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TCC SIdney e Lucas definitivo final

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
LUCAS VINÍCIUS GUIMARÃES MOURA 
SIDNEY AUGUSTO SANTOS DE FREITAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS NÃO-CONFORMIDADES EM ITENS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES 
ELÉCTRICAS EM ÁREA DE CONSTRUÇÃO ILEGAL: 
ESTUDO DE CASO NA “BELA VISTA DO JUÁ” EM SANTARÉM-PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTARÉM 
2021 
 
 
LUCAS VINÍCIUS GUIMARÃES MOURA 
SIDNEY AUGUSTO SANTOS DE FREITAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS NÃO-CONFORMIDADES EM ITENS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES 
ELÉCTRICAS EM ÁREA DE CONSTRUÇÃO ILEGAL: 
ESTUDO DE CASO NA “BELA VISTA DO JUÁ” EM SANTARÉM-PA 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito parcial para obtenção do grau de 
Bacharel em Engenharia Civil, do Curso de 
Engenharia Civil do Centro Universitário 
Luterano de Santarém. 
 
Orientador(a): Prof.ª Adson da Silva Machado 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTARÉM 
2021 
 
LUCAS VINÍCIUS GUIMARÃES MOURA 
SIDNEY AUGUSTO SANTOS DE FREITAS 
 
 
 
PRINCIPAIS NÃO-CONFORMIDADES EM ITENS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES 
ELÉCTRICAS EM ÁREA DE CONSTRUÇÃO ILEGAL: 
ESTUDO DE CASO NA “BELA VISTA DO JUÁ” EM SANTARÉM-PA 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito parcial para obtenção do grau de 
Bacharel em Engenharia Civil, do Curso de 
Engenharia Civil do Centro Universitário 
Luterano de Santarém. 
 
 
 
Data de apresentação: / / /. 
 
 
 
 
 NOME 
 
Titulação – Instituição Conceito 
 
 
 
 NOME 
 
Titulação – Instituição Conceito 
 
 
 
 NOME 
 
Titulação – Instituição Conceito 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos primeiramente a Deus, que sempre esteve conosco nas horas difícil e 
encaminhou as coisas para que tudo desse certo e abençoou cada parte dessa longa jornada. 
Agradecemos aos nossos pais e familiares por estar também junto a nós, dando apoio, 
incentivando cada dia que passou desse caminho até o presente momento. 
A todos os meus professores do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário 
Luterano de Santarém /ULBRA pela excelência da qualidade técnica de cada um. 
Aos minha família que sempre estiveram ao meu lado me apoiando ao longo de toda a 
minha trajetória, em especial aos meus pais e minhas avós que são meus maiores exemplos 
Aos membros que compõem a banca, em especial a professora Killian Sumaya Fuziel 
Lima e ao professor Adson da Silva Machado, por terem dedicado parte de seu tempo à 
orientação deste trabalho, pela sua atenção em diversos momentos, pelos conselhos e pelas 
respostas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não abandones a sabedoria, e ela te 
protegerá; ame-a e ela cuidará de você. O começo 
da sabedoria é este: obtenha sabedoria, embora 
isso custe tudo o que você tem, obtenha 
entendimento.”. 
Provérbios 4: 6-7 
 
RESUMO 
 
Este estudo apresenta uma pesquisa sobre as não-conformidades em áreas de ocupação ilegal, 
que visa analisar como esses problemas podem acarretar em incômodos futuros ocasionados 
pela falta de segurança dos moradores que residem em casas com essas características. Por 
tanto, tem como objetivo verificar e identificar as principais não-conformidades das 
residências na ocupação ilegal Bela Vista do Juá, localizada no Município de Santarém-PA. 
Caracterizada como sendo uma pesquisa descritiva e exploratória e para serem alcançados os 
objetivos do trabalho, foi feito primeiramente um estudo bibliográfico acerca do tema 
proposto, em seguida foi realizada a identificação da área onde iria ser realizado o estudo. 
Depois, ocorreu a organização de um questionário com itens básicos de segurança e no 
processo de instalação elétrica com relação a moradias. E por fim, aconteceu uma visita na 
ocupação ilegal no município de Santarém e a aplicação de uma entrevista com moradores da 
localidade. A segurança e conforto em residência garantem um ambiente de tranquilidade para 
o proprietário do imóvel. Logo, a falta dessa comodidade gera impacto significativos ao bem 
estar não somente do morador, mas sim a todos os que estão a sua volta, os resultados 
apontaram que itens básicos de instalação elétrica estipulados por norma tendem possuem 
maior dificuldade de serem cumpridos por essas ocupações. Concluiu-se que através das 
informações analisadas que os requisitos de segurança em moradias nessas áreas possuem 
determinada negligência por parte dos moradores muito se dá pela construção que na maioria 
dos casos é realizada pelo morador com o auxílio de outras pessoas sem qualificação, a gerar 
riscos futuros ou mais gastos em reparos. Foi possível analisar também, os principais erros e 
descumprimento de leis. 
 
Palavras-chave: OCUPAÇÃO ILEGAL, INSTALAÇÕES ELETRICAS, RISCOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This study introduce research on the non-conformities in areas of illegal occupation, which 
aims to analyze how these problems can cause future discomfort caused by the lack of security 
of residents who live in houses with these characteristics. Therefore, it aims to verify and 
identify the main non-conformities of residences in the illegal occupation Bela Vista do Juá, 
located in the Municipality of Santarém-PA. Characterized as a descriptive and exploratory 
research and in order to achieve the goals of the work, a bibliographic study was first made on 
the proposed theme, then the area where the study will be carried out was identified. Then, a 
questionnaire was organized with basic safety items and in the electrical installations process 
in relation to housing. Finally, there was a visit to the illegal occupation in the municipality of 
Santarém and the application of an interview with local residents. The security and comfort in 
residence ensure an atmosphere of tranquility for the owner of the property. Therefore, the lack 
of this convenience generates significant impact on the well-being not only of the resident, but 
of all those around him, the results showed that basic electrical installations items stipulated 
by norm tend to have greater difficulty in being fulfilled by these occupations. It is concluded 
that through the analyzed information that the security requirements in dwellings in these areas 
have a certain negligence on the part of the residents and a lot is due to the construction that in 
most cases is carried out by the resident with the help of other people with low capacity, and 
this leads to future risks or more expenses on repairs. It was also possible to analyze the main 
errors and non-compliance with laws. 
 
Keywords: ELETRICAL INSTALLATIONS, ILLEGAL OCCUPATION, SCRATCHS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Adobe ..................................................................................................................... 14 
Figura 2 - Tijolos cerâmicos .................................................................................................. 14 
Figura 3 - Alvenariade Pedra ............................................................................................... 15 
Figura 4 -Taipa de Pilão ........................................................................................................ 15 
Figura 5 - Pau a pique ............................................................................................................ 16 
Figura 6 - Edifício A Noite..................................................................................................... 19 
Figura 7 – Museu integrado de Òbidos ................................................................................ 20 
Figura 8 - Rocinha .................................................................................................................. 27 
Figura 9 - Município de Santarém ........................................................................................ 30 
Figura 10 – Ocupação Bela Vista do Júa ............................................................................. 30 
Figura 11 - Bela Vista do Juá ................................................................................................ 31 
Gráfco 1-Distribuição de energia .......................................................................................... 31 
Figura 12 – Quadro de energia ............................................................................................. 31 
Gráfco 2-Tipos de construção ............................................................................................... 32 
Figura 12 – Residências ......................................................................................................... 33 
Gráfco 3- Isolamento.............................................................................................................. 33 
Figura 13 – Tipos de isolamento ........................................................................................... 34 
Gráfco 4-Distribuição de tomadas ........................................................................................ 34 
Gráfco 5-Espaçamento........................................................................................................... 35 
Figura 14 – Espaçamento entre residências ........................................................................ 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/sasdf/Documents/TCC%202/HOJE/HOJE%20final%20definitivo.docx%23_Toc88149216
file:///C:/Users/sasdf/Documents/TCC%202/HOJE/HOJE%20final%20definitivo.docx%23_Toc88149217
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Propriedades da madeira. ................................................................................... 20 
Tabela 2 – Dimensões da madeira. ....................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 13 
2.1 Processo construtivo no Brasil.................................................................................... 13 
2.2 Concreto armado ......................................................................................................... 16 
2.2.1 Cimento ...................................................................................................................... 16 
2.2.2 Aço ............................................................................................................................. 17 
2.2.3 Fundações .................................................................................................................. 19 
2.3 Madeira......................................................................................................................... 20 
2.3.1 Propriedades da Madeira............................................................................................ 21 
2.4 Instalações elétricas ..................................................................................................... 22 
2.4.1 Estatísticas e riscos de acidentes em instalações elétrica........................................... 23 
2.4.2 Componentes da instalação elétrica ........................................................................... 24 
2.4.3 Condutor e Isolante. ................................................................................................... 24 
2.4.4 Aterramento ............................................................................................................... 25 
2.4.5 Djuntores .................................................................................................................... 26 
2.5 Construções irregulares .............................................................................................. 26 
2.6 Fiscalização do processo construtivo ......................................................................... 28 
2.6.1 Função do CREA ....................................................................................................... 28 
3 METODOLOGIA ........................................................................................................ 29 
3.1 Tipo de Estudo ............................................................................................................. 29 
3.2 Universo e Objeto de Estudo ...................................................................................... 29 
3.2.1 Município de Santarém-PA........................................................................................ 29 
3.3 População e Amostra ................................................................................................... 30 
4 RESULTADOS ............................................................................................................ 31 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 37 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 38 
ANEXO A – QUESTIONÁRIO ............................................................................................ 43 
 
 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Desde a desistência do ser humano a característica nômade e sua formação em 
comunidade, a construção civil faz parte do dia a dia, pela necessidade de se obter um lugar 
onde pode se abrigar e descansar. Diante deste cenário, a mão de obra exerce um papel 
fundamental neste processo com a finalidade de se obter uma melhor qualidade no produto 
final. Contudo, o processo expansivo cada vez mais acelerado e a necessidade de moradia 
contribuem para núcleos ocupacionais cada vez mais desorganizados e sem qualidade, 
aumentando consigo o número de acidentes. 
Segundo Felix (2019), na segunda metade do XX o êxodo rural foi a causa da aceleração 
do processo de urbanização em algumas cidades brasileiras. 
Temos como um dos problemas causados por esse crescimento, a busca por moradia, 
impulsionando os loteamentos clandestinos e irregulares (COUTO, 2011). 
Por conta dessa acentuada ocupação populacional sem controle, essas pessoas 
necessitando de moradias, se submeteram ao processo de ocupação de lugares inseguros ou 
abandonados e nesses locais acabaram por construir comunidades ou núcleos populacionais, 
esses núcleos são denominados aglomerados subnormais. 
Conforme o IBGE (2019), haviam 5.127.747 milhões de domicílios ocupados em 13.151 
mil aglomerados subnormais no país, localizadas em 734 municípios, em todos os estados do 
país, incluindo o Distrito Federal. 
Esses aglomerados subnormais são caracterizados por não terem mão de obra qualificada 
durante seu processo construtivoe pelo descumprimento de normas e leis, muitos possuem 
instalações elétricas inapropriadas ou ilegais. 
Segundo Martins (2016), instalações elétricas em situação de irregularidade, tais como: 
falta de dispositivos de proteção, fios e cabos desencapados, emendas malfeitas e materiais não 
certificados ou piratas, podem gerar danos a equipamentos ou até mesmo causar incêndios. 
Com a finalidade de execução de um estudo mais aprofundado sobre as principais não 
conformidades no processo de instalação elétrica em ocupações ilegais, foi formulado o 
problema base do presente trabalho. Tal problematização se reflete na busca de melhores 
condições de segurança para os moradores que residem naquela localidade. 
A princípio, o principal motivo para sustentar o presente estudo, reside na importância de 
saber quais os principais problemas que são comuns em residências de ocupações clandestinas. 
O objetivo principal do trabalho é investigar e verificar as principais não conformidades 
nos itens de instalação elétrica basica na ocupação ilegal Bela Vista do Juá, no Município de 
12 
 
Santarém-PA. Para alcançar o objetivo principal, também foram definidos objetivos 
específicos, entre os quais podemos citar a verificação em normas dos requisitos básicos de 
construção de uma residência. Outro objetivo específico do trabalho é a elaboração e a aplicação 
de um questionário sobre itens básicos de instalações elétricas em residências na ocupação 
ilegal Bela Vista do Juá no Município de Santarém-PA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Processo construtivo no Brasil 
 
Conforme o IBGE (2019) o Brasil possui cerca de 72 milhões de domicílios e grande 
parte dessa quantidade de residências, foram edificadas através das melhorias nos processos de 
construção com uso de tecnologias e suas inovações, a melhorar o desempenho e diminuir 
prazos, além e trazer segurança e conforto. 
Segundo Ribas (2006) a construção civil passou a ter inovações que fizeram com que os 
processos construtivos sofressem evoluções pela utilização de meios tecnológicos de qualidade. 
O autor caracteriza as etapas de construção no Brasil, em fase de ascensão, pelas pode ser 
descrito pelas recorrentes inovações em busca de melhorias na parte estrutural. A utilização 
dessas inovações beneficia a construção civil que passou a gerar altos lucros com o 
melhoramento da utilização de materiais e técnicas com o propósito de ter qualidade e 
eficiência. 
O potencial da construção civil torna-se exemplar quando consideramos o resultado 
do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre de 2019, com expansão 
de 0,6% em relação ao segundo trimestre e sinalizando um crescimento de 1,2% da 
economia brasileira em relação ao mesmo trimestre de 2018. Nesse contexto, a 
construção civil foi o segmento que registrou o maior crescimento, com 1,3% de 
expansão, acumulando 4,4%. Combinados, esses indicadores reforçam oque temos 
defendido há muito tempo: quando a construção civil vai bem, a economia brasileira 
reage rápido (CBIC, 2020). 
 
Os processos construtivos foram empregados no Brasil pela primeira vez na época 
colonial, através dos portugueses que já aplicavam algumas técnicas inspiradas na arquitetura 
européia, incorporaram em suas primeiras construções. Collin (2010) descreve a utilização dos 
seguintes materiais durante os processos de construção do Brasil no período colonial, 
principalmente na parte da alvenaria: 
a) adobas: é uma lajota fabricada do barro, possuem dimensões de 20 x 20 x 40 cm, sua 
compactação é realizada a mão em formas de madeira. Sua composição deve ter a 
quantidade certa de argila e areia, para que não ocorra nenhum erro que altere sua 
qualidade final. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
Figura 1 - Adobe 
Fonte: Depositphotos, (2019). 
 
b) tijolo cerâmico: são fabricadas através de argila, suas dimensões são menores e são 
colocados em fornos a temperaturas elevadas, o que a diferencia do abobe. Possui alta 
dureza, é considerado o primeiro material de construção durável a ser utilizado pelo 
homem em construções. 
Figura 2 - Tijolos cerâmicos 
 
Fonte: Colin, (2010). 
 
 
c) pedras: material de resistência alta, utilizado principalmente em obras oficiais. 
 
 
15 
 
 
Figura 3 - Alvenaria de Pedra 
 
 
Fonte: Colin, (2010). 
 
 
 
d) cantaria: pedra lavrada com precisão, a resultar em um ajuste perfeito sem utilização de 
materiais para assentamento. 
 
 
 
 
e) taipa de pilão: material mais utilizado nas obras coloniais devido a facilidade de se 
encontrar a matéria-prima, o barro. 
 
Figura 4 -Taipa de Pilão 
 
 Fonte: Colin, (2010). 
 
16 
 
f) pau a pique: técnica utilizada tanto no período colonial como nos dias atuais, na sua 
fabricação utiliza-se principalmente de madeira em toda sua estrutura . 
 
Figura 5 - Pau a pique 
 
 
A aplicação desses materiais foi o primeiro relato de evolução de processos construtivos 
na parte da alvenaria, logo após a implantação desse recurso surgiu inúmeros aperfeiçoamentos 
no processo construtivo. 
 
 
2.2 Concreto armado 
 
2.2.1 Cimento 
 
Um desses métodos se consolidou e ainda é fortemente empregado nas nossas construções 
atuais, sendo aplicado em diversas áreas do processo construtivo, o concreto é uma das 
inovações mais utilizadas em diversos setores da engenharia civil. 
 “O concreto é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graúdos, com ou 
sem a incorporação de componentes minoritários (aditivos químicos e adições), que desenvolve 
suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento” (BATTAGIN, 2009). 
O concreto se tornou tão inovador devido um material pouco explorado em sua 
composição, o cimento. 
 
 
Fonte: Bardou , ( 1980 ). 
 
17 
 
Cimento Portland: aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland, 
ao qual se adiciona, durante essa operação, a quantidade necessária de uma ou mais 
formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a essa mistura 
material pozolânicos, escórias granuladas de alto-forno e/ou materiais carbonáticos, 
nos teores indicados nas normas específicas (NBR 12655, ABNT, 2015). 
 
Em suma, conforme a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP, 2002) 
caracteriza os tipos de cimento: 
a) Cimento Portland comum (CP-I): o CP-I é descrito como mais simples de todos os 
tipos de cimento por ter apenas gesso em sua mistura. 
b) Cimento Portland composto (CP-II): é chamado assim pela mistura de outros materiais 
na sua composição, por conta dessa adição possui três opções: CP-II E – cimento 
Portland com adição de escória de alto-forno; CP-II Z – cimento Portland com adição 
de material pozolânico; e CP-II F – cimento Portland com adição de fíler. 
c) Cimento Portland de alto forno (CP-III): recebe esse nome por ter em uma determinada 
porcentagem escória de alto forno. 
d) Cimento Portland pozolânico (CP-IV): possui esse nome graças a adição de pozolana. 
e) Cimento Portland de alta resistência inicial (CP-V ARI): possui medidas de calcário e 
argila, adquirindo boas propriedades nas horas iniciais. 
f) Cimento Portland resistente a sulfatos (CP-RS): possui esse nome devido as 
características obtidas contra agentes químicos de sulfato. 
g) Cimento Portland branco (CPB): caracterizado pela cor branca, possui dois tipos um 
indicado para projetos arquitetônicos, o outro para rejunte de peças de cerâmica. 
h) Cimento Portland de baixo calor de hidratação (CP- BC): sua função é de tornar lenta 
a etapa de desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto. 
Os autores elucidam os diversosavanços na parte da construção a visar uma melhor 
adequação nos objetivos de cada projeto estrutural, havendo assim um melhor controle de 
segurança. 
Após a descoberta do cimento e suas funcionalidades, os processos construtivos deram 
um novo avanço outro material trazendo assim modernidade e segurança, o aço. 
 
2.2.2 Aço 
 
CBCA (2015) descreve que o aço passou a ser incorporado no Brasil entre o fim do século 
XIX e início do século XX, mas a princípio tinha como utilidade para pontes e edifícios. 
18 
 
Segundo Dias (2006), o aço é caracterizado como uma liga metálica de ferro e carbono 
obtida através d aprimoramento do ferro-gusa. 
Aço estrutural são materiais com a finalidade para trabalhos conforme sua função e são 
classificadas com características especificas. 
De acordo a NBR 6215 (2011) o aço é aquele possui em sua mistura componentes de liga 
com determinada quantidade de resíduos. Os aços podem ser diferenciados em três classes: 
• Baixo-Carbono: C ≤ 0,30% 
• Médio-Carbono: 0,30% < C < 0,50% 
• Alto-Carbono: C ≥ 0,50% 
O baixo carbono é caracterizado por sua maior participação nas edificações, pois tem 
uma menor porcentagem de carbono em sua composição Abaixo se tem algumas normas 
para utilização de aço: 
NBR7007 – Aços para perfis laminados para uso estrutural; 
NBR6648 – Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural; 
NBR6649 – Chapas finas a frio de aço-carbono para uso estrutural; 
NBR6650/ASTM A36 – Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural; 
NBR5000/ASTM A572 – Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência 
mecânica; 
NBR5004/ASTM A572 – Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica; 
NBR5008/ASTM A709 – Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica, 
resistentes a corrosão atmosférica, para uso estruturais; 
NBR5920/ASTM A588 – Chapas finas a frio de aço de baixa liga e alta resistência 
mecânica, resistentes à corrosão atmosférica, para uso estruturais; NBR5921/ASTM 
A588 – Chapas finas quente de aço de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à 
corrosão atmosférica, para uso estruturais; 
NBR8261 – Perfil tubular, aço-carbono, formado a frio, com e sem costura, de seção 
circular, quadrada ou retangular para usos estruturais. 
O autor conceitua essas normas de com a sua respectiva funcionabilidade no processo 
construtivo, definindo seus parâmetros. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Figura 6 - Edifício A Noite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Lucena, (2015). 
 
A figura 6 descreve um processo utilizado até dias atuais, trata-se da unificação de ambos 
os elementos. 
Os processos construtivos passaram a ter também inovações em suas fundações, a surgir 
à necessidade de se estudar o tipo de solo que determinada construção irá ser realizada. Souza 
e Reis (2008) descrevem a importância de analisar o conjunto soloestrutura, pois haverá uma 
estrutura com carregamento que estará sobre um solo com características próprias, a gerar 
algum tipo de esforço. Todavia, “para estudos de placas sobre bases elásticas são necessários 
conhecimentos geotécnicos e estruturais” (Sales, 1998, p. 9). 
 
2.2.3 Fundações 
 
 Azeredo (1997) descreve fundação como uma estrutura que possuí a finalidade de dividir 
as cargas exercidas pela construção em solo. 
“Uma fundação deve distribuir e transmitir as cargas permanentes e dinâmicas da 
superestrutura para o substrato do solo [...]”. (Bell, 1985, p. 1) 
Segundo Vargas (2002), possuem diversas fundações, com sua função acordo com o tipo 
de solo, assim cada projeto pode apresentar diferenças. Segundo Spernau (1998), o estudo do 
tipo de fundação é de extrema importância ser levado em consideração alguns pontos, são eles: 
a topografia do local, estrutura que será executada, o solo, economia dos matérias e estruturas 
vizinhas. 
“A escolha do tipo mais adequado de fundação para uma estrutura depende da 
profundidade em que se encontra a camada portante, dimensões da sapata que seja compatível 
20 
 
com o carregamento no solo, da capacidade de carga e homogeneidade do solo e ainda do tipo 
de superestrutura em análise”. (Bell, 1985, p. 1) 
O estado do Pará, conforme os processos construtivos foram sendo aperfeiçoadas, as 
construções foram se adequando a esses novos avanços. Atualmente ainda se nota moradias 
com técnicas antigas em contraste com as atuais. 
 
Fonte: Itamar P.(2019). 
 
 
2.3 Madeira 
 
A madeira é caracterizada como um material de origem vegetal, suas características são 
determinadas conforme o tipo de árvore. Pfeil (2013) descreve a madeira como um material de 
construção que é utilizado desde a antiguidade, devido a facilidade em sua manipulação e de 
abundância no espaço ambiental. 
 Tabela 1 – Propriedades da madeira. 
 
 Fonte: Pfeil, 2013. 
 
Figura 7 – Museu integrado de Òbidos 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
Por possuir diversas sentidos de fibras e formatos suas qualidades mecânicas são distintas. 
Afirma Neennewitz (2001), por ser um material de origem orgânica com o crescimento natural, 
as árvores possuem várias classes de células com características próprias, dando ao sistema 
funções mecânicas, físicas e bioquímicas, podendo ter fibras na posição vertical (longitudinal), 
e tangencial ao longo tronco. 
A madeira é um material que cresce naturalmente. Ela é basicamente não homogênea 
porque é constituída de diversos tipos de células. O material é pronunciadamente 
anisotrópico já que suas propriedades no sentido das fibras são totalmente diversas das 
que têm no sentido transversal às fibras. Também no sentido tangencial e radial as 
propriedades divergem entre si. (NENNEWITZ, Ingo et al. Manual de Tecnologia da 
Madeira: 2ª edição brasileira, tradução da 4ª edição alemã, editora Blucher / 2011, pag. 
53.) 
 
Segundo Aghayere (2007), a utilização da madeira de forma estrutural possui vantagens 
e desvantagens. 
As vantagens são destacadas como: 
• um material renovável; 
• a boa trabalhabilidade; 
• a boa relação resistência-peso; 
• não sofre corrosão; 
• esteticamente agradável. 
Como desvantagens apresentam os seguintes aspectos: 
• combustível, portanto, propaga o fogo; 
• se decompõe ou apodrece, sendo que os principais elementos para esse 
aspecto são a humidade e o ar; 
• suscetível ao ataque de insetos como cupins e outros parasitas; 
• Detém e conserva a humidade; 
• Tem variações de volume, tal como o encolhimento, por exemplo; 
• Possui propriedade bastante variável, conforme as diferentes espécies e mesmo 
nas árvores de mesma espécie. 
2.3.1 Propriedades da Madeira 
 
As propriedades físicas em árvores são misturadas devido a formação das células. De 
acordo com Gesualdo (2003), esse material possui variações com propriedades específicas. 
22 
 
Assim se torna indispensável conhecer as características necessárias para se ter um melhor 
aproveitamento quanto a escolha do material. 
As especificações e definições destes parâmetros estão apontados em anexos da Norma 
Brasileira para Projeto de Estruturas de Madeira, NBR 7190/97. 
As peças a serem utilizadas como estruturas, a norma exige que possuam dimensões e 
seções mínimas, conforme a tabela 2. 
 
 Tabela 2 – Dimensões da madeira. 
 
 
 Fonte: Gesualdo, 2003. 
 
2.4 Instalações elétricas 
 
 Segundo D’Ávila (2007) uma instalação elétrica pode ser definida como sendo uma 
estrutura física de uma edificação, utilizada para o consumo de energia elétrica que é 
basicamente constituída por elementos: condutores, de proteção, de seccionamento e de 
comando. 
Seguindo o mesmo raciocínio Cotrim (2009) e Júnior (2011) conceituam uma instalação 
elétricacomo um sistema elétrico físico com um conjunto de subsistemas a estar ligado ao 
sistema construtivo proposto pela arquitetura. 
Toda construção é de extrema importância a utilização de um projeto elétrico a fim de 
melhorar a distribuição pelo imóvel e prevenir futuros imprevistos e acidentes. 
Um projeto elétrico deve apresentar os requisitos mínimos para o funcionamento da 
instalação, tais como: ter tomadas nos lugares apropriados, interruptores suficientes, disjuntores 
bem dimensionados e um sistema de aterramento apropriado na edificação. 
Filho (2010, p.1), analisa que “a elaboração do projeto elétrico de uma instalação 
industrial deve ser precedida do conhecimento dos dados relativos às condições de suprimento 
e das características funcionais da indústria em geral”. 
23 
 
Para elaboração de algum projeto na construção é necessário seguir um conjunto de 
determinadas regras estipuladas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Descreve 
Nery(2012), que se destacam as seguintes normas: 
• NBR 5410/04 – Instalações elétricas em baixa tensão – Procedimento ABNT. 
• NBR ISO 8995-1/13 – Iluminação de Ambiente de trabalho. 
• NBR 14039/05 – Instalações Elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2 kV. 
• NM 60989/04 – Disjuntores para proteção de sobre correntes para instalações 
domésticas e similares. 
• NBR 61008-1/05 – Interruptores/ou disjuntores a correntes diferenciais e residuais sem 
Proteção Contra Sobrecorrentes – Regras gerais. 
• NBR 61008-2-1/05 – Interruptores a corrente diferencial-residual para usos doméstico 
e análogos sem dispositivo de proteção contra sobrecorrentes (RCCB) – Parte 2-1 – 
Aplicabilidade das regras gerais aos RCCB funcionalmente independentes da tensão de 
alimentação. 
• Resolução Normativa 414/10 – Condições gerais de fornecimento de energia elétrica – 
Agencia Nacional de Energia Elétrica, ANEEL. 
• NR 10 – Segurança em Instalações Elétricas e Serviços em Eletricidade – Ministério do 
Trabalho e emprego. 
De acordo com Cemig (2003, p.86), “Uma instalação elétrica está sujeita a defeitos e 
acidentes de diversas naturezas, sendo, portanto, necessária a existência de um sistema de 
proteção e segurança adequados, afim de evitar maiores danos.” Esses defeitos podem levar a 
acidentes graves ou até a morte, devido a intensidade da corrente elétrica. Existe um conjunto 
de critérios para uma instalação elétrica segura. 
 
2.4.1 Estatísticas e riscos de acidentes em instalações elétrica 
 
 A situação das instalações elétricas do território brasileiro é preocupante, são comuns 
casos de acidentes e incêndios por instalações elétricas inadequadas, em 2010 o Sistema de 
Informação sobre Mortes (SIM) do Ministério da Saúde relatou através do seu banco de dados 
1395 óbitos decorrentes a acidentes elétricos, já em 2011 houve um aumento para 1461, com 
337 mortes registradas em residências e 24 em escolas (MATTOS, 2014). Baseando nos dados 
apresentados pelo (PROCOBRE), Ueda (2015) descreve que, “as instalações elétricas 
inadequadas são a segunda maior razão de incêndios no Estado de São Paulo, sendo que, apenas 
24 
 
em 2013, foram 1.015 acidentes envolvendo eletricidade”. Segundo Simon (2013) “a falta de 
conscientização da sociedade; instalações elétricas defasadas e não dimensionada para 
atender as atuais necessidades de consumo; uso do material de instalação sem certificação 
de qualidade” são fontes para o crescimento do número de instalações irregulares no Brasil. 
Para Daniel, Martins e Maschietto (2015), fatores como: conflitos entre valores da carga 
atual capacidade projetada da instalação, evolução dos critérios técnicos adotados nas 
diferentes contribuem de forma significativa para as más condições das instalações em 
construções realizadas a mais de 20 anos. Dentre as principais causas que levam a danos a 
equipamentos, acidentes com choques elétricos e incêndios nas construções autogeridas estão: 
a divisão e dimensionamento inadequado e equivocado dos circuitos, ausência dos dispositivo 
e do condutor de proteção, fios e cabos desencapados, emendas sem proteção e materiais 
desaprovados. Com o auxílio dos dados apresentados anteriormente, nota-se que, as instalações 
inadequadas tendem a ter riscos à saúde, à vida das pessoas e causa insegurança da própria 
construção (patrimônio). Observa-se ainda que, mesmo tendo o básico normativa das mais 
evoluidas mundo, a negligencia se torna padrão no momento da execução e que apesar dos 
materiais fabricados estarem conforme as normas vigentes, faltam profissionais adequados, 
e não há conscientização da população, que, opta por fazer por conta própria ou por contratar 
profissionais sem experiência. 
 
2.4.2 Componentes da instalação elétrica 
 
No básico, temos como grande parte da instalação elétrica o material condutor, que tem 
como finalidade conduzir corrente elétrica, e a proteção ou isolante, que acompanha toda a etapa 
de circuitos elétricos, desde a vinda da distribuição da rede elétrica até a chegada nas residências. 
 
2.4.3 Condutor e Isolante. 
 
 Um condutor normalmente tem como característica ser um fio maciço, rígido, ou 
composto de diversos fios mais finos entrelaçados formando um condutor flexível. Quando há 
condutores não isolados entre si, teremos um cabo unipolar, sendo composto pelo condutor 
(vários fios) e a isolação, podendo haver ainda uma terceira camada com a finalidade de 
proteção mecânica (SILVA FILHO, 2009). Os componentes primordiais de um cabo de potência 
em baixa tensão são o condutor, a isolação e a cobertura. Condutores isolados entre si 
formaremos um cabo multipolar, que tem como característica dois ou mais condutores com 
isolação e proteção mecânica. 
25 
 
Um condutor normalmente tem como característica ser um fio maciço, rígido, ou 
composto de diversos fios mais finos entrelaçados formando um condutor flexível. Quando há 
condutores não isolados entre si, teremos um cabo unipolar, sendo composto pelo condutor 
(vários fios) e a isolação, podendo haver ainda uma terceira camada com a finalidade de 
proteção mecânica (SILVA FILHO, 2009). Os componentes primordiais de um cabo de potência 
em baixa tensão são o condutor, a isolação e a cobertura. Condutores isolados entre si 
formaremos um cabo multipolar, que tem como característica dois ou mais condutores com 
isolação e proteção mecânica. 
Segundo a NBR 5410 (2004), o número de condutores que podem constar em um 
circuito é o dos condutores efetivamente percorridos por corrente. Dessa forma temos: 
a) Circuito de corrente alternada: 
- Trifásico sem neutro = 3 condutores carregados; 
- Trifásico com neutro = 4 condutores carregados; 
- Monofásico a 2 condutores = 2 condutores carregados; 
- Monofásico a 3 condutores = 3 condutores carregados; 
 - Duas Fases sem neutro = 2 condutores carregados; 
- Duas Fases com neutro = 3 condutores carregados; 
 b) Circuito de corrente contínua: 2 a 3 condutores. 
 
2.4.4 Aterramento 
 
O aterramento elétrico s como uma medida de segurança utilizada para proteger 
pessoas de entrarem acidentalmente em contato com a eletricidade causando desde leves 
acidentes á danos ao corpo, até mesmo a morte. (SABER ELÉTRICA, 2017). No início 
sua utilização foi para uma forma de segurança, o mesmo tornou-se imprescindível para 
as instalações elétricas. Graças à vivermos em um mundo com grande quantidade de aparelhos 
eletroeletrônicos como computadores, televisões, fornos de micro-ondas, etc. (SABER 
ELÉTRICA, 2017). Segundo a ABNT, aterramento elétrico é descrito como colocar 
instalações e equipamentos no mesmo potencial, tendo como finalidade a diferença de 
potencial entre a terrae o equipamento seja o mínima possível. O terra é o conector 
com diferença de potencial igual a zero, possuindo uma diferença com o neutro caracterizada 
pela não alteração do seu valor por ”sujeiras”, por meio do terra estas sujeiras são 
eliminadas, o que não permite que fugas de energia fiquem na superfície de aparelhos 
26 
 
elétricos. Essas sujeiras são eliminadas para terra, daí o nome. (MUNDO DA ELÉTRICA, 
2018). Pode-se selecionar, três dos principais objetivos do aterramento elétrico, são eles: 
proteção da integridade física do homem, facilitar o funcionamento dos dispositivos de 
proteção e descarregar cargas eletrostáticas de carcaças de objetos e equipamentos. (SALA 
DA ELÉTRICA, 2018). A NBR5410 mostra os três tipos de aterramentos, onde, a 
diferença entre eles consiste nas ligações dos condutores neutro e terra entre o 
equipamento considerado e o transformador que está em via pública. O sistema de 
aterramento mostra-se fundamental em uma instalação elétrica. 
 
2.4.5 Djuntores 
 
Em uma instalação elétrica todos os circuitos devem ser protegidos contra curto-
circuito e sobrecarga, para garantir a total integridade dos usuários, das instalações e 
equipamentos. Para isso, existem diversos dispositivos e equipamentos que com essa 
finalidade. São eles: fusíveis, disjuntores, sistemas de aterramento, etc. Disjuntores são 
dispositivos que possuem um mecanismo que interrompe fluxo elétrico do circuito, em 
função de um aumento de temperatura gerado pela corrente elétrica que o está atravessando 
(Cotrim, 2009). 
Esses são chamados de disjuntores termomagnéticos, sendo os mais utilizados em 
instalações elétricas de baixa tensão. De acordo com estudos de Cotrim (2009), eles 
possuem 3 funções básicas: 
a) Promovem a proteção elétrica de um circuito e de seus condutores, por 
meio da detecção de sobre correntes e curto-circuito, fazendo a abertura do circuito; 
b) Permitem comandar, através da abertura ou fechamento, sob carga, circuitos 
ou equipamentos de utilização; 
c) Promovem o seccionamento de um circuito, na medida em que, ao abrir 
um circuito, asseguram uma distância de isolamento adequada. 
 
2.5 Construções irregulares 
 
Construções irregulares são moradias precárias caracterizadas pela falta de conhecimento 
técnico, a gerar em longo prazo algum tipo de transtorno, essas construções são muito comuns 
em áreas ilegais, onde pela forma do processo de expansão urbana aumenta torna-se 
imprescindível a procura por moradia, ocasionado em imóveis sem o mínimo de segurança e 
27 
 
pela falta de planejamento. A urbanização desenfreada e constante migração para os grandes 
centros e metrópoles causam esses aglomerados subnormais. 
Aglomerado Subnormal é uma forma de ocupação irregular de terrenos de 
propriedade alheia – públicos ou privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, 
em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços 
públicos essenciais e localização em áreas com restrição à ocupação. No Brasil, esses 
assentamentos irregulares são conhecidos por diversos nomes como favelas, invasões, 
grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, loteamentos irregulares, mocambos e 
palafitas, entre outros. Assim, permite mapear a sua distribuição no País e nas cidades 
e identificar como se caracterizam os serviços de abastecimento de água, coleta de 
esgoto, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica nestas áreas, oferecendo à 
sociedade um quadro nacional atualizado sobre esta parte das cidades que demandam 
políticas públicas especiais. (IBGE, 2019) 
 
 
 
A figura 8 retrata o maior aglomerado subnormal do mundo, caracterizado pela falta de 
estruturas, retratada na imagem. Segundo IBGE (2019) estima-se que possuem 27,5 mil 
domicílios. 
Em ocupações irregulares são caracterizadas pela falta de cuidados na parte de construção, 
causando prejuízos a curto ou a longo prazo. A existência de falhas nessas edificações, segundo 
Olivari (2003, p. 7) geralmente são causadas por: 
• Falta de programa de manutenção adequado; 
• Sobrecargas não previstas no projeto; 
• Danificação de elementos estruturais; 
• Carbonatação e corrosão química ou eletroquímica; 
• Erosão por abrasão; 
• Ataques de agentes agressivos; 
 
Figura 8 - Rocinha 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CAU/MG, (2020). 
 
28 
 
• Recalques causados pela movimentação do solo. 
Essa falta de cuidados pode gerar todas essas patologias e fazendo com que ocorra riscos 
para os residentes desse tipo de moradia 
 
2.6 Fiscalização do processo construtivo 
 
A fiscalização em obras tem como finalidade a avaliação se determinada obra, atende os 
processos técnicos impostos pelo Código de Obras referente a cada município. 
“O Código de Obras é o instrumento que permite à Administração Municipal exercer o 
controle e a fiscalização do espaço edificado e seu entorno, garantindo a segurança e a 
salubridade das edificações. Através da linha de trabalho do IBAM é reforçada a importância 
deste instrumento para as Prefeituras no sentido de assegurar melhor qualidade de vida para 
seus habitantes.” (IBAM,2020). 
 
2.6.1 Função do CREA 
 
A fiscalização em obras só poderá ser realizada com o auxílio de um técnico profissional 
certificado pelo CREA. 
O objetivo da Fiscalização é verificar o exercício profissional da Engenharia e 
Agronomia, nos seus níveis superior e médio, de forma a assegurar a prestação de 
serviços técnicos ou execução de obras com participação de profissional habilitado e 
observância de princípios éticos, econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis 
com as necessidades da sociedade. A Fiscalização deve apresentar caráter coercitivo, 
educativo e preventivo. Sob o aspecto educativo, deverá a Fiscalização do Crea 
orientar os profissionais, órgãos públicos, dirigentes de empresas e outros segmentos 
sociais sobre a legislação que regulamenta o exercício das profissões abrangidas pelo 
Sistema CONFEA/Crea e os direitos da sociedade. Sob o enfoque punitivo, deverá ser 
rigorosa e célere. Estão sujeitos à Fiscalização as pessoas físicas - leigos ou 
profissionais - e as pessoas jurídicas que executam ou se constituam para executar 
serviços ou obras de Engenharia ou de Agronomia. (CREA/PA,2016) 
 
CREA é a principal instituição de fiscalização que estão presentes nos estados do país, 
com o intuito de fiscalizar obras realizadas de maneira insegura e desqualificadas. 
• O Crea-PA é uma autarquia federal, criada no dia 23 de abril de 1934. .Com 
a promulgação do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, estava 
criado o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agrimensura, com 
atribuições administrativas. O nome escolhido para a sua presidência foi o do 
engenheiro Pedro Rouche, nomeado para o cargo pelo presidente da 
República, Getúlio Vargas. A vice-presidência foi ocupada por Adolfo 
Morales de Los Rios Filho. Três meses depois, se instalava oficialmente o 
CONFEA, cuja direção foi composta por, além de seu presidente, seis 
29 
 
representantes das associações de classes reconhecidas pelo Governo Federal, 
e três representantes de escolas superiores. A primeira sessão do CONFEA se 
realizou, em seguida, na sede provisória da Escola Nacional de Belas Artes, 
na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Por isto, a escola é considerada 
por alguns pesquisadores como o berço dos CREAs. No dia 31 de março de 
1934, Adolfo Morales assumiu a presidência.A Resolução n° 2 do CONFEA, 
de 23 de abril de 1934, criou os oito primeiros Conselhos Regionaisde 
Engenharia, Arquitetura e Agrimensura. (CREA/PA,2016) 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 Tipo de Estudo 
 
O presente trabalho foi caracterizado pelo emprego de métodos de pesquisas descritiva e 
exploratória para obter os objetivos estabelecidos. 
De acordo com Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como função principal a descrição 
das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações 
entre variáveis. 
A pesquisa exploratória, para Gil (1999), a pesquisa exploratória tem características o 
desenvolvimento e busca esclarecer e modificar conceitos e ideias. 
Com a utilizados dados e informações já existentes a respeito do assunto, caracterizou-se 
a pesquisa descritiva, a realização das entrevistas e visitas de campo, fazem parte dos métodos 
de pesquisa exploratória. Quanto aos métodos de obtenção dos dados, foram utilizados os 
seguintes: 
• Identificação da ocupação ilegal Bela Vista do Juá no Município de Santarém-PA. O 
levantamento de informações foi obtido através de pesquisa. 
• Estudo em campo, aplicação de questionário descrevendo a moradia e suas não 
conformidades no processo construtivo e elétrico. 
 
3.2 Universo e Objeto de Estudo 
 
3.2.1 Município de Santarém-PA 
 
Santarém pertence à Região Oeste do Pará, sua área territorial aproxima de 17.898 km². 
De acordo com o último censo do IBGE (2020), sua população é de 306.480 habitantes, e a 
30 
 
densidade demográfica era de 12,87 hab./km². Nesse município existe a ocupação Bela Vista 
do Juá, localizada na rodovia Fernando Guilhon, em frente ao Residencial Salvação. 
 
Figura 9 - Município de Santarém 
 
 Fontes: Google Maps, 2021 
 
Figura 10 – Ocupação Bela Vista do Júa 
 
Fontes: Google Maps, 2021 
 
 
3.3 População e Amostra 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Figura 11 - Bela Vista do Juá 
 
Fontes: Autores próprios,2021 
 
A ocupação possui cerca de 4 mil famílias registrada na associação de moradores. Foi 
retirada uma amostragem de 4% para realização do questionário baseado na quantidade de 
casas. 
 
4 RESULTADOS 
 
 Através dos dados obtidos pelos questionários, obteve-se os seguintes gráficos. 
Gráfco 1-Distribuição de energia 
 
 
 Figura 12 – Quadro de energia 
32 
 
 Fontes: Autores próprios,2021 
 
 Analisando os resultados obtidos, pode-se constatar que 100% das residências possuem 
energia de forma legal perante as normas da companhia de distribuição de energia do município. 
 
Gráfco 2-Tipos de construção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 Figura 12 – Residências 
 
Fontes: Autores próprios,2021 
 
 A utilização de alvenaria tem aproximadamente 58% dos imóveis do questionário 
predominante, e aproximadamente 43% de madeira, que mostra a utilização desse método tão 
antigo de construção. De acordo com Lemos (1985) descreve a utilização da madeira desde o 
período colonial, caracterizando assim a utilização como “a história do desperdício. Ia-se 
buscar no mato o pau para toda a obra, sem se cogitar de secções mínimas apropriadas 
e algumas madeiras eram classificadas empiricamente como boas para estrutura porque 
resistiam bem à umidade nos segmentos enterrados no chão, porque possuíam grande 
resistência à flexão, porque eram duras, de talhe difícil e pesadas.” 
 
 Gráfco 3- Isolamento 
 
 
 
 
34 
 
 Figura 13 – Tipos de isolamento 
 
 Fontes: Autores próprios,2021 
 
 
 Percebe-se que 57,2% das residências, ou seja, a maioria não possui isolamentos 
adequado de acordo com a norma descrita. Esse dado preocupa por possuir instalações 
inadequadas em residências de madeira, podendo causar incêndios. 
 
Gráfco 4-Distribuição de tomadas 
 
 
O gráfico acima indica que residências não possuem o número de tomadas adequadas, 
podendo ocorrer uma sobrecarga no sistema. Segundo a NBR 5410(2004), que é a norma que 
estipula as condições adequadas das instalações elétricas, estipula que pelo menos uma tomada 
deve ser instalada a cada oito metros quadrados. 
35 
 
 
Gráfco 5-Espaçamento 
 
 
 Figura 14 – Espaçamento entre residências 
 
Fontes: Autores próprios,2021 
 
Conforme os 85,7% do gráfico indica que as residências possuem algum espaçamento 
diminuindo o risco de afetar outras residências em caso de incêndios. 
A norma ABNT NBR 5410:2004 explica todos os procedimentos de instalações de baixa 
tensão , presentes nas instalações elétricas de: edificações residenciais, comerciais, públicas, 
industriais, de serviços, agropecuárias, pré-fabricadas, áreas descobertas externas às 
edificações, trailers, campings, marinas, canteiros de obras, feiras, exposições e instalações 
temporárias em geral. pública, redes públicas de energia elétrica, minas e cercas eletrificadas 
(SOUZA; MORENO, 2001; SEITO et al., 2008). Nesse contexto nota-se o desconhecimento 
dos itens mínimos para as instalações elétricas presentes nesse estudo de caso. 
36 
 
Com essa negligência torna-se evidente os riscos de acidentes, risco de mortes ou de 
prejuízos não somente para os moradores dessa residência, mas podendo afetar residências 
vizinhas. 
Uma forma de amenizar todos esses transtornos futuros é a distribuição de cartilhas com 
o mínimo de instrução para as instalações elétricas, mostrando assim itens básicos ou palestras 
em busca de uma melhor condição de vida para essa população tão humilde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho teve como objetivo apresentar as principais não conformidades em itens 
básicos em instalações elétricas em ocupações irregulares no município de Santarém-PA. 
Para realizar tal verificação, foi utilizada como metodologia a aplicação de questionário 
com moradores da ocupação Bela Vista do Juá, no município de Santarém-PA. Por meio dessa 
verificação, observou-se, que as residências possuem problemas, principalmente na parte 
elétrica. 
A princípio, a metodologia foi de suma importância para os objetivos propostos, pois 
estipulou observar a falta de segurança nas residências, para cada item selecionado, verificando 
os itens para o questionário. 
A construção civil é quando não possui uma mão de obra qualificada, pode gerar riscos 
futuros. A má qualificação desconhece os conhecimentos mínimos para uma obra. 
A distribuição elétrica é importante para a moradia, sendo que muitas desconhecem 
algumas normas e buscam adaptar, visto que, essas adaptações podem promover riscos e 
prejuízos. 
Com esse contexto, com os dados coletados das pesquisas realizadas, 57,2% das 
residências entrevistadas não possuem um isolamento elétrico adequado, caracterizando assim 
fios elétricos expostos normalizando assim as moradias nesses grandes aglomerados urbanos. 
Das casas entrevistadas, 100% das mesmas possuem contador de energia, levando em 
consideração o local onde residem a uma significância positiva, isso confirma que ninguém da 
amostragem faz qualquer tipo de infração. Por outro lado segundo os dados coletados cerca de 
71,40% das residências entrevistadas, possuem quantidades mínimas de tomadas podendo 
causar assim transtornos diversos diminuindo assim o conforto familiar, 85,7% das casas 
entrevistadas possuem afastamento entre sua residência e a residência vizinha. 
Analisar como prioridade essas pessoas que moram nesses lugares, considerando a 
situação que se encontram, orientar uma mão-de-obra e assimilar os problemas existentes nesses 
lugares poderiam trazer benefícios para todos. 
Em suma, conclui-se que ocupações irregulares são comuns e a necessidade de se obter 
moradias, pessoas se submeterama riscos em casas sem planejamento. Para futuros trabalhos, 
sugere-se a possível implementação de algum meio, seja ele por palestras ou apostilas, de 
atualizar essas pessoas sobre os riscos e como melhorar suas moradias. 
 
 
38 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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43 
 
ANEXO A – QUESTIONÁRIO 
 
QUESTIONÁRIO 
 
1. A residência possui contador? 
( ) Sim ( ) Não 
2. Tipo de material que foi realizado a construção? 
( ) Madeira ( ) Alvenaria 
3. A residência possui djuntor? 
( ) Sim ( ) Não 
4. A residência possui conduinte nas instalações eletricas? 
( ) Sim ( ) Não 
5. A residência possui isolamento adequado nas junções de fios? 
( ) Sim ( ) Não 
6. A residência fios elétricos expostos? 
7. ( ) Sim ( ) Não 
8. Quantidade de tomadas na residência? 
( ) Acima de 3 ( ) Abaixo de 3 
9. Qual o espaçamento entre as residências? 
( ) Acima de 1,5 m ( ) Abaixo de 1,5 m 
 
Observação: 
 
44

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