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Anatomia dos Dentes, Glândulas salivares, Faringe e Esôfago

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Maria Tereza Trindade Teixeira - Medicina Anatomia
-------- Ana����a do� Den���, Glân�u��s ���iv����, Far���� e Esôfa�� --------
> Den��� � ge���v��
Os dentes são estruturas cônicas duras, fixadas nos alvéolos dentais da mandíbula e maxila,
e são usados na mastigação e na assistência à fala.
Tudo começa na odontogênese, que é o nome dado ao período de formação do dente
dentro do osso (maxilar e mandíbula), que ocorre durante a gestação na fase embrionária do
ser humano.
Após o nascimento do bebê, o germe dental (presente dentro de uma espécie de bolsa,
chamada saco dentário, dentro do maxilar) está com sua coroa dental formada que dá
abertura para o desenvolvimento da raiz. A raiz vai desenvolvendo, o saco dentário dá
origem ao periodonto de sustentação e o dente erupciona, formando o de dente de leite.
A formação dos dentes permanentes ocorre da mesma forma que a do dente de leite. Por
volta de um ano de idade começa a odontogênese dos dentes permanentes. A troca dos
dentes de leite para os dentes permanentes inicia por volta dos seis anos de idade,
formando ao longo dos anos.
! A mastigação é um dos principais fatores de estímulo para a erupção dentária.
As crianças têm 20 dentes decíduos (primários). O primeiro dente normalmente erupciona
aos 6 a 8 meses de idade e o último dente por volta dos 20 a 24 meses.
Dente decíduo x Dente permanente:
A dentição infantil é comumente chamada de dentes de leite. Essa denominação surgiu por
conta da cor dessas estruturas apresentarem uma cor mais branca, como a do leite.
Esses dentes são menores, se comparados aos permanentes, e possuem raízes mais longas.
Nessa dentição ainda não há os pré-molares e sisos.
Além disso, a facilidade de crianças contraírem problemas com cárie está ligada ao fato do
esmalte e paredes dentárias serem mais finas, possibilitando a chegada dos ácidos à raiz
do dente mais rapidamente.
Aproximadamente aos 12 anos a criança já pode apresentar em sua dentição apenas os
permanentes.
1
https://sorrisologia.com.br/w/carie-e-um-problema-inevitavel-na-infancia-veja-o-que-os-dentistas-dizem-sobrem-isso_a4429
https://sorrisologia.com.br/w/carie-e-um-problema-inevitavel-na-infancia-veja-o-que-os-dentistas-dizem-sobrem-isso_a4429
Maria Tereza Trindade Teixeira - Medicina Anatomia
Esses dentes conseguem prejudicar a raiz do decíduo, podendo então começar a crescer no
lugar.
Para perceber melhor os dentes permanentes, basta observar as pontas dos dentes
incisivos, superiores e inferiores. Se estes apresentarem característica de serrinha ou
mamelões na borda ao nascerem, são os dentes permanentes.
A erupção dos dentes permanentes (secundários), normalmente 16 na maxila e 16 na
mandíbula (três molares, dois pré-molares, um canino e dois incisivos de cada lado da
arcada), é completada por volta dos 12 aos 19 anos, exceto os terceiros molares (“dentes
do siso”), que geralmente erupcionam durante o final da adolescência ou por volta de 20
anos.
A principal função dos dentes é logicamente realizar a mastigação dos alimentos. Os dentes
são classificados de acordo com a posição e a função. Assim, temos:
Incisivos: dentes situados na parte da
frente da boca e que servem para cortar os
alimentos.
Caninos: possuem formato pontiagudo e
servem para rasgar os alimentos.
Pré-molares e molares: localizam-se na
parte posterior da boca e são responsáveis
por triturar os alimentos.
2
Maria Tereza Trindade Teixeira - Medicina Anatomia
O dente tem uma coroa, um colo e uma raiz. Cada tipo de dente tem uma aparência
característica.
A coroa se projeta a partir da gengiva. O colo é a parte do dente entre a coroa e a raiz. A
raiz está fixada no alvéolo dental pelo periodonto fibroso (ligamento periodontal).
A maior parte do dente é composta pela dentina, que é coberta pelo esmalte, uma
substância extremamente resistente formada principalmente por fosfato de cálcio, sobre a
coroa e pelo cemento sobre a raiz.
A cavidade pulpar contém tecido
conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos.
O canal da raiz do dente dá passagem
aos nervos e vasos que entram e saem
da cavidade pulpar através do forame
do ápice do dente.
As gengivas são compostas por tecido
fibroso coberto por túnica mucosa, que
está firmemente fixada aos processos
alveolares da mandíbula e da maxila e
aos colos dos dentes.
3
Maria Tereza Trindade Teixeira - Medicina Anatomia
> Glân�u��s ���iv����
As glândulas salivares incluem as glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais.
A saliva, o líquido viscoso claro, sem gosto e sem odor, secretado por essas glândulas e
pelas glândulas mucosas da cavidade oral:
● Mantém a túnica mucosa da boca úmida;
● Lubrifica o alimento durante a mastigação;
● Começa a digestão dos amidos;
● Atua como um líquido intrínseco para “lavagem da boca”;
● Exerce função importante na prevenção da cárie dental e na habilidade para sentir
gosto (paladar).
! Além das três glândulas salivares principais, pequenas glândulas salivares acessórias estão
espalhadas pelo palato, lábios, bochechas, tonsilas e língua.
As glândulas parótidas são as maiores entre as glândulas salivares maiores. Cada
glândula parótida apresenta um formato irregular, porque ocupa o espaço entre o ramo da
mandíbula e os processos estilóide e mastóide do temporal.
A secreção puramente serosa da glândula passa pelo ducto parotídeo e desemboca no
vestíbulo da boca, de frente para o segundo dente molar maxilar. Além de sua função de
digestão, remove as partículas de alimento no interior da cavidade própria da boca.
4
Maria Tereza Trindade Teixeira - Medicina Anatomia
As glândulas submandibulares se situam ao longo do corpo da mandíbula, parte acima e
parte abaixo da metade posterior da mandíbula, e parte superficial e parte profunda ao
músculo milo-hióideo.
O ducto submandibular origina-se da parte da glândula que se situa entre os músculos
milo-hióideo e hioglosso.
Seguindo da região lateral para medial, o nervo lingual se curva sob o ducto, à medida que
este segue anteriormente para abrir-se por meio de um a três orifícios sobre uma pequena
carúncula sublingual carnosa de cada lado do frênulo da língua.
Os orifícios dos ductos submandibulares são visíveis e a saliva frequentemente é aspergida
a partir deles, quando a língua é elevada e retraída.
As glândulas sublinguais são as menores e as mais profundamente situadas. Cada
glândula, em forma de amêndoa, situa-se no assoalho da boca, entre a mandíbula e o
músculo genioglosso.
As glândulas de cada lado se unem para formar uma massa, em forma de ferradura, em
torno do frênulo da língua. Muitos pequenos ductos sublinguais se abrem no assoalho da
boca, junto com as pregas linguais.
> Esôfa��
O esôfago é um tubo muscular, com aproximadamente 25 cm de comprimento, com
diâmetro médio de 2 cm, que se estende da faringe até o estômago.
Ele segue a concavidade da coluna vertebral à medida que desce através do pescoço e do
mediastino.
Ele acompanha a região cervical, torácica e abdominal. Começa acompanhando
posteriormente a região da laringe.
Passa através do hiato esofágico, elíptico, no pilar direito (muscular) do diafragma,
imediatamente à esquerda do plano mediano, no nível da vértebra T X.
Termina na junção esofagogástrica, na qual a substância ingerida entra no óstio cárdico do
estômago.
Localiza-se à esquerda da linha mediana, no nível da 7a cartilagem costal esquerda e
vértebra T XI. O esôfago é retroperitoneal durante seu curto trajeto abdominal.
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Maria Tereza Trindade Teixeira - Medicina Anatomia
Tem camadasmusculares circulares internas e longitudinais externas. No seu terço superior,
a camada externa consiste em músculo estriado voluntário; o terço inferior é composto de
músculo liso e o terço médio apresenta os dois tipos de músculo.
A junção esofagogástrica é marcada internamente pela transição abrupta da túnica
mucosa do esôfago para a túnica mucosa do estômago, referida clinicamente como a linha
Z.
Imediatamente superior a essa junção, a musculatura do diafragma, que forma o hiato
esofágico, funciona como um esfíncter esofágico inferior fisiológico que se contrai e relaxa.
Estudos radiológicos mostram que o alimento ou líquido podem ser parados aqui
momentaneamente e que o mecanismo do esfíncter é normalmente eficiente na prevenção
de refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
Quais músculos participam da mastigação?
Masseter, temporal pterigóideo medial e lateral
e digástrico.
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