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Imunoprofilaxia – Vacinas e Soroterapia -Imunização é o meio de prover proteção específica contra a maioria dos patógenos nocivos comuns; -depende do local onde está o patógeno e também do mecanismo da sua patogênese. ex. se o mecanismo da patogênese envolve exotoxinas, o único mecanismo imune eficiente contra ele seria anticorpos neutralizadores que preveniriam sua ligação ao receptor apropriado e a promoção de sua degradação e eliminação pelo fagócitos. Por outro lado, se o patógeno produz doença por outros meios, o anticorpo teria que reagir com o organismo e eliminá-lo por lise mediada pelo complemento ou fagocitose e morte intracelular. Entretanto, se o organismo é localizado intracelularmente, ele não será acessível a anticorpos enquanto estiver no interior e a célula que o mantém terá que ser destruída e, somente assim o anticorpo poderá ter algum efeito. A maioria das infecções virais e bactérias intracelulares e protozoários são exemplos de tais patógenos. Neste caso, as células que os contém têm que ser destruídas por elementos da imunidade mediada por células ou, se eles fazem a célula infectada expressar antígenos especiais reconhecíveis por anticorpos, a morte dependente de anticorpo ou do complemento pode expor o organismo a elementos da imunidade humoral. Alternativamente, células contendo patógenos intracelulares por si só podem ser ativadas para matar o organismo. Este não é o caso de patógenos que têm a capacidade de sobreviver dentro de células fagocíticas. -Imunidade específica pode resultar em imunização passiva ou ativa e ambos os modos de imunização podem ocorrer por processos naturais ou artificiais , sendo assim, há 2 métodos básicos pelos quais qualquer animal pode se tornar imune a uma doença infecciosa: 1. imunização passiva - gera imunidade temporária pela transferência de anticorpos pré-produzidos de um animal resistente a outro suscetível. Estes anticorpos, transferidos de forma passiva, conferem proteção imediata ; no entanto, uma vez que são gradualmente catabolizados, essa proteção diminui em intensidade e o receptor, eventualmente, torna-se suscetível novamente; adquirida sem que o sistema imune seja estimulado por um antígeno ; feita pela transferência de soro ou gamaglobulinas de um doador imune para um indivíduo não imune; pode ser adquirida naturalmente ou artificialmente; ex. adquirida naturalmente: Imunidade é transferida da mãe para o feto através da transferência placentária de IgG ou transferência pelo colostro de IgA. ex. adquirida artificialmente: pela injeção com gamaglobulinas (ptns do sangue) de outros indivíduos ou gamaglobulinas de um animal imunizado. essa imunidade com globulinas imunes ou gamaglobulinas é praticada em numerosas situações agudas ou infecções (di�eria, tétano, sarampo, phtheria, tetanus, measles, hidrofobia, etc.), envenenamento (insetos, répteis, botulismo), e como uma medida profilática (hipogamaglobulinemia). Nessas situações, gamaglobulinas de origem humana são preferíveis embora anticorpos específicos desenvolvidos em outras espécies são eficientes e são usados em alguns casos (envenenamento, di�eria, tétano, gangrena gasosa, botulismo). Enquanto esta forma de imunização tem a vantagem de prover proteção imediata, gamaglobulina heterólogas são eficientes durante apenas por uma curta duração e frequentemente resulta em complicações patológicas (doença do soro) e anafilaxia. Imunoglobulinas homólogas têm o risco de transmitir hepatites e HIV. 2. imunização ativa - resposta a estímulo; pela administração de antígenos (patógenos vivos ou mortos ou seus componentes) a um animal, de forma que ele responda desencadeando uma resposta imunológica daí uma nova imunização ou a exposição do mesmo animal à infecção resultará em uma resposta imunológica secundária e na melhora acentuada da imunidade (memória imunológica); desvantagem da proteção não ser conferida de imediato; mas, uma vez estabelecida, apresenta longa durabilidade e é passível de reestímulo; pode ser adquirida naturalmente ou artificialmente; adquirida naturalmente pós-infecção: Exposição a diferentes patógenos leva a infecções sub-clínicas ou clínicas que resultam em uma resposta imune protetiva contra esses patógenos . adquirida artificialmente: Imunização pode ser conseguida ao administrar patógenos vivos ou mortos ou seus componentes; Vacinas usadas para imunização ativa consistem em organismos vivos (atenuados), organismos completos mortos, componentes microbianos ou toxinas secretadas (que tenham sido detoxificadas ). ➢ IMUNIZAÇÃO PASSIVA -requer a produção de anticorpos por um animal doador, por meio da imunização ativa, e que estes anticorpos sejam administrados aos animais suscetíveis para conferir proteção imediata; -Os soros contendo anticorpos são chamados antissoros e podem ser produzidos contra uma ampla variedade de patógenos; -soro: é uma substância obtida de animais hiperimunizados com os Ag de interesse para produção de anticorpos contra toxinas (tétano, venenos) e agentes infecciosos (raiva, cinomose). Podem, por exemplo, ser produzidos em bovinos, contra o antraz; em cães, contra a cinomose; em gatos, contra a panleucopenia; e em humanos, contra o sarampo. > são mais eficazes na proteção dos animais contra organismos toxigênicos , como Clostridium tetani ou Clostridium perfringens , usando-se antissoros produzidos em cavalos; ● Homólogo > soro com gamaglobulinas da mesma espécie que o receptor; é usado soro de animais Convalescentes de doenças infecciosas; ● Heterólogo > soro com gamaglobulinas de espécies diferentes do receptor como de Cavalos, cabras, carneiros; ex. soro antipeçonhento, soro antiofídico é obtido a partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, que produz agentes de defesa contra o veneno da cobra inoculado em seu organismo; este soro é classificado por quais antígenos (venenos) foram usados no processo de produção >> soro antiofídico monovalente → feito utilizando o veneno de espécies de um único gênero ; soro antiofídico polivalente → mistura de venenos de espécies de dois gêneros diferentes; utilizado quando não se sabe a serpente que picou o paciente; soro Antitetânico; soro Anti-rábico → produzido a partir do plasma de equinos hiperimunizados com vírus fixo inativado; -Os antissoros (ou imunoglobulinas) → esse tipo de soro 1 é a parte do sangue que contém anticorpos, em títulos elevados, sendo utilizável para o tratamento de doença ou infecção ; são produzidos, comumente, em cavalos jovens, mediante uma série de injeções imunizantes; 1 é o plasma sanguíneo (parte líquida do sangue) composto, em sua maioria, por água (cerca de 92%), representa pouco mais da metade da constituição do sangue, possui proteínas, açúcares, gorduras, enzimas, vitaminas e hormônios; carrega e realiza trocas de materiais necessários às células; de cor amarelada. -As toxinas clostrídicas são proteínas que podem ser desnaturadas e detoxificadaspelo tratamento com formaldeído > As toxinas tratadas com formaldeído são denominadas toxóides . como é a formação do antissoro? Os cavalos doadores são inicialmente inoculados com toxóides, contudo, uma vez que os anticorpos são produzidos, as injeções subsequentes poderão conter a toxina purificada. As respostas dos cavalos são monitoradas e, quando os anticorpos atingem títulos suficientemente elevados, o sangue é coletado. A coleta de sangue é realizada em intervalos, até que o título de anticorpos se reduza, momento em que os animais recebem um novo reforço do antígeno. O plasma é separado do sangue do cavalo e a fração das globulinas que contêm os anticorpos é concentrada, titulada e embalada. Para padronizar a potência de diferentes imunoglobulinas devemos compará-las com um padrão biológico internacional . *No caso do soro antitetânico: este processo é realizado pela comparação da dose necessária para proteger cobaias contra uma quantidade definida de toxina tetânica com a dose da preparação padrão necessária para atingir a mesma proteção. *O padrão internacional para a imunoglobulina contra o tétano é uma quantidade determinada pelo State Serum Institute em Copenhagen. Uma unidade internacional (IU) de imunoglobulina antitetânica é a atividade neutralizante específica contida em 0,03384 mg do padrão internacional; A unidade padrão americana (AU) é o dobro da unidade internacional; A imunoglobulina antitetânica é administrada aos animais para conferir proteção imediata contra o tétano. Devem ser administradas, no mínimo, 1.500 IU de imunoglobulina para equinos e bovinos; 500 IU para bezerros, ovinos, caprinos e suínos; e 250 IU para cães . -A quantidade exata deve variar com a extensão da lesão tecidual, o grau de contaminação da ferida e o tempo transcorrido desde a lesão; - A imunoglobulina antitetânica é pouco eficaz após a ligação da toxina ao seu receptor alvo e o surgimento dos sinais clínicos . -existem alguns problemas associados à sua utilização > quando uma imunoglobulina antitetânica equina é administrada a uma vaca ou a um cão, as proteínas equinas são reconhecidas como não próprias, desencadeiam uma resposta imune e são rapidamente eliminadas > Para reduzir a antigenicidade, as imunoglobulinas são geralmente tratadas com pepsina para eliminação da região Fc, permanecendo intacta apenas a porção da molécula da imunoglobulina necessária à neutralização da toxina, o fragmento F(ab)’; -Se ainda houver anticorpos equinos circulantes no momento em que o animal receptor apresentar uma resposta imunológica, os imunocomplexos formados poderão ocasionar uma reação de hipersensibilidade tipo III ( doença do soro ); -Se doses repetidas de antissoro equino forem administradas a um animal de outra espécie, isso poderá levar à produção da imunoglobulina E (IgE) e à anafilaxia ; - a presença de níveis elevados de anticorpos equinos circulantes poderá interferir na imunização ativa contra o mesmo antígeno. ● REAÇÃO AOS SOROS -Soro heterólogo → efeitos colaterais: Choque anafilático; hipersensibilidade tipo I – IgE; Doença do soro; - doença do soro: reação de hipersensibilidade do tipo III, devido à união de um anticorpo com um antígeno, pois o sistema imunológico identifica uma proteína do soro do doador como estranha ao organismo e desenvolve anticorpos contra ela, os quais se ligam à proteína, criando “complexos imunológicos” (complexos Ag– Ac) que se depositam em vários tecidos e órgãos, originando os sintomas (que difere da reação anafilática porque enquanto esta ocorre imediatamente após a aplicação do alérgeno, a doença do soro só se manifesta entre 7 a 14 dias após); http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/534079/como+acontece+a+anafilaxia.htm Causando ativação de granulócitos, macrófagos e da cascata do complemento, no local da inflamação, sendo a magnitude desta reação dependente da quantidade de imunocomplexos e da sua distribuição corporal. daí quando os imunocomplexos são depositados nos glomérulos, causam espessamento da membrana basal e estimulam as células glomerulares a proliferarem > Qualquer uma ou todas as três populações glomerulares celulares – células epiteliais, células endoteliais e células mesangiais – podem proliferar > glomerulonefrite membranoproliferativa (MPGN) >> As suas lesões são classificadas em três tipos, baseado na sua histopatologia e patogênese: Se os imunocomplexos forem depositados apenas no mesângio, a proliferação das células mesangiais resultará na glomerulonefrite mesangioproliferativa ; -imunoglobulinas mais envolvidos são IgM, IgG e, com menor freqüência, IgA, podendo os três isótipos estar presentes em imunocomplexos de um mesmo paciente; -o antígeno pode ser uma droga, um medicamento, ou uma proteína contida no soro heterólogo; Soro Antitetânico Vencosat Liofilizado Vencofarma → é um pó liófilo 2 composto de imunoglobulinas de origem equina purificadas e concentradas obtidas da hiperimunização de equinos normais com toxina e toxóide tetânicos e adicionado de 0,35% de fenol como preservativo. → usado para profilaxia e tratamento do tétano causado por Clostridium tetani ; → VIA DE ADMINISTRAÇÃO E DOSES Profilaxia : Em casos de ferimentos ou intervenções cirúrgicas aplicar 5.000 UI ( 1 frasco ampola ) por via subcutânea ou intramuscular. Tratamento : Nos animais com tétano já declarado, aplicar de 100.000 a 200.000 UI, conforme indicação do Médico Veterinário . → PRECAUÇÕES: A proteção conferida pela inoculação do soro é passageira, não se prolongando além de 10 dias. Se persistir o perigo da infecção tetânica, torna-se necessário repetir a dose profilática ; Nos casos de ferimentos ou intervenções cirúrgicas (castração e outras) é de vital importância tomar todos os cuidados com a assepsia do ferimento ou campo cirúrgico e também a utilização de antibioticoterapia para neutralizar o bacilo tetânico; 2 produto químico que tem afinidade por solventes, ou seja, que perde suas propriedades biológicas depois da liofilização e que pode recuperá-las por adição de água. Liofilização é um processo de desidratação por sublimação, onde neste processo a água contida nos produtos que estão sendo liofilizados passa diretamente do estado sólido para o gasoso - sem passar pelo estado líquido, e é usado para preservar alimentos perecíveis, princípios ativos, bactérias, etc. ... Isso permite que a água congelada no material passe diretamente da fase sólida ao gás, sem degradar as propriedades. O soro age apenas contra a toxina circulante e se o bacilo não for devidamente neutralizado, quando o título do soro na corrente sanguínea baixar o tétano aparecerá de forma irreversível . Nos animais com tétano declarado, levar em consideração que a produção de toxinas varia de caso e o soro neutraliza apenas a toxina circulante sendo necessário, de acordo com a avaliação do Médico Veterinário, a administração de doses suplementares no decurso do tratamento; Tem fundamental importância no sucesso do tratamento a administração de medicamentos que controlem a sintomatologia nervosa ( barbitúricos) e cessem a produção de toxina debelando a infecção ( antibióticos, antissépticos locais ). Na soroterapia de felídeos considerar a alta sensibilidade dos mesmos a presença de fenol, utilizado neste produto como preventivo . → PRECAUÇÕES DE USO E CUIDADOS deve ser conservado à temperatura de 2 ºC a 30 ºC; Evitar exposição ao calor excessivo e exposição a luz solar; A diluição do liofilizado com o diluente deve ser feita com agulhas e seringas estéreis. O uso de qualquer produto biológico pode produzir reações anafiláticas > Neste caso administrar o sulfato de epinefrina ou adrenalina. Não utilizar o produto que tenha a data de validade vencida. Descartar quaisquer sobras, equipamentos utilizados e os frascos vazios. Manter longe de crianças e animais domésticos. → Cartucho vem com 1 frasco ampola de liofilizado e 1 frasco ampola com 5 mL de diluente estéril acompanhados de seringa e agulha. → Classe Terapêutica: SOROS HIPERIMUNES → Princípio(s) Ativo(s): SOROS HIPERIMUNES OBS: Existem as ampolas, frasco-ampolas e flaconete 1. Ampolas > Frasco em vidro selado vedado e estéril, que contém o composto em apresentação líquida; nem sempre as ampolas de cor âmbar comportam medicamentos fotossensíveis. usualmente abertos arrebentando o pescoço (se devidamente feita, esta última operação cria uma abertura limpa sem qualquer cacos de vidro extras ou lascas); contem doses únicas de medicamento injetável em forma líquida; Estão disponíveis em vários tamanhos, de 1 a 10ml ou mais; Um anel colorido ao redor do gargalo indica o local de quebrar. 2. Frasco-ampolas > pode ser de única ou múltiplas doses com um lacre de borracha no topo; Ao usar um frasco de múltiplas doses, escreva a data em que foi aberto; O medicamento pode ser uma solução ou um pó que será reconstituído; lacre de metal (tampa poff) que é retirado e por onde deve ser introduzida a seringa que contém o diluente; ainda existem medicamentos acondicionados neste recipiente como suspensões e vacinas, ou até as insulinas; Quando se trata de um pó a ser reconstituído pelo profissional, o rigor é maior! Há um prazo de validade para o seu uso (geralmente curto); 3. Flaconete > Pequeno recipiente de plástico, que acompanha determinados medicamentos que necessitam ser solubilizados, contendo líquidos diluentes, geralmente água destilada; Alguns medicamentos para terem sua durabilidade maior, contêm em suas fórmulas conservantes ou preservativos e, alguns pacientes podem apresentar algum tipo de irritação ou alergia. Para evitar tais efeitos indesejáveis, a solução encontrada foi manipulá-los sem tais conservantes e acondicioná-los em frascos de dose única (chamados flaconetes) com a recomendação para serem guardados na geladeira; Soro Antitetânico Liofilizado → é composto de antitoxinas 3 do tipo imunoglobulinas, obtidas por concentração e purificação de plasma ou soro de cavalos imunizados com toxóide e toxina tetânica. Diluente: Água bidestilada estéril. → Indicado no tratamento e na profilaxia do tétano; → DOSAGEM Terapêutica: 100.000 a 300.000 UI. 3 Anticorpo formado no organismo como resposta à existência de uma toxina orgânica, como é o caso das toxinas bacterianas. Profilática: 1.500 a 5.000 UI. Nos animais com tétano já declarado, o prognóstico é grave. Entretanto, recomenda-se a soroterapia terapêutica. → ADMINISTRAÇÃO Após a reconstituição do produto liofilizado com o diluente que vem acondicionado na seringa plástica, o produto pode ser aplicado pelas vias subcutânea, endovenosa ou intramuscular . → PRECAUÇÕES 1- No tratamento do tétano o uso endovenoso do soro antitetânico se faz necessário na dose terapêutica, injetado lentamente, de 12 em 12 horas; Devido à gravidade da doença, o animal requer cuidados especiais e acompanhamento. 2- Os cuidados de assepsia nos processos cirúrgicos devem ser feitos com rigor. Como medida complementar, usar desinfetantes oxidantes, como o iodo e o cloro. Depois da cirurgia, os animais devem ser soltos em pastos limpos, preferencialmente os de pastoreio. 3- A utilização do Soro Antitetânico com a finalidade de prevenir o tétano após as castrações, descornas, cirurgias, ferimentos dos cascos, etc., confere proteção passageira com vida média de até 14 dias. Caso persista o perigo de infecção tetânica, é necessário repetir a aplicação da dose injetada após 10 dias da 1ª aplicação . 4- Administrar penicilina ou outro antibiótico de largo espectro para evitar o crescimento de microorganismos, na prevenção ou no tratamento do tétano. 5- Como todo produto biológico, poderão ocorrer casos de anafilaxia > Nestes casos aplicar epinefrina ou equivalente . → APRESENTAÇÃO - Frasco-ampola de 5mL contendo o produto liofilizado (5.000UI) acompanhado de uma seringa plástica descartável com 5mL de diluente. - Frasco-ampola de 50mL contendo o produto liofilizado (50.000UI) acompanhado de uma seringa plástica descartável com 50mL de diluente. - Frasco-ampola de 5mL contendo o produto liofilizado (5.000UI) acompanhado de frasco contendo 5mL de diluente. → Classe Terapêutica: SOROS HIPERIMUNES → Princípio(s) Ativo(s): SOROS HIPERIMUNES Soro Anti-Tetânico Biovet 5.000 U.I. Soro de cavalos hiperimunizados com anatoxina 4 e toxinas tetânicas, contendo 2.500 U.I./mL. Usado também para Profilaxia e tratamento de tétano; aplicar por via subcutânea ou intramuscular; → DOSAGEM Profilaxia: Em caso de ferimento ou intervenção cirúrgica, aplicar uma ampola por via subcutânea ou intramuscular. Tratamento: 100.000 a 200.000 U.I. a critério do Médico. → PRECAUÇÕES A proteção obtida pela inoculação do soro é passageira não se prolongando além de 7 dias; por isso quando persiste o perigo de infecção tetânica é necessário repetir a aplicação depois de 6 dias; Nos animais com tétano já declarado, o prognóstico é grave; todavia poder-se-á tentar a soroterapia curativa. → Caixa com 5 ampolas de 2 mL contendo 5.000 U.I. cada. → CLASSE TERAPÊUTICA: SOROS HIPERIMUNES → PRINCÍPIO(S) ATIVO(S): SOROS HIPERIMUNES Imunosoro Antitetânico → Corresponde a imunoglobulinas específicas, purificadas, concentradas e liofilizadas de plasma de equinos hiperimunizados com toxóide tetânico. Diluente: água destilada estéril 4 substância estável e inócua resultante de tratamento químico de toxina; toxóide [Us., muitas vezes, em vacinações ou na produção de soros antitóxicos.]. para injeção; Indicado na profilaxia e tratamento do tétano em todas as espécies animais suscetíveis; Dosagem: No momento do uso, reconstituir de forma asséptica o conteúdo do frasco da fração liofilizada com o diluente (5 mL ou 50 mL) da seringa ou frasco acompanhante. O soro, após reconstituído, deve ser aplicado imediatamente de acordo com o seguinte esquema: Dosagem profilática: 2.500 a 5.000 U.I. Dosagem terapêutica: 150.000 a 300.000 U.I. Cada 1 mL do produto reconstituído corresponde a 1.000 U.I. de soro antitetânico. → Administração: aplicar por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa. → Apresentação: - Frascos de 5mL contendo a fração liofilizada (5.000U.I) acompanhados de seringas plásticas descartáveis contendo 5mL de diluente. - Frascos de 50mL contendo a fração liofilizada (50.000U.I) acompanhados de seringas plásticas descartáveis contendo 50mL de diluente. - Frascos de 5mL contendo a fração liofilizada (5.000U.I) acompanhados de farscos contendo 5mL do dilente. - Frascos de 50mL contendo a fração liofilizada(50.000U.I) aocmpanhados de frascos contendo 50mL de diluente. → Classe Terapêutica: SOROS HIPERIMUNES → Princípio(s) Ativo(s): OUTROS Soroglobulin MAX Soro contra os vírus da Cinomose, Coronavirose e Parvovirose Canina; solução contendo imunoglobulinas específicas purificadas e concentradas, adicionadas de até 0,35% de fenol PA, obtidas a partir de plasma de equinos saudáveis hiperimunizados com vírus da Cinomose, Coronavirose e Parvovirose Caninas; destinado ao tratamento de cães sob suspeita de infecção ou infectados pelos vírus da Cinomose, Coronavirose e Parvovirose Caninas. Recomenda-se fornecer 0,5 a 1 mL de soro por kg de peso do animal. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maiores são as possibilidades de recuperação. O soro deve ser aplicado via intramuscular ou subcutânea de uma só vez na dosagem correspondente ao peso. Soroglobulin - Soro contra a Cinomose solução concentrada e purificada de imunoglobulinas adicionada de 0,35% de fenol como preservativo. indicado como tratamento preventivo de cães sensíveis e no tratamento curativo da cinomose canina; ➢ IMUNIZAÇÃO ATIVA -Inclui um período de proteção sustentada, além da memória e do reforço desta resposta protetora por meio de injeções repetidas do antígeno ou pela exposição à infecção (ESTIMULAR UMA RESPOSTA); -Indução memória imunológica e Proteção contra doenças infecciosas → SEM CAUSAR DOENÇA; -vacina ideal: propiciar uma imunidade eficaz e prolongada, a qual deve ser conferida tanto ao animal imunizado quanto a seus fetos, caso existam; *Para uma imunidade eficaz, a vacina: 1. não pode apresentar efeitos colaterais adversos ; ( Desta forma, deveria estimular a imunidade adaptativa sem desencadear a inflamação associada com a imunidade inata ); 2. deve ser barata, estável e adaptável à vacinação em populações, além de, preferencialmente, estimular uma resposta imune distinguível da resultante em uma infecção natural, de forma que a imunização e a erradicação possam existir simultaneamente ; 3. O antígeno deve ser apresentado de forma eficiente , para que as células apresentadoras de antígenos possam processá-lo e secretar as citocinas adequadas. 4. Tanto linfócitos T quanto linfócitos B devem ser estimulados para que gerem grandes números de células de memória. 5. linfócitos T auxiliares e efetores devem ser gerados para diversos epítopos vacinais , de modo que as variações individuais em polimorfismos do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II e nas propriedades do epitopo sejam minimizadas. 6. o antígeno deve ser capaz de estimular as células de memória , de tal forma que a proteção seja a mais duradoura possível. -vacinação é um meio de se adquirir imunidade ativa não contraindo uma doença infecciosa ; - ocorre quando o sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo ou micro-organismos, responde produzindo anticorpos e ativando células do sistema imunológico. ● Classificação de vacinas - QUANTO À NATUREZA DO IMUNÓGENO 1. Vacinas inativadas ou inertes → os organismos inativados (usam agentes mortos ou apenas partes deles) atuam como antígenos exógenos, comumente estimulando respostas de linfócitos CD4+ Th2 > Esta pode não ser a resposta mais adequada a alguns organismos, mas a mais segura ; vantagens como segurança com relação à virulência residual e relativa facilidade de armazenamento, uma vez que os organismos já estão inativados; as células dendríticas respondem de forma diferente às bactérias vivas e inativadas. ex. organismos como a Salmonella viva induzem aumento de CD40, CD86, interleucina 6 (IL6), IL-12 e fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF), mais do que quando inativados . inativação por meio de: 1. Agentes químicos: fenol; formol; timerosol; 2. Agentes físicos: calor; luz U.V.; ultra-som; vacinas inativadas bacterianas : febre tifóide, coqueluche, leptospirose etc. vacinas inativadas virais: raiva (humana) poliomielite (Salk) gripe; desvantagens: Menor eficiência (capacidade de imunização é menor) comparada às vacinas atenuadas; Doses de reforço repetidas; Indução RI humoral; é formulada com adjuvantes (que são componentes que ajudam na estimulação do sistema imunológico); Como os organismos componentes deste tipo de vacina estão mortos, os risco de causar infecção em pessoas com imunodeficiência ou em gestantes, é menor comparado às vacinas atenuadas. uso de adjuvantes para aumentar a antigenicidade pode causar inflamação grave ou toxicidade sistêmica , enquanto doses múltiplas ou elevadas doses individuais do antígeno aumentam o risco de ocorrência de reações de hipersensibilidade , além de elevar os custos. Quando usados subunidades ou frações do agente infeccioso - neste tipo de vacina podem ser utilizadas partículas do agente infeccioso fracionadas, toxinas naturais com atividade anulada ou porções capsulares. A vantagem desta vacina é que são seguras, pois não há possibilidade de causar doença, porém são necessárias 3 a 5 doses e reforços para induzir uma resposta imunológica adequada; Vacinas bacterianas: di�eria, tétano, meningite (meningococo) e pneumonia (pneumococo) . Vacina viral: influenza tipo B. Quando usados o MO Inteiro – o agente infeccioso é inativado e torna-se incapaz de se multiplicar, mas apresenta sua estrutura e seus componentes, preservando a capacidade de estimular o sistema imunológico. Vacinas virais: pólio (Salk), raiva e hepatite A. Vacinas bacterianas: coqueluche, febre tifóide, antraz e cólera . 2. vivos/atenuados: Organismos vivos virulentos normalmente não podem ser utilizados em vacinas; Sua virulência deve ser reduzida para que, embora ainda vivos, não sejam mais capazes de causar doenças (processo de atenuação); atenuação insuficiente resultará em virulência residual, levando à doença, e a atenuação excessiva poderá resultar em uma vacina ineficaz ; Geralmente, os métodos para atenuação envolviam organismos adaptados ao cultivo em condições incomuns para que perdessem a adaptação ao seu hospedeiro habitual. → métodos: meio cultivo artificial, ovos embrionados ou Células de mamíferos Por exemplo, a cepa do bacilo CalmeĴe- Guérin (BCG) do Mycobacterium bovis foi tornada avirulenta pelo crescimento, durante 13 anos, em meio de cultura saturado por bile; A cepa vacinal do antraz foi transformada avirulenta por crescimento em ágar suplementado com soro a 50%, sob uma atmosfera rica em CO2 para que perdesse a capacidade de formar cápsula; A vacina com a cepa 19 de B. abortus foi cultivada sob condições de escassez nutricional; Um método mais confiável de tornar bactérias avirulentas é pela manipulação genética. Por exemplo, existe uma vacina viva modificada que contém M. hemolytica e Pasteurella multocida dependentes de estreptomicina. Estes mutantes dependem da presença de estreptomicina para o seu crescimento. Quando administrados a um animal, a ausência de estreptomicina resultará na morte das bactérias, mas não antes de terem estimulado uma resposta imune protetora; os vírus têmsido atenuados pelo cultivo em células ou em espécies às quais não são naturalmente adaptados; Por exemplo, o vírus da peste bovina, que é normalmente um patógeno de bovinos, foi atenuado pela primeira vez por crescimento em coelhos. Finalmente, desenvolveu-se, com sucesso, uma vacina contra a peste bovina adaptada para cultura de tecidos e desprovida de virulência residual; Como alternativa, os vírus que afetam os mamíferos podem ser atenuados pela cultura em ovos; Por exemplo, a cepa Flury da raiva foi atenuada pela passagem prolongada em ovos, perdendo sua virulência contra cães e gatos saudáveis. método mais tradicional utilizado para atenuação viral tem sido a cultura prolongada em tecidos > Nesses casos, a atenuação viral é atingida pelo cultivo do organismo em células às quais não está adaptado. Por exemplo, o vírus da cinomose canina, quando virulento, ataca preferencialmente as células linfóides. Portanto, no planejamento de uma vacina, esse vírus foi cultivado de forma repetida em células renais caninas; Ao adaptar-se às condições de cultivo, o vírus perdeu a habilidade de causar doença grave. Vantagens: menor patogenicidade; ocorre um crescimento transitório induzindo a uma RI celular; normalmente o número de doses de reforço é menor; no caso de vacinas de vírus atenuados > resposta imune é induzida pela prolongada exposição ao vírus durante a sua lenta replicação por meio de epítopos que aumentam a imunogenicidade do SI, produção de células de memória (linfócitos B e T), que garantem a imunidade do organismo ao vírus. *modificadas infectam as células do hospedeiro e sofrem replicação viral; As células infectadas, então, processam o antígeno endógeno. Desta forma, os vírus vivos desencadeiam uma resposta predominante de linfócitos T citotóxicos CD8+, uma resposta Th1 > Este processo pode ser prejudicial, pois os vírus vacinais podem, sozinhos, causar a doença ou uma infecção persistente ( virulência residual ); há desvantagens, pois podem apresentar virulência residual não somente para o animal no qual a vacina é produzida, mas também para outros animais; podem ser revertidas para um tipo inteiramente virulento ou disseminar-se para animais não vacinados; sempre apresentam o risco de contaminação por organismos indesejáveis; 3. Vacinas com antígenos recombinantes: são produzidas por recombinação genética, através da engenharia genética e técnicas de biologia molecular. Exemplo: hepatite B; A. Antígenos Gerados por Clonagem Gênica (Categoria I) - o DNA que codifica para um antígeno de interesse é, primeiramente, isolado do patógeno. Este DNA é inserido em uma bactéria ou levedura, de forma que o gene seja funcional e expresse o antígeno recombinante em grandes quantidades; secreção e lise cél. hospedeiro para obtenção do Ag; ex. primeira vacina veterinária recombinante da categoria I foi produzida contra o vírus da leucemia felina > principal proteína do envelope do FeLV, a gp70, é o antígeno responsável, em grande parte, pela indução de uma resposta imune protetora em gatos. Portanto, o gene para a gp70 (uma glicoproteína de 70 kDa) contendo uma pequena https://www.infoescola.com/biologia/os-virus/ porção correspondente a uma proteína associada, denominada p15e (uma proteína do envelope, de 15 kDa), foi isolado e inserido em E. coli, que, por sua vez, expressou grandes quantidades de p70; A p70 recombinante não é glicosilada e apresenta um peso molecular pouco maior do que 50 kDa; Depois de clonada, a proteína recombinante é recuperada, purificada, complexada com um adjuvante de saponina e utilizada como vacina; vacina recombinante contra o agente da doença de Lyme, Borrelia burgdorferi; técnicas de clonagem gênica são úteis em qualquer situação na qual haja necessidade de se sintetizarem grandes quantidades de antígenos proteicos puros. Infelizmente, as proteínas puras são, frequentemente, antígenos fracos, porque não são apresentados de forma eficaz às células responsivas aos antígenos e podem não estar enoveladas corretamente. Além disso, podem ser antígenos ineficazes devido à restrição pelo MHC. Um método alternativo de se administrar um antígeno recombinante é a clonagem do gene em questão em um organismo carreador vivo atenuado. B. VACINAS DE DNA - se baseiam no uso da sequência de DNA do agente infeccioso que se quer combater; têm a capacidade de gerar resposta imune celular e humoral, e ela se baseia no uso de sequências de material genético do agente que se quer combater. Quando essa vacina é administrada em uma pessoa, o DNA é reconhecido por suas células, que começam a produzir substâncias que seriam normalmente produzidas por bactérias, vírus, ou qualquer outro agente, fazendo com que o organismo hospedeiro reconheça e produza imunidade contra essas substâncias, criando assim uma memória imunológica. o DNA que codifica para o antígeno de uma vacina pode ser inserido em um plasmídeo bacteriano, ou seja, uma sequência de DNA circular que atua como vetor; O gene do antígeno vacinal é inserido sob o controle de uma sequência promotora forte em mamíferos. Quando o plasmídeo modificado geneticamente é injetado em um animal por via intramuscular, ele é incorporado pelas células do hospedeiro. O DNA, então, é transcrito em mRNA e traduzido em uma proteína vacinal endógena. O plasmídeo, ao contrário dos vetores virais, não pode se replicar em células de mamíferos. As células do hospedeiro transfectadas processam a proteína vacinal e apresentam-na, como um antígeno endógeno, associada a moléculas do MHC classe I. Isso leva ao desenvolvimento de não apenas anticorpos neutralizantes, mas também de linfócitos T citotóxicos, uma vez que o antígeno é endógeno. apresentam mais vantagens econômicas, técnicas e logísticas, pois possuem um controle de qualidade mais simples, não necessitam de refrigeração para seu transporte, já que elas são estáveis em temperatura ambiente; possuem baixo custo de produção e manutenção, entre outros. Outra vantagem dessas vacinas é que elas estimulam a produção de linfócitos T, responsáveis por identificar e matar as células infectadas; Capacidade induzir RIC e RIH; Indução memória imunológica longa expressão do Ag; não precisa de doses de reforço; principais desvantagens: dificuldade em reconhecer, selecionar e correlacionar todas as partes do DNA do agente que se quer combater; possibilidade da indução de uma doença autoimune; probabilidade da integração do DNA no cromossomo do hospedeiro (plasmídeo – integrar cél. hospedeiro), causando mutações que poderiam levar ao aparecimento de um câncer pela ativação de oncogenes; e indução de tolerância do hospedeiro às substâncias estimuladas pelo DNA. ● Classificação de vacinas quanto ao NÚMERO de ANTÍGENOS -Simples - 1 tipo de antígeno; Tuberculose, tétano, raiva -Polivalente – vários tipos de antígenos; protegem contra diversas doenças numasó vacina; Febre a�osa – Sorotipos A,C e O; -Mista - Tríplice: rinotraqueite, panleucopenia e calicivirose, Octupla canina ; ➢ uso de vacinas deve ser determinado por uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios relativos para o animal. ➢ EFICÁCIA DA VACINA DEPENDE DE: - Induzir imunidade correta (IMUNOGÊNICA) -estável – as vacinas atenuadas para estabilidade e viabilidade no armazenamento, podem precisar ser liofilizada; -Inócua - não devem causar reações indesejáveis, manifestações neurológicas; na vacina da raiva (antirrábica) pode acontecer de, embora sejam raros, ocorrer efeitos adversos como dor no local de aplicação, febre, mal-estar, dor nos músculos e articulações, inchaço nos gânglios linfáticos, vermelhidão, coceira, hematoma, cansaço, sintomas gripais, dor de cabeça, tonturas, sonolência, calafrios, dor abdominal e enjoos..; Na vacina da poliomielite por conter o MO vivo pode ocorrer reações alérgicas com eritema (vermelhidão), endurecimento e dor no local da aplicação; febre moderada raramente. -Pureza – a presença de agentes alergênicos diluentes / adjuvantes tóxicos – podem levar à uma contaminação. -Potência – deve induzir imunidade duradoura -Barata -Estimular Uma Resposta Distinguível Da Infecção Natural -Viável Para Uso Em Massa ➢ Divisão das vacinas em categorias 1. primeira categoria: consiste em vacinas essenciais (ou centrais) ; necessárias porque protegem contra doenças comuns e perigosas, e porque, se não forem utilizadas, os animais apresentarão um risco significativo de contrair a doença ou morrer; podem variar de acordo com as características da região e perigo da doença . 2. segunda categoria: consiste em vacinas opcionais (ou não centrais) ; são direcionadas contra doenças cujos riscos associados a não vacinação sejam baixos; Em diversos casos, os riscos oferecidos por estas doenças são determinados pela região ou pelo estilo de vida do animal ; O uso deve ser determinado por um veterinário, com base no risco de exposição. 3. terceira categoria: consiste em vacinas que podem não ter aplicação na vacinação convencional, porém podem ser utilizadas em circunstâncias bastante especiais ; vacinas destinadas a doenças de pouca significância clínica ou cujos riscos não prevalecem de forma significativa sobre os benefícios; proprietário do animal deve estar ciente dos riscos e benefícios envolvidos antes de consentir com a vacinação . 4. Quando as vacinas são utilizadas para controlar doenças em uma população de animais, ao invés da forma individual, o conceito de imunidade de rebanho também deve ser considerado; A imunidade de rebanho é a resistência a uma doença por um grupo inteiro de animais, como resultado de uma proporção de animais imunes no grupo; A imunidade de rebanho reduz a probabilidade de contato entre um animal suscetível com outro infectado para que a disseminação da doença seja impedida ou limitada; Caso seja aceitável a perda individual de animais pela doença para a prevenção de uma epizootia, é possível vacinar-se apenas uma parte da população. ➢ Administração de Vacinas -agulhas devem estar limpas e afiadas - pois agulhas sujas ou sem fio podem causar lesão tecidual e infecção no local da injeção. -A pele no local da injeção - deve estar limpa e seca, embora deva ser evitado o uso excessivo de álcool na limpeza . -vacinas são fornecidas em doses padronizadas, que não devem ser divididas para se adequar ao tamanho do animal >>> As doses não são formuladas de acordo com o peso corporal ou a idade > Deve haver uma quantidade suficiente de antígeno para estimular as células do sistema imune e desencadear uma resposta imunológica >> quantidade que independe do tamanho corporal. -risco de ocorrência de eventos adversos é maior nos animais de pequeno porte, portanto, pode ser necessário realizar algum ajuste na dose da vacina por motivos de segurança; -A vacinação por injeção subcutânea ou intramuscular é o método mais simples e comum para a administração de vacinas; -Em algumas doenças, a imunidade sistêmica não é tão importante quanto a imunidade local, e talvez seja mais adequado administrar a vacina no sítio de potenciais invasões > Por isso, existem vacinas intranasais disponíveis para a rinotraqueíte bovina infecciosa em bovinos; para as infecções por Streptococcus equi em equinos; para a rinotraqueíte e infecções por Bordetella bronchiseptica, coronavírus e calicivírus em felinos; para a parainfluenza canina e infecção por Bordetella em cães ; ➢ Falhas na Vacinação -muitas razões que podem levar uma vacina a não conferir imunidade protetora a um animal; 1. Administração Incorreta: vacina viva pode ter sido inativada como resultado de: mau armazenamento, uso combinado de antibióticos com vacinas bacterianas vivas, uso de agentes químicos para esterilizar a seringa ou uso excessivo de álcool durante a antissepsia da pele. Algumas vezes, vacinas administradas a animais por vias não convencionais podem não induzir proteção; 2. Falhas de Resposta: método de produção pode ter destruído os epitopos protetores ou, simplesmente, pode haver quantidade insuficiente de antígeno na vacina; incomuns; quando a resposta imune normal está suprimida > animais com elevada carga parasitária ou desnutridos podem estar imunossuprimidos e não devem ser vacinados; Algumas infecções virais induzem imunossupressão profunda; Animais com doença grave ou febre alta normalmente não devem ser vacinados, a menos que por uma razão necessária; O estresse pode reduzir a resposta imunológica normal, provavelmente devido ao aumento da produção de esteroides; exemplos de estresse incluem gestação, fadiga, desnutrição e extremos de frio ou calor; Cães menores produziram títulos de anticorpos mais elevados do que cães de grande porte; taxas significativas de falhas foram observadas em pastores-alemães e labradores. Animais jovens vacinados antes do 1 º ano de idade produziram concentrações de anticorpos mais baixas do que adultos; 3. Antígeno errado 4. Quantidade insuficiente de antígeno 5. Mau armazenamento das vacinas 6. Uso de antibióticos em conjunto as vacinas vivas 7. Uso de produtos químicos para desinfecção da pele ou para esterilizar a seringa 8. Vacinar animais doentes. ➢ Conseqüências Adversas da Vacinação - Geralmente, a toxicidade relacionada a vacinas é rara, leve e transitória, e os efeitos colaterais teóricos não devem predominar em nosso foco; -A virulência residual, a toxicidade, as respostas alérgicas, o desenvolvimento da doença em hospedeiros imunodeficientes, as complicações neurológicas e os efeitos prejudiciais ao feto constituem os riscos mais significativos associados ao uso de vacinas; -Antes de utilizar uma vacina, deve-se considerar a probabilidade de ocorrência de um evento adverso, bem como as possíveis consequências ou gravidade do evento; -Todos os fatores devem ser considerados em relação aos benefícios para o animal >> uma complicaçãocomum, porém leve, pode exigir atenção diferenciada de uma complicação rara e grave; -A virulência e a toxidades residuais > vacinas frequentemente desencadeiam reações inflamatórias temporárias, e certo grau de inflamação é necessário para a indução de uma resposta imune protetora eficaz > Este processo pode causar dor; ardência gerada por algumas vacinas pode ocasionar problemas não apenas ao animal que está sendo vacinado; mais comum é a ocorrência de edemas que podem desenvolver-se no local da injeção; Os aumentos de volume locais podem ser sólidos ou edematosos e ser quentes ao toque; surgem aproximadamente 1 dia após a vacinação e podem durar por cerca de 1 semana; A menos que um abscesso se desenvolva no local de injeção, os edemas deixam poucas marcas ; As vacinas que contêm organismos gram-negativos inativados podem ser intrinsecamente tóxicas devido à presença de endotoxinas, que podem causar a liberação de citocinas levando à ocorrência de choque, febre e leucopenia; geralmente, um inconveniente temporário em animais machos, mas ela é suficiente para provocar aborto em fêmeas prenhes > Portanto, pode ser prudente evitar a vacinação de fêmeas prenhes, considerando-a apenas quando os riscos da não administração da vacina forem considerados muito grandes; - efeitos alérgicos > a hipersensibilidade tipo I pode ocorrer quando o animal produzir imunoglobulina E (IgE) em resposta não apenas ao antígeno imunizante, mas também aos demais antígenos encontrados nas vacinas; Todas as formas de hipersensibilidade são mais comumente associadas a injeções múltiplas de antígenos e assim tendem a estar relacionadas ao uso de vacinas inativadas ; ocorre dentro de poucos minutos ou horas após a exposição ao antígeno; As reações que ocorrerem em mais de 2 ou 3 horas após a administração da vacina provavelmente não são reações de hipersensibilidade tipo I; reações de hipersensibilidade do tipo III podem causar inflamação local intensa ou distúrbios vasculares generalizados, como a púrpura; Pode ocorrer uma reação de tipo III nos olhos de cães vacinados contra a hepatite infecciosa canina ; Algumas vacinas contra a raiva podem induzir vasculite local mediada por complemento, levando a dermatite isquêmica e alopecia local; Este tipo de reação é observado frequentemente em cães de pequeno porte, como dachshunds, poodles miniaturas, bichon frises e terriers; reações de hipersensibilidade do tipo IV podem ocorrer em resposta à vacinação, embora uma reação mais comum seja a formação de granuloma no local da inoculação; Isto pode ser uma resposta a adjuvantes de depósito que contenham alúmen ou óleo; As vacinas que contêm adjuvante de emulsão de água em óleo produzem lesões maiores e mais persistentes nos locais de injeção do que as vacinas que contêm alúmen e hidróxido de alumínio; Estas lesões podem ser granulomas ou abscessos estéreis; Se a pele estiver suja no local da injeção, os abscessos podem ficar infectados; A encefalite pós-vacinal causada pelo vírus da cinomose canina é uma complicação rara que pode ocorrer após administração de uma contendo o vírus vivo modificado; O animal afetado pode apresentar agressividade, falta de coordenação e convulsões, ou outros sinais neurológicos; A patogênese desta condição é desconhecida, embora possa decorrer de virulência residual, suscetibilidade aumentada ou ativação de paramixovírus latente pela vacina; -Doenças Autoimunes Associadas a Vacinas -A doença nos hospedeiros imunodeficientes -As complicações neurológicas e os efeitos nocivos nos fetos. *OBS: Os veterinários só devem utilizar vacinas licenciadas e seguir cuidadosamente as recomendações do fabricante. ➢ Sarcomas Associados ao Local da Injeção/sarcoma de aplicação felino (SAF), antigamente chamado de sarcoma vacinal -é um tumor cutâneo maligno de origem mesenquimal que se desenvolve no local de aplicação de vacinas e outros medicamentos, como antibióticos de longa duração, corticoides e anti-inflamatórios não esteroidais; -Fibrosarcomas nos locais mais usados para vacinação, como regiões cervico-interescapular e femoral. -desenvolvem em 1 a 13 animais a cada 10.000 felinos vacinados, representando cerca de 6 a 12% de todos os tumores nesta espécie; -Apresentam-se como nódulos cutâneos ou subcutâneos firmes, aderidos a planos profundos, ulcerados ou não, podendo ser únicos ou difusos. São localmente invasivos, inicialmente indolores, com margens mal definidas e acometem geralmente animais de meia idade, sendo menos frequentes em gatos jovens; -acredita-se que o processo inflamatório crônico causado pela injeção e/ou pelos agentes inoculados desencadeie a transformação neoplásica dos fibroblastos; -Outro fator associado ao desenvolvimento do SAF é a quantidade de injeções realizadas na mesma região. ❖ VACINAÇÃO DE CÃES -Na maioria dos filhotes, a imunidade passiva terá declinado às 8-12 semanas de idade para um nível que permite a imunização ativa. Os filhotes com baixo MDA podem ficar vulneráveis (e capazes de responder à vacinação) em uma idade mais precoce, enquanto que outros possuem MDA em títulos tão altos que são incapazes de responder à vacinação até >12 semanas de idade; -tomar logo que acontecer o desmame > porque o leite materno é composto por anticorpos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a combater os agentes infecciosos nas primeiras semanas de vida. Porém, depois que o cão perde essa fonte, ele precisa do auxílio das vacinas para se proteger; -vacinação essencial inicial às 6-8 semanas de idade e então a cada 2-4 semanas até as 16 semanas de idade (3 meses) ou mais; -Principais doenças que podem ser prevenidas pela vacinação anual: 1) Cinomose: doença viral que acomete cães de qualquer idade. É altamente contagiosa através do contato direto com secreções principalmente nasais dos animais doentes; O vírus pode ficar disperso no ar principalmente em temperaturas mais frias; No cão, pode manifestar sinais cutâneos, gastrointestinais, respiratórios ou neurológicos e como não há tratamento específico, a taxa de mortalidade é alta; Os animais doentes podem receber tratamento sintomático, e os que conseguem driblar a doença acabam ficando com sequelas (principalmente neurológicas) para o resto da vida; 2) Parvovirose: doença viral que acomete mais comumente filhotes, levando a um quadro gastrointestinal grave com diarréia e vômitos com sangue; O contágio ocorre através do contato com as fezes contaminadas, porém o vírus pode permanecer no ambiente por meses a anos. Também não há tratamento específico, somente sintomático, e a taxa de mortalidade é alta; 3) Coronavirose: doença viral, com manifestação gastrointestinal semelhante a parvovirose, porém mais branda; O cão também se contamina ao entrar em contato com as fezes contaminadas. 4) Leptospirose: doença bacteriana, que pode ser causada por diversos sorovares (tipos de leptospira) existindo mais de 10 que podem contaminar o cão; Cadasorovar manifesta uma sintomatologia clínica, que pode variar de lesões graves em rins, fígado e hemorragias. O animal se contamina entrando em contato com o animal doente ou urina contaminada (que também pode contaminar água e alimentos); 5) Parainfluenza e Adenovírus tipo 2: doenças virais, que acometem o sistema respiratório causando tosse, espirro que podem evoluir pra pneumonia; O cão se contamina ao entrar em contato com os animais doentes, que transmitem o vírus através de partículas durante a tosse ou espirro; Altamente contagiosa, principalmente em locais com grande número de animais (canis, parques); 6) Hepatite Infeciosa: doença viral com manifestação hepática e ocular. Ocorre através do contato oronasal com o cão doente. 7) Raiva: doença viral grave e sem cura, que manifesta sinais neurológicos e que se comprovada a doença é indicado eutanásia do animal; Por se tratar de uma importante zoonose (que os cães ou gatos doentes transmitem pela mordedura/saliva), a vacina contra raiva é a única obrigatória por lei Federal no Brasil; Todos os cães e gatos devem ser vacinados anualmente com esta vacina; 8) Leishmaniose visceral (calazar): doença grave transmitida pela picada de determinadas espécies de mosquitos, manifesta inúmeros sinais clínicos no cão como lesões em pele, aumento de linfonodos, anemia, alterações em órgãos como baço, rins e fígado entre outros; O tratamento canino com determinadas drogas é proibido no Brasil; A vacina já está disponível em todo território nacional (devido há vários casos de Leishmaniose visceral canina e humana comprovados); Uma vez vacinado, o animal pode se tornar positivo em alguns exames para detecção da doença; Por isso, ela tem um esquema diferenciado de vacinação, pois precisa de confirmação sorológica negativa antes de iniciar o esquema vacinal, além de um controle muito mais rigoroso dos reforços vacinais; -tipos de vacinas: ● Vacinas polivalentes - protegem contra diversas doenças em uma vacina só; 1. Vacina Óctupla : protege contra 8 doenças : cinomose, parvovirose, 2 tipos de leptospira (L. canicola e L. icterohaemorrhagiae), hepatite infeciosa, coronavírus, parainfluenza e adenovírus tipo 2 2. Vacina déctupla: além das 8 doenças da óctupla, possui mais 2 tipos de Leptospiras (L. grippotyphosa e L. pomona); 10 doenças; 3. Vacina sêxtupla: as mesmas doenças da óctupla com exceção das leptospiras; 6 doenças; ● Vacinas monovalente - protegem contra uma doença específica; contra Giárdia, Tosse dos canis, Leptospirose, Leishmaniose e Anti-rábica ; Existe 3 tipos de vacina contra a tosse dos canis, sendo 2 injetáveis e uma intranasal; A diferença básica entre elas, além da via de administração, é a quantidade de agentes ao qual ela protege; Duas delas, protegem contra o adenovírus tipo 2, parainfluenza e Bordetella bronchiseptica enquanto uma delas é específica para proteção contra a Bordetella bronchiseptica; Existe também a opção da vacina separada para Leptospirose, que contém 4 tipos de leptospira, e está indicada no esquema vacinal semestral para os cães de alto risco para contágio da doença (locais com enchentes, acesso a roedores, fazendas e sítios etc..). -Tanto as vacinas importadas quanto as nacionais são totalmente seguras e eficazes se forem aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e se forem armazenadas de acordo com os padrões exigidos pela agências; alguns especialistas acreditam que a vacina importada faz com que o cão produza mais anticorpos e que seja mais segura > O motivo seria que as vacinas nacionais podem ser vendidas sem restrições por agropecuárias ou outros estabelecimentos que podem não fazer a conservação correta, enquanto a importada é vendida somente à veterinários. Óctupla Déctupla Sêxtupla Imunocan V8 - 1ª. VACINA - protege contra cinomose, hepatite, leptospirose, parainfluenza, adenovirus, parvovirose - com 6 (42 dias/45 dias de vida) a 8 semanas de idade. 3 doses com intervalos de 21 a 30 dias entre si; Não se deve exceder 30 dias. Em algumas raças como rottweiler, dobberman e galgos, são recomendadas 4 doses. Após as 3 doses o reforço é anual. Guard-Vac 5 CvK - Vacina contra Cinomose, Hepatite Infecciosa Canina, Adenovírus Tipo 2, Parainfluenza, Parvovirose e Coronavirose; reidratar a fração liofilizada com a fração líquida, misturando o conteúdo dos dois frascos que compõem a embalagem. Agitar bem antes de usar; Administrar por via subcutânea; Immune 12 - Vacina contra a Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Parainfluenza, Hepatite infecciosa, Adenovirose e Leptospirose Canina; Vacina liofilizada com suspensão de vírus vivos atenuados; O diluente é da fração liofilizada é uma suspensão líquida adsorvida em gel de hidróxido de alumínio contendo Coronavírus inativado por betapropilactona e bacterinas de Leptospira canicola, Leptospira icterohaemorrhagiae, Leptospira copenhageni, Leptospira pomona, Leptospira grippothyphosa, Leptospira pyrogenes e Leptospira autumnalis, inativadas pelo formol; dose é de 1 mL por animal por via subcutânea ou intramuscular; pode ser utilizada a partir dos 45 dias de idade, e devem ser aplicadas 2a, 3a e 4a doses com intervalo de 21 dias devido a presença de anticorpos maternos que podem interferir no desenvolvimento da imunidade; INOMUNE Vacina contra Cinomose, Adenovírus Tipo 2 (Hepatite Infecciosa e Doenças Respiratórias), Parainfluenza, Parvovirose, Coronavirose e Leptospiroses dos Cães; Primeira vacinação: - Em filhotes: vacinar cães sadios na 7º semana de idade. Repetir a dose na 10ª e 13ª semana de idade. O protocolo completo de vacinação deve ser feito com 03 (três) doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre as aplicações. Em caso de surtos, o esquema pode ser alterado para 05 (cinco) doses a cada 21 dias ou a critério do Médico-Veterinário. - Cães acima de 6 meses de idade devem receber 02 (duas) doses, com intervalo de 21 dias entre as aplicações. Revacinação anual: A revacinação deverá ser feita anualmente com 01 (uma) dose de INOMUNE para manter a resposta imunoprotetora adequada. Vanguard® Htlp 5/Cv-L Vacina Contra Cinomose, Adenovírus Tipo 2, Coronavírus, Parainfluenza, Parvovirose E Leptospirose Canina; cepas atenuadas; indicada para vacinação de cães com 6 semanas de idade ou mais velhos como prevenção; Primeira Vacinação: Cães com 6 semanas de idade ou mais velhos devem receber 3 doses com 3 semanas de intervalo entre cada administração. -Revacinação: Recomenda-se revacinação anual, com dose única; via subcutânea ou intramuscular; Um frasco de vacina liofilizada e um frasco com 1 mL de vacina líquida utilizada como diluente; Nobivac® Canine - Vacina Contra A Cinomose Canina, Adenovírus Tipo 2, Coronavirose Canina, Parainfluenza, Parvovirose - Vírus Modificados E Vírus Mortos, Leptospirose (Bacterina De Leptospira ) Intervet Do Brasil; Uma Dose (1 Ml) Via Subcutânea Ou Intramuscular. A Dose Inicial Poderá Ser Administrada Em Cães Com 6 Semanas De Idade Ou Mais. Repetir Em Intervalos De 2 A 4Semanas Até Que O Cão Esteja Com 12 Semanas De Idade. São Necessárias No Mínimo 2 Doses Para A Imunização Primária. É Recomendada A Revacinação Anual Com 1 Dose. Viratec® 10 CVL - importada; Cada dose de 1 mL reconstituída contém vírus atenuados : Parvovírus canino, Cinomose, Adenovírus canino Tipo 2, Parainfluenza canina; vírus inativado de Coronavírus canino e bacterinas de Leptospira interrogans sorovar Icterohaemorrhagiae, Leptospira interrogans sorovar Canicola, Leptospira interrogans sorovarPomona e Leptospira kirschneri sorovar Grippotyphosa; Reconstituir a fração liofilizada com o diluente que acompanha o produto, misturar até obter uma suspensão homogênea. Aplicar 1 mL por via subcutânea ou intramuscula r. em cães a partir das 6 semanas de vida, aplicar um programa de vacinação de três doses, mantendo um intervalo de 3 semanas entre cada uma. Evitar o contato do animal com fontes potenciais de contaminação até completar o esquema de vacinação. Aplicar uma dose de reforço todos os anos. Recombitek ® - vacinação de cães sadios, a partir de 6 semanas de idade, contra as doenças causadas pelos vírus da cinomose, hepatite, adenovirose tipo 2, parainfluenza e parvovirose; contra as leptospiroses causadas por L. canicola e L. icterohaemorrhagiae e para prevenção da doença causada pelo coronavírus canino; reconstituir a vacina liofilizada com o diluente líquido que a acompanha e injetar assepticamente uma dose (1 mL) em cães saudáveis, por via subcutânea ou intramuscular. Na primovacinação, revacinar com uma segunda dose de 1 mL após 2 a 4 semanas. Cães com menos de 12 semanas de idade devem ser revacinados a cada 2 a 4 semanas até atingir 12 semanas de idade. Revacinar anualmente com dose única de 1 mL; Monovalentes Guard-Vac LCI/GP - Vacina inativada contra Leptospirose Canina sorovares canicola, icterohaemorrhagiae, grippotyphosa e pomona; via subcutânea; uso concomitante com substâncias antimicrobianas ou antiinflamatórias poderá interferir no desenvolvimento e manutenção da resposta imune após a vacinação; Raiva Cannis - Vacina Inativada contra a Raiva; Suspensão constituída de Vírus Rábico fixo inativado, preparada em células BHK 21 ou VERO, adsorvidas em gel de hidróxido de alumínio como adjuvante; espécies canina e felina; Administrar uma (01) dose completa de 1 mL, via subcutânea de vacina por animal ; Animais primovacinados devem ser vacinados aos 4 meses (120d) de idade. Revacinar 30 dias após e repetir anualmente; Animais adultos não vacinados seguem o esquema de vacinação de animais primovacinados. A imunidade se efetivará 21 dias após a revacinação e perdura pelo prazo de 1 ano; LABORATÓRIOS VENCOFARMA; Recombitek 4 Lepto - vacina a cada 6 meses ; apesar da leptospirose fazer parte da vacina V10, a frequência ideal de imunização apenas contra esta doença é a cada 6 meses; Vacina aquosa indicada para a vacinação de cães saudáveis acima de 9 semanasde idade, para a prevenção da leptospirose e leptospirúria causadas por Leptospira canicola, L. grippotyphosa e L. icterohaemorrhagiae, e como auxílio na prevenção de leptospirose e leptospirúria causadas por L. pomona; Aplicar assepticamente 1 mL (1 dose) por via subcutânea ; Em caso de primovacinação, revacine com uma segunda dose de 1mL, 3 a 4 semanas mais tarde; Recomenda-se a revacinação anual com uma dose única de 1mL embora a frequência de revacinação possa ser determinada pelo médico veterinário com base na idade, raça, estado de saúde, ambiente, estilo de vida e hábitos de viagem do animal. Leishmune® Vacina contra Leishmaniose Visceral Canina - nacional; vacina inativada e de subunidade, sendo uma fração glicoprotéica purificada (FML - Fucose Manose Ligand), feita através de um extrato inativado de promastigotas de Leishmania donovani. A produção de um antígeno inativado eficaz, seguro e com grande poder antigênico é possibilitada por técnicas especiais de preparação e pelo uso de um sistema adjuvante especial; reidratar a fração liofilizada com a fração líquida e misturar o conteúdo dos dois frascos. Após misturar completamente o produto, administrar uma dose de 1 mL por via subcutânea ; Vacinação primária : Iniciar a vacinação em cães soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina a partir dos 4 meses de idade (120 dias); O protocolo completo de vacinação deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre as aplicações. Revacinação anual: deverá ser feita 1 ano após a primeira dose e, depois, anualmente com 1 (uma) dose de Leishmune®, para manter a resposta imune; uso exclusivo em cães . A vacina deverá ser usada somente em cães assintomáticos com resultados sorológicos negativos para a leishmaniose visceral; Por não terem sido conduzidos estudos da aplicação da vacina em fêmeas prenhes, não se recomenda a vacinação nesses animais ; A resposta adequada à vacinação é diretamente relacionada à competência imunológica de cada animal; A vacinação deverá ser precedida de um minucioso exame clínico realizado por um Médico Veterinário. • O uso concomitante de antinflamatórios ou antibióticos, nos dias que antecedem ou sucedem a vacinação, pode interferir com o desenvolvimento e manutenção da resposta imune após a vacinação ; Leish-Tec® - Vacina Recombinante contra Leishmaniose Visceral Canina é composta por antígeno de Leishmania sp . produzido em Escherichia coli sob a forma de proteína recombinante capaz de induzir resposta imunológica contra Leishmania donovani, L. infantum, L. chagasi, L. amazonensis e L. mexicana ; Prevenção da Leishmaniose Visceral Canina; Aplicar 3 doses de 1 mL por via subcutânea , intervaladas de 21 em 21 dias, em cães a partir de 4 (quatro) meses de idade. Revacinar anualmente com uma dose; animal apresentará resposta imunológica 21 dias após a 3 a dose; não protege 100% dos cães, portanto animais vacinados podem adquirir a infecção e tornarem-se portadores infectantes para vetor; 1 frasco com uma dose vacinal de 1mL ; função é estimular o sistema imune do cão para combater e eliminar o parasito (Leishmania), caso o cão seja picado pelo mosquito palha infectado ; vacina não impede a infecção, já que a doença é transmitida por meio da picada do mosquito palha infectado > Portanto, para evitar a infecção é necessário o uso de um produto repelente (Vectra 3D) no cão para afastar o vetor transmissor (mosquito palha); única vacina recombinante do mercado contra a Leishmaniose Visceral Canina; GIARDIAVAX - Para vacinação de cães sadios a partir de 8 semanas de idade, como auxiliar na prevenção da doença clínica causada por Giardia lamblia ; Aplicar uma dose de 1 ml por via subcutânea, assepticamente. Uma segunda dose deve ser aplicada de duas a quatro semanas após a primeira vacinação. Recomenda-se a revacinação anual; Após a exposição natural à Giardia lamblia , alguns cães vacinados podem eliminar cistos. Portanto, devem-se adotar medidas de higiene e práticas de sanidade adequadas; Apenas animais saudáveis devem ser vacinados. Caso o animalesteja incubando a doença no momento da vacinação, a eficácia da vacina pode ser prejudicada; Trofozoítos inativados de Giardia lamblia ; ❖ VACINAÇÃO DE GATOS - A partir dos 45 dias de vida: vacinação com a quádrupla felina que previne contra rinotraqueíte viral felina, calicivirose, clamidiose e panleucopenia felina. -São recomendadas 3 doses com intervalos de 21 a 30 dias entre si. Não se deve exceder 30 dias. Reforço anual. - Aos 120 dias de vida: vacinação contra raiva. -Leucemia felina - animais que têm contato com outros gatos, ou animais com acesso à rua. NOBIVAC® FELINE 1- HCPCH NOBIVAC® FELINE 1-HCPCh+ Felv FELOCELL® CVR DEFENSOR® VACINA CONTRA RAIVA DOS CÃES E GATOS quádrupla felina (V4); Vacina importada dos EUA, formulada com vírus vivo modificado para a vacinação de gatos sadios com 9 semanas de idade (45 dias) ou mais, contra Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia Felina e Clamidiose Felina ( Chlamydia psittaci ); Injetar uma dose (1 mL) por via subcutânea ou intramuscular e repetir uma segunda dose após 3 ou 4 semanas. Recomenda-se revacinar anualmente o animal com uma dose; Transferir o conteúdo do frasco do diluente estéril para o frasco de NOBIVAC® FELINE assepticamente; Usar todo o conteúdo imediatamente após a reidratação quíntupla felina ; previne as mesmas doenças que a V4 e contra a leucemia felina; essencial para aumentar as chances de longevidade de seu gato, pois essa é uma doença muito comum e letal. Primovacinação : aplicar a primeira dose (1 mL), por via subcutânea ou intramuscular, às 9 semanas ou mais de idade. Aplicar a segunda dose (1 mL), por via subcutânea ou intramuscular, 3 a 4 semanas após a primeira. O início da imunidade ocorre 28 dias após a aplicação da segunda dose de vacina. É recomendada revacinação anua l; Tríplice felina (V3); Vacina Contra Calicivirose, Rinotraqueíte E Panleucopeni a Dos Felinos; apresentada sob forma liofilizada, acompanhada de diluente estéril; indicada como auxiliar na prevenção da rinotraqueíte, calicivirose e panleucopenia, em gatos; Gatos com 9 semanas de idade ou mais velhos, deverão receber 2 doses, com intervalo de 3-4 semanas entre elas. - Gatos com menos de 9 semanas de idade deverão receber uma dose a cada 3-4 semanas até completarem 12 semanas de idade. - Revacinação anual, com dose única, é indicada para vacinação de animais sadios (cães e gatos) como auxiliar na prevenção das infecções do vírus da raiva; Administrar dose de 1 mL em animais acima de 3 meses de idade. Repetir a aplicação 1 ano depois. Revacinação: As vacinações subseqüentes deverão ser feitas anualmente, com dose única; administrada em cães por via subcutânea ou intramuscular e, em gatos, somente pela via subcutânea ; recomendada. NOBIVAC® RAIVA Vacina inativada contra a Raiva, produzida a partir de amostra clonada da cepa Pasteur RIVM, com potência superior a 2,0 UI (Unidades Internacionais); Imunização ativa de animais saudáveis contra a raiva em cães, gatos e ferrets;
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