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Imunoprofilaxia Vacinas e Soroterapia

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Imunoprofilaxia – Vacinas e Soroterapia 
 -Imunização é o meio de prover proteção específica contra a maioria dos patógenos 
 nocivos comuns; 
 -depende do local onde está o patógeno e também do mecanismo da sua patogênese. 
 ex. se o mecanismo da patogênese envolve exotoxinas, o único mecanismo imune 
 eficiente contra ele seria anticorpos neutralizadores que preveniriam sua ligação ao 
 receptor apropriado e a promoção de sua degradação e eliminação pelo fagócitos. Por 
 outro lado, se o patógeno produz doença por outros meios, o anticorpo teria que 
 reagir com o organismo e eliminá-lo por lise mediada pelo complemento ou 
 fagocitose e morte intracelular. Entretanto, se o organismo é localizado 
 intracelularmente, ele não será acessível a anticorpos enquanto estiver no interior e a 
 célula que o mantém terá que ser destruída e, somente assim o anticorpo poderá ter 
 algum efeito. A maioria das infecções virais e bactérias intracelulares e protozoários 
 são exemplos de tais patógenos. Neste caso, as células que os contém têm que ser 
 destruídas por elementos da imunidade mediada por células ou, se eles fazem a célula 
 infectada expressar antígenos especiais reconhecíveis por anticorpos, a morte 
 dependente de anticorpo ou do complemento pode expor o organismo a elementos 
 da imunidade humoral. Alternativamente, células contendo patógenos intracelulares 
 por si só podem ser ativadas para matar o organismo. Este não é o caso de patógenos 
 que têm a capacidade de sobreviver dentro de células fagocíticas. 
 -Imunidade específica pode resultar em imunização passiva ou ativa e ambos os 
 modos de imunização podem ocorrer por processos naturais ou artificiais , sendo 
 assim, há 2 métodos básicos pelos quais qualquer animal pode se tornar imune a uma 
 doença infecciosa: 
 1. imunização passiva - gera imunidade temporária pela transferência de 
 anticorpos pré-produzidos de um animal resistente a outro suscetível. Estes 
 anticorpos, transferidos de forma passiva, conferem proteção imediata ; no 
 entanto, uma vez que são gradualmente catabolizados, essa proteção diminui 
 em intensidade e o receptor, eventualmente, torna-se suscetível novamente; 
 adquirida sem que o sistema imune seja estimulado por um antígeno ; feita 
 pela transferência de soro ou gamaglobulinas de um doador imune para um 
 indivíduo não imune; pode ser adquirida naturalmente ou artificialmente; 
 ex. adquirida naturalmente: Imunidade é transferida da mãe para o feto 
 através da transferência placentária de IgG ou transferência pelo colostro de 
 IgA. 
 ex. adquirida artificialmente: pela injeção com gamaglobulinas (ptns do 
 sangue) de outros indivíduos ou gamaglobulinas de um animal imunizado. 
 essa imunidade com globulinas imunes ou gamaglobulinas é praticada em 
 numerosas situações agudas ou infecções (di�eria, tétano, sarampo, phtheria, 
 tetanus, measles, hidrofobia, etc.), envenenamento (insetos, répteis, 
 botulismo), e como uma medida profilática (hipogamaglobulinemia). Nessas 
 situações, gamaglobulinas de origem humana são preferíveis embora 
 anticorpos específicos desenvolvidos em outras espécies são eficientes e são 
 usados em alguns casos (envenenamento, di�eria, tétano, gangrena gasosa, 
 botulismo). 
 Enquanto esta forma de imunização tem a vantagem de prover proteção 
 imediata, gamaglobulina heterólogas são eficientes durante apenas por uma 
 curta duração e frequentemente resulta em complicações patológicas (doença 
 do soro) e anafilaxia. 
 Imunoglobulinas homólogas têm o risco de transmitir hepatites e HIV. 
 2. imunização ativa - resposta a estímulo; pela administração de antígenos 
 (patógenos vivos ou mortos ou seus componentes) a um animal, de forma que 
 ele responda desencadeando uma resposta imunológica daí uma nova 
 imunização ou a exposição do mesmo animal à infecção resultará em uma 
 resposta imunológica secundária e na melhora acentuada da imunidade 
 (memória imunológica); desvantagem da proteção não ser conferida de 
 imediato; mas, uma vez estabelecida, apresenta longa durabilidade e é passível 
 de reestímulo; pode ser adquirida naturalmente ou artificialmente; 
 adquirida naturalmente pós-infecção: Exposição a diferentes patógenos leva a 
 infecções sub-clínicas ou clínicas que resultam em uma resposta imune 
 protetiva contra esses patógenos . 
 adquirida artificialmente: Imunização pode ser conseguida ao administrar 
 patógenos vivos ou mortos ou seus componentes; Vacinas usadas para 
 imunização ativa consistem em organismos vivos (atenuados), organismos 
 completos mortos, componentes microbianos ou toxinas secretadas (que 
 tenham sido detoxificadas ). 
 ➢ IMUNIZAÇÃO PASSIVA 
 -requer a produção de anticorpos por um animal doador, por meio da imunização 
 ativa, e que estes anticorpos sejam administrados aos animais suscetíveis para 
 conferir proteção imediata; 
 -Os soros contendo anticorpos são chamados antissoros e podem ser produzidos 
 contra uma ampla variedade de patógenos; 
 -soro: é uma substância obtida de animais hiperimunizados com os Ag de interesse 
 para produção de anticorpos contra toxinas (tétano, venenos) e agentes infecciosos 
 (raiva, cinomose). 
 Podem, por exemplo, ser produzidos em bovinos, contra o antraz; em cães, contra a 
 cinomose; em gatos, contra a panleucopenia; e em humanos, contra o sarampo. 
 > são mais eficazes na proteção dos animais contra organismos toxigênicos , como 
 Clostridium tetani ou Clostridium perfringens , usando-se antissoros produzidos em 
 cavalos; 
 ● Homólogo > soro com gamaglobulinas da mesma espécie que o receptor; é 
 usado soro de animais Convalescentes de doenças infecciosas; 
 ● Heterólogo > soro com gamaglobulinas de espécies diferentes do receptor 
 como de Cavalos, cabras, carneiros; 
 ex. soro antipeçonhento, soro antiofídico é obtido a partir do sangue de um 
 animal de grande porte, como o cavalo, que produz agentes de defesa contra o 
 veneno da cobra inoculado em seu organismo; este soro é classificado por 
 quais antígenos (venenos) foram usados no processo de produção >> soro 
 antiofídico monovalente → feito utilizando o veneno de espécies de um único 
 gênero ; 
 soro antiofídico polivalente → mistura de venenos de espécies de dois 
 gêneros diferentes; utilizado quando não se sabe a serpente que picou o 
 paciente; 
 soro Antitetânico; soro Anti-rábico → produzido a partir do plasma de 
 equinos hiperimunizados com vírus fixo inativado; 
 -Os antissoros (ou imunoglobulinas) → esse tipo de soro 1 é a parte do sangue que 
 contém anticorpos, em títulos elevados, sendo utilizável para o tratamento de doença 
 ou infecção ; são produzidos, comumente, em cavalos jovens, mediante uma série de 
 injeções imunizantes; 
 1 é o plasma sanguíneo (parte líquida do sangue) composto, em sua maioria, por água 
 (cerca de 92%), representa pouco mais da metade da constituição do sangue, possui 
 proteínas, açúcares, gorduras, enzimas, vitaminas e hormônios; carrega e realiza trocas de 
 materiais necessários às células; de cor amarelada. 
 -As toxinas clostrídicas são proteínas que podem ser desnaturadas e detoxificadaspelo tratamento com formaldeído > As toxinas tratadas com formaldeído são 
 denominadas toxóides . 
 como é a formação do antissoro? 
 Os cavalos doadores são inicialmente inoculados com toxóides, contudo, uma vez 
 que os anticorpos são produzidos, as injeções subsequentes poderão conter a toxina 
 purificada. As respostas dos cavalos são monitoradas e, quando os anticorpos 
 atingem títulos suficientemente elevados, o sangue é coletado. A coleta de sangue é 
 realizada em intervalos, até que o título de anticorpos se reduza, momento em que os 
 animais recebem um novo reforço do antígeno. O plasma é separado do sangue do 
 cavalo e a fração das globulinas que contêm os anticorpos é concentrada, titulada e 
 embalada. 
 Para padronizar a potência de diferentes imunoglobulinas devemos compará-las com 
 um padrão biológico internacional . 
 *No caso do soro antitetânico: este processo é realizado pela comparação da dose 
 necessária para proteger cobaias contra uma quantidade definida de toxina tetânica 
 com a dose da preparação padrão necessária para atingir a mesma proteção. 
 *O padrão internacional para a imunoglobulina contra o tétano é uma quantidade 
 determinada pelo State Serum Institute em Copenhagen. Uma unidade internacional 
 (IU) de imunoglobulina antitetânica é a atividade neutralizante específica contida em 
 0,03384 mg do padrão internacional; A unidade padrão americana (AU) é o dobro da 
 unidade internacional; A imunoglobulina antitetânica é administrada aos animais 
 para conferir proteção imediata contra o tétano. Devem ser administradas, no 
 mínimo, 1.500 IU de imunoglobulina para equinos e bovinos; 500 IU para bezerros, 
 ovinos, caprinos e suínos; e 250 IU para cães . 
 -A quantidade exata deve variar com a extensão da lesão tecidual, o grau de 
 contaminação da ferida e o tempo transcorrido desde a lesão; 
 - A imunoglobulina antitetânica é pouco eficaz após a ligação da toxina ao seu 
 receptor alvo e o surgimento dos sinais clínicos . 
 -existem alguns problemas associados à sua utilização > quando uma imunoglobulina 
 antitetânica equina é administrada a uma vaca ou a um cão, as proteínas equinas são 
 reconhecidas como não próprias, desencadeiam uma resposta imune e são 
 rapidamente eliminadas > Para reduzir a antigenicidade, as imunoglobulinas são 
 geralmente tratadas com pepsina para eliminação da região Fc, permanecendo 
 intacta apenas a porção da molécula da imunoglobulina necessária à neutralização da 
 toxina, o fragmento F(ab)’; 
 -Se ainda houver anticorpos equinos circulantes no momento em que o animal 
 receptor apresentar uma resposta imunológica, os imunocomplexos formados 
 poderão ocasionar uma reação de hipersensibilidade tipo III ( doença do soro ); 
 -Se doses repetidas de antissoro equino forem administradas a um animal de outra 
 espécie, isso poderá levar à produção da imunoglobulina E (IgE) e à anafilaxia ; 
 - a presença de níveis elevados de anticorpos equinos circulantes poderá interferir na 
 imunização ativa contra o mesmo antígeno. 
 ● REAÇÃO AOS SOROS 
 -Soro heterólogo → efeitos colaterais: Choque anafilático; hipersensibilidade tipo I – 
 IgE; Doença do soro; 
 - doença do soro: reação de hipersensibilidade do tipo III, devido à união de um 
 anticorpo com um antígeno, pois o sistema imunológico identifica uma proteína do 
 soro do doador como estranha ao organismo e desenvolve anticorpos contra ela, os 
 quais se ligam à proteína, criando “complexos imunológicos” (complexos Ag– Ac) que 
 se depositam em vários tecidos e órgãos, originando os sintomas (que difere da 
 reação anafilática porque enquanto esta ocorre imediatamente após a aplicação do 
 alérgeno, a doença do soro só se manifesta entre 7 a 14 dias após); 
http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/534079/como+acontece+a+anafilaxia.htm
 Causando ativação de granulócitos, macrófagos e da cascata do complemento, no 
 local da inflamação, sendo a magnitude desta reação dependente da quantidade de 
 imunocomplexos e da sua distribuição corporal. 
 daí quando os imunocomplexos são depositados nos glomérulos, causam 
 espessamento da membrana basal e estimulam as células glomerulares a proliferarem 
 > Qualquer uma ou todas as três populações glomerulares celulares – células 
 epiteliais, células endoteliais e células mesangiais – podem proliferar > 
 glomerulonefrite membranoproliferativa (MPGN) >> As suas lesões são 
 classificadas em três tipos, baseado na sua histopatologia e patogênese: 
 Se os imunocomplexos forem depositados apenas no mesângio, a proliferação das 
 células mesangiais resultará na glomerulonefrite mesangioproliferativa ; 
 -imunoglobulinas mais envolvidos são IgM, IgG e, com menor freqüência, IgA, 
 podendo os três isótipos estar presentes em imunocomplexos de um mesmo 
 paciente; 
 -o antígeno pode ser uma droga, um medicamento, ou uma proteína contida no soro 
 heterólogo; 
 Soro Antitetânico Vencosat Liofilizado Vencofarma 
 → é um pó liófilo 2 composto de imunoglobulinas de origem equina purificadas e 
 concentradas obtidas da hiperimunização de equinos normais com toxina e toxóide 
 tetânicos e adicionado de 0,35% de fenol como preservativo. 
 → usado para profilaxia e tratamento do tétano causado por Clostridium tetani ; 
 → VIA DE ADMINISTRAÇÃO E DOSES 
 Profilaxia : Em casos de ferimentos ou intervenções cirúrgicas aplicar 5.000 UI ( 1 frasco 
 ampola ) por via subcutânea ou intramuscular. 
 Tratamento : Nos animais com tétano já declarado, aplicar de 100.000 a 200.000 UI, 
 conforme indicação do Médico Veterinário . 
 → PRECAUÇÕES: 
 A proteção conferida pela inoculação do soro é passageira, não se prolongando além de 
 10 dias. 
 Se persistir o perigo da infecção tetânica, torna-se necessário repetir a dose profilática ; 
 Nos casos de ferimentos ou intervenções cirúrgicas (castração e outras) é de vital 
 importância tomar todos os cuidados com a assepsia do ferimento ou campo cirúrgico e 
 também a utilização de antibioticoterapia para neutralizar o bacilo tetânico; 
 2 produto químico que tem afinidade por solventes, ou seja, que perde suas propriedades 
 biológicas depois da liofilização e que pode recuperá-las por adição de água. 
 Liofilização é um processo de desidratação por sublimação, onde neste processo a água 
 contida nos produtos que estão sendo liofilizados passa diretamente do estado sólido para o 
 gasoso - sem passar pelo estado líquido, e é usado para preservar alimentos perecíveis, 
 princípios ativos, bactérias, etc. ... Isso permite que a água congelada no material passe 
 diretamente da fase sólida ao gás, sem degradar as propriedades. 
 O soro age apenas contra a toxina circulante e se o bacilo não for devidamente 
 neutralizado, quando o título do soro na corrente sanguínea baixar o tétano aparecerá de 
 forma irreversível . 
 Nos animais com tétano declarado, levar em consideração que a produção de toxinas 
 varia de caso e o soro neutraliza apenas a toxina circulante sendo necessário, de acordo 
 com a avaliação do Médico Veterinário, a administração de doses suplementares no 
 decurso do tratamento; 
 Tem fundamental importância no sucesso do tratamento a administração de 
 medicamentos que controlem a sintomatologia nervosa ( barbitúricos) e cessem a 
 produção de toxina debelando a infecção ( antibióticos, antissépticos locais ). 
 Na soroterapia de felídeos considerar a alta sensibilidade dos mesmos a presença 
 de fenol, utilizado neste produto como preventivo . 
 → PRECAUÇÕES DE USO E CUIDADOS 
 deve ser conservado à temperatura de 2 ºC a 30 ºC; Evitar exposição ao calor excessivo 
 e exposição a luz solar; 
 A diluição do liofilizado com o diluente deve ser feita com agulhas e seringas estéreis. 
 O uso de qualquer produto biológico pode produzir reações anafiláticas > Neste caso 
 administrar o sulfato de epinefrina ou adrenalina. 
 Não utilizar o produto que tenha a data de validade vencida. Descartar quaisquer sobras, 
 equipamentos utilizados e os frascos vazios. 
 Manter longe de crianças e animais domésticos. 
 → Cartucho vem com 1 frasco ampola de liofilizado e 1 frasco ampola com 5 mL de 
 diluente estéril acompanhados de seringa e agulha. 
 → Classe Terapêutica: SOROS HIPERIMUNES 
 → Princípio(s) Ativo(s): SOROS HIPERIMUNES 
 OBS: Existem as ampolas, frasco-ampolas e flaconete 
 1. Ampolas > Frasco em vidro selado vedado e estéril, que contém o composto em 
 apresentação líquida; nem sempre as ampolas de cor âmbar comportam 
 medicamentos fotossensíveis. 
 usualmente abertos arrebentando o pescoço (se devidamente feita, esta última 
 operação cria uma abertura limpa sem qualquer cacos de vidro extras ou lascas); 
 contem doses únicas de medicamento injetável em forma líquida; Estão 
 disponíveis em vários tamanhos, de 1 a 10ml ou mais; Um anel colorido ao redor 
 do gargalo indica o local de quebrar. 
 2. Frasco-ampolas > pode ser de única ou múltiplas doses com um lacre de 
 borracha no topo; Ao usar um frasco de múltiplas doses, escreva a data em que 
 foi aberto; O medicamento pode ser uma solução ou um pó que será 
 reconstituído; lacre de metal (tampa poff) que é retirado e por onde deve ser 
 introduzida a seringa que contém o diluente; 
 ainda existem medicamentos acondicionados neste recipiente como suspensões 
 e vacinas, ou até as insulinas; 
 Quando se trata de um pó a ser reconstituído pelo profissional, o rigor é maior! Há 
 um prazo de validade para o seu uso (geralmente curto); 
 3. Flaconete > Pequeno recipiente de plástico, que acompanha determinados 
 medicamentos que necessitam ser solubilizados, contendo líquidos diluentes, 
 geralmente água destilada; Alguns medicamentos para terem sua durabilidade 
 maior, contêm em suas fórmulas conservantes ou preservativos e, alguns 
 pacientes podem apresentar algum tipo de irritação ou alergia. Para evitar tais 
 efeitos indesejáveis, a solução encontrada foi manipulá-los sem tais conservantes 
 e acondicioná-los em frascos de dose única (chamados flaconetes) com a 
 recomendação para serem guardados na geladeira; 
 Soro Antitetânico Liofilizado 
 → é composto de antitoxinas 3 do tipo imunoglobulinas, obtidas por concentração e 
 purificação de plasma ou soro de cavalos imunizados com toxóide e toxina tetânica. 
 Diluente: Água bidestilada estéril. 
 → Indicado no tratamento e na profilaxia do tétano; 
 → DOSAGEM 
 Terapêutica: 100.000 a 300.000 UI. 
 3 Anticorpo formado no organismo como resposta à existência de uma toxina 
 orgânica, como é o caso das toxinas bacterianas. 
 Profilática: 1.500 a 5.000 UI. 
 Nos animais com tétano já declarado, o prognóstico é grave. Entretanto, recomenda-se a 
 soroterapia terapêutica. 
 → ADMINISTRAÇÃO 
 Após a reconstituição do produto liofilizado com o diluente que vem acondicionado na 
 seringa plástica, o produto pode ser aplicado pelas vias subcutânea, endovenosa ou 
 intramuscular . 
 → PRECAUÇÕES 
 1- No tratamento do tétano o uso endovenoso do soro antitetânico se faz necessário na 
 dose terapêutica, injetado lentamente, de 12 em 12 horas; Devido à gravidade da doença, 
 o animal requer cuidados especiais e acompanhamento. 
 2- Os cuidados de assepsia nos processos cirúrgicos devem ser feitos com rigor. Como 
 medida complementar, usar desinfetantes oxidantes, como o iodo e o cloro. Depois da 
 cirurgia, os animais devem ser soltos em pastos limpos, preferencialmente os de 
 pastoreio. 
 3- A utilização do Soro Antitetânico com a finalidade de prevenir o tétano após as 
 castrações, descornas, cirurgias, ferimentos dos cascos, etc., confere proteção 
 passageira com vida média de até 14 dias. Caso persista o perigo de infecção tetânica, é 
 necessário repetir a aplicação da dose injetada após 10 dias da 1ª aplicação . 
 4- Administrar penicilina ou outro antibiótico de largo espectro para evitar o crescimento 
 de microorganismos, na prevenção ou no tratamento do tétano. 
 5- Como todo produto biológico, poderão ocorrer casos de anafilaxia > Nestes casos 
 aplicar epinefrina ou equivalente . 
 → APRESENTAÇÃO 
 - Frasco-ampola de 5mL contendo o produto liofilizado (5.000UI) acompanhado de uma 
 seringa plástica descartável com 5mL de diluente. 
 - Frasco-ampola de 50mL contendo o produto liofilizado (50.000UI) acompanhado de uma 
 seringa plástica descartável com 50mL de diluente. 
 - Frasco-ampola de 5mL contendo o produto liofilizado (5.000UI) acompanhado de frasco 
 contendo 5mL de diluente. 
 → Classe Terapêutica: SOROS HIPERIMUNES 
 → Princípio(s) Ativo(s): SOROS HIPERIMUNES 
 Soro Anti-Tetânico Biovet 5.000 U.I. 
 Soro de cavalos hiperimunizados com anatoxina 4 e toxinas tetânicas, contendo 2.500 
 U.I./mL. Usado também para Profilaxia e tratamento de tétano; aplicar por via subcutânea 
 ou intramuscular; 
 → DOSAGEM 
 Profilaxia: Em caso de ferimento ou intervenção cirúrgica, aplicar uma ampola por via 
 subcutânea ou intramuscular. 
 Tratamento: 100.000 a 200.000 U.I. a critério do Médico. 
 → PRECAUÇÕES 
 A proteção obtida pela inoculação do soro é passageira não se prolongando além de 7 
 dias; por isso quando persiste o perigo de infecção tetânica é necessário repetir a 
 aplicação depois de 6 dias; Nos animais com tétano já declarado, o prognóstico é grave; 
 todavia poder-se-á tentar a soroterapia curativa. 
 → Caixa com 5 ampolas de 2 mL contendo 5.000 U.I. cada. 
 → CLASSE TERAPÊUTICA: SOROS HIPERIMUNES 
 → PRINCÍPIO(S) ATIVO(S): SOROS HIPERIMUNES 
 Imunosoro Antitetânico 
 → Corresponde a imunoglobulinas específicas, purificadas, concentradas e liofilizadas de 
 plasma de equinos hiperimunizados com toxóide tetânico. Diluente: água destilada estéril 
 4 substância estável e inócua resultante de tratamento químico de toxina; toxóide [Us., 
 muitas vezes, em vacinações ou na produção de soros antitóxicos.]. 
 para injeção; Indicado na profilaxia e tratamento do tétano em todas as espécies animais 
 suscetíveis; 
 Dosagem: No momento do uso, reconstituir de forma asséptica o conteúdo do frasco da 
 fração liofilizada com o diluente (5 mL ou 50 mL) da seringa ou frasco acompanhante. O 
 soro, após reconstituído, deve ser aplicado imediatamente de acordo com o seguinte 
 esquema: 
 Dosagem profilática: 2.500 a 5.000 U.I. 
 Dosagem terapêutica: 150.000 a 300.000 U.I. 
 Cada 1 mL do produto reconstituído corresponde a 1.000 U.I. de soro antitetânico. 
 → Administração: aplicar por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa. 
 → Apresentação: 
 - Frascos de 5mL contendo a fração liofilizada (5.000U.I) acompanhados de seringas 
 plásticas descartáveis contendo 5mL de diluente. 
 - Frascos de 50mL contendo a fração liofilizada (50.000U.I) acompanhados de seringas 
 plásticas descartáveis contendo 50mL de diluente. 
 - Frascos de 5mL contendo a fração liofilizada (5.000U.I) acompanhados de farscos 
 contendo 5mL do dilente. 
 - Frascos de 50mL contendo a fração liofilizada(50.000U.I) aocmpanhados de frascos 
 contendo 50mL de diluente. 
 → Classe Terapêutica: SOROS HIPERIMUNES 
 → Princípio(s) Ativo(s): OUTROS 
 Soroglobulin MAX 
 Soro contra os vírus da Cinomose, Coronavirose e Parvovirose Canina; 
 solução contendo imunoglobulinas específicas purificadas e concentradas, 
 adicionadas de até 0,35% de fenol PA, obtidas a partir de plasma de equinos 
 saudáveis hiperimunizados com vírus da Cinomose, Coronavirose e Parvovirose 
 Caninas; 
 destinado ao tratamento de cães sob suspeita de infecção ou infectados pelos vírus da 
 Cinomose, Coronavirose e Parvovirose Caninas. 
 Recomenda-se fornecer 0,5 a 1 mL de soro por kg de peso do animal. Quanto mais cedo 
 se iniciar o tratamento, maiores são as possibilidades de recuperação. O soro deve ser 
 aplicado via intramuscular ou subcutânea de uma só vez na dosagem correspondente ao 
 peso. 
 Soroglobulin - Soro contra a Cinomose 
 solução concentrada e purificada de imunoglobulinas adicionada de 0,35% de fenol como 
 preservativo. 
 indicado como tratamento preventivo de cães sensíveis e no tratamento curativo da 
 cinomose canina; 
 ➢ IMUNIZAÇÃO ATIVA 
 -Inclui um período de proteção sustentada, além da memória e do reforço desta 
 resposta protetora por meio de injeções repetidas do antígeno ou pela exposição à 
 infecção (ESTIMULAR UMA RESPOSTA); 
 -Indução memória imunológica e Proteção contra doenças infecciosas → SEM 
 CAUSAR DOENÇA; 
 -vacina ideal: propiciar uma imunidade eficaz e prolongada, a qual deve ser conferida 
 tanto ao animal imunizado quanto a seus fetos, caso existam; 
 *Para uma imunidade eficaz, a vacina: 
 1. não pode apresentar efeitos colaterais adversos ; ( Desta forma, deveria 
 estimular a imunidade adaptativa sem desencadear a inflamação associada 
 com a imunidade inata ); 
 2. deve ser barata, estável e adaptável à vacinação em populações, além de, 
 preferencialmente, estimular uma resposta imune distinguível da resultante 
 em uma infecção natural, de forma que a imunização e a erradicação possam 
 existir simultaneamente ; 
 3. O antígeno deve ser apresentado de forma eficiente , para que as células 
 apresentadoras de antígenos possam processá-lo e secretar as citocinas 
 adequadas. 
 4. Tanto linfócitos T quanto linfócitos B devem ser estimulados para que gerem 
 grandes números de células de memória. 
 5. linfócitos T auxiliares e efetores devem ser gerados para diversos epítopos 
 vacinais , de modo que as variações individuais em polimorfismos do complexo 
 principal de histocompatibilidade (MHC) classe II e nas propriedades do 
 epitopo sejam minimizadas. 
 6. o antígeno deve ser capaz de estimular as células de memória , de tal forma que 
 a proteção seja a mais duradoura possível. 
 -vacinação é um meio de se adquirir imunidade ativa não contraindo uma doença 
 infecciosa ; 
 - ocorre quando o sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma 
 substância estranha ao organismo ou micro-organismos, responde produzindo 
 anticorpos e ativando células do sistema imunológico. 
 ● Classificação de vacinas - QUANTO À NATUREZA DO IMUNÓGENO 
 1. Vacinas inativadas ou inertes → os organismos inativados (usam agentes 
 mortos ou apenas partes deles) atuam como antígenos exógenos, comumente 
 estimulando respostas de linfócitos CD4+ Th2 > Esta pode não ser a resposta 
 mais adequada a alguns organismos, mas a mais segura ; vantagens como 
 segurança com relação à virulência residual e relativa facilidade de 
 armazenamento, uma vez que os organismos já estão inativados; 
 as células dendríticas respondem de forma diferente às bactérias vivas e 
 inativadas. 
 ex. organismos como a Salmonella viva induzem aumento de CD40, 
 CD86, interleucina 6 (IL6), IL-12 e fator estimulador de colônias de 
 granulócitos e macrófagos (GM-CSF), mais do que quando inativados . 
 inativação por meio de: 
 1. Agentes químicos: fenol; formol; timerosol; 
 2. Agentes físicos: calor; luz U.V.; ultra-som; 
 vacinas inativadas bacterianas : febre tifóide, coqueluche, leptospirose 
 etc. 
 vacinas inativadas virais: raiva (humana) poliomielite (Salk) gripe; 
 desvantagens: Menor eficiência (capacidade de imunização é menor) 
 comparada às vacinas atenuadas; Doses de reforço repetidas; Indução 
 RI humoral; é formulada com adjuvantes (que são componentes que 
 ajudam na estimulação do sistema imunológico); Como os organismos 
 componentes deste tipo de vacina estão mortos, os risco de causar 
 infecção em pessoas com imunodeficiência ou em gestantes, é menor 
 comparado às vacinas atenuadas. 
 uso de adjuvantes para aumentar a antigenicidade pode causar inflamação grave ou 
 toxicidade sistêmica , enquanto doses múltiplas ou elevadas doses individuais do 
 antígeno aumentam o risco de ocorrência de reações de hipersensibilidade , além de 
 elevar os custos. 
 Quando usados subunidades ou frações do agente infeccioso - neste 
 tipo de vacina podem ser utilizadas partículas do agente infeccioso 
 fracionadas, toxinas naturais com atividade anulada ou porções 
 capsulares. A vantagem desta vacina é que são seguras, pois não há 
 possibilidade de causar doença, porém são necessárias 3 a 5 doses e 
 reforços para induzir uma resposta imunológica adequada; 
 Vacinas bacterianas: di�eria, tétano, meningite (meningococo) e 
 pneumonia (pneumococo) . 
 Vacina viral: influenza tipo B. 
 Quando usados o MO Inteiro – o agente infeccioso é inativado e 
 torna-se incapaz de se multiplicar, mas apresenta sua estrutura e seus 
 componentes, preservando a capacidade de estimular o sistema 
 imunológico. 
 Vacinas virais: pólio (Salk), raiva e hepatite A. 
 Vacinas bacterianas: coqueluche, febre tifóide, antraz e cólera . 
 2. vivos/atenuados: Organismos vivos virulentos normalmente não podem ser 
 utilizados em vacinas; Sua virulência deve ser reduzida para que, embora 
 ainda vivos, não sejam mais capazes de causar doenças (processo de 
 atenuação); atenuação insuficiente resultará em virulência residual, levando à 
 doença, e a atenuação excessiva poderá resultar em uma vacina ineficaz ; 
 Geralmente, os métodos para atenuação envolviam organismos adaptados ao 
 cultivo em condições incomuns para que perdessem a adaptação ao seu 
 hospedeiro habitual. 
 → métodos: meio cultivo artificial, ovos embrionados ou Células de 
 mamíferos 
 Por exemplo, a cepa do bacilo CalmeĴe- Guérin (BCG) do Mycobacterium 
 bovis foi tornada avirulenta pelo crescimento, durante 13 anos, em meio de 
 cultura saturado por bile; A cepa vacinal do antraz foi transformada avirulenta 
 por crescimento em ágar suplementado com soro a 50%, sob uma atmosfera 
 rica em CO2 para que perdesse a capacidade de formar cápsula; A vacina com 
 a cepa 19 de B. abortus foi cultivada sob condições de escassez nutricional; 
 Um método mais confiável de tornar bactérias avirulentas é pela manipulação 
 genética. Por exemplo, existe uma vacina viva modificada que contém M. 
 hemolytica e Pasteurella multocida dependentes de estreptomicina. Estes 
 mutantes dependem da presença de estreptomicina para o seu crescimento. 
 Quando administrados a um animal, a ausência de estreptomicina resultará na 
 morte das bactérias, mas não antes de terem estimulado uma resposta imune 
 protetora; 
 os vírus têmsido atenuados pelo cultivo em células ou em espécies às quais 
 não são naturalmente adaptados; 
 Por exemplo, o vírus da peste bovina, que é normalmente um patógeno de 
 bovinos, foi atenuado pela primeira vez por crescimento em coelhos. 
 Finalmente, desenvolveu-se, com sucesso, uma vacina contra a peste bovina 
 adaptada para cultura de tecidos e desprovida de virulência residual; Como 
 alternativa, os vírus que afetam os mamíferos podem ser atenuados pela 
 cultura em ovos; 
 Por exemplo, a cepa Flury da raiva foi atenuada pela passagem prolongada em 
 ovos, perdendo sua virulência contra cães e gatos saudáveis. 
 método mais tradicional utilizado para atenuação viral tem sido a cultura 
 prolongada em tecidos > Nesses casos, a atenuação viral é atingida pelo 
 cultivo do organismo em células às quais não está adaptado. 
 Por exemplo, o vírus da cinomose canina, quando virulento, ataca 
 preferencialmente as células linfóides. Portanto, no planejamento de uma 
 vacina, esse vírus foi cultivado de forma repetida em células renais caninas; 
 Ao adaptar-se às condições de cultivo, o vírus perdeu a habilidade de causar 
 doença grave. 
 Vantagens: menor patogenicidade; ocorre um crescimento transitório 
 induzindo a uma RI celular; normalmente o número de doses de reforço é 
 menor; no caso de vacinas de vírus atenuados > resposta imune é induzida 
 pela prolongada exposição ao vírus durante a sua lenta replicação por meio de 
 epítopos que aumentam a imunogenicidade do SI, produção de células de 
 memória (linfócitos B e T), que garantem a imunidade do organismo ao vírus. 
 *modificadas infectam as células do hospedeiro e sofrem replicação viral; As 
 células infectadas, então, processam o antígeno endógeno. Desta forma, os 
 vírus vivos desencadeiam uma resposta predominante de linfócitos T 
 citotóxicos CD8+, uma resposta Th1 > Este processo pode ser prejudicial, pois 
 os vírus vacinais podem, sozinhos, causar a doença ou uma infecção 
 persistente ( virulência residual ); há desvantagens, pois podem apresentar 
 virulência residual não somente para o animal no qual a vacina é produzida, 
 mas também para outros animais; podem ser revertidas para um tipo 
 inteiramente virulento ou disseminar-se para animais não vacinados; sempre 
 apresentam o risco de contaminação por organismos indesejáveis; 
 3. Vacinas com antígenos recombinantes: são produzidas por recombinação 
 genética, através da engenharia genética e técnicas de biologia molecular. 
 Exemplo: hepatite B; 
 A. Antígenos Gerados por Clonagem Gênica (Categoria I) - o DNA que 
 codifica para um antígeno de interesse é, primeiramente, isolado do 
 patógeno. Este DNA é inserido em uma bactéria ou levedura, de forma 
 que o gene seja funcional e expresse o antígeno recombinante em 
 grandes quantidades; secreção e lise cél. hospedeiro para obtenção do 
 Ag; 
 ex. primeira vacina veterinária recombinante da categoria I foi 
 produzida contra o vírus da leucemia felina > principal proteína do 
 envelope do FeLV, a gp70, é o antígeno responsável, em grande parte, 
 pela indução de uma resposta imune protetora em gatos. Portanto, o 
 gene para a gp70 (uma glicoproteína de 70 kDa) contendo uma pequena 
https://www.infoescola.com/biologia/os-virus/
 porção correspondente a uma proteína associada, denominada p15e 
 (uma proteína do envelope, de 15 kDa), foi isolado e inserido em E. coli, 
 que, por sua vez, expressou grandes quantidades de p70; A p70 
 recombinante não é glicosilada e apresenta um peso molecular pouco 
 maior do que 50 kDa; Depois de clonada, a proteína recombinante é 
 recuperada, purificada, complexada com um adjuvante de saponina e 
 utilizada como vacina; vacina recombinante contra o agente da 
 doença de Lyme, Borrelia burgdorferi; 
 técnicas de clonagem gênica são úteis em qualquer situação na qual 
 haja necessidade de se sintetizarem grandes quantidades de antígenos 
 proteicos puros. Infelizmente, as proteínas puras são, frequentemente, 
 antígenos fracos, porque não são apresentados de forma eficaz às 
 células responsivas aos antígenos e podem não estar enoveladas 
 corretamente. Além disso, podem ser antígenos ineficazes devido à 
 restrição pelo MHC. Um método alternativo de se administrar um 
 antígeno recombinante é a clonagem do gene em questão em um 
 organismo carreador vivo atenuado. 
 B. VACINAS DE DNA - se baseiam no uso da sequência de DNA do 
 agente infeccioso que se quer combater; têm a capacidade de gerar 
 resposta imune celular e humoral, e ela se baseia no uso de sequências 
 de material genético do agente que se quer combater. Quando essa 
 vacina é administrada em uma pessoa, o DNA é reconhecido por suas 
 células, que começam a produzir substâncias que seriam normalmente 
 produzidas por bactérias, vírus, ou qualquer outro agente, fazendo com 
 que o organismo hospedeiro reconheça e produza imunidade contra 
 essas substâncias, criando assim uma memória imunológica. 
 o DNA que codifica para o antígeno de uma vacina pode ser inserido 
 em um plasmídeo bacteriano, ou seja, uma sequência de DNA circular 
 que atua como vetor; O gene do antígeno vacinal é inserido sob o 
 controle de uma sequência promotora forte em mamíferos. Quando o 
 plasmídeo modificado geneticamente é injetado em um animal por via 
 intramuscular, ele é incorporado pelas células do hospedeiro. O DNA, 
 então, é transcrito em mRNA e traduzido em uma proteína vacinal 
 endógena. O plasmídeo, ao contrário dos vetores virais, não pode se 
 replicar em células de mamíferos. As células do hospedeiro 
 transfectadas processam a proteína vacinal e apresentam-na, como um 
 antígeno endógeno, associada a moléculas do MHC classe I. Isso leva 
 ao desenvolvimento de não apenas anticorpos neutralizantes, mas 
 também de linfócitos T citotóxicos, uma vez que o antígeno é 
 endógeno. 
 apresentam mais vantagens econômicas, técnicas e logísticas, pois 
 possuem um controle de qualidade mais simples, não necessitam de 
 refrigeração para seu transporte, já que elas são estáveis em 
 temperatura ambiente; possuem baixo custo de produção e 
 manutenção, entre outros. Outra vantagem dessas vacinas é que elas 
 estimulam a produção de linfócitos T, responsáveis por identificar e 
 matar as células infectadas; Capacidade induzir RIC e RIH; Indução 
 memória imunológica longa expressão do Ag; não precisa de doses de 
 reforço; 
 principais desvantagens: dificuldade em reconhecer, selecionar e 
 correlacionar todas as partes do DNA do agente que se quer combater; 
 possibilidade da indução de uma doença autoimune; probabilidade da 
 integração do DNA no cromossomo do hospedeiro (plasmídeo – 
 integrar cél. hospedeiro), causando mutações que poderiam levar ao 
 aparecimento de um câncer pela ativação de oncogenes; e indução de 
 tolerância do hospedeiro às substâncias estimuladas pelo DNA. 
 ● Classificação de vacinas quanto ao NÚMERO de ANTÍGENOS 
 -Simples - 1 tipo de antígeno; Tuberculose, tétano, raiva 
 -Polivalente – vários tipos de antígenos; protegem contra diversas doenças numasó 
 vacina; Febre a�osa – Sorotipos A,C e O; 
 -Mista - Tríplice: rinotraqueite, panleucopenia e calicivirose, Octupla canina ; 
 ➢ uso de vacinas deve ser determinado por uma avaliação cuidadosa dos riscos e 
 benefícios relativos para o animal. 
 ➢ EFICÁCIA DA VACINA DEPENDE DE: 
 - Induzir imunidade correta (IMUNOGÊNICA) 
 -estável – as vacinas atenuadas para estabilidade e viabilidade no armazenamento, 
 podem precisar ser liofilizada; 
 -Inócua - não devem causar reações indesejáveis, manifestações neurológicas; na 
 vacina da raiva (antirrábica) pode acontecer de, embora sejam raros, ocorrer efeitos 
 adversos como dor no local de aplicação, febre, mal-estar, dor nos músculos e 
 articulações, inchaço nos gânglios linfáticos, vermelhidão, coceira, hematoma, 
 cansaço, sintomas gripais, dor de cabeça, tonturas, sonolência, calafrios, dor 
 abdominal e enjoos..; Na vacina da poliomielite por conter o MO vivo pode ocorrer 
 reações alérgicas com eritema (vermelhidão), endurecimento e dor no local da 
 aplicação; febre moderada raramente. 
 -Pureza – a presença de agentes alergênicos diluentes / adjuvantes tóxicos – podem 
 levar à uma contaminação. 
 -Potência – deve induzir imunidade duradoura 
 -Barata 
 -Estimular Uma Resposta Distinguível Da Infecção Natural -Viável Para Uso Em 
 Massa 
 ➢ Divisão das vacinas em categorias 
 1. primeira categoria: consiste em vacinas essenciais (ou centrais) ; necessárias 
 porque protegem contra doenças comuns e perigosas, e porque, se não forem 
 utilizadas, os animais apresentarão um risco significativo de contrair a doença 
 ou morrer; podem variar de acordo com as características da região e perigo 
 da doença . 
 2. segunda categoria: consiste em vacinas opcionais (ou não centrais) ; são 
 direcionadas contra doenças cujos riscos associados a não vacinação sejam 
 baixos; Em diversos casos, os riscos oferecidos por estas doenças são 
 determinados pela região ou pelo estilo de vida do animal ; O uso deve ser 
 determinado por um veterinário, com base no risco de exposição. 
 3. terceira categoria: consiste em vacinas que podem não ter aplicação na 
 vacinação convencional, porém podem ser utilizadas em circunstâncias 
 bastante especiais ; vacinas destinadas a doenças de pouca significância 
 clínica ou cujos riscos não prevalecem de forma significativa sobre os 
 benefícios; proprietário do animal deve estar ciente dos riscos e benefícios 
 envolvidos antes de consentir com a vacinação . 
 4. Quando as vacinas são utilizadas para controlar doenças em uma população 
 de animais, ao invés da forma individual, o conceito de imunidade de 
 rebanho também deve ser considerado; A imunidade de rebanho é a 
 resistência a uma doença por um grupo inteiro de animais, como resultado de 
 uma proporção de animais imunes no grupo; A imunidade de rebanho reduz a 
 probabilidade de contato entre um animal suscetível com outro infectado para 
 que a disseminação da doença seja impedida ou limitada; Caso seja aceitável a 
 perda individual de animais pela doença para a prevenção de uma epizootia, é 
 possível vacinar-se apenas uma parte da população. 
 ➢ Administração de Vacinas 
 -agulhas devem estar limpas e afiadas - pois agulhas sujas ou sem fio podem causar 
 lesão tecidual e infecção no local da injeção. 
 -A pele no local da injeção - deve estar limpa e seca, embora deva ser evitado o uso 
 excessivo de álcool na limpeza . 
 -vacinas são fornecidas em doses padronizadas, que não devem ser divididas para se 
 adequar ao tamanho do animal >>> As doses não são formuladas de acordo com o 
 peso corporal ou a idade > Deve haver uma quantidade suficiente de antígeno para 
 estimular as células do sistema imune e desencadear uma resposta imunológica >> 
 quantidade que independe do tamanho corporal. 
 -risco de ocorrência de eventos adversos é maior nos animais de pequeno porte, 
 portanto, pode ser necessário realizar algum ajuste na dose da vacina por motivos de 
 segurança; 
 -A vacinação por injeção subcutânea ou intramuscular é o método mais simples e 
 comum para a administração de vacinas; 
 -Em algumas doenças, a imunidade sistêmica não é tão importante quanto a 
 imunidade local, e talvez seja mais adequado administrar a vacina no sítio de 
 potenciais invasões > Por isso, existem vacinas intranasais disponíveis para a 
 rinotraqueíte bovina infecciosa em bovinos; para as infecções por Streptococcus equi 
 em equinos; para a rinotraqueíte e infecções por Bordetella bronchiseptica, 
 coronavírus e calicivírus em felinos; para a parainfluenza canina e infecção por 
 Bordetella em cães ; 
 ➢ Falhas na Vacinação 
 -muitas razões que podem levar uma vacina a não conferir imunidade protetora a um 
 animal; 
 1. Administração Incorreta: vacina viva pode ter sido inativada como resultado 
 de: mau armazenamento, uso combinado de antibióticos com vacinas 
 bacterianas vivas, uso de agentes químicos para esterilizar a seringa ou uso 
 excessivo de álcool durante a antissepsia da pele. Algumas vezes, vacinas 
 administradas a animais por vias não convencionais podem não induzir 
 proteção; 
 2. Falhas de Resposta: método de produção pode ter destruído os epitopos 
 protetores ou, simplesmente, pode haver quantidade insuficiente de antígeno 
 na vacina; incomuns; quando a resposta imune normal está suprimida > 
 animais com elevada carga parasitária ou desnutridos podem estar 
 imunossuprimidos e não devem ser vacinados; Algumas infecções virais 
 induzem imunossupressão profunda; Animais com doença grave ou febre alta 
 normalmente não devem ser vacinados, a menos que por uma razão 
 necessária; O estresse pode reduzir a resposta imunológica normal, 
 provavelmente devido ao aumento da produção de esteroides; exemplos de 
 estresse incluem gestação, fadiga, desnutrição e extremos de frio ou calor; 
 Cães menores produziram títulos de anticorpos mais elevados do que cães de 
 grande porte; taxas significativas de falhas foram observadas em 
 pastores-alemães e labradores. Animais jovens vacinados antes do 1 º ano de 
 idade produziram concentrações de anticorpos mais baixas do que adultos; 
 3. Antígeno errado 
 4. Quantidade insuficiente de antígeno 
 5. Mau armazenamento das vacinas 
 6. Uso de antibióticos em conjunto as vacinas vivas 
 7. Uso de produtos químicos para desinfecção da pele ou para esterilizar a 
 seringa 
 8. Vacinar animais doentes. 
 ➢ Conseqüências Adversas da Vacinação 
 - Geralmente, a toxicidade relacionada a vacinas é rara, leve e transitória, e os efeitos 
 colaterais teóricos não devem predominar em nosso foco; 
 -A virulência residual, a toxicidade, as respostas alérgicas, o desenvolvimento da 
 doença em hospedeiros imunodeficientes, as complicações neurológicas e os efeitos 
 prejudiciais ao feto constituem os riscos mais significativos associados ao uso de 
 vacinas; 
 -Antes de utilizar uma vacina, deve-se considerar a probabilidade de ocorrência de 
 um evento adverso, bem como as possíveis consequências ou gravidade do evento; 
 -Todos os fatores devem ser considerados em relação aos benefícios para o animal >> 
 uma complicaçãocomum, porém leve, pode exigir atenção diferenciada de uma 
 complicação rara e grave; 
 -A virulência e a toxidades residuais > vacinas frequentemente desencadeiam reações 
 inflamatórias temporárias, e certo grau de inflamação é necessário para a indução de 
 uma resposta imune protetora eficaz > Este processo pode causar dor; ardência 
 gerada por algumas vacinas pode ocasionar problemas não apenas ao animal que está 
 sendo vacinado; mais comum é a ocorrência de edemas que podem desenvolver-se no 
 local da injeção; Os aumentos de volume locais podem ser sólidos ou edematosos e 
 ser quentes ao toque; surgem aproximadamente 1 dia após a vacinação e podem 
 durar por cerca de 1 semana; A menos que um abscesso se desenvolva no local de 
 injeção, os edemas deixam poucas marcas ; As vacinas que contêm organismos 
 gram-negativos inativados podem ser intrinsecamente tóxicas devido à presença de 
 endotoxinas, que podem causar a liberação de citocinas levando à ocorrência de 
 choque, febre e leucopenia; geralmente, um inconveniente temporário em animais 
 machos, mas ela é suficiente para provocar aborto em fêmeas prenhes > Portanto, 
 pode ser prudente evitar a vacinação de fêmeas prenhes, considerando-a apenas 
 quando os riscos da não administração da vacina forem considerados muito grandes; 
 - efeitos alérgicos > a hipersensibilidade tipo I pode ocorrer quando o animal 
 produzir imunoglobulina E (IgE) em resposta não apenas ao antígeno imunizante, 
 mas também aos demais antígenos encontrados nas vacinas; Todas as formas de 
 hipersensibilidade são mais comumente associadas a injeções múltiplas de antígenos 
 e assim tendem a estar relacionadas ao uso de vacinas inativadas ; ocorre dentro de 
 poucos minutos ou horas após a exposição ao antígeno; As reações que ocorrerem em 
 mais de 2 ou 3 horas após a administração da vacina provavelmente não são reações 
 de hipersensibilidade tipo I; reações de hipersensibilidade do tipo III podem causar 
 inflamação local intensa ou distúrbios vasculares generalizados, como a púrpura; 
 Pode ocorrer uma reação de tipo III nos olhos de cães vacinados contra a hepatite 
 infecciosa canina ; Algumas vacinas contra a raiva podem induzir vasculite local 
 mediada por complemento, levando a dermatite isquêmica e alopecia local; Este tipo 
 de reação é observado frequentemente em cães de pequeno porte, como dachshunds, 
 poodles miniaturas, bichon frises e terriers; 
 reações de hipersensibilidade do tipo IV podem ocorrer em resposta à vacinação, 
 embora uma reação mais comum seja a formação de granuloma no local da 
 inoculação; Isto pode ser uma resposta a adjuvantes de depósito que contenham 
 alúmen ou óleo; As vacinas que contêm adjuvante de emulsão de água em óleo 
 produzem lesões maiores e mais persistentes nos locais de injeção do que as vacinas 
 que contêm alúmen e hidróxido de alumínio; Estas lesões podem ser granulomas ou 
 abscessos estéreis; Se a pele estiver suja no local da injeção, os abscessos podem ficar 
 infectados; A encefalite pós-vacinal causada pelo vírus da cinomose canina é uma 
 complicação rara que pode ocorrer após administração de uma contendo o vírus vivo 
 modificado; O animal afetado pode apresentar agressividade, falta de coordenação e 
 convulsões, ou outros sinais neurológicos; A patogênese desta condição é 
 desconhecida, embora possa decorrer de virulência residual, suscetibilidade 
 aumentada ou ativação de paramixovírus latente pela vacina; 
 -Doenças Autoimunes Associadas a Vacinas 
 -A doença nos hospedeiros imunodeficientes 
 -As complicações neurológicas e os efeitos nocivos nos fetos. 
 *OBS: Os veterinários só devem utilizar vacinas licenciadas e seguir cuidadosamente 
 as recomendações do fabricante. 
 ➢ Sarcomas Associados ao Local da Injeção/sarcoma de aplicação felino 
 (SAF), antigamente chamado de sarcoma vacinal 
 -é um tumor cutâneo maligno de origem mesenquimal que se desenvolve no local de 
 aplicação de vacinas e outros medicamentos, como antibióticos de longa duração, 
 corticoides e anti-inflamatórios não esteroidais; 
 -Fibrosarcomas nos locais mais usados para vacinação, como regiões 
 cervico-interescapular e femoral. 
 -desenvolvem em 1 a 13 animais a cada 10.000 felinos vacinados, representando cerca 
 de 6 a 12% de todos os tumores nesta espécie; 
 -Apresentam-se como nódulos cutâneos ou subcutâneos firmes, aderidos a planos 
 profundos, ulcerados ou não, podendo ser únicos ou difusos. São localmente 
 invasivos, inicialmente indolores, com margens mal definidas e acometem 
 geralmente animais de meia idade, sendo menos frequentes em gatos jovens; 
 -acredita-se que o processo inflamatório crônico causado pela injeção e/ou pelos 
 agentes inoculados desencadeie a transformação neoplásica dos fibroblastos; 
 -Outro fator associado ao desenvolvimento do SAF é a quantidade de injeções 
 realizadas na mesma região. 
 ❖ VACINAÇÃO DE CÃES 
 -Na maioria dos filhotes, a imunidade passiva terá declinado às 8-12 semanas de 
 idade para um nível que permite a imunização ativa. Os filhotes com baixo MDA 
 podem ficar vulneráveis (e capazes de responder à vacinação) em uma idade mais 
 precoce, enquanto que outros possuem MDA em títulos tão altos que são incapazes 
 de responder à vacinação até >12 semanas de idade; 
 -tomar logo que acontecer o desmame > porque o leite materno é composto por 
 anticorpos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a combater os agentes 
 infecciosos nas primeiras semanas de vida. Porém, depois que o cão perde essa fonte, 
 ele precisa do auxílio das vacinas para se proteger; 
 -vacinação essencial inicial às 6-8 semanas de idade e então a cada 2-4 semanas até as 
 16 semanas de idade (3 meses) ou mais; 
 -Principais doenças que podem ser prevenidas pela vacinação anual: 
 1) Cinomose: doença viral que acomete cães de qualquer idade. É altamente 
 contagiosa através do contato direto com secreções principalmente nasais dos 
 animais doentes; O vírus pode ficar disperso no ar principalmente em temperaturas 
 mais frias; No cão, pode manifestar sinais cutâneos, gastrointestinais, respiratórios 
 ou neurológicos e como não há tratamento específico, a taxa de mortalidade é alta; 
 Os animais doentes podem receber tratamento sintomático, e os que conseguem 
 driblar a doença acabam ficando com sequelas (principalmente neurológicas) para o 
 resto da vida; 
 2) Parvovirose: doença viral que acomete mais comumente filhotes, levando a um 
 quadro gastrointestinal grave com diarréia e vômitos com sangue; O contágio ocorre 
 através do contato com as fezes contaminadas, porém o vírus pode permanecer no 
 ambiente por meses a anos. Também não há tratamento específico, somente 
 sintomático, e a taxa de mortalidade é alta; 
 3) Coronavirose: doença viral, com manifestação gastrointestinal semelhante a 
 parvovirose, porém mais branda; O cão também se contamina ao entrar em contato 
 com as fezes contaminadas. 
 4) Leptospirose: doença bacteriana, que pode ser causada por diversos sorovares 
 (tipos de leptospira) existindo mais de 10 que podem contaminar o cão; Cadasorovar 
 manifesta uma sintomatologia clínica, que pode variar de lesões graves em rins, 
 fígado e hemorragias. O animal se contamina entrando em contato com o animal 
 doente ou urina contaminada (que também pode contaminar água e alimentos); 
 5) Parainfluenza e Adenovírus tipo 2: doenças virais, que acometem o sistema 
 respiratório causando tosse, espirro que podem evoluir pra pneumonia; O cão se 
 contamina ao entrar em contato com os animais doentes, que transmitem o vírus 
 através de partículas durante a tosse ou espirro; Altamente contagiosa, 
 principalmente em locais com grande número de animais (canis, parques); 
 6) Hepatite Infeciosa: doença viral com manifestação hepática e ocular. Ocorre 
 através do contato oronasal com o cão doente. 
 7) Raiva: doença viral grave e sem cura, que manifesta sinais neurológicos e que se 
 comprovada a doença é indicado eutanásia do animal; Por se tratar de uma 
 importante zoonose (que os cães ou gatos doentes transmitem pela 
 mordedura/saliva), a vacina contra raiva é a única obrigatória por lei Federal no 
 Brasil; Todos os cães e gatos devem ser vacinados anualmente com esta vacina; 
 8) Leishmaniose visceral (calazar): doença grave transmitida pela picada de 
 determinadas espécies de mosquitos, manifesta inúmeros sinais clínicos no cão como 
 lesões em pele, aumento de linfonodos, anemia, alterações em órgãos como baço, 
 rins e fígado entre outros; O tratamento canino com determinadas drogas é 
 proibido no Brasil; A vacina já está disponível em todo território nacional (devido há 
 vários casos de Leishmaniose visceral canina e humana comprovados); Uma vez 
 vacinado, o animal pode se tornar positivo em alguns exames para detecção da 
 doença; Por isso, ela tem um esquema diferenciado de vacinação, pois precisa de 
 confirmação sorológica negativa antes de iniciar o esquema vacinal, além de um 
 controle muito mais rigoroso dos reforços vacinais; 
 -tipos de vacinas: 
 ● Vacinas polivalentes - protegem contra diversas doenças em uma vacina só; 
 1. Vacina Óctupla : protege contra 8 doenças : cinomose, parvovirose, 2 
 tipos de leptospira (L. canicola e L. icterohaemorrhagiae), hepatite 
 infeciosa, coronavírus, parainfluenza e adenovírus tipo 2 
 2. Vacina déctupla: além das 8 doenças da óctupla, possui mais 2 tipos de 
 Leptospiras (L. grippotyphosa e L. pomona); 10 doenças; 
 3. Vacina sêxtupla: as mesmas doenças da óctupla com exceção das 
 leptospiras; 6 doenças; 
 ● Vacinas monovalente - protegem contra uma doença específica; contra 
 Giárdia, Tosse dos canis, Leptospirose, Leishmaniose e Anti-rábica ; 
 Existe 3 tipos de vacina contra a tosse dos canis, sendo 2 injetáveis e uma 
 intranasal; A diferença básica entre elas, além da via de administração, é a 
 quantidade de agentes ao qual ela protege; Duas delas, protegem contra o 
 adenovírus tipo 2, parainfluenza e Bordetella bronchiseptica enquanto uma 
 delas é específica para proteção contra a Bordetella bronchiseptica; 
 Existe também a opção da vacina separada para Leptospirose, que contém 4 
 tipos de leptospira, e está indicada no esquema vacinal semestral para os cães 
 de alto risco para contágio da doença (locais com enchentes, acesso a 
 roedores, fazendas e sítios etc..). 
 -Tanto as vacinas importadas quanto as nacionais são totalmente seguras e eficazes 
 se forem aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e se forem 
 armazenadas de acordo com os padrões exigidos pela agências; alguns especialistas 
 acreditam que a vacina importada faz com que o cão produza mais anticorpos e que 
 seja mais segura > O motivo seria que as vacinas nacionais podem ser vendidas sem 
 restrições por agropecuárias ou outros estabelecimentos que podem não fazer a 
 conservação correta, enquanto a importada é vendida somente à veterinários. 
 Óctupla Déctupla Sêxtupla 
 Imunocan V8 - 1ª. VACINA - protege 
 contra cinomose, 
 hepatite, leptospirose, 
 parainfluenza, 
 adenovirus, parvovirose - 
 com 6 (42 dias/45 dias de 
 vida) a 8 semanas de 
 idade. 
 3 doses com intervalos de 
 21 a 30 dias entre si; 
 Não se deve exceder 30 
 dias. 
 Em algumas raças como 
 rottweiler, dobberman e 
 galgos, são recomendadas 
 4 doses. Após as 3 doses o 
 reforço é anual. 
 Guard-Vac 5 CvK - 
 Vacina contra Cinomose, 
 Hepatite Infecciosa 
 Canina, Adenovírus Tipo 
 2, Parainfluenza, 
 Parvovirose e 
 Coronavirose; reidratar a 
 fração liofilizada com a 
 fração líquida, 
 misturando o conteúdo 
 dos dois frascos que 
 compõem a embalagem. 
 Agitar bem antes de usar; 
 Administrar por via 
 subcutânea; 
 Immune 12 - Vacina 
 contra a Cinomose, 
 Parvovirose, 
 Coronavirose, 
 Parainfluenza, Hepatite 
 infecciosa, Adenovirose e 
 Leptospirose Canina; 
 Vacina liofilizada com 
 suspensão de vírus vivos 
 atenuados; O diluente é 
 da fração liofilizada é uma 
 suspensão líquida 
 adsorvida em gel de 
 hidróxido de alumínio 
 contendo Coronavírus 
 inativado por 
 betapropilactona e 
 bacterinas de Leptospira 
 canicola, Leptospira 
 icterohaemorrhagiae, 
 Leptospira copenhageni, 
 Leptospira pomona, 
 Leptospira 
 grippothyphosa, 
 Leptospira pyrogenes e 
 Leptospira autumnalis, 
 inativadas pelo formol; 
 dose é de 1 mL por animal 
 por via subcutânea ou 
 intramuscular; pode ser 
 utilizada a partir dos 45 
 dias de idade, e devem ser 
 aplicadas 2a, 3a e 4a doses 
 com intervalo de 21 dias 
 devido a presença de 
 anticorpos maternos que 
 podem interferir no 
 desenvolvimento da 
 imunidade; 
 INOMUNE 
 Vacina contra Cinomose, 
 Adenovírus Tipo 2 
 (Hepatite Infecciosa e 
 Doenças Respiratórias), 
 Parainfluenza, 
 Parvovirose, Coronavirose 
 e Leptospiroses dos Cães; 
 Primeira vacinação: 
 - Em filhotes: vacinar cães 
 sadios na 7º semana de 
 idade. Repetir a dose na 
 10ª e 13ª semana de idade. 
 O protocolo completo de 
 vacinação deve ser feito 
 com 03 (três) doses, 
 respeitando um intervalo 
 de 21 dias entre as 
 aplicações. Em caso de 
 surtos, o esquema pode 
 ser alterado para 05 
 (cinco) doses a cada 21 
 dias ou a critério do 
 Médico-Veterinário. 
 - Cães acima de 6 meses 
 de idade devem receber 02 
 (duas) doses, com 
 intervalo de 21 dias entre 
 as aplicações. 
 Revacinação anual: A 
 revacinação deverá ser 
 feita anualmente com 01 
 (uma) dose de INOMUNE 
 para manter a resposta 
 imunoprotetora 
 adequada. 
 Vanguard® Htlp 5/Cv-L 
 Vacina Contra Cinomose, 
 Adenovírus Tipo 2, 
 Coronavírus, 
 Parainfluenza, 
 Parvovirose E 
 Leptospirose Canina; 
 cepas atenuadas; indicada 
 para vacinação de cães 
 com 6 semanas de idade 
 ou mais velhos como 
 prevenção; 
 Primeira Vacinação: Cães 
 com 6 semanas de idade 
 ou mais velhos devem 
 receber 3 doses com 3 
 semanas de intervalo 
 entre cada administração. 
 -Revacinação: 
 Recomenda-se 
 revacinação anual, com 
 dose única; 
 via subcutânea ou 
 intramuscular; Um frasco 
 de vacina liofilizada e um 
 frasco com 1 mL de 
 vacina líquida utilizada 
 como diluente; 
 Nobivac® Canine - 
 Vacina Contra A 
 Cinomose Canina, 
 Adenovírus Tipo 2, 
 Coronavirose Canina, 
 Parainfluenza, 
 Parvovirose - Vírus 
 Modificados E Vírus 
 Mortos, Leptospirose 
 (Bacterina De Leptospira ) 
 Intervet Do Brasil; Uma 
 Dose (1 Ml) Via 
 Subcutânea Ou 
 Intramuscular. A Dose 
 Inicial Poderá Ser 
 Administrada Em Cães 
 Com 6 Semanas De Idade 
 Ou Mais. Repetir Em 
 Intervalos De 2 A 4Semanas Até Que O Cão 
 Esteja Com 12 Semanas 
 De Idade. São Necessárias 
 No Mínimo 2 Doses Para 
 A Imunização Primária. É 
 Recomendada A 
 Revacinação Anual Com 1 
 Dose. 
 Viratec® 10 CVL - 
 importada; Cada dose de 
 1 mL reconstituída 
 contém vírus atenuados : 
 Parvovírus canino, 
 Cinomose, Adenovírus 
 canino Tipo 2, 
 Parainfluenza canina; 
 vírus inativado de 
 Coronavírus canino e 
 bacterinas de Leptospira 
 interrogans sorovar 
 Icterohaemorrhagiae, 
 Leptospira interrogans 
 sorovar Canicola, 
 Leptospira interrogans 
 sorovarPomona e 
 Leptospira kirschneri 
 sorovar Grippotyphosa; 
 Reconstituir a fração 
 liofilizada com o diluente 
 que acompanha o 
 produto, misturar até 
 obter uma suspensão 
 homogênea. Aplicar 1 mL 
 por via subcutânea ou 
 intramuscula r. 
 em cães a partir das 6 
 semanas de vida, aplicar 
 um programa de 
 vacinação de três doses, 
 mantendo um intervalo de 
 3 semanas entre cada 
 uma. Evitar o contato do 
 animal com fontes 
 potenciais de 
 contaminação até 
 completar o esquema de 
 vacinação. Aplicar uma 
 dose de reforço todos os 
 anos. 
 Recombitek ® - vacinação 
 de cães sadios, a partir de 
 6 semanas de idade, 
 contra as doenças 
 causadas pelos vírus da 
 cinomose, hepatite, 
 adenovirose tipo 2, 
 parainfluenza e 
 parvovirose; contra as 
 leptospiroses causadas 
 por L. canicola e L. 
 icterohaemorrhagiae e 
 para prevenção da doença 
 causada pelo coronavírus 
 canino; reconstituir a 
 vacina liofilizada com o 
 diluente líquido que a 
 acompanha e injetar 
 assepticamente uma dose 
 (1 mL) em cães saudáveis, 
 por via subcutânea ou 
 intramuscular. Na 
 primovacinação, revacinar 
 com uma segunda dose de 
 1 mL após 2 a 4 semanas. 
 Cães com menos de 12 
 semanas de idade devem 
 ser revacinados a cada 2 a 
 4 semanas até atingir 12 
 semanas de idade. 
 Revacinar anualmente 
 com dose única de 1 mL; 
 Monovalentes 
 Guard-Vac LCI/GP - Vacina inativada contra Leptospirose Canina sorovares 
 canicola, icterohaemorrhagiae, grippotyphosa e pomona; 
 via subcutânea; uso concomitante com substâncias antimicrobianas ou 
 antiinflamatórias poderá interferir no desenvolvimento e manutenção da resposta 
 imune após a vacinação; 
 Raiva Cannis - Vacina Inativada contra a Raiva; Suspensão constituída de Vírus 
 Rábico fixo inativado, preparada em células BHK 21 ou VERO, adsorvidas em gel 
 de hidróxido de alumínio como adjuvante; espécies canina e felina; Administrar 
 uma (01) dose completa de 1 mL, via subcutânea de vacina por animal ; 
 Animais primovacinados devem ser vacinados aos 4 meses (120d) de idade. 
 Revacinar 30 dias após e repetir anualmente; 
 Animais adultos não vacinados seguem o esquema de vacinação de animais 
 primovacinados. A imunidade se efetivará 21 dias após a revacinação e perdura 
 pelo prazo de 1 ano; LABORATÓRIOS VENCOFARMA; 
 Recombitek 4 Lepto - vacina a cada 6 meses ; apesar da leptospirose fazer parte da 
 vacina V10, a frequência ideal de imunização apenas contra esta doença é a cada 6 
 meses; Vacina aquosa indicada para a vacinação de cães saudáveis acima de 9 
 semanasde idade, para a prevenção da leptospirose e leptospirúria causadas por 
 Leptospira canicola, L. grippotyphosa e L. icterohaemorrhagiae, e como auxílio na 
 prevenção de leptospirose e leptospirúria causadas por L. pomona; Aplicar 
 assepticamente 1 mL (1 dose) por via subcutânea ; 
 Em caso de primovacinação, revacine com uma segunda dose de 1mL, 3 a 4 
 semanas mais tarde; 
 Recomenda-se a revacinação anual com uma dose única de 1mL embora a 
 frequência de revacinação possa ser determinada pelo médico veterinário com base 
 na idade, raça, estado de saúde, ambiente, estilo de vida e hábitos de viagem do 
 animal. 
 Leishmune® Vacina contra Leishmaniose Visceral Canina - nacional; vacina 
 inativada e de subunidade, sendo uma fração glicoprotéica purificada (FML - 
 Fucose Manose Ligand), feita através de um extrato inativado de promastigotas de 
 Leishmania donovani. A produção de um antígeno inativado eficaz, seguro e com 
 grande poder antigênico é possibilitada por técnicas especiais de preparação e pelo 
 uso de um sistema adjuvante especial; 
 reidratar a fração liofilizada com a fração líquida e misturar o conteúdo dos dois 
 frascos. Após misturar completamente o produto, administrar uma dose de 1 mL 
 por via subcutânea ; 
 Vacinação primária : Iniciar a vacinação em cães soronegativos para Leishmaniose 
 Visceral Canina a partir dos 4 meses de idade (120 dias); O protocolo completo de 
 vacinação deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando um intervalo de 21 dias 
 entre as aplicações. 
 Revacinação anual: deverá ser feita 1 ano após a primeira dose e, depois, 
 anualmente com 1 (uma) dose de Leishmune®, para manter a resposta imune; uso 
 exclusivo em cães . A vacina deverá ser usada somente em cães assintomáticos com 
 resultados sorológicos negativos para a leishmaniose visceral; Por não terem sido 
 conduzidos estudos da aplicação da vacina em fêmeas prenhes, não se recomenda a 
 vacinação nesses animais ; A resposta adequada à vacinação é diretamente 
 relacionada à competência imunológica de cada animal; A vacinação deverá ser 
 precedida de um minucioso exame clínico realizado por um Médico Veterinário. • 
 O uso concomitante de antinflamatórios ou antibióticos, nos dias que antecedem 
 ou sucedem a vacinação, pode interferir com o desenvolvimento e manutenção da 
 resposta imune após a vacinação ; 
 Leish-Tec® - Vacina Recombinante contra Leishmaniose Visceral Canina é composta por 
 antígeno de Leishmania sp . produzido em Escherichia coli sob a forma de proteína 
 recombinante capaz de induzir resposta imunológica contra Leishmania donovani, L. 
 infantum, L. chagasi, L. amazonensis e L. mexicana ; Prevenção da Leishmaniose 
 Visceral Canina; Aplicar 3 doses de 1 mL por via subcutânea , intervaladas de 21 em 21 
 dias, em cães a partir de 4 (quatro) meses de idade. Revacinar anualmente com uma 
 dose; animal apresentará resposta imunológica 21 dias após a 3 a dose; não protege 
 100% dos cães, portanto animais vacinados podem adquirir a infecção e tornarem-se 
 portadores infectantes para vetor; 1 frasco com uma dose vacinal de 1mL ; função é 
 estimular o sistema imune do cão para combater e eliminar o parasito (Leishmania), caso 
 o cão seja picado pelo mosquito palha infectado ; vacina não impede a infecção, já que a 
 doença é transmitida por meio da picada do mosquito palha infectado > Portanto, para 
 evitar a infecção é necessário o uso de um produto repelente (Vectra 3D) no cão para 
 afastar o vetor transmissor (mosquito palha); única vacina recombinante do mercado 
 contra a Leishmaniose Visceral Canina; 
 GIARDIAVAX - Para vacinação de cães sadios a partir de 8 semanas de idade, 
 como auxiliar na prevenção da doença clínica causada por Giardia lamblia ; Aplicar 
 uma dose de 1 ml por via subcutânea, assepticamente. Uma segunda dose deve ser 
 aplicada de duas a quatro semanas após a primeira vacinação. Recomenda-se a 
 revacinação anual; 
 Após a exposição natural à Giardia lamblia , alguns cães vacinados podem eliminar 
 cistos. Portanto, devem-se adotar medidas de higiene e práticas de sanidade 
 adequadas; 
 Apenas animais saudáveis devem ser vacinados. Caso o animalesteja incubando a 
 doença no momento da vacinação, a eficácia da vacina pode ser prejudicada; 
 Trofozoítos inativados de Giardia lamblia ; 
 ❖ VACINAÇÃO DE GATOS 
 - A partir dos 45 dias de vida: vacinação com a quádrupla felina que previne contra 
 rinotraqueíte viral felina, calicivirose, clamidiose e panleucopenia felina. 
 -São recomendadas 3 doses com intervalos de 21 a 30 dias entre si. Não se deve 
 exceder 30 dias. Reforço anual. 
 - Aos 120 dias de vida: vacinação contra raiva. 
 -Leucemia felina - animais que têm contato com outros gatos, ou animais com acesso 
 à rua. 
 NOBIVAC® FELINE 1- 
 HCPCH 
 NOBIVAC® 
 FELINE 
 1-HCPCh+ 
 Felv 
 FELOCELL® 
 CVR 
 DEFENSOR® 
 VACINA 
 CONTRA 
 RAIVA DOS 
 CÃES E 
 GATOS 
 quádrupla felina (V4); 
 Vacina importada dos EUA, 
 formulada com vírus vivo 
 modificado para a vacinação de 
 gatos sadios com 9 semanas 
 de idade (45 dias) ou mais, 
 contra Rinotraqueíte, 
 Calicivirose, Panleucopenia 
 Felina e Clamidiose Felina 
 ( Chlamydia psittaci ); 
 Injetar uma dose (1 mL) por via 
 subcutânea ou intramuscular e 
 repetir uma segunda dose após 
 3 ou 4 semanas. 
 Recomenda-se revacinar 
 anualmente o animal com uma 
 dose; Transferir o conteúdo do 
 frasco do diluente estéril para o 
 frasco de NOBIVAC® FELINE 
 assepticamente; Usar todo o 
 conteúdo imediatamente após a 
 reidratação 
 quíntupla 
 felina ; previne 
 as mesmas 
 doenças que a 
 V4 e contra a 
 leucemia 
 felina; 
 essencial para 
 aumentar as 
 chances de 
 longevidade 
 de seu gato, 
 pois essa é 
 uma doença 
 muito comum 
 e letal. 
 Primovacinação 
 : aplicar a 
 primeira dose (1 
 mL), por via 
 subcutânea ou 
 intramuscular, 
 às 9 semanas 
 ou mais de 
 idade. Aplicar a 
 segunda dose 
 (1 mL), por via 
 subcutânea ou 
 intramuscular, 3 
 a 4 semanas 
 após a primeira. 
 O início da 
 imunidade 
 ocorre 28 dias 
 após a 
 aplicação da 
 segunda dose 
 de vacina. É 
 recomendada 
 revacinação 
 anua l; 
 Tríplice felina 
 (V3); Vacina 
 Contra 
 Calicivirose, 
 Rinotraqueíte 
 E 
 Panleucopeni 
 a Dos Felinos; 
 apresentada 
 sob forma 
 liofilizada, 
 acompanhada 
 de diluente 
 estéril; indicada 
 como auxiliar 
 na prevenção 
 da rinotraqueíte, 
 calicivirose e 
 panleucopenia, 
 em gatos; 
 Gatos com 9 
 semanas de 
 idade ou mais 
 velhos, deverão 
 receber 2 
 doses, com 
 intervalo de 3-4 
 semanas entre 
 elas. 
 - Gatos com 
 menos de 9 
 semanas de 
 idade deverão 
 receber uma 
 dose a cada 3-4 
 semanas até 
 completarem 12 
 semanas de 
 idade. 
 - Revacinação 
 anual, com 
 dose única, é 
 indicada para 
 vacinação de 
 animais sadios 
 (cães e gatos) 
 como auxiliar 
 na prevenção 
 das infecções 
 do vírus da 
 raiva; 
 Administrar 
 dose de 1 mL 
 em animais 
 acima de 3 
 meses de 
 idade. Repetir a 
 aplicação 1 ano 
 depois. 
 Revacinação: 
 As vacinações 
 subseqüentes 
 deverão ser 
 feitas 
 anualmente, 
 com dose 
 única; 
 administrada 
 em cães por via 
 subcutânea ou 
 intramuscular e, 
 em gatos, 
 somente pela 
 via subcutânea ; 
 recomendada. 
 NOBIVAC® RAIVA 
 Vacina inativada contra a Raiva, produzida a partir de amostra clonada da cepa 
 Pasteur RIVM, com potência superior a 2,0 UI (Unidades Internacionais); 
 Imunização ativa de animais saudáveis contra a raiva em cães, gatos e ferrets;

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