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Bronquite e Bronquiolite na Pediatria

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1 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
Bronquite e Bronquiolite na Pediatria 
Bronquite 
Conceito: 
Representa a Inflamação inespecífica dos 
brônquios, com isso há uma redução do 
diâmetro do brônquio, além de ter um 
aumento de glândulas mucosas, o que 
aumenta a produção do muco. 
- É predominantemente viral, sua causa  
parainfluenza, rinovírus e adenovírus. 
- É uma doença obstrutiva crônica. 
Classificação: 
- Aguda: 
 
- Crônica: 
 
Fatores de risco: 
- Tabagismo passivo: reduz precocemente a 
função respiratória; 
- Exposição ambiental: exposição à fumaça, 
poeira, vapores e gases. 
- Infecções respiratórias graves na infância: 
responsável pelas infecções respiratórias do 
trato inferior, pelo aumento de crianças com 
sibilos, por asma e otites; 
 Fatores genéticos: deficiência de 
alfa1 antitripsina. 
Fisiopatologia: 
- Agente nocivo  estimula macrófagos 
alveolares  recruta neutrófilos  
inflamação, hipertrofia e hiperplasia das 
glândulas produtoras de muco, além disso 
hipertrofia dos músculos lisos e destruição 
parcial da cartilagem brônquica  
obstrução por inflamação, muco e fibrose  
perda da capacidade pulmonar. 
Manifestações clínicas: 
- Tosse produtiva e persistente; 
- Dor torácica; 
- Febre; 
- Sibilos; 
- Dispneia ao esforço; 
- Hipercapnia; 
- Hipoxemia; 
- Cianose leve. 
 
Diagnóstico: 
- Clínico: sintomas + fatores de risco. 
- Exames complementares: teste da função 
pulmonar (espirometria): avalia a relação 
CVF/VEF1 com uso de broncodilatador <0,7 
 obstrução  feito acima de 6 anos; 
- Oximetria: em casos mais graves 
(hipoxemia e hipercapnia); 
 
2 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
- Exames radiográficos: 
 Não é um teste diagnóstico adequado 
para bronquite  RX geralmente é 
normal; 
 Usado principalmente para excluir 
outras doenças pulmonares; 
 Sinais de bronquite grave: pulmões 
hiperinsuflados, espessamento 
brônquio e retificação diafragma. 
Tratamento: 
- Redução da exposição ao tabagismo 
passivo; 
- Broncodilatadores: 
 Curta duração: pacientes com 
poucos sintomas; 
 Longa duração: pacientes com mais 
sintomas. 
 
- Corticoides inalados: é medicamento 
preventivo (futuros episódios de sibilos). 
 
- Imunizações: vacinação para influenza  
evita infecção de vias aéreas; 
- Reabilitação pulmonar com fisioterapia: 
reverter o processo de sedentarismo 
conforme a doença progride. 
- Oxigenioterapia crônica: depende da 
gravidade do paciente. É usado durante o 
sono. 
- Em caso de exacerbações: combinação 
de dispneia, tosse e escarro produtivo. 
 
Bronquiolite 
Conceito: 
É uma síndrome respiratória aguda que 
acomete o trato respiratório inferior 
(bronquíolos), causando obstrução; 
 É a infecção do trato respiratório 
inferior mais comum em lactentes (<2 
anos)  principalmente em <6 meses. 
OBS: + GRAVE: <3 meses. 
OBS1: Por que o lactente? Menor calibre de 
vias aéreas, influências imunológicas (o 
líquido alveolar tem maior nível de linfócitos 
e neutrófilos) e maior complacência 
pulmonar (maior facilidade de obstruir a via 
aérea inferior). 
- Alguns autores caracterizam como primeiro 
episodio de sibilância em lactentes. 
Fatores de risco: 
- Tabagismo passivo; 
- Ausência de amamentação; 
- Prematuridade; 
- Crianças que frequentam creches  
Inoculação de gotículas contaminadas pelos 
vírus é sua transmissão. 
 
3 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
 
Etiologia: 
- Doença viral: podendo ter vários vírus de 
acordo com a estação do ano. 
 VSH: principal; 
 Parainfluenza; 
 Coronavírus; 
 Adenovírus; 
 Influenza; 
 Enterovírus. 
Fisiopatologia: 
- Exposição com gotículas contaminadas  
incubação (4-6 dias)  replicação viral nas 
células epiteliais no trato respiratório superior 
(inicia sintomas: congestão nasal, Rinorreia, 
tosse e febre baixa)  resposta imune  
debris celular e descida para via aérea 
inferior juntamente com os vírus  infecção 
dos bronquíolos  aumento da produção de 
muco e estreitamento bronquiolar. 
- Via aérea inferior  inflamação  edema 
e aumento da secreção  obstrução do 
bronquíolo  dispneia + sibilância. 
OBS: Sibilos: obstrução de via aérea inferior. 
OBS1: Infecção de via área superior 
(Rinorreia, coriza)  infecção de via aérea 
inferior (dispneia e sibilos). 
OBS2: Complicações: Aprisionamento aéreo 
(por isso que no raio X de tórax em 
bronquiolite complicada podemos ver um 
pulmão hiperinsuflado), atelectasias 
(reabsorção do ar aprisionado  colaba via 
aérea). 
 
Manifestações clínicas: 
- Pródromos (sintomas iniciais): sintomas 
gripais  febre baixa, espirros, apetite 
diminuído e Rinorreia hialina; 
- Sintomas clássicos: 
 Tosse seca ou produtiva; 
 Sibilância; 
 Tiragem; 
 Crepitações; 
 Taquipneia; 
 Batimento da asa do nariz: + grave; 
 Cianose periférica: + grave. 
Diagnóstico: 
- É clínico: baseado na anamnese e exame 
físico; 
- Exames complementares podem ser 
solicitados. 
 Radiografia de tórax: útil em casos 
graves (hiperinsuflação difusa, 
hipertransparência, retificação do 
diafragma e broncograma aéreo 
com infiltrado); 
 Identificação do agente: 
Imunofluorescência, cultura, sorologia, 
PCR; 
 Testes laboratoriais: leucograma 
normal ou elevado, CO2 normal ou 
elevado. 
Classificação: 
 
Tratamento: 
- Bronquiolite leve: evolução benigna  
sintomáticos em casa; 
 
4 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
- Bronquiolite moderada ou grave (deve ser 
mínima e depende de cada quadro): 
considerar dietas com volumes menores e 
sonda nasogástrica, se necessário. Pode 
fazer lavagem e aspiração nasal. Manter a 
saturação de O2 90-92% (+ importante) e 
usar de solução salina hipertônica. 
OBS: Quando hospitalizar? Em casos de 
hipóxia, apneia, taquipneia extrema (>70 
Ipm) e incapacidade de se alimentar por via 
oral. 
Prevenção:

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