Buscar

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
AULA DIA 16.08-SO1-ALICE
Desdobramento => descompasso no coração que pode acontecer na primeira ou segunda bulhas, as valvas fecham em momentos diferentes. Na primeira bulha ao invés de ouvir “TUM” o som sairia “TURUM”. Já na segunda bulha ao invés de ouvir “TA” o som sairia “TRA”. Pode ser sinal de insuficiência. 
O pulso aparece na sístole/ejeção ventricular.
Na insuficiência cardíaca haverá aumento de substâncias vasoconstritoras (endotelina e vasopressina – ADH) => aumento de pós carga - diminui o volume ejetado pelo coração – diminui o débito cardíaco
Na insuficiência cardíaca sistólica vai sobrar muito sangue no ventrículo, e isso gera congestão; volume sistólico final aumentado. Quando reiniciar o ciclo o ventrículo irá encher de novo, mas ele já está cheio, gerando uma sobrecarga de volume. Quando o sangue que entra bate no sangue que já estava no ventrículo, o som é escutado, chamado de B3 => FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA (ICFER).
B3 => sobrecarga de volume. 
Na insuficiência cardíaca diastólica o ventrículo não enche direito, ou seja, precisa que o átrio contraia para encher, então é ouvido um som patológico devido a força que o átrio faz, chamado de B4. Pense como um “engarrafamento” progressivo no sistema venoso => FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA (ICFEP). de B4.
B4 => sobrecarga de pressão.
· CONCEITOS
Propriedades do coração:
1. Automatismo;
2. Condutibilidade;
3. Excitabilidade;
4. Contratilidade;
Determinantes do débito cardíaco:
1. Pré-carga => volume diastólico final (quanto maior a pré-carga, maior o estiramento).
2. Contratilidade;
3. Frequência cardíaca;
4. Pós-carga => resistência que os vasos impõem ao coração durante a ejeção sanguínea.
A pré-carga irá depender do retorno venoso, do tônus muscular periférico e da volemia. A pós-carga irá depender da resistência vascular periférica (RVP), da resistência valvular aórtica e da complacência da aorta.
DÉBITO CARDÍACO = frequência cardíaca x débito sistólico.
Obs: DÉBITO OU VOLUME SISTÓLICO => volume ejetado em uma única contração.
VOLUME SISTÓLICO = VDF (volume que fica no ventrículo depois da diástole) – VSF (volume que fica no ventrículo após a sístole).
A fração de ejeção normal é > 50%.
A fração de ejeção reduzida é < 40%.
A fração de ejeção intermediária é entre 40%-50%.
FRAÇÃO DE EJEÇÃO:
VDF – VSF DIVIDIDO POR VDF X 100
Em determinado ponto de aumento da frequência cardíaca, o débito cardíaco continua aumentando, no entanto o volume sistólico não irá aumentar mais, irá diminuir, pois o coração precisa de tempo para encher (muitas contrações em pouco tempo irão impedir esse enchimento). Depois de certo tempo, o débito cardíaco também irá cair. 
· INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Alteração estrutural ou funcional do coração de forma que ele se torna incapaz de garantir o DC adequado, ou só o faz às custas de pressões de enchimento elevado. 
Se a insuficiência cardíaca for referente ao ventrículo esquerdo => O sangue vai engarrafar para o pulmão, o paciente irá sentir falta de ar (edema pulmonar – acúmulo de líquido no pulmão). Já se insuficiência cardíaca for referente ao ventrículo direito => o sangue vai engarrafar para as veias cavas (pernas inchadas). E se for insuficiência global o paciente estará todo inchado e sentindo falta de ar. 
Primeiro o coração congestiona, depois hiper perfunde. 
BAIXO DÉBITO => a IC de baixo débito é a tradicional, na qual o débito cardíaco está normal ou reduzido e não atende a demanda tecidual.
ALTO DÉBITO => a IC de alto débito ocorre em situações de maior metabolismo, no qual nem mesmo o aumento do débito cardíaco dá conta das necessidades. Exemplo: beribéri, hipertireoidismo, fístulas arteriovenosas e gravidez.
Na ICFEP o paciente possui pressões de enchimento elevadas, mas a FE é normal ou preservada.
Na ICFER a FE é reduzida.
· Remodelamento
Fatores mecânicos:
-Sobrecarga de volume;
-Sobrecarga de pressão;
-Sobrecarga de frequência cardíaca;
Fatores químicos:
-Mediadores neuro-humorais e citocinas.
2 TIPOS DE REMODELAMENTO
Hipertrofia concêntrica: sobrecarga de pressão; atleta com coração muito musculoso (ICFEP – o ventrículo joga para fora, mas não consegue encher)
Hipertrofia excêntrica: sobrecarga de volume; (não tem força para contrair e jogar para fora) (ICFER).

Continue navegando