Buscar

Segurança do paciente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Segurança do paciente 1
🔐
Segurança do paciente
As intervenções de enfermagem são 100% seguras 
para o paciente?
Não há nenhuma prática de saúde, independente se for da 
enfermagem ou não, que seja 100% segura. Toda prática tem 
risco de levar algum tipo de dano para o paciente. Nossa 
função quanto enfermeiro é de tentar mitigar os riscos - 
minimizar os riscos para o paciente. 
Como a enfermagem está em constante evolução, o que é 
seguro hoje, amanhã pode ser inseguro e vice-versa. Ex: 
curativo - pesquisas contestam suas vantagens e 
desvantagens continuamente. 
Segundo um estudo da qualidade e segurança do paciente de 
2019 - de 4 a 17% de todos os pacientes que são admitidos 
em um serviço de saúde sofrem incidentes relacionados à 
assistência em saúde, que não estão relacionados à sua 
doença de base e podem afetar a sua saúde e recuperação. 
Ex: o paciente foi internado com pneumonia e saiu com LPP. 
Modelo do queijo suíço ou modelo de Reason
Modelo criado por James Reason;
Segurança do paciente 2
O queijo suíço tem partes sem furos - que no modelo seria a 
proteção; e também tem orifícios - chamados de ameaças. 
Toda prática em saúde terá algum tipo de ameaça. Ex: quando 
o paciente faz uso de dipirona, o medicamento pode levar a 
hipotensão - ameaça própria do medicamento. Só que ocorrer 
um erro na preparação ou na administração, a ameaça do 
medicamento pode se alinhar com a falha, gerando um 
desfecho negativo para o paciente. É isso que o modelo fala 
- várias falhas podem se alinhar com a ameaça e levar a 
algum tipo de desfecho ruim para o paciente. 
Quando a falha não é notificada, mesmo que não cause um 
desfecho ruim, contribui para que sua ocorrência seja 
maior, e a probabilidade de danos ao paciente aumenta. 
A falha do profissional normalmente tem um problema 
associado - por exemplo, medicações com frascos parecidos, 
que induzem ao erro do profissional. Facilitam a 
possibilidade do erro. 
Ainda, se o paciente fizer uma administração errada (ele 
tomou errado) há falha profissional, porque as orientações 
do profissional não foram suficientes para que ele tomasse 
corretamente. Exemplo: o paciente vomitar o antibiótico 
antes dele ser absorvido - é erro do profissional que não 
orientou a se alimentar antes de ingerir para evitar as 
náuseas. 
Iatrogenia - quando há alguma falha relacionada à 
assistência em saúde. Ex: prescrição exagerada do 
medicamento. 
Segurança do paciente 3
Histórico da segurança do paciente 
💡 Não cai, mas é bom conhecer. 
Florence é muito citada quando se fala em segurança do 
paciente, especialmente em relação a infecção hospitalar. 
Em 1852 ela já abordava sobre a interferência do ambiente 
no paciente, e em como ele poderia ser nocivo. Segundo ela, 
a principal meta do hospital era não causar problemas ao 
paciente.
Em 99 é publicado um documento chamado ¨errar é humano¨ que 
colocou em pauta o número de erros que ocorriam na prática 
hospitalar, o qual era grande. Dependendo da prática 
realizada, o erro superava 70%. Isso nos EUA. 
No Brasil, apenas em 2013 foi estabelecido concretamente, 
com a chegada do programa nacional de segurança do 
paciente. E, no mesmo ano, sugeriu-se que os hospitais 
tivessem setores específicos - Núcleo de segurança do 
paciente, só para fazer as análises e levantamento dos 
erros que podem acontecer no ambiente hospitalar do 
paciente. Um dos primeiros lugares que teve a estruturação 
desse setor foi o São João Batista em Macaé.
Algumas áreas da saúde ainda não tem. Ex: saúde coletiva. 
Legislação da segurança do paciente
Programa Nacional da Segurança do Paciente - portaria 529 
de 2013. 
Existe uma resolução da anvisa, a número 36 de 2013 que 
dispõe sobre ações de segurança do paciente nos serviços de 
saúde do país. Principais portarias - 1377 e 2095 - falam 
sobre algumas metas de segurança para o paciente. 
Importante: os conselhos federais e regionais de saúde 
direcionam a análise dos casos para ver se haverá punição 
em casos de negligência e má prática profissional. 
Segurança do paciente 4
Definições relacionadas à segurança do paciente
Segundo o potter é uma necessidade humana básica. 
Inclusive, na pirâmide de Maslow entra como uma necessidade 
primária.
É um dos seis atributos da qualidade do cuidado, e tem 
adquirido, em todo o mundo, grande importância para os 
pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com 
a finalidade de oferecer uma assistência segura. 
De acordo com os atributos da qualidade, para que haja uma 
prática de qualidade no paciente, deve-se refletir sobre os 
seis atributos a seguir:
-Segurança - conjunto de ações voltadas para a proteção do 
paciente contra riscos, eventos adversos e danos 
desnecessários durante a atenção prestada nos serviços de 
saúde. São medidas que vão tentar proteger o paciente de 
erros. Mesmo realizando todas as medidas, pode ser que ocorra 
um dano para o paciente. Ainda assim, é necessário realizá-las 
e registrar para comprovar que foram tomadas as medidas de 
prevenção necessárias. Exemplo: registrar que deixou a grade 
levantada, para em casos de quedas ter comprovação da 
prevenção. 
-Efetividade - chegar no resultado proposto. Exemplo: fazer 
teste de anticorpos na população para saber a porcentagem de 
pessoas que de fato criou imunidade, nos quais foi efetiva a 
vacinação. 
Obs: eficácia - é o resultado que se tem nas condições ideais. 
A porcentagem que se espera que dê certo segundo as pesquisas 
feitas. Exemplo: a eficácia da vacina é de 95%. 
-Cuidado centrado no paciente - paciente como protagonista do 
cuidado, tendo direito a escolhas. Exemplo: o paciente 
diagnosticado com um tumor que pode decidir não tratar ou 
escolher diferentes opções. Seria dar as opções e ele ajudar a 
escolher o melhor. 
-Oportunidade - relacionado a tempo. Quando uma prática é 
oportuna, significa que foi feita no tempo certo. Ex: quando o 
Segurança do paciente 5
paciente tem AVE, tem um tempo para realizar a tomografia e 
que ela seja segura - 3 horas. 
-Eficiência - relacionada a custo. Se há 2 práticas de saúde 
que possuem o mesmo resultado, na lógica da eficiência deve se 
optar pela mais barata. Pensar nos benefícios da prática e 
realizar a mais econômica. Ex: radiografia e tomografia - 
escolher a radiografia, porque ela será mais eficiente segundo 
o custo. Deve-se avaliar o possível na lógica no serviço - 
melhor custo-benefício. 
-Equidade - dar mais a quem precisa de mais e dar menos a quem 
precisa de menos, independente de características pessoais, 
atender o que o paciente precisa realmente. 
Outras definições importantes:
-Dano - comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou 
qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, 
sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo ser 
físico, social ou psicológico. Em resumo, um desfecho ruim 
para o paciente. Ex: o paciente chorou por conta das suas 
orientações. 
-Incidente - evento ou circunstância que poderia ter resultado 
ou resultou em dano desnecessário ao paciente. Quando acontece 
uma prática de saúde errada, independente se houve dano ou 
não.
-Efeito adverso - incidente que resulta em dano ao paciente. 
Tipos de incidente:
-Circunstância notificável - houve potencial significativo de 
dano, mas não ocorreu um incidente, não houve uma prática de 
saúde errada. Ex: conferir materiais e ver que um deles não 
estava funcionando - antes do paciente precisar, já foi 
identificado, foi possível prever o incidente. 
-Near miss - houve um incidente que não atingiu o paciente. 
Estava caminhando para o erro. Exemplo: chegou o tipo de 
sangue errado, mas foi conferido antes da transfusão. O erro 
não chegou porque alguém identificou. ¨Quase perda¨.
Segurança do paciente 6
-Incidente sem dano - é um evento que chegou ao paciente mas 
não teve dano.
-Incidente com dano - evento adverso.
Protocolos básicos na segurança do paciente
 O Brasil apresenta 6 metas básicas de segurança do 
paciente, com base nos principaiserros que podem acontecer 
com o paciente e em protocolos da OMS. 
Para cada meta, há um ou mais protocolos. 
Identificação do paciente - 1
 A identificação correta é o processo pelo qual se assegura 
ao paciente que a ele é destinado um determinado tipo de 
procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de 
falhas e enganos que possam lesar. 
Estratégias para identificar o paciente: 
-Preferencialmente, a identificação do paciente deve ser feita 
com a pulseira de identificação. Deve possuir no mínimo dois 
dos identificadores a seguir: 
Nome completo do paciente;
Segurança do paciente 7
Nome completo da mãe do paciente; 
Data de nascimento do paciente; 
Número de prontuário do paciente;
-Confirmar essa identificação antes de:
Administração de medicamentos
Administração do sangue 
Administração de hemoderivados 
Coleta de material para exame 
Entrega de dieta
Realização de procedimentos invasivos
-Especificações da pulseira:
Cor - branca 
Tamanho e local de inserção - precisa ficar retida no braço do 
paciente, de modo que não obstrua a passagem de sangue do 
paciente. Inserção - braço direito, se não tiver, braço 
esquerdo, depois perna direita, depois perna esquerda e se não 
tiver nenhum, no pescoço. 
Qualidade - deve ser lavável. 
💡 Para pacientes que chegam sem identificação com trauma, 
costuma haver um padrão de identificação já 
estabelecido na instituição, geralmente por sexo, cor, 
idade aproximada. 
Melhorar a comunicação entre os profissionais de 
saúde - 2
Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre 
os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação 
efetiva. 
A comunicação é um fator tão importante, que passou a levar 
em consideração a comunicação dos profissionais com o 
paciente. 
Segurança do paciente 8
Pensando nos profissionais, as estratégias para facilitar o 
processo de comunicação são:
-Passagem de plantão: estratégia para tentar transmitir as 
informações do paciente. 
1. O ideal seria que ocorresse em um ambiente tranquilo, livre 
de interrupções e com tempo disponível para esclarecer as 
dúvidas do outro profissional. Não há um padrão da anvisa, 
costuma ser institucional. Geralmente, os protocolos 
colocam que a passagem deve acontecer entre profissionais 
da mesma categoria e à beira do leito - enfermeiro passa 
plantão para o enfermeiro que segue. Contudo, na prática, 
muitas vezes atrasos e desencontros dificultam esse plano 
perfeito. 
2. Na passagem de plantão, devem ser comunicadas das condições 
do paciente: os medicamentos que utiliza, os resultados 
dos exames, a previsão de tratamento e as recomendações 
sobre os cuidados e as alterações significativas em sua 
evolução. 
3. Tem uma estratégia SBAR que auxilia a lembrar das 
informações do paciente que devem ser passadas. 
4. Nos procedimentos em crianças, deve-se colocar se o 
familiar participou do procedimento. Isso é importante 
porque segundo a legislação, a criança não pode estar 
sozinha na realização de procedimentos, salvo algumas 
exceções. Fazer o registro auxilia a se resguardar perante 
a legislação.
5. É importante que haja um instrumento padronizado na 
instituição para que a comunicação seja efetiva e segura. 
Exemplo de instrumento:
Segurança do paciente 9
Método SBAR - acrônimo:
S - Situação: Motivo da internação, data e tipo de 
procedimento que será feito.
B - Breve histórico do paciente: Contar a história prévia do 
paciente.
A - Avaliação: gravidade e intercorrências ou diagnóstico 
prioritário do paciente.
R - Recomendações: principais indicações e pendências.
Quanto mais objetivo e claro, melhor. 
-Registro em prontuário:
1. Verifique se os formulários onde estão sendo realizados os 
registros são de fato do paciente.
2. Colocar data e horário antes de iniciar o registro da 
informação. 
3. Registre as informações em local adequado, com letra 
legível e sem rasuras. Instituições podem ter impressos 
específicos para anotação de enfermagem e para evolução de 
enfermagem. 
💡 Se a instituição quiser fazer além disso, pode. 
Exemplo: arquivos eletrônicos.
Segurança do paciente 10
Melhorar a segurança na prescrição, uso e 
administração de medicamentos - 3
É considerado dentro do protocolo que para melhorar a 
segurança na prescrição, uso e adm de medicamentos deve 
haver inexistência de injúria acidental ou evitável durante 
o uso de medicamentos. A utilização segura engloba 
atividades de prevenção e minimização dos danos provocados 
por eventos adversos que resultam do processo de uso dos 
medicamentos. 
Ao falar do protocolo de administração de medicamentos, 
embora a adm seja uma das etapas, o protocolo não fala 
somente disso. Os erros podem envolver as etapas de:
-Comunicação; 
-Prescrição;
-Dispensação; 
-Adm de medicamentos; 
-Problemas incluindo rótulos, embalagens, nomes, entre outros.
No cenário ideal, todas as medicações antes de ser 
administradas, devem ter uma prescrição escrita. Há uma 
exceção nas situações de urgência e emergência - nesses 
casos, a prescrição pode ser verbalizada e depois 
registrada no prontuário, assim que acabar a situação 
emergencial. Isso é importante em casos de reações, para 
poder saber o que foi administrado e pode ter causado. 
Algumas instituições pedem para guardar ampolas e devolver 
à farmácia para descarte, mas não é protocolo da ANVISA - 
tanto em situações de emergência quanto medicamentos 
controlados, para ter certeza que foi administrado para o 
paciente correto. 
Problemas na prescrição de medicamentos: 
-Prescrições ilegíveis:
Segurança do paciente 11
Nesses casos, é necessário refazer a prescrição caso a 
farmácia não entenda o nome do medicamento. 
-Ampolas idênticas: medicações totalmente diferentes que tem 
ampolas muito parecidas e podem confundir. 
-Nome comercial e dosagens
Itens mínimos na prescrição:
Padrão: endereço da instituição de saúde;
Itens de verificação para a prática segura de medicamentos:
-Identificação do paciente; 
-Identificação do prescritor: de acordo com a resolução 545 de 
2017 tem um padrão para o carimbo e deve ser acompanhado por 
assinatura - nome completo, coren/crm, número do conselho;
-Identificação da instituição;
-Legibilidade; 
-Uso de abreviaturas - há instituições com siglários - se não 
houver, não abreviar. 
Segurança do paciente 12
-Denominação dos medicamentos - apenas nome genérico, não 
comercial. 
-Prescrição do nome de medicamentos que se parecem - o que 
diferencia dois medicamentos deve ser em caixa alta. Ex: 
DOPAmina e DOBUTAmina. 
-Expressão de doses. 
Prescrição ideal:
Únicas abreviações: mg, h, vez/dia, x/xh. 
Em prescrição utiliza-se EV - endovenoso, porque IV é muito 
parecido com IM. 
Vezes em vez de x. 
Itens para a verificação para a administração segura de 
medicamentos - 9 certos:
-Paciente certo;
Segurança do paciente 13
-Medicação certa; 
-Hora certa; 
-Via certa; 
-Dose certa; 
-Compatibilidade de medicamentos - há medicações que interagem 
ao ser administradas juntas, pode ser terapêutico, de aumento 
ou diminuição. 
-Orientação ao paciente;
-Direito a recusar o medicamento;
-Anotação correta; 
Assegurar cirurgia em local de intervenção, 
procedimento e pacientes corretos - 4
Lista de verificação segura cirúrgica - aplicado pelo 
centro cirúrgico antes da indução anestésica (feito pelo 
enfermeiro), antes da incisão cirúrgica (anestesista) e 
antes do paciente sair da sala cirúrgica (enfermeiro). 
-Se algum fator estiver alterado, o profissional que está 
realizando a verificação pode sugerir que a cirurgia não 
aconteça. Exemplo: desconhecer alergias.
Segurança do paciente 14
Evitar infecções (IRAS) - 5
Metas para impedir o avanço das infecções associadas à 
assistência em saúde.
Higiene das mãos;
Técnica correta de inserção e manutenção de dispositivos 
invasivos - estratégias específicas. 
Limpeza do ambiente 
Precaução 
Uso correto de antimicrobianos - há fiscalização para 
controle de estoque e da prescrição. Antes qualquerpessoa 
tomava antibiótico, o que gerou uma grande resistência a 
antimicrobianos. Então, criaram-se as multibactérias. Por 
conta disso, criou-se o controle do uso. 
Higienização das mãos:
Realizada: antes do contato com o paciente; antes da 
realização de procedimento asséptico; após o risco de 
exposição a fluidos corporais; após o contato com o 
paciente e após contato com as áreas próximas ao paciente. 
É essencial para proteção do profissional e evitar 
contaminação cruzada. 
Segurança do paciente 15
Formas básicas de higienização: 
-Higienização simples das mãos e higienização das mãos com 
álcool a 70% com glicerina. 
Quando houver sujidade - material orgânico, não usar o álcool, 
pois ele pode não retirar.
Segurança do paciente 16
Técnica correta de inserção e manutenção de 
dispositivos invasivos 
Manual de 2017 que aborda a prevenção das principais 
infecções relacionadas à assistência em saúde:
-Infecção da corrente sanguínea associada a cateter venoso.
-Pneumonia.
-Infecção urinária.
-Inserção de cateter vesical de demora e o cateter de curta 
permanência. 
-Infecção cirúrgica - específico em relação ao sítio 
cirúrgico. 
Limpeza do ambiente 
Manter o ambiente confortável, limpo. 
Há um manual da ANVISA que guia esse preparo. 
Precaução de contato.
Além de conhecer as medidas, é importante que o 
profissional sempre relembre delas. Por conta 
disso, as instituições muitas vezes tem 
lembretes de técnicas nas paredes.
Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão - 
6
Aborda dois itens: reduzir risco de quedas - com seu manual 
específico e úlceras por pressão - há diferenças entre o 
termo úlcera e lesão. 
Segurança do paciente 17
Risco de quedas
A queda seria o deslocamento não intencional do corpo para 
o nível inferior à posicão inicial, provocada por 
circunstâncias multifatoriais resultando ou não em dano. 
Considera-se queda quando o paciente é encontrado no chão 
ou quando durante o deslocamento necessita de amparo, ainda 
que não chegue ao chão. A queda pode ocorrer da própria 
altura, da maca/cama. 
Ocorre em pacientes adultos e neo - se o paciente neo cai 
do colo do profissional durante um procedimento também é 
queda. 
As situações que podem levar à queda do paciente também são 
consideradas quedas. 
Principais estratégias para redução do risco de 
quedas
Avaliação diária do risco de queda do paciente. Principal 
instrumento para isso: escala de Morse. 
Segurança do paciente 18
Escala específica para ambiente hospitalar. Por conta disso o 
paciente nunca terá risco baixo, já que o próprio ambiente já 
favorece a queda. 
Identificação do paciente em risco com a sinalização à 
beira do leito ou pulseira. 
Placa amarela: utilizada para indicar risco de quedas.
Agendamento dos cuidados de higiene pessoal: por exemplo, 
agendar o banho do leito para um momento onde haja mais 
profissionais disponíveis para realizar o procedimento, 
caso o paciente seja obeso. 
Revisão periódica da medicação: anti-hipertensivos, 
sedativos levam com frequência à hipotensão postural. 
Atenção aos calçados utilizados pelos pacientes: alguns 
calçados não antiderrapantes favorecem quedas. 
Educação dos pacientes e dos profissionais, principalmente 
sobre o que fazer após a queda - entender o que faltou, a 
causa, para que não se repita. 
Revisão da ocorrência de queda para identificação de suas 
possíveis causas - há grande subnotificação. Notificar 
mesmo se a pessoa não se machucou, porque essas situações 
devem ser evitadas, inclusive se o profissional caiu. 
Úlceras por pressão
Lesão localizada da pele ou do tecido subjacente, 
geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante da 
Segurança do paciente 19
pressão, ou combinação entre pressão e cisalhamento causado 
pela fricção. 
Muito associadas a práticas equivocadas de equipes de 
enfermagem, porque não faz a proteção necessária ou mudança 
de decúbito, assim como manipulação errada do paciente. 
Estratégias no risco de úlceras por pressão 
Avaliação do grau de risco de LPP - Escala de BRADEN
Avaliação diária - o paciente pode mudar a condição ao longo 
da internação. Exemplo: passar a usar fralda. 
Avaliação de úlcera por pressão na admissão de todos os 
pacientes;
Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de UPP de 
todos os pacientes internados. 
Inspeção diária da pele - o banho é a melhor oportunidade.
Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele 
hidratada - evitar líquidos externos à pele. 
Pacientes com fralda devem ter maior 
monitoramento, pois o líquido não pode 
permanecer muito tempo.
Segurança do paciente 20
Intervenções de enfermagem na segurança do 
paciente
Contenções 
Embora haja resolução do COFEN desde 2017 se referindo a 
essa intervenção, é necessário que as instituições tenham 
um protocolo específico. Isso pois caso o paciente seja 
contido sem um protocolo, o profissional pode ser prezo por 
tirar os direitos do paciente.
Pode ser:
Física: uso de aparelhos sem ou com a permissão do 
cliente para restringir sua liberdade de movimento ou o 
acesso normal ao corpo da pessoa, e não é uma parte 
usual nos planos de tratamento indicado pela situação ou 
pelos sintomas da pessoa. Utiliza equipamentos de 
contenção específicos ou atadura - a forma na qual é 
feito deve estar também protocolada. 
Química: com o uso de medicamentos. 
Se o paciente está se resistindo a cuidados, deve ser 
avaliado: os motivos, momento - ambiental ou momento 
específico, dor. Tratar a causa, alternativas, alterar o 
ambiente ou tratamento, dar orientações. Se a medida for 
efetiva, não realizar contenção. Se não foi efetiva, deve-
se pensar em contenção. 
Geralmente faz-se a contenção física e a química, pois 
conforme a química fizer efeito, a física pode ser 
retirada. 
Contenção é uma medida que segundo o COFEN, enfermeiro pode 
indicar. Contudo, o protocolo institucional deve ser 
seguido. 
Analisar muito bem se a situação realmente necessita de 
contenção, deve-se prezar pelos direitos do paciente e 
respeitar suas decisões. 
Segurança do paciente 21
Caso ficar alguma marca na pele da pessoa ao segurar, 
consta como agressão. Por isso, para vacina de crianças, 
por exemplo, pede-se ao responsável que contenha. 
Tipos de contenção:
A do canto superior direito, é uma contenção mais usada em 
pacientes com agitação psicomotora;
A do canto inferior, é colocado um acolchoado e preso com 
atadura, geralmente para pacientes que tentam tirar o 
acesso com a unha;
A da esquerda é colocada com abaixador de língua e atadura, 
para que a criança não dobre o braço durante um acesso, por 
exemplo, e não acabe se machucando. Conversar com os pais. 
A da direita é usada por exemplo em casos em que a criança 
precisa remover pontos no rosto e não consegue 
Segurança do paciente 22
acalmar.Utiliza-se o lençol.
Principais cuidados com a contenção:
Fixação na base da cama. A amarração da contenção - nunca 
fazer na grade, sempre fazer na base da cama. Se fizer na 
grade, ao descer ela, o membro vai junto e a mão pode ficar 
presa/quebrar. 
O nó deve ser de modo que o paciente não consiga desfazer, 
mas fácil de retirar em casos de intercorrências - parada 
cardíaca, por exemplo. 
A contenção deve deixar passar um dedo, não fazer garrote, 
evitar obstrução da passagem de sangue. 
Tecnologias de monitoramento do paciente:
Ambularme e bedcheck: quando o paciente sai da cama, apita. 
Cama tipo barraca, ele é fechado completamente. Não fica 
contido em nenhum membro, mas é semelhante a uma jaula. 
Grades laterais: também é uma forma de contenção. Se o 
paciente não quiser que suba a grade, deve ser registrado, 
pois em situações de queda pode ser responsabilizado. 
Segurança do paciente 23

Continue navegando