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Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Origem Noções de Administração Aplicada Curso Técnico de Radiologia Prof. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Defesa Êxito nas caçadas Produção agrícola Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração O pensamento administrativo foi fortemente influenciado pelos filósofos gregos, como: • Platão (.429 a.C. – 347 a.C.), discípulo de Sócrates; • Aristóteles (384 a.C – 322 a.C.) discípulo de Platão • Tiveram contribuições muito importantes para o pensamento administrativo do século XX. (CHIAVENATO, 2007, p.30) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Platão preocupou-se com aspectos deficientes e problemáticos referentes à natureza política e sociocultural relacionados ao desenvolvimento da comunidade grega. Propôs um movimento de democracia administrativa: (CHIAVENATO, 2007, p.30) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Aristóteles teve papel importante na história do pensamento administrativo ao impulsionar o pensamento da Filosofia, Metafísica, Lógica e Ciências Naturais. Em sua principal obra Política estudou a organização do Estado (CHIAVENATO, 2007, p.30) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração René Descartes (1596 – 1650), filósofo, físico e matemático descreveu minunciosamente os principais preceitos o Método Cartesiano. Esse método teve influência decisiva na administração: A administração científica, as teorias clássicas e neoclássicas tiveram princípios baseados nessa metodologia. (CHIAVENATO, 2007, p.30) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: O Método cartesiano Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Karl Max (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895) filósofos, historiadores, economistas e políticos visavam a transformação da sociedade. Eles contribuíram para o pensamento administrativo tendo como centro a teoria da origem econômica do Estado (poder público nada mais é do que o fruto da dominação econômica pelo homem). O estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. (CHIAVENATO, 2007, p.30 ALFAYA, 2004) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração A obra de Max e Engels afirmava que a história da humanidade é uma luta de classes. Exploradores e explorados, resumidamente, sempre mantiveram uma luta oculta e manifesta. O Marxismo foi a primeira ideologia a afirmar o estudo das leis objetivas do desenvolvimento econômico da sociedade, em oposição aos ideais metafísicos. (CHIAVENATO, 2007, p.30) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Como fonte de origem da administração, várias foram as contribuições nos pensamentos e teorias aplicadas a até hoje. A sociedade humana é feita de organizações e essas de pessoas com ideias, sentimentos, pensamentos, aspirações e de todo um conjunto de ações que viabilizam a existência da sociedade; por essa razão as contribuições foram e serão importantes na formação da sociedade moderna. (CHIAVENATO, 2007, p.30) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração A administração por reunir várias outras ciências, é capaz de criar ferramentas e subsídios na modelagem da sociedade. Por exemplo, a moeda de troca do trabalho, que é o salário: Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração É a administração que faz as organizações serem capazes de utilizar corretamente seus recursos e atingir seus objetivos, transformando seus recursos em produtos e serviços. E como isso acontece? Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Através do processo de tomada de decisões sobre objetivos e utilização de recursos. As ideias filosóficas foram capazes de proporcionar grandes mudanças para a administração, como também as teorias que foram produzidas das experiências práticas das organizações. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Para você, o que é Administração? Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Há mais de dois mil anos já existia administração de alguma complexidade no Império Romano. Registros históricos indicam que a Igreja Católica Romana já dispunha de modelos de administração no século II . Por volta de 10000 a 8000 a.C., na Mesopotâmia e no Egito, agrupamentos humanos que desenvolviam atividades extrativistas faziam uma transição para atividades de cultivo agrícola e pastoreio, iniciando-se a “Revolução Agrícola”. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: A Divisão do Trabalho E foi neste período que surgiram os primeiros registros de aldeias, assim pontuando uma mudança fundamental para a evolução da administração que foi a transição da economia de subsistência para a administração da produção rural e a divisão social do trabalho, conceito bastante explorado por Émile Durkheim. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: A Divisão do Trabalho Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: A Divisão do Trabalho No período compreendido entre 3000 e 500 a. C. , a “Revolução Agrícola” evoluiu para a “Revolução Urbana”, surgindo as cidades e os Estados, demandando a criação de práticas administrativas. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: A Divisão do Trabalho Antes disso, nas construções faraônicas realizadas na era Antiga, em especial no Egito, na Mesopotâmia e na Assíria, pois, foram encontrados indícios de atividades laborais de homens que deviam representar a liderança dos operários chamando atenção para a capacidade de planejamento, orientação e execução de obras que podem ser vistas ainda nos dias atuais. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Autoridade e Hierarquia Com o passar do tempo e diante das mudanças na realidade mundial, o administrador começa aparecer e tomar forma com a revolução industrial, pois a mudança do perfil produtivo que antes era totalmente artesanal, passa para um novo processo onde o emprego de máquinas e as grandes quantidades produzidas, necessitavam, também, de pessoas que pudessem proporcionar a gestão dos novos meios indústrias. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Autoridade e Hierarquia Diante de novos mercados e de novas necessidades, começam a surgir, também, pessoas capazes de gerar uma mão-de-obra especializadas para assumir cargos de gerência, fiscalização e, posteriormente, a direção das empresas emergentes e daquelas que já necessitavam crescer pela sua alta produtividade. Como podemos analisar, tudo se baseia na necessidade. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Autoridade e Hierarquia Se existem funções que necessitavam de pessoas especializadas, começava a se buscar por parte dos profissionais, a busca para a especialização e o conhecimento aprofundado nas necessidades dos cargos oferecidos. Com isso começa a existir uma separação natural de cargos e funções, assim como a hierarquia, poder ou comando. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração Com o advento das fábricas, que impulsionaram a revolução industrial, surgiu também o trabalho assalariado, o crescimento das cidades,e necessidades inerentes as mesmas, viu-se que a Administração também passaria por uma grande transformação. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Taylor A administração, enquanto ciência, data do início do século XX. Foi a partir os estudos de Frederick Winslow Taylor, um engenheiro norte-americano, que ela começou a ser estruturada. O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. Em 1911, lançou om o livro, Princípios de Administração Científica, que tinha como ideia principal, a racionalização do trabalho, que envolve a divisão de funções dos trabalhadores. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Taylor Taylor concentrou seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia de esforço. Para isso era preciso selecionar corretamente o operário, e treiná-lo na função específica que iria desenvolver. Também propunha melhores salários para os operários, com a concomitante diminuição dos custos unitários de produção, o que idealmente levaria prosperidade a patrões e empregados. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Taylor Taylor assegurava que as indústrias de sua época padeciam de males que poderiam ser agrupados em três fatores: • Vadiagem sistemática por parte dos operários; • Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização; • Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Fayol Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento da abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão. Identificou 14 princípios que devem ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Fayol 1. Divisão do Trabalho: responsabilidades a indivíduos específicos; 2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar 3. Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações; 4. Unidade de Comando: cada agente, só recebe ordens de único chefe/gerente; 5. Unidade de Direção: os esforços devem centrar-se no atingimento dos objetivos 6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização; 7. Remuneração do pessoal: recompensar os esforços (evitar a exploração); 8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado, 9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). 10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais utilizados 11. Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento 12. Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e longevidade do empregado. 13. Iniciativa: estimular em seus liderados a inciativa para solução dos 14. Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Fayol Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma estrutura organizacional; 1. Prever e planejar (visualizar o futuro e traçar o programa de ação); 2. Organizar (constituir o duplo organismo material e social da empresa) 3. Comandar (dirigir e orientar a organização) 4. Coordenar (unir e harmonizar os atos e esforços coletivos) 5. Controlar (verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas) Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram reunidas sob o nome de Direção, passando as iniciais para PODC: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Ford Henry Ford revolucionou a estratégia comercial da sua época; • Fabricou o primeiro carro popular e criou um plano de vendas. • Criou a assistência técnica de grande alcance. • Repartiu, em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários. • Estabeleceu salário mínimo de US5,00 por dia de trabalho com jornada diária de 8 horas. • Criou a distribuição através de agências próprias. • Idealizou a linha de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais baixo. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Ford O Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que se movimentavam enquanto o operário ficavam praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma, não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Ford Os princípios criados por Henry Ford, como a organização do trabalho em linhas de montagem, o ritmo de trabalho controlado pela velocidade da linha, o operário com posto de trabalho fixo, a larga escala de produção, mostraram-se importantes para o aumento da eficiência nas áreas de produção, porém, uma série de problemas surgiu em decorrência destes princípios como: Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Ford 1. O trabalhador era submetido ao trabalho exaustivo (produtividade); 2. Trabalhador fixo em uma determinada posição (autômato); 3. Com a sobrecarga funcional os trabalhadores (DORT); 4. Com a estratégia de se colocar o operador mais hábil no inicio da linha de montagem se gerava a correria e sobrecarga dos demais trabalhadores da linha, tendo que se esforçar para alcançar o mesmo ritmo; 5. A impossibilidade de se criar um modelo, ou método único, para todos trabalhadores, haja visto que cada um possui suas próprias características e habilidades, sendo todos diferentes entre si; 6. Alienação do trabalhador (nos engenheiros concentravam o método e a decisão sobre o trabalho); 7. As capacidades, habilidades e características físicas se tornam fatores importantes na seleção dos empregados (exclusão social dos que não atingiam os requisitos) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Taylor x Fayol x Ford Fayol: Gerente ou Diretor Taylor: Trabalhador Ford: Dono (proprietário) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Princípios da Administração: Divisão do trabalho x Autoridade A divisão de trabalho permite a padronização dos procedimentos técnicos, do exercício de autoridade e aumento de produtividade e eficiência organizacional. 1. Caráter formal das comunicações; 2. Caráter legal das normas e regulamentos; 3. Caráter racional e divisão do trabalho; 4. Impessoalidade nas relações; 5. Hierarquia de autoridade; 6. Rotinas e procedimentos padronizados; 7. Competência técnica e meritocracia; 8. Especialização da administração; 9. Profissionalização dos participantes; 10. Completa previsibilidade do funcionamento. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Divisão do trabalho Autoridade Hierarquia Unidade de comando Amplitude administrativa Definição Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Os objetivos do Administrador na Organização PETER DRUCKER aponta que o Administrador deve ser: • Eficaz, ou seja, aquele que definecorretamente o objetivo adequado a ser alcançado, pois Eficácia é fazer a coisa certa, ou seja, é um Fator Qualitativo. • Eficiente, ou seja, aquele que obtém produtos e serviços (atividade-fim) com o menor volume de recursos necessários (meios), Eficiência é fazer certo as coisas, ou seja, é um Fator Quantitativo. http://198.216.248.1/cgi-bin/Database_search_4.0/db_search.cgi Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega A administração é um processo que envolve: O uso de recursos a fim de alcançar seus objetivos Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Planejar O que é? Projetar seus objetivos e ações futuras, através de algum método, plano ou lógica. Planejar o quê? a) O produto a ser produzido; b) O serviço a ser prestado; c) O alvo a ser atingido; d) A rota a ser trilhada. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Planejar O que é? Projetar seus objetivos e ações futuras, através de algum método, plano ou lógica. Planejar o quê? a) O produto a ser produzido; b) O serviço a ser prestado; c) O alvo a ser atingido; d) A rota a ser trilhada. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Organizar O que é? É o processo de determinar o trabalho, a autoridade e os recursos, entre os membros de uma Organização, de modo que possam alcançar eficientemente os objetivos da mesma. O Quê? Definir as instalações, o maquinário, a matéria-prima, a tecnologia, os cargos, as funções, o pessoal, a infraestrutura, as finanças, ... Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Organizar O que é? É o processo de determinar o trabalho, a autoridade e os recursos, entre os membros de uma Organização, de modo que possam alcançar eficientemente os objetivos da mesma. O Quê? Definir as instalações, o maquinário, a matéria-prima, a tecnologia, os cargos, as funções, o pessoal, a infraestrutura, as finanças, ... Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Liderar (dirigir, coordenar e comandar) É o ato de dirigir, influenciar e motivar o grupo a realizar as tarefas essenciais para se atingir os objetivos pretendidos. Quem? Gerente de Produção, Chefe de montagem, Diretor de Marketing, Supervisor de Área, Presidente da Corporação, Vice-Presidente de Logística, etc. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Liderar (dirigir, coordenar e comandar) É o ato de dirigir, influenciar e motivar o grupo a realizar as tarefas essenciais para se atingir os objetivos pretendidos. Quem? Gerente de Produção, Chefe de montagem, Diretor de Marketing, Supervisor de Área, Presidente da Corporação, Vice-Presidente de Logística, etc. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Controlar É certificar-se de que os atos dos membros da organização levam-na, de fato, em direção aos objetivos estabelecidos. O quê? O volume produzido, a quantidade vendida, o grau de satisfação do cliente, a qualidade de vida dos colaboradores, a lucratividade do negócio, ... Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Controlar É certificar-se de que os atos dos membros da organização levam-na, de fato, em direção aos objetivos estabelecidos. O quê? O volume produzido, a quantidade vendida, o grau de satisfação do cliente, a qualidade de vida dos colaboradores, a lucratividade do negócio, ... Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Pirâmide de Hierarquização Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Você sabe o que é Liderança? Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega “Um líder eficaz é alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança. Resultados sim.” (Peter F. Drucker) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Definição de Liderança • Responsabilidade – papel extremamente exigente • Verdadeira: exercer influência sobre os outros • Requer uma enorme doação pessoal – servir “Habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum” Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Chave da Liderança “Executar as tarefas enquanto se controem relacionamentos.” Equilíbrio; Satisfazer necessidades legítimas; Saber ouvir; Inspira e não dá ordens Capacita e motiva Ingrediente mais importante: confiança Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Autocrático Democrático Liberal Autoritário, concentra o poder de decisão. Valoriza as ideias e iniciativas do grupo, coordena, anima, promove a participação e a cooperação. Tem capacidade de decisão. Não tem iniciativa, não assume, não dirige, não coordena. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Autocrático Democrático Liberal Autoritário, concentra o poder de decisão. Valoriza as ideias e iniciativas do grupo, coordena, anima, promove a participação e a cooperação. Tem capacidade de decisão. Não tem iniciativa, não assume, não dirige, não coordena. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Mantém o grupo dependente através da superproteção e do assistencialismo. Possui autoridade moral advinda do conhecimento e da vivência no bem. Considera a realidade integral do membro do grupo, apoiando-o em seu desenvolvimento como Espírito eterno. Ama, serve, anima, promove a participação e a cooperação conscientes. Sabe decidir. Paternalista Espiritocrático (servidor) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Mantém o grupo dependente através da superproteção e do assistencialismo. Possui autoridade moral advinda do conhecimento e da vivência no bem. Considera a realidade integral do membro do grupo, apoiando-o em seu desenvolvimento como Espírito eterno. Ama, serve, anima, promove a participação e a cooperação conscientes. Sabe decidir. Paternalista Espiritocrático (servidor) Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega A radiologia ou, mais apropriadamente, os Centros de Diagnósticos por Imagem (CDI), constituem o setor de prestação de serviços que mais têm despertado preocupação por parte dos dirigentes hospitalares. I. Custos de implantação e manutenção. II. Investimentos necessários Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Compensação de altos investimentos Unidades hospitalares Obrigação de oferecer os serviços produzidos nessa área Essa segunda forma de prestação de serviço remete os administradores a complicadas práticas de preços de mercado, influenciadas fortemente pelas empresas de medicina de grupo representadas pelos convênios médicos e de seguros de saúde, que adotam práticas de valores de serviços extremamente baixas Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Administrar o CDI significa utilizar todas as recomendações aplicadas à prática da boa administração e ouvir do dirigente hospitalar que o departamento não conseguiu sair do vermelho. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega 1. Controle da rotina de realização de exames; 2. Implantação e manutenção de equipamentos geradores de imagem nos diferentes métodos; O CDI e suas cinco grandes atividades: 3. Informatização do setor de diagnósticos e implantação das redes de comunicação e arquivos de imagens; 4. Controle de materiais e insumos utilizados na realização dos exames; 5. Administração de recursos humanos. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega O exame radiológico tem início com a solicitação médica feita por outro profissional legalmente autorizado, através do pedido de exame. Este deve ser preenchido de forma clara e legível e mencionar o exame solicitado de forma detalhada, acompanhado de um pequeno resumo da história clínica do paciente, dos objetivos do exame e das hipóteses diagnósticas. O pedido de exame deve estar devidamente assinado por quem o solicita e incluir o registro do profissional nos órgãos competentes. Controle da rotina de realização de exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega O setor de recepção do CDI recebe o pedido e, dependendo da natureza do exame, efetua seu registro e encaminha o paciente à sala de exames correspondente. Alguns exames precisam ser pré-agendados, pois demandam preparo do paciente ou necessitam maior tempo para sua realização e devem obedecer à ordem do serviço. Entre os exames que necessitam de pré - agendamento podemos citar: Controle da rotina de realização de exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega a) Exames radiológicos com contraste: - EED (Esôfago-estômago-duodeno):Trânsito intestinal. Enema opaco. - Uretrocistografia. Histerosalpingografia. - Angiografias. - Outros: b) Biópsias c) Exames com anestesia d) Exames de tomografia computadorizada e) Exames por ressonância magnética f) Mamografia g) Exames de ultrassonografia Controle da rotina de realização de exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Uma vez registrado o pedido, o paciente é conduzido pelo pessoal de enfermagem à sala de radiologia. Recebe vestimentas adequadas e é preparado para a realização do exame. O profissional que realizará o procedimento radiológico – tecnólogo ou médico radiologista – iniciará o exame obedecendo ao estritamente solicitado no pedido e permanecerá com o paciente até sua conclusão. Se necessário, solicitará assistência de enfermagem. Controle da rotina de realização de exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Realizado o procedimento radiológico, o médico radiologista dá seu parecer e acena pela finalização ou continuidade do exame, em conformidade com os objetivos diagnósticos. Uma vez concluído o procedimento, o paciente é novamente reconduzido à recepção para receber o protocolo de retirada do exame. Controle da rotina de realização de exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega O exame físico, radiografias e outros meios de registro de imagem são levados à sala de laudos. Nessa sala, o médico radiologista analisa as imagens realizadas, os eventuais exames anteriores e as informações anexas. O médico conclui seu laudo e o encaminha ao setor de digitação, onde o texto é formatado, retornando posteriormente para o médico fazer a conferência final e assinar o respectivo laudo médico. Nesse momento, o exame pode ser considerado concluído e seguirá para o setor de guarda de exames, onde o paciente fará sua retirada na data estabelecida. Controle da rotina de realização de exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Controle da rotina de realização de exames Pedido de exames Recepção Sala de exames Sala de laudosDigitação Setor de guarda e retirada de exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Dependendo das características do hospital, o CDI poderá se tornar oneroso; Implantação e manutenção de equipamentos de diagnósticos por imagem nos diferentes métodos Altos investimentos Plano de manutenção especializado e permanente Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega O custo total dos equipamentos, tomando-se por base uma média simples dos aparelhos disponíveis em nosso mercado, é hoje da ordem de R$ 4.200.000,00 (quatro milhões e duzentos mil reais). Acrescente-se a esses valores: • Gastos com a preparação da área física; • Implantação de um sistema de rede de interligação e comunicação entre esses sistemas e as principais unidades hospitalares – PACS (Picture Archive and Communications System); • Gastos com a manutenção desse arsenal. Montante de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais). Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Grande desafio da administração Custos elevados PCAS (Picture Archive and Communications System) Informatização do Setor de diagnóstico por Imagem O que contratar? De quem contratar? Como e quando contratar? Há recursos humanos disponíveis? Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Os materiais e insumos utilizados na realização de exames de diagnóstico por imagem preocupam inicialmente por seus elevados custos, que necessitam ser repassados ao preço final dos exames ou, de alguma forma, cobrados das empresas de convênio. Controle de materiais e insumos utilizados nos exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Os principais materiais e insumos utilizados em radiodiagnóstico são: Filmes radiológicos; Meios de contraste; Dispositivos de armazenamento de imagens; CDs, Discos ópticos, Fitas magnéticas; Cateteres e outros instrumentos descartáveis; Materiais utilizados nos procedimentos de intervenção e na assistência de enfermagem. Controle de materiais e insumos utilizados nos exames Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Envolve a manipulação e operação de complexos equipamento de diagnósticos por imagem e utiliza fontes de energia com radiação ionizante que, sabidamente, pode produzir graves danos à saúde humana. Por essas características, os responsáveis por esse setor só devem contratar pessoal qualificado e devidamente habilitado ao exercício legal de suas funções. Administração de Recursos Humanos O CDI é um setor altamente especializado. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Os principais profissionais especializados que atuam no setor de diagnósticos por imagem são: Médico radiologista Médico de formação generalista, registrado no competente Conselho Regional de Medicina e com título de especialização obtido junto ao Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e Diagnósticos por Imagem. Administração de Recursos Humanos Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Entre suas principais atribuições destacam-se: Supervisionar a proteção radiológica; Realizar procedimentos radiológicos de intervenção; Realizar e/ou supervisionar exames radiológicos realizados com meios de contraste; Emitir laudos médicos em todos os procedimentos radiológicos realizados dentro ou fora do CDI. Administração de Recursos Humanos Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Profissionais com formação especializada em técnicas radiológicas em nível de graduação (tecnólogo) ou em nível médio (técnicos). Devem estar registrados no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia (CONTER) da jurisdição em que pretendem trabalhar. Administração de Recursos Humanos: Tecnólogo em Radiologia/ Técnico em Radiologia Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Entra suas principais atribuições destacam-se: Realizar exames radiológicos simples ou com meio de contrastes sob a supervisão do médico radiologista; Operar os diversos métodos de obtenção de imagens em CDI, com destaque para: radiologia convencional, radiologia especializada, tomografia computadorizada, exames radiológicos no leito e centro cirúrgico, hemodinâmica e ressonância magnética. Administração de Recursos Humanos Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Entra suas principais atribuições destacam-se: Atuar no nível do usuário na rede PACS, nos processos de armazenagem e comunicação de imagens em seus diversos postos e no tratamento das imagens em estações de serviços (workstations). Administração de Recursos Humanos Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Os profissionais de enfermagem que atuam no CDI são: Enfermeiro (nível graduação); Técnicos de Enfermagem; Auxiliares de Enfermagem (nível médio). Devem estar inscritos no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição. Administração de Recursos Humanos: Enfermeiro/ Técnico em Enfermagem/ Auxiliar de EnfermagemProf. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Entre as principais atribuições desses profissionais destacam-se: Prestar assistência de enfermagem aos pacientes recebidos no CDI; Prestar assistência de enfermagem nos exames especializados, em auxílio aos profissionais envolvidos na realização desses exames. Administração de Recursos Humanos: Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Entre as principais atribuições desses profissionais destacam-se: Administrar e controlar o estoque de materiais e medicamentos comuns ao CDI. Zelar pelas condições de higiene e assepsia de instrumentais e equipamentos comuns ao CDI. Preparar e administrar medicamentos prescritos pelos médicos do serviço, bem como meios de contraste necessários para a realização dos exames. Administração de Recursos Humanos: Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Formas de Contratação de Pessoal Especializado: • Contratação em regime CLT • Contratação em regime de terceirização • Contratação e cooperativas de profissionais Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega CTPS; Segura; Benefícios; Piso salarial (2 salários mínimos); Insalubridade (40%); Jornada semanal (24 horas) Aposentadoria especial (25 anos de atividade); Lei nº 7.394/85 Formas de Contratação de Pessoal Especializado: • Contratação em regime CLT Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Relação contratual moderna; Ampla liberdade para as partes; O tomador de serviços repassa uma parte de suas atividades a uma empresa legalmente constituída (profissionais habilitados); Impostos cobrados pelas normais gerais (INSS, ISS, Confis, IR); Livre negociação do valor do serviço; Formas de Contratação de Pessoal Especializado: • Contratação em regime de Terceirização Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Características da Terceirização • A empresa terceirizada não é subordinada ao tomador; • Impessoalidade; • Pode-se realizar trabalhos para outras empresas (independência); • Flexibilidade de horários; Formas de Contratação de Pessoal Especializado: • Contratação em regime de Terceirização Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Regida pela lei nº 5.764/71; Artigo 90: “não há vínculo empregatício entre o cooperado e a cooperativa” ; Relação do cooperado com a cooperativa: “dono”; Estimulo a cooperativas (CFB/1988); Formas de Contratação de Pessoal Especializado: • Contratação de Cooperativas de profissionais de Radiologia Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Características das Cooperativas • Contratos firmados com várias entidades (públicas e privadas); • Capital social subdividido em partes (quotas), compradas pelos associados; • Representatividade e profissional autônomo associado a uma entidade forte; • Acesso a um grande número de oportunidades de trabalho; Formas de Contratação de Pessoal Especializado: • Contratação de Cooperativas de profissionais de Radiologia Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Características das Cooperativas • Obtenção de benefícios a custo menor (seguro saúde, odontologia, consultoria jurídica, etc); • Não tem direito aos benefícios regidos pela CLT (13º salário, férias, aviso prévio, cobertura INSS, etc) Formas de Contratação de Pessoal Especializado: • Contratação de Cooperativas de profissionais de Radiologia Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Necessário cumprir os requisitos mínimos relativos à: • Organização e funcionamento; • Recursos humanos; • Instalações técnicas para o exercício da atividade de diagnóstico, terapêutica e de prevenção, utilizando radiações ionizantes, ultrassons ou campos magnéticos. Organização e Funcionamento Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega As normas de qualidade e segurança deverão ser cumpridas em todas as situações previstas de acordo com as regras, os códigos científicos e técnicos internacionalmente reconhecidos nas áreas abrangidas, competindo à Ordem dos Médicos proporem ao Ministro da Saúde a sua adoção. Organização e Funcionamento: 1. Qualidade e Segurança Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Deve existir informação disponível a todos os utentes da unidade de saúde sobre os procedimentos em situações de emergência e as normas gerais de funcionamento. Organização e Funcionamento: 2. Informação aos Usuários 3. Seguro profissional e de atividade A responsabilidade civil e profissional bem como a responsabilidade pela atividade das unidades privadas de radiologia devem ser transferidas para empresas de seguros. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Organização e Funcionamento: 4. Regulamento interno da unidade As unidades de radiologia devem dispor de um regulamento interno, definido pelo diretor clínico, do qual deve constar: I. Identificação do diretor clínico e do seu substituto; II. Responsáveis pelas diferentes áreas ou serviços; III. Estrutura organizacional da unidade de saúde; IV. Normas de funcionamento; V. Funções, competências e qualificações de cada grupo profissional. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Organização e Funcionamento: 5. Registro, conservação e arquivo As unidades devem conservar durante os períodos constantes na lei vigente, os seguintes documentos: a) Os resultados nominativos dos exames e tratamentos efetuados; b) Os resultados dos programas de garantia de qualidade; c) Os resultados das vistorias realizadas pela ARS (Administração Regional de Saúde) ou outras entidades; d) Os contratos celebrados com terceiros; e) Os protocolos técnicos terapêuticos, formação e outras normas, bem como as suas atualizações; f) Os resultados da monitorização do pessoal durante o período de vida ativa do trabalhador; Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Organização e Funcionamento: 6. Valências (Capacidades) 6.1. Para efeitos de licença de funcionamento, as unidades de radiologia podem ser autorizadas a desenvolver as seguintes valências: 1. Radiologia convencional; 2. Tomografia computadorizada; 3. Mamografia; 4. Angiografia; 9. Outras técnicas que utilizem fundamentalmente a imagem através de forma de energia não luminosa. 5. Densitometria óssea; 6. Ecografia e eco Doppler; 7. Ressonância magnética; 8. Radiologia dentária; Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Organização e Funcionamento: 6. Valências (Capacidades) 6.2. Cada unidade de saúde deve exercer pelo menos duas valências, podendo ser autorizado o exercício de uma valência, por despacho do Ministro da Saúde, com base em parecer emitido pela ARS, ouvida a Ordem dos Médicos. 6.3. As técnicas referidas no nº 1 são desenvolvidas por médicos radiologistas inscritos na Ordem dos Médicos e por médicos que obedeçam aos requisitos definidos por despacho do Ministro da Saúde, ouvida a Ordem dos Médicos. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Estrutura e Regulamentação Deverá ser reconhecida e promovida uma atitude radiológica ampla, alargada a outras vertentes para além da técnica e diagnóstica; Um dos elementos base da estrutura organizativa é a existência de níveis claros de responsabilidades e lideranças bem identificadas; As dimensões da Unidade poderão justificar apoio multiprofissional organizado. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Direção Clínica O Diretor Clínico deverá estar obrigatoriamente inscrito no Colégio da Especialidade de Radiologia da Ordem dos Médicos. É da responsabilidade do Diretor Clínico: 1. Aprovar o corpo médico e técnico; 2. Organizar o funcionamento daunidade, promovendo a aplicação do regulamento interno previsto na alínea (g) do artº12 do Dec-Lei 492/99. O Diretor Clínico deverá estar obrigatoriamente inscrito no Colégio da Especialidade de Radiologia da Ordem dos Médicos. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega 3. Avaliar o desempenho do pessoal, permitindo salientar o desenvolvimento profissional de cada membro do grupo; 4. Elaborar e/ou aprovar os protocolos dos exames propostos pelos seus colaboradores; 5. Garantir as condições de segurança e proteção radiológica segundo a legislação em vigor; Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega 6. Controlar o registro das doses absorvidas pelos profissionais expostos a radiações ionizantes; 7. Estar presente na unidade durante os seus períodos de funcionamento, mas poderá delegar outro médico especialista, desde que este integre o corpo médico que presta serviço na unidade. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Recomendações de Liderança 1. Liderar pelo exemplo; 2. Manter bem informados todos os membros do grupo em relação a temas importantes em discussão e como estes poderão influenciar a prática de cada um; 3. Desenvolver programas que promovam a noção da importância da administração, da melhoria da prática da Unidade e da profissão, para além das usuais atividades técnicas, de diagnóstico e intervenção; Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Recomendações de Liderança 4. Permitir tempos de disponibilidade para participação em sociedades e organizações científicas; 5. Permitir tempos de trabalho dirigidos ao aperfeiçoamento do funcionamento da Unidade; 6. Possibilitar aos responsáveis, com atividades de chefia e coordenação relevantes, trabalho em tempo parcial; Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Recomendações de Liderança 7. Facilitar aos membros do grupo, quando necessário, o apoio de recursos administrativos e de secretariado; 8. Encorajar os radiologistas a apoiar a substituição de elementos temporariamente ausentes por motivos profissionais e científicos; 9. Testemunhar apreço aos elementos do grupo, no apoio fornecido em períodos de maior limitação de pessoal; Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega 10. Deve ser fomentado um ambiente que estimule a análise dos problemas e a recolha de opiniões, com contribuição de todos os grupos profissionais, permitindo aperfeiçoar o funcionamento da unidade. Recomendações de Liderança Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Sistemas de Marcação É aconselhável um registro informatizado das marcações, e que poderá ser a base de um sistema de informação alargado e especializado; Todavia a dimensão da Unidade poderá influenciar esta opção, devendo quaisquer registros manuais ser preservados e arquivados, para permitir consulta posterior. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Identificação do Paciente Deve ser dado o máximo rigor à identificação do paciente (para eliminar erros ou trocas) quer nos suporte de imagem, quer nos correspondentes relatórios médicos.; Sempre que possível o registro deve privilegiar o nome completo ou, em alternativa, os dois primeiros e dois últimos nomes; O número do exame é também um registro indispensável, permitindo uma verificação de segurança adiciona; A data do estudo deverá constar de todos os exames. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Procedimentos Técnicos e Desempenho É desejável orientação escrita para os procedimentos técnicos da Unidade, baseada nas diversas valências e tipos de exames; Estas indicações devem ser claras e bem explícitas e a metodologia bem delineada. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Proteção e Segurança Radiológica Os pacientes deverão ser sempre sujeitos à menor dose de exposição radiológica possível que permita o esclarecimento da situação clínica em causa; Devem ser observadas a legislação em vigor sobre Proteção Radiológica. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Reações Adversas a Produtos Farmacológicos O Radiologista tem a responsabilidade de disponibilizar o apoio médico ao paciente, em particular no que se refere à identificação de eventuais reações adversas, de modo a evitá-las ou a responder com a rapidez e eficácia adequadas; Para estas situações deve existir afixado e de leitura acessível um protocolo de metodologia de atuação e de meios aconselhados, claro e bem sistematizado. Este deve ser regularmente revisto e adaptado se necessário, tornando-o familiar para o pessoal da Unidade, de modo a estar mantida uma operacionalidade constante. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Reações Adversas a Produtos Farmacológicos Radiologistas que executem técnicas de intervenção com recurso de sedação ou analgesia, devem manter-se familiarizados com todos os efeitos farmacológicos destes produtos e eventuais interações negativas; Os Radiologistas e os Técnicos de Radiologia manter atualizados os seus conhecimentos na área de ressuscitação e atuação de emergência; A Unidade deverá ter especial atenção ao prazo de validade e à boa operacionalidade de medicamentos e outros materiais. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega A Requisição do exame Representa o pedido de um parecer especializado ao médico Radiologista; Deve sempre que possível ser formatada possibilitando a inclusão de toda a informação relevante a o estudo, a qual é da responsabilidade do médico prescritor; O médico prescritor e seus dados e contactos devem ser identificáveis; Deverá ser claro e legível o exame solicitado, devendo existir um resumo clínico e indicação da dúvida que se pretende esclarecer. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega A Requisição do exame Quando a requisição do exame não obedecer estes princípios, o radiologista poderá esclarecer-se, junto ao paciente, através de interrogatório sumário; O Radiologista deve assegurar que a informação existente ou colhida é suficiente para uma correta realização do estudo. Se não for perceptível a indicação do estudo ou adequado o seu objetivo, e se o exame puder ser eventualmente prejudicial, o Radiologista poderá mencionar a insuficiência encontrada por escrito, enviá-la ao clínico (ou contatá-lo por outro meio se possível), e suspender o exame. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Determinar qual a razão do serviço. Qual demanda deve ser atendida. Quais resultados são esperados. Quais especialidades atuam naquele serviço. Quais procedimentos, terapias, técnicas, manobras, intervenções e exames são realizados. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Os materiais em unidades hospitalares usualmente são classificados segundo a duração sendo agrupados em: materiais de consumo e permanentes Materiais permanentes: • Não são estocáveis • Vida útil = ou > 2 anos • Patrimônio da instituição • EX: mobiliários, instrumentos, equipamentos e outros Materiais de consumo: • São estocado e perdem propriedades com o uso • Consumíveis (Duração < 2 anos). EX: químico, seringa e agulha. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Previsão: Levantamento das necessidade da unidade, fazendo o diagnóstico situacional, identificando e analisando fatores como: especificidade da unidade, característica dos pacientes, frequência no uso dos materiais, local de guarda, durabilidade do material. Provisão: É a reposição dos materiais necessários para a realização das atividade do setor. Em alguns serviços existe o sistema de reposição interna (almoxarifado). Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix NobregaOrganização: Consiste na maneira como o técnico de radiologia irá dispor os materiais para uso. A fim de organizá-los melhor, deve- se procurar centralizá-los para facilitar o uso e o controle. Controle: Cabe ao técnico em radiologia testar tecnicamente o desempenho e analisar os riscos e benefícios, bem como a qualidade dos materiais e equipamentos para assim atender ás necessidades e segurança dos pacientes. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Material Unidades mensais consumidas Abril Maio Junho Seringa 3 ml s/ agulha 200 250 180 CM= CMM + ES ES = 10 a 20% do CMM + CTR CTR= CMM/30 x N Onde: CM= cota mensal CMM= consumo médio mensal ES= estoque desegurança CTR= consumo diário durante o tempo de reposição N= número de dias de espera para reposição que pode variar de acordo com o sistema de compra do serviço de saúde Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega • O estoque de segurança, também chamado de estoque mínimo é calculado acrescentando-se de 10 a 20% do CMM, mais o consumo diário durante o tempo de reposição (CTR). • No caso exemplificado o cálculo seria o seguinte, considerando o N= 15 dias: Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Provisão: reposição do material A Reposição semanal, quinzenal ou mensal depende de: Almoxarifado, o local de guarda de estoque do almoxarifado; Rotatividade do material de estoque; Características do local de guarda de materiais nas unidades. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Provisão: Organização Comunicação visual - medida de segurança; Disposição do material organizada afim evitar o atropelo de pessoal; Organizados em bandejas ou kits dispostos róximos ao local do uso; Primeiro que entra é o primeiro que sai! Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega 1. Realizar um bom planejamento de aquisição de materiais, considerando a previsão e especificação técnica; 2. Padronizar o quantitativo por procedimento técnico conjuntamente com a equipe; 3. Estar atualizado com novos produtos de mercado, normas e leis vigentes; 4. Controlar o material quantitativo por meio de implementação de kits. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega 5. Treinar o pessoal para o uso adequado do material; 6. Testar o funcionamento dos equipamentos a cada plantão; 7. Assegurar que todos os profissionais saibam da existência dos materiais, bem como, da sua correta utilização. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Vacinas necessárias antes de iniciar o trabalho hospitalar em qualquer unidade. Hepatite A e B; Gripe (influenza); Tétano e Difteria; Tríplice bacteriana para adultos; Tuberculose (BCG); Rubéola, Sarampo e Caxumba; Varicela. Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega Prof. Hamilton Felix NobregaProf. Hamilton Felix Nobrega
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