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Pergunta 1 Na amplitude do território brasileiro, tem-se como derivação do conceito de propriedade familiar, o módulo rural, sendo este uma unidade de medida, expressa em hectares, que busca exprimir a interdependência entre a dimensão, a situação geográfica dos imóveis rurais e a forma e as condições do seu aproveitamento econômico. Em contrapartida temos o chamado módulo fiscal. Este, instituído pela Lei nº. 6.746, de 10 de dezembro de 1979, alterando os arts. 49 e 50 do Estatuto da Terra. Das frases abaixo, qual a que melhor se adequa ao dizer de um módulo (rural/fiscal). Módulo fiscal tem-se como elemento constitutivo de fixação do tributo Laudêmio. Módulo fiscal identifica os beneficiários do Bolsa-família. Módulo rural é medida de área instituída pelo Estatuto da Terra e sofre variação pela região em que se localiza. Módulo rural define o limite de terras a serem adquiridas por brasileiros natos. Módulo rural é estático não sofrendo variação de acordo com a região do país em que se encontra. Pergunta 2 Falar em função social da propriedade é remeter a mente à França e de lá extrair os conceitos puros de propriedade. Entretanto, se de lá vieram ideais de que o direito de propriedade é absoluto, corroborando no dizer do jusnaturalismo, certo é que a legislação, ratificada pela doutrina, prega e estabelece que este direito não se faz ilimitado. Há um elemento que causa óbice a esse absolutismo do direito de propriedade e a ele se denomina função social da propriedade. I. A função social da propriedade é fator limitador do direito de posse, face a que ninguém pode se assenhorar do que é alheio de modo a prejudicá-lo, mesmo que haja inércia em seu exercício. Assinale abaixo a opção que apresenta a análise correta. PORQUE, II. O Código Civil estabelece que aquele que descumprir a função social da propriedade poderá ter retirado o seu direito. As asserções I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I As asserções I e II são falsas. As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é verdadeira e a II é falsa. A asserção I é falsa, e a II é verdadeira. Pergunta 3 Falar em função social da propriedade é remeter a mente à França e de lá extrair os conceitos puros de propriedade. Entretanto, se de lá vieram ideais de que o direito de propriedade é absoluto, corroborando no dizer do jusnaturalismo, certo é que a legislação, ratificada pela doutrina, prega e estabelece que este direito não se faz ilimitado. Há um elemento que causa óbice a esse absolutismo do direito de propriedade e a ele se denomina função social da propriedade. I ASSERTIVA: A função social da propriedade é fator limitador do direito de propriedade face a que ninguém pode se servir do que é seu de modo a prejudicar direito alheio. PORQUE, II ASSERTIVA: O Código Civil estabelece que aquele que descumprir a função social da propriedade poderá ter retirado o seu direito. As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são falsas. A asserção I é verdadeira e a II é falsa. A asserção I é falsa, e a II é verdadeira. As asserções I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I Pergunta 4 Na ocorrência de danos ao meio ambiente equilibrado temos como resultado direto uma lesão a um direito difuso, coletivo ou mesmo individual. Na esfera do direito difuso é certo que a dita lesão ocorrida atrai uma responsabilidade que atinge a todos os viventes naquela biota atingida. Diferentemente da tutela civil comum a tutela ambiental tem suas especificidades e se faz submetida a teorias que se originam no âmbito civilista, bem como em outros diplomas legais. Na existência de dano ambiental, sob qualquer ordem, qual teoria das elencadas abaixo temos como aplicável à espécie? Trata-se de responsabilidade civil objetiva de risco. Trata-se de responsabilidade civil objetiva de risco. Trata-se de responsabilidade civil objetiva de risco integral. Todas a assertivas acima estão incorretas. Trata-se de responsabilidade civil subjetiva de risco integral. Pergunta 5 Quando da dimensão extrapatrimonial, transcendendo o simples efeito físico do dano ambiental, define Steigleder (2011, p. 161–164) que: A L 8884/94 ACP art. 88 altera art. 1º l 7347 “Regem-se pelas disposições desta lei, sem prejuízo da ação popular as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados”. Conforme o entendimento de Leite, Buzaglo Dantas e Fernantes, a Constituição Federal de 1988, ao assegurar o direito à Tutela civil ambiental 201 Cap_16_Direito_e_Legislacao_Ambiental.indd 201 12/01/2018 11:48:17 indenização por dano material, moral ou à imagem, não faz qualquer espécie de restrição que leve à conclusão de que somente a lesão ao patrimônio moral do indivíduo isoladamente considerado é que seria passível de reparação. O fundamento do dano moral coletivo é que a coletividade, como conglomerado de pessoas que vivem em determinado território, unidas por fatores comuns, é norteada por valores, os quais resultam da amplificação dos valores dos indivíduos componentes da coletividade. [...] Os valores coletivos dizem respeito à comunidade, independentemente de suas partes, o que lhes confere um caráter nitidamente indivisível. (Texto do livro da disciplina) Segundo a doutrina brasileira vigente, na seara dos danos ambientais mas agora sob aspecto penal, temos. configura-se o dano ambiental sob tutela penal quando de uma agressão à sustentabilidade. configura-se o dano ambiental sob esfera penal quando não houver um dano a um direito coletivo ou transindividual ou subjetivo. configura-se o dano ambiental penal dentro da tríplice esfera constitucional. configura-se o dano ambiental sob tutela penal sempre que um bem imaterial for atingido configura-se o dano ambiental sob tutela penal quando houver sanção patrimonial.
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