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estudo epidemiologia scaps 4 (1)

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Estudo transversal: é indicado para estudo de doenças crônicas de longas 
durações com exposição a características permanentes , além de ser BARATO é 
relativamente rápido. 
-> é um tipo de estudo observacional 
Ex: o secretário de saúde de um municio deseja saber como anda a evolução do 
número de usuários diabéticos assistidos no municio ano a ano e a associação 
com a hipertensão 
 
-> ESTUDO OBSERVACIONAL ANÁLITICO 
-> ANÁLISE DE PREVALÊNCIA DE DETERMINADO EVENTO 
 
Vantagens: mais fácil e barato de ser realizado, menor tempo/ é INDICADO 
PARA ESTUDO DE DOENÇAS CRONICAS de longa duração com exposição de 
características permanentes (sexo, idade, cor, raça) 
Desvantagens: não é recomendado para doenças raras/ NÃO CALCULA 
INCIDENCIA E NÃO AFERE RISCO/ não permite estabelecer relações causais/ NÃO 
É INDICADO PARA DOENÇA DE CURTA DURAÇÃO (infecciosa) 
 
DOENTES ( expostos e não expostos) x NÃO DOENTES ( expostos e não expostos) 
 
OBS: é o primeiro passo ao se fazer um estudo analítico, levanta uma hipótese ( 
associação), porém não garante que uma exposição causou desfecho 
-> exposição e desfecho são medidos ao mesmo tempo/ observação única de 
uma população ou amostra ( não acompanha a mesma população/tempo) 
FALA-SE EM PREVALÊNCIA 
Estudo de coorte - estudo longitudinal 
->parte-se de grupos com ou sem exposição e que ainda não 
desenvolveram o desfecho de interesse. 
->os grupos são seguidos longitudinalmente e observa-se quem 
desenvolveu ou não o desfecho 
→ ANÁLISE DE INCIDÊNCIA DA DOENÇA 
->estabelecem etiologia e fatores de risco 
Ex: acompanhamento de fumantes para avaliar o desenvolvimento ou 
não de câncer 
Ex: pesquisadores desejam saber se o tipo de nascimento( normal ou 
cesariana) influenciam o risco de desenvolver asma na adolescencia 
 
COORTE PROSPECTIVA: 
Presente EXPOSTOS → futuro DOENTES 
 NÃO EXPOSTOS → NÃO DOENTES 
 
Vantagens: sequência temporal de risco/doença claramente 
estabelecida/ IDEAL PARA INCIDÊNCIA/ etiologia e fator de risco/ 
prospectivo ( aumenta precisão)/diversos resultados podem ser 
medidos 
Desvantagens: CARO/ DEMORADO/ NÃO É ÚTIL PARA DOENÇA RARA 
 
COORTE RETROSPECTIVA: 
Passado: EXPOSTOS pre presente DOENTES 
 NÃO EXPOSTO NÃO DOENTES 
 
Vantagens: útil para doenças com grande períodos de latência, menos 
recursos financeiros e tempo 
Desvantagens: dados incompletos 
 
→ PERMITE OBSERVAÇÃO DE RISCO uma vez que o acompanhamento 
dos participantes ao longo do tempo garante que o fator de exposição 
PRECEDE o desfecho 
 
 
Caso- controle: parte dos indivíduos com doença CASOS e 
sem doença CONTROLE, busca no passado a presença ou 
ausência do fator de exposição 
->IMPORTANTES PARA DOENÇAS RARAS e surtos/agravos 
-> compara-se os grupos para investigar associação entre 
eventos de interesse e alguns preditores 
Ex: pesquisadores desejam conhecer quais são os fatores 
associados ao adenoma pancreático, um RARO tipo de câncer. 
->permite uma interpretação próxima ao risco relativo desde 
que o desfecho não apresente frequência muito elevada 
 
Vantagens: rápido/ baixo custo/ fácil execução/ pode avaliar 
vários preditores simultaneamente 
Desvantagens: não avalia frequência dos eventos 
retrospectivos. 
 
Viés memória: entrevista com mães adolescentes a respeito 
da informação do pré-natal 
Viés de amostragem: ao recrutar casos que tenham uma 
estrutura etária muito diferente dos controles essa variável 
pode interferir nos resultados do estudo. 
-> para evitar o viés amostragem SELECIONAR CONTROLES 
PAREADOS COM OS CASOS 
 
FALAR CHANCE. 
Estudo ecológico: a unidade de analise NÃO É O INDIVÍDUO e E SIM UMA 
POPULAÇÃO OU GRUPO DE PESSOAS que geralmente pertencem a uma área. 
-> avalia como o contexto social e ambiental podem afetar a saúde de grupos 
populacionais 
 
Vantagens: facilidade de execução/ baixo custo relativo/ capacidade não de 
gerar hipóteses. 
Desvantagens: informações sobre comportamento, atitudes e histórias clínicas 
não estão disponíveis ( dados pessoas não disponíveis)/ difícil estabelecer 
temporalidade entre causa e efeito/ vulnerável a falácia ecológica. 
 
Correlação de Pearson: 
CORRELAÇÃO POSITIVA: r=1 ( reta positiva) 
CORRELAÇÃO NEGATIVA r= -1 ( reta decrescente) 
CORRELAÇÃO INEXISTENTE r=0 ( a linha geralmente vai estar na direção do 1) as 
variáveis não dependem uma da outra. 
Estudos experimentais: é o tipo de estudo que o pesquisador manipula 
o fator de exposição ( intervenção) provocando intencionalmente uma 
modificação no estado de saúde e introduzindo um esquema profilático 
terapêutico. 
-> baseados em ENSAIOS CLÍNICOS 
 Ensaio clínico experimental 
 Ensaio clínico randomizado 
 Ensaio clínico comunitário 
Vantagens: melhor fonte de evidência cientifica/ tamanho pequeno moderado/ 
REDUÇÃO DE VIESES/ relações de causalidade (temporalidade) 
Desvantagem: custo elevado/ questões éticas/ perca de paciente ao longo do 
estudo/ não responde as questões clínicas. 
 
ENSAIO CLÍNICO: os participantes são recrutados sem 
desfecho e sem exposição 
-> pacientes separados em dois grupos ( grupo experimental 
recebe intervenção) e grupo controle ( não recebe 
intervenção) 
-> pode ser profilático EX VACINA. 
Ensaio clínico quase experimental: unidade de análise 
INDIVÍDUOS, grupo inteiro recebe intervenção. 
Ensaio clínico randomizado: unidade de análise= indivíduos 
com alocação de grupo experimental e controle: 
aleatória/randomizada ( faz sorteio para escolher quem vai 
receber a intervenção e quem não vai) 
Ensaio comunitário: unidade de análise = 
agregado/grupos/áreas. Alocação do grupo experimental e 
controle = aleatória ou não. 
 
DIFERENÇA ENTRE OS ENSAIOS: um tem por unidade a análise 
do indivíduo e outro tem o agregado. 
PODE FALAR RISCO.

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