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Estudos analíticos: Pressupõem a existência de um grupo de refrerência, o que permite estabelecer comparações e objetiva levantar as hipóteses que associem a cuasa ao efeito ou exposição (ao risco) a doença. Hipóteses: Causa x Efeito / Exposição x Doença Tipos de estudos analíticos: Observacionais: O investigador observa, sem interferir, são eles: transversal, ecológico, caso-controle, corte; Estudo transversal (Cross-sectional): Doença e exposição – medidas simultaneamente ou em curto período de tempo. Podemos trabalhar com a população inteira ou amostra da população; estudo comum; planejamento em súde; Exemplo: em 100 pessoas examinadas, quando fazem a ingestão de álcool frequentemente e apresentam lesões de mancha branca na mucosa oral. Doença: Lesão de mancha branca na mucosa oral; Exposição: ingestão frequente de álcool; Aplicações: Medir a frequência de doenças; Descrever a distribuição das doenças conforma fatores de riscos conhecidos; Ex: disnutrição infantil conforme classe social; Medir a frenquência e a característica dos fatores conhecidos; Ex: Prevalência de sedentarismo em crianças; Identificar novos fatores de risco; Ex: chimarrão e angina; açaí e chagas; Planejar serviços e programas de saúde; Ex: n° absoluto de pessoas atendidas pela faculdade de Odontologia em Pelotas; Avaliar serviços e programas de saúde; Ex: cobertura da vacina da gripe em idosos; Monitorar tendências temporais em doenças ou fatores de risco; Ex: evolução da frenquência de inatividade física em Pelotas; Vantagens: Medem prevalência; Doenças comuns; Úteis para planejamento de saúde; Rápidos e baratos; Desvantagens: Relação temporal entre exposição e doença; Estudos epidemiológicos Analíticos Exemplo: exposição a algum elemento tóxico a muitos anos atrás acabando sendo esquecida.; Estudo ecológico: Diferente do estudo transversal que coleta dados individuais no estudo ecológico unidade de informação não é individual, mas o grupo (população); Ecológico = áreas geográficas como unidade de estudo; Informação sobre doença e exposição em grupos populacionais: Escolas, cidades, países, etc. Quase sempre os dados colhidos rotineiramente: sensos, serviços de saúde, fontes do governo; Ideais para exposições integrais (altitude, clima, relevo, poluição); Exemplo: DURKHEIM – 1897 taxas de suicídio em diferentes países relação com proporção de protestantes; Vantagens: Baixo custo e rápida excução; Dados disponíveis: SIM, SINASC, SINAN, IBGE; Mensuração da implantação de um novo programa de saúde ou uma nova legislação em saúde na melhoria das condições de saúde; Desvantagens: Prejuízo por não saber a qualidade, precisão, veracidade do dado coletado; Desenhos de múltiplos grupos: Estudo exploratório: 1. Comparação de taxas de doenças entre regiões durente o mesmo período – identificar padrões espaciais. Frequentemente, pode conter dois tipos de problemas: a) Regiões com poucos casos – grande variabilidade na taxa da doença; b) Regiões vizinhas tendem a ser mais semelhantes do que regiões mais distantes; 2. Utilizando para prever tendências futuras da doença ou avaliar o impacto de uma intervenção populacional; Estudo análitico: Avalia a associação entre o nível de exposição médio e a taxa de doença entre diferentes grupos – estudo ecológico mais comum; Caso-controle X Coorte: Diferença fundamental: carecterística que identifica os indivíduos que participarão da investigação; Estudo de coorte: exposição; Estudo de caso-controle: doença Exemplo: exposição a Raio-X e risco de leucemia: Coorte: indivíduos identificados a apartir da exposição ou não ao Raio-X; Vai pegar alguém que já esteve exposto ao Raio-X e acompanhar aquele paciente por anos para saber se ele irá desenvolver a leucemia ou outro adoecimento; Caso-controle: indivíduos identificados a partir de ter ou não a leucemia; Estudo retrospectivo que vai partir de um grupo de pessoas que já estão doentes e volta fazendo uma investigação epidemiologica para tentar descobrir quando houve a exposição ao risco; Nos dois casos há sempre um grupo de controle; No caso do caso-controle: há grupo de doentes e um grupo de não doentes, já no coorte há um grupo de expostos e um grupo de não expostos; Estudo de Coorte: Parte de uma exposição e acompanha o indivíduo ao longo dos anos (prospectivo) Estudo de incidência; Longitudinal ou de seguimento; Vantagens: Maior validade cientifica por serem mais precisos pois acompanha de perto os indivíduos; Possível estudar várias doenças; Possível estudar exposições raras; Informação sobre exposição pouco sujeita a vieses; Pode-se calcular incidência; Desvantagens: Frequentemente demoram vários anos; Não adequados para doenças raras; Pode-se estudar poucas exposições; Logisticamente difíceis; Perda de indivíduos (óbito,mudar de cidade, perda de interesse); Estudo de caso-controle: Comparação entre indivíduos com a doença de interesse com um grupo (s) de indivíduos sem a doença, no que se refere à exposição suspeita; É um estudo retrospectivo; Tem a finalidade de quantificar fatores que ocorreram com maior (ou menor) frequência nos casos do que nos controles; Não fornece dados sobre a incidência; Parte do doente e não da população; Exemplo: Pessoas com câncer de pulmão e o cigarro; Pessoas com câncer de esôfago e ingestão de álcool; Aplicações: Etiologia; Eficácia vacinal; Rastreamento; Tratamento; Vantagens: Possível estudar vários fatores de risco; Possível estudar doenças raras; Em geral não requer grande números de indivíduos; Ralativamente rápido; Ralativamente barato; Desvantagens: Seleção de controle é difícil (é preciso pessoas com as mesmas características do grupo caso); Não adequado para exposições raras; Cálculo de incidência e prevalência não são possíveis; Estudos analíticos experimentais: O investigador intervem – estudos de intervenção Eles podem ter dois intuitos: terapêutico ou preventivo; São eles: ensaio clínico e o ensaio em comunidade; Estudos experimentais: Comparabilidade de populações (alocação aleatória): Receber ou não a intervenção é decidido de forma aleatóris. Comparabilidade de tratamento (placebo): Os participantes não são capazes de destinguir se estão recebendo a intervenção ou não; Comparabilidade de avaliação (cegamento): As pessoas que avaliam os pacientes não sabem se estes pertence, ao grupo que está recebendo a intervenção ou não; Vantagens dos estudos experimentais: Não são hipoteticos; Resultados precisos; Maior validade científica; Ensaio clínico: A nível de laboratório depois a nível de ser humano; População de pacientes com a condição de interrese → parte da amostra é intervenção experimental e outra parte é a intervenção de controle → observa-se se houve melhora ou não de ambos os grupos; Ensaio de comunidade: Intervenção a nível de comunidade (escola, bairro, cidade, país) Exemplo: carro fumacê para eliminação do vetor; campanhas para preservação de AIDS; fluoretação da água para prevenção da cárie; Interpretação da relação causal – Medidas de associação: Exposição X Doença São utilizadas para representar quantitativamente a relação entre os eventos; Risco absoluto; Risco relativo; Odds ratio; Risco atribuível; Risco atribuível populacional; Risco absoluto: Mede o risco de ocorrência de um evento e indica para um membro daquele grupo, a probabilidade que tem de ser acometido por dado agravo á saúde; Taxa de incidência ou taxa de ataque; Exemplo: coeficiente de mortalidade em fumante; coeficiente de mortalidade em não fumantes; Risco relativo: É umarazão entre 2 riscos ou incidências cumuladas; Estima a magnitude da associação entre exposição x doença; RR = incidência dos expostos (doen/expos x 100) incidência dos não expostos O risco relativo mostra quantas vezes um risco é maior que o outros; Indica a probabilidade de desenvolver a doença no grupo; Expostos relativamente aqueles que não estão expostos; Odds Ratio: Odds do inglês = chance; Ratio = razão; É utilizado nos estudos de Coorte e de Caso-Controle; É a razão dos produtos cruzados; OR = expostos doentes x não expostos não doentes Não expostos doentes x expostos não doentes
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