Buscar

Relatorio fitossociologia do manguezal

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CARLA RENATA BONELLI
GABRIELA SIMÕES
TAHLLIA GERMANO
THALISSA LIMA DE CARVALHO
YASMIN V. DA SILVA CRISTIANO
FITOSSOCIOLOGIA DO MANGUEZAL DO RIO GUARATUBA – BERTIOGA/SP
SANTOS
2021
1. INTRODUÇÃO
– breve introdução sobre os manguezais no mundo, no Brasil e na região da Baixada Santista;
2. OBJETIVOS 
mencionar a avaliação da composição florística e estrutural de um bosque de mangue localizado na margem do Rio Guaratuba em Bertioga, SP; 
3. MÉTODOS
3.1. Área de Estudo
 	 O projeto foi realizado na bacia do rio Guaratuba (Figura 1), localizado entre o extremo Leste de Bertioga e o extremo Oeste de São Sebastião, entre as coordenadas 25°52'58" de Latitude Sul e 48°34'30" de Longitude Oeste. O local possui uma área de 108,78 km2 (RMBS, 2002). 
 Figura 1. Localização do rio Guaratuba
 Fonte: Google EARTH
3.2. Delineamento Amostral
 Para análise da estrutura da vegetação arbórea (fitossociologia) foi empregado o método de parcela (MUELLER-DUMBOIS; ELLENBERG, 1974) com área de 10x20 m. Dentro dessa parcela foi mensurado o perímetro na altura do peito (PAP) de cada indivíduo arbóreo (considerando 1,30 m do solo), bem como estimada a altura dos fustes com o auxílio de vara telescópica. Para tanto, foram considerados como indivíduos arbóreos somente os exemplares com altura superior a 05 (cinco) metros (RIZZINI, 1979). Para a coleta dos dados foi utilizado uma ficha de campo contendo informações de acordo com a espécie arbórea, medidas de circunferência à altura do peito (CAP) e a altura.
Os dados coletados foram processados através do software Fitopac 2.1 para os cálculos de: densidade por hectare, frequência e dominância relativa, índice de Valor de Importância (IVI) e índice de Valor de Cobertura (IVC) para cada espécie
4. RESULTADOS
. No manguezal do rio Guaratuba, na área da parcela (10x20 m) foram encontradas quatro espécies, sendo Rizophora mangle, Laguncularia racemosa, Dalbergia ecastophyllum e T. pernambucennsis. Na tabela 3 está demonstrado a frequência absoluta dos indivíduos das quatro espécies encontradas e a respectiva porcentagem. Para a espécie R. mangle foi observado 29 indivíduos, equivalendo a 61,7%. Para L. racemosa foi observado 14 indivíduos, equivalendo a 29,7%. Para as espécies D. ecastophyllum e T. pernambucennsis foram observados 2 indivíduos, equivalendo a 4,25%. É possível observar que houve a predominância da espécie R. mangle, com a frequência de mais de 60%.
Tabela 3. Frequência absoluta e porcentagem de indivíduos arbóreos das quatros espécies encontradas.
	Espécie
	Frequência Absoluta
	%
	R. mangle
	29
	61.7
	L. racemosa
	14
	29.8
	D. ecastophyllum
	2
	4.25
	T. pernambucennsis
	2
	4.25
 Fonte: Elaboração dos autores. 
Bernini e Rezende (2010) relatam que em toda faixa de manguezais da costa brasileira é mais propício ter as espécies de manguezais, como Avicennia schaueriana, Laguncularia racemosa e Rhizopora mangle. É ainda possível ocorrer a variação das da frequencia das espécies devido as condições ambientais. 
A Figura 3 demonstra a quantidade de indivíduos que possuem o DAP de 0-3cm, 3-6cm, 6-9cm e 9-12cm. É possível observar que há 15 indivíduos com o DAP de 0-3cm; 24 indivíduos com DAP de 3-6cm; e 8 indivíduos com DAP de 6-9cm. Nenhum indivíduo apresentou o DAP de 9-12cm. 
Figura 3. Quantidade de indivíduos arbóreos que possuem o DAP na classe de 0-3cm, 3-6cm, 6-9cm e 9-12cm.
Fonte: Elaboração dos autores.
Silva, Barros e Oliveira (2020) em seu estudo a fitossociológico no manguezal da Lagoa do Roteiro em Alagoas, obtiveram resultados com relação ao DAP médio das parcelas. Os valores variam de 4,79 cm a 21,63 cm, indicando que o local possui heterogeneidade da flora, pois indicam a ocorrência de árvores jovens e adultas. 
A Figura 4 demonstra a quantidade de indivíduos que possuem a altura de 0-3m, 3-6m e 6-9m. É possível observar que há 31 indivíduos que possuem altura de 0-3m; 16 indivíduos com altura e nenhum indivíduo com altura de 6-9cm. É notável que a maior parte de indivíduos possuem a altura de 0-3m, possuindo o porte pequeno.
Figura 4. Quantidade de indivíduos arbóreos que possuem a altura de 0-3m, 3-6m, 6-9m.
Fonte: Elaboração dos autores.
No estudo de Madi et al. (2016) no manguezal de Guaratuba no Paraná, são encontrados valores médios de altura de 0,31m para A. schaueriana, 0,1m para L. racemosa e 0,51m para R. mangle. O estudo avalia a regeneração natural e da vegetação arbórea, e indica que as espécies arbóreas da área se encontram na fase juvenil.
5. DISCUSSÃO
discussão dos dados obtidos, comparação com outras áreas de mangue da região através da leitura de artigos científicos, de dissertações e teses etc.;
6. CONCLUSÃO
o que vocês concluem a partir do estudo realizado e de seus resultados;
7. REFERÊNCIAS
Programa Regional de Identificação e Monitoramento de Áreas Críticas de Inundações, Erosões e Deslizamentos – PRIMAC Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS, 2002.
MUELLER-DOMBOIS D; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley e Sons. 1974.
RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos sociológicos e florísticos. EDUSP e Editora HUCITEC, São Paulo, 1979.
SILVA, Andrade.; BARROS, Vitória.; OLIVEIRA, Alexandre. Estrutura Fitossociológica do Manguezal de Lagoa do Roteiro. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 30, n. 2, p. 532-541, abr./jun. 2020. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/39676/39676 >. Acesso em: 07 de novembro 2021. 
MADI et al. Estrutura do Componente de Regeneração Natural e Arbóreo de dois Manguezais no Estado do Paraná. Paraná, 2016. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=53444621013> Acesso em: 07 de novembro 2021

Continue navegando