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Direito processual do TRABALHO II- Maté️ria

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II
REVISÃO:
Organização da Justiça do Trabalho
- A Justiça do Trabalho é uma Justiça Especializada, pois trata de uma matéria exclusiva. 
Art.Art. 92, CRFB/88. São órgãos do Poder Judiciário:
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
Art. 111, CRFB/88. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho. 
Art. 644, CLT - São órgãos da Justiça do Trabalho:                    
a) o Tribunal Superior do Trabalho;                       
b) os Tribunais Regionais do Trabalho;                        
c) as Juntas de Conciliação e Julgamento ou os Juízos de Direito.  
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO- TST
- Órgão de Cúpula da Justiça do Trabalho.
Sede: Brasília 
Jurisdição: Todo o território brasileiro
Magistrados do TST: 27 Ministros 
Mais de 35 e Menos de 65 anos
Notável saber Jurídico
Reputação Ilibada
Nomeados pelo Presidente da República
Aprovado por maioria absoluta no Senado Federal 
Art. 111-A, CRFB/88. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal,sendo:         
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004). Vai intercalando
II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
Composição do TST: Tribunal Pleno
Órgão Especial
Seção Especializada em Dissídios Coletivos
Seção Especializada em Dissídios Individuais, dividida em duas subseções 
Turmas
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho(CSJT), cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º  Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
Questão)Funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
a) a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
b) a Corte Superior de Recursos em Matéria Administrativa e a Escola Nacional de Magistrados do Trabalho.
c) o Serviço Superior de Preparação de Concursos para Magistrados do Trabalho e a Corte Nacional de Recursos em Matéria Administrativa.
d) a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Trabalho e o Conselho Federal da Justiça do Trabalho.
e) a Corte Superior de Recursos em Matéria Administrativa e o Serviço Superior de Preparação de Concursos para Magistrados do Trabalho.
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO- TRT
- Composto por pelo menos 7 Juízes do TRT
Brasileiro,Mais de 30 e menos de 65 anos
Nomeado pelo Presidente da República (Não tem sabatina no Senado federal)
1/5 dos membros dentre advogados e MPT
Promoção
 Antiguidade ou Merecimento
Art. 115, CRFB. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:   
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Não possuem TRT: Roraima (Vinculado ao do Amazonas- 11ª Região)
Amapá (Vinculado ao Pará- 8ª Região)
Tocantins (Vinculado ao do Distrito Federal- 10ª Região)
Acre (Vinculado ao de Rondônia- 14ª Região) 
* Estado de São Paulo (maior da Federação em termos populacionais), sendo o ÚNICO a possuir dois TRTs, sendo: 
2ª Região (capital de São Paulo, região metropolitana e Baixada Santista). 
15ª Região (cidade de Campinas e cidades do interior de São Paulo).
JUÍZES DO TRABALHO
- 1° Instância 
- Juiz singular, que exerce sua função na Vara do Trabalho. 
- Começou a partir do momento em que foram extintas as Juntas de Conciliação.
Art. 112, CRFB/88. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 116, CRFB/88. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. 
SÚMULA 10, STJInstalada a junta de Conciliação e Julgamento, cessa a competência do juiz de direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas.
ATENÇÃO
· Nas comarcas onde não houver juiz do trabalho, por lei, os Juízes de Direito poderão ser investidos da jurisdição trabalhista.
· Das sentenças que proferirem caberá recurso ordinário para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho
Art. 650, CLT - A jurisdição de cada Junta de Conciliação e Julgamento abrange todo o território da Comarca em que tem sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.      (Redação dada pela Lei nº 5.442, 24.5.1968)             (Vide Constituição Federal de 1988)
# São órgãos da Justiça do Trabalho 
a) a Procuradoria da Justiça do Trabalho, os Juízes do Trabalho, os Tribunais Federais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.
b) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Superior Tribunal de Justiça.
c) a Delegacia Regional do Trabalho, os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho.
d) os Juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.
E) OS JUÍZES DO TRABALHO, OS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO E O TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
Ingresso na Carreira:Aprovação em concurso público de provas e títulos, sendo designado pelo Presidente do TRT para auxiliar ou substituir nas Varas do Trabalho.
PARTES E PROCURADORES
Parte: Aquele que pede e em face de quem se pede a tutela jurisdicional- Autor (aquele que pede) e Réu (em face de quem se pede). Reclamante e Reclamado. 
*Nem todos tem capacidade processual. 
Menores: Não tem capacidade processual aquele que deve ser assistido ou representado e juízo. 
Art. 402, CLT. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos               (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 2000)
Parágrafo único - O trabalho do menor reger-se-á pelas disposições do presente Capítulo, exceto no serviço em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da família do menor e esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor, observado, entretanto, o disposto nos arts. 404, 405 e na Seção II.                       (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Art. 4º, CC/02 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira deos exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
IV - os pródigos.
Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Art. 406, CLT- O Juiz de Menores poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do § 3º do art. 405:                    (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral;                 (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
II - desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.                  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
Art. 5 o ,, CC/02. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Art. 793,CLT. A reclamação trabalhista do MENOR DE 18 ANOS será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo. Segue essa ordem.
* Na falta dos sindicatos é pelo MP Estadual, não é o MPT
Pessoa Jurídica: Representada pelo Sócio ou por quem os atos constitutivos da empresa designarem. 
Art. 75, CPC.  Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;
UNIÃO : Advocacia geral da União 
Art. 75, I, CPC. A União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado
Estados/ DF: Procuradores 
Art. 75, II, CPC. O Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
Município: Prefeito/Procurador 
Art. 75, III, CPC. O Município, por seu prefeito ou procurador; 
AUTARQUIAS/FUNDAÇÕES: Por quem a lei do ente federado designar 
ART. 75, IV, CPC.A  autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;
Art. 843 CLT- Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. É facultado ao empregador fazer-se SUBSTITUIR PELO GERENTE, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
- No âmbito da Justiça do Trabalho, os honorários são relativamente novos, salvo no caso do beneficiário ter a Justiça Gratuita e ser assistido pelo sindicato. 
- São diferentes de honorários contratuais. 
Art. 791-A, CLT.  Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
Obs.: Na Justiça comum os honorários são fixados entre 5% e 20%. Na justiça do Trabalho são de 5% a 15%. 
Art. 791-A, CLT.  Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Ao fixar os honorários, o juízo observará:                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - o grau de zelo do profissional;                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - o lugar de prestação do serviço;                 (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - a natureza e a importância da causa;                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o  Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
* Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
JUSTIÇA GRATUITA
Quem está em estado de miserabilidade, não paga as despesas processuais.
- Para hipossuficientes, devendo apresentar a declaração de hipossuficiência.
Art. 790, § 3°, CLT. É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 5°, LXXIV, CRFB/88: o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Cabe salientar que, ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA (Lei n° 5.584/1970)
≠
JUSTIÇA GRATUITA
HONORÁRIOS PERICIAIS
- Quem perde na perícia, deverá pagar os honorários periciais. 
Ex.: X alega trabalhar em local insalubre, mas ao final da perícia resta constatado que era apenas frescura de X, devendo este pagar os honorário. 
* No caso da parte ter Justiça Gratuita, o Estado arcará. 
  Art. 790-B, CLT.  A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.         (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o  Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.             (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3  O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida nocaput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAISARTS. 188 a 293, CPC/2015
ATOS: São ações praticadas no decorrer do processo, podendo ser realizados pelo Estado-juiz, partes ou auxiliares da justiça.
Art. 770, CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
# As audiências serão realizadas de 8 as 18 horas.
Art. 813, CLT - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
- Meio de dar conhecimento à alguém sobre os atos realizados dentro do processo.
COMUNICAÇÃO ENTRE JUÍZOS
Carta de ordem;
Carta precatória;
Carta rogatória;
Carta arbitral.
COMUNICAÇÃO NÃO REALIZADA ENTRE JUÍZOS
Citação
Intimação
NOTIFICAÇÃO: Ato pelo qual a parte toma ciência da existência de um processo.
CITAÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO
Art. 852-B, CLT. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:                    (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)
II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;               (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)            (Vide ADIN 2139)            (Vide ADIN 2160)  (Vide ADIN 2237)
Art. 880,CLT.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.                  (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007)    (Vigência)
Art. 841, CLT - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
 C/C
Súmula Nº 16 do TST Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua regular expedição. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constituem ônus de prova do destinatário.
CONTAGEM DOS PRAZOS PROCESSUAIS 
- Serão contados em dias ÚTEIS.
- Excluindo o primeiro dia, e incluindo o último. 
Art. 775, CLT.  Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o  Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses:        (Incluído dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - quando o juízo entender necessário;   (Incluído dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - em virtude de força maior, devidamente comprovada.        (Incluído dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.  (Incluído dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Lei n° 11.419/2006- Lei do Processo Eletrônico
- Considera-se a data da disponibilização no Diario Oficial Eletrônico; 
- Considera-se publicado no dia seguinte ao da disponibilização; 
- Conta-se no dia útil seguinte ao da publicação.
Ex.: Dia 03/09/20 - Disponibilizou a sentença no Diário Eletrônico.
O Advogado entende que dessa sentença cabe RO (8 dias)
O prazo será dia 17.
Súmula nº 1 do TST PRAZO JUDICIAL.
Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil que se seguir.
PROVAS
Art. 376, CPC. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
Art. 374, CPC. Não dependem de prova os fatos:
I - notórios;
II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;
III - admitidos no processo como incontroversos;
IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.
Art. 818, CLT - REFORMA. O ônus da prova incumbe:
I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.
Art. 818, CLT - REFORMA. § 1° Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
Súmula nº 212 do TST
DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.
Súmula nº 338 do TST
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003)
Súmula nº 460 do TST
VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016
É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício.
PROVA EMPRESTADA
Art. 372, CPC. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório
PROVA TESTEMUNHAL
Art. 447, CPC. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.
Não será prestado compromisso de dizer a verdade: 
1) Parente até terceiro grau; 2) Amigo íntimo; 3) Informante
4) Inimigo de qualquer das partes (art. 829, CLT)
AUDIÊNCIA
 Art. 813, CLT - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
§ 1º - Em casos especiais, poderá ser designado outro local para a realização das audiências, mediante edital afixado na sede do Juízo ou Tribunal, com a antecedênciamínima de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 2º - Sempre que for necessário, poderão ser convocadas audiências extraordinárias, observado o prazo do parágrafo anterior.
· As partes e os advogado não podem se atrasar para a audiência. 
· Apenas o juiz ou presidente podem se atrasar até 15 minutos. Cabe salientar que, essa regra só é valida para a primeira audiência da pauta.
Art. 815, CLT - À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer.
Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.
Orientação Jurisprudencial n° 245 da SDI- I do TST- Revelia. Atraso Audiência.
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência.
Art. 849, CLT - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
Existem 3 tipos de audiência:
1) Audiência Inaugural.
2) Audiência de Instrução (ou prosseguimento).
3) Audiência de Julgamento.
Art. 843, CLT - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.        (Redação dada pela Lei nº 6.667, de 3.7.1979)
§ 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
§ 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. É possível a substituição do reclamante
§ 3o  O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
· Se o reclamante não comparecer: Arquiva a RT e será condenado a pagar custas, salvo se ele comprovar que a ausência ocorreu por motivo justificado. 
· Se o reclamado não comparecer: Revelia e confissão quanto a matéria de fato.
CONCILIAÇÃO
- Pode e deve ser realizada em varias fases do processo e da audiência.
Obs.: O juiz não é obrigado a homologar o acordo das partes (Súmula 418, TST), nem as partes são obrigada a aceitar acordo proposto pelo juiz- A natureza do acordo é relativa.
Obs.: A tentativa de conciliação, embora existam DOIS momentos obrigatórios no procedimento ORDINÁRIO, pode ocorrer em qualquer instante.
Dessa forma, o acordo judicial firmado APÓS o TJ da sentença ou depois da elaboração dos cálculos de liquidação de sentença NÃO poderá prejudicar os créditos da UNIÃO.
#De acordo com a CLT, as audiências poderão ser normalmente realizadas pelo magistrado:
a) das 6:00 às 18:00 horas;
b) das 6:00 às 20:00 horas; 
c)  das 8:00 às 18:00 horas; 
d) das 8:00 às 20:00 horas; 
e) das 9:00 às 16:00 horas.
TEORIA DOS RECURSOS
RECURSO: Meio processual idôneo colocado à disposição da parte vencida, do terceiro prejudicado e do Ministério Público para que a decisão judicial impugnada seja, na mesma relação jurídico processual, reformada, esclarecida, invalidada ou integrada.
 - X ajuizou RT, com um pedido de liminar. Todavia, o juiz indeferiu a liminar. Neste caso, não há possibilidade de recorrer imediatamente (princípio da irrecorribilidade imediata de decisões interlocutórias), só é possível recorrer diretamente de sentença. 
PRINCÍPIOS 
1. PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
- Para TODA decisão judicial, Haverá uma Instância superior para analisa-la.
- Este princípio preconiza o controle das decisões judiciais oriundas das instâncias inferiores pelos órgãos superiores.
- Isso evita eventual abuso de poder por parte do juiz de 1º grau. Ademais, tal princípio estabelece a possibilidade ao jurisdicionado de submeter a decisão judicial impugnada a um novo julgamento, aprimorando, indubitavelmente, as decisões do Poder Judiciário. 
2. PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE, LEGALIDADE OU RESERVA LEGAL (DUPLICIDADE) 
- Aduz que somente é possível o cabimento de um recurso que esteja previsto em lei, ou seja, na CLT ou na legislação extravagante. Nesse sentido, compete privativamente à União legislar sobre direito processual conforme estabelece o art. 22, I, da CF/88.
- Somente serão considerados recursos aqueles descritos na legislação federal. 
# O sistema processual trabalhista brasileiro apresenta os seguintes
recursos:
a) embargos de declaração (art. 897-A da CLT);
b) recurso ordinário (art. 895 da CLT);
c) agravo de instrumento (art. 897, b, da CLT);
d) agravo regimental (interno) (art. 1.021 do CPC/2015);
e) recurso de revista (arts. 896, 896-A, 896-B e 896-C da CLT);
f) embargos no TST (art. 894 da CLT);
g) recurso extraordinário (art. 102, III, da CF/88);
h) recurso ordinário constitucional (art. 102, II, da CF/88);
i) agravo de petição (art. 897, a, da CLT);
j ) recurso (pedido) de revisão (art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n.
5.584/70); e
k) recurso adesivo (art. 997 do CPC/2015 e Súmula 283 do TST).
3. PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE (SINGULARIDADE)
- Para cada decisão somente se admite uma espécie recursal.
4. PRINCÍPIO DA CONSUMAÇÃO
- Uma vez interposto um recurso, ele não poderá ser repetido ou alterado.
5. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE OU DA CONVERSIBILIDADE RECURSAL
- Um recurso que foi interposto de forma incorreta poderá ser convertido pelo juiz em recurso corretamente cabível. Em outras palavras, o recorrente tem a possibilidade de interpor um recurso em vez de outro quando presentes alguns requisitos.
Requisitos: 
1°) Inexistência de erro grosseiro ou de má-fé – o erro grosseiro existe quando a lei disciplina expressamente o recurso correto e a parte interpõe outro.
2º) Existência de dúvida objetiva em relação ao recurso cabível no caso concreto – a dúvida deve ser objetiva, ou seja, haver fundada controvérsia doutrinária e jurisprudencial sobre o recurso cabível para a decisão.
3º) O recurso que foi interposto de forma errada deve observar o prazo do recurso corretamente cabível.
Ex.: Um advogado apelou da sentença. Todavia, se o recurso foi apresentado dentro do prazo, e nos moldes previstos em lei, o juiz poderá converter em RO, isso é, em tese, admite um recurso errado, como se fosse certo.
6. PRINCÍPIO DA VOLUNTARIEDADE 
- Imposição da provocação da parte para que o judiciário possa se manifestar. 
7. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS
- Impede que seja piorada a situação do recorrente no julgamento do recurso.
- Traz a ideia de que o tribunal competente para o julgamento do recurso não pode piorar, agravar a situação do recorrente.
 - O tribunal, ao julgar um recurso, não pode proferir decisão mais desfavorável ao recorrente do que aquela recorrida.
8. PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIA
Art. 893, § 1º, CLT - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.
CARACTERISTICAS/ PECULIARIDADES RECURSOS TRABALHISTAS
1) Prazos recursas trabalhistas uniformes 
- Uniformidade dos prazos recursais trabalhistas. 
Art. 6º, Lei 5.584/70. Será de 8 (oito) dias o prazo para interpor e contra-arrazoar qualquer recurso (CLT, art. 893).
- Prevê que será de 8 dias o prazo para interpor e contrarrazoar qualquer recurso.
# Quanto aos recursos trabalhistas que observam o referido prazo, temos:
· Recurso Ordinário;
· Agravo de Instrumento;
· Recurso de Revista;
· Embargos no TST;
·Agravo de Petição; e
· Agravo Regimental ou Interno.
Exceções: 
· Embargos de declaração – 5 dias úteis, segundo o art. 897-A da CLT;
· Recurso extraordinário – 15 dias úteis, de acordo com o art. 1.003, § 5º, do CPC/2015
· Recurso ordinário constitucional – 15 dias, de acordo com o art. 1.003, § 5º, do CPC/2015.
· Recurso de revisão ou pedido de revisão – 48 horas
· Fazenda Pública – prazo em dobro para recorrer, segundo o art. 1º, III, do Decreto-Lei n. 779/69 e art. 183 do CPC/2015
· Ministério Público do Trabalho – prazo em dobro para recorrer (art. 180 do CPC/2015)
IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA/DIRETA/EM SEPARADO/AUTÔNOMA DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS (EM REGRA)
- No âmbito do processo do trabalho o art. 893, §1° da CLT, dispõe que a regra é a irrecorribilidade imediata dos recursos, isso é, o recurso será apreciado posteriormente. 
Art. 893 , CLT- Das decisões são admissíveis os seguintes recursos:
§ 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.                (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
Cuidado! No Processo Civil, o recurso cabível para impugnar decisão interlocutória é o agravo, que pode ser retido ou de instrumento. Em contrapartida, no Processo do Trabalho, a regra é a irrecorribilidade imediata (direta) das decisões interlocutórias. Cabe salientar que, o agravo de instrumento tem função diferente na área trabalhista. 
Súmula nº 214 do TST
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
EFEITOS DO RECURSO
Regra:
 Efeito Devolutivos- Significa que o recurso será analisado e reapreciado, isto é, analisar novamente uma matéria que já foi apreciada.
- Recurso devolve ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
- Graças ao seu efeito devolutivo, o julgamento se dará pelo órgão prolator competente, respeitados os limites das razões do recorrente.
Art. 899, CLT - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.   (Redação dada pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)             (Vide Lei nº 7.701, de 1988)
Pode ser analisado em duas escalas: 
A) Efeito devolutivo em extensão ou horizontal: 
- O órgão hierarquicamente superior competente para o julgamento do recurso está adstrito aos pedidos formulados nas razões recursais. Cabe salientar que, os pedidos que não entraram no mérito do recurso não poderão ser analisados, ou seja, ele só pode adentrar no mérito dos pedidos que estão no recurso. 
B) Efeito devolutivo em profundidade ou vertical:
- Serão objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.
- TODOS os pedidos serão analisados, analisa a decisão por completo, isto é, faz a analisa inteira do julgamento. 
INEXIGIBILIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO
- Ideia de que Não há necessidade de ter razões do recurso, o recurso deve ser simples, muitas vezes por conta do jus postulandi.
Art. 899, CLT - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.   
· Todavia, com o advento da CRFB/88, houve a necessidade de fundamentação nos recursos trabalhistas, de modo que o recorrido possa contra-arrazoar, e o tribunal analisar as razões de inconformismo. Inclusive para assegurar a ampla defesa e contraditório. 
· Princípio da dialeticidade ou discursividade: Necessidade de ter razões.
Súmula nº 422 do TST
RECURSO. FUNDAMENTO AUSENTE OU DEFICIENTE. NÃO CONHECIMENTO (redação alterada, com inserção dos itens I, II e III)  - Res. 199/2015, DEJT divulgado em  24, 25 e 26.06.2015. Com errata publicado no DEJT divulgado em 01.07.2015
I – Não se conhece de recurso para o Tribunal Superior do Trabalho se as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que proferida.
II – O entendimento referido no item anterior não se aplica em relação à motivação secundária e impertinente, consubstanciada em despacho de admissibilidade de recurso ou em decisão monocrática.
III – Inaplicável a exigência do item I relativamente ao recurso ordinário da competência de Tribunal Regional do Trabalho, exceto em caso de recurso cuja motivação é inteiramente dissociada dos fundamentos da sentença.
IMPOSSIBILIDADE DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS NO PROCEDIMENTO SUMÁRIO (DISSÍDIO DE ALÇADA)
· No âmbito recursal, a regra é o não cabimento da interposição de recursos em face das sentenças proferidas no procedimento sumário.
- Procedimentos da esfera trabalhista: 
· Procedimento Sumário
· Procedimento Sumaríssimo
· Procedimento Ordinário
· Procedimento Especial
ATENÇÃO: Se as sentenças versarem sobre matéria constitucional, será possível a interposição de recursos.
# Qual o recurso cabível da sentença proferida no procedimento sumário na trabalhista?
- Não há um entendimento consolidado na justiça neste tocante. 
1ª Corrente (minoritária): Defende o cabimento de recurso ordinário.
2ª Corrente (majoritária): Advoga a tese do cabimento do recurso extraordinário.
OUTROS EFEITOS DO RECURSO
- Efeito Suspensivo: O efeito suspensivo suspende a eficácia da decisão enquanto pender de julgamento o recurso interposto contra essa decisão.
- Efeito Translativo: Possibilidade de o tribunal conhecer de matérias de ordem pública que não dependem de manifestação das partes.
- Efeito Regressivo: Juízo de retratação. Possibilidade de retratação ou reconsideração do próprio órgão que proferiu a decisão impugnada. (Art. 494, CPC)
- Efeito Substitutivo: Julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso. (Art. 1.008, CPC)
- Efeito Extensivo ou Expansivo: O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses. (Art. 1.005, CPC)
PRESSUPOSTOS RECURSAIS 
· Também conhecidos como requisitos de admissibilidade recursal, são aqueles que devem ser preenchidos pelo recorrente no momento da interposição do recurso para que este seja conhecido e julgado pelo tribunal.
A. Juízo A QUO (1° juízo de admissibilidade recursal): órgão que proferiu a decisão impugnada;
B. Juízo AD QUEM (2° juízo de admissibilidade recursal): órgão competente para o julgamento do recurso.
SÃO CLASSIFICADOS EM:
a) Objetivo ou Extrínsecos: Não tem a ver com a sentença, são objetos de fora que devem ser observados
- Dizem respeito a fatores externos à decisão judicial que se pretende impugnar. 
· Previsão legal (cabimento);
· Adequação;
· Tempestividade;
· Preparo;
· Regularidade Formal (regularidade de representação); 
· Inexistência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito de recorrer;
b) Subjetivos ou Intrínsecos: Fatores Internos, ligados à decisão.
- Dizem respeito a fatores internos à decisão judicial que se pretende impugnar
· Legitimidade para recorrer
· Capacidade 
· Interesse Recursal
OBJETIVO OU EXTRÍNSECOS
1. Previsão Legal (Cabimento): 
- A decisão judicial deverá ser passível de impugnação medianterecurso.
- Vale reiterar que no Processo do Trabalho uma das grandes características dos recursos é a irrecorribilidade imediata (direta) das decisões interlocutórias.
2. Adequação 
- Não basta que a decisão judicial seja suscetível de impugnação via recurso, mas o recurso interposto deverá ser adequado.
Obs.: Princípio da fungibilidade. 
3. Tempestividade
- Prazos de interposição dos recursos deve ser respeitado.
- Exclui o primeiro dia e inclui o último.
4. Preparo
- Pagamento de custas recursais e deposito recursal. 
- A ausência de preparo resulta em não conhecimento do recurso por deserção.
* Custas: Natureza jurídica de taxas, devendo ser pagas pelas partes, tendo em vista a movimentação da máquina judiciária pela prestação de serviços públicos específicos e divisíveis.
Art. 789 a 790-B, CLT
São isentos do pagamento de custas (isenções subjetivas):
a) os beneficiários de justiça gratuita;
b) a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica (Fazenda Pública);
c) o Ministério Público do Trabalho.
* Massa falida não paga
 Sumula 86 do TST Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial.
* Depósito recursal: Tem por objetivo a garantia do juízo em favor do empregado. Serve para garantir o juízo para futura execução por quantia a ser promovida pelo empregado.
 Artigo 899, §§ 1º a 8º da CLT. 
Ex.: Reclamado quer recorrer. O deposito (feito pelo reclamado) permanece em uma conta vinculada ao processo, quando o recurso for julgado e o recorrente perder, a reclamante já terá um valor para levantar. 
- Isso filtra situações que causam prejuízos para a outra parte. 
Objetivo: Garantia do juízo em favor do empregado. Serve para garantir o juízo para futura execução por quantia a ser promovida pelo empregado.
Obs.: Empregado não efetua o depósito recursal em nenhuma hipótese, pois consubstancia uma garantia do juízo criada em seu favor (princípio da proteção temperada ou mitigada no Processo do Trabalho).
Súmula 161 do TST
Súmula 426.
5. Regularidade Formal
- Os recursos trabalhistas poderão ser interpostos pela parte, no exercício do jus postulandi, à luz do art. 791 da CLT e da Súmula 425 do TST.
- Os recursos trabalhistas também poderão ser interpostos por advogado regularmente constituído pela parte, com procuração nos autos.
 OJ 286 da SDI-1
OJ 120 da SDI-1. Recurso
6. Inexistência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito de recorrer
SUBJETIVOS OU INTRÍNSECOS:
Legitimidade: Artigo 996 do CPC
Tem Legitimadade:
a) as partes;
b) o terceiro prejudicado; e
c) o Ministério Público.
OJ 338 da SDI-1
2. Capacidade
- Pressuposto de validade do processo e o recurso é um desdobramento do direito de ação.
3. Interesse Recursal
Haverá interesse recursal quando: 
a) a parte for vencida;
b) o terceiro for prejudicado com a decisão.
 - Busca-se, nesse caso, que o recurso seja útil para melhorar a situação fática do recorrente. 
RECURSOS TRABALHISTAS EM ESPÉCIE 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
- Os embargos de declaração encontram respaldo legal no art. 897-A da CLT combinado com os arts. 1.022 a 1.026 do CPC/2015.
Art. 897-A, CLT Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso.
- Serve para os casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso.
PRAZO: O prazo para a interposição dos embargos de declaração, contados da publicação da decisão, é de 5 dias ÚTEIS ; portanto, uma das exceções da unificação do prazo recursal, que é de 8 dias.
 - Terá também o prazo de 5 dias para contrarrazoar. 
· Nos embargos NÃO HÁ PREPARO, DEPOSITO RECURSAL, OU CUSTAS.
· Os embargos de declaração representam uma exceção, passando por um único juízo de admissibilidade recursal.
· Eles são opostos e julgados perante o próprio juiz ou tribunal que proferiu a decisão impugnada, havendo a coincidência do único juízo de admissibilidade recursal com o juízo de mérito.
- Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes (art. 1.026, caput, do CPC/2015). Com a oposição dos embargos, resta interrompido o prazo para a interposição do recurso principal, devendo-se contá-lo do zero.
- Na interrupção, o prazo volta a contar do zero, reiniciando pela sua integralidade, diferente da suspensão, o prazo volta a correr de onde parou, reiniciando pelo restante.
Hipóteses de Cabimento:
1°) Efeito Integrativo ou Completivo: São cabíveis para inteirar, completar o julgado. Assim, servem para sanar omissão, contradição ou obscuridade no julgado.
- Omissão: Quando o juiz não se pronuncia sobre questão processual relevante.
- Contradição: Quando o juiz é contraditória em sua decisão. Ex.: Na fundamentação ele demonstra ser favorável, e na hora de decidir, ele decide de forma contraria. 
- Obscuridade: Quando há dificuldade de entendimento do teor da decisão. Quando a decisão não esta clara. 
2°) Efeito Modificativo ou Infringente: Pleitear a reforma ou a modificação do julgado, nos casos de omissão, contradição ou manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso.
- Omissão.
- Contradição.
- Manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso.
3°) Prequestionamento: Os embargos declaratórios também apresentam a função de prequestionar a matéria, objetivando a futura interposição de recursos de natureza extraordinária (recurso de revista, embargos no TST e recurso extraordinário).
Súmula nº 126 do TST
RECURSO. CABIMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos e provas.
Embargos de Declaração Protelatórios :
Art. 1.026, CPC. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
§ 4º Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios.
RECURSO ORDINÁRIO
- No processo do trabalho não existe apelação, ou seja, o recurso ordinário é comparável à apelação.
- Prazo de 8 dias úteis, tanto para razões, quanto para contrarrazões. 
Art. 895, CLT - Cabe recurso ordinário para a instância superior:
I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e                      
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.                     
§ 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário:                  
I - (VETADO).             (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;                  
III - terá parecer oral do representantedo Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;                   
IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão.                    
§ 2º Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo. 
· TEM PREPARO, DEPOSTIO RECURSAL E CUSTAS.
Hipóteses de Cabimento:
1°) Contra as decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos. 
a) Decisões definitivas ou de mérito: São aquelas em que o juiz adentra no mérito, cujas hipóteses estão previstas no art. 487 do CPC/2015.
b) Decisões terminativas ou processuais: São aquelas em que o juiz não adentra no mérito, resolvendo apenas questões processuais. Estão contidas no art. 485 do CPC de 2015.
2°) Contra decisões definitivas ou terminativas proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho
- Quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.
A segunda hipótese de cabimento é caracterizada nos casos de processos de competência originária dos Tribunais Regionais do Trabalho, abrangendo tanto dissídios individuais quanto dissídios coletivos.
· Ação rescisória;
· Mandado de segurança;
· Ação anulatória de cláusula convencional;
· Dissídio coletivo etc.
Súmula nº 158 do TST
AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista (ex-Prejulgado nº 35).
Súmula nº 201 do TST
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade.
JUÍZOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL
Objetivo: Análise pelo Poder Judiciário do preenchimento dos pressupostos recursais.
Cabimento: Todo recurso passa por duas instâncias. 
· Contra decisões terminativas ou definitivas proferidas pelas Varas ou Juízos:
· Juízo a quo (primeiro juízo de admissibilidade recursal, analisa os pressuposto): é a Vara do Trabalho ou o Juízo de Direito;
· Juízo ad quem (segundo juízo de admissibilidade recursal, o que de fato analisará o recurso): é o Tribunal Regional do Trabalho.
· Contra decisões terminativas ou definitivas proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho:
· Juízo a quo (primeiro juízo de admissibilidade recursal, analisa os pressupostos): é o Tribunal Regional do Trabalho;
· Juízo ad quem (segundo juízo de admissibilidade recursal, o que de fato analisará o recurso): é o Tribunal Superior do Trabalho.
Ex.: Ajuíza uma ação rescisória, esta, por ordem de lei, deve ser direcionada ao TRT. Caso tenha recurso, este sofrerá a admissibilidade a quo no próprio juízo sentenciante, ou seja, TRT. Todavia, será o TST que julgará o recurso ordinário.
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
1ª) Será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor;
2ª) Terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;
 -----------------------------------------------------------------------
· O Recurso ordinário é a última oportunidade no processo trabalhista, de se discutir fatos e provas. Os recursos posteriores irão julgar somente matéria de direito.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Agravo de instrumento no processo do trabalho: é o recurso cabível contra despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo a quo, isto é, no 1° juízo de admissibilidade o recurso é barrado. 
Ex.: X entrou com um RO contra a sentença Y, o juízo a quo (juízo sentenciante) entendeu que faltou algum dos pressupostos de admissibilidade, alegando intempestividade, ou seja, foi indeferido o recurso, ele sequer envia para o TRT. Todavia, o juiz estava errado, ele contou o prazo errado. Para informar o juízo ad quem, deverá ser feito um agravo de instrumento, para que a situação seja noticiada e solucionada.
Preparo: DEPENDE
- Na fase de conhecimento (instrução do processo): O agravo de instrumento é isento de custas.
- Na fase de execução (cumprimento da sentença): Há necessidade de recolhimento de custas, no importe de R$ 44,26, nos seguintes termos do art. 789-A da CLT.
Art. 897, CLT - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:                     
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;                   
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.              
§ 1º - O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.                         
§ 2º - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de petição não suspende a execução da sentença.                     
§ 3o Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado pelo próprio tribunal, presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do Trabalho de 1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado o disposto no art. 679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido determinada a extração de carta de sentença.                      
§ 4º - Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada.                      
§ 5o Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição:                    
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação;                  
II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida                 . 
§ 6o O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos.                    
§ 7o Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso.                         
 § 8o Quando o agravo de petição versar apenas sobre as contribuições sociais, o juiz da execução determinará a extração de cópias das peças necessárias, que serão autuadas em apartado, conforme dispõe o § 3o, parte final, e remetidas à instância superior para apreciação, após contraminuta. 
Todo agravo deverá conter:• cópia da decisão agravada;
• cópia da certidão da respectiva intimação;
• cópia dasprocurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
• cópia da petição inicial;
• cópia da contestação;
• cópia da decisão originária; e
• cópia da comprovação do depósito recursal e do recolhimento das custas.
· No ato de interposição do agravo de instrumento haverá a necessidade do depósito recursal, que corresponderá a 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar. 
· Cabe salientar que, agravo de Instrumento no processo civil é o recurso cabível contra decisão interlocutória. No processo do trabalho, há o principio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias.
Hipóteses de cabimento:
- Cabível contra despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo a quo (primeiro juízo de admissibilidade recursal).
· Cabe salientar que, Se houver despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo ad quem (segundo juízo de admissibilidade recursal), o recurso a ser interposto para o regular processamento do recurso denegado não é o agravo de instrumento, e sim o agravo regimental (interno)
- Agravo de Instrumento - Juízo a quo negou seguimento do recurso.
- Agravo regimental - Juízo ad quem negou seguimento do recurso.
· O agravo de instrumento deverá ser interposto perante o Órgão do Judiciário Trabalhista que denegou seguimento ao recurso, sendo este o juízo a quo, responsável pelo primeiro juízo de admissibilidade recursal.
- Será possível o exercício do juízo de retratação ou de reconsideração pelo magistrado que denegou seguimento ao recurso. Trata- se do efeito regressivo do agravo de instrumento.
· Já o juízo ad quem do agravo de instrumento é o órgão do Judiciário Trabalhista competente para o julgamento do recurso denegado.
· O agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada.
Resumo do Agravo:
 1°) O juízo denegou seguimento ao recurso interposto; 
2º) O agravante interpõe o agravo de instrumento no próprio juízo que denegou seguimento ao recurso, permitindo-se o juízo de retratação ou de reconsideração;
3º) Caso o Órgão do Judiciário Trabalhista se retrate, o recurso “trancado” terá o seu regular processamento, com a intimação da parte contrária para oferecimento de contrarrazões;
4º) em contrapartida, se o Órgão do Judiciário Trabalhista não se retratar, o agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal (contraminuta do agravo e contrarrazões do recurso), instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos;
5º) caso provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso.
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DEPÓSITO RECURSAL PELA METADE
- Entidades sem fins lucrativos
- Empregadores domésticos
- Microempreendedores individuais
- Microempresas e empresas de pequeno porte
ISENTOS DE DEPÓSITO RECURSAL
- Beneficiário de justiça gratuita
- Entidades filantrópicas
- Empresas em recuperação judicial
NÃO DÃO GARANTIA DE PENHORA
- Entidades filantrópicas e/ou sua diretoria
AGRAVO INTERNO ou REGIMENTAL
· É um recurso previsto no Regimento Interno dos Tribunais Trabalhistas, sendo cabível contra as decisões monocráticas proferidas pelos juízes dos Tribunais Trabalhistas.
Objetivo: Reformar decisões de natureza monocrática. Um juiz só analisará. 
Aplica-se de forma subsidiária:
Art. 1.021, CPC. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
§ 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 3º É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.
§ 4º Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 5º A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4º, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
· Se houver um despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo a quo (primeiro juízo de admissibilidade recursal), o recurso cabível é o agravo de instrumento;
· Se houver um despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo ad quem (segundo juízo de admissibilidade recursal), o recurso cabível é o agravo regimental.
· O Agravo regimental encontra amparo legal no Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho ou Tribunal Superior do Trabalho.
· O prazo para minuta e contraminuta do agravo regimental depende de
previsão expressa no Regimento Interno dos Tribunais Trabalhistas.
- Isento de custas
CASO: Sentença proferida pelo Juiz do Trabalho, e a parte resolve recorrer. A parte apresenta RO. Neste caso o RO, terá como juízo a quo o próprio juiz que prolatou a sentença. E o juízo ad quem, será o TRT respectivo.
X protocolou o RO e no juízo a quo, o juiz denegou o seguimento ao recurso, alegando que o RO dela era intempestivo.
Neste caso, se o Recurso não for intempestivo e o juízo a quo errou em denegar seguimento, cabe o AI.
CASO 2: Imagine que o juizo a quo aceitou o RO de X e mandou para o TRT respectivo.
Chegando no TRT, o desembargador foi fazer a admissibilidade no juízo ad quem.
Ele estava mal humorado no dia, irritado com a vida e com todo mundo e entendeu que X não havia recolhido o preparo do RO dela (e segundo ele, o juízo a quo deu prosseguimento e não se atentou a este detalhe).
Ele denegou seguimento ao RO. Fez isso no TRT, no segundo juízo de admissibilidade.
X viu que na realidade ela tinha sim juntado o preparo. Logo, ele concluiu que o desembargador, negou o RO em juízo ad quem de forma indevida.
O que X poderá fazer para que o recurso ordinário dela tenha andamento adequado no TRT (juízo ad quem)?
- Caberá agravo interno.
Hipóteses de cabimento:
I. Despacho denegatório de seguimento de recurso no juízo ad quem (segundo juízo de admissibilidade recursal);
II. Decisão monocrática do relator que indefere a petição inicial de ação de competência originária dos Tribunais Trabalhistas, como nos casos de ação rescisória ou mandado de segurança;
III. Despacho monocrático do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho que denega seguimento aos embargos no TST;
IV. Das decisões e dos despachos proferidos pelo juiz corregedor;
V. Das decisões monocráticas denegatórias de recurso de revista ou de embargos no TST, nos termos do § 12 do art. 896 e do § 4 º do art. 894, ambos da CLT.
Juízo de admissibilidade:
JUÍZO A QUO: É próprio magistrado trabalhista do Tribunal que proferiu a decisão monocrática, permitindo-se o juízo de retratação ou reconsideração.
JUÍZO AD QUEM: Trata-se do órgão colegiado hierarquicamente superior ao juiz que proferiu a decisão monocrática, a depender da previsão expressa no Regimento Interno do Tribunal.
RECURSO DE REVISTA
· Pretende a uniformização da jurisprudência, ou seja, a correta interpretação das leis pelos tribunais trabalhistas.
- O processo tem que começar na VARA, se começar no TRT não cabe RR.
ART. 896, 896-A, 896-B, 896-C, CLT
Prazo: 8 dias (razões e contrarrazões).
Hipóteses de cabimento:
I. Contra os acórdãos proferidos pelos Tribunais Regionais do Trabalho, em grau de recurso ordinário, nos dissídios individuais.
Juízo de admissibilidade recursal:
- Todos os pressupostos devem estar presentes.
JUÍZO A QUO: Presidente do TRT,conforme dispõe o § 1º do art. 896 da CLT.
JUÍZO AD QUEM: Uma das 8 Turmas do TST, conforme aduz o caput do art. 896 da CLT.
· Súmula 126 do TST -RR ele é um recurso de natureza extraordinária.
· não admite reexame de fatos e provas.
· Requisitos de admissibilidade recursal extrínsecos e intrínsecos gerais, deverá apresentar dois pressupostos recursais extrínsecos específicos: PREQUESTIONAMENTO E TRANSCENDÊNCIA. 
PREQUESTIONAMENTO: É o instituto processual que exige a pronúncia expressa da tese sobre matéria ou questão na decisão recorrida para o cabimento do recurso.
Súmula 297 do TST
PREQUESTIONAMENTO.ORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito.
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.
- Para para que o recurso de revista tenha a sua análise de mérito por
umas Turmas do Tribunal Superior do Trabalho, o tema tem que ter sido
ventilado na decisão recorrida, qual seja, o acórdão do Tribunal Regional do
Trabalho.
- Incumbe à parte interessada opor embargos de declaração
para fins de prequestionamento, desde que a matéria haja sido invocada no
recurso principal, sob pena de preclusão e “trancamento” do recurso.
Artigo 896 da CLT
TRANSCENDÊNCIA: Conforme o art. 896-A da CLT, o Tribunal Superior do Trabalho somente julgará o recurso de revista se, após análise prévia, a causa oferecer transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.
- Natureza econômica;

- Natureza social;

- Natureza política; ou
- Natureza jurídica.
Artigo 896-A da CLT
Fundamentação jurídica
Art. 896 da CLT e suas alíneas:
A)- Divergência jurisprudencial na interpretação de lei federal; 	
- Acórdão do TRT x acórdão de outro TRT (Pleno ou Turma); 	
- Acórdão do TRT x acórdão da SDI do TST;
- Acórdão do TRT x acórdão da SDI do TST; 	
- Acórdão do TRT x Súmula do TST; e 	
- Acórdão do TRT x Súmula Vinculante do STF
B) Divergência jurisprudencial na interpretação de lei estadual,
convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho,
sentença normativa ou regulamento empresarial. OJ 147 da SDI-1 do TST
C) Acórdão do Tribunal Regional do Trabalho proferido com violação
literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à
Constituição Federal: Súmula 221 do TST
Procedimento sumaríssimo: 
art. 896, § 9º, da CLT
1ª) quando o acórdão do TRT contrariar Súmula do TST; 
2ª) quando o acórdão do TRT contrariar a Constituição Federal; e
3ª) quando o acórdão do TRT contrariar Súmula Vinculante do STF. 
· No procedimento sumaríssimo, se o acórdão do TRT contrariar OJ, não é
cabível a interposição de recurso de revista (Súmula 442 do TST);
FICHA TÉCNICA
RECURSO DE REVISTA
Amparo legal - Arts. 896 e 896-A da CLT.
Prazo (razões/contrarrazões): 8 dias/8 dias.
Preparo (custas/depósito recursal): sim
Hipóteses de cabimento: 
- Contra acórdãos proferidos pelos Tribunais Regionais do Trabalho, em grau de recurso ordinário, nos dissídios individuais.
JUÍZO A QUO (1º juízo de admissibilidade
recursal): Presidente do Tribunal Regional do Trabalho.
JUÍZO AD QUEM (2º juízo de admissibilidade recursal e juízo de
mérito):Uma das 8 Turmas do Tribunal Superior do Trabalho.
Fundamentos jurídicos
– Divergência jurisprudencial na interpretação de lei federal;
- Divergência jurisprudencial na interpretação de lei estadual, de
convenção coletiva de trabalho, de acordo coletivo de trabalho, de
sentença normativa ou de regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a competência do Tribunal Regional do Trabalho;
- Violação de lei federal ou da CF.- 
EMBARGOS NO TST 
• os embargos de divergência; e

• os embargos infringentes.
- Previsão: art. 894 da CLT
- Das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal cabem embargos.
1ª) decisão de uma Turma do TST × decisão de outra Turma do TST;
2ª) decisão de uma Turma do TST × decisão da SDI do TST;
3ª) decisão de uma Turma do TST × Súmula do TST;
4ª) decisão de uma Turma do TST × OJ do TST; e
5ª) decisão de uma Turma do TST × Súmula Vinculante do STF.
A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho
JUÍZO A QUO (1º juízo de admissibilidade recursal): Ministro Presidente da Turma do TST.
JUÍZO AD QUEM (2º juízo
de admissibilidade recursal e
juízo de mérito):
Seção de Dissídios Individuais (SDI).
EMBARGOS INFRINGENTES
art. 894, I, a, da CLT
São cabíveis de decisão não unânime de julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei.
1ª) são cabíveis apenas nos casos de dissídios coletivos;
2ª) existência de um acórdão não unânime;
3ª) são cabíveis da decisão que conciliar, julgar ou homologar conciliação e m dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos
Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças
normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei.
Art. 894, I, a, da CLT.
8 dias
Seção de Dissídios Coletivos (SDC).
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
- Trata-se de recurso que envolve todas as matérias jurídicas que apresentam um viés constitucional.
Art. 102, III, da CRFB/88
- O recurso extraordinário é cabível após o esgotamento das vias recursais da Justiça do Trabalho.
AGRAVO DE PETIÇÃO 
- Na Fase Execução cabe agravo de petição.
Art. 897, a) da CLT
- Observa a regra geral dos recursos, 8 dias para minuta e contraminuta.
Custas: O agravante deverá recolher o importe de R$ 44,26, Art. 789-A, VI, CLT.
*Caso o juízo ainda não esteja garantido, haverá a necessidade do recolhimento e da comprovação do depósito recursal, Súmula 128, II, do TST.
Hipóteses de Cabimento:
- Cabível contra as decisões terminativas (sem resolução do mérito).
- Cabível contra as decisões definitivas (com resolução do mérito) proferidas na fase de execução trabalhista, abrangendo a liquidação.
- Embargos à execução e os embargos de terceiro: Se ajuizados na fase de execução trabalhista, o magistrado proferirá sentença, e dessa decisão caberá agravo de petição a ser julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho.
JUÍZOS DE ADMISSIBILIDADE do agravo de petição depende da instância em que a execução está tramitando.
JUÍZO A QUO do agravo de petição será a Vara do Trabalho e o juízo ad quem, o Tribunal Regional do Trabalho.
* Se a execução estiver tramitando no segundo grau de jurisdição trabalhista, o juízo a quo do agravo de petição será o Tribunal Regional do Trabalho e o juízo ad quem, o próprio TRT, presidido pela autoridade recorrida.
DESEMBARGAGOR- TURMA- SEÇÃO- PLENO.[
I) Execução processada no primeiro grau de jurisdição trabalhista:
– juízo “a quo”: Vara do Trabalho;
– juízo “ad quem”: Tribunal Regional do Trabalho.
II) Execução processada no segundo grau de jurisdição trabalhista:
– juízo “a quo”: Tribunal Regional do Trabalho.
– juízo “ad quem”: Tribunal Regional do Trabalho, presidido pela autoridade recorrida.
1º do art. 897 da CLT, Delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autosou por carta de sentença.
Súmula 416 TST
Devendo o agravo de petição delimitar justificadamente a matéria e os valores objeto de discordância, não fere direito líquido e certo o prosseguimento da execução quanto aos tópicos e valores não especificados no agravo. (ex-OJ nº 55 da SBDI-2  - inserida em 20.09.2000)
RECURSO ADESIVO, DEPENDENTE ou SUBORDINADO
- Traduz a ideia de que, caso a parte não interponha o seu recurso principal, ao ser intimada para apresentar contrarrazões do recurso principal apresentado pela parte contrária, poderá aderir a esse recurso.
*se o recurso principal não for conhecido, o recurso adesivo também não será.
Art. 997 CPC- Aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho por força do art. 769 da CLT, bem como na Súmula 283 da CLT
Requisitos cumulativos:
1) existência de sucumbência recíproca
2) recorrente não poderá ter interposto o recurso principal, sob pena de preclusão consumativa, que é a perda da faculdade de praticar um ato processual pela prática e consumação de um ato processual;
3º) o recurso adesivo deverá ser interposto no prazo das contrarrazões do recurso principal.
4º) o recurso adesivo deverá observar os mesmos pressupostos recursais e o mesmo trâmite processual do recurso principal.
5º) o recurso adesivo subordina-se ao recurso principal, OU SEJA, segue o curso do principal, de forma que não será conhecido se houver desistência do recurso principal, ou se ele for declarado inadmissível ou deserto;
* Prazo das razões e das contrarrazões do recurso adesivo dependerá do recurso principal.
Súmula 283 TST
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
*Desnecessário que a matéria veiculada no recurso adesivo esteja relacionada com a do recurso principal.
Caso: X ajuizou RT, pedindo 10 coisas, o juiz julgou procedente 5 pedidos e improcedente os outros (logo, esses foram favoráveis a empresa). 
X esqueceu de recorrer a sentença do seu processo trabalhista porém a empresa, recorreu os 5 pedidos que foram procedentes para X
Quando X foi intimada para contrarrazoar, resolveu fazer um RO.
Neste caso, ela terá duas condutas.
Primeiro, ela vai apresentar contrarrazões dos pedidos que foram objetos do RO da empresa (Se a empresa está recorrendo de algo favorável da sentença, aqui, nas contrarrazões, a Thayssa, tem que bancar a esperta e elogiar a decisão, demonstrar que o RO não tem fundamento e que a sentença naquilo que é bom pra ela, está correto). Concomitantemente, X apresentou RO adesivo.
Veja que na tese do seu RO adesivo, ela vai rebater, aqueles pedidos que foram desfavoráveis a ela na sentença e favoráveis a empresa. Sendo que, quando a empresa apresentou seu RO principal, evidentemente, eles nem tocaram no assunto das referidas matérias, já que foi bom pra eles.
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
- Fase preparatória da execução trabalhista, de natureza constitutivo integrativa, que tem por objetivo dar liquidez ao título executivo, trazendo um valor determinado ou uma prestação individualizada.
Requisitos para a execução: Inadimplemento do devedor e;
 Existência de título executivo judicial ou extrajudicial.
· Para que um título executivo, judicial ou extrajudicial, seja exequível, ele precisa consubstanciar uma obrigação certa, líquida e exigível.
Art. 879, CLT - Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos.                 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal.                
§ 1o-A. A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições previdenciárias devidas.                   
§ 1o-B. As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente.                   
§ 2o  Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.                  
§ 3o  Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão.               
§ 4o A atualização do crédito devido à Previdência Social observará os critérios estabelecidos na legislação previdenciária.                       
§ 5o  O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato fundamentado, dispensar a manifestação da União quando o valor total das verbas que integram o salário-de-contribuição, na forma do art. 28 da Leino 8.212, de 24 de julho de 1991, ocasionar perda de escala decorrente da atuação do órgão jurídico.                
§ 6o  Tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz poderá nomear perito para a elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com observância, entre outros, dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade.                
§ 7o  A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, conforme a Lei no 8.177, de 1o de março de 1991.               (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
LIQUIDAÇÃO POR CÁLCULO
- Liquidação por cálculo é a mais simples e a mais comum na Justiça do Trabalho.
- Espécie de liquidação que depende apenas da apresentação de cálculo aritmético pelo credor, instruindo o pedido do valor da condenação mediante memória discriminada e atualizada desse cálculo.
Art. 524, CPC. O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter:
§ 3º Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do crime de desobediência.
§ 5º Se os dados adicionais a que se refere o § 4º não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe. 
Súmula nº 200 do TST JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Os juros de mora incidem sobre a importância da condenação já corrigida monetariamente.
LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO;
- Espécie de liquidação que depende da realização de pericia. 
LIQUIDAÇÃO POR ARTIGOS
- Espécie de liquidação realizada quando o credor precisa alegar e provar fato novo para a determinação do valor da condenação.
- É necessário provar fato novo.
Ex.: Guilherme firmou um contrato com a agricultora Lia.
O objeto do contrato dizia que se Guilherme fizesse x coisa, a Lia pagaria ele, com todo o valor do lucro decorrente da colheita da safra de soja do ano de 2021.
Guilherme cumpriu a obrigação. Desta forma, Lia terá que pagar a ele, o combinado no contrato.
Porém, a colheita da soja da safra de 2021,é um evento incerto, futuro. Neste caso, quando Guilherme for executar o contrato, ele terá que demonstrar na liquidação, as provas do valor que deu o lucro da safra de Lia.
IMPUGNAÇÃO À CONTA DE LIQUIDAÇÃO
1° ) Impugnação à sentença de liquidação
 Consubstanciando exercício do direito de defesa após a constrição judicial dos bens.
Art. 884, CLT - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.  
§ 3º - Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exeqüente igual direito e no mesmo

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