Região e da taxa de Missões; 
 
Perante o Estado 
 
2.1 - Submeter-se às orientações gerais do CED; 
http://www.sgaf.org.br/
2.2 - Cumprir as diretrizes administrativas que forem implementadas pelo 
CED 
2.3 - Comunicar imediatamente ao CED, as alterações cadastrais dos 
pastores e obreiros lotados na igreja; 
2.4 - Manter em dia os pagamentos da taxa ao CED e da taxa de Missões 
Estaduais; 
2.5 - Comparecer às reuniões convocadas pelo CED, tanto o pastor titular, 
quanto aqueles que forem convocados para as mesmas. 
Perante o CND/SGAF 
 
3.1 - Submeter-se às orientações gerais do CND/SGAF; 
3.2 - Cumprir as diretrizes administrativas que forem implementadas pelo 
CND/SGAF; 
3.3 - Comunicar imediatamente ao CND/SGAF, as alterações cadastrais 
dos pastores e obreiros lotados na igreja; 
3.4 - Manter em dia o pagamento da Taxa ao CND, do Fundo Social e 
Missões Nacionais; 
3.5 - Comparecer às reuniões convocadas pelo CND/SGAF, tanto o pastor 
titular, quanto aqueles que forem convocados para as mesmas; 
 
Relatório Financeiro Mensal 
 
Os relatórios mensais, após as reformas administrativas de 2001/2002, 
tornam-se documentos meramente informativos e deixam de ser emitidos pelos 
pastores, passando a ser o resultado da contabilidade dos documentos das 
igrejas, regiões/campos, conselhos estaduais e conselho nacional. Os órgãos 
devem arquivar uma cópia mensal para controle e acompanhamento, 
devidamente assinados pelo contador, pastor e tesoureiro. O Sistema Geral de 
Administração e Finanças permite ao superintendente emitir os relatórios 
mensais (igrejas e região/campo) após o encerramento da contabilização dos 
documentos pelo contador, verificando assim os serviços realizados pelos 
contadores e os pastores conferem os relatórios emitidos para ver se estão de 
acordo com a documentação entregue na região. Evidentemente nada impede 
que os pastores e tesoureiros locais tenham um controle financeiro da igreja, 
isto porque os livros de praxe exigidos permanecem inalterados, devendo ser 
mantidos nas igrejas locais e apresentados quanto solicitados. 
O que deve ser conferido no relatório emitido pelo contador ou pela região? 
 
Procedimentos Administrativos e documentos 
 
A administração das igrejas organizadas deve ser executada de acordo 
com os padrões estabelecidos pela Administração Superior. A Reforma 
Administrativa de 2002 veio adequar a administração eclesiástica da IEQ aos 
padrões oficiais e legais do país. Porém, estas mudanças não afetam em nada 
procedimentos até então adotados nas igrejas no que se refere aos livros, 
impressos, fichas e outros documentos previstos na administração diária. 
 
Este capítulo tem por objetivo esclarecer o uso de cada um destes 
documentos nas igrejas, constituindo-se num manual para pastores, 
tesoureiros, secretários, presidentes de grupos e outros obreiros da IEQ. 
 
LIVROS OFICIAIS DA IGREJA 
 
O controle da igreja se dá por meio de diversos livros que toda igreja 
organizada deve possuir. Estes livros, embora tendo finalidades diferentes, 
devem obedecer a um padrão básico: 
 
 Termo de Abertura e Encerramento (Parte III, modelo 1) 
 Folhas numeradas tipograficamente; 
 Rubrica de uso do pastor em todas as páginas; 
 Modelos fornecidos pela Editora Quadrangular. 
 
A seguir você tem uma síntese destes livros. 
 
ATAS 
 
ATA é o registro resumido, por escrito, dos fatos e das decisões de uma 
reunião, realizada para uma finalidade determinada. Todas as ATAS relatando 
os trabalhos das assembleias deverão ser lavradas em livro próprio, revestido 
das formalidades legais. Esse serviço será feito pelo secretário da assembleia 
e o livro mantido na igreja. 
 
A ATA é um documento que tem valor legal, portanto, deve ser lavrada em 
livro próprio, fornecido pela Editora Quadrangular, o qual atende aos 
parâmetros legais exigidos para que o mesmo seja aceito nas circunstâncias 
onde se fizer necessário a apresentação de uma ATA. 
 
Nas ATAS registram-se todas as ocorrências durante as reuniões de 
diretoria ou da assembleia geral. São, para o futuro, a base supletiva da 
organização do grupo, pois irão conter a jurisprudência das decisões 
adotadas pela presidência e pelo grupo, em grau de recurso, nos casos 
que o Estatuto e Regimento Interno sejam lacunosos ou omissos. As 
ATAS, servem, neste caso como suplemento ao Regimento 
Interno.(KESSLER, N., CÂMARA, Samuel. Administração Eclesiástica. 
CPAD. 1940. pág. 70). 
 
Livro ATA da Assembléia Anual 
 
ASSEMBLÉIA - O que é? É a Reunião de Membros da Igreja. 
 
O primeiro registro a ser feito no livro de ATA dá Assembleia é a ATA 
Histórica (Narra o 1° Culto da Igreja, isto é, o Culto de Abertura da Obra). Veja 
no Regimento Interno as informações e regulamentações da Assembleia: 
Artigos 71º a 75º. (Modelo 2) 
 
Livro de Registro de ATAS da Reunião do C.D.L. 
 
C.D.L. é o Conselho Diretor Local, ou seja, a diretoria da igreja. Este 
livro de ATA é distinto do Livro de ATA das Assembleias da Igreja, porém, 
lavrado nos mesmos moldes e obedecendo aos mesmos critérios. Portanto, 
havendo qualquer dúvida quanto a este livro e sua forma de preenchimento 
remeta-se ao item A.1 deste capítulo. “Dedicado ao registro das ATAS das 
reuniões do CDL, deve ser lavrado pelo secretário da diretoria, eleito pela 
assembléia. O Livro de ATAS tem, também, um valor histórico, por 
mencionar as ATAS mais importantes da igreja local ao longo de sua 
existência. E esta é a razão pela qual não pode ser rasurado ou 
modificado1“. 
 
LIVROS DE REGISTROS DIVERSOS 
 
Registro de Casamento (Parte III, modelo 6). 
 
Livro de cunho histórico e estatístico que registra as cerimônias nupciais 
que ocorreram na igreja. Observe-se que o casamento religioso somente pode 
ser realizado mediante apresentação, por parte dos noivos, da certidão de 
casamento civil. Quanto a forma de celebração e outras instruções o pastor 
deve consultar o Manual de Ritos e Cerimônias. Veja abaixo modelo 
preenchido do livro. 
 
Patrimônio - Bens móveis e imóveis (Parte III, modelo 7). 
 
Todos os bens móveis e imóveis deverão ser registrados no livro de 
patrimônio da Igreja. Este livro é um dos mais importantes da Igreja e deve ser 
fiscalizado pelo Pastor e diretoria da igreja regularmente, visto que toda as 
posses da igreja são constantes do mesmo, sendo uma prova da posse dos 
bens nele registrados, pela Igreja do evangelho Quadrangular. Além disso: 
 A SGAF/CND, através do Sistema Geral de Administração e Finanças 
requererá das superintendências/direções de campos, cadastramento 
completo do patrimônio das igrejas, obras novas, escritórios regionais e 
conselhos estaduais; 
 O contador da região registrará no sistema todo o imobilizado das 
igrejas, que é uma atividade da Contabilidade. 
 
Normas de preenchimento: 
 
1) Os bens móveis devem ser numerados, os imóveis devem ser registrados, 
porém sem numeração; 
2) As alterações devem ser feitas nas fichas para a atualização do patrimônio. 
Esta alteração é conferida anualmente pelo diretor de patrimônio que entregará 
um relatório ao pastor. 
3) Todo bem perecível deverá ser registrado apenas nas fichas (copos, pratos, 
xícaras, talheres, etc). 
4) Alguns itens, muito numerosos, têm sido lançados pela quantidade total, 
como por exemplo, um lote de cadeiras. Porém, o controle patrimonial exige 
um registro e etiquetação individual, o que exigiria um lançamento para cada 
item. 
 
 
 
Ofício Fúnebre (modelo8). 
 
Os pastores e/ou obreiros sempre serão chamados a ministrar em 
ocasiões de morte de um membro da igreja ou outra pessoa qualquer. O 
Manual de Cerimônias traz orientações básicas quanto a ministração de tal 
natureza e deve ser consultado. 
 
Apresentação de Crianças (modelo 9, 53, 62) 
 
A apresentação de crianças pode ser realizada em qualquer culto. Deve-
se sempre explanar à igreja as razões porquê a IEQ apresenta e não batiza as 
crianças. 
 
Rol Permanente de Membros (modelo 10) 
 
Como o próprio nome diz, este livro é registro permanente dos membros 
da Igreja e não pode sofrer nenhum tipo de alteração, por exemplo: retirar ou 
substituir nomes do mesmo. Tais alterações devem ser efetuadas apenas nas 
Fichas de membro. Modelo 31. 
 
Caixa (modelo 11) 
 
O Livro Caixa é registro da movimentação financeira da Igreja, para fins 
de controle das entradas e saídas, bem como do saldo disponível da Igreja. 
Não existe livro caixa com saldo negativo e este é um erro comum, cometido 
por muitos tesoureiros e pastores. Se os gastos ultrapassam o montante das 
entradas, isto significa que de algum lugar entrou dinheiro para cobrir as 
despesas. O tesoureiro deve identificar esta fonte e fazer o lançamento da 
entrada no caixa, obrigatoriamente. Alguns simplesmente lançam uma entrada 
fictícia. Errado. O dinheiro tem uma origem e deve ser documentada esta 
origem para dar suporte ao movimento financeiro. Lembramos que 
empréstimos realizados pelas igrejas devem obedecer às normas legais e 
contábeis previstas nos códigos 17 a 20 do relatório financeiro mensal (Parte I 
– Capítulo III, item B, sub item 6). 
Outra questão importante: o caixa não pode conter rasuras. Correções devem 
ser efetuadas através de lançamentos de estorno. 
 
Solicitação de Venda de Imóveis e Veículos (Parte III, modelos 17, 18). 
Orientações Gerais e Obrigatórias 
A SGAF, procurando colocar a IEQ dentro dos mais rígidos padrões e normas, 
administrativos e legais, após consultar técnicos e tributaristas, estabeleceu 
novos critérios para o procedimento de venda de imóveis e veículos da IEQ. 
Estes critérios não vêm de forma alguma substituir as normas estatutárias da 
IEQ, pelo contrário, estabelece-as, conferindo-lhes legalidade ao fazer com 
que, nas transações imobiliárias, tenha-se o cuidado de agir conforme o 
disposto na legislação do país. 
 
Instruções 
1. A venda do imóvel ou veículo e sua finalidade devem ser apresentadas à 
diretoria da Igreja em reunião do CDL. Na ATA deve constar: aprovação da 
venda pela diretoria, descrição do bem em questão, valor e finalidade da 
venda; 
2. Preencha todos os campos do formulário padrão para SOLICITAÇÃO DE 
VENDA DE IMÓVEL OU DE VEÍCULOS, exceto aqueles reservados a SGAF 
ou quando não tiver informação cabível para o mesmo (Ex. Nem todos os 
imóveis são identificados por quadra e lote). A data de venda será preenchida 
somente quando a transação for concluída. 
3. A solicitação deve estar assinada pelo Pastor Titular, pelo 
Superintendente Regional/Diretor de Campo e pelo Conselho Estadual de 
Diretores; 
4. Anexar à solicitação cópia da ATA de reunião CDL onde foi aprovada a 
venda do bem; 
5. Anexar cópia do documento do bem (escritura/contrato de compra e 
venda ou documento do veículo); 
6. Enviar o processo para a SGAF, para que seja incluso na pauta da 
reunião do CND, que aprovará ou não a venda do referido bem. O bem não 
deve ser vendido antes da aprovação do CND, pois este pode vetar a venda; 
7. Uma vez aprovada a venda, se for um imóvel, a SGAF procede a 
atualização do valor do imóvel para apuração do ganho de capital envolvido na 
transação. Ao valor do lucro imobiliário apurado (ganho de capital) aplicar-se-á 
a tabela do Imposto de Renda sobre ganhos desta natureza. Se houver 
imposto a recolher, a SGAF emitirá DARF (documento de arrecadação federal) 
anexando-o ao processo. 
8. O processo é remetido de volta ao solicitante; 
9. Uma vez consumada a transação, o solicitante tem 30 dias para recolher 
o imposto (quando devido e quando se tratar de venda de imóvel). O solicitante 
deve arquivar o DARF (quando devido) na igreja e enviar cópia a SGAF 
imediatamente. 
10. O solicitante deve dar baixa do bem no Livro de Patrimônio documentando 
o lançamento por meio de cópia do processo de solicitação de venda de imóvel 
ou veículo. 
IMPORTANTE: O não atendimento de qualquer uma das instruções acima 
resultará em atraso na aprovação da solicitação uma vez que processos 
incompletos ou incorretos serão devolvidos ou notificados ao solicitante e não 
entram na pauta da reunião. 
 
Venda de Bens Móveis e Utensílios (modelo 19) 
Instruções 
1. A venda de bens e utensílios e sua finalidade devem ser apresentadas à 
diretoria da Igreja em reunião do CDL. Na ATA deve constar: aprovação da 
venda pela diretoria, descrição do bem em questão, valor e finalidade da 
venda; 
2. Preencha todos os campos do formulário padrão para VENDA DE BENS 
E UTENSÍLIOS, exceto aqueles reservados a SGAF ou quando não tiver 
informação cabível para o mesmo. A data de venda será preenchida somente 
quando a transação for concluída. 
3. A solicitação deve estar assinada pelo Pastor Titular e pelo 
Superintendente Regional/Diretor de Campo quando se tratar de valores 
significativos; 
4. Anexar à solicitação cópia da ATA de reunião CDL onde foi aprovada a 
venda do bem; 
5. Anexar cópia do documento do bem (contrato de compra e venda/nota 
fiscal ou recibo); 
6. O bem não deve ser vendido antes da aprovação do CDL, pois este pode 
vetar a venda; 
7. O solicitante deve dar baixa do bem no Livro de Patrimônio documentando 
o lançamento por meio de cópia do formulário de venda de bens e utensílios. 
Recepção de Doação - Bens Móveis (modelo 33) 
Orientações Gerais e Obrigatórias 
Este formulário deve ser utilizado para documentar a entrada de um bem móvel 
por meio de doações voluntárias. Além de documentar a transação de 
alteração patrimonial da igreja, é um instrumento de segurança para a igreja 
diante de reclamações de doadores que acusam a igreja de reter um bem que 
lhe pertence. A igreja terá sempre um documento que comprova que o referido 
bem foi entregue voluntariamente e conscientemente uma vez que existe um 
documento assinado. 
Instruções 
Sempre solicite ao doador a nota fiscal do bem que está sendo entregue 
à igreja; 
O doador deve assinar a declaração de doação (modelo 36) na qual renunciará 
aos direitos sobre os bens entregues á igreja. Evidentemente, este 
procedimento deve ser observado para bens de valores significativos, que 
podem ser reclamados futuramente pelo doador ou pessoas a ele ligadas; 
Preencha todos os campos do formulário, exceto se não houver informações 
cabíveis ao mesmo. Ex. um bem que não tem nota fiscal; o formulário, depois 
de preenchido deve ser assinado pelo Pastor Titular, pelo Diretor de 
Patrimônio, pelo doador e mais duas testemunhas; Para bens de valor 
significativo é recomendável que as assinaturas tenham suas firmas 
reconhecidas em cartório; Anexar a nota fiscal (quando houver) do bem ao 
formulário; 
A DONATÁRIA, através de seu Diretor de Patrimônio deve registrar 
imediatamente o bem no Livro de Patrimônio, documentando o lançamento por 
meio deste formulário, da nota fiscal (quando houver) e declaração de doação; 
Além de arquivar cópia no patrimônio da igreja local, deve-se enviar 
obrigatoriamente cópia para a Superintendência Regional/Diretoria de Campo 
Missionário(responsável pelo patrimônio da região) e para o contador(escritório 
de contabilidade responsável pela escrituração contábil do região/campo) 
 
Recepção de Doação - Bens Imóveis (modelo 34) 
Orientações Gerais e Obrigatórias 
Este formulário deve ser utilizado para documentar a entrada de um bem 
imóvel por meio de doações voluntárias. Além de documentar a transação de 
alteração patrimonial da igreja, é um instrumento de segurança para a igreja 
diante de reclamações de doadores que acusam a igreja de reter um bem que 
lhe pertence.A igreja terá sempre um documento que comprova que o referido 
bem foi entregue voluntariamente e conscientemente uma vez que existe um 
documento assinado e reconhecido em cartório da cidade. Instruções Fazer 
levantamento da situação do imóvel nos cartórios e órgãos públicos; Verificar 
se imóvel não é objeto de partilha para que não haja problemas futuros com 
herdeiros; Verificar se o imóvel possui documentação legal: escritura, contrato 
registrado de compra e venda; 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
SGEC – Apostila de Administração da Igreja e Igreja Local – Secretaria 
Geral de Educação e Cultura – 2006. 
 
 
 
VIDA CRISTÃ 
 
 
ENSINANDO PARA TRANSFORMAR VIDAS 
 
O PAPEL DO PASTOR NA EDUCAÇÃO BÍBLICA E TRANSFORMAÇÃO DO 
SER HUMANO ATRAVÉS DO ENSINO 
 
PASTOR COM MENTE DE EDUCADOR 
• E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados 
pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual 
seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.Romanos 12:2 
• Não se conformar com o que sabe = transformação 
• Renovar o entendimento= Estudar sempre 
• Isso leva a fazer a perfeita vontade de Deus 
O PASTOR É O INÍCIO DE TUDO 
• A ovelha ouve a voz do seu pastor 
• Se o pastor falar da importância de estudar, a ovelha vai buscar estudar 
• Uma boa escola bíblica começa pelo pastor 
• Da DEBQ o próximo incentivo pastoral = ITQ, MQCC 
• Mesmo o incentivo para o estudo secular será ouvido pela ovelha 
A orientação do pastor pode mudar uma vida 
• O pastor é um incentivador 
• O pastor é um mentor 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/12/2
http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/12/2
• O pastor é um modelo (por isso deve estudar) 
• O pastor é um educador também 
• 
NÍVEIS DE IMPORTÂNCIA DADA AO ENSINO EM NOSSAS IGREJAS 
• Nível Zero: 
• O ensino gera custos; 
• O ensino demanda muito tempo; 
• Crente tem que aprender com a Bíblia; 
• O ensino vem do púlpito, o povo que venha aos cultos. 
• Então por que ter uma EBQ; ITQ ou MQCC? 
“Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do 
Senhor”Provérbios 1:29 
• Nível Um: 
• Entendo que o ensino é necessário 
• Não temos muitos recursos 
• Usamos o que temos mesmo que não seja adequado, o importante é 
que temos ensino em nossa igreja. 
• Os professores não são bem preparados, mas estão lá fazendo o melhor 
deles. 
• Nível Dois: 
• O ensino é importante 
• Temos uma boa EBQ, e incentivamos o ITQ e MQCC 
• Temos bons professores 
• Disponibilizamos alguns recursos financeiros 
• Nível Três – O nível a ser buscado: 
• O ensino para nós é fundamental 
• Investimos forte na formação dos professores, no material didático e nas 
instalações; 
• Incentivamos e ajudamos a custear cursos como o ITQ e MQCC 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/pv/1/29+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/pv/1/29+
• Incentivamos os alunos a se tornarem professores 
“E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo 
sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos 
provérbios”. Eclesiastes 12:9 
 
 
 
CHEGANDO AO NÍVEL TRÊS 
• ALUNOS: 
• Todo novo membro deve ser conscientizado da importância de crescer 
na graça e no conhecimento; 
• Todo aluno deve ser estimulado a continuar estudando a Bíblia, o 
material didático do curso e bons livros cristãos. 
• Todo aluno deve ser incentivado à pesquisa 
• O pastor e o professor devem ouvir seus alunos, procurar conhecer os 
pontos fortes e fracos de cada um deles. 
• O aluno precisa ser visto como alguém em formação e que precisa da 
ajuda do pastor e do professor 
• Cada aluno deve ser um motivo de oração e ainda é muito bom que ele 
saiba disso, pois isso vai trazer segurança. 
• PROFESSORES: 
• Todo aquele que pretenda ser um professor deve primeiro procurar 
estudar o máximo possível sobre: didática; retórica, língua portuguesa; 
conhecimentos gerais; atualidades e muito material cristão e 
principalmente ser um bom conhecedor da palavra de Deus. 
• O pastor deve estar preocupado em saber se cada professor está 
procurando se equipar para ministrar bem a sua aula. 
“E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como 
tendo autoridade, e não como os escribas”. Marcos 1:22 
 
• O professor deverá gastar tempo prévio com o conhecimento da matéria 
que estará lecionando e não se limitar ao material escrito que por vezes 
é passado para o aluno. 
• O professor deve ser um pesquisador e procurar trazer o máximo de 
subsídios para ministrar uma boa aula. 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ec/12/9+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/1/22+
• É muito bom que o pastor procure assistir as aulas sempre que lhe for 
possível, pois, isso lhe permitirá avaliar a aula dada e até orientar o 
professor no caso de alguma falha. 
“Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao 
ensino”Romanos 12:7 
• DIRETORIA DA ESCOLA: 
• Seja uma DEBQ, um ITQ ou MQCC é importante que essa escola tenha 
uma diretoria. 
• Essa diretoria é composta do Diretor, do Tesoureiro e do Secretário. 
• É bom que essas pessoas sejam pessoas envolvidas e comprometidas 
com a área do ensino bíblico ou mesmo secular, pois, eles terão 
afinidade com o corpo docente e com os alunos 
• Todo departamento de ensino precisa ser organizado e obedecer ao 
nosso Estatuto e Regimento Interno, e procurar junto a SGEC e SEEC 
tomar conhecimento de todos os relatórios que devem ser apresentados 
mensalmente, de como devem organizar a grade de matérias, lista de 
presença, ofertas, taxas, etc. 
• O pastor deve acompanhar os trabalhos da diretoria das DEBQs, ITQ E 
MQCC, orientando em tudo quanto for necessário para um trabalho de 
excelência. 
 
• DO MATERIAL DIDÁTICO: 
• O material didático a ser ministrado deve ser bem analisado de forma 
prévia. 
• Esse material deve ser adequado ao público alvo que irá ter contato com 
ele, e isso inclui tanto o aluno quanto o professor. 
• Em muitas situações, também o momento que a igreja vive, pode ser 
determinante do material didático a ser aplicado (se está iniciando um 
trabalho por exemplo). 
• Deve-se sempre priorizar o material da lavra de educadores da nossa 
própria denominação. 
• É um grande risco a não avaliação criteriosa do material a ser utilizado, 
citando-se como exemplo casos de pastores que depois de um bom 
tempo de aulas constataram que professores estavam ensinando 
doutrinas legalistas, religiosas e até mesmo de seitas. (Em vão, porém, 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/12/7+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/12/7+
me honram,Ensinando doutrinas que são mandamentos de 
homens. Marcos 7:7) 
O pastor deve estar muito atento à definição desse material. 
 
O ENSINO INFANTIL 
• Em muitas igrejas o ensino infantil é tratado de forma extremamente 
irresponsável. 
• A começar dos professores (adolescentes, pessoas sem formação, 
pessoas que não sabem educar nem mesmo seus filhos, pessoas 
impacientes, pessoas violentas, pessoas completamente despreparadas 
para tratar com crianças). 
• Não podemos entender que porque não temos ainda pessoas 
preparadas para ensinar, podemos usar qualquer um para cuidar das 
crianças durante o culto ou na EBQ. 
• É preferível que fiquem com os pais durante todo o culto até que o 
pastor prepare bem alguém para cuidar das nossas crianças 
• As crianças vêm de famílias diferentes 
• Algumas têm de tudo em suas casas e outras passam necessidade. 
• Você terá filhos de pais separados, crianças abusadas sexualmente, 
crianças com traumas como pais drogados ou alcoólatras. 
• É necessário que o pastor se preocupe com o histórico de vida dessas 
crianças. 
• Quando o pastor se preocupa com isso ele não coloca qualquer pessoa 
para dirigir o departamento infantil da EBQ 
• A MQCC “Missão Quadrangular Cristo para as Crianças”, é um canal 
maravilhoso de formação dos docentes para departamento infantil. 
• O pastor deve incentivar membros de sua igreja a cursarem a MQCC. 
• Essas pessoas serão orientadasem todos esses aspectos já falados 
anteriormente e estarão aptas a executar um trabalho brilhante com as 
crianças e juniores de sua igreja. 
• O investimento é fundamental: 
• Por várias igrejas onde passei o que você encontra de investimento do 
departamento infantil são folhas de desenho fotocopiadas com motivos 
bíblicos para as crianças pintarem e um ou outro material extremamente 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/7/7+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/7/7+
precário para que as crianças “passem o tempo” do culto ou da EBQ, 
sem “perturbar” os adultos. 
• Isso é lamentável... É nível zero 
• Existe uma infinidade de material para crianças e juniores, de excelente 
qualidade. 
• Em se tratando de crianças é necessário investir no lúdico. Materiais 
produzidos por pedagogos e psicólogos cristãos, que não só oferecem 
entretenimento, mas a certeza de um aprendizado eficaz sem perder a 
alegria. 
OUTROS DEPARTAMENTOS 
• Adolescentes, Jovens, Novos Convertidos, Adultos, Melhor Idade: 
• Hoje é necessário em algumas igrejas uma divisão por departamentos. 
• A linguagem para ministrar o adolescente e o jovem, por exemplo, é 
diferente daquela que será ministrada numa sala da melhor idade. 
• O material, a didática, tudo muda de uma faixa etária para outra. 
• O pastor deve estar atento a necessidade de dividir as salas em sua 
igreja, para que haja um melhor aproveitamento dos alunos. 
• Adolescentes, Jovens, Novos Convertidos, Adultos, Melhor Idade: 
• Hoje é necessário em algumas igrejas uma divisão por departamentos. 
• A linguagem para ministrar o adolescente e o jovem por exemplo, é 
diferente daquela que será ministrada numa sala da melhor idade. 
• O material, a didática, tudo muda de uma faixa etária para outra. 
• O pastor deve estar atento a necessidade de dividir as salas em sua 
igreja, para que haja um melhor aproveitamento dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É ISSO O QUE VOCÊ PENSA SOBRE INVESTIR EM EDUCAÇÃO? 
 
 
INVESTINDO EM EDUCAÇÃO 
A mentalidade errada: 
• Ensino só dá despesa para a igreja; 
• Ninguém mais quer saber de frequentar a escola bíblica; 
• As pessoas não tem tempo para estudar; 
• As pessoas não tem dinheiro para comprar material 
• Etc, etc, etc. 
• Essa mentalidade só vê problemas e com isso traz retrocesso para a 
igreja. 
• Igreja que estuda, cresce. 
A mentalidade correta: 
• Ensino é básico e fundamental; 
• Uma igreja bem incentivada e motivada deseja estudar; 
• Procuraremos instituir o ensino em turmas para que todos possas 
estudar 
• Se alguém não puder subsidiar os seus estudos bíblicos a nossa igreja 
irá investir nessa pessoa. 
• Aplicaremos o melhor material e procuraremos oferecer instalações 
modernas e confortáveis aos alunos. 
• Investiremos no crescimento dos professores através de cursos de 
formação e/ou reciclagem. 
• Enviarei pessoas para cursar o ITQ. 
• Investirei naquele que quiser cursar a MQCC. 
• Vou incentivar todos os oficiais da igreja a estudar não só na EBQ mas 
também no ITQ e na MQCC. 
• Incentivarei pessoas a cursarem pedagogia e psicologia 
• Exemplo de investimento: NUEQ – REGIÃO 501 
• Investirei em material escrito da melhor qualidade. 
• Vou propiciar salas de aula adequadas e confortáveis. 
• Investirei em poltronas mais confortáveis para os alunos. 
• Vou adquirir equipamentos de multimídia para utilizar nas aulas. 
• Vou desenvolver programas de incentivo a leitura e ao estudo bíblico 
• Vou promover concursos com premiação para os alunos que mais se 
destacarem. 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
Um dos ministérios mais importantes de Jesus foi o de ensino: 
• Jesus formou discípulos ensinando-os; 
• Ele ensinava por meio de parábolas (isso era revolucionário para sua 
época); 
• E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua 
doutrina:Marcos 4:2 
• Ele usava recursos dos quais dispunha. Por exemplo ele gostava de 
ensinar da praia pois o vento propagava muito mais o som e atingia um 
número maior de pessoas; 
• Ele gastava tempo com seus ouvintes; 
• Ele ordenou que houvesse ensino bíblico: 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/4/2+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/4/2+
• “Ide fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, 
do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a guardar tudo quanto lhes 
tenho ensinado” 
O apóstolo Paulo: 
• Em suas duas primeiras viagens missionárias passou ensinando e 
formando discípulos e igrejas (ganhou e consolidou) 
• Na sua terceira viagem missionária ele volta conferindo o desempenho 
de seus discípulos quase como se fosse o nível universitário teológico. 
• Ele treinou seus discípulos através do ensino. 
• E os enviou. 
• O ENSINO FOI FATOR FUNDAMENTAL PARA QUE A IGREJA 
PRIMITIVA CRESCESSE E FIZESSE COM QUE O EVANGELHO 
CHEGASSE AOS NOSSOS DIAS. 
Homens de hoje, com a mente de Jesus e de Paulo 
• Deus procura entre os pastores, homens e mulheres que tenham a visão 
de Jesus e de Paulo. 
• Homens e mulheres que amem o ensino, o estudo e a formação que 
transforma vidas. 
• O ensino transforma a vida das pessoas. 
• SEJA UM PASTOR, EDUCADOR – NIVEL TRÊS. 
• Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do 
conhecimento. Provérbios 23:12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/pv/23/12+
 
ATUALIDADES 
 
1. O tema proposto pela Secretaria Geral de Educação e Cultura para o 
presente ano letivo é: 
“ENSINANDO PARA TRANSFORMAR VIDAS” 
Versículo chave: “Como posso entender se ninguém me 
explica?” Atos 8:31a 
 
 PROJETOS DO CONSELHO ESTADUAL DE DIRETORES DO ESTADO 
DE SÃO PAULO – Administração Rev. Rocco Digilio Filho: 
 
Consulte o site www.cedspsocial.com.br e confira todos os projetos da 
Igreja do Evangelho Quadrangular no Estado de São Paulo. 
 
FIQUE LIGADO(A) NAS NOTÍCIAS DOS ACONTECIMENTOS 
IMPORTANTES OCORRIDOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, NO BRASIL 
E NO MUNDO, POIS QUALQUER UMA DELAS PODERÁ SE 
TRANSFORMAR EM UMA QUESTÃO DA PROVA DE POSTULANTES. 
 
FIQUE POR DENTRO DO PROJETO DE CIDADANIA DA IGREJA. 
 
 
FIQUE ATENTO AOS ASSUNTOS ACIMA MENCIONADOS E OUTROS 
ASSUNTOS DA ATUALIDADE, POIS NA PROVA IRÃO CAIR QUESTÕES 
RELATIVAS A ESTES. 
 
 
http://www.cedspsocial.com.br/

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