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21- Restrições Cautelares de Direito- Parte Geral

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Restrições cautelares de direito
Introdução
Princípio prevalente: Presunção de inocência
CF/88
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória;
Três aspectos da presunção de inocência:
a) Instrução processual: invertendo-se o ônus da prova;
b) Avaliação da prova: em favor do acusado em caso de dúvida;
c) Curso do processo penal: avaliação da restrição cautelar de direito diante a
extrema necessidade.
Conceito de medida cautelar
Restrição de direitos
Decretada por juiz
Antes do trânsito em julgado de sentença
Resguardar a sociedade.
Requisitos para aplicação
a) Fumus Comissi Delicti: prova da existência do crime e indícios de
autoria/participação.
b) Periculum libertatis: Necessidade para aplicação da lei penal, para a
investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para
evitar a prática de infrações penais;
c) Adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e
condições pessoais do indiciado ou acusado.
d) Imposição por autoridade competente
Regra: juiz
Art. 282..
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das
partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da
autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.
1) Durante a fase investigatória: juiz das garantias
‘Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da
investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia
tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe
especialmente:
[...]
V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar,
observado o disposto no § 1º deste artigo;
VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem como substituí-
las ou revogá-las, assegurado, no primeiro caso, o exercício do contraditório em
audiência pública e oral, na forma do disposto neste Código ou em legislação
especial pertinente;
2) Durante o processo: juiz da instrução e julgamento
§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da
instrução e julgamento, que, após o recebimento da denúncia ou queixa, deverá
reexaminar a necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo máximo
de 10 (dez) dias.
§ 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias
ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público
e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz da
instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas
irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que
deverão ser remetidos para apensamento em apartado.
 Exceções:
1) Autoridade policial;
Prisão em flagrante, arbitramento de fiança.
2) Qualquer do povo;
Prisão em flagrante.
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus
agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante
delito.
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos
casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja
superior a 4 (quatro) anos.
e) Ampla defesa;
Regra: Intimação da parte contrária, , para se manifestar no prazo de 5 (cinco)
dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias,
permanecendo os autos em juízo.
Exceção: urgência ou de perigo de ineficácia da medida
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas
observando-se a: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
(...)
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o
juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte
contrária, para se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia
do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e
os casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados
em decisão que contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa
medida excepcional.
Momento da aplicação
Ocorrência do fato definido como infração penal até o transito em julgado da
sentença penal condenatória.
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte
dispositiva, desde que reconheça:
(...)
Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz:
I - mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade;
II – ordenará a cessação das medidas cautelares e
provisoriamente aplicadas;
Fase pré-processual (investigação): Juiz das Garantias
Representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério
Público;
Fase processual (ação penal): Juiz da Instrução e Julgamento
Requerimento das partes.
Art. 282
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a
requerimento das partes ou, quando no curso da investigação
criminal, por representação da autoridade policial ou mediante
requerimento do Ministério Público.
Possibilidade de aplicação
Art. 282.
§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente.
Descumprimento
Art. 282.
(...)
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações
impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu
assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra
em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos
termos do parágrafo único do art. 312 deste Código.
Critérios para aplicação
Proporcionalidade
Adequação
Prejuízo mínimo
Indispensabilidade
Progressividade
Revogação
Art. 282.
(...)
§ 5º O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida
cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que
subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem.
Vedações
As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que
não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de
liberdade.
Espécies de medidas cautelares
1. Prisões
Prisão em flagrante;
Prisão preventiva;
Prisão temporária.
2. Medidas cautelares diversas da prisão:
Art. 319
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo
juiz, para informar e justificar atividades;
II - proibição de acesso ou freqüência a determinados lugares quando, por
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer
distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela
permanecer distante;
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja
conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o
investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza
econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a
prática de infrações penais;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou
semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a
atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de
resistência injustificada à ordem judicial;
IX - monitoração eletrônica.
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