Buscar

37677015-epidemiologia

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
EPIDEMIOLOGIA 
Epidemiologia
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Noções de Epidemiologia .............................................................................5
1. Noções de Epidemiologia .........................................................................5
2. Estudos – Descritivos e Analíticos..............................................................9
3. Vigilância Epidemiológica .......................................................................11
4. Notificação e Vigilância Epidemiológica ....................................................22
5. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica ..........................................25
6. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) ..........................26
Referências Bibliográficas ..........................................................................49
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
NOÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA
1. Noções de Epidemiologia
Começarei com o conceito para compreendermos o que, de fato, é epidemio-
logia.
Veja a definição: epidemiologicamente, “epidemiologia” (epi = sobre; demo = 
população; logos = tratado) significa o estudo do que afeta a população. O con-
ceito original de epidemiologia, que se restringia ao estudo de epidemias de doen-
ças transmissíveis, prevaleceu por longo tempo. Recentemente, o conceito evoluiu 
de modo a abranger praticamente todos os eventos relacionados com a saúde das 
populações (PEREIRA, 2008).
Brasil (2002) defende que:
A conceituação de vigilância epidemiológica e a evolução de sua prática devem ser en-
tendidas, considerando o referencial acima citado. Originalmente, a vigilância epidemio-
lógica significava a “observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados 
de doenças transmissíveis e de seus contatos”. Tratava-se, portanto, da vigilância de 
pessoas, através de medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmen-
te, e não de forma coletiva. Posteriormente, na vigência de campanhas de erradicação 
de doenças – como a malária e a varíola, a vigilância epidemiológica passou a ser refe-
rida como uma das etapas desses programas, na qual se buscava detectar, ativamente, 
a existência de casos da doença alvo, com vistas ao desencadeamento de medidas ur-
gentes, destinadas a bloquear a transmissão. A estrutura operacional de vigilância, or-
ganizada para esse fim específico, deveria sempre ser desativada, após a comprovação 
de que o risco de transmissão da doença havia sido eliminado.
Para Pereira (2008), a ampliação do campo de aplicação da epidemiologia fez 
com que muitas definições surgissem, na tentativa de expressar, com maior preci-
são, a nova realidade. Como consequência, pode-se encontrar, hoje em dia, deze-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
nas delas na literatura especializada, o que embora refletindo a evolução da disci-
plina, também significa que nenhuma é aceita por unanimidade.
A definição de epidemiologia inclui uma série de termos que refletem alguns 
princípios da disciplina que merecem ser destacados (CDC, Principles, 1992):
• Estudo: a epidemiologia tem seus fundamentos no método científico;
• Frequência e distribuição: a epidemiologia preocupa-se com a frequência e 
o padrão dos eventos relacionados com o processo saúde-doença na popu-
lação. A frequência inclui não só o número desses eventos, mas também as 
taxas ou riscos de doença nessa população. O padrão de ocorrência dos even-
tos relacionados ao processo saúde-doença diz respeito à distribuição desses 
eventos segundo características: do tempo, do lugar e da pessoa;
• Determinantes: fatores que influenciam a ocorrência dos eventos relacio-
nados ao processo saúde-doença. A epidemiologia descreve a frequência e 
distribuição desses eventos e compara sua ocorrência em diferentes grupos 
populacionais com distintas características demográficas, genéticas, imuno-
lógicas, comportamentais, de exposição ao ambiente e outros fatores, assim 
chamados fatores de risco. Em condições ideais, os achados epidemiológicos 
oferecem evidências suficientes para a implementação de medidas de pre-
venção e controle;
• Estados ou eventos relacionados à saúde: originalmente, a epidemiologia pre-
ocupava-se com epidemias de doenças infecciosas. No entanto, sua abran-
gência ampliou-se e, atualmente, sua área de atuação estende-se a todos os 
agravos à saúde;
• Específicas populações: como já foi salientado, a epidemiologia preocupa-se com 
a saúde coletiva de grupos de indivíduos que vivem numa comunidade ou área;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
• Aplicação: a epidemiologia, como disciplina da saúde pública, é mais do que 
o estudo a respeito de um assunto, uma vez que oferece subsídios para a 
implementação de ações dirigidas à prevenção e ao controle. Portanto, não é 
somente uma ciência, mas também um instrumento.
Em resumo, a definição de epidemiologia inclui:
Questão 1 (2016/INSTITUTO AOCP/CASAN) A disciplina que corresponde ao es-
tudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos 
relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação desses estudos no 
controle dos problemas de saúde é
a) toxicologia.
b) biologia.
c) epidemiologia.
d) antropologia.
e) bioestatística.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra c.
Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos 
estados ou eventos relacionados à saúde emespecíficas populações e a aplicação 
desses estudos no controle dos problemas de saúde (J. Last, 1995).
Questão 2 (2010/IDECAN/PREFEITURA DE IPATINGA-MG) Uma das questões 
centrais da epidemiologia é a busca da causa e dos fatores que influenciam a ocor-
rência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença. Com este objetivo, a 
epidemiologia descreve e compara:
a) A frequência e a distribuição destes eventos, comparando sua ocorrência em 
diferentes grupos populacionais.
b) Estados ou eventos expostos e sem características comparativas.
c) A distribuição geográfica que se torna única num estudo comparativo.
d) Condições ideais comparadas com medidas de controle reais.
e) Características genéticas, comportamentais e imunológicas de controle reais.
Letra a.
A epidemiologia preocupa-se com a frequência e o padrão dos eventos relacionados 
com o processo saúde-doença na população. A frequência inclui não só o número 
desses eventos, mas também as taxas ou riscos de doença nessa população. O pa-
drão de ocorrência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença diz respeito 
à distribuição desses eventos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
2. Estudos – Descritivos e Analíticos
Classificar os principais métodos ou tipos de estudo é uma tarefa aparentemen-
te simples, mas que, na realidade, está repleta de dificuldades, em fase da diversi-
dade de critérios possíveis de serem usados, o que gera certa confusão semântica. 
A classificação dos estudos em descritivos e analíticos, e em experimental e não 
– experimentais (ou de observação) é extensamente empregada (PEREIRA, 2008).
Estudos Descritivos
Vejamos o conceito: os estudos descritivos informam sobre a frequência e a dis-
tribuição de um evento. Como o próprio nome indica, têm o objetivo de descrever, 
“epidemiologicamente”, os dados colhidos na população. Estes, em geral, referem-
-se à mortalidade e à morbidade, e são organizados de maneira a mostrar as va-
riações com que os óbitos e as doenças se encontram no seio da própria população 
(por exemplo, entre faixas etárias) ou entre regiões e épocas distintas. Por vezes, 
a descrição tem como foco outros eventos (PEREIRA, 2008).
Estudos Analíticos
Tem o objetivo de investigar em profundidade a associação entre dois eventos, 
no intuito de estabelecer explicações para uma eventual relação observada entre 
eles. Por exemplo, em uma pesquisa sobre a associação entre colesterol sérico e 
coronariopatias, tenta-se verificar se os níveis altos ou baixos dessa substância 
acarretam, consistentemente, riscos diferenciados de ocorrências daquele tipo de 
doença cardiovascular (PEREIRA, 2008).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Campos de utilização da epidemiologia:
Busca de explicações
(Causas ou fatores de risco) para a ocorrência de doenças, com utilização pre-
dominante dos métodos da epidemiologia analítica.
Estudos da situação de saúde
• Que doenças ocorrem mais na comunidade?
• Há grupos mais suscetíveis?
• Há relação com o nível social dessas pessoas?
• A doença ou agravo ocorre mais em determinado período do dia, ano?
Avaliação de tecnologias, programas ou serviços
• Houve redução dos casos de doença ou agravo após introdução de um pro-
grama?
• A estratégia de determinado serviço é mais eficaz do que a de outro?
• A tecnologia “A” fornece mais benefícios do que a tecnologia “B”?
Vigilância epidemiológica
• Que informação devemos coletar, observar?
• Que atitudes tomar para prevenir, controlar ou erradicar a doença?
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Tanto para estudos da situação de saúde quanto para o estabelecimento de 
ações de vigilância epidemiológica é importante considerar a necessidade de da-
dos (que vão gerar as informações) fidedignos e completos. Esses dados podem 
ser registrados de forma contínua (como no caso de óbitos, nascimentos, doen-
ças de notificação obrigatória), de forma periódica (recenseamento da população 
e levantamento do índice CPO – dentes cariados, perdidos e obturados – da área 
de odontologia – são alguns exemplos) ou podem, ainda, ser levantados de forma 
ocasional (pesquisas realizadas com fins específicos, como, por exemplo, para co-
nhecer a prevalência da hipertensão arterial ou diabetes em uma comunidade, em 
determinado momento) (LAURENTI et al., 1987).
3. Vigilância Epidemiológica
A vigilância epidemiológica é a forma tradicional de utilização da epidemiologia, 
nos serviços de saúde. Para Pereira (2008), o termo vigilância na área da saúde, 
tem, pelo menos, duas conotações: a de observação de pessoas e a de danos à 
saúde, com vista a possibilitar alguma forma de intervenção ou controle.
Resumo de vigilância epidemiológica:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
11 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Conceito de Vigilância Epidemiológica
Com a finalidade de detectar variações de tendências, traçar o perfil de doenças 
e problemas julgados prioritários e agir em função desse diagnóstico, a sociedade 
custeia um sistema conhecido como vigilância epidemiológica (PEREIRA, 2008).
Vigilância epidemiológica é:
Sistema de coleta, análise e disseminação de informações relevantes para a 
prevenção e o controle de um problema de saúde pública (PEREIRA, 2008).
Com a promulgação da Lei n. 8.080, de 1990, que regulamentou o Sistema 
Único de Saúde – SUS, ocorreram importantes desdobramentos na área de vigilân-
cia epidemiológica. Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: 
“conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes 
de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar 
as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
Esse conceito está em consonância com os princípios do SUS, que preveem a 
integralidade preventivo-assistencial das ações de saúde e a consequente elimina-
ção da dicotomia tradicional entre essas duas áreas, que tanto dificultava as ações 
de vigilância (BRASIL, 2002).
Os três pilares da epidemiologia atual:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Os três aspectos da práticaepidemiológica:
Questão 3 (2016/CONSULPLAN/PREFEITURA DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE-
-ES) “Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou preven-
ção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva.” A descrição anterior se refere a:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
a) Vigilância sanitária.
b) Indicadores de saúde.
c) Vigilância epidemiológica.
d) Indicadores de morbidade.
Letra c.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações 
que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança 
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a 
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças 
ou agravos”.
Questão 4 (2016/FAEPESUL) O conjunto de ações que proporcionam o conheci-
mento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes 
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar 
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos constitui a:
a) Vigilância Nutricional.
b) Vigilância Sanitária.
c) Política Nacional de saúde do trabalhador.
d) Vigilância Ambiental em saúde.
e) Vigilância Epidemiológica.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra b.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações que 
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fa-
tores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade 
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
Questão 5 (2016/INSTITUTO AOCP/EBSERH) De acordo com o que dispõe a Lei 
n. 8.080/90, entende-se por Vigilância Epidemiológica
a) a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e 
outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção.
b) a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento 
básico.
c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
d) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
e) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com 
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra c.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações 
que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança 
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a 
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças 
ou agravos”.
Questão 6 (2015/CISCOPAR/CISCOPAR) Entende-se por 
_______________________ um conjunto de ações que proporcionam o conheci-
mento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes 
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar 
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. A expressão 
que completa CORRETAMENTE a frase é:
a) vigilância epidemiológica
b) vigilância sanitária
c) assistência terapêutica integral
d) vigilância nutricional
e) assistência à saúde do trabalhador
Letra a.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações 
que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança 
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças 
ou agravos”.
Questão 7 (2015/INAZ DO PARÁ/PREFEITURA DE TERRA ALTA-PA) A expressão 
vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças transmis-
síveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à 
etapa de ataque da Campanha de Erradicação da Malária, vindo a designar uma de 
suas fases constitutivas. Tratava-se, portanto, da vigilância de pessoas, com base 
em medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmente e não de 
forma coletiva. Originalmente, essa expressão significava “a observação sistemáti-
ca e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus 
contatos”. A partir do exposto leia as assertivas e marque a resposta correta que 
identifica segundo o Ministério da Saúde o conceito de vigilância epidemiológica.
a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e 
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde coletiva.
b) Um conjunto de atividades que se destina, através de ações da vigilância sani-
tária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recu-
peração e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos 
advindos das condições de trabalho.
c) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-
venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-
venção e controle das doenças ou agravos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
17 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
d) Um conjunto de ações e serviços em saúde, executados pelo Sistema Único de 
Saúde, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa pri-
vada, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de com-
plexidade crescente.
e) Um conjunto ações de vigilância sanitária em circunstâncias especiais, como 
na ocorrência de agravos inusitadosà saúde, que possam escapar do controle da 
direção estadual do Sistema Único de Saúde ou que representem risco de dissemi-
nação nacional, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis 
de complexidade crescente.
Letra c.
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações 
que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança 
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a 
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças 
ou agravos”.
Propósito da Vigilância Epidemiológica
A vigilância epidemiológica tem, como propósito, fornecer orientação técnica 
permanente para os responsáveis pela decisão e execução de ações de controle de 
doenças e agravos. Para subsidiar essa atividade, deve tornar disponíveis infor-
mações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças ou agravos, bem 
como dos seus fatores condicionantes, em uma área geográfica ou popula-
ção determinada. A vigilância epidemiológica constitui-se, ainda, em importante 
instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
18 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas 
(BRASIL, 2002).
São funções da vigilância epidemiológica:
Questão 8 (2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) São inúmeras as funções da Vigilância 
Epidemiológica, exceto:
a) coleta de dados.
b) processamento de dados coletados.
c) análise e interpretação dos dados processados.
d) recomendação das medidas de controle apropriadas.
e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
da circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra e.
São funções da vigilância epidemiológica:
• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
Questão 9 (2016/INICIATIVA GLOBAL/CIAS-MG) Além da coleta, são funções da 
vigilância epidemiológica:
a) Processamento de dados e tratamento dos doentes.
b) Processamento, análise de dados e promoção das ações de controle indicadas.
c) Processamento, análise de dados, divulgação de informações e criação de indi-
cadores de risco ambiental.
d) Processamento, análise de dados e notificação de casos suspeitos de doenças 
contagiosas às autoridades judiciais.
Letra b.
São funções da vigilância epidemiológica:
• coleta de dados;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
Questão 10 (2016/INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE MONTE AZUL PAU-
LISTA-SP) A vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas 
e Inter complementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a 
cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das 
ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desenca-
deadas com oportunidade e eficácia. São funções da vigilância epidemiológica:
a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação 
dos dados processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; pro-
moção das ações de controle indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das me-
didas adotadas; divulgação de informações pertinentes.
b) Consolidação e análise de informações já disponíveis; conclusões preliminares a 
partir dessas informações; apresentação das conclusões preliminares e formulação 
de hipóteses; definição e coleta das informações necessárias para testar as hipó-
teses.
c) Reformulação das hipóteses preliminares; comprovação da nova conjectura; 
definição e adoção de medidas de prevenção e controle.
d) Nenhuma das alternativas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra a.
São funções da vigilância epidemiológica:
• coleta de dados;
• processamento de dados coletados;
• análise e interpretação dos dados processados;
• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• divulgação de informações pertinentes.
4. Notificação e Vigilância Epidemiológica
A base de nosso sistema de vigilância epidemiológica é a “notificação compulsó-
ria” de casos (PEREIRA, 2008).
Historicamente, a notificação compulsória de doenças tem sido a principal fonte 
da vigilância epidemiológica. A lista nacional das doenças de notificação vigente 
está restrita a alguns agravos e doenças de interesse sanitário para o País, e com-
põe o Sistema de Doenças de Notificação Compulsória (BRASIL, 2002).
Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos 
no Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (Sinan).
Notificação Compulsória é a notificação obrigatória de casos e surtos de doenças 
e outros agravos constantes na listagem de doenças de notificação, cujos critérios 
de elaboração serão vistos adiante. É dever de todo cidadão notificar, sendo uma 
obrigação inerente aos profissionais da área da saúde. Sua obrigatoriedade consta 
na Lei n. 6.259/1975.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
A atual lista de doenças de notificação compulsória está definida na Portaria 
n. 204 de 17 de fevereiro de 2016. Disponível em: http://www.ebserh.gov.br/do-
cuments/222346/1207905/portaria20417fevereiro2016+DNC.pdf/8873ac5f-8e2c-
-42d9-bcfb-d78a2376aed6
Critérios para formação da lista de doenças de notificação compulsória
Magnitude
Aplicável a doenças de elevada frequência, que afetam grandes contin-
gentes populacionaise se traduzem por altas taxas de incidência, preva-
lência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos.
Potencial de 
disseminação
Representado pelo elevado poder de transmissão da doença, por meio de 
vetores ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde coletiva.
Transcendência
Expressa-se por características subsidiárias que conferem relevância 
especial à doença ou agravo, destacando-se: severidade, medida por 
taxas de letalidade, de hospitalização e de sequelas; relevância social, 
avaliada, subjetivamente, pelo valor imputado pela sociedade à ocorrên-
cia da doença, e que se manifesta pela sensação de medo, de repulsa ou 
de indignação; e relevância econômica, avaliada por prejuízos decorren-
tes de restrições comerciais, redução da força de trabalho, absenteísmo 
escolar e laboral, custos assistenciais e previdenciários, entre outros.
Vulnerabilidade
Medida pela disponibilidade concreta de instrumentos específicos de pre-
venção e controle da doença, propiciando a atuação efetiva dos serviços 
de saúde sobre indivíduos e coletividades.
Compromissos 
internacionais
Relativos ao cumprimento de metas continentais ou mundiais de con-
trole, de eliminação ou de erradicação de doenças, previstas em acordos 
firmados pelo governo brasileiro com organismos internacionais.
Ocorrência de 
emergências de 
saúde pública, 
epidemias e surtos
São situações que impõe notificação imediata de todos os eventos de 
saúde que impliquem risco de disseminação de doenças, com o obje-
tivo de delimitar a área de ocorrência, elucidar o diagnóstico e defla-
grar medidas de controle aplicáveis. Mecanismos próprios de notificação 
devem ser instituídos, com base na apresentação clínica e epidemioló-
gica do evento.
Para Brasil (2002), são aspectos que devem ser considerados na notificação:
• notificar a simples suspeita da doença. Não é recomendado aguardar a con-
firmação do caso para efetuar a notificação, o que pode significar perda da 
oportunidade de adoção das medidas de prevenção e controle indicadas;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.ebserh.gov.br/documents/222346/1207905/portaria20417fevereiro2016+DNC.pdf/8873ac5f-8e2c-42d9-bcfb-d78a2376aed6
http://www.ebserh.gov.br/documents/222346/1207905/portaria20417fevereiro2016+DNC.pdf/8873ac5f-8e2c-42d9-bcfb-d78a2376aed6
http://www.ebserh.gov.br/documents/222346/1207905/portaria20417fevereiro2016+DNC.pdf/8873ac5f-8e2c-42d9-bcfb-d78a2376aed6
23 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
• a notificação tem que ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito 
médico sanitário, no caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direi-
to de anonimato dos cidadãos;
• o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na 
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, 
que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.
Além da notificação compulsória, o Sistema de Vigilância Epidemiológica pode 
definir doenças e agravos, como de simples notificação (BRASIL, 2002).
Questão 11 (2016/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ) A comunicação da 
ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária, 
por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, é conhecida como:
a) subnotificação
b) vigilância epidemiológica
c) vigilância em saúde
d) notificação
Letra d.
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à 
saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, 
para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Questão 12 (2014/BIO-RIO/FUNDAÇÃO SAÚDE) O procedimento fundamental 
para o bom funcionamento da vigilância epidemiológica é a:
a) notificação.
b) investigação.
c) avaliação.
d) informatização.
e) informação.
Letra a.
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à 
saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, 
para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Essa comunicação é 
imprescindível para que sejam tomadas as medidas necessárias inerentes à vigi-
lância epidemiológica.
5. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
Brasil (2002) afirma que:
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o conjunto ar-
ticulado de instituições do setor público e privado, componente do Sistema Único de 
Saúde (SUS) que, direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta serviços 
a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser tomada para o controle dos mesmos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Reorganização do Sistema de Vigilância Epidemiológica: desde a implan-
tação do SUS, o SNVE vem passando por profunda reorganização operacional, para 
adequar-se aos princípios de descentralização e de integralidade da atenção à saú-
de. Esse processo encontra-se em fase mais adiantada, na área de assistência mé-
dica, na qual a transferência de recursos, ações e atividades vinha ocorrendo desde 
a publicação da Norma Operacional Básica de 1993 (NOB/1993). Diferentemente, 
até meados da década de 1990, o financiamento das ações de vigilância epidemio-
lógica era realizado mediante convênios do Governo Federal com as secretarias 
estaduais e municipais de saúde. Do ponto de vista organizacional, permanecia a 
atuação simultânea das três esferas de governo em cada território (Funasa, SES 
e SMS), o que resultava em descontinuidade e superposição de ações (BRASIL, 
2002).
Brasil (2002) dispõe que:
Em dezembro de 1999, foi redefinida a sistemática de financiamento na área de epide-
miologia e controle de doenças, que também passou para a modalidade fundo a fundo. 
Esses instrumentos legais permitiram o direcionamento de recursos para o nível local do 
sistema de saúde, com o objetivo de atender, prioritariamente, às ações demandadas 
por necessidades locais, quanto à doenças e agravos mais frequentes. A partir do ano 
2000, o processo de descentralização foi acelerado por várias medidas, que romperam 
os mecanismos de repasses conveniais e por produção de serviços.
6. Sistema de Informação de Agravos de Notificação 
(Sinan)
É o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 
e 1993, para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória 
de Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
já disponível no país, o Sinan foi concebidopelo Centro Nacional de Epidemiologia, 
com o apoio técnico do Datasus e da Prodabel (prefeitura de Belo Horizonte), para 
ser operado a partir das Unidades de Saúde, considerando o objetivo de coletar e 
processar dados sobre agravos de notificação, em todo o território nacional, desde 
o nível local. Mesmo que o município não disponha de microcomputadores em suas 
unidades, os instrumentos deste sistema são preenchidos neste nível, e o proces-
samento eletrônico é feito nos níveis centrais das Secretarias Municipais de Saúde 
(SMS), regional ou nas Secretarias Estaduais (SES) (BRASIL, 2002).
O Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos 
de doenças e agravos, que constam na lista nacional de doenças de notificação 
compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de 
saúde, importantes em sua região. Por isso, o número de doenças e agravos con-
templados pelo Sinan vem aumentando progressivamente, desde seu processo de 
implementação, em 1993, sem uma relação direta com a compulsoriedade nacional 
da notificação, expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade regis-
tradas no Sistema.
Segundo Brasil (2002), a entrada de dados, no Sinan, é feita mediante a utili-
zação de alguns formulários padronizados:
• Ficha Individual de Notificação (FIN): é preenchida para cada paciente. Quan-
do da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsó-
ria (Portaria n. 1943, de 18 de outubro de 2001) ou de interesse nacional, es-
tadual ou municipal e encaminhada pelas unidades assistenciais, aos serviços 
responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica. Esse mesmo 
instrumento é utilizado para notificação negativa;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
• Notificação negativa: é a notificação da não ocorrência de doenças de notifi-
cação compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que 
os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocor-
rência de tais eventos.
A partir da alimentação do banco de dados do Sinan, pode-se calcular a incidên-
cia, prevalência, letalidade e mortalidade, bem como realizar análises, de acordo 
com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente, no que tange às 
doenças transmissíveis de notificação obrigatória. Além disso, é possível avaliar-se 
a qualidade dos dados.
Questão 13 (2014/BIO-RIO/FUNDAÇÃO SAÚDE) Para fins de vigilância epide-
miológica, a notificação negativa de uma determinada doença é a:
a) não notificação por parte dos médicos.
b) notificação da não ocorrência de casos da doença.
c) notificação da não ocorrência de doenças infectocontagiosas.
d) notificação de número de casos abaixo do esperado no período.
e) não notificação mensal do sistema de vigilância epidemiológica.
Letra b.
Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de notificação 
compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profis-
sionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência de tais 
eventos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Questão 14 (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Este sistema de informação é um 
dos mais importantes para a Vigilância Epidemiológica e tem o objetivo de coletar 
e processar dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional. O 
enunciado refere-se ao:
a) SISREG.
b) SINAN.
c) SISVE.
d) SISMEM.
e) SINESP.
Letra b.
O Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de 
doenças e agravos, que constam na lista nacional de doenças de notificação com-
pulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde, 
importantes em sua região.
Questão 15 (2014/CESGRANRIO/PETROBRAS) Um importante Sistema de Vigi-
lância Epidemiológica do Ministério da Saúde, desenvolvido entre os anos de 1990 
e 1993, que é alimentado, principalmente, pela notificação e pela investigação de 
casos de doenças e agravos constantes da lista nacional de doenças de notificação 
compulsória, é o
a) Sistema Integrado de Informações da Saúde (SIIS)
b) Sistema de Notificação Compulsória de Doenças (SNCD)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
29 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
c) Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)
d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
e) Sistema Nacional de Notificação de Enfermidades (SNNE)
Letra d.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais im-
portante para a vigilância epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para 
tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/
SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já dispo-
nível no país, o Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o 
apoio técnico do Datasus e da Prodabel.
Questão 16 (2013/IBFC/EBSERH) A notificação e investigação de casos de doen-
ças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória 
alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil, denominado:
a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC).
b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM).
c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação compulsória (SI-
G-NC).
Letra c.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais im-
portante para a vigilância epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/
SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já dispo-
nível no país, o Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o 
apoio técnico do Datasus e da Prodabel.
Questão 17 (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/2016/TBG) O sistema de in-
formação que reúne todos os dados relativos aos agravos de notificação, alimenta-
do pelas notificações compulsórias, é denominado:
a) SINAN
b) SINASC
c) SIA
d) SIAB
Letra a.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais im-
portante para a vigilância epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para 
tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/
SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já dispo-
nível no país, o Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia,com o 
apoio técnico do Datasus e da Prodabel.
Questão 18 (INSTITUTO EXCELÊNCIA/2016/PREFEITURA DE MONTE AZUL 
PAULISTA-SP) Referente ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 
assinale a alternativa que apresente alguns aspectos que devem ser considerados 
na notificação:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
a) Notificar a simples suspeita da doença. Deve-se aguardar a confirmação do caso 
para se efetuar a notificação, pois isto pode significar perda da oportunidade de 
intervir eficazmente.
b) A notificação tem de ser compartilhada, só podendo ser divulgada dentro do âm-
bito médico sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito 
de anonimato dos cidadãos.
c) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na 
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que 
funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.
d) Nenhuma das alternativas.
Letra c.
Relembrando:
• notificar a simples suspeita da doença. Não é recomendado aguardar a con-
firmação do caso para efetuar a notificação, o que pode significar perda da 
oportunidade de adoção das medidas de prevenção e controle indicadas;
• a notificação tem que ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito 
médico sanitário, no caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direi-
to de anonimato dos cidadãos;
• o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na 
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, 
que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Brasil (2002) apresenta alguns conceitos em epidemiologia. Veja abaixo.
Agente: entidade biológica, física ou química capaz de causar doença.
Agente infeccioso: agente biológico, capaz de produzir infecção ou doença 
infecciosa.
Antroponose: infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos.
Antropozoonose: infecção transmitida ao homem, por reservatório animal.
Arboviroses: viroses transmitidas, de um hospedeiro para outro, por meio de 
um ou mais tipos de artrópodes.
Área endêmica: aqui considerada como área reconhecidamente de transmis-
são para esquistossomose, de grande extensão, contínua, dentro de um município.
Área de foco: área de transmissão para esquistossomose, porém de locali-
zação bem definida, limitada a uma localidade ou pequeno número desta, em um 
município.
Área indene vulnerável: área reconhecidamente sem transmissão para es-
quistossomose, mas cujas condições ambientais (presença de hospedeiros inter-
mediários nas condições hídricas), associadas a precárias condições socioeconômi-
cas e de saneamento, na presença de migrantes portadores da esquistossomose, 
oriundos de áreas de transmissão, tornam a área sob risco.
Caso: pessoa ou animal infectado ou doente, apresentando características clí-
nicas, laboratoriais e/ou epidemiológicas específicas.
Caso autóctone: caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência.
Caso confirmado: pessoa de quem foi isolado e identificado o agente etiológi-
co, ou de quem foram obtidas outras evidências epidemiológicas, e/ou laboratoriais 
da presença do agente etiológico, como, por exemplo, a conversão sorológica em 
amostras de sangue colhidas nas fases aguda e de convalescência. Esse indivíduo 
pode ou não apresentar a síndrome indicativa da doença causada pelo agente. A 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
confirmação do caso está sempre condicionada à observação dos critérios estabe-
lecidos pela definição de caso, que, por sua vez, está relacionada ao objetivo do 
programa de controle da doença e/ou do sistema de vigilância.
Caso esporádico: caso que, segundo informações disponíveis, não se apresen-
ta epidemiologicamente relacionado a outros já conhecidos.
Caso índice: primeiro, entre vários casos, de natureza similar e epidemiolo-
gicamente relacionados. O caso índice é muitas vezes identificado como fonte de 
contaminação ou infecção.
Caso importado: caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O em-
prego dessa expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a origem 
da infecção numa zona conhecida.
Caso induzido: caso de malária que pode ser atribuído a uma transfusão de 
sangue, ou a outra forma de inoculação parenteral, porém não à transmissão na-
tural pelo mosquito. A inoculação pode ser acidental ou deliberada e, neste caso, 
pode ter objetivos terapêuticos ou de pesquisa.
Caso introduzido: na terminologia comum, esse nome é dado aos casos sinto-
máticos diretos, quando se pode provar que os mesmos constituem o primeiro elo 
da transmissão local após um caso importado conhecido.
Caso presuntivo: pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, po-
rém sem confirmação laboratorial do agente etiológico. A classificação como caso 
presuntivo, está condicionada à definição de caso.
Caso suspeito: pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a 
uma fonte de infecção, sugerem que possa estar ou vir a desenvolver alguma do-
ença infecciosa.
Cepa: população de uma mesma espécie, descendente de um único antepas-
sado ou que tenha espécie descendente de um único antepassado, ou que tenha 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
a mesma origem, conservada mediante uma série de passagens por hospedeiros 
ou subculturas adequadas. As cepas de comportamento semelhante chamam-se 
“homólogas” e de comportamento diferente “heterólogas”. Antigamente, emprega-
va-se o termo “cepa” de maneira imprecisa, para aludir a um grupo de organismos 
estreitamente relacionados entre si, e que perpetuavam suas características em 
gerações sucessivas. Ver também
Coorte: grupo de indivíduos que têm um atributo em comum. Designa também 
um tipo de estudo epidemiológico.
Contágio: sinônimo de transmissão direta.
Contaminação: ato ou momento em que, uma pessoa ou um objeto, se con-
verte em veículo mecânico de disseminação de um determinado agente patogênico.
Contato: pessoa ou animal que teve contato com pessoa ou animal infectado, 
ou com ambiente contaminado, criando a oportunidade de adquirir o agente etio-
lógico.
Contato eficiente: contato entre um suscetível e uma fonte primária de infec-
ção, em que o agente etiológico é realmente transferido dessa para o primeiro.
Controle: quando aplicado a doenças transmissíveis e alguns não transmissí-
veis, significa operações ou programas desenvolvidos,com o objetivo de reduzir 
sua incidência e/ou prevalência em níveis muito baixos.
Doença transmissível (doença infecciosa): doença causada por um agente 
infeccioso específico, ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmissão 
desse agente, ou de seu produto, tóxico a partir de uma pessoa ou animal infec-
tado, ou ainda, de um reservatório para um hospedeiro suscetível, seja direta ou 
indiretamente intermediado por vetor ou ambiente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Doenças quarentenárias: doenças de grande transmissibilidade, em geral 
graves, que requerem notificação internacional imediata à Organização Mundial de 
Saúde, isolamento rigoroso de casos clínicos e quarentena dos comunicantes, além 
de outras medidas de profilaxia, com o intuito de evitar a sua introdução em regi-
ões até então indenes. Entre as doenças quarentenárias, encontram-se a cólera, 
febre amarela e tifo exantemático.
Ecologia: estudo das relações entre seres vivos e seu ambiente. “Ecologia hu-
mana” diz respeito ao estudo de grupos humanos, face à influência de fatores do 
ambiente, incluindo muitas vezes fatores sociais e do comportamento.
Ecossistema: é o conjunto constituído pela biota e o ambiente não vivo que 
interagem em determinada região.
Eliminação: vide erradicação.
Endemia: é a presença contínua de uma enfermidade, ou de um agente infec-
cioso, em uma zona geográfica determinada; pode também expressar a prevalên-
cia usual de uma doença particular numa zona geográfica. O termo hiperendemia 
significa a transmissão intensa e persistente, atingindo todas as faixas etárias, e 
holoendemia, um nível elevado de infecção, que começa a partir de uma idade pre-
coce, e afeta a maior parte da população jovem como, por exemplo, a malária em 
algumas regiões do globo.
Questão 19 (IDECAN/2016/PREFEITURA DE MIRAÍ-MG) Pelo termo endemia, 
deve-se entender que trata-se de doença
a) rara.
b) que ocorre de forma muito além do estipulado para uma região.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
36 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
c) que ocorre dentro de limites estabelecidos pelos serviços de vigilâncias em saúde.
d) que ultrapassa a média e dois desvios-padrão de limite de segurança para uma 
área.
Letra c.
Endemia é a presença contínua de uma enfermidade, ou de um agente infeccioso, 
em uma zona geográfica determinada; pode também expressar a prevalência usual 
de uma doença particular numa zona geográfica.
Enzootia: presença constante, ou prevalência usual da doença ou agente infec-
cioso, na população animal de uma dada área geográfica.
Epidemia: é a manifestação, em uma coletividade ou região, de um corpo de 
casos de alguma enfermidade que excede claramente a incidência prevista. O nú-
mero de casos, que indica a existência de uma epidemia, varia com o agente infec-
cioso, o tamanho e as características da população exposta, sua experiência prévia 
ou falta de exposição à enfermidade e o local e a época do ano em que ocorre. Por 
decorrência, a epidemia guarda relação com a frequências comum da enfermidade 
na mesma região, na população especificada e na mesma estação do ano. O apare-
cimento de um único caso de doença transmissível, que durante um lapso de tem-
po prolongado não havia afetado uma população, ou que invade pela primeira vez 
uma região, requer notificação imediata e uma completa investigação de campo; 
dois casos dessa doença, associados no tempo ou no espaço, podem ser evidência 
suficiente de uma epidemia.
Epidemia por fonte comum (epidemia maciça ou epidemia por veículo co-
mum): epidemia em que aparecem muitos casos clínicos, dentro de um intervalo 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
37 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
igual ao período de incubação clínica da doença, o que sugere a exposição simul-
tânea (ou quase simultânea) de muitas pessoas ao agente etiológico. O exemplo 
típico é o das epidemias de origem hídrica.
Epidemia progressiva (epidemia por fonte propagada): epidemia na qual as 
infecções são transmitidas de pessoa a pessoa ou de animal, de modo que os ca-
sos identificados não podem ser atribuídos a agentes transmitidos a partir de uma 
única fonte.
Epizootia: ocorrência de casos, de natureza similar, em população animal de 
uma área geográfica particular, que se apresenta claramente em excesso, em rela-
ção à incidência normal.
Erradicação: cessação de toda a transmissão da infecção, pela extinção arti-
ficial da espécie do agente em questão. A erradicação pressupõe a ausência com-
pleta de risco de reintrodução da doença, de forma a permitir a suspensão de toda 
e qualquer medida de prevenção ou controle. A erradicação regional ou eliminação 
é a cessação da transmissão de determinada infecção, em ampla região geográfica 
ou jurisdição política.
Estrutura epidemiológica: conjunto de fatores relativos ao agente etiológico, 
hospedeiro e meio ambiente, que influi sobre a ocorrência natural de uma doença 
em uma comunidade.
Fômites: objetos de uso pessoal do caso clínico ou portador, que podem estar 
contaminados e transmitir agentes infecciosos, e cujo controle é feito por meio da 
desinfecção.
Fonte de infecção: pessoa, animal, objeto ou substância a partir do qual o 
agente é transmitido para o hospedeiro.
Fonte primária de infecção (reservatório): homem ou animal e, raramente, 
o solo ou vegetais, responsável pela sobrevivência de uma determinada espécie de 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
38 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
agente etiológico na natureza. No caso dos parasitas heteroxenos, o hospedeiro 
mais evoluído (que geralmente é também o hospedeiro definitivo) é denominado 
fonte primária de infecção; e o hospedeiro menos evoluído (em geral hospedeiro 
intermediário) é chamado de vetor biológico.
Fonte secundária de infecção: ser animado ou inanimado que transporta um 
determinado agente etiológico, não sendo o principal responsável pela sobrevivência 
desse como espécie. Essa expressão é substituída com vantagem pelo termo “veículo”.
Frequência (ocorrência): é um termo genérico, utilizado em epidemiologia 
para descrever a frequência de uma doença, ou de outro atributo, ou evento iden-
tificado na população, sem fazer distinção entre incidência ou prevalência.
História natural da doença: descrição que inclui as características das fun-
ções de infecção, distribuição da doença segundo os atributos das pessoas, tempo 
e espaço, distribuição e características ecológicas do(s) reservatório(s) do agente; 
mecanismos de transmissão e efeitos da doença sobre o homem.
Hospedeiro: organismosimples ou complexo, incluindo o homem, que é capaz 
de ser infectado por um agente específico.
Hospedeiro definitivo: é o que apresenta o parasita em fase de maturidade 
ou em fase de atividade sexual.
Hospedeiro intermediário: é o que apresenta o parasita em fase larvária ou 
assexuada.
Imunidade: resistência, usualmente associada à presença de anticorpos, que 
têm o efeito de inibir micro-organismos específicos, ou suas toxinas, responsáveis 
por doenças infecciosas particulares.
Imunidade ativa: imunidade adquirida naturalmente pela infecção, com ou 
sem manifestações clínicas, ou artificialmente pela inoculação de frações ou pro-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
39 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
dutos de agentes infecciosos, ou do próprio agente morto, modificado ou de uma 
forma variante.
Imunidade de rebanho: resistência de um grupo ou população à introdução 
e disseminação de um agente infeccioso. Essa resistência é baseada na elevada 
proporção de indivíduos imunes, entre os membros desse grupo ou população, e 
na uniforme distribuição desses indivíduos imunes.
Imunidade passiva: imunidade adquirida naturalmente da mãe, ou artificial-
mente pela inoculação de anticorpos protetores específicos (soro imune de conva-
lescentes ou imunoglobulina sérica). A imunidade passiva é pouco duradoura.
Incidência: número de casos novos de uma doença, ocorridos em uma popu-
lação particular, durante um período específico de tempo.
Inquérito epidemiológico: levantamento epidemiológico feito por meio de co-
leta ocasional de dados, quase sempre por amostragem, e que fornece dados sobre 
a prevalência de casos clínicos ou portadores, em uma determinada comunidade.
Investigação epidemiológica de campo (classicamente conhecida por In-
vestigação Epidemiológica): estudos efetuados a partir de casos clínicos, ou de 
portadores, para a identificação das fontes de infecção e dos modos de transmissão 
do agente. Pode ser realizada em face de casos esporádicos ou surtos.
Isolamento: segregação de um caso clínico do convívio das outras pessoas, 
durante o período de transmissibilidade, a fim de evitar que os suscetíveis sejam 
infectados. Em certos casos, o isolamento pode ser domiciliar ou hospitalar; em 
geral, é preferível esse último, por ser mais eficiente.
Janela imunológica: intervalo entre o início da infecção e a possibilidade de 
detecção de anticorpos, através de técnicas laboratoriais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
40 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Pandemia: epidemia de uma doença que afeta pessoas em muitos países e 
continentes.
Parasita: organismo, geralmente microrganismo, cuja existência se dá à ex-
pensa de um hospedeiro. O parasita não é obrigatoriamente nocivo ao seu hospe-
deiro. Existem parasitas obrigatórios e facultativos; os primeiros sobrevivem so-
mente na forma parasitária e os últimos podem ter uma existência independente.
Patogenicidade: capacidade de um agente biológico causar doença em um 
hospedeiro suscetível.
Patógeno: agente biológico capaz de causar doenças.
Período de incubação: intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro sus-
cetível a um agente biológico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença 
nesse hospedeiro.
Período de transmissibilidade: intervalo de tempo, durante o qual uma pes-
soa ou animal infectado elimina um agente biológico para o meio ambiente, ou 
para o organismo de um vetor hematófago, possível, portanto, a sua transmissão 
a outro hospedeiro.
Período de latência: intervalo entre a exposição a agentes patológicos e o 
início dos sinais e sintomas da doença.
Período prodrômico: é o lapso de tempo, entre os primeiros sintomas da do-
ença e o início dos sinais ou sintomas, com base nos quais o diagnóstico pode ser 
estabelecido.
Portador: pessoa ou animal que não apresenta sintomas clinicamente reconhe-
cíveis de uma determinada doença transmissível ao ser examinado, mas que está 
albergando o agente etiológico respectivo. Em saúde pública, têm mais importância 
os portadores que os casos clínicos, porque, muito frequentemente, a infecção pas-
sa despercebida nos primeiros. Os que apresentam realmente importância são os 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
41 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
portadores eficientes, de modo que, na prática, o termo “portador” se refere quase 
sempre aos portadores eficientes.
Portador ativo: portador que teve sintomas, mas que, em determinado mo-
mento, não os apresenta.
Prevalência: número de casos clínicos ou de portadores existentes em um de-
terminado momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência 
do fenômeno. Pode ser expressa em números absolutos ou em coeficientes.
Questão 20 (2015/BIO-RIO/IF-RJ) Um dos objetivos da Epidemiologia é medir a 
frequência com que problemas de saúde ocorrem na população humana. No que se 
refere aos conceitos aplicados em epidemiologia e bioestatística, muito emprega-
dos nos estudos de saúde do trabalhador, é correto afirmar que:
a) a taxa de incidência de uma doença é a expressão da frequência com que sur-
gem novos casos, por unidade de tempo, sem necessariamente haver relação com 
o tamanho de uma determinada população.
b) sobrevida é uma estimativa da probabilidade de um indivíduo morrer com uma 
determinada doença, ao longo de um intervalo de tempo.
c) no cálculo da prevalência de uma doença, incluem-se os casos antigos e os no-
vos a partir do período da observação e os falecimentos ocorridos antes do período 
de início da observação.
d) prevalência expressa o número de casos existente de uma doença, em uma de-
terminada população em um dado momento.
e) ao se considerar a prevalência de uma doença, leva-se em conta sua incidência 
e duração, descartando-se como fator determinante os movimentos migratórios.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
42 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra d.
Prevalência é o número de casos clínicos ou de portadores existentes em um de-
terminado momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência 
do fenômeno.
Questão 21 (2015/CESPE/FUB) A epidemiologia é uma área importante e ampla-
mente utilizada na saúde pública e na análise de doenças e acidentes relacionados 
ao trabalho. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.
A prevalência de uma doença representa o número de casos dessa enfermidade em 
um determinado momento de uma pesquisa.
Letra a.
Prevalência é o número de casos clínicos ou de portadores existentes em um de-
terminado momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência 
do fenômeno.
Questão 22(QUESTÃO INÉDITA/2018) Faz parte dos pilares da epidemiologia:
a) Diagnóstico da situação de saúde
b) Determinação de risco
c) Avaliação das tecnologias
d) Estatística
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
43 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra d.
Os três pilares da epidemiologia são:
• ciências biológicas;
• ciências sociais;
• estatística.
Questão 23 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Três aspectos se destacam nos resultados 
de investigações epidemiológicas. No que se refere aos três aspectos da prática 
epidemiológica, é correto afirmar:
a) a população para estudo é um destes aspectos.
b) o estudo experimental é o primeiro aspecto da prática epidemiológica.
c) o controle de variáveis confundidoras faz parte dos três aspectos da prática epi-
demiológica.
d) a investigação epidemiológica não faz parte dos três aspectos da prática da epi-
demiologia.
Letra c.
Os três aspectos da prática da epidemiologia são:
• a população para estudo;
• a aferição dos eventos e a expressão dos resultados;
• o controle da variável confundida.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
44 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Questão 24 (QUESTÃO INÉDITA/2018) O termo vigilância na área da saúde, tem, 
pelo menos, duas conotações:
a) A de população e a de danos ao meio social
b) A de investigação e controle
c) A de controle social e a de saúde pública
d) A de observação de pessoas e a de danos à saúde
Letra d.
O termo vigilância na área da saúde, tem, pelo menos, duas conotações: a de ob-
servação de pessoas e a de danos à saúde, com vista a possibilitar alguma forma 
de intervenção ou controle.
Questão 25 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Incidência na epidemiologia quer dizer:
a) números de casos antigos de uma doença.
b) números de casos novos de uma doença.
c) intervalo de tempo, durante o qual uma pessoa ou animal infectado elimina um 
agente biológico para o meio ambiente.
d) número de casos novos de uma doença, ocorridos em uma população particular, 
durante um período específico de tempo.
Letra d.
Incidência na epidemiologia quer dizer: número de casos novos de uma doença, 
ocorridos em uma população particular, durante um período específico de tempo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
45 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Questão 26 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Um caso presuntivo é:
a) pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém sem confirmação 
laboratorial do agente etiológico.
b) pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém com confirmação 
laboratorial do agente etiológico.
c) intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro suscetível a um agente bioló-
gico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença nesse hospedeiro.
d) frequência de uma doença, ou de outro atributo, ou evento identificado na po-
pulação, sem fazer distinção entre incidência ou prevalência.
Letra a.
Caso presuntivo: pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém 
sem confirmação laboratorial do agente etiológico. A classificação como caso pre-
suntivo está condicionada à definição de caso.
Questão 27 (QUESTÃO INÉDITA/2018) A vigilância epidemiológica constitui-se:
a) em importante instrumento para o planejamento, dos serviços de saúde
b) em um mero método de investigação
c) em uma avaliação que se restringe a estudos de comportamento ambiental
d) normatização de atividades práticas
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
46 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
Letra a.
A vigilância epidemiológica constitui-se, ainda, em importante instrumento para o 
planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como 
também para a normatização de atividades técnicas correlatas (BRASIL, 2002).
Questão 28 (QUESTÃO INÉDITA/2018) ANTROPONOSE é:
a) infecção cuja transmissão se restringe aos seres vivos.
b) infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos.
c) capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro suscetível.
d) reorganização do Sistema de Vigilância Epidemiológica.
Letra b.
Antroponose é a infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos.
Questão 29 (QUESTÃO INÉDITA/2018) O SINAN foi concebido pelo Centro Nacio-
nal de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL (Prefeitura 
Municipal de Belo Horizonte), para ser operado a partir das Unidades de Saúde, 
considerando:
a) O objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação apenas na 
região Sul.
b) A orientação técnica permanente.
c) Execução de ações de controle de doenças e agravos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
47 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
d) O objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação, em todo 
o território nacional, desde o nível local.
Letra d.
O Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico 
do Datasus e da Prodabel (prefeitura de Belo Horizonte), para ser operado a partir 
das unidades de saúde, considerando o objetivo de coletar e processar dados sobre 
agravos de notificação, em todo o território nacional, desde o nível local.
Questão 30 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Os dados coletados sobre as doenças de 
notificação compulsória são incluídos:
a) No SINAN
b) No SIM
c) No FIN
d) SINAM
e) SIAB
Letra a.
Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos no 
Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (Sinan).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANDREI SODRE MORAES - 12256497739, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
48 de 51www.grancursosonline.com.br
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
Prof. Natale Souza 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Funda-
ção Nacional de Saúde. 5. ed. Brasília: FUNASA, 2002. 842p. ISBN 85-7346-032-6 
Conteúdo:Volume I – Aids / Hepatites Virais Volume II - Influenza / Varíola 1. Vi-
gilância epidemiológica. 2. Doenças transmissíveis. 3. Estudos epidemiológicos. 4. 
Sistemas de informação. I. Título. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/funasa/guia_vig_epi_vol_l.pdf. Acesso

Continue navegando