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Sanidade Animal Resumo

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SANIDADE 23/02/21
Epidemiologia
A epidemiologia age em duas vertentes, sendo elas:
· Mecanismos que determinam a doença (fatores predisponentes da doença, o que pode causar a doença)
· E o que pode ser feito para gerar uma prevenção
Objetivos da epidemiologia:
De acordo com a Associação Internacional de Epidemiologia, são três os principais objetivos da epidemiologia:
I. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde das populações animais.
II. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades.
III. Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
Teste descritivo
Metanálise- compilado de vários estudos
- Teste descritivo:
•	Metanálise: compilado de vários estudos já publicados em revistas cientificas para avaliar a uma conclusão, semelhante a uma revisão bibliográfica. 
•	Relato de caso: utiliza um caso de interesse para avaliar a evolução de uma doença
•	Série de casos: utiliza um grupo de casos de interesse para avaliar a evolução de uma doença
•	Correlação (ecológico): estudo de uma população de forma indireta, onde você coleta dados a partir de um banco para avaliar a evolução de uma doença nos indivíduos dessa população 
•	Transversal (seccional): avalia a população numa única vez (oportunidade), avaliando a variável dependente (doença) e independente (fator causal) 
· Ex: qual a relação do acumulo de lixo (indep) na incidência de leptospirose (depend) em cães da região sul de SP. 
•	Coorte: estuda a população pela variável independente (fator causal)
· Ex: escolhe regiões onde há um alto índice de acumulo de lixo para identificar a correlação com os casos de leptospirose 
•	Caso-controle: estuda a população pela variável dependente 
· Ex: escolhe a população de cães acometidos de leptospirose para avaliar a evolução da doença. 
- Teste experimental: 
•	Ensaio clinico: estudo onde é realizada uma intervenção (dieta, medicação ou outro mecanismo) e avalia-se a resposta em relação a um grupo controle
Surto - É a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados. Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto, a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um espaço delimitado: colégio, quartel, creches, bairro etc.
Endemia - Ocorrência de uma doença presente de maneira permanente e persistente em uma determinada região, que não se espalha para outros lugares. Região essa que possuí condições que facilitam a persistência de certas fontes de infecção. 
Epidemia - O termo epidemia é utilizado para uma doença cujo aparecimento é súbito e se propaga por uma determinada zona geográfica afetando um número significativo de pessoas ou de animais. 
Pandemia - A pandemia ocorre quando uma doença que estava em certa região (que era considerada uma epidemia) começa a se espalhar de maneira descontrolada pelos continentes ou até pelo mundo. 
- Tríade epidemiológica: 
•	A doença depende do agente, hospedeiro e ambiente
•	Hospedeiro: tem a doença 
•	Agente: causa a doença 
- Hospedeiros: trata-se de um ser vivo de qualquer espécie que ofereça, em condições naturais, subsistência ou alojamento a um agente infeccioso 
- Susceptível: indivíduo acessível ou capaz de ser infectado por um patógeno 
- Tipos de hospedeiro susceptíveis: 
•	Definitivo: é aquele no qual o parasita atinge a maturidade ou passa a sua fase de reprodução sexuada
•	Intermediário: é aquele no qual o parasita se encontra em fase larvária ou assexuada
•	Paratênico ou de transporte: trata-se de um hospedeiro intermediário no qual o parasita não se desenvolve ou se reproduz; este hospedeiro apenas mantem o parasita viável até que ele encontre outro hospedeiro definitivo. 
- Reservatório: qualquer animal ou humano onde vive e multiplica-se um agente etiológico e do qual é capaz de atingir outros hospedeiros. Geralmente não desenvolve sintomas.
Tríade epidemiológica
São os três fatores principais e obrigatórios para o desenvolvimento de uma doença, são eles: hospedeiro (quem tem a doença, o animal vertebrado), agente etiológico (protozoário, fungo, vírus, verme) é quem causa a doença, o a gente só vai infectar se ele tiver o ambiente para isso, o ambiente geralmente, são gotículas de saliva, q sai de um hospedeiro e vai para outro hospedeiro, e esses 3 formam a tríade epidemiológica. Sendo que tudo começa no hospedeiro.
Nem todo hospedeiro é suscetível como por exemplo: mosquito pica o cachorro e passa o vírus da febre amarela para o cachorro, só que o cachorro não tem os receptores (só o humano tem) que o vírus precisa para se ligar e ocorrer a infecção.
· Reservatório: hospedeiro, onde ele tem o agente etiológico e não desenvolve sintomas, só fica guardado dentro dele.
Vetor: é um animal invertebrado que transmite o agente infeccioso,
Obs: diferença entre hospedeiro e vetor se é um animal vertebrado chama-se de hospedeiro, se é um animal invertebrado chama-se de vetor.
Vetor biológico: o agente se multiplicada
Vetor mecânico: apenas transporta o agente etiológico (invertebrado)
Hospedeiro transporte: apenas transporta o agente etiológico (vertebrado)
Fômites: objetos contaminados que podem passar o agente etiológico.
Dia 02/03/21 
Indicadores epidemiológicos 02/03/21
Indicam o que uma determinada doença está ocasionando em uma determinada população, englobando as taxas de mortalidade, morbidade, natalidade e fatalidade
Distribuição- é a frequência da doença em uma população, como ela se espelha em uma população
Tendo 3 vertentes – de animais, tempo e espaço
Quem? Quando? Onde? (epidemiologia descritiva) - Quantas animais pegaram, tempo de distribuição, tempo de morbidade, mata rápido? Fica por muito tempo? é somente em um determinado lugar? Só em um grupo de animais?
Todo indicador está relacionado a um:
· Local: município, estado, país, continente
· Espaço de tempo: horas, dias, semanas, mês, ano, década
· Determinada população: espécie, gênero (macho e fêmea), idade, raça
Por que utilizar os indicadores de saúde/epidemiológicos?
· Analisar a situação atual de saúde
· Fazer comparações
· Avaliar mudanças ao longo do tempo
Coeficientes 
Ajudam avaliar o risco relativo ou absoluto.
Risco ou a probabilidade de um individuo adoecer ou morrer de uma doença.
Taxa de morbidade
Frequência de doentes/infectados em uma população, ou seja, é a probabilidade de você ficar doente.
Dentro da morbidade tem as medidas de morbidade (ou indicadores de morbidade):
· Incidência: são casos novos de uma doença referente a uma população de um determinado local, em um determinado período.
Ex: em um canil que tem 20 cães, desses 20 cães, 2 ficaram doentes em um período nesse local, qual a incidência, se tem 20 cães e 2 ficaram doentes, teve 10% de casos novos.
A Formula de morbidade (incidência) é :casos novos sobre a população suscetível a doença (fazer regra de três) como o ex abaixo:
Risco absoluto (probabilidade de um indivíduo desenvolver a doença) = incidência da doença (risco de pegar uma doença), nesse ex cima seria de 2%.
· Prevalência: são números de casos ao longo de todo um período. (sem distinguir casos antigos de casos novos) referente a uma população.
A formula de morbidade (prevalência) é: População sobre o número total de casos que teve.
Sobre o ex a cima: Então a prevalência dessa doença na população é de 4%.
Indicadores de mortalidade
Índices que calculam a probabilidade do indivíduo de morrer.
· Taxa de Mortalidade: óbitos pela população do local (no geral), é o risco da pessoa de morrer por morar naquele local, sem estar doente ou não
Relação de óbitos em relação a população no total.
Número de óbitos em relação a população
A formula de mortalidade é: óbitos pela população geral (doentes ou não)
· Taxa Letalidade (ou fatalidade): expressa o risco de morrer por uma determinada doença. Número de indivíduos que morrem relacionados ao número de indivíduos que ficaram doentes.
A formula de letalidade (ou fetalidade) é: numero de indivíduos que morrem em relação ao numerode animais que ficam doentes. (óbito dividido por doente (casos)
· Natimortalidade: número de ínvidos que nasceram mortos em relação ao número de nascidos.
Taxa de Natalidade
Quantos que nasceram em relação a população total.
Taxa de fecundidade
Número de indivíduos que nasceram em relação ao número de fêmeas que foram cobertas naquele período.
Mortalidade geral: número de óbitos pela população total.
Vacinação é prevenção Dia 09/03/21
O que faz uma vacina?
Estimula respostas imunológicas protetoras do hospedeiro para combater o patógeno invasor.
Que conhecimento é necessário para produzir uma vacina?
· Entender o ciclo de vida do patógeno
· Encontrar o melhor estágio para servir de alvo.
· Entender os mecanismos imunológicos estimulados pelo patógeno
· Resposta imune celular/hormonal- Imunidade funciona por apresentação
· -Quem gera a resposta imunológico é o macrófago ele apresenta o antígeno para o linfócito T, Linfócito T estimula o linfócito B a produzir anticorpos.
Obs.: Cão que acabou de nascer não tem célula de memória nenhuma.
Recém nascidos: imunidade via placentária pela mãe (depende de espécie para espécie), a mãe passa o IGG (de forma placentária), IGG é anticorpo de memória imunológica.
A fêmea vacinada por ex de v10 todo ano quando fica prenhe passa o anticorpo por exemplo do parvo vírus para o filhote, porém não dura muito tempo porque anticorpo é proteína e vão ser desnaturados com o tempo. 
A mãe passa ou por colostro ou por via placentária os anticorpos- IGG, IGM, IGA
A mãe passa o anticorpo e não a memória, por isso que com o tempo a imunidade passiva passa, e o animal precisa ser vacinado.
A vacina é um estimulo para o corpo do animal produzir anticorpo.
Nesses primeiros momentos entre 45 a 60 dias de vida não é o momento de dar vacina ainda, porque o animal ainda está protegido por esses anticorpos que vieram da mãe.
Vacinação cachorros:
· Diferença entre V8, V10 e V12- as três combatem a mesma quantidade de doenças (são sete doenças): cinomose, hepatite infecciosa canina, adenovírus canino tipo 2, coronavírus canino, parainfluenza canino, parvovírus canino e leptospirose.
· A diferença entre V8, V10 e V12 é que, a leptospirose é uma doença de caráter bacteriano, no brasil tem dois tipos de cepas canicola e icterohemoragie totatalizando 8 por isso V8; 
· Já a V10 tem mais dois tipos de leptospirose além da canicola e icterohemoragie, que são Pomona e gripnosa totalizando 10, V10;
· Já a V12 mais dois tipos que são mais 2 sorovare (prof não lembra o nome dos sorovare porque não tem no brasil), totalizando V12.
Vacinação gatos:
Não tem vacina para PIIF 
Vacinas produzidas no Brasil ou importadas?
· A vacina nacional não é considerada uma vacina ética
· É vendida sem restrições em agropecuárias ou aviários
· Muitas vezes são conservadas de maneira incorreta perdendo sua eficácia 
· Muitas vezes são aplicadas pelo próprio balconista que não tem formação 
· Não faz o exame físico do animal
· A vacina importada é considerada ética
· É vendida apenas para veterinários
· Conservadas e transportada de maneira correta
· Aplicada pelo veterinário
· Faz o exame físico do animal
Uma vacina é extremamente eficiente para a diminuir o número de casos de uma determinada doença em uma população. Então se diminuir a taxa de vacinação pode aumentar o número de casos.
Características de uma vacina ideal
· Vacinas contêm antígenos que são alvos do sistema imunológico.
· A vacinação	deveria gerar	 uma	imunidade efetiva (anticorpos e células T).
· Vacinas devem produzir imunidade protetora.
· Bom nível de proteção sem a necessidade de uma dose de reforço.
· Seguras: uma vacina não pode causar doença ou morte.
· Considerações práticas: Baixo custo por dose. Fácil de administrar. Estável biologicamente. Poucos ou nenhum efeito colateral.
Tipo de Vacinas:
Vírus vivo atenuado
 É um vírus enfraquecido para que ele não possa fazer a doença no indivíduo. (ele continua vivo e se multiplicando)
Esse tipo de vacina se ele é dado em um animal doente, o animal pode vir a desenvolver a doença, porque ele é um vírus fraco (atenuado), se a imunidade desse animal estiver pior ainda, o vírus consegue se estabelecer, por isso é importante só dar esse tipo de vacina, depois de um exame físico rigoroso e confirmar que está tudo bem com o animal.
Gera resposta celular de CD8 (linfócito T citotóxico)
· Febre amarela, Polio (Sabin), Rubéola, Sarampo, Caxumba, Catapora, Tuberculose
· Rubéola: células embrionárias de pato 
· Sabin: células de macaco
O vírus é isolado de um paciente e crescido em células de cultura humana, O vírus é utilizado para infectar células de macaco, O vírus adquire mutações que permitem o crescimento nas células de macaco e O vírus não cresce mais em células humanas e pode ser utilizado como vacina.
Vírus é colocado em ovos SPF (9 dias), depois é feito a suspensão viral é inoculada na cavidade vitelina do ovo (3 dias), depois Retirada dos embriões, Câmara trituradora, centrifugação, liofilização
· Vantagens: Baixo custo, fácil administração (Sabin), imunidade duradoura, capaz de induzir forte resposta de linfócitos T CD8.
· Desvantagens: Instabilidade da preparação (sensível a temperatura), mutação à reversão da virulência, não deve ser dada a indivíduos imunocomprometidos.
 Vírus inativo
Crescimento do vírus em células de cultura, purificação dos vírus, inativação por calor, formaldeído.
É como se matasse o vírus e vírus está ‘morto’ não se multiplica, e por isso precisa de repetidas doses.
Apesar do vírus estar morto, ainda tem o material genético dele e ainda tem seus antígenos (proteínas), que são reconhecidas desenvolvendo uma imunidade no animal. E só consegue gerar uma resposta imune humoral (é de anticorpos)
- Vantagens: Sem mutação ou reversão, utiliza antígenos na sua conformação nativa (Acs neutralizantes), pode ser utilizada em pacientes imunocomprometidos.
- Desvantagens: somente imunidade humoral, repetidas doses (o vírus não multiplica) custo mais elevado, bactérias inativadas podem causar inflamação.
Acelulare toxóide (vacinas bacterianas)
como por ex: difteria, tétano, anthrax
 Faz o isolamento das toxinas, e a inativação da toxicidade por formol, depois coloca no corpo do animal, colocando um toxóide (uma substancia toxica porem inativada), para isso geralmente usa alguns estabilizadores como a adição de estabilizador como o mercúrio thimerosal, adição do adjuvante hidróxido de alumínio (alum).
Utilizam porção do microorganismo (geralmente carboidrato) conjugado a uma proteína carreadora
É mito falar que o mercúrio gera alterações como autismo, Alzheimer, mal de Parkinson, É MITO!!!
-Vantagens: Segurança.
-Desvantagens:	Baixa	imunogenicidade	natura, necessidade da adição de adjuvantes.
Vetores recombinantes (ou vacina de adenovírus)
É um vetor viral (pega um pedaço do material genético do vírus (RNA ou DNA), vai colocar ele dentro de um vírus sem material genético pode ser por exemplo um adenovírus, e coloca na vacina, ou seja, esse adenovírus é como se fosse apenas um transportador, ele não tem a capacidade de se multiplicar. Ele vai chegar na célula, o adenovírus é um vetor, quando entra na célula vai soltar o pedaço de RNA dentro da célula, caindo dentro do citoplasma, ele não vai entrar no núcleo, indo até os ribossomos e promove a produção de proteínas virais (proteínas spikes), e elas vão ser reconhecidas pelo corpo como agressoras e corpo vai produzir anticorpos para essas proteínas.
-Vantagens: Imunogenicidade
-Desvantagens: Instabilidade da preparação (sensível a temperatura), mutação à reversão da virulência, não deve ser dada a indivíduos imunocomprometidos
Vacinas gênicas ou de Dna
Vai ‘jogar’ o dna dentro da célula (no citoplasma), ele não entra no núcleo da célula (não tem como). Esse DNA produz o RNA que produzirá as proteínas, que produzirão os anticorpos.
· -Vantagens: imunogenicidade, segurança, facilidade de manipulação, baixo custo, fácil escalonamento, termoestáveis.
· Desvantagens: Baixaexpressão, o DNA pode se incorporar ao DNA genômico do hospedeiro ou ao genoma de células da linhagem germinativa, aparecimento de anticorpos anti-DNA.
Fases da produção de uma vacina
Pesquisa em Laboratório-Formulação da hipótese, Testes pré-clínicos
Utilizam animais, Fase 1- poucos voluntários, verifica a toxicidade e tempo de imunização, Fase 2 - maior grupo de voluntários para avaliar a segurança, Fase 3 - maior grupo de voluntários para avaliar a eficácia Fase 4- aprovação e distribuição e para a população
Dia 23/03
Testes Diagnósticos
O resultado do teste SEMPRE deve ser interpretado com as demais informações do paciente como histórico, manifestações clínicas, contactantes, espécie, outros resultados diagnósticos.
Tipos de testes
· Existem testes que melhor se aplicam a uma determinada situação do que outras.
· Vantagens (aplicações) x Desvantagens (limitações)
· Hematológico 
· Hemograma (tem eritrograma (diz como que estão as células vermelhas), leucograma (te mostra os leucócitos, netutrfilo alto pode ser bactéria, eosinófilos- verme, basófilos- processo alérgico, linfócitos-vírus, monócito- processo inflmatório e plaquetograma- plaquetas baixas (trombocitopenia ou plaquetopenia) que pode caracterizar também uma alteração na coagulação e cicatrização desse animal ) e mielograma
· Microbiológico 
Usado quando desconfia de fungos ou bactérias:
· Culturas:
ÁGAR NUTRIENTE
Simples, de fácil preparo e barato, é utilizado na análise de água, alimentos e leite como meio para cultivo de amostras submetidas a exames bacteriológicos e isolamento de organismos para culturas puras.
ÁGAR MACCONKEY
Destinado para o crescimento de bactérias Gram negativas (E. Coli) e indica a fermentação de lactose (entero bactérias que crescem nesse meio). Colônias de bactérias que fermentam lactose tornam o meio rosa choque e as bactérias que não são fermentadoras de lactose tornam o meio amarelo claro.
Nesse meio de cultura tem bili que é extremamente importante para essas bactérias que estão na região intestinal, então se colocar qualquer outro tipo de bactéria não crescem nesse meio, só as entero bactérias que fermentam lactose.
ÁGAR SANGUE
De coloração vermelha escura e opaca, oferece excelentes condições de crescimento para a maioria dos microrganismos.
Seleciona Streptococcus sendo três tipos diferentes: a-hemoliticos, b-hemolicos e y-hemoliticos (é bom diferenciar para saber qual agressor você está lidando)
 ÁGAR SALMONELLA-SHIGELLA
Possui componentes que inibem microrganismos gram positivos. 
Permite selecionar e isolar espécies de Salmonella e Shigella em amostras de fezes, alimentos e água.
ÁGAR CHOCOLATE
Cresçam neste meio quase todos os tipos de microrganismos. À base do meio, é adicionado sangue de cavalo, carneiro ou coelho em temperatura alta, o que faz com que as hemácias lisem, liberando hemina e hematina, 
 Isolamento de Haemophylus spp. e Neisseria spp.
ÁGAR SAL Manitol
De coloração rosa, oferece excelentes condições para isolamento de estafilococos, diferenciando as espécies coagulase-negativas de S. Aureus alta concentração de sal.
· Colônias rodeadas por zona vermelha Staphylococcus aureus não patogênico
· Colônias rodeadas por amarelo S. Aureus (o patogênico) 
ÁGAR SABOURAUD
De coloração amarelo claro, oferece excelentes condições de crescimento para a maioria dos fungos leveduriformes e filamentosos Candida ssp.
· PCR (Reação em cadeia de polimerase):
· A técnica da PCR, permite que uma amostra específica de um paciente que contenha ácidos nucleicos, DNA ou RNA, de doenças infecciosas e parasitarias, sejam amplificadas milhares de vezes em curto espaço de tempo.
Tem um padrão molecular por ex do parvovirus, e vai comparar as amostras de secreções que foram pegadas e o PCR só vai procurar a sequência de ácidos nucleicos do vírus, e se der positivo é porque obrigatoriamente tem o vírus ali.
Multiplicar trechos específicos de ácidos nucleicos, DNA ou RNA, resultando na presença ou ausência do agente na amostra analisada.
Pode ser que o pcr de positivo e o animal não tenha mais a doença porque o agente não precisa estar ativo para dar positivo, porque o vírus já foi ‘morto’, mas ainda está lá.
Obs: Dependendo do tipo de PCR não é necessário que o agente esteja em replicação ativa.
No PCR vai procurar o antígeno 
· Bioquímico 
· Dosagens bioquímicas:
· Glicemia – glicose
· Perfil lipídico – colesterol e triglicérides
· Perfil hepático – ALT, AST
· Perfil renal – Ureia e creatinina
· Perfil inflamatório – Proteína C reativa
· Minerais – Ferro, sódio, potássio, fosforo, etc.
· Imunológico 
· (ELISA, WB, RIFI, Imunocromatográfico, Citometria de fluxo, aglutinação)
O que são testes imunológicos?
São testes realizados com base nas reações Ag-Ac in vitro. Podem ser qualitativos ou quantitativos
Algumas situações que podem ser utilizados...
· Como exames complementares no fechamento de diagnóstico
· Para diferenciar a fase da doença 
· Para avaliar o prognóstico da doença
· Na avaliação de tratamento de doenças
· Para estabelecer prevalência da doença em inquéritos epidemiológicos
Principais exames sorológicos (todos esses testes tem a mesma premissa, que é relação antígeno- anticorpo)
· Imunofluorescência
· Radioimunoensaio
· ELISA
· Citometria de fluxo
· Western blotting
· Aglutinação
· Precipitação
· Fixação do complemento
· Imunocromatografia
· Parasitários
· Coproparasitológico
· Urinálise
Diagnóstico por imagem
IGM- está produzindo anticorpos, ou seja, o animal está com a doença
IGG- quer dizer que já teve a doença está com resposta imunológica
Podem ser feitas identificações de Ag ou de Ac
Pega o Soro do animal - Pergunta: tem Ac específicos para o agente suspeito?
No soro, joga um antígeno padrão, se no soro tem o anticorpo ele vai reagir e dar positivo, se no soro não tem o anticorpo o antígeno padrão não reage (o soro fica homogêneo) quer dizer que é negativo.
No dia que o animal acabou de ser infectado, não adianta fazer um teste sorológico porque o teste sorológico indica a produção de anticorpos, e o primeiro anticorpo (IGM- anticorpo de fase aguda) a ser produzido ele vai demorar pelo menos 7 dias para ficar pronto. O IGG fica pronto em 14 dias
· PCR+; IgM-; IgG-: Período de janela imunológica: Ainda não deu tempo de produzir anticorpos nem sintomas (menos de 7 dias);
· PCR+; IgM+; IgG-: Fase inicial da interpretação: IGM + já deu 7 dias (está com a doença no momento). (está entre 7-14 dias);
· PCR+; IgM+; IgG+: Fase ativa da infecção: (pcr+ = tem o agente, igm+ = está com a doença em forma ativa, igg+ = já produziu memória imunológica), quer dizer que ele tem a doença e já passou um tempo que ele está com a doença (está entre 14-21 dias);
· PCR+; IgM-; IgG+: Fase tardia ou recorrente da infecção: o vírus está em degradação, e não está mais ativo, ou seja, tem pedaços do vírus;
· PCR-; IgM+; IgG-:Fase inicial da infecção- provável PCR falso negativo, (porque como você tem a doença, mas não tem o agente, por isso que provavelmente é um falso negativo);
· PCR-; IgM-; IgG+:Infecção passada- recuperado (animal está imune a doença);
· PCR-; IgM+; IgG+: Fase de recuperação- provável PCR- falso negativo (porque como você tem a doença, mas não tem o agente, por isso que provavelmente é um falso negativo);
Testes sorológicos 
Imunofluorescência (IF)
· Utiliza Anticorpo ou Antígeno conjugados a moléculas reveladoras chamadas fluorocromos.
· Visualização em microscópio de fluorescência
Imunofluorescência Direta
Aplicações:
· Detecção direta de microrganismos 
(secreções, urina, cortes de tecidos); 
· Identificação de subpopulações de linfócitos;
· Fenotipagem de células tumorais
· Ex.: Detecção de Chlamydia trachomatis 
em secreção uretral
Os ensaios imunoenzimáticos (ELISA)
 são testes que utilizam anticorpos ligados às enzimas. 
O teste ELISA (Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay) é um ensaio imunoenzimático ligado à enzima.
Como a sensibilidade da maioria dos imuno ensaios enzimáticos é alta, eles costumam ser utilizados para triagem. 
Como que funciona?
ELISA(busca anticorpo) - Coloca o antígeno no ‘poço’ que vem no teste, e joga a amostra e se tiver anticorpos, eles vão se ligar ao antígeno, depois joga um anticorpo secundário ligado a enzimas, e esse anticorpo secundário vai se ligar ao anticorpo primário, joga um substrato e esse substrato tem capacidade de quando entra em contato com a enzima, a enzima quebra esse substrato mudando a cor do substrato (deixando o ELISA postivo).
Quando é negativo a cor não vai ser alterada.
ELISA (busca de antígeno) – sensibiliza a placa com o anticorpo, joga a amostra e se tiver o antígeno, vai grudar no anticorpo, e depois jogo anticorpo secundário com a enzima que vai mudar a cor do substrato.
Citometria de fluxo
Pegar uma amostra de células, vai jogar anticorpos para se ligarem nas células que você quer (que tem interesse), e quando passar pelo citometro de fluxo (FACS Canto II), ele tem um laser que vai detectar quanto dessas células estão passando ali. E assim vai separar o tipo de célula que você quer.
Western blotting
É uma técnica que faz você detectar proteínas em um gel, demora 3 dias para fazer.
Exames de aglutinação
Os testes de aglutinação na maioria das vezes são rápidos, contudo, menos sensíveis do que outros métodos. Podem determinar também sorotipos de algumas bactérias.
O antígeno que tem na sua célula, reage com o anticorpo do reagente, se reagir é positivo, se não reagir é negativo.
Teste imunocromatográfico
ou imunocromatografia
· Testes dispensam o uso de reagente adicional ou equipamentos. 
· São testes de triagem elevada sensibilidade, e consequentemente elevado custo. 
· Alguns deles, como a determinação da glicemia (glicosímetros), usam métodos enzimáticos químicos, e outros são imunológicos como para o teste de gravidez.
· O sistema é realizado em uma matriz constituída de membrana de nitrocelulose ou de náilon coberta por acetato transparente para facilitar a visualização do teste. 
· O antígeno ou o anticorpo é fixado na membrana na forma de linhas ou pontos e o restante da membrana é bloqueado com proteína inerte como nos testes imunoenzimáticos (ELISA).
O que é o exame de urina?
A urina é um ultrafiltrado do sangue 
· Seu exame pode fornecer informações diversas sobre a situação do organismo
· Pelo exame de urina pode-se avaliar, direta ou indiretamente e de forma não-invasiva, muitas das funções renais. 
Urinálise
· Uma urinálise, ou exame de urina, pode ser necessária na avaliação de distúrbios nos rins e trato urinário e também pode ajudar a avaliar distúrbios sistêmicos, como diabetes ou problemas no fígado. 
Análise de Urina
Inclui avaliação de vários itens
· Características Físicas
- Cor (quanto mais clara maior a hidratação):
Amarelo escuro: desidratação ou metronidazol (antibiótico);
Avermelhada/ vermelha: Sangue ou rifampicina;
Preta: hemólise muito alta ou bilirrubinas ou cloroquina;
Esverdeada: Doença hepática ou infecções ou drogas;
-Aspecto: 
- PH: A acidez da urina é medida pela tira reagente. Determinados alimentos, desequilíbrios químicos e distúrbios metabólicos podem provocar alterações da acidez da urina. Às vezes, uma alteração na acidez pode predispor a pessoa a ter cálculos renais.
 -Densidade;
· Bioquímica
· - Proteinúria: Albumina e proteinas totais;
· Uréia e creatinine;
- Glicosúria: diabetes;
- Cetonas: desnutrição, diabetes;
- Sangue: lesões, cálculos, etc;
- Bilirrubina na urina:
· Cirrose
· Hepatites
· Obstrução biliar
· Hemólise elevada
Glicose alta, cetona baixa = desnutrição
Glicose alta, cetona alta= diabetes
· Sedimentoscopia
- Hematúria
- Leucocitúria
- Cilindrúria
- Outras
Pesquisa de sedimentos
Presença de cristais de oxalato de cálcio (cristalúria)- principalmente gatos
Cristalúria - pode ser útil para o observador experiente em casos de hematúria, litíase, entre outros.
Coproparasitológico
Exame de fezes para identificar, vermes, protozoários 
Os principais teste coproparasitológico são:
Técnica de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz:
· Princípio: Detecção de ovos pesados de helmintos 
· Fundamento: Sedimentação espontânea 
· Substância enriquecedora: Não possui
Técnica de Willis
· Princípio: Detecção de ovos leves de helmintos 
· Fundamento: Flutuação 
· Substância enriquecedora: Solução saturada de Cloreto de sódio
Técnica de Faust
· Princípio: Pesquisa de cistos e oocistos de protozoários e ovos leves de helmintos
· Fundamento: centrífugo-flutuação 
· Substância enriquecedora: Sulfato de zinco
Dia 06/04/21
Doenças infecciosas de cães:
· Vacinas: V8, V10 e V12- pode dar a partir de 6 semanas de vida do animal (45-60 dias), sendo 3 doses com intervalo de 1 mês entre elas. Depois a dose é anual. A eficácia depois da terceira dose fica por volta de 98%
Obs.: quando o animal já adulto e nunca foi vacinado, dar uma ou duas doses já é o suficiente, pois o sistema imunológico dele já está competente para desenvolver a imunidade. Quando é filhote das 3 doses para ter estimulo do sistema imunológico. 
· Leishmaniose- dose anual, após 4 meses de vida
· Giardíase- dose anual, após 8 semanas de vida
· Raiva- dose anual, após 6 meses de vida ou no mesmo dia quer for dar a terceira dose da V8. Alguns estudos mostram que a vacina antirrábica pode ser dada a cada 2 anos (só que não fala para os tutores para a incidência de vacinação não cair). Eficácia de 99,9%.
Obs.: Sobre a eficácia da Leishmaniose e da Giardíase e a eficácia delas não são tão boas, a da giardíase tem menos de 70% de eficácia e a de Leishmaniose tem 71% de eficácia. Então sim os animais podem pegar a doença mesmo vacinados, mas os sintomas são mais brandos.
10 Doenças infecciosas de cães prevenidas por vacinas
Digestório
· Parvovirose
· Coronavirose
· Hepatite infecciosa (Adenovírus tipo 1)
· Cinomose
Respiratórios
· Parainfluenza (Adenovírus tipo 2)
Parvovirose
· É uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus (Parvovírus) que apenas afeta os canídeos (cão, coiote, lobo, raposa, etc.) e que é responsável por gastroenterites agudas.
Transmissão da parvovirose
· É transmitida pelo contato com fezes contendo o vírus parvovírus.
· O vírus é conhecido por sobreviver em objetos inanimados (fômites) – como roupas e piso das gaiolas – por 5 meses e em condições adequadas. 
· Os insetos e roedores podem também servir como vetores. Isto significa que qualquer material fecal ou vômito precisa ser removido com um detergente. Água sanitária deve ser utilizada em roupas, pratos, pisos do canil e outros materiais impermeáveis que podem ser contaminadas.
· O período normal de incubação (tempo de exposição ao vírus para o momento em que os sinais da doença aparecem) é de 7-14 dias. 
· O vírus pode ser encontrado nas fezes vários dias antes dos sinais clínicos e pode durar de uma a duas semanas após o início da doença.
Obs.: gatos/ humanos também podem ter parvovírus, só que não é esse. Parvovirose não é uma zoonose.
 O que torna a Parvovirose uma doença altamente contagiosa? 
O vírus responsável pela doença é de difícil eliminação. Os desinfetantes habituais não o conseguem eliminar. Ele é estável no ambiente, durante meses ou anos, e resistente ao calor, detergentes e álcool. 
Patogenia 
Após a exposição oral, o vírus da parvovirose infecta os 
Linfonodos (os macrófagos não conseguem combater o vírus e o vírus acaba invadindo outros tecidos) regionais da faringe e tonsilas (amígdalas). 
A partir desse momento, o vírus entra na corrente sanguínea (fase de viremia) e invade vários tecidos, incluindo: Timo, Baço, Linfonodos, Medula óssea, Pulmões, Miocárdio e finalmente o intestino seu local de preferência (Jejuno e o Íleo), onde continua a sua replicação.
A replicação causa a necrose das criptas (base) do epitélio do intestino delgado, com eventual destruição das vilosidades, vai ter uma processo de bacteremia, e as chamadas enterobactérias podem cair na corrente sanguínea e causar sepse.
 O vírus da parvovirose também pode causar lesões em outros órgãos que invade, contribuindo para múltiplos sintomas como linfopenia (medula óssea), miocardite (coração) e sinais respiratórios(faringe).
Obs.: Umas das principais características a se entender é: o parvovirus é um vírus intestinal que causa lesões gastrointestinais, é um vírus que vem pela boca, e apesar de ele vir pela boca, ele não vai descer pela a boca e causar lesões no intestino. Na verdade, na boca o vírus infecta linfonodos orais, e pelo sistema de linfonodos, órgãos linfáticos e corrente sanguínea, e via sistema linfático e corrente sanguínea o vírus vai até o sistema digestório e causar lesões no epitélio intestinal.
Sintomas 
· Vômito; 
· Letargia; 
· Anorexia;
· perda de peso; 
· febre alta (pelo processo infeccioso);
· diarreia com sangue (gera a não absorção de nutrientes no jejuno e no ilio promovendo um processo de diarreia e com a lesão do epitélio intestinal, gera o extravasamento de sangue)
· desidratação (causada pela intensa diarreia);
· mucosa amarelada (ictérica) ou esbranquiçada (hipocorada), (por alta elimanção de sangue nas fezes levando a uma anemia);
· Contagem de leucócitos reduzida (leucopenia, linfopenia)
· A presença de bactérias gram negativas, parasitas ou outros vírus, pode piorar a gravidade da doença e deixar a recuperação lenta.
· A maioria dos casos da doença são observados em cães com menos de 6 meses de idade (imunidade ainda imatura, não tomou vacina), com os casos mais graves que ocorrem em cachorros com menos de 12 semanas de idade. 
· Pode ser visto em cães de qualquer raça, sexo ou idade. 
· Algumas raças de cães são mais propensas a contrair o vírus: Rottweilers, Dobermann e Labrador Retriever
Diagnóstico de parvovirose canina:
Nem todos os casos de diarreia sanguinolenta com ou sem vômitos são provocadas pelo parvovírus e muitos filhotes doentes são diagnosticadas como tendo “parvo”. 
Um exame físico completo e exames laboratoriais 
adicionais, tais como um hemograma e bioquímica 
ajudam para determinar a gravidade da doença.
Testes de detecção
· ELISA (reação imunoenzimática)
· PCR (Reação em cadeia de polimerase)
· IHQ (Imunohistoquímica)
· RIF (Reação de Imunoflorecência)
 Desconfia de parvo: em casos de diarreia com sangue e vomito
Avaliar animal, exame físico, hemograma (leucopenia, pode ter neutrófilo aumentado por conta de bacterimia mas não é comum)
O ideal é fazer teste sorológico (Elisa), você só fecha o diagnostico de parvo quando o teste sorológico da positivo
Tratamento
Tratamento é assintomático porque não existe tratamento eficaz contra o vírus 
· Tratamento para restabelecer o equilíbrio eletrolítico, minimizar a perda de líquidos (secundários aos vómitos e à diarreia grave) e combater a endotoxémia.
· Fluídoterapia: No caso de desidratação severa (repor os fluídos corporais do animal)
· Estimulantes de apetite: Permitem que o cachorro possa continuar se alimentando evitando assim um estado de fome.
· Antibióticos: Destinados a controlar infecções secundárias que podem ter aparecido pela ação do vírus.
· Procinéticos: têm o objetivo melhorar os processos do trato digestivo, são os protetores da mucosa gástrica, os antidiarreicos e os antieméticos (destinados a evitar os vômitos).
Obs: O antibiótico não é contra o vírus e sim para controlar as bactérias no intestino (porque a lesão pelo vírus, gera uma bacteremia, o antibiótico é dado para controlar um efeito secundário do vírus)
Patogenia 
· A morte resulta da excessiva destruição das células da mucosa intestinal, com desidratação, e da possibilidade de surgir um choque endotoxêmico (bacteremia)
· É comum nos animais afetados poderem existir infeções bacterianas e parasitárias simultâneas, que agravam o quadro clínico.
· Em cachorros, com menos de 5 semanas de vida, a doença pode, também, manifestar-se de uma forma miocárdica, na qual o vírus “ataca” o músculo cardíaco e o animal morre sem mostrar sinais clínicos. 
· Esta forma da doença é rara e ocorre apenas em cachorros que não foram amamentados ou que as mães não foram vacinadas. 
Qual é o sucesso do tratamento? 
· Fatores que influenciam:
· Quanto mais cedo diagnosticado, melhor é
· A idade influencia, animais mais jovens são mais pré dispostos a Quando a doença é diagnosticada numa fase inicial e o tratamento médico é rapidamente instituído, a maioria dos cães recupera. 
· A idade do aparecimento dos sintomas
· Vacinação
· Presença de outras infeções simultâneas como parasitas ou bactérias intestinais
· Fatores genéticos como a raça (Rottweiler e das raças nórdicas, como Husky Siberiano, Alaska Malamute são mais sensíveis)
· Melhor forma de prevenção é a vacina pois eleva a chance de sobrevivência em 99%;
Prevenção
· – Vacinação preventiva: A vacinação é a mais eficaz das medidas de prevenção, mas não elimina os riscos por completo. Cães vacinados também podem contrair parvovirose. A vacina contra parvovirose está incluída na v8 e na v10. 
· – Limpeza do ambiente: Se você teve algum cão com parvovirose, limpe o local frequentado pelo cão infectado com hopoclorito de sódio, para evitar que outros cães contraiam a doença. Se seu cachorro faleceu por conta da parvovirose ou se ele ficou curado, não importa, limpe o local imediatamente.
· Desinfetantes comuns podem não acabar com o parvovírus, pois eles são muito resistentes, o ideal é o hipoclorito de sódio.
· A introdução de cachorros não vacinados em locais onde existiu a doença deve ser evitada durante, pelo menos, 2 anos. 
Coronavírus 
Diferença entre o parvovírus e coronavírus canino:
· Parvovírus vem pelo sistema linfático, promove lesão na microvilosidade, promove lesão na base da microvilosidade por vir por ‘baixo’ (sistema linfático).
· Coronavírus vem pelo sistema digestório, promove lesão na microvilosidade, promove lesão na crista da microvilosidade por vir por ‘cima’ (sistema digestório).
O que é o coronavírus canino?
Agente patógeno de natureza viral que causa uma doença infecciosa nos cachorros, independentemente da sua idade, raça ou outros fatores, embora seja verdade que os filhotes são mais suscetíveis a contrair está infecção.
não é uma zoonose
Trata-se de uma doença de curso agudo e sem a possibilidade de cronicidade (pois leva rapidamente a óbito)
Os sintomas da doença começam a manifestar-se após o período de incubação (24 e 36 horas). Trata-se de uma doença tão contagiosa como prevalente, embora se for tratada a tempo não costuma apresentar nenhuma complicação nem sequela posterior.
Patogenia do Coronavírus
Uma vez que o coronavírus tenha entrado no organismo (via oral) e se tenha cumprido com o período de incubação, ataca as microvilosidades do intestino (células imprescindíveis para a absorção de nutrientes) e causa a perda da funcionalidade das mesmas, o que provoca de forma súbita diarreia e a inflamação do aparelho digestivo. 
Via de eliminação
A eliminação do vírus ocorre pelas fezes o que pode 
gerar a infecção de outros animais
Sintomas do coronavírus canino
· Febre
· Falta de apetite
· Tremores
· Letargia
· Vomito
· Diarreia com sangue e muco
· Desidratação
· Dor abdominal
Diagnóstico da coronavírus canina
Nem todos os casos de diarreia sanguinolenta com ou sem vômitos são provocadas pelo parvovírus e muitos filhotes doentes são diagnosticadas como tendo “parvo”. 
Um exame físico completo e exames laboratoriais 
adicionais, tais como um hemograma e bioquímica 
ajudam para determinar a gravidade da doença.
Testes de detecção
· ELISA (reação imunoenzimática) ou
· PCR (Reação em cadeia de polimerase) ou
· IHQ (Imunohistoquímica) ou
· RIF (Reação de Imunoflorecência)
Tratamento do coronavírus canino
Não há cura
· Tratamento paliativo e sintomático
- Fluídos: No caso de desidratação severa (repor os fluídos corporais do animal)
- Estimulantes de apetite: Permitem que o cachorro possa continuar se alimentando evitando ficarem fome.
- Antibióticos: Destinados a controlar infecções secundárias que podem ter aparecido pela ação do vírus.
- Procinéticos: Os procinéticos são aqueles medicamentos que têm o objetivo de melhorar os processos do trato digestivo, podemos incluir neste grupo os protetores da mucosa gástrica, os antidiarreicos e os antieméticos,destinados a evitar os vômitos.
Prevenção do coronavírus canino
- Seguir com o programa de vacinação definido
- Manter condições de higiene suficientes nos acessórios dos nossos cachorros, tais como brinquedos ou mantas.
Também se deve lembrar que uma alimentação adequada e exercício físico suficiente ajudarão a que o sistema imunológico do cachorro se mantenha em ótimo estado.
Hepatite Infecciosa Canina 
É causada por um vírus, adenovírus canino tipo 1 (CAV-1)
É um vírus de DNA, não envelopado (então são mais resistentes, ou seja, não tem a camada envelopada fosfolipídica que se dissolve rapidamente ao detergente). Causa uma lesão na região do vírus (hepatite infecciosa), é um vírus altamente agressivo, porém os números de casos dessa doença são bem pequenos, graças a vacina.
Sintomas e patologia 
Patologia
· A hepatite infecciosa canina é uma doença observada com maior frequência em cães menores de 1 ano, embora animais adultos também possam ser acometidos. 
· A forma hiperaguda da doença é caracterizada por colapso circulatório, coma e morte, que ocorrem em pouco tempo (entre 24 e 48 horas) após o início dos sintomas. 
· Os tutores podem imaginar que seus cães foram envenenados diante deste quadro.
Sintomas
· Na forma aguda da doença, os sintomas podem ser: febre, linfadenomegalia cervical, inapetência, letargia, conjuntivite, vômito com ou sem sangue, diarreia, tosse, taquipneia e icterícia. 
· Os sintomas neurológicos, como ataxia, convulsões, andar em círculos, cegueira, trombose ou hemorragia no sistema nervoso central, vocalização e “head pressing”,quando o pet pressiona a cabeça contra a parede) podem ser observados a qualquer momento após a infecção.
· Um marcante edema de córnea (olho azul) resulta da multiplicação viral nas células endoteliais da córnea, podendo haver uveíte anterior concomitante, com fotofobia e secreção ocular serosa. O quadro ocular pode ser mono ou bilateral e costuma afetar pelo menos 20% dos cães infectados pelo CAV-1.
Diagnóstico
· Baseado na história clínica (Cães com menos de um ano que não foram vacinados, Ninhadas com mortes súbitas consecutivas, em particular em canis), e exames complementares como: Isolamento viral ou Sorologia ou pcr, mas o hemograma completo: Leucopenia, linfopenia, trombocitopenia, indução marcante de enzimas hepáticas, hipoglicemia, hipoalbuminemia, hiperbilirrubinemia, proteinúria e prolongamento dos tempos de coagulação.
· Histopatologia
Amostra: Geralmente necropsia ou biopsia hepática.
· Objetivo da Detecção: Necrose hepática com inclusões intranucleares; antígeno do CAV-1 por IHQ.
Isolamento viral
Amostra: Todas as secreções e tecidos corporais.
Objetivo da Detecção: CAV-1.
Reação em cadeia da polimerase (PCR)
Amostra: Sangue; Swabs retal, conjuntival e nasal; Urina; tecidos colhidos à necropsia.
Objetivo da Detecção: DNA do CAV-1.
TRATAMENTO
· É estritamente sintomático, constituído de fluidoterapia para correção de desidratação e desequilíbrios hidroeletrolíticos, reposição de glicose, transfusão de sangue, antimicrobianos e antieméticos.
Prevenção 
Vacina- reduziu a quase a zero os animais que contraem a doença hoje em dia, isolar os animas doentes, higienizar o ambiente
· Vacinação
· Isolamento, atentando-se para os cuidados de desinfecção ambiental e limpeza de utensílios. 
· O CAV-1 sobrevive por dias em temperatura ambiente e fômites
· É inativado por derivados de iodo, fenol e hidróxido de sódio; ele também é inativado a 50-60°C por 5 minutos.
Vacinação
· Isolamento, atentando-se para os cuidados de desinfecção ambiental e limpeza de utensílios. 
· O CAV-1 sobrevive por dias em temperatura ambiente e fômites
· É inativado por derivados de iodo, fenol e hidróxido de sódio; ele também é inativado a 50-60°C por 5 minutos.
Cinomose
· É uma doença infecto contagiosa causada por um vírus da família paramyxovirus, do gênero morbilivírus;
· Filhotes são os mais pré dispostos a contraírem a doença, ou os animais que não tomaram a v8, v10 ou v12,
Idosos também entra no quadro de mais sucetivel;
· Gatos e humanos não pegam
Se transmite por secreções: urina. Fezes, saliva do transmissor, podendo estar em alimentos, chão, brinquedos, casinha, comedouro bebedouro, cobertinha (ou seja, os fômites)
Então cuidado ao andar com animais não vacinados em locais públicos, em caso de filhotes, dar a vacina depois de dar os 7 dias depois da terceira dose da v8 o animal pode siar para passear na rua
Gatos e humanos não pegam!
Como a doença é transmitida?
· Contato com secreções, urina e fezes infectadas pelos animais doentes. 
· Além disso, casinha, cobertores e alimentos dos animais infectados também são fontes de infecção. 
· Locais pelos quais passaram animais doentes que eliminaram o vírus na rua, em parques ou outros locais públicos.
· Consultórios veterinários também requerem atenção. Se seu pet não possui o quadro de vacinas completo, não permita que ele tenha contato com outros cães, com o chão ou gaiolas que não foram higienizadas.
· Filhotes e idosos são mais susceptíveis
Sintomas da cinomose 
· Apatia
· Perda de apetite
· Diarreia
· Vômito
· Febre
· Secreções oculares (remela em grande quantidade)
· Secreções nasais (pus)
· Convulsões
· Paralisias
· Tiques nervosos
· Falta de coordenação
Patogenia
O vírus entrar pela via oral e se replica em celular sanguíneas no sistema nervoso.
O vírus se replica nas células sanguíneas e sistema nervoso central do animal. 
Nos estágios iniciais da doença: sistema digestório é o primeiro a ser atingido, levando a diarreia. 
Em um estágio um pouco mais avançado da doença: o sistema respiratório é acometido, sendo observadas secreções amareladas saindo pelo nariz e dos olhos.
Na fase mais tardia da doença: acontece o acometimento do sistema nervoso central, que é quando o animal passa a ter o andar desorientado e tremores musculares que podem evoluir para crises de convulsões
Obs.: Um cão infectado elimina o vírus pela urina, fezes e secreções (nasal e ocular) até 90 dias após a exposição ao vírus.
Diagnostico
Exame físico e histórico, Hemograma (pode apresentar leucopenia, pela destruição de células sanguíneas que o vírus causa), PCR, sorologia (ELISA)
Tratamento 
Não há medicamentos antivirais eficazes, então o tratamento é sintomático
· Não há medicamentos antivirais eficazes 
· No entanto, o tratamento consiste em tratar os sintomas:
· Antibiótico e anti-pirético para as infecções secundárias no sistema digestório e respiratório, além de aliar bronco dilatadores e antieméticos.
· Fluidoterapia para desidratação da diarreia.
· Anticonvulsivante
Sequelas
· O animal que teve a doença evoluída ao estágio de acometimento do sistema nervoso pode ficar com tremores musculares, andar desordenado e/ou crises convulsivas por toda sua vida, mesmo não portando mais o vírus.
· Neste caso, o animal terá de ter auxílio de sessões de fisioterapia para melhorar o quadro, além de fazer uso de anticonvulsivante em alguns casos.
Como prevenir? vacinação
Rotavírus
Acomete tanto cão, como gatos, causando quadros de diarreia, 
Geralmente associa rotavírus a processos digestórios, mas em caso de complicações graves causa processos respiratórios.
A infecção é causada por um reovírus, que contêm RNA de cadeia dupla e que têm características especiais no que diz respeito ao seu material genético. O Rotavírus, é responsável por diarréias e outros problemas gastrointestinaisPode atingir tanto cães quanto gatos.
Patogenia
Esta infecção limita a absorção de nutrientes pelo intestino e resulta em diarreia e desidratação. Localizado dentro de paredes intestinais, eles vão lesionar essa região em cães e gatos, destruindo as células na área que residem. 
Como resultado, há absorção limitada da nutrição do intestino, ainda mais, resultando em diarreia e desidratação.
O vírus é transmitido através do contato com fezes infectadas, ou pela inalação de partículas de vírus transportados pelo ar. 
Estes vírus podem suprimir o sistema imunológico, fazendo com que o animal afetado desenvolva várias infecções. 
SintomasGeralmente têm sintomas leves:
· Diarréia 
· Irritação 
· Inflamação do nariz 
· Sintomas gripais (rinite)
Complicações mais graves: 
· Conjuntivite
· Pneumonia
· Infecção do tecido cerebral (encefalite)
· Irritação do trato respiratório
Diagnóstico
· Exame físico 
· Hemograma
· Exame de urina 
· Os procedimentos de diagnóstico serão destinados a diferenciar uma infecção reoviral de outros mais leves infecções respiratórias causadas por bactérias.
Obs.: Não se faz testes para diagnosticar rotavírus, porque não gera risco de morte e nem vacina tem pelo mesmo motivo.
Prevenção
Uma vez que geralmente não é uma condição de risco de vida, vacinas para rotavírus não foram desenvolvidos, e medicamentos não são geralmente prescritos para estas infecções. 
Tratamento
Vai se concentrar em garantir que o cão permaneça hidratado, que suas vias aéreas estão limpas e que o seu sistema nervoso está funcionando corretamente.
O tratamento é sintomatico: floratil (probiótico), manter a hidratação do animal 
Doença respiratória infecciosa canina
Conhecida como “tosse dos canis”, “traqueobronquite infecciosa canina” ou “gripe canina” tem etiologia multifatorial.
Pode ser causado por:
Coronovírus
Cinomose (paramixovirus)
Retrovírus
Parainfluenza (paramixovírus)
Adenovirose (adenoirus tipo2)
Bordetella bronchiseptica
Parainfluenza canina (é uma espécie de gripe)
É um vírus que pertence a família Paramyxoviridae
O vírus fixa-se e replica-se nas células que recobrem a traqueia, os brônquios e os bronquíolos, a mucosa nasal e os gânglios linfáticos, causando principalmente um quadro clínico a nível respiratório.
Período de incubação oscila entre os 4 e os 7 dias
Sintomas
O parainfluenza causa pincipalmente problemas respiratórios como tosse seca severa (o principal), descarga nasal e ocular, febre, letargia, perda de apetite, broncopneumonia (pela multiplicação dos vírus na região dos brônquios e bronquíolos), tosse, vômitos, expulsão de fleumas.
Diagnóstico
Exame físico e histórico,
Ou pcr ou sorológico (ELISA)
Tratamento:
É estritamente sintomático (antipiréticos (para febre), expectorantes, antibióticos (se tiver um processo infeccioso na região dos brônquios ou bronquíolos que gere uma infecção secundaria por bactéria), etc.)
Prevenção
Vacina V8 ou intranasal trivalente viva atenuada (contra parainfluenza, adenovirose respiratória e bordetella bronchiseptica)
Adenovírus canino tipo2
Adenovírus caracterizam-se por serem vírus de DNA não envelopados, o que os tornam muito resistentes à desinfecção ambiental. O adenovírus canino tipo1 causa hepatite infecciosa canina, já o tipo 2 causa problemas respiratórios.
Causa tipicamente quadro de infecção das cis aéreas superiores
É o principal causador da doença chamada ‘’tosse dos Canis’’ ou ‘’Gripe canina’’.
O vírus se espelha através de secreções, incluindo matéria fecal contaminada, urina e saliva.
Sintomas 
Respiratórios:
· A tosse intensa (sendo a mais percebida pelos tutores);
· Tentativas de vômitos;
· Depressão;
· Resistencia ao esforço físico;
· Respiração forçada;
· Apatia.
Diagnóstico
· Exame físico e histórico (sintomas podem ser semelhantes a parvovirose e cinomose)
· PCR
· Sorológico (ELISA)
TRATAMENTO
· É estritamente sintomático (antipiréticos, expectorantes, antibióticos, etc.)
Prevenção
Vacina V8 ou intranasal trivalente viva atenuada (contra parainfluenza, adenovirose respiratória e bordetella bronchiseptica)
bordetella bronchiseptica
obs: todas as doenças que o prof falou são virais menos essa (bordetella)
A Bordetella é uma bactéria altamente contagiosa que se transmite por contato direto ou através do ar.
Causa surtos em lugares onde os animais ficam amontoados como por ex, em canis, abrigos, refúgios
Patogenia 
· A bactéria é excretada nas secreções orais e nasais. 
· A Bb coloniza o epitélio ciliado do trato respiratório do hospedeiro, produzindo infecções crônicas. 
· Estabelecida a infecção, os anticorpos aumentam rapidamente, mas desconhece-se durante quanto tempo persistem. 
· Os cães representam risco aos gatos
Sintomas
· Tosse persistente
· Vômitos
· Perda de apetite
· Febre
· Letargia
· Expectoração de secreções respiratórias
Diagnóstico
· Exame físico e histórico;
· Cultura microbiológica (como é uma doença bacteriana, pode fazer uma cultura);
· PCR;
· Sorológico (ELISA);
Tratamento
· Antibióticos (já que a doença é causada por uma bactéria)
· Antiinflamatórios
· Hidratação (caso o animal perda muito líquidos)
Prevenção
Vacinação contra Bordetella bronchiseptica.
Lembrar que a V8 não protege contra a Bordetella.
Influenza canina (não tem vacina para essa doença)
Principais hospedeiros: aves e porcos, que promovem mutações e causam infecções ao homem e, eventualmente, a equinos e cães.
Não confundir influenza canina com gripe canina:
Influenza canina: ela pode ser uma gripe canina
Gripe canina: não é causada só pelo vírus influenza, e é multifatorial, a parainfluenza, adenovirose tipo2, a influenza e até a bordetella pode ser um caso de gripe canina
Manifestações clínicas
· Febre
· Secreção nasal clara a mucóide 
· Letargia
· Anorexia
· Tosse seca
· Pode ser assintomático
· Pode ocorrer pneumonia ou broncopneumonia devido à infecção bacteriana secundária. (pode vir a óbito de forma secundária)
Diagnóstico
· Exame físico e histórico
· PCR
· Sorológico (ELISA)
Tratamento
· Sintomático
· Broncodilatadores
· Antiinflamatórios
· Em casos de infecção bacteriana secundária, recomenda-se a antibioticoterapia. 
Obs.: Vai se concentrar em garantir que o cão permaneça hidratado, que suas vias aéreas estão limpas e que o seu sistema imunológico está funcionando corretamente.
Prevenção
Uma vez que geralmente não é uma condição de risco de vida, vacinas não foram desenvolvidos, e medicamentos não são geralmente prescritos para estas infecções. 
Aula dia 27/04/21
Doenças infecciosas de gatos 
-As 10 principais doenças infecciosas de gatos:
· Panleucopenia felina
· Leucemia felina (FeLV)
· Imunodeficiência felina (FIV)
· Calicivirose
· Rinotraqueite felina
· Clamidiose
· Raiva (zoonose)
· Toxoplasmose (zoonose)
· Esporotricose (zoonose)
· Peritonite infecciosa felina (FIV) 
- Vacinação:
 Panleucopenia felina: diminuição de todos os leucócitos 
· NÃO é zoonose
· Doença viral extremamente contagiosa
· Destrói a célula tronco 
· Conhecida como a parvovirose dos gatos; cinomose felina, enterite ou gastroenterite infecciosa 
· O FPV (vírus da panleucopenia felina) esta presente nas secreções nasais, fezes e urina 
· Ele é transmitido através de contato direto e fômites 
 Fisiopatogenia da FPV: 
· Após a ingestão, o vírus entra no corpo por meio do intestino delgado 
· A viremia (vírus na corrente sanguínea) ocorre e o vírus infecta as células que se dividem rapidamente (particularmente enterócitos, linfócitos e medula óssea) 
· As manifestações clinicas do FPV são variáveis com base na dose do vírus, a idade do gato, as predisposições em potencial da raça e a imunidade anterior a partir dos anticorpos maternos, exposição previa ou vacinação 
· Em filhotes pode afetar cerebelo e miocárdio (pois esses órgãos estão em reprodução, divisão celular rápida, e o vírus de instala lá) 
 Sintomas FPV: 
· Alguns gatos demonstram menos sinais clínicos ou nenhum 
· Febre aguda, vomito (mais comum), decúbito esternal com pernas abduzidas e inclinação da cabeça, descarga nasal e conjuntivite
· Diarreia (menos comum do que em cães com parvo), pode ser sanguinolenta 
· Tremor intencional ocorre naqueles com hipoplasia cerebelar 
· No geral, ocorre alta mortalidade em filhotes clinicamente afetados e mortes súbitas podem ocorrer 
Diagnóstico: 
· Associação entre anamnese, exames físicos e complementares: hemograma, proteínas totais, ALT e AST
· REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) – SANGUE OU FEZES
· ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) – FEZES
· Imunofluorescência indireta (RIFI) 
· Microscopia eletrônica – amostra de fezes 
· Técnica de imuno-histoquimica 
 Tratamento: em infecção viral sempre são tratamentos sintomáticos 
· Tratamento suporte com fluidoterapiapara balanceamento das perdas hidroeletrolíticas, suprir as necessidades diárias, além de corrigir distúrbios acidobásicos 
· Antieméticos, suplementos vitamínicos e antibioticoterapia (para evitar infecções secundárias) podem ser usados de acordo com o quadro do paciente 
· Em felinos com hipoproteinemia e anemia pode ser necessário a realização de transfusão sanguínea 
· E em alguns casos também pode ser necessária a realização de nutrição enteral ou parenteral 
Prevenção:
· Isolamento de animais infectados 
· Vacinação 
Leucemia felina (FeLV):
· NÃO é zoonose
· A leucemia felina é uma doença infecciosa importante para os felinos domésticos, causada por um vírus da família retroviridae, sendo denominado gammaretrovirus 
· O vírus da leucemia felina (FeLV) é um retrovirus oncogênico, ou seja, induz a formação de neoplasias tais como o linfoma, além disso, existem outras enfermidades degenerativas e proliferativas associadas 
 Fisiopatogenia da FELV: 
· A leucemia é uma alteração na produção de leucócitos, alteração da célula tronco por uma célula tumoral, gerando a produção de células tumorais e aumento de produção celular 
· Vírus transmissível 
· A eliminação de partículas virais ocorre principalmente por secreções respiratórias. Mas pode ser também por fezes, urina, sêmen e leite
· Os linfócitos infectados deslocam-se para a medula óssea, onde o vírus infecta rapidamente células precursoras em divisão e subsequentemente as células linfoides e epiteliais 
· Assim que ocorre a infecção de células epiteliais dentro das criptas intestinais e glândulas salivares, o vírus é disseminado em quantidades massivas na saliva e fezes 
· Uma vez que o gato é infectado, o mesmo acaba por sucumbir as doenças associadas em poucos meses ou anos, tais como a infecção pelo vírus da imunodeficiência felina, complexo respiratório viral felino, toxoplasmose, micoplasmose, linfomas, leucemias e carcinomas epidermóides 
 Manifestações clinicas: variam de acordo com o órgão acometido
· Anorexia
· Pirexia
· Emagrecimento 
· Desidratação 
· Apatia
· Linfadenomegalia 
· Mucosas pálidas (pela anemia, tendo em vista que afeta a célula tronco)
· Gengivite 
· Estomatite (afecção bucal)
Diagnóstico: 
· Associação da anamnese detalhada aos exames físicos e complementares 
· Hemograma completo: aumento de células jovens “blastos” (indicativo de processo leucêmico) 
· Teste sorológico para detecção do antígeno viral p27
· ELISA
· Testes rápidos imunocromatográficos 
· Imunofluorescência indireta (IFI)
· PCR
Prevalência da FELV: 
· A prevalência mundial de ocorrência do vírus da felv varia de 1 a 38% nas populações de gatos mundial 
· Não só gatos, mas felinos selvagens também podem ser infectados 
· A prevalência no BR foi detectada por meio de pesquisas sorológicas e PCR, tanto em gatos de rua como domiciliados, em SP, RJ, RS e MG, sendo de 8 a 63% 
Tratamento da FELV: 
· O tratamento da infecção do vírus da FELV em felino domésticos depende do tipo de doença concomitante 
· Quando a forma neoplásica esta presente, a quimioterapia pode ser empregada mas o prognostico é desfavorável 
· No caso dos linfomas, deve ser realizada quimioterapia associada a terapia suporte, com o uso de antibióticos, fluido e suporte nutricional 
· No caso das leucemias, a quimioterapia apresenta resultados ruins, com remissão em torno de 27% em gatos tratados 
· Para inibir a replicação viral o interferon felino recombinante ômega pode ser utilizado. No entanto, não há comprovação de eficácia na eliminação do vírus. 
Prevenção: 
· Isolamento de animais infectados
· Vacinação: para administrar a vacina o animal não pode ter o vírus 
- Não há cura, somente tratamento sintomático e de suporte 
- Cerca de 85% dos gatos em infecção progressiva, morrem em até 3 anos após o diagnostico 
- Alguns animais mesmo infectados, não apresentam sintomas. 
Imunodeficiência felina (FIV):
· NÃO é zoonose
· Causada por um retroviridae, subfamília lentivirus, sendo morfologicamente semelhante e antigenicamente distinto do HIV
· É uma doença infecciosa que acomete principalmente gatos machos e mais velhos que tem acesso a rua
· A média de idade de gatos saudáveis naturalmente infectados é de 3 anos, e de gatos doentes é de 10 anos 
Fisiopatogenia:
· Replica-se em varias células do sistema imunológico, tais como linfócitos (principalmente CD4, que comanda/organiza o sistema imune) e macrófagos, e pode acometer felinos selvagens, como puma, leão e leopardos
· A infecção inicial geralmente é caracterizada por febre, diminuição dos neutrófilos sanguíneos e aumento dos linfonodos de forma generalizada
· Depois dessa fase, o animal pode apresentar infecção subclínica, que tem tempo variável. Porem, após alguns meses, ocorre uma queda importante da imunidade do gato, semelhante ao que ocorre na AIDS em humanos. 
 Coinfecções:
· Infecções (bactérias ou vírus) oportunistas, pela baixa imunidade 
· Coinfecções pelo vírus da leucemia felina podem potencializar a imunodeficiência causada pela FIV
· As síndromes clinicas que podem ocorrer associadas a infecção pelo vírus da FIV são as gastrointestinais, glomerulonefrite, hematológicas, neoplásica, neurológica e estão relacionadas a diversos agentes, tais como bactérias e vírus. 
Manifestações clinicas: dependem da coinfecção 
· Anorexia e emagrecimento
· Anemia
· Pirexia
· Linfadenopatia generalizada
· Diarreia crônica
· Insuficiência renal 
 Alterações comportamentais/neurológicas: 
· Agressividade e permanência em esconderijos
· Higienização inadequada
· Demência, convulsões, ataxia e depressão
· Alguns gatos podem passar a vida sem manifestação clinica
Diagnostico:
· Associação da anamnese detalhada aos exames físicos e complementares
· Hemograma completo: leucopenia por linfopenia 
· Citologia da punção aspirativa da medula óssea
· Bioquímica serica
· ELISA = ideal por ser altamente especifico 
· PCR ou western blot 
Tratamento: 
· Prioriza-se a recuperação clínica do animal em relação a potenciais síndromes clinicas que o gato apresente em associação com a infecção da FIV
· Caso exista coinfecção com outra doença infecciosa, tratar a coinfecção 
· Fármacos anti-lentivirus, o interferon 
· Medicamentos imunomoduladores podem ser utilizados, mas sem comprovação de eficácia por estudos
· A eritropoetina pode ser utilizada para aumentar o número de hemácias e leucócitos no sangue 
Prevalencia: 
· A prevalência de anticorpos contra FIV é muito variável nas diferentes regiões geográficas no mundo, dependendo do estilo de vida e da região, sendo de 2,5% na américa do norte
· No BR, um estudo realizado em 1993 detectou a prevalência de 6,5% da FIV em gatos assintomáticos. Gatos com gengivite apresentam uma taxa de infecção pelo vírus da FIV maior do que 50%. 
 Prevenção: 
· É recomendado que os gatos não tenham acesso a rua, e que permaneçam dentro das casas para evitar ocorrência de brigas e transmissão do vírus 
· Antes da introdução de um novo gato, deve ser feito o teste 
· Fora do hospedeiro, o vírus sobrevive apenas alguns minutos, sendo suscetíveis a desinfetantes, como sabão comum 
· Em casos de gatos soropositivos, os mesmos devem permanecer dentro dos domicílios para evitar a transmissão do vírus para outros animais, bem como diminuir infecções oportunistas
· Filhotes de gatas positivas não devem ser aleitados por ela, para que não sejam infectados
· A vacina tem eficácia questionável 
Clamidiose
· É uma infecção bacteriana que afeta o trato respiratório e ocular dos gatos, provocando sintomas como conjuntivite e rinite no animal
· Agente etiológico: bactéria intracelular obrigatória Chlamydia psitacci var. felis
· É mais comum em locais em gatos jovens e onde há muitos gatos aglomerados, a doença é bastante contagiosa
· É uma zoonose, mas é rara.
· Pega mais em animais bem jovens
Fisiopatogenia
· Principal forma de transmissão – contato direto, fômites ou por secreções de um gato saudável com um animal contaminado. Infectam constantemente as células epiteliais dos sistemas ocular, respiratório, gastrintestinal e geniturinário.· Coinfecções com outros agentes como o calicivírus felino, herpesvírus felino tipo 1, Bordetella ou Mycoplasma aumentam a gravidade clínica da infecção.
Manifestações Clínicas
· Conjuntivite
· Corrimento nasal e ocular persistente
· Espirros
· Dificuldade respiratória
· Pneumonia
· Febre
· Letargia
· Claudicação
· Falta de apetite
· Perda de peso
Prevalência de clamidiose
· O DNA da C. felis não é detectado em swabs conjuntivais de gatos saudáveis. 
· Em gatos de abrigos, a prevalência da infecção por C. felis varia de 0% a 15%. 
· Em gatos de 218 abrigos de resgate europeus, a prevalência da infecção em gatos sem doença respiratória foi de 3%, em comparação a 10% nos gatos com evidência de doença respiratória.
Diagnostico de clamidiose
· PCR é o método de eleição (coleta é feita da conjuntiva do animal)
· A cultura de clamídias de swabs conjuntivos foi tradicionalmente considerada o padrão ouro, porém, atualmente é executada principalmente em pesquisas
· Em geral, o ELISA apresenta sensibilidade e especificidade mais baixas, em comparação à cultura celular e PCR, para detecção de infecções felinas
Obs.: o PCR é mais indicado do que o ELISA no caso de clamídia 
Tratamento de clamidiose
· As infecções por clamídia em geral são tratadas com antibióticos da categoria das tetraciclinas. 
· A administração oral de doxiciclina na dose de 5 a 10 mg/kg duas vezes ao dia por 3 a 4 semanas resulta em resolução clínica na maioria dos gatos. 
· Recomenda-se o tratamento de todos os gatos de uma colônia por 4 semanas. 
· O tratamento deve continuar pelo menos por 2 semanas depois que os sinais clínicos se resolverem. (não é para parar de dar o antibiótico mesmo que sessem os sintomas, já que pode gerar uma resistência bacteriana, porque ainda vai restar algumas bactérias mais resistentes, mesmo depois que o gato não tenha mais sintomas); 
· O uso de terapia tópica não é recomendado, por causa da natureza sistêmica da doença, porque o problema não é no olho, é um caso sistêmico;
Prevenção da Clamidiose
· a transmissão pode ser minimizada por meio de boa higiene, quarentena, alojamento individual e práticas de desinfecção em situações de gatil. 
· As clamídias são facilmente inativadas por soluções detergentes. 
· Vacinação;
Calicivirose
Não é uma zoonose
Transmissão
· É uma doença altamente contagiosa, sendo transmitida, principalmente, por meio do contato direto entre um felino sadio e um doente, podendo também ser transmitida por objetos como brinquedos ou acessórios de animais contaminados.
Fisiopatogenia da calicivirose
· É uma doença infecciosa provocada por um vírus que afeta os gatos. 
· A forma mais conhecida da doença envolve uma infecção no trato respiratório superior, isto é, manifestando sinais clínicos em narinas, seios nasais e traqueia
· Pode manifestar-se como uma doença que atinge articulações (pode gerar claudicação) ou como uma forma mais rara e grave, que acomete o animal de maneira rápida e induz uma doença febril e anêmica de curso mais grave.
Sintomas da Calicivirose
· Tosses, Espirros e corrimentos nasais;
· Febre;
· Diarreia;
· Letargia;
· Inapetência;
· Afecção ocular, como conjuntivite (o que pode gerar dúvida se é clamidiose ou calicivirose);
· Gengivite, com ou sem presença de ulceras;
· Ferimentos na boca, focinho e dificuldade em se alimentar;
Diagnóstico da calicivirose 
· Associação da anamnese detalhada aos exames físico e complementares
· Hemograma completo
· Ensaio imunoenzimático (ELISA)
· PCR
Tratamento da calicivirose
· Sintomático
· Antitérmicos
· Analgésicos
· Esteroides
· Antibióticos
· Controle de infecções secundárias 
Prevenção
· Isolamentos de animais infectados
· Vacinação
Rinotraqueíte
· Não é uma zoonose
· É uma doença causada por um vírus (herpesvírus felino tipo 1, ou apenas FeHV-1) e que atinge o trato respiratório superior dos gatos, não sendo contagiosa para humanos
Transmissão da rinotraqueíte
· Contato direto, de forma bastante semelhante à nossa gripe, através de contato com as secreções do nariz ou olhos, também podendo ser transmitida indiretamente por espirros. 
Sintomas da rinotraqueíte
· Suas principais características são lesões de focinho e olhos, apresentando secreção nasal e oral.
· Espirros;
· Secreção nasal;
· Conjuntivite; 
· Falta de apetite;
· Apatia,
· Febre (intermediaria a alta).
Diagnóstico da rinotraqueíte
· O diagnóstico é realizado associando-se os sintomas à procura do vírus em secreção ocular, nasal ou de mucosa oral. 
· Ensaio imunoenzimático (ELISA) ou
· PCR
Obs.: as três doenças citadas anteriormente são muito parecidas, e na hora de pedir o PCR precisa ser para uma doença em especifico, ou seja, tem que conhecer muito bem a clínica e fazer um exame físico muito bem feito. Se não for a doença em que você pediu o PCR por exemplo, vai ter que pedir outro PCR para outra doença.
Tratamento de rinotraqueíte
· Amenização dos sintomas como utilização de remédio para controlar a febre, inalação, e se julgar necessário, antibióticos. 
· Também é indicado estimular o apetite do paciente, utilizando alimento palatável, de fácil aceitação e deglutição (como dietas pastosas e aquecidas).
Prevenção
· Isolamento de animais infectados
· Vacinação
Peritonite Infecciosa Felina (PIF)
· Não é uma zoonose
· Foi descrita pela primeira vez na década de 60 e, desde então, foram relatados casos em felinos domésticos e selvagens em todo o mundo. 
· O agente etiológico foi identificado como um coronavírus, denominado de vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV), que é uma mutação do coronavírus entérico felino (FECV). Por faz inflamação do peritônio (ou seja, causa problemas entéricos);
· Essa doença não tem vacina!!!
Fisiopatogenia de PIF
· A transmissão ocorre por contato com as fezes, fômites ou de forma transplacentária (ou seja, da mãe para o filhote). 
· O vírus entra pela região naso oral por contato com fezes de um animal contaminado. A aquisição de tropismo (o vírus gosta ) para macrófagos/monócitos é crucial para o desenvolvimento da PIF. 
· Durante os primeiros dias pós-infecção, a replicação do FIPV nos macrófagos ocorre de forma muito lenta. 
· Ao fim de 10-21 dias dá-se um aumento dramático na replicação e na libertação de partículas virais, e infecção de novos macrófagos, com generalização sistémica do vírus associado aos monócitos.
· Ao atingir os tecidos alvos, os monócitos infectados começam por aderir às células endoteliais (células da parede dos vasos), que contribuem para a vasculite (é um processo imunológico chamado de hipersensibilidade tipo III – ocorre a formação de complexos ag-ac, que vai gerar a fixação dos complexos imunes que não foram fagocitados à parede dos vasos, que vai ativar de complemento (proteínas que são ativadas em cascata, que vão auxiliar no processo de opsonização (é uma sinalização para que ocorra a fagocitose(fagócitos – macrófago e neutrófilos) os fagócitos vão chegar e não vão conseguir fagocitar pelo o complexo imunológico estar muito grande, eles se juntam e começam a formar uma obstrução no vaso, chamado de lesão vascular, situando o processo de vasculite).
· Depois de terem aderido ao endotélio de pequenas vênulas, os monócitos libertam proteinases que enfraquecem as junções intercelulares endoteliais, permitindo a sua diapedese (monócitos saem do vaso e consequentemente, a entrada do vírus nos tecidos ao libertá-los quando morrem) e a extravaso de plasma. 
· Os macrófagos ativados liberam citoquinas pró-inflamatórias, em particular enzimas vasoativas, fatores quimiotáticos e mediadores da inflamação
· O resultado é o piogranuloma, ou seja, um processo inflamatório sob a forma de vasculite que se caracteriza por um infiltrado composto principalmente por macrófagos com um exsudado rico em proteína. 
· Nesta lesão, neutrófilos e linfócitos T constituem minorias e os linfócitos B encontram-se na periferia em redor dos infiltrados granulomatosos.
· Com a viremia começa a produção de anticorpos numa tentativa do organismo em debelar a infecção, embora sem eficácia. 
· A infecçãoé, às vezes, ajudada pelo conceito da intensificação dependente de anticorpo, na qual a presença de imunoglobulinas contra o FECV aumenta a entrada do vírus em macrófagos.
· O número crescente de linfócitos B e de plasmócitos a delimitar as lesões granulomatosas e de vasculite providencia novos anticorpos e a formação de complexos imunes. 
· A ativação do receptor Fc e do complemento aumentam a atividade fagocítica dos macrófagos e também a infecção de novos macrófagos. (Por isso que não tem vacina porque o que o vírus gosta de macrófagos e quanto mais anticorpo mais macrófagos vão ter, o que só vai piorar o desenvolvimento da PIF);
· A imunidade na infecção por FIPV é complexa por várias razões, nomeadamente pelo fato de a imunidade humoral contribuir para a patogênese da doença. 
· Além disso, o tipo e a magnitude da resposta imunitária parecem determinar a forma que a infecção terá.
· Resposta Imunitária Humoral: Como referido anteriormente, os anticorpos na PIF parecem não conseguir bloquear a infecção. (só atrapalham)
· Resposta Imunitária Celular: É a resposta mais eficaz contra o FIPV, visto que os gatos que sobrevivem à infecção têm os linfócitos T CD8+ (Linfócitos T citotóxicos) altivados.
Prevalência de PIF
A incidência maior ocorre em animais filhotes e jovens, com 3 meses a 3 anos de vida.
Após a infecção com o FCoV, o gato pode sofrer quatro possíveis destinos:
· Desenvolver PIF (5-12%) que entraram em contato com a PIF;
· Tornar-se um portador para o resto da vida (13%);
· Ficar temporariamente infectado, excretar o vírus durante alguns meses, tornar-se soropositivo, deixar de excretar e sororeverter, ficando de novo susceptível à infecção (a maioria dos casos);
· Ser naturalmente resistente à infecção (pequena minoria).
Manifestações clínicas de PIF
· Pirexia (febre) 
· Aumento abdominal gradual (ascite) os três sintomas mais frequentes
· Anorexia e perda de peso
· Letargia
· Sinais neurológicos
· Apatia
· Crescimento retardado
· Pelagem opaca e áspera
· Icterícia
· Alterações oculares
Diagnostico de PIF
· Hemograma completo 
· Exame de transaminases hepáticas: ALT, AST, Bilirrubinas (Direta, Indireta e Total) (as vezes a função hepática pode estar comprometida);
· Ureia e Creatinina (para avaliar função renal);
· Análise de Líquidos Cavitários (para ver se está com ascite u não);
· Sorologia: Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM) (para identificar se tem o vírus ou não);
· PCR (para identificar o vírus);
· Imunohistoquímica;
· Ultrassonografia abdominal (para avaliar a região abdominal, ver se tem uma grande quantidade de líquidos);
· Biopsia de alça intestinal (para ver a possível presença de piogranulomas); 
· Histopatologia;
· Necrópsia (post mortem);
**Diagnóstico definitivo é realizado por meio da necropsia, histopatologia e realização de imuno-histoquímica
Obs.: A doença é classificada em formas efusiva/exsudativa/ úmida e não efusiva /seca), com base na quantidade de derrame cavitário (ascite ou hidrotórax). Aproximadamente 75% dos casos clínicos de PIF são da forma efusiva e ocorrem em gatos com forte resposta humoral
Tratamento de PIF
· Não há tratamento específico e quase sempre a terapia é ineficaz. 
· Na forma efusiva (que tem uma grande quantidade de liquido) pode ser necessário realizar abdominocentese (drenagem do líquido do abdome), mas é paliativo;
· A febre é irresponsiva ao uso de antibióticos. 
· O animal deve receber cuidados de suporte como fluidoterapia e cuidados alimentares, se necessário pode se fazer uso de sonda nasogástrica ou esofágica. 
· É importante tratar infecções e lesões secundárias. Pode ser utilizado imunomoduladores ou imunossupressores, mas o uso desses ainda é questionável.
Não há cura
· Não tem vacinação
· Na maioria dos relatos, a doença evolui para morte em 1 a 12 semanas, com a maioria dos gatos morrendo 2 meses após o início dos sinais clínicos. A mortalidade de ambas as formas é de aproximadamente 100%.
Aula dia 04/05/21
Brucelose Bovina
· É uma zoonose
· E pode estar presente em várias espécies animais
· Definição - Doença infecto-contagiosa provocada por bactérias do Gênero Brucella;
· Caracteriza-se por provocar abortos geralmente no terço final da gestação, nascimento de bezerros fracos, retenção de placenta, repetição de cio e descargas uterinas com grande;
· eliminação da bactéria, podendo ainda 
transmitir-se ao homem e a outros animais;
Morfologia:
São gram negativas (cor vermelha), e é um coco-bacilo é aeróbia (Precisa de oxigênio para fazer seu ciclo), não tem motilidade, ou seja, não tem cílios nem flagelos, não conseguindo se movimentar, é uma bactéria não encapsulada, é uma proteção externa que alguns tipos de fungos e bactérias apresentam é uma camada de mucopolissacrideos, protege contra a fagocitose, feito macrófago/leucócitos que reconhecem a bactéria/fungo pelas proteínas PRL, e essa camada atrapalha esse reconhecimento
Não Esporula- o que é esporulação? em condições propensas para algumas bactérias, esporulam se tornando mais resistente;
Acid fast (ácido resistente) - não se cora pela coloração ácido resistente
Humanos 
infecção generalizada causada por bactérias do gên. Brucella (esp. Brucella melitensis(caprinos), B. abortus(bovinos), B. suis(suínos) e B. canis(caninos) e transmitida ao homem por contato com caprinos, bovinos, suínos e cães, respectivamente
Não tem alteração reprodutiva
É causado uma febre recorrente/ondulante (aquele tipo de febre que vai e volta)
Animais 
Infecção causada por bactérias do gênero Brucella e que nas fêmeas dos animais domésticos (bovinos, ovinos, caprinos, suinos) pode levar ao abortamento, retenção de placenta, (alterações reprodutivas), sem ser este patognomônico
Bovinos (outros nomes da brucelose em bovinos)
· Doença de Bang;
· Aborto contagioso;
· Aborto infeccioso;
Homem (outros nomes da brucelose em humanos)
· Febre ondulante
· Febre de Malta
Brucella abortus
Resistencia 
· Luz solar direta 	4 - 5horas
· Solo seco	4 dias
· Solo úmido	66 dias
· a baixas temperaturas	151 - 185 dias
· Fezes	120 dias
· Dejetos a altas temperaturas	2 - 4 horas
· Esgoto	8 - 240/700 dias
· Água potável	5 - 114 dias
· Água poluída	30 - 150 dias
· Feto à sombra	180 dias
· Exsudato uterino	200 dias
Obs.: Por isso que é importante fazer a higienição do local, onde um animal contaminado estava/passou.
Alimentos:
· Leite	17 dias
· Leite congelado	> 800 dias
· Queijos	até 6 meses
· Manteiga	até 4 meses
· Iogurte 	até 96 dias
· Temperatura de 60ºC	10 minutos
· Temperatura de 71,7ºC	15 segundos
Obs.: O que promove a eliminação de brucella é a temperatura elevada
Destruição
· Desinfetantes
· Álcool 96oGL
· Hipoclorito de sódio 5%
· Hipoclorito de cálcio 5%
· Formol 3%
· Fenol 5%
· Calor
· Autoclavação: 120oC por 20 minutos
· Pasteurização lenta: 65oC por 30 minutos
· Pasteurização rápida: 72 a 74oC por 15-20 seg
· Fervura					
Estratégia de ação- PNCRBT
· Vacinação contra brucelose – 90% Bezerras até 8 meses (Somente elas);
· Identificações e eliminação de portadores- eutanásia e incineração das carcaças;
· Eliminação dos focos;
· Certificação de propriedades livres;
· Controle de trânsito animal- Propriedades que não tenham casos de bruceloses confirmados em um período de tempo e promover um controle de trânsito;
· Classificação das UFs quanto ao risco com implantação de planos de ação;
Obs.: B. Abortus, B. suis, B. ovis, B. canis – são as Brucelas que mais tem no Brasil.
No Brasil a B. Melitensis não é considerada de perigo em saúde publica (não tem tantos casos assim para serem considerado perigo)
Importância Econômica
· Perdas para a pecuária: 
· Aborto
· Repetição de cio
· Bezerros fracos
· Diminuição na produção de leite
· Redução do tempo de vida produtiva
· Custos de reposição de animais
· Limitação na comercialização de animais
Cadeia de Transmissão
· Fonte de Infecção
· Animais infectados (bovinos, suínos, cães, ovinos)
· Vias de Eliminação
· Feto e anexos fetais, secreções vaginais, leite, fezes

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