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Prévia do material em texto

André Luiz Fidelis Lima
Biólogo e Enfermeiro 
Externo: Anatomia
Externo: Anatomia
Interna: 
Papanicolau
Citologia Oncótica 
O que é Papanicolau?
O Papanicolaou é um exame que pode revelar anormalidades, muitas
vezes antes do câncer estar presente. Todas as mulheres devem começar
a fazer o teste até três anos após se tornarem sexualmente ativas, pois
ele detecta a presença de lesões em até 80% das vezes em que ela está
presente.
É um método de rastreamento, também denominado prevenção 
secundária.
De forma técnica, o Papanicolaou, também denominado esfregaço
cérvico-vaginal, consiste na raspagem do colo uterino com uma espátula
para coleta de material (células) que é colocado em uma lâmina de vidro.
Este material recebe uma preparação especial e é analisado por um
patologista que elabora o laudo do teste.
O que devo fazer se o Teste de 
Papanicolaou for anormal?
Primeiro, tente manter a calma. Se o resultado do teste mostrar uma 
anormalidade, poderá ser necessário repetir o Papanicolaou. Por esse 
motivo, é totalmente indispensável o retorno ao médico, levando o 
resultado desse e de outros exames (caso solicitado). 
O seu médico poderá solicitar também uma colposcopia, que através de 
uma lente de aumento, permite ver a extensão da doença ou poderá 
solicitar uma biópsia para obter uma amostra e observar melhor as 
alterações no tecido do colo do útero. 
Lembrando que se as células anormais são pré-
cancerosas, elas podem ser tratadas.
Coleta de Material para Exame de Papanicolau:
1. Verificar se a sala está devidamente montada, limpa e 
abastecida;
2. Verificar se todos os materiais para a coleta estão disponíveis na 
quantidade necessária;
3. Testar os equipamentos;
4. Preencher a requisição de exame citopatológico, de preferência, 
em local reservado para que a paciente sinta-se à vontade ao 
responder às perguntas;
5. Orientar a paciente sobre o exame mostrando a ela o espéculo e 
demais materiais que serão utilizados durante a coleta;
6. Identificar a lâmina
7 - Em posição ginecológica, respeitando a sua privacidade, cobrindo-a com 
lençol;
8 - Lavar as mãos e calçar as luvas;
9 - Proceder à coleta começando pela inspeção da vulva, vagina e colo do útero 
com introdução do espéculo;
10 - Dispor o esfregaço na lâmina, fixando-o imediatamente;
11 - Fechar o espéculo e retirá-lo;
12 - Orientar sobre a retirada do resultado, entregando-lhe o cartão com a data 
prevista para tal.
13 - Organizar a sala para receber a próxima paciente.
Exame Especular 
Proceda à coleta do 
ectocérvice:
Utilize a espátula de madeira tipo Ayre, do 
lado que apresenta reentrância.
Encaixe a ponta mais longa da espátula no 
orifício externo do colo, apoiando-a 
firmemente, fazendo uma raspagem na 
mucosa ectocervical em movimento rotativo 
de 360º, em torno de todo o orifício, 
procurando exercer uma pressão firme, mas 
delicada, sem agredir o colo, para não 
prejudicar a qualidade da amostra.
• Caso considere que a coleta não tenha sido representativa, faça mais uma
vez o movimento de rotação.
• Estenda o material ectocervical na lâmina dispondo-o no sentido vertical ou
horizontal, ocupando 2/3 da parte transparente da lâmina, em movimento
de ida e volta esfregando a espátula com suave pressão, garantindo uma
amostra uniforme.
Ocupando o 1/3 restante da 
lâmina, estenda o material 
rolando a escova de cima 
para baixo.
Polietilenoglicol
Álcool à 95%
Propinilglicol
CARACTERÍTICAS DAS SECREÇÕES VAGINAIS
CARACTERÍTICAS DAS SECREÇÕES VAGINAIS
Causa da secreção Sintomas Odor Consistência/coloração Conduta
Fisiológica Nenhum Nenhum Mucosa/esbranquiçada Orientações gerais
Infecção por 
espécie de
Candida
Prur
ido, 
irrit
ação
Odor de levedura
ou nenhum
Fina e espessa, 
semelhante a 
nata/esbranquiçada
Miconazol 2%
Vaginose bacteriana odor Odor de peixe, 
frequentemente 
percebido após 
relação sexual
Fina/ acinzentada Metronidazol
400- 500mg
Infecção 
por 
espécies 
de 
Trichom
onas
Irritação, odor Odor fétido Copiosa, 
espumosa,/ama
relo 
esverdeada
Metronizadol 2g
ou Metronidazol 
400- 500mg
Atrófica Ressecamen
to vulvar ou 
vaginal
Odor fétido brando
ocasional
Usualmente escassa e 
mucoide/pode ser tinta 
de sangue
Orientações gerais
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
A infeccão pelo HPV apresenta-se na maioria das vezes de forma
assintomática, com lesões subclínicas (inaparentes) visíveis apenas
após aplicação de reagentes, como o ácido acético e a solução de
Lugol, e por meio de técnicas de magnificação (colposcopia).
As lesões clínicas podem ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas,
de tamanho variável, planas ou exofíticas, sendo também conhecidas
como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo.
As localizações mais frequentes são a vulva, o períneo, a região
perianal, a vagina e o colo do útero. Menos comumente podem estar
presentes em áreas extragenitais como conjuntiva, mucosa nasal, oral
e laríngea. Dependendo do tamanho e localização anatômica, as lesões
podem ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
❑ Lesão precursora
As lesões precursoras do câncer do colo do útero são assintomáticas,
podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame
citopatológico e confirmadas pela colposcopia e exame
histopatológico.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
❑ Câncer de colo do útero
No estágio invasor da doença os principais sintomas são sangramento
vaginal (espontâneo, após o coito ou esforço), leucorreia e dor
pélvica, que podem estar associados com queixas urinárias ou
intestinais nos casos mais avançados.
Ao exame especular podem ser evidenciados sangramento, tumoração,
ulceração e necrose no colo do útero. O toque vaginal pode mostrar
alterações na forma, tamanho, consistência e mobilidade do colo do
útero e estruturas subjacentes.
ACHADOS BENIGNOS E MALIGNOS
Achados Benignos
1. Bartholinite:
➢ Sintomas: dor, desconforto durante a relação sexual, edema, 
dificuldade para caminhar e sentar;
➢ Conduta:
- Cisto de Bartholin: assintomático e tem cura espontânea;
- Bartholinite aguda: antibioticoterapia, compressa morna, 
drenagem cirúrgica, marsupialização, bartolinectomia.
André Luiz Fidelis Lima - 012.041.204-71
Achados Benignos
2. Ectopia ou ectropia
Exposição do epitélio colunar na vagina.
Achados Benignos
3. Mucosa atrófica
Deficiência de estrogênio.
Achados Benignos
4. Cisto de Naboth
Nódulo arredondado, pequeno e liso na superfície do colo.
Achados Benignos
5. Colpite
6. Pólipo
Achados Benignos
Achados Benignos
7. Mioma em parturição
Achados malignos
1. Epitélio aceto-branco
Reflete imaturidade celular pois as células são mais ricas em proteínas.
Achados malignos
2. Mosaico
Padrão anormal de pequenos vasos com confluência em “tijolos” ou
“mosaicos”. Mesmo significado do pontilhado. Quanto mais finos e regulares
indicam lesões de baixo grau.
Achados malignos
3. Pontilhado
Pontos vermelhos finos ou grosseiros encontrados em áreas aceto-brancas.
Extremidade de vasos capilares. Sugestivo de NIC. Quanto mais fino e regular 
indica lesões de baixo grau. Quanto mais grosseiros indica lesões de alto grau.
Achados malignos
4. Vasos atípicos
Vasos anormais (saca-rolhas, alça, “ J” , etc). Suspeito de câncer invasivo.
DESCRIÇÃO DO EXAME GINECOLÓGICO
➢ Tamanho do colo;
➢ OCE;
➢ Colo normal ou com presença de alterações;
➢ Secreção/quantidade/aspecto/odor;
➢ Teste de Wiff;
➢ Teste de Schiller.
Em mulheres que já pariram, é volumoso e o orifício cervical externo apresenta-se como 
uma fenda larga, entreaberta e transversa. Em mulheres nulíparas, o orifício cervical externo 
assemelha-se a uma pequena abertura circular no centro do colo uterino
❑ O teste de aminas, também conhecido como teste de WHIFF é um método muito eficazpara
auxiliar o diagnóstico de vaginites e vaginose bacteriana. Esse teste baseia-se na presença de
aminas originadas da flora anaeróbia vaginal.
❑ Quando em pH ácido estas aminas encontram-se em estado sólido e em pH alcalino elas
volatizam-se, o que ocorre com a aplicação de hidróxido de potássio 10% e em sua forma não
protonada exalam odor característico de “peixe podre em decomposição”.
❑ Existem várias aminas no meio vaginal e quando volatizam-se podem provocar sintomas.
Teste de WHIFFER: 
TESTE DE SCHILLER – RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO
Um dos objetivos do exame ginecológico é visualizar diretamente o colo do útero, também 
chamado de cérvix uterino. Em muitos casos, apenas a olho nu é possível notar a presença de 
lesões no colo do útero, sejam elas lesões inflamatórias típicas das cervicites, úlceras, feridas, etc.
O teste de Schiller e o teste do ácido acético são feitos de forma a aumentar a nossa capacidade de 
identificar áreas com lesões do colo uterino, que muita vezes podem parecer normais ao olho nu.
O teste é feito com uma zaragatoa, uma espécie de cotonete muito comprido. O ginecologista 
encharca a ponta da zaragatoa, que é revestida de algodão, com iodo (ou ácido acético) e “pinta” 
toda a região do colo do útero, como se usasse um pincel. Após um minuto de espera, o 
médico volta a visualizar o colo do útero para tentar identificar áreas que ficaram pouco coradas.
A lógica por trás do exame é a seguinte: as células normais do colo uterino e da vagina são ricas 
em glicogênio, uma grande molécula feita de várias pequenas moléculas de glicose. 
O iodo consegue impregnar os tecidos ricos em glicogênio, mantendo-os escuros (pintados). Já as 
células cancerígenas ou pré-cancerígenas são pobres em glicogênio e, por isso, não se impregnam 
com o iodo, mantendo-se mais claras, geralmente amareladas, e facilmente distinguíveis do resto 
do tecido saudável, que permanecesse corado de marrom (cor do iodo).
DESCRIÇÃO DO EXAME GINECOLÓGICO
Colo médio, OCE em fenda, presença de ectopia, com
secreção grumosa, esbranquiçada, 
quantidade. Teste de Wiff negativo.
em moderada 
Teste de Schiller
negativo, iodo positivo.
Exemplos de resultados citopatológicos
Exemplos de resultados citopatológicos
Exemplos de resultados citopatológicos
Exemplos de resultados citopatológicos

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