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PLACENTA PRÉVIA

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P4 Hab. Clínicas |Obstetrícia Lucianne Albuquerque |Medicina 
 
PLACENTA PRÉVIA (PP) 
A placenta prévia é definida como a presença de tecido placentário total ou parcialmente inserido 
no segmento inferior do útero, após 28 semanas de gestação. Pode ser classificada em: 
 Placenta prévia: a placenta recobre total ou parcialmente o orifício interno do colo uterino 
(anteriormente denominada placenta prévia centro-total ou centro-parcial); 
 Placenta de inserção baixa: a borda placentária se insere no segmento inferior do útero, não 
chega a atingir o orifício interno e se localiza em um raio de 2 cm de distância dessa estrutura 
anatômica (anteriormente denominada placenta prévia marginal). 
 
Em algumas condições, a relação entre a placenta e o orifício interno do colo pode modificar-se, 
como nos casos de placentas que recobrem o colo no segundo trimestre e durante o trabalho de 
parto. Assim, uma placenta prévia, completada a dilatação, pode apresentar-se de inserção baixa. 
No segundo trimestre o diagnóstico de placenta prévia deve ser feito com cuidado, já que no termo, 
na maioria dos casos, deixará de sê-lo. 
 
FATORES DE RISCO 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Qualquer gestante acima de 24 semanas com sangramento vaginal indolor deve levar à suspeita 
de placenta prévia. Antigamente, diante desse achado, a paciente era encaminhada ao centro 
obstétrico e submetida a exame de toque vaginal. Se ocorresse aumento do sangramento vaginal 
após a confirmação do diagnóstico, uma equipe estaria preparada para realizar uma cesárea 
imediata. A introdução da ultrassonografia tornou esse procedimento obsoleto e relegado aos livros 
de história da Obstetrícia. 
 
Diagnóstico clínico 
O diagnóstico clínico de placenta prévia, na forma clássica, deve ser suspeitado diante de 
sangramento vaginal indolor de coloração vermelho vivo, imotivado, de início súbito, reincidente, 
de gravidade progressiva, na segunda metade da gravidez. O útero mostra consistência normal. 
Contrações uterinas podem ser encontradas durante ou após o episódio hemorrágico, e o tônus 
uterino está normal nos seus intervalos. O exame de toque vaginal é proscrito pelo risco de 
ocasionar hemorragia abundante. 
 
Diagnóstico ultrassonográfico 
P4 Hab. Clínicas |Obstetrícia Lucianne Albuquerque |Medicina 
 
O diagnóstico de placenta prévia é baseado na identificação de tecido placentário recobrindo ou 
muito próximo ao orifício interno do colo uterino, por meio de exame de imagem, mais comumente 
a ultrassonografia. Inicialmente, a ultrassonografia transabdominal era utilizada para esse 
diagnóstico, mas foi substituída pela transvaginal que é o padrão-ouro. Isso decorre da maior 
dificuldade daquela em visualizar uma placenta posterior, o segmento inferior do útero pela posição 
do feto e também nos casos de obesidade materna. 
 
OBS: O exame deve ser realizado por profissionais experientes, devendo o transdutor transvaginal ser 
introduzido cuidadosamente e acompanhado pelo monitor, permanecendo a uma distância de cerca 
de 2 cm do lábio anterior do colo do útero.

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