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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LUCAS VINÍCIUS GUIMARÃES MOURA SIDNEY AUGUSTO SANTOS DE FREITAS PRINCIPAIS NÃO-CONFORMIDADES EM ITENS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS EM ÁREA DE CONSTRUÇÃO ILEGAL: ESTUDO DE CASO NA “BELA VISTA DO JUÁ” EM SANTARÉM-PA SANTARÉM 2021 LUCAS VINÍCIUS GUIMARÃES MOURA SIDNEY AUGUSTO SANTOS DE FREITAS PRINCIPAIS NÃO-CONFORMIDADES EM ITENS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS EM ÁREA DE CONSTRUÇÃO ILEGAL: ESTUDO DE CASO NA “BELA VISTA DO JUÁ” EM SANTARÉM-PA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil, do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Luterano de Santarém. Orientador(a): Prof.ª Adson da Silva Machado SANTARÉM 2021 LUCAS VINÍCIUS GUIMARÃES MOURA SIDNEY AUGUSTO SANTOS DE FREITAS PRINCIPAIS NÃO-CONFORMIDADES EM ITENS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS EM ÁREA DE CONSTRUÇÃO ILEGAL: ESTUDO DE CASO NA “BELA VISTA DO JUÁ” EM SANTARÉM-PA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil, do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Luterano de Santarém. Data de apresentação: / / /. NOME Titulação – Instituição Conceito NOME Titulação – Instituição Conceito NOME Titulação – Instituição Conceito AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus, que sempre esteve conosco nas horas difícil e encaminhou as coisas para que tudo desse certo e abençoou cada parte dessa longa jornada. Agradecemos aos nossos pais e familiares por estar também junto a nós, dando apoio, incentivando cada dia que passou desse caminho até o presente momento. A todos os meus professores do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Luterano de Santarém /ULBRA pela excelência da qualidade técnica de cada um. Aos minha família que sempre estiveram ao meu lado me apoiando ao longo de toda a minha trajetória, em especial aos meus pais e minhas avós que são meus maiores exemplos Aos membros que compõem a banca, em especial a professora Killian Sumaya Fuziel Lima e ao professor Adson da Silva Machado, por terem dedicado parte de seu tempo à orientação deste trabalho, pela sua atenção em diversos momentos, pelos conselhos e pelas respostas. “Não abandones a sabedoria, e ela te protegerá; ame-a e ela cuidará de você. O começo da sabedoria é este: obtenha sabedoria, embora isso custe tudo o que você tem, obtenha entendimento.”. Provérbios 4: 6-7 RESUMO Este estudo apresenta uma pesquisa sobre as não-conformidades em áreas de ocupação ilegal, que visa analisar como esses problemas podem acarretar em incômodos futuros ocasionados pela falta de segurança dos moradores que residem em casas com essas características. Por tanto, tem como objetivo verificar e identificar as principais não-conformidades das residências na ocupação ilegal Bela Vista do Juá, localizada no Município de Santarém-PA. Caracterizada como sendo uma pesquisa descritiva e exploratória e para serem alcançados os objetivos do trabalho, foi feito primeiramente um estudo bibliográfico acerca do tema proposto, em seguida foi realizada a identificação da área onde iria ser realizado o estudo. Depois, ocorreu a organização de um questionário com itens básicos de segurança e no processo de instalação elétrica com relação a moradias. E por fim, aconteceu uma visita na ocupação ilegal no município de Santarém e a aplicação de uma entrevista com moradores da localidade. A segurança e conforto em residência garantem um ambiente de tranquilidade para o proprietário do imóvel. Logo, a falta dessa comodidade gera impacto significativos ao bem estar não somente do morador, mas sim a todos os que estão a sua volta, os resultados apontaram que itens básicos de instalação elétrica estipulados por norma tendem possuem maior dificuldade de serem cumpridos por essas ocupações. Concluiu-se que através das informações analisadas que os requisitos de segurança em moradias nessas áreas possuem determinada negligência por parte dos moradores muito se dá pela construção que na maioria dos casos é realizada pelo morador com o auxílio de outras pessoas sem qualificação, a gerar riscos futuros ou mais gastos em reparos. Foi possível analisar também, os principais erros e descumprimento de leis. Palavras-chave: OCUPAÇÃO ILEGAL, INSTALAÇÕES ELETRICAS, RISCOS. ABSTRACT This study introduce research on the non-conformities in areas of illegal occupation, which aims to analyze how these problems can cause future discomfort caused by the lack of security of residents who live in houses with these characteristics. Therefore, it aims to verify and identify the main non-conformities of residences in the illegal occupation Bela Vista do Juá, located in the Municipality of Santarém-PA. Characterized as a descriptive and exploratory research and in order to achieve the goals of the work, a bibliographic study was first made on the proposed theme, then the area where the study will be carried out was identified. Then, a questionnaire was organized with basic safety items and in the electrical installations process in relation to housing. Finally, there was a visit to the illegal occupation in the municipality of Santarém and the application of an interview with local residents. The security and comfort in residence ensure an atmosphere of tranquility for the owner of the property. Therefore, the lack of this convenience generates significant impact on the well-being not only of the resident, but of all those around him, the results showed that basic electrical installations items stipulated by norm tend to have greater difficulty in being fulfilled by these occupations. It is concluded that through the analyzed information that the security requirements in dwellings in these areas have a certain negligence on the part of the residents and a lot is due to the construction that in most cases is carried out by the resident with the help of other people with low capacity, and this leads to future risks or more expenses on repairs. It was also possible to analyze the main errors and non-compliance with laws. Keywords: ELETRICAL INSTALLATIONS, ILLEGAL OCCUPATION, SCRATCHS LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Adobe ..................................................................................................................... 14 Figura 2 - Tijolos cerâmicos .................................................................................................. 14 Figura 3 - Alvenariade Pedra ............................................................................................... 15 Figura 4 -Taipa de Pilão ........................................................................................................ 15 Figura 5 - Pau a pique ............................................................................................................ 16 Figura 6 - Edifício A Noite..................................................................................................... 19 Figura 7 – Museu integrado de Òbidos ................................................................................ 20 Figura 8 - Rocinha .................................................................................................................. 27 Figura 9 - Município de Santarém ........................................................................................ 30 Figura 10 – Ocupação Bela Vista do Júa ............................................................................. 30 Figura 11 - Bela Vista do Juá ................................................................................................ 31 Gráfco 1-Distribuição de energia .......................................................................................... 31 Figura 12 – Quadro de energia ............................................................................................. 31 Gráfco 2-Tipos de construção ............................................................................................... 32 Figura 12 – Residências ......................................................................................................... 33 Gráfco 3- Isolamento.............................................................................................................. 33 Figura 13 – Tipos de isolamento ........................................................................................... 34 Gráfco 4-Distribuição de tomadas ........................................................................................ 34 Gráfco 5-Espaçamento........................................................................................................... 35 Figura 14 – Espaçamento entre residências ........................................................................ 35 file:///C:/Users/sasdf/Documents/TCC%202/HOJE/HOJE%20final%20definitivo.docx%23_Toc88149216 file:///C:/Users/sasdf/Documents/TCC%202/HOJE/HOJE%20final%20definitivo.docx%23_Toc88149217 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Propriedades da madeira. ................................................................................... 20 Tabela 2 – Dimensões da madeira. ....................................................................................... 22 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 13 2.1 Processo construtivo no Brasil.................................................................................... 13 2.2 Concreto armado ......................................................................................................... 16 2.2.1 Cimento ...................................................................................................................... 16 2.2.2 Aço ............................................................................................................................. 17 2.2.3 Fundações .................................................................................................................. 19 2.3 Madeira......................................................................................................................... 20 2.3.1 Propriedades da Madeira............................................................................................ 21 2.4 Instalações elétricas ..................................................................................................... 22 2.4.1 Estatísticas e riscos de acidentes em instalações elétrica........................................... 23 2.4.2 Componentes da instalação elétrica ........................................................................... 24 2.4.3 Condutor e Isolante. ................................................................................................... 24 2.4.4 Aterramento ............................................................................................................... 25 2.4.5 Djuntores .................................................................................................................... 26 2.5 Construções irregulares .............................................................................................. 26 2.6 Fiscalização do processo construtivo ......................................................................... 28 2.6.1 Função do CREA ....................................................................................................... 28 3 METODOLOGIA ........................................................................................................ 29 3.1 Tipo de Estudo ............................................................................................................. 29 3.2 Universo e Objeto de Estudo ...................................................................................... 29 3.2.1 Município de Santarém-PA........................................................................................ 29 3.3 População e Amostra ................................................................................................... 30 4 RESULTADOS ............................................................................................................ 31 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 38 ANEXO A – QUESTIONÁRIO ............................................................................................ 43 11 1 INTRODUÇÃO Desde a desistência do ser humano a característica nômade e sua formação em comunidade, a construção civil faz parte do dia a dia, pela necessidade de se obter um lugar onde pode se abrigar e descansar. Diante deste cenário, a mão de obra exerce um papel fundamental neste processo com a finalidade de se obter uma melhor qualidade no produto final. Contudo, o processo expansivo cada vez mais acelerado e a necessidade de moradia contribuem para núcleos ocupacionais cada vez mais desorganizados e sem qualidade, aumentando consigo o número de acidentes. Segundo Felix (2019), na segunda metade do XX o êxodo rural foi a causa da aceleração do processo de urbanização em algumas cidades brasileiras. Temos como um dos problemas causados por esse crescimento, a busca por moradia, impulsionando os loteamentos clandestinos e irregulares (COUTO, 2011). Por conta dessa acentuada ocupação populacional sem controle, essas pessoas necessitando de moradias, se submeteram ao processo de ocupação de lugares inseguros ou abandonados e nesses locais acabaram por construir comunidades ou núcleos populacionais, esses núcleos são denominados aglomerados subnormais. Conforme o IBGE (2019), haviam 5.127.747 milhões de domicílios ocupados em 13.151 mil aglomerados subnormais no país, localizadas em 734 municípios, em todos os estados do país, incluindo o Distrito Federal. Esses aglomerados subnormais são caracterizados por não terem mão de obra qualificada durante seu processo construtivoe pelo descumprimento de normas e leis, muitos possuem instalações elétricas inapropriadas ou ilegais. Segundo Martins (2016), instalações elétricas em situação de irregularidade, tais como: falta de dispositivos de proteção, fios e cabos desencapados, emendas malfeitas e materiais não certificados ou piratas, podem gerar danos a equipamentos ou até mesmo causar incêndios. Com a finalidade de execução de um estudo mais aprofundado sobre as principais não conformidades no processo de instalação elétrica em ocupações ilegais, foi formulado o problema base do presente trabalho. Tal problematização se reflete na busca de melhores condições de segurança para os moradores que residem naquela localidade. A princípio, o principal motivo para sustentar o presente estudo, reside na importância de saber quais os principais problemas que são comuns em residências de ocupações clandestinas. O objetivo principal do trabalho é investigar e verificar as principais não conformidades nos itens de instalação elétrica basica na ocupação ilegal Bela Vista do Juá, no Município de 12 Santarém-PA. Para alcançar o objetivo principal, também foram definidos objetivos específicos, entre os quais podemos citar a verificação em normas dos requisitos básicos de construção de uma residência. Outro objetivo específico do trabalho é a elaboração e a aplicação de um questionário sobre itens básicos de instalações elétricas em residências na ocupação ilegal Bela Vista do Juá no Município de Santarém-PA. 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Processo construtivo no Brasil Conforme o IBGE (2019) o Brasil possui cerca de 72 milhões de domicílios e grande parte dessa quantidade de residências, foram edificadas através das melhorias nos processos de construção com uso de tecnologias e suas inovações, a melhorar o desempenho e diminuir prazos, além e trazer segurança e conforto. Segundo Ribas (2006) a construção civil passou a ter inovações que fizeram com que os processos construtivos sofressem evoluções pela utilização de meios tecnológicos de qualidade. O autor caracteriza as etapas de construção no Brasil, em fase de ascensão, pelas pode ser descrito pelas recorrentes inovações em busca de melhorias na parte estrutural. A utilização dessas inovações beneficia a construção civil que passou a gerar altos lucros com o melhoramento da utilização de materiais e técnicas com o propósito de ter qualidade e eficiência. O potencial da construção civil torna-se exemplar quando consideramos o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre de 2019, com expansão de 0,6% em relação ao segundo trimestre e sinalizando um crescimento de 1,2% da economia brasileira em relação ao mesmo trimestre de 2018. Nesse contexto, a construção civil foi o segmento que registrou o maior crescimento, com 1,3% de expansão, acumulando 4,4%. Combinados, esses indicadores reforçam oque temos defendido há muito tempo: quando a construção civil vai bem, a economia brasileira reage rápido (CBIC, 2020). Os processos construtivos foram empregados no Brasil pela primeira vez na época colonial, através dos portugueses que já aplicavam algumas técnicas inspiradas na arquitetura européia, incorporaram em suas primeiras construções. Collin (2010) descreve a utilização dos seguintes materiais durante os processos de construção do Brasil no período colonial, principalmente na parte da alvenaria: a) adobas: é uma lajota fabricada do barro, possuem dimensões de 20 x 20 x 40 cm, sua compactação é realizada a mão em formas de madeira. Sua composição deve ter a quantidade certa de argila e areia, para que não ocorra nenhum erro que altere sua qualidade final. 14 Figura 1 - Adobe Fonte: Depositphotos, (2019). b) tijolo cerâmico: são fabricadas através de argila, suas dimensões são menores e são colocados em fornos a temperaturas elevadas, o que a diferencia do abobe. Possui alta dureza, é considerado o primeiro material de construção durável a ser utilizado pelo homem em construções. Figura 2 - Tijolos cerâmicos Fonte: Colin, (2010). c) pedras: material de resistência alta, utilizado principalmente em obras oficiais. 15 Figura 3 - Alvenaria de Pedra Fonte: Colin, (2010). d) cantaria: pedra lavrada com precisão, a resultar em um ajuste perfeito sem utilização de materiais para assentamento. e) taipa de pilão: material mais utilizado nas obras coloniais devido a facilidade de se encontrar a matéria-prima, o barro. Figura 4 -Taipa de Pilão Fonte: Colin, (2010). 16 f) pau a pique: técnica utilizada tanto no período colonial como nos dias atuais, na sua fabricação utiliza-se principalmente de madeira em toda sua estrutura . Figura 5 - Pau a pique A aplicação desses materiais foi o primeiro relato de evolução de processos construtivos na parte da alvenaria, logo após a implantação desse recurso surgiu inúmeros aperfeiçoamentos no processo construtivo. 2.2 Concreto armado 2.2.1 Cimento Um desses métodos se consolidou e ainda é fortemente empregado nas nossas construções atuais, sendo aplicado em diversas áreas do processo construtivo, o concreto é uma das inovações mais utilizadas em diversos setores da engenharia civil. “O concreto é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graúdos, com ou sem a incorporação de componentes minoritários (aditivos químicos e adições), que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento” (BATTAGIN, 2009). O concreto se tornou tão inovador devido um material pouco explorado em sua composição, o cimento. Fonte: Bardou , ( 1980 ). 17 Cimento Portland: aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland, ao qual se adiciona, durante essa operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a essa mistura material pozolânicos, escórias granuladas de alto-forno e/ou materiais carbonáticos, nos teores indicados nas normas específicas (NBR 12655, ABNT, 2015). Em suma, conforme a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP, 2002) caracteriza os tipos de cimento: a) Cimento Portland comum (CP-I): o CP-I é descrito como mais simples de todos os tipos de cimento por ter apenas gesso em sua mistura. b) Cimento Portland composto (CP-II): é chamado assim pela mistura de outros materiais na sua composição, por conta dessa adição possui três opções: CP-II E – cimento Portland com adição de escória de alto-forno; CP-II Z – cimento Portland com adição de material pozolânico; e CP-II F – cimento Portland com adição de fíler. c) Cimento Portland de alto forno (CP-III): recebe esse nome por ter em uma determinada porcentagem escória de alto forno. d) Cimento Portland pozolânico (CP-IV): possui esse nome graças a adição de pozolana. e) Cimento Portland de alta resistência inicial (CP-V ARI): possui medidas de calcário e argila, adquirindo boas propriedades nas horas iniciais. f) Cimento Portland resistente a sulfatos (CP-RS): possui esse nome devido as características obtidas contra agentes químicos de sulfato. g) Cimento Portland branco (CPB): caracterizado pela cor branca, possui dois tipos um indicado para projetos arquitetônicos, o outro para rejunte de peças de cerâmica. h) Cimento Portland de baixo calor de hidratação (CP- BC): sua função é de tornar lenta a etapa de desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto. Os autores elucidam os diversosavanços na parte da construção a visar uma melhor adequação nos objetivos de cada projeto estrutural, havendo assim um melhor controle de segurança. Após a descoberta do cimento e suas funcionalidades, os processos construtivos deram um novo avanço outro material trazendo assim modernidade e segurança, o aço. 2.2.2 Aço CBCA (2015) descreve que o aço passou a ser incorporado no Brasil entre o fim do século XIX e início do século XX, mas a princípio tinha como utilidade para pontes e edifícios. 18 Segundo Dias (2006), o aço é caracterizado como uma liga metálica de ferro e carbono obtida através d aprimoramento do ferro-gusa. Aço estrutural são materiais com a finalidade para trabalhos conforme sua função e são classificadas com características especificas. De acordo a NBR 6215 (2011) o aço é aquele possui em sua mistura componentes de liga com determinada quantidade de resíduos. Os aços podem ser diferenciados em três classes: • Baixo-Carbono: C ≤ 0,30% • Médio-Carbono: 0,30% < C < 0,50% • Alto-Carbono: C ≥ 0,50% O baixo carbono é caracterizado por sua maior participação nas edificações, pois tem uma menor porcentagem de carbono em sua composição Abaixo se tem algumas normas para utilização de aço: NBR7007 – Aços para perfis laminados para uso estrutural; NBR6648 – Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural; NBR6649 – Chapas finas a frio de aço-carbono para uso estrutural; NBR6650/ASTM A36 – Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural; NBR5000/ASTM A572 – Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica; NBR5004/ASTM A572 – Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica; NBR5008/ASTM A709 – Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes a corrosão atmosférica, para uso estruturais; NBR5920/ASTM A588 – Chapas finas a frio de aço de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à corrosão atmosférica, para uso estruturais; NBR5921/ASTM A588 – Chapas finas quente de aço de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à corrosão atmosférica, para uso estruturais; NBR8261 – Perfil tubular, aço-carbono, formado a frio, com e sem costura, de seção circular, quadrada ou retangular para usos estruturais. O autor conceitua essas normas de com a sua respectiva funcionabilidade no processo construtivo, definindo seus parâmetros. 19 Figura 6 - Edifício A Noite Fonte: Lucena, (2015). A figura 6 descreve um processo utilizado até dias atuais, trata-se da unificação de ambos os elementos. Os processos construtivos passaram a ter também inovações em suas fundações, a surgir à necessidade de se estudar o tipo de solo que determinada construção irá ser realizada. Souza e Reis (2008) descrevem a importância de analisar o conjunto soloestrutura, pois haverá uma estrutura com carregamento que estará sobre um solo com características próprias, a gerar algum tipo de esforço. Todavia, “para estudos de placas sobre bases elásticas são necessários conhecimentos geotécnicos e estruturais” (Sales, 1998, p. 9). 2.2.3 Fundações Azeredo (1997) descreve fundação como uma estrutura que possuí a finalidade de dividir as cargas exercidas pela construção em solo. “Uma fundação deve distribuir e transmitir as cargas permanentes e dinâmicas da superestrutura para o substrato do solo [...]”. (Bell, 1985, p. 1) Segundo Vargas (2002), possuem diversas fundações, com sua função acordo com o tipo de solo, assim cada projeto pode apresentar diferenças. Segundo Spernau (1998), o estudo do tipo de fundação é de extrema importância ser levado em consideração alguns pontos, são eles: a topografia do local, estrutura que será executada, o solo, economia dos matérias e estruturas vizinhas. “A escolha do tipo mais adequado de fundação para uma estrutura depende da profundidade em que se encontra a camada portante, dimensões da sapata que seja compatível 20 com o carregamento no solo, da capacidade de carga e homogeneidade do solo e ainda do tipo de superestrutura em análise”. (Bell, 1985, p. 1) O estado do Pará, conforme os processos construtivos foram sendo aperfeiçoadas, as construções foram se adequando a esses novos avanços. Atualmente ainda se nota moradias com técnicas antigas em contraste com as atuais. Fonte: Itamar P.(2019). 2.3 Madeira A madeira é caracterizada como um material de origem vegetal, suas características são determinadas conforme o tipo de árvore. Pfeil (2013) descreve a madeira como um material de construção que é utilizado desde a antiguidade, devido a facilidade em sua manipulação e de abundância no espaço ambiental. Tabela 1 – Propriedades da madeira. Fonte: Pfeil, 2013. Figura 7 – Museu integrado de Òbidos 21 Por possuir diversas sentidos de fibras e formatos suas qualidades mecânicas são distintas. Afirma Neennewitz (2001), por ser um material de origem orgânica com o crescimento natural, as árvores possuem várias classes de células com características próprias, dando ao sistema funções mecânicas, físicas e bioquímicas, podendo ter fibras na posição vertical (longitudinal), e tangencial ao longo tronco. A madeira é um material que cresce naturalmente. Ela é basicamente não homogênea porque é constituída de diversos tipos de células. O material é pronunciadamente anisotrópico já que suas propriedades no sentido das fibras são totalmente diversas das que têm no sentido transversal às fibras. Também no sentido tangencial e radial as propriedades divergem entre si. (NENNEWITZ, Ingo et al. Manual de Tecnologia da Madeira: 2ª edição brasileira, tradução da 4ª edição alemã, editora Blucher / 2011, pag. 53.) Segundo Aghayere (2007), a utilização da madeira de forma estrutural possui vantagens e desvantagens. As vantagens são destacadas como: • um material renovável; • a boa trabalhabilidade; • a boa relação resistência-peso; • não sofre corrosão; • esteticamente agradável. Como desvantagens apresentam os seguintes aspectos: • combustível, portanto, propaga o fogo; • se decompõe ou apodrece, sendo que os principais elementos para esse aspecto são a humidade e o ar; • suscetível ao ataque de insetos como cupins e outros parasitas; • Detém e conserva a humidade; • Tem variações de volume, tal como o encolhimento, por exemplo; • Possui propriedade bastante variável, conforme as diferentes espécies e mesmo nas árvores de mesma espécie. 2.3.1 Propriedades da Madeira As propriedades físicas em árvores são misturadas devido a formação das células. De acordo com Gesualdo (2003), esse material possui variações com propriedades específicas. 22 Assim se torna indispensável conhecer as características necessárias para se ter um melhor aproveitamento quanto a escolha do material. As especificações e definições destes parâmetros estão apontados em anexos da Norma Brasileira para Projeto de Estruturas de Madeira, NBR 7190/97. As peças a serem utilizadas como estruturas, a norma exige que possuam dimensões e seções mínimas, conforme a tabela 2. Tabela 2 – Dimensões da madeira. Fonte: Gesualdo, 2003. 2.4 Instalações elétricas Segundo D’Ávila (2007) uma instalação elétrica pode ser definida como sendo uma estrutura física de uma edificação, utilizada para o consumo de energia elétrica que é basicamente constituída por elementos: condutores, de proteção, de seccionamento e de comando. Seguindo o mesmo raciocínio Cotrim (2009) e Júnior (2011) conceituam uma instalação elétricacomo um sistema elétrico físico com um conjunto de subsistemas a estar ligado ao sistema construtivo proposto pela arquitetura. Toda construção é de extrema importância a utilização de um projeto elétrico a fim de melhorar a distribuição pelo imóvel e prevenir futuros imprevistos e acidentes. Um projeto elétrico deve apresentar os requisitos mínimos para o funcionamento da instalação, tais como: ter tomadas nos lugares apropriados, interruptores suficientes, disjuntores bem dimensionados e um sistema de aterramento apropriado na edificação. Filho (2010, p.1), analisa que “a elaboração do projeto elétrico de uma instalação industrial deve ser precedida do conhecimento dos dados relativos às condições de suprimento e das características funcionais da indústria em geral”. 23 Para elaboração de algum projeto na construção é necessário seguir um conjunto de determinadas regras estipuladas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Descreve Nery(2012), que se destacam as seguintes normas: • NBR 5410/04 – Instalações elétricas em baixa tensão – Procedimento ABNT. • NBR ISO 8995-1/13 – Iluminação de Ambiente de trabalho. • NBR 14039/05 – Instalações Elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2 kV. • NM 60989/04 – Disjuntores para proteção de sobre correntes para instalações domésticas e similares. • NBR 61008-1/05 – Interruptores/ou disjuntores a correntes diferenciais e residuais sem Proteção Contra Sobrecorrentes – Regras gerais. • NBR 61008-2-1/05 – Interruptores a corrente diferencial-residual para usos doméstico e análogos sem dispositivo de proteção contra sobrecorrentes (RCCB) – Parte 2-1 – Aplicabilidade das regras gerais aos RCCB funcionalmente independentes da tensão de alimentação. • Resolução Normativa 414/10 – Condições gerais de fornecimento de energia elétrica – Agencia Nacional de Energia Elétrica, ANEEL. • NR 10 – Segurança em Instalações Elétricas e Serviços em Eletricidade – Ministério do Trabalho e emprego. De acordo com Cemig (2003, p.86), “Uma instalação elétrica está sujeita a defeitos e acidentes de diversas naturezas, sendo, portanto, necessária a existência de um sistema de proteção e segurança adequados, afim de evitar maiores danos.” Esses defeitos podem levar a acidentes graves ou até a morte, devido a intensidade da corrente elétrica. Existe um conjunto de critérios para uma instalação elétrica segura. 2.4.1 Estatísticas e riscos de acidentes em instalações elétrica A situação das instalações elétricas do território brasileiro é preocupante, são comuns casos de acidentes e incêndios por instalações elétricas inadequadas, em 2010 o Sistema de Informação sobre Mortes (SIM) do Ministério da Saúde relatou através do seu banco de dados 1395 óbitos decorrentes a acidentes elétricos, já em 2011 houve um aumento para 1461, com 337 mortes registradas em residências e 24 em escolas (MATTOS, 2014). Baseando nos dados apresentados pelo (PROCOBRE), Ueda (2015) descreve que, “as instalações elétricas inadequadas são a segunda maior razão de incêndios no Estado de São Paulo, sendo que, apenas 24 em 2013, foram 1.015 acidentes envolvendo eletricidade”. Segundo Simon (2013) “a falta de conscientização da sociedade; instalações elétricas defasadas e não dimensionada para atender as atuais necessidades de consumo; uso do material de instalação sem certificação de qualidade” são fontes para o crescimento do número de instalações irregulares no Brasil. Para Daniel, Martins e Maschietto (2015), fatores como: conflitos entre valores da carga atual capacidade projetada da instalação, evolução dos critérios técnicos adotados nas diferentes contribuem de forma significativa para as más condições das instalações em construções realizadas a mais de 20 anos. Dentre as principais causas que levam a danos a equipamentos, acidentes com choques elétricos e incêndios nas construções autogeridas estão: a divisão e dimensionamento inadequado e equivocado dos circuitos, ausência dos dispositivo e do condutor de proteção, fios e cabos desencapados, emendas sem proteção e materiais desaprovados. Com o auxílio dos dados apresentados anteriormente, nota-se que, as instalações inadequadas tendem a ter riscos à saúde, à vida das pessoas e causa insegurança da própria construção (patrimônio). Observa-se ainda que, mesmo tendo o básico normativa das mais evoluidas mundo, a negligencia se torna padrão no momento da execução e que apesar dos materiais fabricados estarem conforme as normas vigentes, faltam profissionais adequados, e não há conscientização da população, que, opta por fazer por conta própria ou por contratar profissionais sem experiência. 2.4.2 Componentes da instalação elétrica No básico, temos como grande parte da instalação elétrica o material condutor, que tem como finalidade conduzir corrente elétrica, e a proteção ou isolante, que acompanha toda a etapa de circuitos elétricos, desde a vinda da distribuição da rede elétrica até a chegada nas residências. 2.4.3 Condutor e Isolante. Um condutor normalmente tem como característica ser um fio maciço, rígido, ou composto de diversos fios mais finos entrelaçados formando um condutor flexível. Quando há condutores não isolados entre si, teremos um cabo unipolar, sendo composto pelo condutor (vários fios) e a isolação, podendo haver ainda uma terceira camada com a finalidade de proteção mecânica (SILVA FILHO, 2009). Os componentes primordiais de um cabo de potência em baixa tensão são o condutor, a isolação e a cobertura. Condutores isolados entre si formaremos um cabo multipolar, que tem como característica dois ou mais condutores com isolação e proteção mecânica. 25 Um condutor normalmente tem como característica ser um fio maciço, rígido, ou composto de diversos fios mais finos entrelaçados formando um condutor flexível. Quando há condutores não isolados entre si, teremos um cabo unipolar, sendo composto pelo condutor (vários fios) e a isolação, podendo haver ainda uma terceira camada com a finalidade de proteção mecânica (SILVA FILHO, 2009). Os componentes primordiais de um cabo de potência em baixa tensão são o condutor, a isolação e a cobertura. Condutores isolados entre si formaremos um cabo multipolar, que tem como característica dois ou mais condutores com isolação e proteção mecânica. Segundo a NBR 5410 (2004), o número de condutores que podem constar em um circuito é o dos condutores efetivamente percorridos por corrente. Dessa forma temos: a) Circuito de corrente alternada: - Trifásico sem neutro = 3 condutores carregados; - Trifásico com neutro = 4 condutores carregados; - Monofásico a 2 condutores = 2 condutores carregados; - Monofásico a 3 condutores = 3 condutores carregados; - Duas Fases sem neutro = 2 condutores carregados; - Duas Fases com neutro = 3 condutores carregados; b) Circuito de corrente contínua: 2 a 3 condutores. 2.4.4 Aterramento O aterramento elétrico s como uma medida de segurança utilizada para proteger pessoas de entrarem acidentalmente em contato com a eletricidade causando desde leves acidentes á danos ao corpo, até mesmo a morte. (SABER ELÉTRICA, 2017). No início sua utilização foi para uma forma de segurança, o mesmo tornou-se imprescindível para as instalações elétricas. Graças à vivermos em um mundo com grande quantidade de aparelhos eletroeletrônicos como computadores, televisões, fornos de micro-ondas, etc. (SABER ELÉTRICA, 2017). Segundo a ABNT, aterramento elétrico é descrito como colocar instalações e equipamentos no mesmo potencial, tendo como finalidade a diferença de potencial entre a terrae o equipamento seja o mínima possível. O terra é o conector com diferença de potencial igual a zero, possuindo uma diferença com o neutro caracterizada pela não alteração do seu valor por ”sujeiras”, por meio do terra estas sujeiras são eliminadas, o que não permite que fugas de energia fiquem na superfície de aparelhos 26 elétricos. Essas sujeiras são eliminadas para terra, daí o nome. (MUNDO DA ELÉTRICA, 2018). Pode-se selecionar, três dos principais objetivos do aterramento elétrico, são eles: proteção da integridade física do homem, facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção e descarregar cargas eletrostáticas de carcaças de objetos e equipamentos. (SALA DA ELÉTRICA, 2018). A NBR5410 mostra os três tipos de aterramentos, onde, a diferença entre eles consiste nas ligações dos condutores neutro e terra entre o equipamento considerado e o transformador que está em via pública. O sistema de aterramento mostra-se fundamental em uma instalação elétrica. 2.4.5 Djuntores Em uma instalação elétrica todos os circuitos devem ser protegidos contra curto- circuito e sobrecarga, para garantir a total integridade dos usuários, das instalações e equipamentos. Para isso, existem diversos dispositivos e equipamentos que com essa finalidade. São eles: fusíveis, disjuntores, sistemas de aterramento, etc. Disjuntores são dispositivos que possuem um mecanismo que interrompe fluxo elétrico do circuito, em função de um aumento de temperatura gerado pela corrente elétrica que o está atravessando (Cotrim, 2009). Esses são chamados de disjuntores termomagnéticos, sendo os mais utilizados em instalações elétricas de baixa tensão. De acordo com estudos de Cotrim (2009), eles possuem 3 funções básicas: a) Promovem a proteção elétrica de um circuito e de seus condutores, por meio da detecção de sobre correntes e curto-circuito, fazendo a abertura do circuito; b) Permitem comandar, através da abertura ou fechamento, sob carga, circuitos ou equipamentos de utilização; c) Promovem o seccionamento de um circuito, na medida em que, ao abrir um circuito, asseguram uma distância de isolamento adequada. 2.5 Construções irregulares Construções irregulares são moradias precárias caracterizadas pela falta de conhecimento técnico, a gerar em longo prazo algum tipo de transtorno, essas construções são muito comuns em áreas ilegais, onde pela forma do processo de expansão urbana aumenta torna-se imprescindível a procura por moradia, ocasionado em imóveis sem o mínimo de segurança e 27 pela falta de planejamento. A urbanização desenfreada e constante migração para os grandes centros e metrópoles causam esses aglomerados subnormais. Aglomerado Subnormal é uma forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia – públicos ou privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas com restrição à ocupação. No Brasil, esses assentamentos irregulares são conhecidos por diversos nomes como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, loteamentos irregulares, mocambos e palafitas, entre outros. Assim, permite mapear a sua distribuição no País e nas cidades e identificar como se caracterizam os serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica nestas áreas, oferecendo à sociedade um quadro nacional atualizado sobre esta parte das cidades que demandam políticas públicas especiais. (IBGE, 2019) A figura 8 retrata o maior aglomerado subnormal do mundo, caracterizado pela falta de estruturas, retratada na imagem. Segundo IBGE (2019) estima-se que possuem 27,5 mil domicílios. Em ocupações irregulares são caracterizadas pela falta de cuidados na parte de construção, causando prejuízos a curto ou a longo prazo. A existência de falhas nessas edificações, segundo Olivari (2003, p. 7) geralmente são causadas por: • Falta de programa de manutenção adequado; • Sobrecargas não previstas no projeto; • Danificação de elementos estruturais; • Carbonatação e corrosão química ou eletroquímica; • Erosão por abrasão; • Ataques de agentes agressivos; Figura 8 - Rocinha Fonte: CAU/MG, (2020). 28 • Recalques causados pela movimentação do solo. Essa falta de cuidados pode gerar todas essas patologias e fazendo com que ocorra riscos para os residentes desse tipo de moradia 2.6 Fiscalização do processo construtivo A fiscalização em obras tem como finalidade a avaliação se determinada obra, atende os processos técnicos impostos pelo Código de Obras referente a cada município. “O Código de Obras é o instrumento que permite à Administração Municipal exercer o controle e a fiscalização do espaço edificado e seu entorno, garantindo a segurança e a salubridade das edificações. Através da linha de trabalho do IBAM é reforçada a importância deste instrumento para as Prefeituras no sentido de assegurar melhor qualidade de vida para seus habitantes.” (IBAM,2020). 2.6.1 Função do CREA A fiscalização em obras só poderá ser realizada com o auxílio de um técnico profissional certificado pelo CREA. O objetivo da Fiscalização é verificar o exercício profissional da Engenharia e Agronomia, nos seus níveis superior e médio, de forma a assegurar a prestação de serviços técnicos ou execução de obras com participação de profissional habilitado e observância de princípios éticos, econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis com as necessidades da sociedade. A Fiscalização deve apresentar caráter coercitivo, educativo e preventivo. Sob o aspecto educativo, deverá a Fiscalização do Crea orientar os profissionais, órgãos públicos, dirigentes de empresas e outros segmentos sociais sobre a legislação que regulamenta o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/Crea e os direitos da sociedade. Sob o enfoque punitivo, deverá ser rigorosa e célere. Estão sujeitos à Fiscalização as pessoas físicas - leigos ou profissionais - e as pessoas jurídicas que executam ou se constituam para executar serviços ou obras de Engenharia ou de Agronomia. (CREA/PA,2016) CREA é a principal instituição de fiscalização que estão presentes nos estados do país, com o intuito de fiscalizar obras realizadas de maneira insegura e desqualificadas. • O Crea-PA é uma autarquia federal, criada no dia 23 de abril de 1934. .Com a promulgação do Decreto n° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, estava criado o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agrimensura, com atribuições administrativas. O nome escolhido para a sua presidência foi o do engenheiro Pedro Rouche, nomeado para o cargo pelo presidente da República, Getúlio Vargas. A vice-presidência foi ocupada por Adolfo Morales de Los Rios Filho. Três meses depois, se instalava oficialmente o CONFEA, cuja direção foi composta por, além de seu presidente, seis 29 representantes das associações de classes reconhecidas pelo Governo Federal, e três representantes de escolas superiores. A primeira sessão do CONFEA se realizou, em seguida, na sede provisória da Escola Nacional de Belas Artes, na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Por isto, a escola é considerada por alguns pesquisadores como o berço dos CREAs. No dia 31 de março de 1934, Adolfo Morales assumiu a presidência.A Resolução n° 2 do CONFEA, de 23 de abril de 1934, criou os oito primeiros Conselhos Regionaisde Engenharia, Arquitetura e Agrimensura. (CREA/PA,2016) 3 METODOLOGIA 3.1 Tipo de Estudo O presente trabalho foi caracterizado pelo emprego de métodos de pesquisas descritiva e exploratória para obter os objetivos estabelecidos. De acordo com Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como função principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. A pesquisa exploratória, para Gil (1999), a pesquisa exploratória tem características o desenvolvimento e busca esclarecer e modificar conceitos e ideias. Com a utilizados dados e informações já existentes a respeito do assunto, caracterizou-se a pesquisa descritiva, a realização das entrevistas e visitas de campo, fazem parte dos métodos de pesquisa exploratória. Quanto aos métodos de obtenção dos dados, foram utilizados os seguintes: • Identificação da ocupação ilegal Bela Vista do Juá no Município de Santarém-PA. O levantamento de informações foi obtido através de pesquisa. • Estudo em campo, aplicação de questionário descrevendo a moradia e suas não conformidades no processo construtivo e elétrico. 3.2 Universo e Objeto de Estudo 3.2.1 Município de Santarém-PA Santarém pertence à Região Oeste do Pará, sua área territorial aproxima de 17.898 km². De acordo com o último censo do IBGE (2020), sua população é de 306.480 habitantes, e a 30 densidade demográfica era de 12,87 hab./km². Nesse município existe a ocupação Bela Vista do Juá, localizada na rodovia Fernando Guilhon, em frente ao Residencial Salvação. Figura 9 - Município de Santarém Fontes: Google Maps, 2021 Figura 10 – Ocupação Bela Vista do Júa Fontes: Google Maps, 2021 3.3 População e Amostra 31 Figura 11 - Bela Vista do Juá Fontes: Autores próprios,2021 A ocupação possui cerca de 4 mil famílias registrada na associação de moradores. Foi retirada uma amostragem de 4% para realização do questionário baseado na quantidade de casas. 4 RESULTADOS Através dos dados obtidos pelos questionários, obteve-se os seguintes gráficos. Gráfco 1-Distribuição de energia Figura 12 – Quadro de energia 32 Fontes: Autores próprios,2021 Analisando os resultados obtidos, pode-se constatar que 100% das residências possuem energia de forma legal perante as normas da companhia de distribuição de energia do município. Gráfco 2-Tipos de construção 33 Figura 12 – Residências Fontes: Autores próprios,2021 A utilização de alvenaria tem aproximadamente 58% dos imóveis do questionário predominante, e aproximadamente 43% de madeira, que mostra a utilização desse método tão antigo de construção. De acordo com Lemos (1985) descreve a utilização da madeira desde o período colonial, caracterizando assim a utilização como “a história do desperdício. Ia-se buscar no mato o pau para toda a obra, sem se cogitar de secções mínimas apropriadas e algumas madeiras eram classificadas empiricamente como boas para estrutura porque resistiam bem à umidade nos segmentos enterrados no chão, porque possuíam grande resistência à flexão, porque eram duras, de talhe difícil e pesadas.” Gráfco 3- Isolamento 34 Figura 13 – Tipos de isolamento Fontes: Autores próprios,2021 Percebe-se que 57,2% das residências, ou seja, a maioria não possui isolamentos adequado de acordo com a norma descrita. Esse dado preocupa por possuir instalações inadequadas em residências de madeira, podendo causar incêndios. Gráfco 4-Distribuição de tomadas O gráfico acima indica que residências não possuem o número de tomadas adequadas, podendo ocorrer uma sobrecarga no sistema. Segundo a NBR 5410(2004), que é a norma que estipula as condições adequadas das instalações elétricas, estipula que pelo menos uma tomada deve ser instalada a cada oito metros quadrados. 35 Gráfco 5-Espaçamento Figura 14 – Espaçamento entre residências Fontes: Autores próprios,2021 Conforme os 85,7% do gráfico indica que as residências possuem algum espaçamento diminuindo o risco de afetar outras residências em caso de incêndios. A norma ABNT NBR 5410:2004 explica todos os procedimentos de instalações de baixa tensão , presentes nas instalações elétricas de: edificações residenciais, comerciais, públicas, industriais, de serviços, agropecuárias, pré-fabricadas, áreas descobertas externas às edificações, trailers, campings, marinas, canteiros de obras, feiras, exposições e instalações temporárias em geral. pública, redes públicas de energia elétrica, minas e cercas eletrificadas (SOUZA; MORENO, 2001; SEITO et al., 2008). Nesse contexto nota-se o desconhecimento dos itens mínimos para as instalações elétricas presentes nesse estudo de caso. 36 Com essa negligência torna-se evidente os riscos de acidentes, risco de mortes ou de prejuízos não somente para os moradores dessa residência, mas podendo afetar residências vizinhas. Uma forma de amenizar todos esses transtornos futuros é a distribuição de cartilhas com o mínimo de instrução para as instalações elétricas, mostrando assim itens básicos ou palestras em busca de uma melhor condição de vida para essa população tão humilde. 37 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objetivo apresentar as principais não conformidades em itens básicos em instalações elétricas em ocupações irregulares no município de Santarém-PA. Para realizar tal verificação, foi utilizada como metodologia a aplicação de questionário com moradores da ocupação Bela Vista do Juá, no município de Santarém-PA. Por meio dessa verificação, observou-se, que as residências possuem problemas, principalmente na parte elétrica. A princípio, a metodologia foi de suma importância para os objetivos propostos, pois estipulou observar a falta de segurança nas residências, para cada item selecionado, verificando os itens para o questionário. A construção civil é quando não possui uma mão de obra qualificada, pode gerar riscos futuros. A má qualificação desconhece os conhecimentos mínimos para uma obra. A distribuição elétrica é importante para a moradia, sendo que muitas desconhecem algumas normas e buscam adaptar, visto que, essas adaptações podem promover riscos e prejuízos. Com esse contexto, com os dados coletados das pesquisas realizadas, 57,2% das residências entrevistadas não possuem um isolamento elétrico adequado, caracterizando assim fios elétricos expostos normalizando assim as moradias nesses grandes aglomerados urbanos. Das casas entrevistadas, 100% das mesmas possuem contador de energia, levando em consideração o local onde residem a uma significância positiva, isso confirma que ninguém da amostragem faz qualquer tipo de infração. Por outro lado segundo os dados coletados cerca de 71,40% das residências entrevistadas, possuem quantidades mínimas de tomadas podendo causar assim transtornos diversos diminuindo assim o conforto familiar, 85,7% das casas entrevistadas possuem afastamento entre sua residência e a residência vizinha. Analisar como prioridade essas pessoas que moram nesses lugares, considerando a situação que se encontram, orientar uma mão-de-obra e assimilar os problemas existentes nesses lugares poderiam trazer benefícios para todos. Em suma, conclui-se que ocupações irregulares são comuns e a necessidade de se obter moradias, pessoas se submeterama riscos em casas sem planejamento. Para futuros trabalhos, sugere-se a possível implementação de algum meio, seja ele por palestras ou apostilas, de atualizar essas pessoas sobre os riscos e como melhorar suas moradias. 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. 2019. 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Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999 . 43 ANEXO A – QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO 1. A residência possui contador? ( ) Sim ( ) Não 2. Tipo de material que foi realizado a construção? ( ) Madeira ( ) Alvenaria 3. A residência possui djuntor? ( ) Sim ( ) Não 4. A residência possui conduinte nas instalações eletricas? ( ) Sim ( ) Não 5. A residência possui isolamento adequado nas junções de fios? ( ) Sim ( ) Não 6. A residência fios elétricos expostos? 7. ( ) Sim ( ) Não 8. Quantidade de tomadas na residência? ( ) Acima de 3 ( ) Abaixo de 3 9. Qual o espaçamento entre as residências? ( ) Acima de 1,5 m ( ) Abaixo de 1,5 m Observação: 44