Buscar

Writing A1 Morfossintaxe


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

Ao longo da unidade, verificamos que há diferentes mecanismos de formação de palavras
na língua inglesa. Alexander Tokar (2010) apontou uma proposta de classificação dos processos
de formação em três categorias gerais: puramente semânticos, puramente formais e semânticos e
formais.
TOKAR, A. Introduction to english morphology. Frankfurt: Peter Lang, 2012.
Enquanto os processos puramente semânticos envolvem a criação de um novo lexema
por meio da alteração do significado do lexema original; os processos puramente formais
envolvem a própria forma do lexema, seja com a criação de um novo lexema, seja com a criação
de um lexema por meio de empréstimo linguístico ou por afixação. Já os mecanismos de natureza
semântico-formal que formam novos lexemas englobam a formação por fusão de partes de dois
lexemas ou composição de duas ou mais raízes.
Sendo assim, considerando essas informações associadas ao estudo da Morfologia
da língua inglesa, imagine a seguinte situação: você é editor em uma revista de grande
circulação no país e está assessorando o redator responsável por uma nova matéria sobre
as cinco novas palavras na língua inglesa que surgiram ou se tornaram frequentes na
internet. Seu coordenador solicitou que você oriente o redator, explicando a ele os
diferentes processos de formação de novas palavras na língua inglesa. Você, então, será o
responsável pela escolha dos cinco termos. Os exemplos podem ser retirados de notícias
de jornais e revistas online. Depois, é preciso identificar quais das três categorias de
processos de formação — com seus respectivos mecanismos — ocorreram nessas novas
palavras.
Primeiramente é válido compreender que a língua Inglesa, bem como nossa
língua pátria, é um idioma vivo e por consequência disso vem sofrendo várias
mudanças no decorrer histórico da humanidade. Nesse lanço, observe-se ainda,
que por ser uma língua mundialmente popular, sendo essa utilizada grandemente
tanto no mundo dos negócios, quanto no campo científico e também nas
comunicações virtuais, sejam essas de cunho pessoal ou administrativas ao redor
do globo, tal fato favorece certas variações na estrutura da língua, como por
exemplo, originar novos vocábulos, ou até mesmo adotar palavras que até então
não eram tão comuns no vernáculo cotidiano, sendo esses, decorrentes das
situações vigentes em momentos específicos.
A par disso, consideremos também o avanço linguístico associado aos fatos
que ocorrem no mundo, evidenciando o poder da comunicação globalizada por
meio das mídias digitais. Desse modo, a busca por informações nos tempos
vigentes, facilitam a melhor visualização da transformação do idioma, o qual se dá
de maneira mais rápida, posto que a comunicação atual ultrapassa barreiras de
tempo, chegando ao destinatário de forma ágil, em muitas vezes em tempo real e
bem mais direta que outrora.
Nessa vereda é interesse destacar que de acordo com o momento vivido é
comum deparar-se com uso de certos termos específicos ao lermos notícias em
mídias digitais, e em questão de um curto espaço de tempo passamos também a
adotar o uso de tal vocabulário em nosso dia a dia, sejam nas conversas com
amigos ou com colegas de trabalho.
Corrobore-se a situação atual chamada de pandemia, que em inglês
chamamos de Pandemic, essa palavra tem origem grega e pode ser dividida na
raiz pan, que significa todos (all) mais demos que significa pessoas (people),
assim é correto dizer que a formação dessa palavra se dá por empréstimo
isomórfico (isomorphic borrowing) na qual houve a adoção do vocábulo grego sem
alteração do significado original, passando apenas a complementar o idioma de
língua inglesa.
Consequentemente, também nos deparamos com o vocábulo Lockdown,
nesse caso, essa palavra é formada pela junção da palavra lock que significa
fechar, ou trancar algo ou alguém, mais o sufixo down, essa palavra significa
confinamento ou reclusão. Ressalte-se que tal palavra se formou por meio de
mecanismos de fusão (blending), na qual ocorre a modificação tanto semântica
quanto formal, gerando assim um novo termo, por meio da junção de duas bases
ou raízes (roots). Sendo assim, tal palavra integrou a fala de muitos sobre o
isolamento, tornando-se bem conhecida nos diálogos, bem como nos textos
jornalísticos.
Com fulcro nessa ideia, podemos trazer a baila o termo Social distancing,
termo esse, que se formou por intermédio do mecanismo de composição
(compounding), com a justa posição de palavras: social que em português mantém
a mesma escrita sendo essa um cognato, mais a palavra distancing que significa
distanciamento, vez que o distanciamento social ou ainda isolamento social faz
referência a não interação com outras pessoas., evitando a proximidade de outros,
com a finalidade evitar uma possível contaminação passível de causar mais dano
aos demais.
Convém ponderar ainda a respeito do termo Asymtomatic que significa não
apresentar sintomas, neste caso podemos observar a formação de palavra
ocorrendo através de afixação isomórfica (isomorphic affixation), no qual os
lexamas têm significados específicos de acordo com as partes constituintes, no
caso o prefixo “A” que em inglês, trás o sentido de não ou falta de algo mais o
termo Symtomatic que significa sintomático, portanto esse termo determina algo
que não apresenta sintoma.
Dessa maneira, é interessante observar também o uso do termo Face Mask,
tal termo passou a incorporar intensas discussões na mídia, e em virtude disso
podemos analisar que esse vocábulo se forma por meio de mecanismo de
composição (compounding), ao passo que esse termo tornou-se bem usual para
se referir as máscaras protetoras de cunho hospitalar, fazendo parte da realidade
mundana dos cidadãos, compondo parte do traje diário de cada um de nós.
Em análise última, fato é que a língua inglesa por ser viva perpassa por
inúmeras transformações acolhendo períodos históricos e mudanças cotidianas,
tornando o falante do idioma, de certo modo, o “dono” da língua num determinado
momento, fazendo germinar as variações naturais da comunicação, fomentando a
evolução tanto dos meios de comunicação quanto do vocabulário utilizado num
contexto geral.