Aula 1 dia 25.10 - parte 2

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ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
Docente: Ma. Carolina Maia Silva
Baur%, 2021.
Histórico
• Em 1959, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, foi
aprovada a Declaração dos Direitos da Criança, estabelecendo que:
“Todas as crianças são igual e tem os mesmos direitos, não importa sua
cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
De acordo com a Convenção dos Direitos da Criança, adotada na
Assembléia Geral das Nações Unidas de 1989, os direitos à vida, à
sobrevivência, ao máximo desenvolvimento, ao acesso à saúde e aos
serviços de saúde não devem ser tomados apenas como necessidades
das crianças e adolescentes, mas também são direitos humanos
fundamentais.
Histórico
• Por que a criança deve ser ouvida?
- A criança é um ser integrante da sociedade, é cidadã, é sujeito de
direitos.
- Deve ser respeitada e ouvida, e os adultos têm deveres para com as 
crianças.
- No Brasil, os princípios da Declaração dos Direitos da Criança foram 
parte integrante das normas internacionais que nortearam a criação do 
Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990.
O que é o ECA?
• Vocês já ouviram falar sobre o ECA?
Definição
• Estatuto da Criança e do Adolescente: é o conjunto de normas do
ordenamento jurídico brasileiro que tem como obje8vo a proteção integral
da criança e do adolescente, aplicando medidas e expedindo
encaminhamentos para o juiz.
• É o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e
adolescentes.
• Criado em 1990.
ECA
• “O Estatuto é uma garanXa para que crianças e adolescentes vivam
plenamente os direitos relacionados a educação, qualidade de vida,
moradia, assistência médica, alimentação, entre outros”.
• Perante a Lei é criança a pessoa que tem até 12 anos incompletos, e o
adolescente o que se encontra na faixa etária de 12 a 18 anos.
ECA
• Com o ECA, crianças e adolescentes passam a ser considerados
cidadãos, com direitos pessoais e sociais garanXdos, fazendo com que
o poder público implementasse políXcas públicas que não se
dirigissem apenas aos abandonados e infratores.
• Por outro lado, esse documento estabelece também a
responsabilidade da sociedade e dos pais na atenção à criança e ao
adolescente.
ECA
• De acordo com a legislação, crianças e adolescentes são resguardados em 5 áreas:
Direito à 
liberdade, ao 
respeito e à 
Dignidade
Direito à 
convivência 
familiar e 
comunitária
Direito à 
profissionalização 
e à proteção no 
trabalho
Cultura, educação, 
esporte e lazer
Ser protegido de 
casos de violência, 
seja ela @sica ou 
psicológica
ECA
1 - Direito à liberdade, ao respeito e à Dignidade
Segundo a Lei, a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao 
respeito e à dignidade, como pessoas humanas em processo de 
desenvolvimento. Crianças e adolescentes podem opinar e se 
expressar, brincar, ter auxílio, refúgio e orientação.
ECA
2 - Direito à convivência familiar e comunitária
Crianças e adolescentes têm o direito de serem criados e educados no 
seio de sua família, com a convivência familiar e comunitária 
garantidas, de acordo com a Lei 13.257, de 2016.
ECA
3 - Direito à profissionalização e à proteção no trabalho
Toda criança e adolescente tem direito à educação, visando o 
desenvolvimento tranquilo e saudável, na forma com que este item 
seja um exercício da cidadania, além da qualificação para o trabalho. 
Segundo o estatuto, a profissionalização deve oferecer condições para 
a frequência regular na escola, tendo a pratica proibida para menores 
de 14 anos.
ECA
4 - Cultura, educação, esporte e lazer
É direito da criança e adolescente ter acesso a informação, cultura, 
esporte, lazer, diversões e espetáculos, desde que estes estejam de 
acordo com a faixa etária do indivíduo. A garantia está registrada no 
Artigo 70 da Lei 8.069/1990.
ECA
5 - Ser protegido de casos de violência, seja ela física ou psicológica
O Artigo 17 da Lei 8.069/1990 garante o direito à integridade física, 
psíquica e moral da criança e do adolescente. A legislação abrange a 
preservação da imagem, identidade e autonomia, além dos valores, 
ideias e crenças.
O Enfermeiro e o ECA
• O enfermeiro é o profissional que tem fácil acesso à comunidade e,
principalmente no seu papel de educador, pode atrair o adolescente
para o acompanhamento de sua saúde e consequente prevenção de
morbimortalidade desta faixa etária.
• A atuação do enfermeiro, enquanto membro da equipe
multiprofissional de saúde, na prevenção destes problemas é
essencial.
O Enfermeiro e o ECA
• O enfermeiro no programa de saúde do Adolescente deve ter como
diretriz a responsabilidade pelo acompanhamento das suas condições
de saúde de forma holística, respeitando o indivíduo, os princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde.
• Dessa forma, a enfermagem tem que priorizar a prática social junto à
comunidade. Sob essa perspectiva, o trabalho do enfermeiro
caracteriza-se pelo cuidado dos adolescentes, famílias e grupos
sociais, pelo gerenciamento da assistência prestada ao jovem e pela
participação na gestão em saúde do seu município.
O Enfermeiro e o ECA
• O Papel do enfermeiro na saúde do adolescente tem por objetivo
principal atuar na promoção da saúde e prevenção das doenças.
• O enfermeiro deve prestar assistência à saúde do adolescente sempre
com abrangência interdisciplinar, promovendo o trabalho em
conjunto com as famílias e as comunidades atuando como educador
nas suas diversas necessidades.
O Enfermeiro e o ECA
• O profissional deve promover uma prática de saúde na comunidade,
através de visitas domiciliares, escolas, associações e nas instituições
colaborando na mudança de hábitos prejudiciais à sua saúde,
atuando principalmente como educador estimulando o autocuidado
do jovem em relação à sua saúde.
• O enfermeiro, enquanto educador necessita ser um facilitador e, ao
mesmo tempo, um ouvinte que leva em conta os conhecimentos do
adolescente adotando uma postura compreensiva visando buscar
soluções em conjunto com a família.
O Enfermeiro e o ECA
• Isto implica não apenas em dar informação, mas sim em participar
dos valores sociais e culturais que estão ligados entre si de forma
construtiva na formação do ser humano. Para isso, deve-se
estabelecer um vínculo de confiança com o adolescente, de tal forma
que possa verificar as suas principais
necessidades.
Criança e Adolescente Hospitalizados Possuem
1 – Direito a proteção, a vida e a saúde prioritariamente;
2 – Direito a serem hospitalizados quando for primordial para
recuperação da sua saúde;
3 – Direito a não serem submetidos a hospitalização quando não for
necessário;
Criança e Adolescente Hospitalizados Possuem
4 – Direito a serem acompanhados em período integral de sua
hospitalização;
5 – Direito de permanecerem com a mãe ao nascer;
6 – Direito ao aleitamento materno;
Criança e Adolescente Hospitalizados Possuem
7 – Direito a medidas farmacológicas ou não para o alívio da dor;
8 – Direito a receberem informações acerca de todos os aspectos
relacionados a sua condição clínica e tratamento, respeitando sua fase
cognitiva;
9 – Direito à atividade relacionada à recreação e educação escolar;
Criança e Adolescente Hospitalizados Possuem
10 – Direito à participação ativa dos pais ou responsáveis no que tange
as questões relacionadas aos procedimentos e terapêutica;
11 – Direito à serem respeitados quanto à aspectos religiosos, bem
como receberem apoio espiritual quando necessário;
12 – Direito de não serem instrumentos de pesquisas sem o
consentimento dos responsáveis (paciente e responsáveis);
Criança e Adolescente Hospitalizados Possuem
13 – Direito de receberem toda terapêutica disponível no que tange
sua condição de saúde;
14 – Direito à proteção em todos os aspectos;
15 –Direito à dignidade no que tange sua integridade física, psíquica e
moral;
Criança e Adolescente Hospitalizados Possuem
16 – Direito de terem sua imagem e seus dados pessoais resguardados
bem como seus dados clínicos;
17 – Direito de morrerem deforma digna junto de sua família, quando
seu quadro clínico for irreversível.
Problemas do ECA
- 49,7% das crianças e adolescente não tem acesso a pelo menos um dos
seguintes direitos fundamentais: educação, informação, proteção contra o
trabalho infantil, moradia, água e saneamento.
- Mais de 34% de meninas e meninos de até 17 anos vivem em casas com renda
per capita insuficiente para comprar uma cesta básica, ou menos de 350 reais.
- “A legislação brasileira é excelente, uma das mais modernas do mundo, mas
não é cumprida. Começamos pelo descumprimento da própria Constituição, já
que crianças e adolescentes, na prática, jamais foram prioridade no Brasil”,
diz a presidente da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB.
Fixando o Conteúdo - Prática
Qual alternativa abaixo está correta?
a. Se a enfermeira suspeitar que as marcas nas costas de uma criança forem resultado 
de uma surra que ela levou, deve denunciar ao Conselho Municipal dos Direitos da 
Criança e do Adolescente. 
b. Se a mãe e o pai não concordam sobre uma questão relacionada com a educação do 
filho, podem recorrer ao juiz da infância e da juventude. 
c. Quando uma pessoa encontra uma criança dormindo nas ruas, deve chamar os 
comissários, ligando para o juizado. 
d. Se o policial suspeitar da atitude de uma criança ou adolescente pode apreendê-lo e 
deve levá-lo à Delegacia da Infância e Juventude para averiguação. 
e. Ao flagrar um adolescente cometendo um ato infracional o guarda municipal deve 
apreendê-lo e levá-lo para o distrito policial. 
Fixando o Conteúdo - Prática
Considera-se criança e adolescente, conforme o E.C.A.: 
a. Criança: até 14 anos incompletos; Adolescente: de 14 a 17 anos 
incompletos; 
b. Criança: até 12 anos incompletos; Adolescente: de 12 anos até 18 anos 
de idade; 
c. Criança: Até 10 anos; Adolescente: entre 10 e 18 anos de idade; 
d. Criança: até 14 anos; Adolescente: entre 15 e 21 anos de idade; 
e. Criança: de 12 a 18 anos; Adolescente: até 12 anos incompletos. 
Fixando o Conteúdo - Prática
A mãe e o recém-nascido serão identificados na maternidade, 
respectivamente por: 
a. Impressão digital e plantar; 
b. Impressão plantar - impressão digital; 
c. Código de barra - código de DNA; 
d. Impressão digital - impressão digital; 
e. Carteira de identidade - certidão de nascimento. 
Referência
http://www.sejusc.am.gov.br/estatuto-da-crianca-e-adolescente-completa-29-anos-conheca-cinco-direitos-
fundamentais-previstos-na-lei/
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/10180/mod_resource/content/1/un05/top01p03.html
http://www.cic.fio.edu.br/anaisCIC/anais2009/Artigos/07/07.48.pdf
https://pebmed.com.br/os-direitos-da-crianca-em-hospitais-o-que-o-enfermeiro-pediatra-deve-saber/
https://pt.slideshare.net/walfridofariasgomes/estatuto-da-criana-e-do-adolescente-eca-2016-enfermagem-
centec
http://aeessp.org.br/QUESTOES-ECA.htm
http://www.sejusc.am.gov.br/estatuto-da-crianca-e-adolescente-completa-29-anos-conheca-cinco-direitos-fundamentais-previstos-na-lei/
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/10180/mod_resource/content/1/un05/top01p03.html
http://www.cic.fio.edu.br/anaisCIC/anais2009/Artigos/07/07.48.pdf
https://pebmed.com.br/os-direitos-da-crianca-em-hospitais-o-que-o-enfermeiro-pediatra-deve-saber/
https://pt.slideshare.net/walfridofariasgomes/estatuto-da-criana-e-do-adolescente-eca-2016-enfermagem-centec
http://aeessp.org.br/QUESTOES-ECA.htm