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Pergunta 1 Estudo bastante assertivo na esfera doutrinária, mas com seu grau de complexidade na aferição prática é o estudo da causalidade na responsabilidade civil – que encampa, ainda, a possibilidade de atingimento ambiental. Contudo, regra é que no conjunto normativo brasileiro nada há de regramento em relação à causalidade. Entretanto, dela cuida, além da doutrina, a jurisprudência. Em texto de Battesini, et all (2016, p. 89), está dito que “ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato”. Muito embora pareça evidente que a regra está dirigida à responsabilidade de natureza contratual (a expressão “inexecução” é indicativa dessa especificidade), na ausência de qualquer outra alusão ao tema, no direito positivo, é neste dispositivo de se ancora o exame da matéria, no Brasil. Nesse contexto, considerando os elementos basilares da tríplice responsabilidade chegamos à responsabilidade penal. Nesse contexto a responsabilidade criminal na seara ambiental ela dependerá de nexo causal, no momento em que houver culpa. quando o dano for ambiental, intolerável. sempre que o dano for moral e puder ser individualizado quando da prova do dolo. quando o agente for pessoa jurídica. O artigo 186 da CRFB, que trata da função social da propriedade, exige que, além de outros requisitos, a propriedade seja produtiva. Ou seja, o imóvel produtivo não poderá sujeitar-se ao processo de desapropriação para fins de reforma agrária. Apesar desta exceção conferida pelo texto constitucional, o proprietário da pequena e da média propriedade rural continua obrigado a cumprir as demais exigências estabelecidas pelo artigo 186, devendo garantir a preservação do meio ambiente e a utilização adequada dos recursos naturais, respeitar a legislação trabalhista e favorecer o bem-estar de si próprio e de seus trabalhadores. (Texto do livro da disciplina). Qual órgão governamental é o principal responsável pelo cotejo de áreas passíveis de desapropriação pelo seu não cumprimento da função social da propriedade? MST INCRA IBAMA ) PROCURADORIA GERAL DA UNIÃO ICMBIO Pergunta 3 Falar em função social da propriedade é remeter a mente à França e de lá extrair os conceitos puros de propriedade. Entretanto, se de lá vieram ideais de que o direito de propriedade é absoluto, corroborando no dizer do jusnaturalismo, certo é que a legislação, ratificada pela doutrina, prega e estabelece que este direito não se faz ilimitado. Há um elemento que causa óbice a esse absolutismo do direito de propriedade e a ele se denomina função social da propriedade. I. A função social da propriedade é fator limitador do direito de posse, face a que ninguém pode se assenhorar do que é alheio de modo a prejudicá-lo, mesmo que haja inércia em seu exercício. Assinale abaixo a opção que apresenta a análise correta. PORQUE, II. O Código Civil estabelece que aquele que descumprir a função social da propriedade poderá ter retirado o seu direito. As asserções I e II são falsas. As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é falsa, e a II é verdadeira. A asserção I é verdadeira e a II é falsa. As asserções I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I É coisa comum o vazamento de óleo cru de navios petroleiros e quando isso ocorre toda uma biota sofre. O meio ambiente se vê lesado em toda sua esfera por ocorrências de tal ordem. Pensemos que determinada embarcação petroleira sofreu uma avaria e teve como consequência um derramamento de óleo no litoral brasileiro e foi possível a Identificação da empresa proprietária do navio. Tratando, no caso, da responsabilidade civil. Temos que, I – Os danos ambientais havidos no caso foram de ordem dupla: patrimoniais e extrapatrimoniais. II – Os munícipes das praias afetadas por esse evento e pescadores das áreas podem reclamar por dano moral coletivo. III – Somente a empresa proprietária do navio será responsabilizada civilmente pelos danos na ocorrência citada. IV – Cabe reparação tão somente patrimonial, moral e lucro cessante (além do moral-coletivo), visto ser dano ambiental. Temos que, Somente as assertivas I, II e III estão corretas. Somente a assertiva III está correta. Somente as assertivas II e III e IV estão corretas. Todas as assertivas estão corretas. Somente a assertiva V está correta. Pergunta 5 Segundo o entendimento de Steigleder sustentado por Alsina, o dano ambiental seria a alteração nociva ao bem jurídico “meio ambiente”, enquanto o dano subjetivo sofrido seria uma espécie de dano por ricochete. Assim, a saúde de determinada pessoa afetada pelos índices de poluição elevados na atmosfera, por exemplo, é reflexo de um dano ambiental decorrente do descumprimento dos limites atribuídos à atividade poluidora. (Texto do livro da disciplina). I ASSERTIVA: A despeito do dano ricochete, no caso acima, ser subjetivo, ele se sustenta na teoria do risco integral. PORQUE II ASSERTIVA: A consideração parte do pressuposto de que o dano é de cunho ambiental e que, assim, dispensa a comprovação de culpa lato sensu . As asserções I e II são falsas. As asserções I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I A asserção I é verdadeira e a II é falsa. A asserção I é falsa, e a II é verdadeira. As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
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