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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 1/38
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DESCRIÇÃO
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 2/38
Segurança e Identi�cação do paciente; comunicação entre os pro�ssionais de saúde e o paciente; segurança na
prescrição, no uso e na administração de medicamentos.
PROPÓSITO
Compreender aspectos conceituais relacionados à segurança do paciente, bem como a aplicação de práticas
clínicas seguras no que se refere às metas de identi�cação do paciente. Além de comunicação entre pro�ssionais
de saúde e paciente e o uso seguro de medicamentos.
OBJETIVOS
Módulo 1
Descrever as medidas
necessárias para identi�cação
do paciente e assistência à
saúde livre de riscos
Módulo 2
Descrever as orientações para
melhoria da efetividade da
comunicação entre
pro�ssionais de saúde e
paciente em prol da segurança
Módulo 3
Descrever as medidas
necessárias para o uso seguro
de medicamentos quanto à
prescrição, à dispensação e à
administração de fármacos
INTRODUÇÃO
Considerando o contexto mundial, o grande debate acerca da segurança do paciente emergiu na década
de 90, a partir da publicação do relatório To Err is Human (Errar é humano), do Institute of Medicine (IOM).
Esse documento apontou um índice elevado de mortes por ano no ambiente hospitalar decorrente de
erros evitáveis causados durante os cuidados com a saúde.
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a segurança do paciente é de�nida: “como a redução do
risco de danos desnecessários a um mínimo aceitável” (WHO, 2009).
 
Em 2004, a OMS, em busca de reforçar esse movimento, lançou a Aliança Mundial para segurança do
paciente, com o propósito de apresentar medidas que busquem melhoria da qualidade e cuidado nas
unidades de saúde. Desde então, o Brasil está de maneira interna e externa envolvido com tais medidas de
melhoria da assistência.
 
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 3/38
Ainda nesse contexto, em 1 de abril de 2013, através da Portaria nº 529, foi lançado pelo Ministério da
Saúde o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que tem por objetivo propor estratégias para o
desenvolvimento de um cuidado seguro e de qualidade através da implantação de metas prioritárias em
todas as unidades de saúde no âmbito nacional. São elas: identi�cação do paciente, comunicação efetiva,
segurança de medicamentos, cirurgia segura, higienização das mãos, redução de queda e lesão por
pressão.
 
A Enfermagem, cujo objeto central de trabalho é prestar cuidados à pessoa humana em unidades de
saúde, está intimamente relacionada com os princípios da segurança do paciente. Os enfermeiros, como
os principais agentes na linha de frente do cuidado direto, têm o compromisso substancial de executar um
cuidado seguro, livre de danos e incidentes.
 
Neste tema, apresentaremos a base teórica acerca da segurança do paciente, as principais metas para o
alcance de um cuidado de Enfermagem seguro, medidas para a correta identi�cação do paciente, uso
seguro de medicamentos, principalmente, ao que se refere à administração, bem como as principais
estratégias para melhoria da comunicação entre pro�ssionais de saúde e paciente. Por �m, vamos re�etir
sobre o cuidado de Enfermagem e suas implicações para a segurança do paciente e qualidade da
assistência.
 
Importantes re�exões que devemos fazer são:
O que é um cuidado de Enfermagem seguro?
Qual a relação da Enfermagem e a segurança do paciente?
Como anunciava Nightingale (apud CARVALHO, 2009): “Pode parecer um princípio estranho anunciar como
requisito básico, em um hospital, que não se deve causar dano ao doente.”
 
 
MÓDULO 1
 Descrever as medidas necessárias para
identi�cação do paciente e assistência à saúde livre
de riscos
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 4/38
A SEGURANÇA E A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
A temática identi�cação do paciente é a primeira meta prioritária no contexto da segurança do paciente. A
�nalidade dessa meta é garantir que o cuidado seja prestado ao paciente correto, visando diminuir incidentes ou
danos e assegurar que o cuidado (procedimento ou tratamento) seja recebido pela pessoa correta.
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 5/38
A especialista Joseane Oliveira fala sobre o conceito de identi�cação do paciente, contextualiza com a prática de
enfermagem e apresenta estratégias de melhoria e conscientização
Em 2003, surgiu uma preocupação internacional acerca de medidas mais concretas para garantir a segurança do
paciente e, através da Join Comission Internacional, foi proposto o estabelecimento de metas prioritárias para
atingir um processo com foco no paciente, na segurança e na qualidade de cuidados. A acreditação hospitalar
consiste em um processo de avaliação do nível de qualidade dos cuidados prestados em uma unidade de saúde, é
um processo voluntário, periódico e que exige da instituição a implementação de protocolos rigorosos e
sistemáticos para o alcance da certi�cação.
No Brasil, é representada pela Organização Nacional de Acreditação e tem por objetivo tornar a gestão melhor,
aperfeiçoar procedimentos e, assim, avaliar o processo de trabalho da instituição como um todo, com um olhar
sistêmico para cada meta da segurança do paciente no contexto da unidade de saúde.
Recomendação de protocolos e práticas
Quanto ao processo de identi�cação, este se dá desde o momento
da admissão ao serviço de saúde, na sua chegada ao hospital ou a
qualquer atendimento em saúde, como unidades de internação,
ambulatório, salas de emergência, centro cirúrgico e em locais que
sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer
   
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
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diagnósticos. Deve-se assegurar que apenas será destinado ao
paciente o procedimento ou intervenção prescritos, prevenindo a
ocorrência de enganos (BRASIL, 2013).
A identi�cação correta do paciente é tema primordial de atenção no cenário global de construção de uma
assistência em saúde com o mínimo risco de dano possível. Através de protocolos, as instituições buscam
organizar as ações a um atendimento direcionado à qualidade, em um modelo normatizado que singulariza o risco
de dano e viabiliza a identi�cação através de ferramentas administrativas, de processos passíveis à otimização do
cuidar (BLANCO, 2020).
 
O protocolo de identi�cação do paciente elaborado pelo Ministério da Saúde nos apresenta que, entre o período de
2003 e 2005, 
The United Kingdom National Patient Safety Agency evidenciou 236 incidentes relacionados a pulseiras de
identi�cação com informações incorretas. A identi�cação errada do paciente foi relatada em mais de 100
análises de causa raiz realizadas pelo 
The United States Department of Veterans Affairs (VA) National Center for Patient Safety no período de 2000 e
2003 (BRASIL, 2013).
Os danos decorridos de falhas na identi�cação do paciente em 2015 foram responsáveis por 53,8% dos incidentes,
seguidos da troca de nomes, responsável por 24,7% dos incidentes ocorridos, sendo 777 por falta da pulseira, 357
pela troca do nome e 224 pela falta de identi�cação no leito (BRASIL, 2015)
Atenção
É fundamental ressaltar a importância do envolvimento da equipe de
saúde para identi�cação correta do paciente. Esse cuidado acontece
em todos os setores, fases e etapas de transição do cuidado e é
contínuo durante o tempo de execução dos cuidados. Falhas na
identi�cação podem impactar em erros de medicação, transfusão de
hemocomponentes, procedimentos realizados no paciente errado e
local errado, exame diagnóstico e até mesmo trocade bebês.
Para a realização de um cuidado seguro de identi�cação do paciente, faz-se necessária a organização da gestão e
execução por parte da equipe de saúde, e não somente a Enfermagem. É imprescindível a existência de uma
técnica clara e precisa a todo o grupo, a �m de reduzir incidentes associados a este indicador e, assim, assegurar
o cuidado à pessoa a que se destina. Precisamos apresentar alguns aspectos técnicos que podem in�uenciar e
aumentar o risco de falhas na identi�cação do paciente, tais como: nomes inconsistentes, nomes iguais
(homônimos) em um mesmo setor, abreviaturas de nomes, mudança de setor, quarto e/ou leito e a própria
mudança de turno da equipe de Enfermagem e saúde.   
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Lembre-se de que o número do leito é um localizador, e não um identi�cador.
Por vezes, o paciente necessita de algum remanejamento. Mudança de leito dentro da instituição, seja por
transferência de setor, dada a mudança do estado clínico, ou realização de procedimentos, invasivos ou não; seja
por questões administrativas ou de hotelaria, pela necessidade de manutenção emergencial no ambiente em que o
paciente está alocado. Sendo assim, é de suma importância que a equipe multipro�ssional esteja atenta a esse
fato, a �m de substituir o dado localizador desse paciente ao novo local onde se encontrará (BRITO, 2015).
É imprescindível
analisar contextos
especiais, como a
unidade de
emergência e de
cuidado intensivo.
Circunstâncias
ambientais
interferem nos
processos de
trabalho da
Enfermagem no que
tange à segurança.

Na unidade de
emergência, o
cuidado necessita de
rapidez e agilidade
dada a iminência do
risco de morte. De
maneira alguma,
você, enfermeiro, não
deve desconsiderar
medidas que
garantam a
segurança do
paciente, a sua
integridade e a
integridade do
cuidado.

A estrutura
organizacional e a
cultura de segurança
do paciente são
elementos prioritários
para a prática de um
cuidado de
Enfermagem seguro
e de qualidade.
A cultura de segurança do paciente é uma mentalidade que consiste em um conjunto de posturas e
comportamentos por todo o grupo da unidade de saúde em relação à segurança do cuidado prestado na unidade.
Para sua efetiva consolidação, é necessário minimizar fragilidades, como:
Dé�cit de pessoal.
Afastamento e medo da alta gestão.
Falta de adesão dos pro�ssionais à �loso�a de trabalho do local.
  
Nesse caminhar, em relação à �loso�a da unidade de saúde e à postura do pro�ssional, para a identi�cação
adequada do paciente, é preciso analisar o cenário do cuidado em que se está inserido e avaliar clinicamente o
paciente que recebe esse cuidado. Fatores como: estado de consciência, confusão mental e/ou qualquer fator que
inter�ra na correta e adequada compreensão da fala devem ser analisados criteriosamente. Perguntas para
con�rmar a identi�cação, como, por exemplo: “seu nome é Maria da Silva?” devem ser evitadas, pois o paciente
pode concordar aleatoriamente, e essa prática induz ao erro na prestação do cuidado.   
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 8/38
 
Em função de situações como essa, não se deve verbalizar informações acerca da identi�cação do paciente.
Desse modo, o próprio paciente deve verbalizar seus dados e o pro�ssional apenas irá comprová-los através dos
dados disponíveis na pulseira de identi�cação, placa de cabeceira e/ou na identi�cação do procedimento que será
realizado. De acordo com esse contexto, a pergunta correta a se fazer ao paciente é: “qual é o seu nome
completo”?
 
A maneira correta de realizar esse processo será, habitualmente, resolvida pela instituição de saúde. Por exemplo,
através da pulseira de identi�cação na cor branca, uma vez que há outras pulseiras vinculadas a outros fatores de
segurança do paciente, como identi�cação de alergia, geralmente, identi�cada pela cor vermelha, risco à queda
pela cor amarela, dentre outros (SOUZA, 2019). 
 
COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO PACIENTE?
O Ministério da Saúde recomenda a pulseira de cor branca para identi�cação. Em adultos, geralmente, a colocação
é feita no punho e, em neonatos, a colocação deve ser no tornozelo. A pulseira deve ter no mínimo 2
identi�cadores (nome completo, nome da mãe, data de nascimento e/ou número do prontuário). A escrita ou
impressão dos identi�cadores deve ser feita de cor visível.
Os dados a serem utilizados, segundo o protocolo de identi�cação do paciente, são nome completo e data de
nascimento. Porém, a pulseira pode conter outros dados para compor a identi�cação de acordo com o protocolo
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
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institucional, como: nome da mãe, local de nascimento, endereço, cidade de nascimento, dentre outros. (BRASIL,
2013).
 
Em pacientes pediátricos, faz-se necessário, além do nome e da data de nascimento, que seja adotado o nome da
mãe como identi�cador, e a �xação da pulseira seja feita imediatamente após o nascimento. Essa é uma forma de
evitar possível troca de crianças. Outros indicadores, como sexo e hora de nascimento, também podem ser
utilizados. A �xação da pulseira, por exemplo, �ca, preferencialmente, no tornozelo, com lateralidade de�nida
(LIRA, 2015).
Recomendação de protocolos e práticas
Em situações em que não é possível �xar uma pulseira de
identi�cação nos membros, a instituição deve orientar de que modo a
identi�cação deve ser feita, como o uso de crachá pendente no
pescoço do paciente em caso de grandes queimados por exemplo
(BRASIL, 2013).
A padronização da identi�cação pode variar em cada local, podendo ser quanto ao material de confecção da
pulseira, a impressão dos dados feita de modo eletrônico ou manual, com a escrita por meio de caneta em
pulseira plástica, a ordem dos dados utilizados e o membro preferencial de �xação da pulseira. A escolha do
material, �xação e possíveis variáveis deverão estar descritas em protocolo operacional institucional (BRASIL,
2013).
Saiba mais
Em geral, é indicado que o material a ser usado para a realização da
pulseira seja resistente à água, ao álcool, a �uidos corporais, passível
de limpeza e de qualidade, ao ponto que seja resistente ao longo de
todo o processo de cuidado.
Na prática cotidiana, recomenda-se, como barreira para prevenção de eventos adversos relacionados à
identi�cação, fazer uso da dupla checagem. Tal medida consiste na veri�cação da pulseira de identi�cação do
paciente por dois pro�ssionais no ato do cuidado ou procedimentos, como: administração de medicamentos,
infusão de hemocomponentes e derivados entre outros. É possível, a depender da instituição, implementar um
checklist com nome (carimbo) dos pro�ssionais que realizaram a con�rmação da identi�cação antes do
cuidado e anexar em documento institucional recomendado.
 
   
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
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Novas tecnologias podem ser observadas como agentes adjuvantes à segurança do paciente, como o uso de
código de barras e QR code impressos na pulseira de identi�cação. O uso de prontuário e pulseira de identi�cação
com fotogra�a do paciente permite que a identi�cação seja feita mesmo em paciente com transtorno mental
agudo, situação em que o indivíduo não se faz apto para con�rmar os dados de veri�cação (BLANCO, 2020).
VAMOS REFLETIR SOBRE ESSAS ORIENTAÇÕES NA PRÁTICA
DA ENFERMAGEM?
Em um plantão noturno, em uma enfermaria cirúrgica de 20 leitos, com todos os leitos ocupados, a equipe de
Enfermagem encontrava-se reduzida pelo afastamento de metade dos membros da equipe por adoecimento.
Senhor João Cláudio dos Anjos Silva (nome �ctício) deu entrada durante o plantão diurno para a realização de
colonoscopia e com prescrição de preparo cirúrgico com: dieta líquida sem resíduos por três dias e administraçãode laxante manitol na noite anterior ao procedimento. João Cláudio é um senhor de 83 anos, lúcido e algo
orientado, diabético e hipertenso, em uso de polifarmácia, alérgico à dipirona, está acompanhado por um cuidador
particular e acomodado no quarto 204 de uma enfermaria de quatro leitos, estando alocado no leito 3. Queixa-se
de fome por estar em dieta restritiva e não se sentir pleno após a alimentação. Durante o período da noite, foi
admitido no mesmo setor o Senhor João Carlos Almeida Silva, proveniente de um lar para idosos, em um quadro
de dor em hipocôndrio direito, investigando colelitíase. Possui 72 anos e é lúcido, porém apresenta dé�cit cognitivo
em função de Alzheimer. É diabético e hipertenso, em uso de polifarmácia e sem acompanhante no quarto 204 da
mesma enfermaria no leito 1.
 
Quais as principais medidas que você, enfermeiro, pode realizar para um cuidado seguro?
Clique no botão para ver a resolução.
RESOLUÇÃO
Outro aspecto que se destaca na cultura de segurança do paciente, como já conversamos aqui, é o paradigma
institucional no que se refere à ocorrência do erro. A relação erro e punição em qualquer contexto da segurança do
paciente pode afastar os pro�ssionais de realizar noti�cações e até mesmo o ato de assumir seu erro.
   
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 11/38
Aprender com o erro é uma oportunidade de aprimorar o processo de trabalho, valorizar a instituição e o alcance
de melhorias para a qualidade da assistência. Unir valores individuais e de um grupo a ponto de gerar
corresponsabilização é um ato pela sua própria segurança e de todos.
Finalmente, podemos a�rmar que a prática de identi�cação do paciente através do uso da pulseira é uma
recomendação nacional e internacionalmente reconhecida, que visa garantir a segurança e a qualidade do cuidado
de saúde prestado. A correta identi�cação ameniza a possiblidade de incidentes e danos em todo trajeto de
cuidado. Além disso, pode apontar para pontos vulneráveis no processo de trabalho. Essa é uma prática simples,
usual e frequente nas grandes unidades de saúde.
 
Percebe-se, portanto, que a implementação das medidas de segurança é ampla e que, para o seu real sucesso,
necessita da participação de todos, incluindo o próprio usuário e a sua família. Contudo, a assistência de
enfermagem é imprescindível para a implementação de ferramentas sólidas para a melhoria da segurança do
paciente.
 
Contribua com a cultura de segurança do paciente! Faça sua parte e reduza riscos!
 VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A identi�cação do paciente, em um cenário hospitalar, é responsabilidade:
Responder
De toda a equipe de Enfermagem, tendo o enfermeiro como líder e responsável, pois é a
categoria pro�ssional que possui mais horas à beira leito.
A)
De todos os pro�ssionais de um hospital, sejam assistenciais sejam administrativos, e do
próprio paciente.
B)
De gestores e administradores do hospital como um todo e os supervisores de cada andar
que implementarão protocolos a serem seguidos.
C)
Da recepcionista que, ao incluir o paciente no sistema hospitalar, tem o dever de já �xar a
pulseira de identi�cação com os dados mínimos de nome e idade do paciente.
D)
Da enfermeira de cada turno e exclusivamente do técnico de Enfermagem responsável pelo
cuidado direto ao paciente.
E)
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 12/38
2. Dentre os dados preconizados pelo programa do Ministério da Saúde de 2013 que
aprova os protocolos básicos de segurança do paciente, qual das opções abaixo possui
apenas itens que podem ser usados como identi�cadores do paciente?
Responder
MÓDULO 2
 Descrever as orientações para melhoria da
efetividade da comunicação entre pro�ssionais de
saúde e paciente em prol da segurança
A SEGURANÇA DO PACIENTE E A EFETIVIDADE DA
COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Nome completo, idade, leito e quarto.A)
Nome completo, idade e número do prontuário.B)
Nome completo, data de nascimento, nome completo da mãe e número do prontuário.C)
Nome completo, idade, número do prontuário e quarto.D)
A quantidade de identi�cadores deverá ser de�nida de acordo com os critérios da
instituição.
E)
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 13/38
A temática de melhorar a comunicação efetiva entre pro�ssionais de saúde é a segunda meta prioritária no
contexto da segurança do paciente. O objetivo dessa meta é propor medidas norteadoras a uma assistência
segura no que se refere à garantia da compreensão da mensagem transmitida entre os pro�ssionais da equipe de
saúde.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vem investindo vasta energia no tema de segurança do paciente em
nosso país. Com isso, elaborou-se o desenvolvimento de metas que visam otimizar a assertividade da
comunicação entre a equipe multipro�ssional, a �m de prevenir que informações inerentes a cuidado, técnicas e
procedimentos sejam perdidas ou entendidas erroneamente, além de compreender as diferentes formas de se
comunicar. Viabiliza-se, assim, uma assistência com o menor risco possível de dano ao paciente (SILVA, 2018).
Uma comunicação não efetiva entre uma equipe de cuidados em saúde pode resultar em graves consequências à
integridade física e mental de um paciente. Tendo em vista tal impacto, faz-se essencial que seja realizado
importante investimento sobre as ferramentas e técnicas para, assim, otimizar esse processo tão fundamental e
complexo a uma assistência com o menor risco possível de dano ao paciente.
 
E o que seria comunicação? Segundo a Anvisa (2020), a comunicação:
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 14/38
É um processo interativo e contínuo onde o emissor é capaz de
certi�car que a informação transmitida foi recebida de maneira
adequada, de forma sintetizada, pontual, acurada, completa, sem
ambiguidade e entendida pelo receptor.
A palavra comunicação é associada ao conceito de partilhar, participar de algo, tornar comum e transmitir, de�nida
pelo dicionário Michaelis (1998) como:
Ato que envolve a transmissão e a recepção de mensagens entre o
transmissor e o receptor, através da linguagem oral, escrita ou
gestual, por meio de sistemas convencionados de signos e símbolos.
Há diversos meios de se partilhar uma informação. As inovações tecnológicas nos permitem o compartilhamento
de informações com máquinas, através de códigos de barras, em um método que se pode propagar muitos dados
de maneira simpli�cada e compacta. A evolução nos métodos de comunicação impõe que estejamos atualizados
nesse processo, de modo a viabilizar a assertividade deste processo tão complexo e mutável.
 
Quanto à uniformização da forma de comunicação, principalmente por via telefônica, de prescrições verbais e
resultados de exames laboratoriais, cabe destacar aqui uma estreita relação com emergência e cuidado intensivo.
Deve ser prioridade da instituição como estratégia para uma assistência segura e e�caz que padronize a
transmissão da mensagem (informação).
 
Dentre as estratégias técnicas possíveis de implementação na prática cotidiana da Enfermagem para assegurar a
efetiva comunicação, pode-se lançar mão da técnica Read Back.
Saiba mais
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 15/38
O procedimento Read Back representa “ler de volta” e consiste na
prática em escrever a informação passada pelo emissor (que emite a
mensagem) na íntegra e o receptor (a quem se destina a mensagem)
a relê, também na íntegra, para obter a con�rmação do seu
entendimento. É fundamental dizer que a comunicação envolve
relações interpessoais, o que pode acarretar na completa
compreensão da mensagem.
Como vamos atingir a meta decomunicação efetiva?
Técnica read back
Clique nas informações a seguir.
Passo 1 Passo 2 Passo 3
SABER OUVIR É UM DOS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA O SUCESSO DA COMUNICAÇÃO EFETIVA ENTRE
PROFISSIONAIS DE SAÚDE!
A aplicação de checklists e protocolos são valiosas ferramentas voltadas à prática diária da assistência segura.
Essas ferramentas auxiliam na estruturação de processos e procedimentos pautados em dupla checagem que
permitem a e�ciência no processo de trabalho coletivo por pro�ssionais de diferentes áreas de atuação seja na
atenção primária, secundária ou terciária.
   

21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 16/38
 
O round interdisciplinar viabiliza a troca de informações multidisciplinares de forma assertiva. Discute-se, portanto,
preferencialmente, com toda a equipe envolvida no cuidado a um paciente, o seu estado e as recentes ocorrências,
com ampla contribuição de saberes diversos. Isso de forma a pactuar decisões que otimizem o plano de cuidados,
reduzem o tempo de internação e alavanquem os indicadores de qualidade. Devem se orientar por um roteiro e
tempo determinado para ocorrer, com foco no paciente e em suas necessidades (MELO, 2019).
 
Na prática, uma estratégia que vem sendo difundida como ferramenta de auxílio para sustentar as medidas de
segurança do paciente no campo da comunicação efetiva é o método ISBAR. Esse método visa trocar a
informação de forma assertiva, direta e padronizada. Como processo fundamental do cuidar, viabiliza que rotinas,
como a passagem de plantão entre pro�ssionais, transferências de pacientes entre unidades, cenários de
emergência, registros em prontuários, dentre outros, possam ser feitas sem que haja a perda de informações
(MELO, 2019).
 
Cada letra re�ete um aspecto importante da informação clínica deste paciente segundo Melo Vejamos abaixo:
I Identi�cação Do pro�ssional com nome e função.
S Situação Motivo de sua hospitalização e permanência.
B Background (contexto) -
história clínica
Anamnese, exames complementares, intercorrências e evolução.
A Avaliação Síntese com impressão pessoal, deixando claro o que mudou e
possíveis complicações.
R Recomendações Plano de ação com proposta para os próximos passos desenvolvíveis.
É importante ressaltar que, quando se aborda o assunto comunicação efetiva, não se restringe a uma categoria
pro�ssional. Esse entendimento é aplicável a toda equipe, não só a que está envolvida nos cuidados a um paciente
especí�co, mas também aos membros da equipe de toda a instituição. Não basta que a comunicação entre os
pro�ssionais de um mesmo setor seja efetiva, é necessário o consenso de um grupo institucional para o alcance
da efetividade das ações.
Não se pode deixar de destacar também que, por vezes, uma informação pode ser transmitida de modo adequado
apenas de maneira verbal, porém não é registrada do prontuário do paciente adequadamente, descontinuando a
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cadeia de assistência com a perda ou alteração dos dados.
Devem conter data e horário, além de evoluções diárias da equipe multipro�ssional, bem como todos os
procedimentos realizados no paciente durante o período de internação.
É imperativo o registro adequado das informações ao prontuário do paciente, seja manual seja eletrônico, como a
Resolução COFEN nº 429/2012 que nos traz em seu Art. 1º e 4º:
É responsabilidade e dever dos pro�ssionais da Enfermagem
registrar, no prontuário do paciente e em outros documentos
próprios da área, seja em meio de suporte tradicional (papel) ou
eletrônico, as informações inerentes ao processo de cuidar e ao
gerenciamento dos processos de trabalho, necessárias para
assegurar a continuidade e a qualidade da assistência.
Caso a instituição ou serviço de saúde adote o sistema de registro
eletrônico, mas não tenha providenciado, em atenção às normas de
segurança, a assinatura digital dos pro�ssionais, deve-se fazer a
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impressão dos documentos a que se refere esta Resolução, para
guarda e manuseio por quem de direito. (COFEN 429/2012)
Atenção
Pontos críticos no processo de comunicação efetiva:
Passagem de plantão
Livro de ordens e ocorrências
Relação com pacientes e acompanhantes
Relação com a equipe multipro�ssional
Contato telefônico
Prescrição médica (siglas e abreviaturas)
Leitura de pedidos de exame
Fonte: Assistência Segura: Uma re�exão teórica aplicada a
prática/Série: Segurança do Paciente e Qualidade em serviços de
saúde. Anvisa, 2013.
Algumas falhas encontradas na comunicação podem ser listadas como coloca Silva (2007):
 
1. A não transmissão da informação.
2. O não recebimento da informação tal qual foi destinada, gerando uma compreensão indevida.
3. A transmissão de uma informação seguida de seu não recebimento, gerando escoamento de dados,
ocasionando atos não seguros.
 
Erros na comunicação podem resultar em incidentes diversos que podem atingir ou não o paciente, a depender do
planejamento institucional de contingência e detecção precoce, preservando a segurança do paciente por
pro�ssionais, as rotinas e os protocolos.
 
Ao realizar o cuidar, é elementar que não somente a equipe, mas o próprio paciente também esteja envolvido
nesse processo, pois tal interação viabiliza uma assistência mais assertiva. Em função disso, viabiliza-se medidas
terapêuticas e�cazes ao se estabelecer um canal de comunicação aberto com o paciente. É possível que se possa
minimizar medos, dúvidas e sofrimento resultantes de desinformação, minimizando o estresse psicológico,
insu�ando sua autonomia em um ambiente desconhecido pelo paciente (ANVISA, 2020).
A autonomia do paciente é fundamental para que ele possa gerir aspectos da manutenção de seu bem-estar
biopsicossocial. Através de escuta ativa, estabelece-se um canal de comunicação que possibilita a minimização
de incertezas e ansiedades, potencializando sua satisfação com a assistência prestada (TEIXEIRA, 2004). Ao   
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realizar um procedimento, o pro�ssional de saúde deve ser capaz de ouvir o paciente, explicando a assistência de
saúde que está sendo realizada no momento e, além disso, dar-lhe oportunidade de fala.
Quais seriam os fatores cruciais para a otimização da comunicação em equipe?
 
1. Planejamento.
2. Distribuição de tarefas.
3. Cooperação e interação democrática, e integração entre os diferentes saberes e práticas.
4. A necessidade de se estabelecer objetivos e metas comuns para a de�nição de um plano de trabalho,
promovendo o desenvolvimento pessoal e do grupo, com respeito e con�ança, liderança clara, engajamento
de todos os membros e capacidade de antecipação a problemas futuros.
 
Sendo assim, a comunicação efetiva, sem distinção aos canais utilizados, torna-se uma ferramenta determinante
à segurança do paciente, visando empregar uma assistência progressivamente otimizada. Resulta-se assim em
benefícios diversos, tais como, �nanceiros, uma vez que as iatrogenias em saúde oneram os custos hospitalares,
postergando o tempo de internação, aumentando a demanda de tecnologias assistenciais e podendo ser
convertidos em processos judiciais (SILVA, 2018).
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Medidas institucionais que visem garantir cuidado com a comunicação efetiva implicam na mudança de cultura,
sensibilizando todos os envolvidos nas vulnerabilidades geradas na trajetória do cuidado. Cuidado esse que possa
ter sido precipitado pela não adequada troca de informações pelo grupo, desse modo há responsabilização de
todos os agentes inseridos ao longoda execução do processo e contexto institucional.
COMUNICAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E O
PACIENTE
A especialista Joseane Oliveira fala sobre o conceito de comunicação entre pro�ssionais e paciente, contextualiza
com a prática de Enfermagem e apresenta estratégias de melhoria e conscientização.
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06:13
 VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. Conforme a meta dois do programa de segurança do paciente, a comunicação efetiva se
dá por:
Responder
2. O método ISBAR é entendido por:
Certeza do emissor na clareza da informação transmitida.A)
Meio e�caz e adequado de transmissão de dados.B)
Compreensão do receptor da mensagem emitida pelo emissor.C)
Uso de linguajar rebuscado para o emissor se fazer compreendido.D)
Saber ouvir, ter paciência e ser dupla de plantão.E)
Exame diagnóstico hematológico destinado a pacientes com leucemia em estado avançado.A)
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Responder
MÓDULO 3
 Descrever as medidas necessárias para o uso
seguro de medicamentos quanto à prescrição, à
dispensação e à administração de fármacos
A SEGURANÇA DO PACIENTE, O USO SEGURO DE
MEDICAMENTOS E A ADMINISTRAÇÃO DOS CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
g g p ç)
Técnica cirúrgica abdominal inventada em 1785 pelo Dr. William Halsted.B)
Modelo referencial para o protocolo de cirurgia segura.C)
Estratégia para troca de informações de forma assertiva.D)
Troca de informação que deve ser utilizada apenas entre enfermeiros.E)
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A temática sobre medicamentos é a terceira meta prioritária no campo da segurança do paciente, tendo como
�nalidade proporcionar medidas para que seja seguro no uso de medicamentos em todos os ambientes de saúde.
O Ministério da Saúde em seu protocolo de 2013 sobre o assunto nos convida a olhar esse tema em três blocos
detalhados e interligados, que são: aspectos relacionados a itens necessários para uma prescrição segura
medicamentosa, dispensação e administração de medicamentos.
 
O erro de medicação é um dos maiores responsáveis pelo risco à segurança do paciente em unidades de saúde no
Brasil e no mundo no que se refere às unidades hospitalares, bem como em unidades ambulatórias. O protocolo
diz que todas as recomendações devem ser cumpridas em todas as unidades que oferecem cuidados de saúde e
em todos os níveis de complexidade pela equipe multipro�ssional.
Saiba mais
Segundo Brasil (2009), erro de medicação é: “qualquer evento evitável
que pode causar ou levar a um uso inapropriado de medicamentos
ou causar dano ao paciente enquanto a medicação está sob o
controle dos pro�ssionais de saúde.”
No Brasil, ainda não estão disponíveis as estatísticas exclusivas de óbitos relacionados a erros de medicação. No
entanto, por meio do Sistema Nacional de Noti�cações para Vigilância Sanitária, no período compreendido entre
março de 2014 e julho de 2017, foram realizadas 3.766 noti�cações relacionadas a incidentes, envolvendo
medicações. Deve-se levar em conta que as noti�cações de incidentes, com ou sem danos, são realizadas
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voluntariamente pelas instituições ou por pro�ssionais liberais cadastrados, assim como por qualquer cidadão que
tenha presenciado ou vivenciado algum procedimento que tenha provocado danos à saúde do usuário durante a
internação/atendimento.
O Ministério da Saúde cita como principais erros de medicação:
1. Omissão
2. Erro de dose ou horário
3. Erro de técnica de administração
Atenção
Veri�cando os principais motivos que ocorrem os erros de
medicação, faz-se necessária a ocorrência de intervenções para
melhoria de todo o processo. Os pro�ssionais precisam entender que
se trata de um processo que precisa ser melhorado todos os dias.
Sobre os erros de medicação na prescrição, os principais foram:
1. Idade incorreta do paciente.
2. Ausência da descrição de duração do tratamento.
 
Para os erros de administração de medicação, identi�cou-se:
1. Dose administrada incorreta.
2. Ausência da identi�cação do paciente no leito.
3. Técnica incorreta de administração.
4. Horário incorreto.
 
Conforme as recomendações do protocolo de segurança, a prescrição de medicamentos é o ponto inicial para o
processo do uso do medicamento.
 
As prescrições de medicamentos podem ser elaboradas em situações de urgência/emergência, caso necessário,
baseadas em protocolos especí�cos tendo sua data de validade padrão seja no ambiente ambulatorial, hospitalar
ou de outro tipo de unidade de saúde. 
 
No que tange às intervenções para uma prescrição segura de medicamentos, os itens de veri�cação para a
segurança da prescrição indispensáveis são:
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Atenção
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Nome incompleto, nome abreviado e a abreviatura NI (não
identi�cado) devem ser excluídos da prática cotidiana em unidades
de saúde.
Problemas na comunicação relacionados à administração de medicamentos (por ilegibilidade das informações,
escrita ou interpretação) necessitam de peculiar atenção, uma vez que a terapêutica medicamentosa se faz quase
que imperativa a qualquer doente hospitalizado.
Atenção
Ao prescrever medicação, atentar à gra�a legível, não abreviação de
informações e não administrar medicamentos sem a certeza da
interpretação correta da prescrição medicamentosa.
Outro ponto importante no campo da prescrição de medicamentos é a polifarmácia. Essa é de�nida de acordo
com a Organização Mundial de saúde, e ocorre quando o paciente faz uso simultâneo e contínuo de quatro ou
mais medicamentos.
Saiba mais
Conforme Silva (2016), estima-se que 70% das pessoas idosas fazem
uso de medicamentos e cerca de 20% dessas consomem em média
três medicamentos concomitantes. O número de casos novos e
antigos de doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e
diabetes mellitus, explica em muitas situações a polifarmácia.
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
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Estudos recentes desenvolvidos pela conteudista deste tema e demais autores apontam que prescrições de
pacientes com interações medicamentosas com dano grave ocorrem em média por prescrição de 13,33
medicamentos. Além disso, as prescrições analisadas apontaram que, em relação aos medicamentos, as
principais classes medicamentosas foram os anti-hipertensivos com 133 doses (13,89%), os analgésicos com 116
doses (12,07%), os diuréticos com 70 doses (7,28%) e os antiagregantes plaquetários com 46 doses indicando
4,78%.
 
Nesse universo, o Instituto para práticas seguras no uso de medicamentos lançou em 2019 um boletim
informativo que estabelece uma lista de medicamentos potencialmente perigosos ou também chamados de
medicamentos de alta vigilância. Esses são assim conhecidos pelo risco aumentado de ocorrência de dano ao
paciente em vigência de seu uso inadequado.
MEDICAMENTOS ALTAMENTE PERIGOSOS:
Agonista adrenérgicos endovenosos (ex.: epinefrina, fenilefrina, norepinefrina).
Água estéril para injeção, inalação e irrigação em embalagens de 100ml ou volume superior.
Analgésicos opioides endovenosos transdérmicos e de uso oral (incluindo líquidos concentrados e formulações
de liberação imediata ou prolongada).
Anestésicos gerais, inalatórios endovenosos (ex.: proporfol, cetamina).
Antagonista adrenérgicos endovenosos (ex.: propanolol, metroprolol).
Antiarrítmicos endovenosos (ex.: lidocaína, amiodarona).Antineoplásicos de uso parenteral.
Antitrombóticos
Anticoagulantes orais diretos e inibidores do fator Xa (ex.: dabigatrana, rivaroxabana).
Inibidores diretos de trombina (ex.: bivalirrudina, dabigatrana).
Inibidores da glicoproteína IIb/IIa (ex.: abciximabe, tiro�bana).
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Trombolíticos (ex.: alteplase, tenecplase, estreptoquinase).
Bloqueadores neuromusculares (ex.: suxametônio, rocurônio, panicurônio, vecurônio).
Medicamentos na forma lipossomal (ex.: anfotericina B lipossomal, doxorrubicina lipossomal).
Sedativos de uso oral de ação mínima ou moderada para crianças (ex: hidrata de cloral, midazolam).
Sedativos endovenosos de ação moderada (ex: midazolam, lorazepam).
Soluções cardioplégicas.
Soluções para diálise peritoneal e hemodiálise.
Soluções de nutrição parenteral.
Sulfonilureias de uso oral (ex.: deslanosideo).
Cloreto de sódio hipertônico com concentração maior ou igual 20%.
Inotrópicos endovenosos (ex: deslanosideo).
Insulina subcutânea e endovenosa (em todas as formas de apresentação e vias de administração).
Medicamentos administradores por via epidural ou intratecal.
Cloreto de potássio concentrado injetável.
Epinefrina subcutânea.
Fosfato de potássio injetável.
Metotrexato de uso oral (uso não oncológico).
Nitroprussiato de sódio injetável.
Vasopressina endovenosa e intraóssea.
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QUAIS SERIAM AS ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE ERROS
ENVOLVENDO MEDICAMENTOS?
Pode-se incluir a padronização da sua prescrição; a adoção de medidas de segurança para sua identi�cação e
armazenamento, como etiquetas e rótulos auxiliares; adequações para sua dispensação e preparo seguros;
implantação de sistema de suporte a decisões clínicas com emissão de alertas automatizados; limitação do
acesso a esses medicamentos; ampla disponibilização de informações sobre esses medicamentos para
pro�ssionais e pacientes. Além disso, o uso de redundâncias, como a 
dupla checagem, independentemente de associadas a essas medidas, contribuem para a maior segurança no
processo de utilização dos medicamentos
É importante que o uso de múltiplos medicamentos para alguns casos tenha uma indicação e interação
medicamentosa bené�ca e que possa ser clinicamente prescrito com vistas a melhor terapêutica a depender das
circunstâncias independente da faixa de idade e patologia de base. É fundamental que as unidades de saúde
estabeleçam e padronizem técnicas, protocolos e polícias a �m de prevenir erros de medicação e possíveis
ocorrências fatais.
Nesse processo para segurança do uso de medicamentos, conforme recomendação do protocolo de segurança
medicamentosa, não podemos deixar de falar sobre a dispensação dos medicamentos para a equipe de
Enfermagem. 
 
A dispensação de medicamentos é uma atividade de responsabilidade da farmácia hospitalar; é um setor clínico
e administrativo liderado por farmacêuticos e interligada aos setores assistenciais. A principal função da farmácia
hospitalar é distribuir os medicamentos para todas as unidades que se destinam à prestação de cuidado direto ao
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paciente. Dessa forma, participa de todas as fases da terapia medicamentosa, em cada momento de prescrição
do medicamento, visando contribuir para o uso seguro e racional.
 
O medicamento que está na prateleira da farmácia hospitalar pode chegar ao paciente que está internado na
enfermaria através de diversos métodos de distribuição de medicamentos que podem ser adotados no hospital.
Destacam-se os principais: o sistema de distribuição coletivo, sistema individual ou individualizado e o mais
recomendado pelas organizações internacionais de qualidade, o sistema de distribuição por dose unitária
(CASSIANI E TEIXEIRA,2010).
 
O Ministério da Saúde recomenda aos estabelecimentos de saúde o sistema de dose unitária. Esse sistema
consiste na distribuição dos medicamentos com doses prontas para a administração pela Enfermagem de acordo
com a prescrição médica do paciente. A dose do medicamento é embalada, identi�cada e dispensada
individualmente, pronta para ser administrada, sem necessidade de transferências, cálculos e manipulação prévia
por parte da Enfermagem antes da administração ao paciente.
A administração correta de medicamentos não se trata de uma simples técnica de aplicação de medicamento
injetável e/ou a oferta de comprimidos por via oral. Essa prática envolve uma gama de conhecimentos cientí�cos
fundamentados e criteriosos para o efetivo uso seguro.
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Atenção
A etapa de administração é a última barreira para evitar um erro
oriundo do processo de prescrição, assim, aumentando a
responsabilidade do pro�ssional que administra o fármaco. Erro de
administração de medicamento pode trazer graves consequências
aos pacientes, devendo-se observar a ação, as interações e os efeitos
colaterais.
Na trilha para execução de práticas seguras apresentadas pela segurança do paciente com �ns de uso de
medicamentos através de seu protocolo, a Enfermagem tem papel primordial no cuidado direto ao paciente. Por
isso, é a última barreira para prevenção do erro de medicação.
 
Diante da magnitude da problemática dos erros na administração de medicamentos e seus desfechos negativos,
recomenda-se como prática segura a aplicação dos “7 certos para administração de medicamentos”.
 
O cumprimento dos “7 certos para administração de medicamentos” não assegura o erro de administração, mas
se orientar por tais recomendações pode evitar a ocorrência de incidentes, eventos adversos e eventos fatais.
 
Os “7 certos para administração de medicamentos” são compostos pelos seguintes passos, acompanhados da
principal característica para a implementação da medida de segurança.
Clique nas barras para ver as informações.
PACIENTE CERTO 
MEDICAMENTO CERTO 
VIA CERTA 
HORA CERTA 
DOSE CERTA 
REGISTRO CERTO (DOCUMENTAÇÃO) 
ORIENTAÇÃO CERTA 
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O saber-fazer da Enfermagem não é construído isoladamente, é necessário interrelacionar-se com o paciente,
com a família e com os demais pro�ssionais de saúde. Os farmacêuticos clínicos em conjunto com os
enfermeiros têm se mostrado contribuintes para minimizar a ocorrência de desfechos indesejáveis. Cabe destacar
que o sistema de medicação é complexo e, por isso, é fundamental o trabalho em equipe multipro�ssional. Ainda
que cada membro tenha objetivos especí�cos, o cuidado é interdependente. O compartilhamento de
informações e a troca de experiências são fatores essenciais para garantir uma assistência segura.
SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, NO USO E NA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A especialista Joseane Oliveira fala sobre o conceito geral de uso de medicamentos, contextualiza com a prática
de Enfermagem e apresenta estratégias de melhoria e conscientização.
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
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 VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A Enfermagem tem papel fundamental nos aspectos que envolvem os erros
relacionados à administração de medicamentos e seus desfechos negativos como última
barreira para prevenção. Assinale a alternativa que descreve na correta ordem os 7 certos
para administração de medicamentos:
Responder
2. A recomendação “medicamentos com ‘zero’, ‘vírgula’ e ‘ponto’ na descrição da
prescrição devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor
sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses10 ou 100 vezes superiores à
desejada”. Assinale a qual certo da administração de medicamentos está relacionada à
opção correta.
Responder
Paciente certo, medicamento certo, via certa, dose certa, registro certo e orientação certaA)
Medicamento certo, paciente certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo e
orientação certa
B)
Medicamento certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo e orientação certaC)
Paciente certo, medicamento certo, via certa, hora certa, dose certa, registro certo e
orientação certa
D)
Paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa, via certa, registro certo e
orientação certa
E)
Paciente certoA)
Medicamento certoB)
Via certaC)
Dose certaD)
Hora certaE)    
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CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o conteúdo teórico conceitual apresentado, percebe-se a amplitude e imperatividade dos conceitos
acerca da identi�cação correta do paciente, da comunicação entre pro�ssionais e do uso de medicamentos na
prática assistencial do enfermeiro.
 
O conteúdo apresentou as principais intervenções no campo cientí�co necessárias para a construção de um
pensamento crítico para a execução de uma assistência segura de Enfermagem - categoria pro�ssional que
assiste diretamente o paciente nas 24 horas e, por isso, tem condições de perceber precocemente o quadro
evolutivo do paciente e, dessa maneira, intervir precocemente.
 
Treinamentos constantes e revisão dos métodos se mostram também como fatores determinantes para
minimizar os erros que possivelmente possam ocorrer com a prática diária em um ambiente de atenção primária,
secundária ou terciária.
 
O propósito aqui é que você se torne um enfermeiro com a habilidade para tomada de decisão e julgamento clínico
no executar do cuidado de Enfermagem real na prática cotidiana.
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PODCAST
Agora, a especialista Natalia Sobrinho encerra o tema falando sobre a
de�nição da segurança do paciente segundo a OMS e qual estratégia tem
sido adotada pelo Ministério da Saúde na divulgação desta temática. Quais
avanços a temática sobre segurança do paciente tem apresentado ao
longo dos anos?
0:00 17:14
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/01945/index.html
21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
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BRITO, M. F. P. Avaliação do processo de identi�cação do paciente em serviços de saúde. Tese de Doutorado.
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MELO, C. L. Transferência de cuidado realizada pelos pro�ssionais de saúde em um serviço de urgência e
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Universidade Federal de Minas Gerais, 2019.   
 
MICHAELIS. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1998.
 
PALMA SOBRINHO, N.; CAMPOS, J. F.; SILVA, R. C. Eventos adversos a medicamentos relacionados às potenciais
interações medicamentosas graves em pacientes com doenças cardiovasculares. Porto Alegre: Rev. Gaúcha
Enferm., 2020.
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 37/38
 
SILVA, A. E. B. C. et al. Problemas na comunicação: uma possível causa de erros de medicação. In: Acta Paulista
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SILVA, I. R. P. Comunicação efetiva na segurança do paciente: revisão intervencionista de uma política
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In: Rev Bras Enferm, 2016.
 
SOUZA, R. M. et al. Identi�cação segura do paciente: adequação do uso da pulseira por impressão térmica em um
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TEIXEIRA, J A. C. Comunicação em saúde: relação técnicos de saúde-utentes. Análise Psicológica, v. 22, n. 3, p.
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Informe Técnico De�nitivo. Geneva: WHO, 2009.
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Medication Without Harm - Global Patient Safety Challenge on Medication
Safety. Geneva: WHO, 2017.
 
EXPLORE+
Para explorar os seus conhecimentos a respeito do assunto estudado, indicamos a leitura dos seguintes artigos,
que você poderá buscar na biblioteca cientí�ca digital do site Scielo:
MACEDO, M. C. S. et al. Identi�cação do paciente por pulseira eletrónica numa unidade de terapia intensiva
geral adulta.Coimbra: Rev. Enf. Ref., 2017.
MOREIRA, F. T. L. S. et al. Estratégias de comunicação efetiva no gerenciamento de comportamentos
destrutivos e promoção da segurança do paciente.Porto Alegre: Rev. Gaúcha Enferm., 2019.
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21/11/21, 15:50 SEGURANÇA DO PACIENTE
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_5492644/temas/2/conteudos/1 38/38
OLIVEIRA, J. K. A. et al. Segurança do paciente na assistência de Enfermagem durante a administração de
medicamentos.Ribeirão Preto:Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2018.
PALMA SOBRINHO, N.; CAMPOS, J. F.; SILVA, R. C. O agendamento de medicamentos pelo enfermeiro e as
interações medicamentosas em pacientes com doenças cardiovasculares. Brasília: Rev. Bras. Enferm.,
2020.
CONTEUDISTA
Natalia da Palma Sobrinho
 Currículo Lattes
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