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Protecao Legal da Crianca e do Adolescente - TCC

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Proteção Legal da Criança e do Adolescente em situação de violência e abuso
Michaela Lima 
“Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados” Provérbios 31:8
Resumo
O presente artigo irá tratar à respeito da proteção legal e o sistemas de garantias presente na Constituição Federal e na Lei n° 8.069, visando preserva-los, principalmente por uma grande parte dos adolescentes e crianças estarem em situação de violência, abuso, risco social, e até mesmo pessoal. A finalidade desse artigo é através de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, garantir os direitos fundamentais, e a efetividade das leis que visam a proteção da criança e do adolescente.
Palavras-chave: Estatuto da Criança e do Adolescente; proteção legal; direitos fundamentais; violência; abuso.
Abstract
This article will deal with legal protection and the guarantee systems present in the Federal Constitution and law No. 8.069, aiming to preserve them, mainly because a large part of the adolescents and children are in a situation of social risk, and personal. The purpose of this article is through a bibliographic and exploratory research, to guarantee the fundamental rights, and the effectiveness of laws aimed at protecting children and adolescents.
Keywords: Child and adolescent statute; legal protection; fundamental rights.
Sumário
Introdução – 1. História do direito das crianças e adolescentes no Brasil – 2. Principais Leis de Proteção e sua efetividade – 3. Por que proteger a criança e o adolescente? – 4. Aplicação das leis de proteção – 5. Considerações finais – Referências
Introdução
Os estudos voltados à criança e ao adolescente cada vez mais ganham espaço no mundo atual, compreender que o acesso a direitos básicos a estes que em maioria vivem em situação de risco, é um direito fundamental garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente, que assegura com total prioridade a garantia à vida, à saúde, à dignidade, ao respeito, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à liberdade e ao convívio familiar e social; é extremamente necessário a compreensão do acesso à esses direitos, para que a proteção legal da criança e do adolescente em situação de violência e abuso seja eficaz. O presente trabalho irá através de pesquisa bibliográfica, baseada no princípio da dignidade da pessoa humana, e nos direitos fundamentais, compreender a forma de aplicação dos mesmos, e o porquê muitos adolescentes e crianças que vivem em situações de risco não possuem acesso e sequer usufruem de 1% desses direitos, buscando a compreensão da importância da proteção da criança e do adolescente através da efetivação das leis de proteção.
História do direito das Crianças e Adolescentes no Brasil
Os direitos voltados às crianças e aos adolescentes já era tratado no mundo desde 1924 através de uma Declaração de Genebra, que trouxe às pessoas a necessidade de dar as crianças os meios para o seu desenvolvimento, ajudas em momentos especiais, prioridade no socorro, e acesso à educação. No Brasil no ano de 1927, foi consolidada a Lei de Assistência e Proteção aos Menores (Decreto n° 17.943-A), popularmente conhecido como Código de Menores, que passou a determinar a maioridade penal aos 18 anos, algo na qual perdura até hoje. Em Outubro de 1979 foi promulgado um novo Código de Menores, trazendo a doutrina de proteção integral à Criança e ao Adolescente, o que trouxe embasamento para o que vinha ser o Estatuto da Criança e do Adolescente.
No ano de 1988, foi promulgada a Constituição Federal no Brasil, e passou a incluir no artigo 227: 
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. 
Mas somente no ano de 1990, foi aprovado no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente, reforçando o dever que a família, a sociedade e o Estado tem em relação as crianças e aos adolescentes. Passou a legislar em favor da proteção dos direitos fundamentais à pessoa em desenvolvimento, e sobre procedimentos protetivos, concluindo uma fase de avanços regulamentados nos direitos previstos na Constituição de 1988. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente possui 267 artigos, dividido em 2 livros, sendo o primeiro sobre questões gerais à respeito de como a lei deverá ser compreendida, e sobre os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal. O segundo livro trata sobre as normas que regem a política de enfrentamento de ameaça ou violação aos direitos da criança e do adolescente, trazendo diretrizes sobre a política de atendimento, das medidas de proteção, medidas socioeducativas, e do acesso à justiça em casos de infrações. Destaca também a criança e o adolescente como sujeitos de direito.
A proteção legal à criança e ao adolescente no Brasil, está baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente, e à Constituição Federal. Mas para uma legítima efetivação dos direitos e proteção é necessário um trabalho em conjunto, com a participação ativa do poder público, com a comunidade, e a família, assim atingindo com maior efetividade o acesso à serviços prestados, aos direitos e a proteção legal das crianças e dos adolescentes. Sendo os mesmos considerados como sujeitos de direito como acima citado, devendo ser respeitados, e vistos como detentores de sua própria história, tendo o amparo e a liberdade para vivenciar a fase de desenvolvimento, que é a infância e a adolescência.
Principais Leis de Proteção e sua efetividade
Como citado acima, a proteção legal à criança e ao adolescente está prevista na Constituição Federal, principalmente em seu artigo 227. Porém existem diversas outras leis que visam a proteção, sendo elas, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Sistema de Garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Plano Nacional de enfrentamento à violência, e a Lei 9.970/2000, sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, ao longo desse artigo discorreremos sobre todas essas leis e suas aplicabilidades.
O Estatuto da Criança e do Adolescente é o principal documento que traz a doutrina da proteção integral dos direitos da criança tendo como a principal importância de validar a proteção do sujeito que estão vivendo em período de desenvolvimento físico, mental, psicológico, que passou a colocar a criança e o adolescente como sujeitos de direito, na condição de vulnerabilidade, com garantias específicas requerendo a proteção da família, da sociedade, e do Estado, sendo estruturado em dois princípios, o princípio do interesse da criança, no qual todas as medidas que são relacionadas ao menor devem ter interesse superior, garantindo todos os cuidados necessários tanto pela família, quanto pelo Estado; e o princípio da prioridade absoluta, sendo estabelecido conforme o artigo 227 da Constituição Federal, os direitos das crianças e dos adolescentes devem ser tratados com plena prioridade. O Estatuto da Criança e do Adolescente é constituído por variados princípios, que são considerados verdadeiras ferramentas para a efetivação dos direitos fundamentais da criança e do adolescente, porque integram diretamente na teoria da proteção integral, deixando para trás o pensamento retrógrado de que a criança não é detentora de direitos, mas que ainda infelizmente são tão presentes ainda na sociedade atual. Dentro os princípios destacam-se os seguintes princípios como veremos a seguir:
 O princípio da teoria da proteção integral, que está previsto no artigo 227 da Constituição Federal e no artigo 3° do Estatuto da criança e do adolescente:
“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes,por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.” (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.)
Através do fundamento da condição de desenvolvimento em que as crianças se encontram, há assim então o reconhecimento dos direitos fundamentais destinado a estes, se desprendendo da visão retrógada de que as crianças não são sujeitos detentores de direitos. Ainda em seu 5° artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente há um complemento do princípio da teoria da proteção integral, voltado a prevenção da violência e abuso, como previsto:
“Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.”
A teoria da proteção integral nos casos de violência, ampara as crianças e adolescentes em situação de risco visto que devem ter seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de dignidade preservados, em conjunto com a análise de sua situação peculiar em desenvolvimento.
Dando continuidade aos princípios, há também o princípio da universalização, no qual todas as crianças e adolescentes possuem a efetivação de seus direitos, sem distinção, independentemente de sua classe social, o direitos devem alcançar a todos de forma igualitária. Um dos princípios fundamentais do Estatuto da Criança e do Adolescente é o princípio da prioridade absoluta previsto no artigo 4° do Estatuto:
“Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.” (LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.)
O princípio da tríplice responsabilidade compartilhada nos traz uma elucidação da forma em que podemos em conjunto da família, do estado e da sociedade, atuar na efetivação dos direitos da criança e adolescentes, não devendo atuar de forma isolada, mas de forma coletiva e complementar.
O princípio da descentralização, tem a competência do acesso à políticas públicas, no qual a sociedade passa a desempenhar um papel importante nas decisões que afetam a realidade da população de determinadas regiões. Essas políticas públicas devem ser realizadas no local onde as pessoas residem, para que as crianças e adolescentes tenham acesso a programas e ações sociais em seus bairros, o que facilita o atendimento das crianças em situação de risco, tendo em vista que em seu bairro a criança será atendida e assistida através das políticas públicas conduzidas por profissionais e instituições competentes.
O princípio da desjudicialização compreende a necessidade de existir a prioridade as políticas públicas ofertadas pelo estado, retirando o direito da criança e do adolescente do poder judiciário e incorporando no poder executivo, por meio de políticas publicas.
O princípio da condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, com previsão também no artigo 227 da Constituição Federal, prevê que seja assegurado a todas as crianças e adolescentes a aplicação dos direitos destinados a sua condição de desenvolvimento, inclusive para aquelas que se encontram em situação de risco.
O princípio da participação popular ressalta a importância do Estado promover politicas publicas destinadas a crianças e adolescentes, incluindo a participação, e a fiscalização da sociedade atuando em Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares, entre outros. Em conjunto com o princípio da politização que busca auxiliar na efetivação das políticas públicas, de maneira alternativa de garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Ante o exposto, podemos concluir que os princípios que regem o Direito das crianças e do adolescente são instrumentos importantes para a efetivação dos direitos fundamentais que se concretizam através do respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana, o que torna indispensável o comprometimento do Estado na garantia dos direitos. 
Entre as principais leis que asseguram os direitos das crianças e adolescentes, se encontra a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, principalmente o artigo 227, conforme já foi acima citado, esse artigo instituiu a prioridade absoluta dos direitos da criança e do adolescente. E através desse artigo, cinco principais fundamentos foram instituídos no Estatuto da Criança e do Adolescente baseados no artigo 227 da Constituição Federal, dentre eles, estão o direito à liberdade, ao respeito e a dignidade, visando principalmente a peculiaridade de estarem em processo de desenvolvimento, sendo assegurados pelos direitos acima descritos; o direito a convivência familiar e comunitária, toda criança e adolescente tem o direito de serem criados no bojo de sua família, incluindo a convivência familiar garantidas na Lei 13.257 de 2016; o direito a profissionalização e a proteção no trabalho, esse direito visa o desenvolvimento da criança e do adolescente de forma saudável, priorizando sempre a educação, sendo vetado a menores de 14 anos; educação cultura, esporte e lazer, essas garantias estão previstas no Artigo 70 da Lei 8.069/1990; e serem protegidos de casos de violência psicológica ou física, o Estatuto da Criança e do Adolescente garante no seu artigo 17 o direito a integridade física, psíquica e mora da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, identidade e autonomia, valores, ideais e crenças.
A principal forma de efetivação dos artigos e direitos acima citados, são por meio do Sistema de Garantia de Direitos e a Proteção Integral à criança e ao adolescente consolidado por meio da resolução 113 do CONADA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) surgiu em 2006 para fortalecer diretamente a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual tem a finalidade de promover, defender, e controlar a efetivação integral de todos os direitos da criança e do adolescente, entre eles os direitos civis, políticos, sociais, culturais, econômicos, difusos e coletivos. Refere-se de um sistema planejado para promover ações que promovem a prioridade do atendimento à crianças independente da situação. É composto pela integração da tríplice compartilhada, entre a família, o Estado e a sociedade, visando a garantia e operacionalização dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. O sistema é formado por muitas instituições, tais como, o conselheiro tutelar, promotor de justiça, juiz das varas de infância e juventude, defensor público, psicólogo, educador social, agente de saúde, assistente social, policiais de delegacias especializadas, orientador socioeducativo, profissionais que trabalham no CRAS (Centros de Referência da Assistência Social), entre outros.
O Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente atua com três eixos diferentes, defesa, promoção de direitos e controle social.
No eixo da defesa é formado pelo acesso à justiça à proteção legal dos direitos de crianças e adolescentes, lhes assegurando a exigibilidade, impositividade, responsabilização de direitos violados e a responsabilização dos violadores desses direitos. Esse eixo é formado por varas da infância e juventude, varas criminais, as comissões de adoção, conselhos tutelares, entre outros.
No eixo de promoção, a responsabilidade consiste em converter o que está previsto em lei, em ações práticas, nesseeixo as pessoas que o compõem, são aquelas que ocupam posição nas leis acerca das necessidades básicas da criança e do adolescente, como por exemplo o professor, o agende saúde, o psicólogo, o educador social.
No eixo de controle social, é exercido a fiscalização das ações de promoção e defesa, sendo desempenhado principalmente por organizações da sociedade civil, como conselhos tutelares, Ministério Público, Defensorias Públicas, entre outros.
As principais leis de proteção previstos no ordenamento jurídico brasileiro voltados a criança e adolescentes estão previstos no artigo 4 da Resolução 113 do CONADA, conforme:
“ Consideram-se instrumentos normativos de promoção, defesa e controle da efetivação dos direitos humanos da criança e do adolescente, para os efeitos desta Resolução:
I - Constituição Federal , com destaque para os arts. 5º , 6º , 7º , 24 - XV , 226 , 204 , 227 e 228 ;
II - Tratados internacionais e interamericanos, referentes à promoção e proteção de direitos humanos, ratificados pelo Brasil, enquanto normas constitucionais, nos termos da Emenda nº 45 da Constituição federal , com especial atenção para a Convenção sobre os Direitos da Criança; (Redação dada ao inciso pela Resolução CONANDA nº 117, de 11.07.2006, DOU 12.07.2006 )
III - Normas internacionais não-convencionais, aprovadas como Resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas, a respeito da matéria;
IV - Lei Federal nº 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente), de 13 de julho de 1990 ;
V - Leis federais, estaduais e municipais de proteção da infância e da adolescência;
VI - Leis orgânicas referentes a determinadas políticas sociais, especialmente as da assistência social, da educação e da saúde;
VII - Decretos que regulamentem as leis indicadas;
VIII - Instruções normativas dos Tribunais de Contas e de outros órgãos de controle e fiscalização (Receita Federal, por exemplo);
IX - Resoluções e outros atos normativos dos conselhos dos direitos da criança e do adolescente, nos três níveis de governo, que estabeleçam principalmente parâmetros, como normas operacionais básicas, para regular o funcionamento do Sistema e para especificamente formular a política de promoção dos direitos humanos da criança e do adolescente, controlando as ações públicas decorrentes; e
X - Resoluções e outros atos normativos dos conselhos setoriais nos três níveis de governo, que estabeleçam, principalmente, parâmetros, como normas operacionais básicas, para regular o funcionamento dos seus respectivos sistemas. (Redação dada ao inciso pela Resolução CONANDA nº 117, de 11.07.2006, DOU 12.07.2006 )”
Referências
https://www.unicef.org/brazil/historia-dos-direitos-da-crianca
http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2017/10/TCC-Maria-Eliete-de-Oliveira.pdf 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA (2021) Autor: Válter Kenji Ishida
http://crianca.mppr.mp.br/pagina-1590.html
https://mlu25.jusbrasil.com.br/artigos/450052432/eca-principios-orientadores-dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente#:~:text=%C2%A7%204%C2%BA%20A%20lei%20punir%C3%A1,efetiva%C3%A7%C3%A3o%20por%20parte%20de%20estrangeiros.

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