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BALANÇO PATRIMONIAL-01

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Balanço Patrimonial 
Núcleo de Educação a Distância 
www.unigranrio.com.br
Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 
25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ
Reitor
Arody Cordeiro Herdy
Pró-Reitoria de Programas de Pós-Graduação
Nara Pires
Pró-Reitoria de Programas de Graduação
Lívia Maria Figueiredo Lacerda
Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD Desenvolvimento do material: Claudia Freire
1ª Edição
Copyright © 2020, Unigranrio
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por 
fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Unigranrio.
Pró-Reitoria Administrativa e Comunitária
Carlos de Oliveira Varella
Núcleo de Educação a Distância (NEAD)
Márcia Loch
Sumário
Balanço Patrimonial 
Para início de conversa... .................................................................... 04
Objetivo ........................................................................................... 05
1. Conceitos, Legislações e Normas Aplicáveis 
 ao Balanço Patrimonial ......................................................... 06
2. Prática Contábil: Estrutura, Composição e Conteúdo .................. 09
3. Evidenciação: Notas Explicativas; Ética Contábil Aplicável ......... 15
Referências ....................................................................................... 21
Para início de conversa...
Você sabe o que são contas patrimoniais?
Contas patrimoniais são as contas de bens, direitos e obrigações e que 
formam o patrimônio e são evidenciadas no Balanço Patrimonial. Veja alguns 
exemplos:
Bens e direitos:
Caixa: No Balanço Patrimonial, conterá registros relacionados à 
entrada e à saída de dinheiro.
Banco com movimento: Conterá todos os depósitos que a pessoa 
jurídica efetuar em bancos, deduzidos de todos os pagamentos por este 
efetuados. 
Obrigações:
Fornecedores: Conta que registra o quanto a empresa deve aos 
fornecedores pelas compras referentes a aquisições de bens, serviços, materiais, 
matéria-prima etc.
Empréstimos: Conta que registra o quanto a empresa deve a uma ou 
mais instituições financeiras.
Essas contas ilustram a posição patrimonial da entidade de forma 
a apresentar ao seu representante e demais interessados qual a situação 
patrimonial da entidade em um dado momento.
4 Contabilidade Societária
Objetivo
 
Elaborar um Balanço Patrimonial.
5Contabilidade Societária
1. Conceitos, Legislações e Normas Aplicáveis ao 
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial segue as normas do CPC 26(R1) - 
Apresentação das Demonstrações Contábeis. 
Vejamos o que diz o item 9 do CPC 26 (R1) sobre a finalidade das 
demonstrações contábeis: 
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da 
posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O 
objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação 
acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos 
fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de 
usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas.
As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os 
resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e 
responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram 
confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis 
proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: 
(a) ativos; 
(b) passivos; 
(c) patrimônio líquido; 
(d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; 
(e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos 
proprietários e distribuições a eles; 
(f) fluxos de caixa.
Veja que o Balanço Patrimonial, portanto, é uma das demonstrações 
contábeis. Para que estas sejam apresentadas de maneira adequada, faz-se 
necessário representar e, de maneira fidedigna, todos os efeitos das transações 
ocorridas na entidade, conforme as definições e critérios estabelecidos para 
o reconhecimento dos ativos, passivos, receitas e despesas previstos pela 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil - 
Financeiro, o CPC 00 (R1).
6 Contabilidade Societária
Sempre que o assunto forem os critérios para registro de eventos 
contábeis e apresentação do Balanço Patrimonial, o contador deve seguir, no 
mínimo, duas normas técnicas:
 ▪ CPC 00 (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação 
de Relatório Contábil-Financeiro.
 ▪ CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis.
Para melhor entendimento, devemos saber que o Balanço Patrimonial é 
uma demonstração contábil que evidencia o equilíbrio patrimonial (equilíbrio 
entre origens e aplicações de recursos). É como se o contador “batesse uma 
foto” da situação patrimonial da entidade em um dado momento (exercício) e 
entregasse ao seu representante legal. 
A forma de apresentação do Balanço Patrimonial assemelha-se a 
uma balança.
A P+PL
Figura 1: Equilíbrio patrimonial. Fonte: Elaborado pelo autor.
Em que:
A - Ativo
P- Passivo
PL - Patrimônio Líquido
7Contabilidade Societária
O Ativo (A) corresponde à aplicação dos recursos. O Passivo (P) 
e o Patrimônio Líquido (PL), juntos, representam a origem dos recursos 
da empresa.
Aplicação de Recursos Origem de Recursos
Contas que representam a destinação 
dos recursos.
Contas que representam de onde se 
originaram os recursos.
Quadro 1: Aplicação e origem de recursos. Fonte: Elaborado pelo autor.
O Balanço Patrimonial deve compreender todos os bens e direitos, tanto 
tangíveis (materiais) – bens e direitos palpáveis, como aqueles incorporados ao 
patrimônio – quanto intangíveis (imateriais) – bens e direitos não palpáveis, 
como aqueles incorporados ao ativo intangível, às obrigações e ao Patrimônio 
Líquido, levantados a partir dos resultados contábeis lançados no livro-razão. 
No Balanço Patrimonial, as contas de origens (passivo e Patrimônio 
Líquido) possuem saldo credor (elementos negativos) e são compostas pelas 
contas de obrigações e do Patrimônio Líquido.
As contas de aplicação (ativo) têm saldo devedor (elementos positivos) 
e são compostas pelas contas de bens e direitos.
Então, podemos resumir a estrutura gráfica do Balanço da seguinte 
forma:
Balanço Patrimonial
Aplicações de Recursos Origem de Recursos
Elementos positivos Elementos negativos
Ativo Passivo
Bens Obrigações
Direitos Patrimônio Líquido
Quadro 2: Estrutura gráfica do balanço patrimonial. Fonte: Elaborado pelo autor.
8 Contabilidade Societária
As contas são classificadas de acordo com o prazo de vencimento (para 
as obrigações que a empresa tem a pagar ou a recolher) ou de recebimento 
(para os direitos que a empresa tem a receber). Esse prazo é dividido em curto 
prazo ou longo prazo.
De forma geral, são classificados no grupo Realizável a Longo Prazo, 
contas da mesma natureza das do curto prazo. A diferença é que no longo 
prazo a sua realização, certa ou provável, ocorrerá após o término do exercício 
subsequente, o que normalmente ocorrerá no prazo superior a um ano, a 
partir do próprio balanço. Já o curto prazo registra contas até o final do 
exercício social subsequente.
Para ratificar o nosso entendimento, vejamos o que diz o artigo 179, 
inciso II, da Lei das Sociedades por Ações no tocante ao Ativo Realizável a 
Longo Prazo.
II - No Ativo Realizável a prazo: Os direitos realizáveis após 
o término do exercício seguinte, assim como os derivados de 
vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas, diretores, acionistas.
Assim sendo, classificaremos os direitos e obrigações, recebíveis ou 
vencíveis num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço no curto 
prazo e todos os direitos e obrigações, recebíveis ou vencíveis após o final do 
exercício social subsequente (mesmo que seja um dia) no longo prazo. 
Este critério é de grande importância, pois baseia-se nele, também, a 
classificação das contas patrimoniais nos grupos circulante e não circulante do 
Balanço Patrimonial. 
2. PráticaContábil: Estrutura, Composição 
e Conteúdo
As contas também são organizadas pela sua Exigibilidade (para as 
obrigações) ou pela sua Conversibilidade em numerário (para os bens e 
direitos). Também é considerada a classificação em circulante e não circulante:
9Contabilidade Societária
Circulantes: São os bens, direitos e obrigações que possuem giro 
rápido na empresa, ou seja, são contas que sofrem modificações constantes 
nos saldos pelas entradas e saídas de recursos.
Não circulantes: São contas cujos saldos têm uma movimentação 
superior a 12 meses ou a um ciclo operacional.
São grupos circulantes as contas de bens e direitos de curto prazo 
(ativo circulante) e as contas de obrigações de curto prazo (passivo circulante). 
São grupos não circulantes as contas de direitos de longo prazo 
(realizável a longo prazo), as contas de bens e direitos para investimentos 
e operações da empresa tanto materiais como imateriais (Investimentos, 
Imobilizado e Intangível), as contas de obrigações de longo prazo (exigível 
a longo prazo) e as de origens de recursos das operações da empresa e dos 
sócios e acionistas (Patrimônio Líquido). 
Assim, podemos classificar os grupos de contas do Balanço Patrimonial 
da seguinte forma: 
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO 
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO L QUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVAS DE CAPITAL
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
RESERVAS DE LUCROS
AÇÕES EM TESOURARIA
PREJU ZOS ACUMULADOS 
Quadro 3: Balanço Patrimonial. Fonte: Adaptado de Manual de Contabilidade Societária (2018).
10 Contabilidade Societária
Conforme você pôde observar no quadro, o Balanço Patrimonial 
é classificado em Ativo e Passivo. Veremos, a seguir, cada uma dessas 
classificações detalhadamente, assim como seus exemplos de uso.
Ativos
Ativo Circulante (AC): Grupo Patrimonial composto pelas contas de 
bens e direitos de curto prazo, de rápida movimentação e que são facilmente 
convertidas em numerário. 
Classificam-se, nesse grupo, as contas de disponibilidades (caixa, 
bancos e aplicações financeiras de curto prazo); direitos (duplicatas a receber), 
estoques e despesas pagas antecipadamente (aluguéis, seguros etc.). 
Ativo não circulante: Grupo patrimonial composto pelas contas de 
bens e direitos com movimentação superior a 12 meses. Subdivide-se em:
 ▪ Realizável a longo prazo – Direitos de longo prazo da empresa. 
De forma geral, podemos classificar, nesse grupo, contas da mesma 
natureza das classificadas no grupo anterior (ativo circulante). A 
diferença está apenas no período de realização, que será certo 
ou provável após o término do próximo exercício. Exemplos: 
duplicatas a receber,adiantamentos a sócios, impostos a recuperar. 
Ressalta-se que a conta de adiantamentos a sócios será classificada no ativo não circulante. 
Essa classificação independerá do prazo ao qual o valor será cobrado do sócio.
 ▪ Investimentos – São os bens e direitos não utilizados na atividade 
operacional da empresa. Suponhamos que uma empresa atuante 
no ramo de prestação de serviços adquira um imóvel em uma 
região urbana de crescente valorização, considerando que se tratava 
de uma grande oportunidade. Como sua atividade-fim não se 
relaciona ao imóvel adquirido, a correta classificação deste é no 
ativo não circulante, subgrupo investimento. É importante ressaltar 
que, no caso em questão, o bem é um imóvel que perderá valor 
Importante
11Contabilidade Societária
com o passar do tempo, portanto, também sofrerá depreciação, 
assim como se estivesse classificado como imobilizado. 
Outros exemplos de classificações similares: Obras de arte, 
participações em outras empresas, ações e imóveis para renda, entre outras 
que se enquadram na mesma natureza.
 ▪ Imobilizado – São os bens utilizados na atividade operacional da 
empresa e que sofrem depreciação. No subgrupo do imobilizado, 
são classificados os bens considerados corpóreos (tangíveis) que 
claramente se destinam a manter a atividade-fim da empresa. 
Seu uso deverá ser comprovado na produção de bens, serviços e/
ou fornecimento de mercadorias. Um exemplo é a aquisição de 
uma empilhadeira de grande porte por uma empresa que explore 
atividades na área de logística e armazenagem em geral. 
Torna-se claramente perceptível a necessidade desse bem na sua 
atividade operacional. Outros exemplos de classificação nesse 
grupo são móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, veículos, 
equipamentos de informática, imóveis, instalações etc. 
 ▪ Intangível – Composto, exclusivamente, por bens tidos como 
incorpóreos (imateriais) e destinados à manutenção da companhia. 
Entende-se que, embora não possuam existência física, esses bens 
se constituem em direitos legalmente adquiridos pelas instituições, 
cujos controle e exclusividade na sua exploração são detidos pela 
entidade e sofrem amortização. Um exemplo clássico para esse 
grupo é a aquisição de marcas e/ou patentes. As marcas são bens 
incorpóreos, mas que possuem, inegavelmente, valor de mercado. 
Quanto não vale, por exemplo, uma marca como a da Coca-Cola? 
Outros exemplos de classificação para esse grupo são: aquisição ou 
desenvolvimento de software e fundos de comércio. 
São considerados como fundos de comércio, os conjuntos de bens (predominantemente 
incorpóreos) que facilitam a atividade de comércio. Exemplos: ponto comercial, nome, 
tecnologia e segredos do negócio.
Importante
12 Contabilidade Societária
Passivos 
Passivo Circulante (PC): São as obrigações de curto prazo da 
empresa. É composto pelas contas de fornecedores, salários a pagar, impostos 
a recolher, empréstimos, financiamentos de curto prazo, dentre outras contas 
de natureza similar e cuja exigibilidade ocorra em prazo igual ou inferior a 
12 meses.
Passivo Não Circulante (PNC): Grupo patrimonial composto pelas 
obrigações de longo prazo da empresa. Poderemos classificar, nesse grupo, 
contas de natureza similar às classificadas no passivo circulante, a diferença 
estará no período para sua exigibilidade que, por sua vez, será certo ou provável 
após o término do próximo exercício. Apresenta como subgrupo o exigível a 
longo prazo, que é composto pelas contas de empréstimos e financiamentos 
de longo prazo etc.
O passivo circulante e o passivo não circulante representam o capital 
de terceiros da empresa. Patrimônio Líquido são as contas que representam 
o capital próprio da empresa. O valor investido pelos sócios, as parcelas do 
lucro destinadas para investimentos ou aumento de capital e o resultado 
das atividades da organização. No Balanço Patrimonial, a subtração entre 
valores classificados no ativo e valores classificados no passivo representam o 
Patrimônio Líquido da entidade. Com a nova redação dada à Lei 6.404/76 
pela Lei 11.941/09, o Patrimônio Líquido, segundo definições trazidas pelo 
Fipecafi (IUDÍCIBUS, 2018), está dividido em: 
Capital Social – Bens e direitos fornecidos à empresa diretamente 
pelos sócios ou gerados pela própria instituição e legalmente remetidos ao 
capital por ato legal.
Reservas de Capital – Valores recebidos pela instituição, porém, não 
se originaram do resultado da empresa.
Ajustes de Avaliação Patrimonial – Contrapartidas de lançamentos 
destinados a aproximar ativos e passivos a seu valor justo. 
Reserva de Lucros – Lucros obtidos pela empresa e retidos por uma 
finalidade específica.
13Contabilidade Societária
Ações em Tesouraria – Ações (quotas, para as empresas Limitadas) 
da companhia compradas pela própria empresa.
Prejuízos Acumulados – Resultados negativos apresentados pela 
empresa e que aguardam compensações em exercícios futuros. 
O capital próprio engloba valores pertencentes à empresa. Corresponde ao Patrimônio Líquido. 
Já o Capital de Terceiros são valores que deverão ser devolvidos ou pagos a terceiros.
Esses conceitos são fundamentais na classificação das contas já que 
possibilita o cálculo da Razãoentre Capital de Terceiros (CT) e Capital Próprio 
(CP), o que permite determinar, por exemplo, qual o grau de endividamento 
da empresa. Nesse caso, se o resultado dessa operação (CT/CP) for maior 
que 1,0, a empresa possui um alto grau de endividamento. Se for menor que 
1,0, a empresa possui maior liberdade para tomada de decisão, uma vez que o 
capital próprio é maior que o capital de terceiros.
Agora, vejamos o que nos diz o CPC 26 sobre a apresentação das 
contas do Balanço Patrimonial:
O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, as 
seguintes contas: 
(a) caixa e equivalentes de caixa; 
(b) clientes e outros recebíveis; 
(c) estoques; 
(d) ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e 
“g”); 
(e) total de ativos classificados como disponíveis para venda e ativos 
à disposição para venda de acordo com o CPC 31 – Ativo Não 
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada; 
(f) ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29; 
(g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; 
(h) propriedades para investimento; 
(i) imobilizado; 
(j) intangível; 
Importante
14 Contabilidade Societária
(k) contas a pagar comerciais e outras; 
(l) provisões; 
m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”); 
(n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente, conforme 
definido no Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o 
Lucro; 
(o) impostos diferidos ativos e passivos, como definido no 
Pronunciamento Técnico CPC 32; 
(p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda de acordo 
com o Pronunciamento Técnico CPC 31; 
(q) participação de não controladores apresentada de forma 
destacada dentro do patrimônio líquido; 
(r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos 
proprietários da entidade. 
A entidade deve, ainda, apresentar contas adicionais com os seus 
respectivos cabeçalhos e subtotais no Balanço patrimonial, caso identifique a 
necessidade de desagregação das demais contas da lista apresentada e que as 
contas sejam relevantes para o melhor entendimento da situação patrimonial 
da empresa.
3. Evidenciação: Notas Explicativas; 
Ética Contábil Aplicável 
O Balanço Patrimonial deverá atender, basicamente, a dois 
pronunciamentos técnicos: o CPC 00(R1) e o CPC 26 (R1). Caso necessário, 
esses pronunciamentos indicarão os pronunciamentos cabíveis a pontos 
específicos, como é o caso do pronunciamento técnico CPC 27, que define os 
procedimentos para o ativo imobilizado. 
Vejamos o trecho dos itens 77 a 80 A do CPC 26 (R1) que trata das 
informações que devem ser apresentadas no Balanço Patrimonial.
77. A entidade deve divulgar, seja no balanço patrimonial seja 
nas notas explicativas, rubricas adicionais às contas apresentadas 
(subclassificações), classificadas de forma adequada às operações 
da entidade. 
15Contabilidade Societária
78. O detalhamento proporcionado nas subclassificações depende 
dos requisitos dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações 
e Orientações do CPC e da dimensão, natureza e função dos 
montantes envolvidos. Os fatores estabelecidos no item 58 também 
são usados para decidir as bases a se utilizar para tal subclassificação. 
As divulgações variam para cada item, por exemplo: 
(a) os itens do ativo imobilizado são segregados em classes de acordo 
com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado; 
(b) as contas a receber são segregadas em montantes a receber 
de clientes comerciais, contas a receber de partes relacionadas, 
pagamentos antecipados e outros montantes;
(c) os estoques são segregados, de acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 16 – Estoques, em classificações tais como mercadorias 
para revenda, insumos, materiais, produtos em processo e produtos 
acabados; 
(d) as provisões são segregadas em provisões para benefícios dos 
empregados e outros itens; e 
(e) o capital e as reservas são segregados em várias classes, tais 
como capital subscrito e integralizado, prêmios na emissão de ações 
e reservas.
79. A entidade deve divulgar o seguinte seja no balanço patrimonial, 
seja na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas 
notas explicativas:
(a) para cada classe de ações do capital: 
(i) a quantidade de ações autorizadas; 
(ii) a quantidade de ações subscritas e inteiramente integralizadas, e 
subscritas mas não integralizadas;
(iii) o valor nominal por ação, ou informar que as ações não têm 
valor nominal; 
(iv) a conciliação entre as quantidades de ações em circulação no 
início e no fim do período; 
(v) os direitos, preferências e restrições associados a essa classe 
de ações, incluindo restrições na distribuição de dividendos e no 
reembolso de capital; 
(vi) ações ou quotas da entidade mantidas pela própria entidade 
(ações ou quotas em tesouraria) ou por controladas ou coligadas; e
(vii) ações reservadas para emissão em função de opções e contratos 
16 Contabilidade Societária
para a venda de ações, incluindo os prazos e respectivos montantes; 
e uma descrição da natureza e da finalidade de cada reserva dentro 
do patrimônio líquido. 
80. A entidade sem capital representado por ações, tal como 
uma sociedade de responsabilidade limitada ou um truste, deve 
divulgar informação equivalente à exigida no item 79, mostrando as 
alterações durante o período em cada categoria de participação no 
patrimônio líquido e os direitos, preferências e restrições associados 
a cada categoria de instrumento patrimonial. 
80A. Se a entidade tiver reclassificado um instrumento financeiro 
com opção de venda classificado como instrumento patrimonial, ou 
um instrumento que impõe à entidade a obrigação de entregar à 
contraparte um valor pro-rata dos seus ativos líquidos (patrimônio 
líquido) somente na liquidação da entidade e é classificado como 
instrumento patrimonial entre os passivos financeiros e o patrimônio 
líquido, ela deve divulgar o montante reclassificado para dentro e 
para fora de cada categoria (passivos financeiros ou patrimônio 
líquido), e o momento e o motivo dessa reclassificação.
O papel das notas explicativas
As notas explicativas exercem um papel de suma importância. Nelas, 
o contador deverá complementar as informações apresentadas no Balanço 
patrimonial. Cabe aqui, a complementação não somente com informações 
adicionais mais também com quadros analíticos que contribuam para a plena 
avaliação da situação e da evolução patrimonial das organizações.
Após abordar os itens do CPC 26, que trata das informações a serem 
evidenciadas no Balanço Patrimonial e respectivas notas explicativas, falaremos 
sobre os conceitos de ética aplicável ao Balanço Patrimonial.
Ética aplicável 
O código de ética contábil foi modificado e faz parte da Norma 
Brasileira de Contabilidade Profissional Geral (NBC PG) 01, que foi aprovada 
em 7 de fevereiro de 2019, mas somente entrou em prática em junho do 
17Contabilidade Societária
mesmo ano. O código deve orientar o profissional contábil, com base nos 
conceitos edificados pela profissão, além de conduzir a ação dos contadores na 
realidade do século XXI. 
Veja, abaixo, as modificações do novo código:
Item 4 – Deveres do contador, foram inseridas as letras:
d. informar a quem de direito, obrigatoriamente, fatos que conheça 
e que considere em condições de exercer efeito sobre o objeto do 
trabalho, respeitado o disposto na alínea (c) deste item;
e. aplicar as salvaguardas previstas pela profissão, pela legislação, 
por regulamento ou por organização empregadora toda vez que 
identificar ou for alertado da existência de ameaças mencionadas nas 
normas de exercício da profissão contábil, observando o seguinte:
i. tomar medidas razoáveis para evitar ou minimizar conflito de 
interesses; e
ii. quando não puder eliminar ou minimizar a nível aceitável 
o conflito de interesses, adotar medidas de modo a não perder a 
independência profissional;
r. informar o número de registro, o nome e a categoria profissional 
após a assinatura em trabalho de contabilidade,propostas comerciais, 
contratos de prestação de serviços e em todo e qualquer anúncio, 
placas, cartões comerciais e outros.
O maior volume de novas disposições foi inserido no capítulo Valor 
e publicidade dos serviços profissionais. Nesta parte do Código, 
foram inseridos os itens:
Item 8. Nas propostas para a prestação de serviços profissionais, 
devem constar, explicitamente, todos os serviços cobrados 
individualmente, o valor de cada serviço, a periodicidade e a forma 
de reajuste.
Item 9. Aceita a proposta apresentada, deve ser celebrado, por 
escrito, contrato de prestação de serviços, respeitando o disposto 
em legislação específica do CFC.
Item 10. Caso parte dos serviços tenha que ser executada pelo 
próprio tomador dos serviços, isso deve estar explicitado na proposta 
e no contrato.
Item 11. A publicidade, em qualquer modalidade ou veículo de 
18 Contabilidade Societária
comunicação, dos serviços contábeis, deve primar pela sua natureza 
técnica e científica, sendo vedada a prática da mercantilização.
Item 12. A publicidade dos serviços contábeis deve ter caráter 
meramente informativo, ser moderada e discreta.
Item 13. Cabe ao profissional da contabilidade manter em seu 
poder os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à 
mensagem da publicidade realizada dos seus serviços.
Item 14. O profissional deve observar, no que couber, o Código 
de Defesa do Consumidor, especialmente no que concerne à 
informação adequada e clara sobre os serviços a serem prestados, 
e a Lei de Propriedade Industrial que dispõe sobre crimes de 
concorrência desleal.
Item 15. É vedado efetuar ações publicitárias ou manifestações 
que denigram a reputação da ciência contábil, da profissão ou dos 
colegas, entre as quais:
a. fazer afirmações desproporcionais sobre os serviços que oferece, 
sua capacitação ou sobre a experiência que possui;
b. fazer comparações depreciativas entre o seu trabalho e o de 
outros;
c. desenvolver ações comerciais que iludam a boa-fé de terceiros.
No capítulo que trata das Penalidades, foram incluídas as letras aos 
itens:
Item 21. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas 
como atenuantes:
d. aplicação de salvaguardas.
Item 22. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas 
como agravantes:
c. gravidade da infração.
Já no capítulo das Disposições Gerais, completam o conteúdo novo 
introduzido no Código:
Item 24. As demais normas profissionais complementam esta 
Norma.
Item 25. Na existência de conflito entre esta Norma e as demais 
normas profissionais, prevalecem as disposições desta Norma.
O código de ética deve influenciar na confecção das demonstrações 
contábeis, principalmente, no comportamento do profissional de contabilidade 
em todas as atividades inerentes à sua profissão. 
19Contabilidade Societária
Neste capítulo, abordamos os conceitos, objetivos e a importância 
do Balanço Patrimonial. Vimos que se trata de uma das demonstrações 
contábeis de grande importância, pois, por meio dele, as organizações 
conseguem obter uma posição estática da situação patrimonial da entidade, 
empresa ou organização.
A confecção do Balanço Patrimonial tem início no registro dos eventos 
contábeis em suas respectivas contas e por meio do método das partidas 
dobradas. Portanto, é de suma importância que o plano de contas apresente 
todas as contas contábeis necessárias à correta classificação dos eventos.
Vimos, ainda, que todos os registros e consequente estrutura de 
apresentação do Balanço Patrimonial deve refletir, principalmente, dos 
Pronunciamentos técnicos que são: CPC 00 (R1) Estrutura Conceitual para 
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro e o CPC 26 (R1) 
Apresentação das Demonstrações Contábeis.
Encerramos o nosso capítulo falando sobre a importância das notas 
explicativas e alterações do nosso código de ética.
20 Contabilidade Societária
Referências
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sociedades por ações. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
LEIS/L6404consol.htm. Acesso em: 28 ago. 2019.
BRASIL. Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009. Altera a legislação 
tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; 
concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário 
de transição, alterando o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972, as 
Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 
8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, 
de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 10 de 
dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de julho 
de 2002, 10.522, de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, 
e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-Lei no 1.598, de 26 de 
dezembro de 1977, e as Leis nos 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.925, de 
23 de julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de 
dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho 
de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de novembro de 1999, 
11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; 
prorroga a vigência da Lei no 8.989, de 24 de fevereiro de 1995; revoga 
dispositivos das Leis nos 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e 8.620, de 
5 de janeiro de 1993, do Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, 
das Leis nos 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novembro 
de 1998, e 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, 
e, a partir da instalação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, 
os Decretos nos 83.304, de 28 de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho 
de 1984, e o art. 112 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005; e dá 
21Contabilidade Societária
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22 Contabilidade Societária
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http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=58
	Título da Unidade
	Objetivos
	Introdução
	Balanço PatrimonialPara início de conversa...
	Objetivo
	1.	Conceitos, Legislações e Normas Aplicáveis ao Balanço Patrimonial
	2.	Prática Contábil: Estrutura, Composição 
e Conteúdo
	3.	Evidenciação: Notas Explicativas; 
Ética Contábil Aplicável 
	Referências

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